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Livro Eletrônico

Aula 01

Conhecimentos Bancários p/ BANESTES (Técnico Bancário) Com videoaulas

Professor: Vicente Camillo

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CONHECIMENTOS BANCçRIOS P/ BANESTES
TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS
AULA 01 Ð PROF. VICENTE CAMILLO

Aula 01
INSTITUI‚ÍES FINANCEIRAS BANCçRIAS
INSTITUI‚ÍES FINANCEIRAS NÌO BANCçRIAS
INSTITUI‚ÍES NÌO FINANCEIRAS

Sum‡rio
Sum‡rio ................................................................................................................................ 1

Agentes de Mercado: Introdu•‹o ................................................................................... 3

Institui•›es Financeiras Pœblicas e Privadas..................................................................... 8

IFs Pœblicas ..................................................................................................................... 10

IFs Privadas ..................................................................................................................... 11

Institui•›es Financeiras Banc‡rias ................................................................................... 14

BANCOS COMERCIAIS ......................................................................................................... 15

CAIXAS ECONïMICAS ........................................................................................................ 16

COOPERATIVAS DE CRƒDITO ................................................................................................ 19

BANCOS COMERCIAIS COOPERATIVOS.................................................................................. 21

BANCOS MòLTIPLOS ............................................................................................................ 21

Institui•›es Financeiras N‹o Banc‡rias .......................................................................... 23

BANCOS DE DESENVOLVIMENTO ........................................................................................... 23

BANCOS DE INVESTIMENTO ................................................................................................... 25

Institui•›es N‹o Financeiras (Auxiliares) ......................................................................... 28

SOCIEDADES CORRETORAS DE TêTULOS E VALORES MOBILIçRIOS (SCTVMS) ............................... 28

SOCIEDADES E DISTRIBUIDORAS DE TêTULOS E VALORES MOBILIçRIOS (SDTVMS)......................... 31

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AGENTES AUTïNOMOS DE INVESTIMENTO ............................................................................... 32

BOLSAS DE VALORES E DE MERCADORIAS E FUTUROS ............................................................... 34

SOCIEDADE DE FOMENTO MERCANTIL (FACTORING)................................................................ 36

ADMINISTRADORA DE CARTÍES DE CRƒDITO........................................................................... 38

Quest›es Propostas .......................................................................................................... 40

Gabaritos ....................................................................................................................... 49

Quest›es Comentadas .................................................................................................... 51

Considera•›es Finais........................................................................................................ 70
==e82b7==

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AGENTES DE MERCADO: INTRODU‚ÌO


O Sistema Financeiro Nacional n‹o Ž composto apenas pelo CMN, Banco Central,
COPOM, CVM, CRSFN e outras entidades normativas/supervisoras apresentadas.
H‡ tambŽm os operadores.

Nesta se•‹o ser‹o tratados conceitos b‡sicos sobre estas entidades. O que s‹o,
para que servem, quais as principais atividades exercidas.

Antes, h‡ que se detalhar o porqu• estas entidades est‹o dividas em institui•›es


financeiras banc‡rias e n‹o banc‡rias e institui•›es financeiras auxiliares.

Come•amos pela diferen•a entre institui•›es financeiras banc‡rias e n‹o


banc‡rias.

O mercado banc‡rio Ž composto de institui•›es financeiras que captam dep—sitos


ˆ vista e, portanto, multiplicam a moeda em circula•‹o na economia.

Guarde este conceito: para ser banc‡ria, a institui•‹o deve captar dep—sitos ˆ
vista.

Esta regra aparentemente simples permite ganhar pontos preciosos no momento


da prova. H‡ grandes chances de a Banca tentar confundir os candidatos sobre a
diferen•a entre institui•‹o banc‡ria e n‹o banc‡ria.

Outra maneira de confundir Ž denominar as institui•›es banc‡rias de institui•›es


monet‡rias. N‹o se assuste, pois, as duas entidades representam a mesma coisa.
Do mesmo modo, as institui•›es n‹o banc‡rias s‹o tambŽm chamadas de n‹o
monet‡rias.

Fique com o esquema:

Capta
Instituição Bancária
Depósitos à
Financeira (Monetária)
vista
Não Capta Não Bancária
Instituição Financeira Depósitos à (Não
vista Monetária)

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Mas, como seria este processo de multiplicar a moeda?

As institui•›es banc‡rias, assim como qualquer outra entidade, possuem ativos e


passivos. Seus ativos correspondem ˆs aplica•›es que possuem. Por exemplo,
emprŽstimos concedidos, aplica•›es em t’tulos pœblicos, a•›es de empresas,
entre outros investimentos diversos.

O financiamento destas aplica•›es Ž feito de diversas formas e corresponde ao


passivo destas institui•›es.

A modalidade de financiamento que nos interessa s‹o os dep—sitos ˆ vista. Todos


os indiv’duos que realizam transa•›es banc‡rias j‡ realizaram dep—sitos ˆ vista.
Consistem nos valores l’quidos, depositados nas institui•›es financeiras banc‡rias e
prontamente dispon’veis aos correntistas.

Desta forma, quando nos dirigimos ao banco para realizar um saque da conta
corrente, o dinheiro estar‡ ali pronto para ser sacado e utilizado. AtŽ aqui tudo
bem!

Mas, apesar de n‹o ser t‹o aparente assim, nossas disponibilidades l’quidas
(dep—sitos ˆ vista) n‹o est‹o totalmente reservadas no caixa do banco. Elas s‹o
circulantes e financiam diversas outras aplica•›es do banco. Assim, caso voc•
tenha um saldo de R$ 1 mil, parte deste valor provavelmente estar‡ financiando
outro indiv’duo com saldo negativo.

Consequentemente, se todos os correntistas forem ao banco sacar toda sua


disponibilidade, o banco n‹o ter‡ como pagar a todos.

Por isto diz-se que os bancos multiplicam os dep—sitos ˆ vista. Ou seja, eles elevam
a quantidade de dep—sitos ˆ vista em sua posse.

Na teoria econ™mica, este valor Ž dado pelo multiplicador banc‡rio, o qual


multiplica a quantidade de dep—sitos ˆ vista, resultando na quantidade de moeda
em circula•‹o. N‹o Ž preciso conhec•-lo a fundo no momento, pois este Ž um
conceito cobrado em Economia. Mas, ao menos voc• sabe o conceito por tr‡s do
multiplicador banc‡rio.

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Isto Ž, a possibilidade de receber dep—sitos ˆ vista, alŽm de categorizar as


institui•›es financeiras como banc‡rias (monet‡rias), permitem-nas multiplicar a
quantidade de moeda em circula•‹o na economia.

E, por fim, o que seriam as institui•›es financeiras auxiliares?

Resumidamente, s‹o auxiliares as institui•›es que se prestam ˆ intermedia•‹o de


recursos entre poupadores e devedores (e investidores) na economia, mesmo que
n‹o forne•am propriamente os recursos. Ou seja, elas promovem servi•os com a
finalidade de conferir efici•ncia ˆ intermedia•‹o de recursos e est‹o, em sua
grande parte, lotadas no mercado de valores mobili‡rios.

Neste momento, precisamos compreender mais uma ideia importante sobre o


funcionamento do mercado de capitais antes de continuar com o estudo das
institui•›es.

Como j‡ foi visto, no mercado de crŽdito ocorre a intermedia•‹o de recursos


financeiros entre agentes superavit‡rios e deficit‡rios com a finalidade de atender
as necessidades de liquidez de curto e mŽdio prazos. Ocorre que, neste mercado,
as institui•›es financeiras intermediam os recursos, o que significa que os agentes
superavit‡rios direcionam a elas seus recursos e elas os direcionam aos agentes
deficit‡rios. Isto Ž, as institui•›es financeiras figuram, alŽm de intermedi‡rias, como
centralizadoras de recursos no mercado de crŽdito. O esquema abaixo fornece
uma ilustra•‹o desta ideia:

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ƒ f‡cil notar que o intermedi‡rio (as institui•›es financeiras) no mercado de crŽdito


centraliza os recursos financeiros, captando-os com os agentes superavit‡rios e os
destinando aos deficit‡rios. O esquema tambŽm mostra que as institui•›es
financeiras assumem o risco da opera•‹o (o que Ž —bvio) e s‹o remuneradas por
isso atravŽs do spread (diferen•a entre a taxa de juros de capta•‹o e a taxa de
juros de concess‹o do crŽdito).

No entanto, no mercado de capitais n‹o Ž assim que os recursos circulam. Pelo


contr‡rio, n‹o h‡ esta figura ÒcentralÓ que promove a intermedia•‹o de recursos,
pois o dinheiro e os t’tulos negociados circulam diretamente entre as partes. Aqui,
a fun•‹o dos intermedi‡rios (institui•›es financeiras auxiliares) Ž prestar servi•os
com a finalidade de promover efici•ncia nesta circula•‹o de recursos.

Abaixo, o esquema com a ideia:

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Como Ž poss’vel notar, os recursos circulam diretamente entre superavit‡rios e


deficit‡rios, que assumem grande parte dos riscos envolvidos, e os prestadores de
servi•os s‹o remunerados pelo auxilio que prestam na efici•ncia destas
transa•›es, motivo que os denominam como institui•›es auxiliares.

Adicionalmente, cabe j‡ comentar mais uma ideia relativa aos agentes do


mercado de capitais. Como vimos, Ž comum a ideia de denominar os agentes de
superavit‡rios e deficit‡rios no mercado financeiro em geral. No mercado de
capitais, apesar desta denomina•‹o estar correta, Ž mais comum utilizarmos
outros dois termos: emissores (que substituem os deficit‡rios) e investidores (que
substituem os superavit‡rios).

A ideia ser‡ explanada com maior riqueza de detalhes no momento oportuno.


Mas, por ora, entenda que no mercado de capitais s‹o emitidos e negociados
t’tulos, chamados de valores mobili‡rios. Ocorre que os agentes que intencionam
captar recursos neste mercado (como as companhias abertas, por exemplo),
emitem os tais valores mobili‡rios para tanto e, por isto, s‹o chamados de
emissores. Por sua vez, os superavit‡rios investem nestes valores mobili‡rios e,
portanto, s‹o conhecidos como investidores.

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Nosso foco nesta aula Ž apresentar estas institui•›es auxiliares, que s‹o:
Sociedades Corretoras, Sociedades Distribuidoras, Bolsas de Valores, de
Mercadorias e de Futuros, Balc‹o Organizado, Entidades de Compensa•‹o e
Liquida•‹o, Institui•›es Custodiantes, Emissoras de Valores Mobili‡rios Escriturais,
Emissoras de Certificados e Agentes Aut™nomos.

Mas, antes precisamos analisar um pouco as institui•›es financeiras bancarias e


n‹o banc‡rias.

Ao trabalho.

INSTITUI‚ÍES FINANCEIRAS PòBLICAS E PRIVADAS


Na aula passada, vimos os detalhes te—ricos das institui•›es normativas e
supervisoras do sistema financeiro nacional.

Nesta nos resta detalhar as caracter’sticas das institui•›es financeiras banc‡rias,


n‹o banc‡rias e auxiliares.

Para iniciar, nada mais apropriado do que apresentar o conceito de institui•‹o


financeira.

Consideram-se institui•›es financeiras (ÒIFsÓ) as pessoas jur’dicas pœblicas ou


privadas, que tenham como atividade principal ou acess—ria a coleta,

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intermedia•‹o ou aplica•‹o de recursos financeiros pr—prios ou de terceiros, em


moeda nacional ou estrangeira, e a cust—dia de valor de propriedade de terceiros.
Importante citar que se equiparam ˆs IFs as pessoas f’sicas que exer•am qualquer
das atividades referidas acima, de forma permanente ou eventual.

Para funcionar no Pa’s, dependem de prŽvia autoriza•‹o do BACEN, quando


nacionais; quando estrangeiras, cabe decreto do Poder Executivo. Isto mesmo, se
a IF n‹o tiver nacionalidade brasileira, Ž preciso um decreto do Presidente da
Repœblica para que ela funcione no Brasil.

Por enquanto, recorde destes conceitos:

Caracter’sticas de institui•‹o financeira:

¥ Pessoa jur’dica pœblica ou privada


¥ Tenha como atividade principal ou acess—ria:
o a coleta, de recursos financeiros próprios ou de
o a intermedia•‹o ou terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e
o a aplica•‹o a custódia de valor de propriedade de terceiros

Equipara-se ˆ IF

¥ Pessoas f’sicas que exer•am qualquer das atividades referidas acima, de forma
permanente ou eventual.

Para funcionar:

¥ IFs nacionais à autoriza•‹o do BACEN


¥ IFs n‹o nacionais à decreto do Poder Executivo

Continuando, Ž preciso definir as diferen•as entre institui•›es financeiras pœblicas


e privadas.

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IFs Pœblicas
A relev‰ncia das IFs pœblicas Ž entendida j‡ pela sua defini•‹o: as institui•›es
financeiras pœblicas s‹o —rg‹os auxiliares da execu•‹o da pol’tica de crŽdito do
Governo Federal.

A legisla•‹o separa, para fins de classifica•‹o, as IFs pœbicas federais das IFs
pœblicas estaduais.

O Conselho Monet‡rio Nacional regular‡ as atividades, capacidade e


modalidade operacionais das institui•›es financeiras pœblicas federais, que
dever‹o submeter ˆ aprova•‹o deste —rg‹o, com a prioridade por ele prescrita,
seus programas de recursos e aplica•›es, de forma que se ajustem ˆ pol’tica de
crŽdito do Governo Federal. Ademais, acabe ao CMN estatuir normas para as
opera•›es das institui•›es financeiras pœblicas, para preservar sua solidez e
adequar seu funcionamento aos objetivos do sistema financeiro nacional
(promover desenvolvimento sustentado).

Muito interessante esta disposi•‹o. Isto Ž, o CMN pode atribuir prioridades ˆs IFS
pœblicas federais, ajustando a aplica•‹o de seus recursos, de forma que se
ajustem ˆ pol’tica crŽdito do Governo Federal. Um exemplo interessante s‹o as
aplica•›es do Banco do Brasil (BB) em crŽdito rural. A concess‹o de crŽdito para
este setor da economia Ž parte da pol’tica de crŽdito do Governo Federal, cuja
regula•‹o do CMN concedeu como fun•‹o priorit‡ria do Banco do Brasil.

AlŽm do BB, outra importante IF pœblica federal Ž o Banco Nacional de


Desenvolvimento Econ™mico e Social (BNDES), pois ele Ž o principal instrumento de
execu•‹o de pol’tica de investimentos do Governo Federal. O objetivo primordial
do BNDES Ž apoiar programas, projetos, obras e servi•os que se relacionem com o
desenvolvimento econ™mico e social do Pa’s, visando a estimular a iniciativa
privada, sem preju’zo de apoio a empreendimentos de interesse nacional a cargo
do setor pœblico.

Por fim, em rela•‹o ˆs IFs pœblicas federais, a escolha dos seus Diretores ou
Administradores das e a nomea•‹o dos respectivos Presidentes Ž feita da seguinte
forma:

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¥ O Presidente e os Diretores das IFS pœblicas federais dever‹o ser pessoas de


reputa•‹o ilibada e not—ria capacidade

¥ A nomea•‹o do Presidente da IFs pœblicas federais ser‡ feita pelo Presidente da


Repœblica, ap—s aprova•‹o do Senado Federal; e

¥ As substitui•›es eventuais do Presidente das IFs pœblica federais n‹o poder‹o


exceder o prazo de 30 (trinta) dias consecutivos, sem que o Presidente da
Repœblica submeta ao Senado Federal o nome do substituto.

J‡ as institui•›es financeiras pœblicas n‹o federais ficam sujeitas ˆs disposi•›es


relativas ˆs institui•›es financeiras privadas, como visto adiante.

IFs Privadas
As institui•›es financeiras privadas, exceto as cooperativas de crŽdito, constituir-se-
‹o unicamente sob a forma de sociedade an™nima, devendo a totalidade de seu
capital com direito a voto ser representada por a•›es nominativas. Observadas as
normas fixadas pelo Conselho Monet‡rio Nacional as IFs privadas poder‹o emitir
atŽ o limite de 50% de seu capital social em a•›es preferenciais.

A justificativa para a emiss‹o de a•›es preferenciais Ž muito simples. Como estas


concedem prefer•ncia no recebimento de direitos econ™micos pelos seus
titulares, mas, em geral, n‹o conferem direito a voto nas decis›es assembleares,
atraem acionistas interessados apenas no exerc’cio de direitos econ™micos (como,
por exemplo, prefer•ncia no recebimento de dividendos), mas respeitam um
percentual m’nimo de a•›es ordin‡rias, que conferem direito a voto, de 50% do
capital social.

Uma importante regra aplica-se ˆs institui•›es financeiras privadas (e tambŽm


pœblicas): o capital inicial ser‡ sempre realizado em moeda corrente. Ou seja, n‹o
Ž poss’vel, quando da sua constitui•‹o, que o acionista realize o capital em bens
ou crŽditos. ƒ preciso que o fa•a em moeda corrente (dinheiro).

Adicionalmente, ser‡ exigida no ato a realiza•‹o de, pelo menos 50% (cinquenta
por cento) do montante subscrito. O valor remanescente do capital subscrito,

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inicial ou aumentado, em moeda corrente, dever‡ ser integralizado dentro de um


ano da data da solu•‹o do respectivo processo.

Mas, como tudo em direito, existem exce•›es ˆs subscri•›es em dinheiro, que s‹o:

¥ Decorrentes de incorpora•‹o de reservas; e

¥ Decorrentes da reavalia•‹o da parcela dos bens do ativo imobilizado,


representado por im—veis de uso e instala•›es

Em resumo, a regra geral Ž que todo o acionista subscreva sua parcela no capital
social em dinheiro. No m’nimo, 50% desta subscri•‹o deve ser feita ˆ vista e o
restante em atŽ 1 ano. Exce•‹o ˆ rega s‹o as possibilidades de aumento do
capital decorrentes de incorpora•‹o de reservas (por exemplo, incorpora•‹o de
reservas de lucros) e realiza•‹o de bens do ativo imobilizado. Esta segunda
possibilidade ocorre quando os bens s‹o reavaliados pelo valor de mercado e
este fato aumentativo tambŽm eleva o patrim™nio l’quido, sendo registrado como
aumento de capital.

Em rela•‹o aos seus administradores (diretores e conselheiros de administra•‹o),


as institui•›es financeiras privadas dever‹o comunicar ao Banco Central da
Repœblica do Brasil os atos relativos ˆ elei•‹o de diretores e membros de —rg‹o
consultivos, fiscais e semelhantes, no prazo de 15 dias de sua ocorr•ncia. O BACEN,
no prazo m‡ximo de 60 (sessenta) dias, decidir‡ aceitar ou recusar o nome do
eleito.

E, para encerrar o assunto, temos que analisar as veda•›es aplicadas ˆs IFs


pœblicas e privadas. Recordem que, as veda•›es abaixo, aplicam-se ˆs IFs,
independente se de constitui•‹o pœblica ou privada. Abaixo, seguem de forma
esquematizada:

¥ conceder emprŽstimos ou adiantamentos

o a seus diretores e membros dos conselhos consultivos ou administrativo,


fiscais e semelhantes, bem como aos respectivos c™njuges;

o aos parentes, atŽ o 2¼ grau, das pessoas anteriormente referidas;

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o as pessoas f’sicas ou jur’dicas que participem de seu capital, com mais de


10% (dez por cento), salvo autoriza•‹o espec’fica do Banco Central da Repœblica
do Brasil, em cada caso, quando se tratar de opera•›es lastreadas por efeitos
comerciais resultantes de transa•›es de compra e venda ou penhor de
mercadorias, em limites que forem fixados pelo Conselho Monet‡rio Nacional, em
car‡ter geral;

o as pessoas jur’dicas de cujo capital participem, com mais de 10% (dez por
cento);

o ˆs pessoas jur’dicas de cujo capital participem com mais de 10% (dez por
cento), quaisquer dos diretores ou administradores da pr—pria institui•‹o financeira,
bem como seus c™njuges e respectivos parentes, atŽ o 2¼ grau;

¥ emitir deb•ntures, salvo as IFs que n‹o recebem dep—sitos do pœblico, quando
autorizadas pelo BACEN; e

¥ adquirir bens im—veis n‹o destinados ao pr—prio uso, salvo os recebidos em


liquida•‹o de emprŽstimos de dif’cil ou duvidosa solu•‹o, caso em que dever‹o
vend•-los dentro do prazo de um (1) ano, a contar do recebimento, prorrog‡vel
atŽ duas vezes, a critŽrio do Banco Central da Repœblica do Brasil.

A concess‹o de emprŽstimos ou adiantamentos aos seus diretores e membros dos


conselhos consultivos ou administrativo, fiscais e semelhantes, bem como aos
respectivos c™njuges constitui crime e sujeitar‡ os respons‡veis pela transgress‹o ˆ
pena de reclus‹o de um a quatro anos, aplicando-se, no que couber, o C—digo
Penal e o C—digo de Processo Penal.

Cabe ainda afirmar que h‡ uma exce•‹o ˆs veda•›es acima expostas em


rela•‹o ˆs IFs pœblicas. Elas n‹o est‹o vedadas da pr‡tica de concess‹o de
emprŽstimos ou adiantamentos ˆs pessoas jur’dicas de cujo capital participem,
com mais de 10% (dez por cento).

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INSTITUI‚ÍES FINANCEIRAS BANCçRIAS


Como o pr—prio nome sugere, as institui•›es normativas s‹o as respons‡veis por
estabelecer as normas gerais do SFN e de seus mercados. A institui•‹o normativa
por excel•ncia Ž o CMN (normatiza os mercados de c‰mbio, capitais, crŽdito e
monet‡rio). Ele Ž o cobrado pelo nosso edital; no entanto, o CNSP Ž tambŽm
apresentado.

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Antes de iniciarmos o estudo das institui•›es, fa•o uma importante ressalva: todo o
conteœdo apresentado est‡ baseado nas Leis 4.595/64 (Lei do Sistema Financeiro
Nacional) e 9.069/95 (Lei do Plano Real). Ocorre que a Lei 4.595/64 foi atualizada
desde que publicada, mas muitas das suas atualiza•›es n‹o est‹o refletidas em
seu texto legal.

Isto significa que as bancas, ao cobrarem a letra da lei, solicitam dispositivos que
n‹o est‹o mais em vigor. Para lidar com este problema resolvi apresentar o
conteœdo legal no decorrer da aula, exatamente como as Leis apresentam em
seus textos legais. E, na aula anterior, foi apresentada a LEI 4.595 COMENTADA,
anexo em que s‹o discutidas estas altera•›es normativas supervenientes e como
funciona

BANCOS COMERCIAIS
O banco comercial Ž a institui•‹o banc‡ria por excel•ncia, pois o recebimento
de dep—sitos ˆ vista consiste em sua mais importante fun•‹o.

O objetivo principal dos bancos comerciais Ž proporcionar o suprimento de


recursos necess‡rios para financiar, a curto e mŽdio prazos, o comŽrcio, a
indœstria, as empresas prestadoras de servi•os e as pessoas f’sicas.

Aten•‹o! no prazo de financiamento: os bancos comerciais trabalham no curto e


mŽdio prazos. O financiamento de longo prazo da economia Ž feito de
preponderantemente pelo mercado de capitais e pelo BNDES.

Dentre as maneiras que os bancos comerciais possuem para atender estes


objetivos est‹o:

ü Desconto de t’tulos

ü Opera•›es de crŽdito simples e de conta corrente (conta garantia)

ü Opera•›es especiais, tais como as de crŽdito direcionado (crŽdito rural,


entre outras) e c‰mbio

ü Captar dep—sitos ˆ vista e a prazo

ü Obter recursos internos e externos para repasse

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Fique tranquilo! O estudo dos produtos banc‡rios ser‡ feito oportunamente.

Em resumo, os bancos comerciais se colocam como intermedi‡rios financeiros


entre os agentes superavit‡rios (poupadores) e os deficit‡rios (devedores,
investidores). A capta•‹o, via dep—sitos ˆ vista e a prazo, alŽm de outras
maneiras, Ž direcionada de forma seletiva aos que necessitam destes recursos
para cumprir com suas obriga•›es deficit‡rias.

CAIXAS ECONïMICAS
AlŽm de captarem dep—sitos ˆ vista e operarem como banco comercial, as
Caixas Econ™micas integram o Sistema Brasileiro de Poupan•a (SBP) e o Sistema
Financeiro de Habita•‹o (SFH).

Quanto ao SBP, as Caixas Econ™micas captam os dep—sitos na tradicional


caderneta de poupan•a. Estes recursos s‹o direcionados ao SFH, financiando o
crŽdito imobili‡rio.

Ademais, cabe a estas institui•›es a capta•‹o e gerenciamento dos recursos do


Fundo de Garantia por Tempo de Servi•os (FGTS).

Atualmente existe t‹o somente 1 institui•‹o neste ‰mbito: a Caixa Econ™mica


Federal (CEF).

A CEF Ž a institui•‹o financeira sob a forma de empresa pœblica (possui como


œnico acionista a Uni‹o Federal) e respons‡vel pela operacionaliza•‹o das
pol’ticas de do Governo Federal para habita•‹o popular e saneamento b‡sico.
Basicamente, a CEF exerce as seguintes atividades:
ü Banc‡ria, sendo tambŽm Banco Mœltiplo
ü Capta•‹o e administra•‹o de recursos da poupan•a, para aplica•‹o em
emprŽstimos vinculados, principalmente na habita•‹o
ü Administra•‹o de loterias e de fundos, dentre o quais se destaca o FGTS.
O Estatuto da CEF disp›e sobre todas suas fun•›es cujas principais seguem a
seguir:

¥ receber dep—sitos, a qualquer t’tulo, inclusive os garantidos pela Uni‹o, em


especial os de economia popular, com o prop—sito de incentivar e educar a

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CONHECIMENTOS BANCçRIOS P/ BANESTES
TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS
AULA 01 Ð PROF. VICENTE CAMILLO

popula•‹o brasileira nos h‡bitos da poupan•a e fomentar o crŽdito em todas as


regi›es do Pa’s;
¥ prestar servi•os banc‡rios de qualquer natureza, por meio de opera•›es
ativas, passivas e acess—rias, inclusive de intermedia•‹o e suprimento financeiro,
sob suas mœltiplas formas;
¥ administrar, com exclusividade, os servi•os das loterias federais, nos termos
da legisla•‹o espec’fica;
¥ exercer o monop—lio das opera•›es de penhor civil, em car‡ter
permanente e cont’nuo;
¥ prestar servi•os delegados pelo Governo federal e prestar servi•os, mediante
conv•nio, com outras entidades ou empresas, observada sua estrutura e natureza
de institui•‹o financeira;
¥ realizar quaisquer opera•›es, servi•os e atividades negociais nos mercados
financeiros e de capitais, internos ou externos;
¥ efetuar opera•›es de subscri•‹o, aquisi•‹o e distribui•‹o de a•›es,
obriga•›es e quaisquer outros t’tulos ou valores mobili‡rios no mercado de
capitais, para investimento ou revenda;
¥ realizar opera•›es de c‰mbio;
¥ realizar opera•›es de corretagem de seguros e de valores mobili‡rios,
arrendamento residencial e mercantil, inclusive sob a forma de leasing;
¥ prestar, direta ou indiretamente, servi•os relacionados ˆs atividades de
fomento da cultura e do turismo, inclusive mediante intermedia•‹o e apoio
financeiro;
¥ atuar como agente financeiro dos programas oficiais de habita•‹o e
saneamento e como principal —rg‹o de execu•‹o da pol’tica habitacional e de
saneamento do Governo federal, e operar como sociedade de crŽdito imobili‡rio
para promover o acesso ˆ moradia, especialmente para a popula•‹o de menor
renda;
¥ atuar como agente operador e financeiro do FGTS;
¥ administrar fundos e programas delegados pelo Governo federal;

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¥ conceder emprŽstimos e financiamentos de natureza social de acordo com


a pol’tica do Governo federal, observadas as condi•›es de retorno, que dever‹o,
no m’nimo, ressarcir os custos operacionais, de capta•‹o e de capital alocado;
¥ manter linhas de crŽdito espec’ficas para as microempresas e para as
empresas de pequeno porte;
¥ realizar, na qualidade de agente do Governo federal, por conta e ordem
deste, quaisquer opera•›es ou servi•os que lhe forem delegados, nos mercados
financeiro e de capitais;
¥ prestar servi•os de cust—dia de valores mobili‡rios;
¥ prestar servi•os de assessoria, consultoria e gerenciamento de atividades
econ™micas, de pol’ticas pœblicas, de previd•ncia e de outras matŽrias
relacionadas a sua ‡rea de atua•‹o, diretamente ou mediante conv•nio ou
cons—rcio com —rg‹os, entidades ou empresas;
¥ realizar, na forma fixada pelo Conselho Diretor e aprovada pelo Conselho de
Administra•‹o da CEF, aplica•›es n‹o reembols‡veis ou parcialmente
reembols‡veis destinadas especificamente a apoiar projetos e investimentos de
car‡ter socioambiental, que se enquadrem em seus programas e a•›es, que
beneficiem prioritariamente a popula•‹o de baixa renda, e principalmente nas
‡reas de habita•‹o de interesse social, saneamento ambiental, gest‹o ambiental,
gera•‹o de trabalho e renda, saœde, educa•‹o, desportos, cultura, justi•a,
alimenta•‹o, desenvolvimento institucional, desenvolvimento rural, e outras
vinculadas ao desenvolvimento sustent‡vel.
Das opera•›es acima citadas, foram destacadas aquelas que diferenciam a CEF
de outras institui•›es financeiras banc‡rias. ƒ o caso, por exemplo, das fun•›es de
cunho social geridas pela institui•‹o, como a administra•‹o do FGTS.

Adicionalmente, verifica-se outras fun•›es n‹o exatamente compreendidas em


uma institui•‹o financeira banc‡ria, como a administra•‹o da loteria federal e o
monop—lio nas opera•›es de penhor comum, opera•‹o na qual o devedor
entrega bem m—vel de valor ao credor (neste caso, a CEF), com a finalidade de
garantir o pagamento do dŽbito.

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Desta forma, o interessado na obten•‹o de um financiamento pode se dirigir ˆ


Caixa Econ™mica Federal e entregar ˆ institui•‹o financeira algum bem de valor,
geralmente metais preciosos e bens afins, como garantia de pagamento do
crŽdito tomado.

O financiamento Ž liberado ap—s a aprova•‹o da penhora, podendo o devedor


emprestar atŽ o limite de 130% do valor do bem penhorado.

Podem ser penhorados os seguintes bens:

ü Joias

ü Metais Nobres
e
ü Diamantes Lapidados

ü PŽrolas

ü Rel—gios

ü Canetas e Pratarias originais de valor significativo

COOPERATIVAS DE CRƒDITO
Uma sociedade cooperativa consiste na uni‹o de pessoas que reciprocamente se
obriguem a contribuir com bens ou servi•os para o exerc’cio de atividade
econ™mica, de proveito comum, sem objetivo de lucro.

Naturalmente, uma cooperativa de crŽdito atende a finalidade de conceder


crŽdito e, desta maneira, est‡ inclusa no organograma do SFN.

Segundo defini•‹o legal, as cooperativas de crŽdito destinam-se, precipuamente,


a prover, por meio da mutualidade, a presta•‹o de servi•os financeiros a seus
associados, sendo-lhes assegurado o acesso aos instrumentos do mercado
financeiro.

As cooperativas de crŽdito podem atuar das seguintes maneiras:

ü Captar dep—sitos, somente de associados.

ü Obter emprŽstimos ou repasses de institui•›es financeiras nacionais ou


estrangeiras

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ü Conceder crŽditos e prestar garantias

ü Aplicar recursos no mercado financeiro, inclusive em dep—sitos ˆ vista e a


prazo

ü Prestar servi•os a associados ou n‹o associados, servi•os de cobran•a, de


cust—dia, de recebimentos e pagamentos por conta de terceiros, entidades
pœblicas e privadas

Interessante notar que as cooperativas de crŽdito t•m como finalidade atender


aos seus associados, que seriam uma espŽcie de Òs—cioÓ da cooperativa. Assim, a
capta•‹o de recursos e concess‹o de crŽditos e garantias Ž direcionada aos
8
associados das cooperativas de crŽdito, e n‹o h‡ qualquer interessado.

Mas, claro, sempre h‡ exce•›es: para ser mais preciso, s‹o 3 exce•›es.

Neste caso, mesmo que a capta•‹o de recursos e a concess‹o de crŽditos e


garantias sejam restritas aos associados, Ž poss’vel a capta•‹o de recursos (i) dos
Munic’pios, de seus —rg‹os ou entidades e das empresas por eles controladas, as
opera•›es (ii) realizadas com outras institui•›es financeiras e (iii) os recursos
obtidos de pessoas jur’dicas, em car‡ter eventual, a taxas favorecidas ou isentos
de remunera•‹o.

Por fim, cabe lembrar que a presta•‹o de servi•os financeiros em geral (que n‹o
se confundem com a intermedia•‹o de recursos, como capta•›es ou concess›es
de emprŽstimos) pode ser praticada pelas cooperativas de crŽdito a qualquer
interessado. Por exemplo, ela pode prestar um servi•o de cobran•a a uma
empresa que n‹o seja sua associada. Neste caso, a cooperativa est‡ praticando
um servi•o financeiro, n‹o intermediando recursos (o que, como foi visto, Ž
permitido apenas a associados).

Em termos legais, isso significa que as cooperativas de crŽdito podem atuar em


nome e por conta de outras institui•›es, com vistas ˆ presta•‹o de servi•os
financeiros e afins a associados e a n‹o associados.

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BANCOS COMERCIAIS COOPERATIVOS


ƒ caracterizado como banco comercial na forma de sociedade an™nima de
capital fechado, com participa•‹o exclusiva de sociedades cooperativas de
crŽdito singulares e centrais cooperativas.

Desta forma, s‹o institui•›es financeiras banc‡rias, mas controlados por


cooperativas, pois estas devem possuir, no m’nimo, 51% das a•›es ordin‡rias (com
direito a voto)

ƒ vedado a estas institui•›es participar do capital social de outras institui•›es


financeiras autorizadas a funcionar pelo Bacen. Esta veda•‹o Ž aplicada para
manter viva a ideia de cooperativa, ou 2seja, o atendimento de seus associados.

Em resumo, tratam-se de cooperativas de crŽdito organizadas na forma de banco


comercial, pois a natureza das opera•›es praticadas pelas cooperativas de
crŽdito Ž mantida e a elas adicionada as opera•›es banc‡rias tradicionais, como
a emiss‹o de tal‹o de cheques, de cart›es de crŽdito e administra•‹o de carteira
de crŽdito.

Adicionalmente, visto se organizarem como banco comercial ou mœltiplo, cabe


aos bancos cooperativos o respeito ˆs normas regulamentares e prudenciais
estabelecidas pelo Bacen, como o respeito ao Acordo de Basileia.

BANCOS MòLTIPLOS
O Banco Mœltiplo Ž a pessoa jur’dica que oferece diversos servi•os financeiros. Ou
seja, mantŽm opera•›es financeiras diversas, que seriam prestadas por distintas
institui•›es, como uma s— institui•‹o.

Um banco mœltiplo pode operar com as seguintes carteiras:

comercial;

investimento e/ou desenvolvimento (sendo esta exclusiva para bancos


pœblicos);

de crŽdito imobili‡rio;

de crŽdito, financiamento e investimento; e

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de arrendamento mercantil.

Para configurar como banco mœltiplo, a institui•‹o financeira deve, no m’nimo,


possuir ao menos duas carteiras, sendo, obrigatoriamente, uma delas comercial ou
de investimento.

Vale lembrar que n‹o h‡ vincula•‹o entre as fontes de recursos captados e as


aplica•ões do banco mœltiplo, salvo os casos previstos em legisla•ão e
regulamenta•ão espec’ficas. Ou seja, o banco mœltiplo pode fazer, por exemplo,
uma capta•‹o em dep—sito ˆ vista (carteira comercial) e direcionar estes para a
concess‹o de crŽdito imobili‡rio.
b
Os bancos mœltiplos cumprem um relevante papel na economia nacional, pois
permitem reduzir os custos das opera•›es financeiras por eles realizadas,
conferindo maior efici•ncia ˆ intermedia•‹o financeira.

A ideia Ž muito simples. Podemos imaginar duas institui•›es distintas, uma


realizando atividades banc‡rias, e outras atividades de c‰mbio. A uni‹o destas
duas institui•›es em um banco mœltiplo permite a dilui•‹o de custos operacionais,
barateando o custo total da atividade. Desta forma, todos ganham.

Merece Aten•‹o! esta possibilidade de exerc’cio de diversas atividades por um


banco mœltiplo. Nem todas as opera•›es de um banco mœltiplo criam moeda, t‹o
somente as envolvidas na carteira comercial, pois s‹o as que aceitam dep—sitos ˆ
vista.

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INSTITUI‚ÍES FINANCEIRAS NÌO BANCçRIAS


Como j‡ salientado, as institui•›es n‹o banc‡rias (n‹o monet‡rias) n‹o captam
dep—sitos ˆ vista e, portanto, n‹o multiplicam a quantidade de moeda em
circula•‹o na economia. Elas se financiam atravŽs da capta•‹o de dep—sitos a
prazo.

Em resumo, as entidades n‹o monet‡rias captam recursos, atravŽs da emiss‹o de


t’tulos, para concess‹o de emprŽstimos e financiamentos diversos. Desta forma,
exercem intermedia•‹o da moeda.
7
As institui•›es financeiras n‹o banc‡rias est‹o divididas em:

BANCOS DE DESENVOLVIMENTO
Os bancos de desenvolvimento existem para promover o desenvolvimento da
regi‹o ˆ qual fazem parte. Meio obvio, n‹o Ž?

Os Bancos de Desenvolvimento s‹o institui•›es financeiras pœblicas n‹o federais,


constitu’das sob a forma de sociedade an™nima, com sede na Capital do Estado
da Federa•‹o que detiver seu controle acion‡rio.

Seu objetivo principal Ž proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos


recursos necess‡rios ao financiamento, a mŽdio e longo prazos, de programas e
projetos que visem a promover o desenvolvimento econ™mico e social dos
respectivos Estados da Federa•‹o onde tenham sede, cabendo-lhes apoiar
prioritariamente o setor privado.

Pelas caracter’sticas acima, Ž importante citar o car‡ter regional dos bancos de


desenvolvimento. S‹o controlados pelos governos do estado que fazem parte e
sua atua•‹o se limita a esta regi‹o.

Est‹o autorizados a financiar projetos de desenvolvimento fora da regi‹o que


fazem parte t‹o somente se o empreendimento visar benef’cios de interesse
comum, ou seja, que atenda tambŽm a sua regi‹o.

Entre suas fun•›es est‹o:

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ü Impulsionar o desenvolvimento econ™mico e social do Pa’s/Regi‹o/Estado.

ü Fortalecer o setor empresarial.

ü Atenuar os desequil’brios regionais, criando novos polos de produ•‹o.

ü Promover o desenvolvimento integrado das atividades agr’colas, industriais e


de servi•os.

Para atender a seu objetivo, os Bancos de Desenvolvimento podem apoiar


iniciativas que visem a:

I - Ampliar a capacidade produtiva da economia, mediante implanta•‹o,


expans‹o e/ou relocaliza•‹o de empreendimentos;

II - Incentivar a melhoria da produtividade, por meio de reorganiza•‹o,


racionaliza•‹o, moderniza•‹o de empresas e forma•‹o de estoques - em n’veis
tŽcnicos adequados - de matŽrias primas e de produtos finais, ou por meio da
forma•‹o de empresas de comercializa•‹o integrada;

III - Assegurar melhor ordena•‹o de setores da economia regional e o saneamento


de empresas por meio de incorpora•‹o, fus‹o, associa•‹o, assun•‹o de controle
acion‡rio e de acervo e/ou liquida•‹o ou consolida•‹o de passivo ou ativo
onerosos;

IV - Incrementar a produ•‹o rural por meio de projetos integrados de investimentos


destinados ˆ forma•‹o de capital fixo ou semifixo;

V - Promover a incorpora•‹o e o desenvolvimento de tecnologia de produ•‹o, o


aperfei•oamento gerencial, a forma•‹o e o aprimoramento de pessoal tŽcnico,
podendo, para este fim, patrocinar programas de assist•ncia tŽcnica,
preferencialmente atravŽs de empresas e entidades especializadas.

Cabe salientar que no caso dos empreendimentos de que trata o item IV


(produ•‹o rural), o financiamento do custeio pode ser realizado diretamente pelo
Banco de Desenvolvimento, ou, preferencialmente, por intermŽdio de conv•nios
com outras institui•›es financeiras autorizadas a realizar esse tipo de atividade.

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Adicionalmente, ressalta-se o seguinte fato: O Estado da Federa•‹o autorizado a


constituir Banco de Desenvolvimento detŽm, obrigatoriamente, o controle
acion‡rio da institui•‹o. Isto n‹o significa que em todos os casos o Estado ter‡ a
totalidade das a•›es emitidas pelo banco, pois Ž permitido, em rela•‹o aos
Bancos de Desenvolvimento registrados como sociedade an™nima de capital
aberto, emitir a•›es preferenciais, nas formas nominativas e ao portador, sem
direito a voto, neste œltimo caso desde que previamente autorizados pelo Banco
Central.

Ou seja, os Bancos de Desenvolvimento est‹o autorizados a negociar suas a•›es


com terceiros, n‹o relacionados com o acionista controlador, desde que seguindo
as regras dispostas acima.

BANCOS DE INVESTIMENTO
Os bancos de investimento s‹o institui•›es financeiras de natureza privada, devem
ser constitu’dos sob a forma de sociedade an™nima, especializadas em opera•›es
de participa•‹o societ‡ria de car‡ter tempor‡rio, de financiamento da atividade
produtiva para suprimento de capital fixo e de giro e de administra•‹o de recursos
de terceiros.

V‡rias opera•›es s‹o apresentadas nessa denomina•‹o do banco de


investimento. Elas s‹o analisadas em momento oportuno, mas podemos afirmar,
por ora, que s‹o opera•›es realizadas, em sua grande maioria, no mercado de
capitais, pois destinam-se ao financiamento de investimentos de prazo mais
estendido.

De qualquer forma, fique com o esquema adiante a respeito destas opera•›es:

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Como j‡ salientado, elas ser‹o analisadas em momento oportuno.

Continuando, aos bancos de investimento Ž facultado, alŽm da realiza•‹o das


atividades inerentes ˆ consecu•‹o de seus objetivos:

ü praticar opera•›es de compra e venda, por conta pr—pria ou de terceiros, de


metais preciosos, no mercado f’sico, e de quaisquer t’tulos e valores mobili‡rios,
nos mercados financeiros e de capitais;
ü operar em bolsas de mercadorias e de futuros, bem como em mercados de
balc‹o organizados, por conta pr—pria e de terceiros;
ü operar em todas as modalidades de concess‹o de crŽdito para
financiamento de capital fixo e de giro;
ü participar do processo de emiss‹o, subscri•‹o para revenda e distribui•‹o de
t’tulos e valores mobili‡rios;
ü operar em c‰mbio, mediante autoriza•‹o espec’fica do Banco Central do
Brasil;
ü coordenar processos de reorganiza•‹o e reestrutura•‹o de sociedades e
conglomerados, financeiros ou n‹o, mediante presta•‹o de servi•os de

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consultoria, participa•‹o societ‡ria e/ou concess‹o de financiamentos ou


emprŽstimos;
ü realizar outras opera•›es autorizadas pelo Banco Central do Brasil.

Note que parte destas fun•›es consiste na presta•‹o de servi•os no mercado de


capitais, o que coloca os bancos de investimento tambŽm como entidade auxiliar
neste mercado, mesmo que sua classifica•‹o seja de institui•‹o financeira n‹o
banc‡ria.

Os bancos de investimento podem empregar em suas atividades, alŽm de


recursos pr—prios, os provenientes de:

ü dep—sitos a prazo, com ou sem emiss‹o de certificado;


ü recursos oriundos do exterior, inclusive por meio de repasses interbanc‡rios;
ü repasse de recursos oficiais;
ü dep—sitos interfinanceiros;
ü outras formas de capta•‹o autorizadas pelo Banco Central do Brasil.

E, por fim, Ž preciso saber que os bancos de investimento podem manter contas,
sem juros e n‹o moviment‡veis por cheque, relativas a recursos de terceiros:

ü recebidos para aplica•‹o em t’tulos e valores mobili‡rios e outros ativos


financeiros e/ou modalidades operacionais dispon’veis nos mercados
financeiro e de capitais, referentes ˆ movimenta•‹o dessas aplica•›es;
ü vinculados ˆ execu•‹o de suas opera•›es ativas ou relacionadas com a
presta•‹o de servi•os.
Ressalta-se apenas que estas contas, sem juros e n‹o moviment‡veis por cheque,
relativas a recursos de terceiros, n‹o s‹o contas correntes, pois elas n‹o permitem
dep—sitos ˆ vista.

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INSTITUI‚ÍES NÌO FINANCEIRAS (AUXILIARES)


S‹o auxiliares as institui•›es que se prestam a t‹o somente auxiliar na
intermedia•‹o financeira entre agentes deficit‡rios e superavit‡rios. Por auxiliar
devemos entender que elas n‹o concedem crŽditos, mas servem de suporte ˆs
opera•›es financeiras.

Aqui, faz-se necess‡ria uma breve explana•‹o.

Os mercados organizados de valores mobili‡rios, onde se encontram os mercados


de bolsas de valores e os mercados de balc‹o organizado, s‹o considerados
entidades auxiliares do sistema financeiro. No entanto, haver‡ uma aula especifica
para discuti-los, juntamente com as entidades custodiantes, em fun•‹o da grande
import‰ncia que possuem neste certame.

Desta forma, aqui ser‹o tratadas as seguintes institui•›es: Sociedades Corretoras,


Sociedades Distribuidoras, Emissoras de Valores Mobili‡rios Escriturais, Emissoras de
Certificados e Agentes Aut™nomos.

Ao trabalho.

SOCIEDADES CORRETORAS DE TêTULOS E VALORES MOBILIçRIOS (SCTVMS)


As SCTVMs, normatizadas pela Resolu•‹o CMN 1.655/1989, possuem como
finalidade as seguintes opera•›es:

ü operar em recinto ou em sistema mantido por bolsa de valores;

ü subscrever, isoladamente ou em cons—rcio com outras sociedades


autorizadas, emiss›es de t’tulos e valores mobili‡rios para revenda;

ü intermediar oferta pœblica e distribui•‹o de t’tulos e valores mobili‡rios no


mercado;

ü comprar e vender t’tulos e valores mobili‡rios por conta pr—pria e de


terceiros, observada regulamenta•‹o baixada pela Comiss‹o de Valores
Mobili‡rios e Banco Central do Brasil nas suas respectivas ‡reas de compet•ncia;

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ü encarregar-se da administra•‹o de carteiras e da cust—dia de t’tulos e


valores mobili‡rios
ü instituir, organizar e administrar fundos e clubes de investimento;

ü incumbir-se da subscri•‹o, da transfer•ncia e da autentica•‹o de endossos,


de desdobramento de cautelas, de recebimento e pagamento de resgates, juros
e outros proventos de t’tulos e valores mobili‡rios;

ü exercer fun•›es de agente fiduci‡rio;


ü instituir, organizar e administrar fundos e clubes de investimento;

ü constituir sociedade de investimento - capital estrangeiro e administrar a


respectiva carteira de t’tulos e valores mobili‡rios;

ü exercer as fun•›es de agente emissor de certificados e manter servi•os de


a•›es escriturais;

ü intermediar opera•›es de c‰mbio;

ü emitir certificados de dep—sito de a•›es;

ü realizar opera•›es compromissadas;

ü praticar opera•›es de compra e venda de metais preciosos, no mercado


f’sico, por conta pr—pria e de terceiros;

ü praticar opera•›es de conta margem, conforme regulamenta•‹o da


Comiss‹o de Valores Mobili‡rios;

ü operar em bolsas de mercadorias e de futuros por conta pr—pria e de


terceiros;

ü prestar servi•os de intermedia•‹o e de assessoria ou assist•ncia tŽcnica, em


opera•›es e atividades nos mercados financeiro e de capitais; e
ü exercer outras atividades expressamente autorizadas, em conjunto, pelo
Banco Central do Brasil e pela Comiss‹o de Valores Mobili‡rios.

Como Ž poss’vel notar, s‹o muitas as fun•›es. Grande parte delas Ž realizada no
mercado de capitais, mas h‡ tambŽm fun•›es no mercado de c‰mbio

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(intermediar opera•›es de c‰mbio) e no mercado monet‡rio (realizar opera•›es


compromissadas).

As fun•›es de mercado de capitais s‹o diversas e muitas s‹o vistas no decorrer do


nosso curso. Por ora, Ž interessante notar que as opera•›es s‹o concentradas nos
mercados prim‡rio (intermediar oferta pœblica e distribui•‹o de t’tulos e valores
mobili‡rios no mercado) e secund‡rio, sendo que neste se destacam as
opera•›es em mercados bolsa de valores (mercado ˆ vista) e nos mercados de
mercadorias e futuros (commodities e derivativos).

Ademais, cabe ˆs SCTVMs prestar outros tipos de servi•os, como a institui•‹o de


fundos de investimento e a administra•‹o de carteiras e da cust—dia de t’tulos e
valores mobili‡rios.

A constitui•‹o e o funcionamento de sociedade corretora depende de


autoriza•‹o do Banco Central do Brasil. A sociedade corretora dever‡ ser
constitu’da sob a forma de sociedade an™nima ou por quotas de responsabilidade
limitada.

Adicionalmente, segundo a Lei 6.385/76, as atividades de (i) distribui•‹o de


emiss‹o no mercado; (ii) compra de valores mobili‡rios para revend•-los por conta
pr—pria; media•‹o ou corretagem de opera•›es com valores mobili‡rios; e
compensa•‹o e liquida•‹o de opera•›es com valores mobili‡rios DEPENDEM de
prŽvia autoriza•‹o da CVM.

Nesse sentido, considerando que as SCTVMs realizam parte destas fun•›es, Ž


necess‡ria a autoriza•‹o da CVM para que elas realizem suas atividades no
mercado de valores mobili‡rios. Muita aten•‹o a este conceito, pois, em geral, as
bancas desconhecem esta disposi•‹o e acabam a desconsiderando.

Por fim, vejamos mais alguma caracter’sticas e veda•›es aplic‡veis ˆs SCTVMs:

ü nas opera•›es, em bolsas de valores, as SCTVMs s‹o respons‡veis pela


liquida•‹o das opera•›es (pagamento), pela legitimidade dos t’tulos ou
valores mobili‡rios entregues e pela autenticidade dos endossos em valores
mobili‡rios e legitimidade de procura•‹o ou documentos necess‡rios para a
transfer•ncia de valores mobili‡rios;
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ü a sociedade corretora est‡ obrigada a manter sigilo em suas opera•›es e


servi•os prestados, devendo guardar segredo sobre os nomes e opera•›es
de seus comitentes, s— os revelando mediante autoriza•‹o desses, dada
por escrito;
ü a sociedade corretora dever‡ manter sistema de conta corrente, n‹o
moviment‡vel por cheque, para efeito de registro das opera•›es por conta
de seus clientes; e
ü ˆs SCTVMs Ž vedado:
o realizar opera•›es que caracterizem, sob qualquer forma, a
concess‹o de financiamentos, emprŽstimos ou adiantamentos a seus
clientes, inclusive atravŽs da cess‹o de direitos, ressalvadas as
hip—teses de opera•‹o de conta margem e as demais previstas na
regulamenta•‹o em vigor;
o II - cobrar de seus comitentes corretagem ou qualquer outra comiss‹o
referente a negocia•›es com determinado valor mobili‡rio durante
seu per’odo de distribui•‹o prim‡ria;
o III - adquirir bens n‹o destinados ao uso pr—prio, salvo os recebidos em
liquida•‹o de d’vidas de dif’cil ou duvidosa solu•‹o, caso em que
dever‡ vende-los dentro do prazo de 1 (um) ano, a contar do
recebimento, prorrog‡vel atŽ 2 (duas) vezes, a critŽrio do Banco
Central; e
o realizar opera•›es envolvendo comitente final que n‹o tenha
identifica•‹o cadastral na Bolsa de Valores.

SOCIEDADES E DISTRIBUIDORAS DE TêTULOS E VALORES MOBILIçRIOS


(SDTVMS)
As SDTVMs exercem as mesm’ssimas fun•›es das SDTVMs. N‹o Ž preciso cita-las
novamente, basta voc• verificar acima quais s‹o.

Mas, voc• deve estar se perguntando qual a utilidade de se ter duas institui•›es
distintas com as mesmas fun•›es? Bom, Ž que atŽ 2008 elas detinham fun•›es
diferentes.

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CONHECIMENTOS BANCçRIOS P/ BANESTES
TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS
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As SDTVMs tinham como foco as opera•›es no mercado prim‡rio, como as


emiss›es prim‡rias de a•›es das companhias (underwriting), a fim de encontrar
interessados em subscrever estas a•›es antes que elas estejam listadas em Bolsa.
As SCTVMs, por sua vez, atuavam principalmente no mercado secund‡rio.

Ocorre que, atravŽs da Decis‹o Conjunta 17/2009 entre Bacen e CVM, foi
autorizado ˆs distribuidoras a operar diretamente nos ambientes e sistemas de
negocia•‹o dos mercados organizados de bolsa de valores (mercado
secund‡rio) e eliminou-se a principal diferen•a entre as corretoras e as
distribuidoras de t’tulos e valores mobili‡rios, que hoje podem realizar praticamente
as mesmas opera•›es.

A diferen•a entre elas se d‡ atravŽs dos t—picos adiantes citados.

A constitui•‹o e o funcionamento de sociedade distribuidora dependem de


autoriza•‹o do Banco Central do Brasil. O exerc’cio de atividades de sociedade
distribuidora no mercado de valores mobili‡rios depende de prŽvia e expressa
autoriza•‹o da Comiss‹o de Valores Mobili‡rios.

A sociedade distribuidora deve constituir-se sob a forma de sociedade an™nima


ou por quotas de responsabilidade limitada, devendo constar obrigatoriamente
de sua denomina•‹o social a express‹o "DISTRIBUIDORA DE TêTULOS E VALORES
MOBILIçRIOS".

AGENTES AUTïNOMOS DE INVESTIMENTO


O agente aut™nomo de investimento Ž a pessoa natural, registrada na CVM, para
realizar, sob a responsabilidade e como preposto de institui•‹o integrante do
sistema de distribui•‹o de valores mobili‡rios, as atividades de:

ü prospec•‹o e capta•‹o de clientes;

ü recep•‹o e registro de ordens e transmiss‹o dessas ordens para os sistemas


de negocia•‹o ou de registro cab’veis, na forma da regulamenta•‹o em
vigor; e

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CONHECIMENTOS BANCçRIOS P/ BANESTES
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ü presta•‹o de informa•›es sobre os produtos oferecidos e sobre os servi•os


prestados pela institui•‹o integrante do sistema de distribui•‹o de valores
mobili‡rios pela qual tenha sido contratado.

Em outras palavras, o agente aut™nomo Ž o Òbra•oÓ de entidades do sistema de


distribui•‹o de valores mobili‡rios (SCTVMs e SDTVMs) para capta•‹o de clientes.
Ele permite a estas entidades certa capilaridade em sua atua•‹o econ™mica.

Os agentes aut™nomos de investimento podem exercer suas atividades por meio


de sociedade ou firma individual constitu’da exclusivamente para este fim, desde
que obtenha registo na CVM para qualquer uma das possibilidades.

A atividade de agente aut™nomo de investimento somente pode ser exercida


pela pessoa natural registrada na forma desta Instru•‹o que:

ü mantenha contrato escrito com institui•‹o integrante do sistema de


distribui•‹o de valores mobili‡rios para a presta•‹o dos servi•os
relacionados no art. 1¼; ou

ü seja s—cio de pessoa jur’dica que mantenha contrato escrito com institui•‹o
integrante do sistema de distribui•‹o de valores mobili‡rios para a presta•‹o
dos servi•os anteriormente citados.

A ideia Ž simples. Como o agente aut™nomo Ž preposto de entidade do sistema


de distribui•‹o de valores mobili‡rios, ele deve sempre agir ligado a ela, atravŽs
de contrato que formalize esta rela•‹o.

O registro para o exerc’cio da atividade de agente aut™nomo de investimento


ser‡ concedido automaticamente pela CVM ˆ pessoa natural e ˆ pessoa jur’dica
credenciadas na forma desta Instru•‹o, desde que observa as seguintes regras:

Pessoa F’sica

ü ter conclu’do o ensino mŽdio no Pa’s ou equivalente no exterior;

ü ter sido aprovado nos exames de qualifica•‹o tŽcnica aplicados pela


entidade credenciadora;

ü ter aderido ao c—digo de conduta profissional;

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CONHECIMENTOS BANCçRIOS P/ BANESTES
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ü n‹o estar inabilitado ou suspenso para o exerc’cio de cargo em institui•›es


financeiras e demais entidades autorizadas a funcionar pela CVM, pelo
Banco Central do Brasil, pela Superintend•ncia de Seguros Privados Ð SUSEP
ou pela Superintend•ncia Nacional de Previd•ncia Complementar Ð PREVIC;

ü n‹o haver sido condenado por crime falimentar, de prevarica•‹o, suborno,


concuss‹o, peculato, ÒlavagemÓ de dinheiro ou oculta•‹o de bens, direitos
e valores, contra a economia popular, a ordem econ™mica, as rela•›es de
consumo, a fŽ pœblica ou a propriedade pœblica, o sistema financeiro
nacional, ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o
acesso a cargos pœblicos, por decis‹o transitada em julgado, ressalvada a
hip—tese de reabilita•‹o; e

ü n‹o estar impedido de administrar seus bens ou deles dispor em raz‹o de


decis‹o judicial.

Pessoa Jur’dica

ü tenha sede no pa’s;

ü seja constitu’da como sociedades simples, adotando qualquer das formas


permitidas para tal, na forma da legisla•‹o em vigor;

ü tenha, como objeto social exclusivo, o exerc’cio da atividade de agente


aut™nomo de investimento, sendo vedada a participa•‹o em outras
sociedades; e

ü na denomina•‹o da pessoa jur’dica, assim como dos nomes de fantasia


eventualmente utilizados, deve constar a express‹o ÒAgente Aut™nomo de
InvestimentoÓ, sendo vedada a utiliza•‹o de siglas e de palavras ou
express›es que induzam o investidor a erro quanto ao objeto da sociedade.

BOLSAS DE VALORES E DE MERCADORIAS E FUTUROS


As bolsas de valores s‹o entidades que pretendem fornecer um local adequado
para a realiza•‹o de neg—cios com t’tulos e valores mobili‡rios.

No momento apropriado trataremos da defini•‹o de valores mobili‡rios. Em suma,


s‹o t’tulos financeiros que conferem direitos de propriedade e/ou de crŽdito a seus
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investidores. Assim, o adquirente de um valor mobili‡rio tem o direito de receber


determinado valor em certa data (direito de crŽdito) e/ou o direito de ganhar a
posse de determinado ativo, como a participa•‹o acion‡rio em empresas (direito
de propriedade).

Mas, imagine o quanto dif’cil e custoso seria encontrar os interessados em adquirir


estes t’tulos e valores mobili‡rios?

ƒ para isto que servem as bolsas de valores. Elas conferem organiza•‹o, controle e
sistemas prop’cios para o encontro entre compradores e vendedores. Ademais,
propiciam forma•‹o eficiente de pre•os, transpar•ncia e divulga•‹o das
informa•›es pertinentes aos neg—cios, alŽm de seguran•a na liquidez e
compensa•‹o das opera•›es.

Ufa! Quanta coisa!

ƒ isto mesmo. As bolsas de valores possuem muitas fun•›es, quase todas


pertinentes ˆ realiza•‹o mais ordeira de neg—cios com t’tulos e valores mobili‡rios
e, por isto, Ž muito importante para o mercado de capitais e para a economia do
Pa’s.

Para ser considerada bolsa de valores, a institui•‹o deve:

ü funcionar regularmente como sistema centralizado e multilateral de


negocia•‹o que possibilite o encontro e a intera•‹o de ofertas de compra e de
venda de valores mobili‡rios;

ü ou permitir a execu•‹o de neg—cios tendo como contraparte formador de


mercado que assuma a obriga•‹o de colocar ofertas firmes de compra e de
venda, respeitadas as condi•›es estabelecidas na norma.

Entende-se como sistemas centralizados e multilaterais de negocia•‹o aqueles em


que todas as ofertas relativas a um mesmo valor mobili‡rio s‹o direcionadas a um
mesmo canal de negocia•‹o, ficando expostas a aceita•‹o e concorr•ncia por
todas as partes autorizadas a negociar no sistema.

Nos ambientes de bolsa, todas as informa•›es sobre os neg—cios, como os pre•os,


as quantidades e hor‡rios, entre outras, devem ser publicadas continuamente,

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com no m‡ximo 15 minutos de atraso. As entidades administradoras de mercados


de bolsa devem manter sistemas de controle de riscos e, especialmente, manter
mecanismo de ressarcimento de preju’zos, para assegurar aos investidores o
ressarcimento de preju’zos decorrentes de erros ou omiss.es das institui•›es
intermediadoras ou seus administradores e empregados.

E as bolsas de valores devem ser administradas por entidade espec’fica para isto,
autorizada pela CVM.

Atualmente no Brasil existe apenas a Bolsa de Valores de S‹o Paulo


(BM&FBOVESPA). Cumpre citar que a legisla•‹o nacional permite a exist•ncia
demais bolsas de valores, mesmo que, no momento, exista t‹o somente uma em
funcionamento.

A BM&FBOVESPA foi originada da uni‹o entre Bovespa e BM&F. Esta se destinava


ˆs transa•›es com mercadoria e futuros. Ou seja, eram negociados contratos de
mercadorias (principalmente commodities) e derivativos, com vencimento futuro.

Localizava-se na cidade de S‹o Paulo, e operava principalmente com taxa de


c‰mbio, taxa de juros, cafŽ, a•œcar, soja, gado bovino, milho e ouro.

Diferentemente da antiga Bovespa, n‹o se transacionavam a•›es e t’tulos


emitidos por companhias abertas.

SOCIEDADE DE FOMENTO MERCANTIL (FACTORING)


O fomento mercantil, chamado de factoring, Ž uma opera•‹o financeira pela
qual uma empresa vende seus direitos credit—rios Ð oriundos de suas opera•›es
comerciais que seriam pagos a prazo - a um terceiro.

Este terceiro, a pr—pria sociedade mercantil, adquire estes direitos pagando-os ˆ


vista ˆ empresa, mas com um desconto Ð que Ž a remunera•‹o da factoring.

Esta opera•‹o, apesar de ser similar a uma opera•‹o financeira comum Ð pois h‡
adiantamento de valores e cobran•a de taxa de juros Ð Ž na verdade um servi•o
de transfer•ncia de crŽditos da empresa fornecedora de bens ˆ factor (a
sociedade mercantil) que corresponde ˆ aquisi•‹o definitiva destes direitos
credit—rios, inclusive do risco de inadimpl•ncia inerente.

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O fomento mercantil tem por objetivo a presta•‹o de servi•os e o fornecimento de


recursos para viabilizar a cadeia produtiva, de empresas mercantis ou prestadoras
de servi•os, notadamente pequenas e mŽdias empresas. A opera•‹o Ž pactuada
em contrato onde s‹o partes a sociedade de fomento mercantil e a empresa-
cliente

ƒ importante citar a defini•‹o da opera•‹o de fomento mercantil de maneira


mais completa, conforme consta nos materiais de estudo mais importantes sobre o
assunto. Segue em negrito:

O fomento mercantil consiste na presta•‹o cont’nua, por sociedade de fomento


mercantil, de um ou mais dos seguintes servi•os a sociedades ou firmas que
tenham por objetivo o exerc’cio das atividades mercantis ou de presta•‹o de
servi•os, bem como a pessoas que exer•am atividade econ™mica em nome
pr—prio e de forma organizada:

ü acompanhamento do processo produtivo ou mercadol—gico;

ü acompanhamento de contas a receber e a pagar;

ü sele•‹o e avalia•‹o de clientes, devedores ou fornecedores.

O contrato de fomento mercantil poder‡ prever, juntamente com a presta•‹o de


servi•os, a compra, ˆ vista, total ou parcial, pela sociedade de fomento mercantil,
de direitos credit—rios, no mercado nacional ou internacional.

Por direitos credit—rios, entendem-se os direitos e t’tulos representativos de crŽdito,


origin‡rios de opera•›es realizadas nos segmentos comercial, agroneg—cio,
industrial e imobili‡rio; contratos mercantis de compra e venda de produtos,
mercadorias e/ou servi•os para entrega ou presta•‹o futura, bem como t’tulos ou
certificados representativos desses contratos.

Popularmente as empresas de factoring compram t’tulos, duplicatas, cheques,


oriundos de vendas mercantis e/ou presta•‹o de servi•os, pagando ˆ vista ao
emitente, normalmente cliente da factoring, e aguardar‡ o vencimento de tais
t’tulos para cobr‡-los do sacado, geralmente assumindo o risco na compra do
t’tulo.

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ADMINISTRADORA DE CARTÍES DE CRƒDITO


ƒ necess‡rio fazer mais coment‡rios sobre as empresas emissoras de cart›es de
crŽdito, tambŽm chamadas de administradora de cart›es.

Esta entidade, se considerada isolada, n‹o Ž uma institui•‹o financeira, pois n‹o
faz o intermŽdio de fundos entre os agentes superavit‡rios e deficit‡rios na
economia, mas t‹o somente o intermŽdio operacional da transa•‹o.

Mas, quem de fato Ž a administradora de cart›es?

S‹o empresas que prestam um servi•o de intermedia•‹o entre os portadores de


cart›es, as institui•›es financeiras emissoras (as quais financiam a opera•‹o,
quando h‡ adiantamento de receb’veis ou n‹o pagamento da fatura), os
fornecedores e as bandeiras (Visa, Mastercard, entre outras).

Geralmente atuam no fornecimento de infraestrutura para a realiza•‹o das


transa•›es, na instala•‹o de terminais que aceitam cart›es de crŽdito/dŽbito, na
compensa•‹o e liquida•‹o das opera•›es.

A remunera•‹o da administradora de cart›es Ž originada, geralmente, da


cobran•a de taxas e mensalidades dos estabelecimentos comerciais. Por
exemplo, podem cobrar 2% do valor da compra do estabelecimento nas
opera•›es a crŽdito e 1% nas opera•›es a dŽbito.

O consumidor n‹o paga estes custos diretamente, apesar dele estar embutido no
pre•o final da mercadoria.

As administradoras de cart›es geralmente s‹o sociedades controladas por


institui•›es financeiras emissoras. Este fato possibilita a redu•‹o de custos na
opera•‹o, pois o pagamento de tarifas e taxas diversas devidas nas opera•›es de
crŽdito e dŽbito podem ser direcionadas a apenas uma institui•‹o, ao invŽs de
duas.

Recentemente, o Banco Itaœ adquiriu a totalidade de a•›es da ent‹o RedeCard,


denominando-a apenas Rede. Como resultado, as taxas antes pagas ao Itaœ
(como institui•‹o financeira emissora) e ˆ RedeCard, como administradora de
cart›es, passou, na pr‡tica, a ser paga ao mesmo grupo econ™mico (Grupo Itaœ).

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De fato, esta transa•‹o possibilitou a redu•‹o de algumas taxas e mensalidades.


Um bom exemplo Ž a ado•‹o do Mobile Rede, servi•o que atende profissionais
aut™nomos que n‹o possuem condi•‹o de pagar mensalidades de m‡quinas de
cart›es de crŽdito e dŽbito e podem fazer opera•›es deste tipo pelo celular.

Apenas citando que o professor n‹o tem qualquer v’nculo ou rela•‹o com o Itaœ
ou Rede. O exemplo serve apenas para ilustrar a tend•ncia atual das
administradoras de cart›es, fato que pode muito ser cobrado na prova de
Conhecimentos Banc‡rios e/ou Atualidades do Mercado Financeiro.

Portanto, vamos resumir:

ü A administradora de cart›es promove a integra•‹o entre a institui•‹o


emissora, consumidor, bandeiras e fornecedores.

ü N‹o Ž uma institui•‹o financeira, se considerada individualmente. H‡ que se


considerar que, recentemente, institui•›es financeiras t•m adquirido
administradoras de cart‹o, de modo que concentram as opera•›es.

ü Sua remunera•‹o Ž derivada, principalmente, das mensalidades cobradas


na utiliza•‹o das m‡quinas que aceitam cart›es de crŽdito e dŽbito e de taxa
sobre as vendas, cobradas dos fornecedores

ü ƒ comum as administradoras de cart›es e as institui•›es financeiras


participarem do mesmo grupo econ™mico, como o caso citado do Itaœ e Rede.

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QUESTÍES PROPOSTAS
Quest‹o 01!(IADES - Analista Metroferrovi‡rio (METRO
DF)/Administrativa/Economista/2014)

Os bancos comerciais atuam como parte na intermedia•‹o financeira, captando


recursos dos agentes econ™micos superavit‡rios, os investidores, e
disponibilizando-os para os agentes econ™micos deficit‡rios, os tomadores. A
capta•‹o de recursos por meio de dep—sitos a prazo constitui-se, para o banco,
em uma

a) opera•‹o ativa.

b) opera•‹o passiva.

c) aplica•‹o financeira.

d) intermedia•‹o financeira.

e) aplica•‹o de renda vari‡vel.

Quest‹o 02!CESPE - TŽcnico Banc‡rio Novo (CEF)/Tecnologia da Informa•‹o/2014/

No que se refere aos bancos comerciais, julgue o item subsecutivo.

Os bancos comerciais podem captar recursos sob a modalidade de dep—sitos a


prazo, com ou sem a emiss‹o de certificados.

Quest‹o 03!(CESPE; BRB 2009)

A capta•‹o de dep—sitos ˆ vista representa a atividade b‡sica dos bancos


comerciais e os qualifica como institui•›es financeiras monet‡rias.

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Quest‹o 04!(CESPE; BRB 2009)

Os bancos comerciais podem captar dep—sitos ˆ vista, mas n‹o podem captar
dep—sitos a prazo, o que est‡ facultado apenas aos bancos de investimento.

Quest‹o 05!(CESGRANRIO - Escritur‡rio (BB)/2012)

Os bancos comerciais s‹o o tipo de institui•‹o financeira que mais realizam


movimenta•‹o monet‡ria em nœmero de transa•›es, devido ao grande nœmero
de institui•›es e clientes. Dentre os tipos de capta•‹o de recursos dos clientes, os
bancos possuem um tipo de capta•‹o conhecida como Òcapta•‹o a custo zeroÓ,
realizada por meio das contas-correntes dos clientes.

O tipo de opera•‹o em que s‹o realizadas entradas de dinheiro em contas-


correntes Ž denominado capta•‹o de

a) clientes

b) dinheiro

c) dep—sitos ˆ vista

d) recursos a prazo

e) investimentos a curto prazo

Quest‹o 06!(CESGRANRIO - Escritur‡rio (BB)/2010)

Os dep—sitos ˆ vista s‹o os recursos captados dos clientes pelos bancos


comerciais que, para facilitar livre movimenta•‹o desses recursos, disponibilizam o
servi•o banc‡rio sem remunera•‹o denominado

a) Certificado de Dep—sito Banc‡rio (CDB).

b) conta-corrente.

c) poupan•a.

d) cart‹o de crŽdito.

e) fundo de investimento.
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Quest‹o 07!FGV - Analista Banc‡rio (BNB)/2014/

Os bancos ganham dinheiro com receitas de intermedia•‹o financeira e com


receitas de presta•‹o de servi•os e tarifas. Entre as principais receitas banc‡rias
de presta•‹o de servi•os e tarifas, destacam-se:

I. tarifas sobre dep—sito ˆ vista e sobre aplica•›es em CDBs;

II. tarifas sobre servi•os de conta corrente e de corretagem e cust—dia;

III. tarifas sobre emiss›es e anuidades de cart›es de crŽdito;

IV. receitas sobre administra•‹o de fundos de investimento e administra•‹o de


cons—rcios.

Est‡(‹o) correta(s) somente:

a) I e IV;

b) II e III;

c) III;

d) IV;

e) II, III e IV.

Quest‹o 08!FGV - Analista Banc‡rio (BNB)/2014/

As Institui•›es Financeiras podem ser classificadas em monet‡rias e n‹o


monet‡rias. Entre as institui•›es financeiras monet‡rias, encontram-se:

a) Bancos Comerciais e Bancos de Investimento;

b) Bancos de Investimento e Bancos de Desenvolvimento;

c) Bancos Comerciais e Bancos de Desenvolvimento;

d) Bancos de Investimento e Caixas Econ™micas;

e) Bancos Comerciais e Caixas Econ™micas.

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Quest‹o 09!(FCC - Escritur‡rio (BB)/2011/2) Os dep—sitos de poupan•a constituem


opera•›es passivas de

a) bancos de desenvolvimento.

b) cooperativas centrais de crŽdito.

c) bancos de investimento.

d) sociedades de crŽdito, financiamento e investimento.

e) sociedades de crŽdito imobili‡rio.

Quest‹o 10!CESPE - TŽcnico Banc‡rio Novo (CEF)/Tecnologia da Informa•‹o/2014/

Em rela•‹o ˆ CAIXA, julgue o item abaixo.

A CAIXA equipara-se aos bancos comerciais, sendo-lhe facultada a capta•‹o de


dep—sitos de poupan•a, mas n‹o a de dep—sitos ˆ vista.

Quest‹o 11!(CESGRANRIO - Escritur‡rio (BB)/2012/)

De acordo com a Lei no 4.595/1964, as Cooperativas de CrŽdito s‹o equiparadas


ˆs demais institui•›es financeiras, e seu funcionamento deve ser autorizado e
regulado pelo Banco Central do Brasil.

O principal objetivo de uma Cooperativa de CrŽdito Ž a

a) concess‹o de cartas de crŽdito, que estejam vinculadas a t’tulos do Governo


Federal, ˆs demais institui•›es financeiras.

b) fiscaliza•‹o das opera•›es de crŽdito realizadas pelas demais institui•›es


financeiras.

c) presta•‹o de assist•ncia credit’cia e de servi•os de natureza banc‡ria a seus


associados, em condi•›es mais favor‡veis que as praticadas pelo mercado.

d) presta•‹o do servi•o de prote•‹o ao crŽdito ao mercado financeiro, atuando


principalmente como um Fundo Garantidor de CrŽdito.

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e) regulamenta•‹o da presta•‹o do servi•o de concess‹o de crŽdito, realizado


por pessoas f’sicas associadas a uma determinada institui•‹o financeira.

Quest‹o 12!(CESPE; BB 2009)

As cooperativas de crŽdito est‹o autorizadas a realizar opera•›es de capta•‹o


por meio de dep—sitos ˆ vista e a prazo somente vindos de associados, de
emprŽstimos, repasses e refinanciamentos oriundos de outras entidades financeiras
e de doa•›es.

Quest‹o 13!(CESPE; BB 2009)

As cooperativas de crŽdito podem conceder crŽdito somente a brasileiros maiores


de 21 anos de idade, por meio de desconto de t’tulos, emprŽstimos e
financiamentos, e realizar aplica•‹o de recursos no mercado financeiro.

Quest‹o 14!(FCC - Escritur‡rio (BB)/2010)

De acordo com as normas do Conselho Monet‡rio Nacional Ð CMN, os bancos


mœltiplos devem ser constitu’dos com, no m’nimo, duas carteiras, sendo uma delas
obrigatoriamente de

a) investimento.

b) crŽdito, financiamento e investimento.

c) crŽdito imobili‡rio.

d) c‰mbio.

e) arrendamento mercantil.

Quest‹o 15!(CESGRANRIO; BACEN 2009)

As institui•›es financeiras n‹o monet‡rias

(A) incluem os bancos comerciais.


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(B) incluem as cooperativas de crŽdito.

(C) incluem as caixas econ™micas.

(D) captam recursos atravŽs da emiss‹o de t’tulos.

(E) captam recursos atravŽs de dep—sitos ˆ vista.

Quest‹o 16!(CESGRANRIO - Escritur‡rio (BB)/2012)

As institui•›es financeiras, controladas pelos Governos Estaduais, que fornecem


crŽdito de mŽdio e longo prazos para as empresas de seus respectivos Estados s‹o
as(os)

a) Caixas Econ™micas

b) Cooperativas de CrŽdito

c) Sociedades Distribuidoras

d) Bancos Comerciais

e) Bancos de Desenvolvimento

Quest‹o 17!(CESGRANRIO - Escritur‡rio (BB)/2010)

Atualmente os grandes bancos do mercado financeiro realizam desde as


atividades mais simples, como o pagamento de um t’tulo, atŽ as mais complexas,
como as opera•›es de Corporate Finance, que envolvem a

a) realiza•‹o de um contrato de c‰mbio para viabilizar as exporta•›es e as


importa•›es.

b) realiza•‹o de atividades corporativas no exterior.

c) gest‹o de ativos financeiros no segmento corporativo.

d) manuten•‹o de contas-correntes de expatriados no exterior.

e) intermedia•‹o de fus›es, cis›es, aquisi•›es e incorpora•›es de empresas.

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CONHECIMENTOS BANCçRIOS P/ BANESTES
TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS
AULA 01 Ð PROF. VICENTE CAMILLO

Quest‹o 18!CESGRANRIO - TŽcnico Banc‡rio (BAMAN)/2015/

Os bancos de investimentos foram criados para canalizar recursos de mŽdio e


longo prazos para capital fixo ou de giro das empresas.
Uma das formas de capta•‹o desses bancos para essa finalidade Ž atravŽs de
a) emiss‹o de deb•ntures
b) contas-correntes de livre movimenta•‹o
c) concess‹o de emprŽstimos para empreendimentos imobili‡rios
d) emiss‹o de t’tulos pœblicos
e) emiss‹o de CDB

Quest‹o 19!FCC - Analista da Comiss‹o de Valores Mobili‡rios/Planejamento e


Execu•‹o Financeira/2003

Os bancos de investimentos podem praticar opera•›es ativas como

a) emprŽstimos de curt’ssimo prazo para financiamento ao consumidor.

b) emprŽstimos de longo prazo para financiamentos ao consumidor.

c) emprŽstimos de curt’ssimo prazo para financiamento de capital fixo.

d) aquisi•‹o de valores mobili‡rios para repasse junto ao mercado de crŽdito.

e) aquisi•‹o de valores mobili‡rios para investimento ou revenda.

Quest‹o 20!ESAF - Analista do Banco Central do Brasil/Supervis‹o/2002

Com rela•‹o ˆs fun•›es, objetivos e regulamenta•‹o dos Bancos Comerciais e


dos Bancos de Investimento, avalie as afirma•›es a seguir e assinale com V as
verdadeiras e com F as falsas.
Em seguida, assinale a op•‹o que contŽm a sequ•ncia correta de avalia•›es:
( ) Os bancos comerciais recebem dep—sitos a vista e atuam na concess‹o de
emprŽstimos de curto e mŽdio prazos.

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CONHECIMENTOS BANCçRIOS P/ BANESTES
TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS
AULA 01 Ð PROF. VICENTE CAMILLO

( ) Os bancos de investimento atuam na estrutura•‹o de opera•›es no mercado


de capitais e na concess‹o de emprŽstimos e financiamentos de mŽdio e longo
prazos.
( ) Ambas as institui•›es, bancos comerciais e bancos de investimento podem
captar recursos por meio de dep—sitos a prazo.
( ) Os bancos comercias n‹o podem captar recursos por meio da emiss‹o de
deb•ntures, porŽm os bancos de investimento podem captar recursos por meio da
emiss‹o de deb•ntures pr—prias.
a) V, V, F, F
b) V, V, V, F
c) F, F, V, V
d) V, V, F, V
e) V, F, V, F

Quest‹o 21!CESPE - Consultor Legislativo (SEN)/Economia - Sistema Financeiro e


D’vida Pœblica/2002

O BACEN tem como prerrogativa estabelecer as normas operacionais de todas as


institui•›es financeiras que operam no Brasil, definindo suas caracter’sticas e
possibilidades de atua•‹o. Com base nas normas vigentes, julgue o item seguinte.

As sociedades distribuidoras de t’tulos e valores mobili‡rios t•m uma faixa


operacional mais ampla que as sociedades corretoras de t’tulos e valores
mobili‡rios.

Quest‹o 22!FCC - Analista da Comiss‹o de Valores Mobili‡rios/Mercado de


Capitais/2003

As Sociedades Distribuidoras de Valores

a) intermediam opera•›es de c‰mbio.

b) participam do lan•amento pœblico de a•›es.

c) captam recursos de dep—sitos ˆ vista.

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CONHECIMENTOS BANCçRIOS P/ BANESTES
TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS
AULA 01 Ð PROF. VICENTE CAMILLO

d) captam dep—sito em cadernetas de poupan•a.

e) s‹o fiscalizadas pelo CMN e Bolsa de Valores.

Quest‹o 23!FCC - Inspetor da Comiss‹o de Valores Mobili‡rios/2003

Os agentes aut™nomos de investimentos, para atuarem na coloca•‹o de valores


mobili‡rios, podem ser credenciados por corretoras, distribuidoras e
a) companhias de capital aberto e bancos.
b) sociedades de crŽdito imobili‡rio e bancos.
c) entidades de previd•ncia e bancos.
d) bancos mœltiplos e de investimentos.
e) bancos comerciais e bancos mœltiplos.

Quest‹o 24!CESPE - Analista Legislativo (CAM DEP)/çrea VII/Consultor


Legislativo/2014/

Com rela•‹o ao mercado de capitais, julgue o item.

As bolsas de valores s‹o sociedades an™nimas que mant•m local e sistema


adequados ao encontro de seus membros para realiza•‹o de transa•›es de
compra e venda de t’tulos e valores mobili‡rios; tais sociedades n‹o possuem,
porŽm, autonomia financeira, patrimonial e administrativa.

Quest‹o 25!CESPE/PERITO CRIMINAL FEDERAL/2013

Com rela•‹o a institui•›es e opera•›es do sistema banc‡rio, julgue o item


subsequente.

Factoring Ž uma opera•‹o financeira de cess‹o de crŽditos que est‡ associada ˆ


presta•‹o de servi•os. Em caso de inadimpl•ncia do devedor, a empresa de
factoring pode exercer o direito de regresso contra a cedente dos t’tulos. Essa
transfer•ncia Ž feita mediante o endosso em branco.

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CONHECIMENTOS BANCçRIOS P/ BANESTES
TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS
AULA 01 Ð PROF. VICENTE CAMILLO

Quest‹o 26!(CESPE - Escritur‡rio (BB)/2002)

O cart‹o de crŽdito Ž um servi•o de intermedia•‹o que permite ao consumidor


adquirir bens e servi•os em estabelecimentos comerciais previamente
credenciados mediante a comprova•‹o de sua condi•‹o de usu‡rio. Essa
comprova•‹o Ž geralmente realizada no ato da aquisi•‹o, mediante
apresenta•‹o do cart‹o ao estabelecimento comercial. O cart‹o Ž emitido pelo
prestador do servi•o de intermedia•‹o, chamado genericamente de
administradora de cart‹o de crŽdito, que pode ser um banco.

Acerca desse assunto, julgue o item subsequente.

O Banco Central do Brasil (BACEN) autoriza e fiscaliza o funcionamento das


empresas administradoras de cart‹o de crŽdito.

Quest‹o 27!(CESPE - Escritur‡rio (BB)/2002/1)

O cart‹o de crŽdito Ž um servi•o de intermedia•‹o que permite ao consumidor


adquirir bens e servi•os em estabelecimentos comerciais previamente
credenciados mediante a comprova•‹o de sua condi•‹o de usu‡rio. Essa
comprova•‹o Ž geralmente realizada no ato da aquisi•‹o, mediante
apresenta•‹o do cart‹o ao estabelecimento comercial. O cart‹o Ž emitido pelo
prestador do servi•o de intermedia•‹o, chamado genericamente de
administradora de cart‹o de crŽdito, que pode ser um banco. Acerca desse
assunto, julgue o item subsequente.

A empresa emitente do cart‹o, de acordo com o contrato firmado com o


consumidor, fica ilimitada e solidariamente respons‡vel pelo pagamento das
aquisi•›es feitas por ele com o uso do cart‹o.

Gabaritos

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

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CONHECIMENTOS BANCçRIOS P/ BANESTES
TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS
AULA 01 Ð PROF. VICENTE CAMILLO

B CERTO CERTO ERRADO C B E E E ERRADO

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

C CERTO ERRADO A D E E E E B

21 22 23 24 25 26 27

ERRADO B D ERRADO ERRADO ERRADO ERRADO

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CONHECIMENTOS BANCçRIOS P/ BANESTES
TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS
AULA 01 Ð PROF. VICENTE CAMILLO

QUESTÍES COMENTADAS
Quest‹o 01!(IADES - Analista Metroferrovi‡rio (METRO
DF)/Administrativa/Economista/2014)

Os bancos comerciais atuam como parte na intermedia•‹o financeira, captando


recursos dos agentes econ™micos superavit‡rios, os investidores, e
disponibilizando-os para os agentes econ™micos deficit‡rios, os tomadores. A
capta•‹o de recursos por meio de dep—sitos a prazo constitui-se, para o banco,
em uma

a) opera•‹o ativa.

b) opera•‹o passiva.

c) aplica•‹o financeira.

d) intermedia•‹o financeira.

e) aplica•‹o de renda vari‡vel.

A principal forma de capta•‹o dos bancos comerciais s‹o os dep—sitos ˆ vista,


como explicado. ƒ isto que os permite multiplicar a quantidade de moeda e se
categorizar como institui•›es banc‡rias.

Mas, eles tambŽm captam dep—sitos a prazo. E, todas as formas de capta•‹o de


recursos pelos bancos s‹o consideradas opera•›es passivas.

GABARITO: LETRA B

Quest‹o 02!CESPE - TŽcnico Banc‡rio Novo (CEF)/Tecnologia da Informa•‹o/2014/

No que se refere aos bancos comerciais, julgue o item subsecutivo.

Os bancos comerciais podem captar recursos sob a modalidade de dep—sitos a


prazo, com ou sem a emiss‹o de certificados.

Mais uma vez a possibilidade de capta•‹o de dep—sitos a prazo pelos bancos


comerciais.

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CONHECIMENTOS BANCçRIOS P/ BANESTES
TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS
AULA 01 Ð PROF. VICENTE CAMILLO

Em geral, a titularidade dos dep—sitos a prazo Ž representada por t’tulos


representativos destes dep—sitos. Pense no caso de um CDB, por exemplo. Este
seria o certificado. Ou seja, Ž poss’vel aos bancos comerciais captar dep—sitos a
prazo com ou sem a emiss‹o destes t’tulos que o representam.

GABARITO: CERTO

Quest‹o 03!(CESPE; BRB 2009)

A capta•‹o de dep—sitos ˆ vista representa a atividade b‡sica dos bancos


comerciais e os qualifica como institui•›es financeiras monet‡rias.

Corret’ssimo!

Os bancos comerciais exercem como atividade b‡sica a capta•‹o de dep—sitos


ˆ vista, fato que os qualifica como institui•›es monet‡rias.

GABARITO: CERTO

Quest‹o 04!(CESPE; BRB 2009)

Os bancos comerciais podem captar dep—sitos ˆ vista, mas n‹o podem captar
dep—sitos a prazo, o que est‡ facultado apenas aos bancos de investimento.

Uma coisa n‹o inviabiliza a outra.

Ou seja, a possibilidade de captar dep—sitos ˆ vista e, desta forma, estar


configurada como institui•‹o monet‡ria, n‹o impossibilita estas entidades a
captar via dep—sitos a prazo.

Portanto, os bancos comerciais podem captar tanto ˆ vista, como a prazo.

GABARITO: ERRADO

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CONHECIMENTOS BANCçRIOS P/ BANESTES
TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS
AULA 01 Ð PROF. VICENTE CAMILLO

Quest‹o 05!(CESGRANRIO - Escritur‡rio (BB)/2012)

Os bancos comerciais s‹o o tipo de institui•‹o financeira que mais realizam


movimenta•‹o monet‡ria em nœmero de transa•›es, devido ao grande nœmero
de institui•›es e clientes. Dentre os tipos de capta•‹o de recursos dos clientes, os
bancos possuem um tipo de capta•‹o conhecida como Òcapta•‹o a custo zeroÓ,
realizada por meio das contas-correntes dos clientes.

O tipo de opera•‹o em que s‹o realizadas entradas de dinheiro em contas-


correntes Ž denominado capta•‹o de

a) clientes

b) dinheiro

c) dep—sitos ˆ vista

d) recursos a prazo

e) investimentos a curto prazo

Como j‡ salientado, os dep—sitos ˆ vista caracterizam a possibilidade de


multiplicar a quantidade de dinheiro na economia, realizada pelos bancos
comerciais.

Adicionalmente, estas opera•›es conferem recursos aos bancos a custo zero, pois
n‹o h‡ remunera•‹o aos seus titulares (correntistas).

GABARITO: LETRA C

Quest‹o 06!(CESGRANRIO - Escritur‡rio (BB)/2010)

Os dep—sitos ˆ vista s‹o os recursos captados dos clientes pelos bancos


comerciais que, para facilitar livre movimenta•‹o desses recursos, disponibilizam o
servi•o banc‡rio sem remunera•‹o denominado

a) Certificado de Dep—sito Banc‡rio (CDB).

b) conta-corrente.

c) poupan•a.

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CONHECIMENTOS BANCçRIOS P/ BANESTES
TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS
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d) cart‹o de crŽdito.

e) fundo de investimento.

Novamente, os recursos captados sem remunera•‹o aos titulares, conhecidos


como dep—sitos ˆ vista, s‹o realizados em conta corrente.

GABARITO: LETRA B

Quest‹o 07!FGV - Analista Banc‡rio (BNB)/2014/

Os bancos ganham dinheiro com receitas de intermedia•‹o financeira e com


receitas de presta•‹o de servi•os e tarifas. Entre as principais receitas banc‡rias
de presta•‹o de servi•os e tarifas, destacam-se:

I. tarifas sobre dep—sito ˆ vista e sobre aplica•›es em CDBs;

II. tarifas sobre servi•os de conta corrente e de corretagem e cust—dia;

III. tarifas sobre emiss›es e anuidades de cart›es de crŽdito;

IV. receitas sobre administra•‹o de fundos de investimento e administra•‹o de


cons—rcios.

Est‡(‹o) correta(s) somente:

a) I e IV;

b) II e III;

c) III;

d) IV;

e) II, III e IV.

Quest‹o interessante que complementa os assuntos vistos atŽ o momento.

Nas suas atividades os bancos cobram tarifas de seus clientes. E, as mais


importantes s‹o:

II. tarifas sobre servi•os de conta corrente e de corretagem e cust—dia;

III. tarifas sobre emiss›es e anuidades de cart›es de crŽdito;

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CONHECIMENTOS BANCçRIOS P/ BANESTES
TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS
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IV. receitas sobre administra•‹o de fundos de investimento e administra•‹o de


cons—rcios.

GABARITO: LETRA E

Quest‹o 08!FGV - Analista Banc‡rio (BNB)/2014/

As Institui•›es Financeiras podem ser classificadas em monet‡rias e n‹o


monet‡rias. Entre as institui•›es financeiras monet‡rias, encontram-se:

a) Bancos Comerciais e Bancos de Investimento;

b) Bancos de Investimento e Bancos de Desenvolvimento;

c) Bancos Comerciais e Bancos de Desenvolvimento;

d) Bancos de Investimento e Caixas Econ™micas;

e) Bancos Comerciais e Caixas Econ™micas.

As institui•›es financeiras monet‡rias s‹o aquelas que captam dep—sitos ˆ vista.


Vimos que os bancos comerciais e as caixas econ™micas possuem esta
caracter’stica.

GABARITO: LETRA E

Quest‹o 09!(FCC - Escritur‡rio (BB)/2011/2) Os dep—sitos de poupan•a constituem


opera•›es passivas de

a) bancos de desenvolvimento.

b) cooperativas centrais de crŽdito.

c) bancos de investimento.

d) sociedades de crŽdito, financiamento e investimento.

e) sociedades de crŽdito imobili‡rio.

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CONHECIMENTOS BANCçRIOS P/ BANESTES
TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS
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îtima quest‹o. Foi citado que os dep—sitos em cadernetas de poupan•a s‹o


direcionados ao financiamento de crŽdito imobili‡rio.

Desta forma, os dep—sitos em poupan•a s‹o ativos dos poupadores e passivos das
entidades que utilizam destes recursos para financiar suas opera•›es, ou seja, s‹o
passivos das sociedades de crŽdito imobili‡rio.

GABARITO: LETRA E

Quest‹o 10!CESPE - TŽcnico Banc‡rio Novo (CEF)/Tecnologia da Informa•‹o/2014/

Em rela•‹o ˆ CAIXA, julgue o item abaixo.

A CAIXA equipara-se aos bancos comerciais, sendo-lhe facultada a capta•‹o de


dep—sitos de poupan•a, mas n‹o a de dep—sitos ˆ vista.

Completamente incorreto. Como salientado acima, a CEF Ž respons‡vel pela


capta•‹o e administra•‹o de recursos da poupan•a, para aplica•‹o em
emprŽstimos vinculados, principalmente na habita•‹o.

GABARITO: ERRADO

Quest‹o 11!(CESGRANRIO - Escritur‡rio (BB)/2012/)

De acordo com a Lei no 4.595/1964, as Cooperativas de CrŽdito s‹o equiparadas


ˆs demais institui•›es financeiras, e seu funcionamento deve ser autorizado e
regulado pelo Banco Central do Brasil.

O principal objetivo de uma Cooperativa de CrŽdito Ž a

a) concess‹o de cartas de crŽdito, que estejam vinculadas a t’tulos do Governo


Federal, ˆs demais institui•›es financeiras.

b) fiscaliza•‹o das opera•›es de crŽdito realizadas pelas demais institui•›es


financeiras.

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CONHECIMENTOS BANCçRIOS P/ BANESTES
TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS
AULA 01 Ð PROF. VICENTE CAMILLO

c) presta•‹o de assist•ncia credit’cia e de servi•os de natureza banc‡ria a seus


associados, em condi•›es mais favor‡veis que as praticadas pelo mercado.

d) presta•‹o do servi•o de prote•‹o ao crŽdito ao mercado financeiro, atuando


principalmente como um Fundo Garantidor de CrŽdito.

e) regulamenta•‹o da presta•‹o do servi•o de concess‹o de crŽdito, realizado


por pessoas f’sicas associadas a uma determinada institui•‹o financeira.

As cooperativas de crŽdito, sendo institui•›es banc‡rias, se prestam ao servi•o de


conceder crŽditos, recebendo dep—sitos ˆ vista, a prazo e outras formas de
financiamento de suas opera•›es.

N‹o obstante, seu diferencial Ž exercer a atividade financeira em proveito de seus


associados, ou seja, prestar assist•ncia credit’cia e de servi•os de natureza
banc‡ria a seus associados, em condi•›es mais favor‡veis que as praticadas pelo
mercado.

GABARITO: LETRA C

Quest‹o 12!(CESPE; BB 2009)

As cooperativas de crŽdito est‹o autorizadas a realizar opera•›es de capta•‹o


por meio de dep—sitos ˆ vista e a prazo somente vindos de associados, de
emprŽstimos, repasses e refinanciamentos oriundos de outras entidades financeiras
e de doa•›es.

Devemos ter em mente que as cooperativas s‹o institui•›es monet‡rias e, desta


forma, est‹o autorizadas a captar via dep—sitos ˆ vista. Ademais, as cooperativas
funcionam para seus associados, e n‹o terceiros. Deste modo, a capta•‹o de
dep—sitos ˆ vista e a prazo deve ser feita somente de associados.

H‡ outras maneiras de financiamento, dentre elas repasses e refinanciamentos


oriundos de outras entidades financeiras e de doa•›es.

GABARITO: CERTO

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TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS
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Quest‹o 13!(CESPE; BB 2009)

As cooperativas de crŽdito podem conceder crŽdito somente a brasileiros maiores


de 21 anos de idade, por meio de desconto de t’tulos, emprŽstimos e
financiamentos, e realizar aplica•‹o de recursos no mercado financeiro.

Como j‡ citado, as cooperativas de crŽdito direcionam suas atividades a seus


associados. Estes, podem ter menos, ou mais de 21 anos. Portanto, Ž poss’vel
conceder crŽditos a menores de 21 anos.

GABARITO: ERRADO

Quest‹o 14!(FCC - Escritur‡rio (BB)/2010)

De acordo com as normas do Conselho Monet‡rio Nacional Ð CMN, os bancos


mœltiplos devem ser constitu’dos com, no m’nimo, duas carteiras, sendo uma delas
obrigatoriamente de

a) investimento.

b) crŽdito, financiamento e investimento.

c) crŽdito imobili‡rio.

d) c‰mbio.

e) arrendamento mercantil.

Para configurar como banco mœltiplo, a institui•‹o financeira deve, no m’nimo,


possuir ao menos duas carteiras, sendo, obrigatoriamente, uma delas comercial ou
de investimento.

GABARITO: LETRA A

Quest‹o 15!(CESGRANRIO; BACEN 2009)

As institui•›es financeiras n‹o monet‡rias


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CONHECIMENTOS BANCçRIOS P/ BANESTES
TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS
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(A) incluem os bancos comerciais.

(B) incluem as cooperativas de crŽdito.

(C) incluem as caixas econ™micas.

(D) captam recursos atravŽs da emiss‹o de t’tulos.

(E) captam recursos atravŽs de dep—sitos ˆ vista.

J‡ citamos que para figurar como institui•‹o n‹o monet‡ria a institui•‹o


financeira n‹o pode captar dep—sitos ˆ vista. Desta forma, j‡ Ž poss’vel excluir as
alternativas A, B, C e E.

A alternativa D Ž a correta. A emiss‹o de t’tulos Ž uma das formas de


financiamento das institui•›es n‹o monet‡rias. Como n‹o podem captar via
dep—sitos ˆ vista, elas captam a poupan•a de mŽdio e longo prazo da economia.

GABARITO: LETRA D

Quest‹o 16!(CESGRANRIO - Escritur‡rio (BB)/2012)

As institui•›es financeiras, controladas pelos Governos Estaduais, que fornecem


crŽdito de mŽdio e longo prazos para as empresas de seus respectivos Estados s‹o
as(os)

a) Caixas Econ™micas

b) Cooperativas de CrŽdito

c) Sociedades Distribuidoras

d) Bancos Comerciais

e) Bancos de Desenvolvimento

Acabamos de discutir o tema. Os bancos de desenvolvimento estaduais s‹o


controlados pelo governo estaduais do qual fazem parte. Ademais, os bancos de
desenvolvimento se prestam ao fornecimento de crŽdito de mŽdio e longo prazos
para as empresas de seus respectivos Estados.

GABARITO: LETRA E

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TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS
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Quest‹o 17!(CESGRANRIO - Escritur‡rio (BB)/2010)

Atualmente os grandes bancos do mercado financeiro realizam desde as


atividades mais simples, como o pagamento de um t’tulo, atŽ as mais complexas,
como as opera•›es de Corporate Finance, que envolvem a

a) realiza•‹o de um contrato de c‰mbio para viabilizar as exporta•›es e as


importa•›es.

b) realiza•‹o de atividades corporativas no exterior.

c) gest‹o de ativos financeiros no segmento corporativo.

d) manuten•‹o de contas-correntes de expatriados no exterior.

e) intermedia•‹o de fus›es, cis›es, aquisi•›es e incorpora•›es de empresas.

As opera•›es de finan•as corporativas (corporate finance) s‹o tambŽm


realizadas pelos Bancos de Investimento.

Em suma, compreendem as atividades de administra•‹o de riscos financeiros de


uma grande companhia, alŽm de outras opera•›es que visam maximizar o valor
da empresa no mercado.

A intermedia•‹o de fus›es, cis›es, aquisi•›es e incorpora•›es de empresas faz


parte da atividade de corporate finance.

GABARITO: LETRA E

Quest‹o 18!CESGRANRIO - TŽcnico Banc‡rio (BAMAN)/2015/

Os bancos de investimentos foram criados para canalizar recursos de mŽdio e


longo prazos para capital fixo ou de giro das empresas.
Uma das formas de capta•‹o desses bancos para essa finalidade Ž atravŽs de
a) emiss‹o de deb•ntures

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CONHECIMENTOS BANCçRIOS P/ BANESTES
TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS
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b) contas-correntes de livre movimenta•‹o


c) concess‹o de emprŽstimos para empreendimentos imobili‡rios
d) emiss‹o de t’tulos pœblicos
e) emiss‹o de CDB

Quest‹o sobre as formas de capta•‹o (funding) dos bancos de investimento.


vejamos as alternativas:

a) Incorreto. Segundo o art. 35 da Lei 4.595/64:

Art. 35. ƒ vedado ainda ˆs institui•›es financeiras:

I - Emitir deb•ntures e partes benefici‡rias;

(...)

Par‡grafo œnico. As institui•›es financeiras que n‹o recebem


dep—sitos do pœblico poder‹o emitir deb•ntures, desde que
previamente autorizadas pelo Banco Central do Brasil, em cada caso.

Como os bancos de investimento podem receber dep—sitos do pœblico, eles n‹o


podem emitir deb•ntures. Esta forma de capta•‹o apenas se aplica ˆs institui•›es
financeiras que n‹o podem captar dep—sitos junto ao pœblico, desde que
autorizadas pelo Bacen.

b) Incorreta. Como vimos, as contas mantidas por bancos de investimento n‹o s‹o
de livre movimenta•‹o, pois est‹o vinculadas ˆ execu•‹o de suas opera•›es
ativas ou relacionadas com a presta•‹o de servi•os.

c) Incorreta. A concess‹o de emprŽstimos, para qualquer finalidade, n‹o se trata


de uma opera•‹o de capta•‹o (passiva), mas sim ativa.

d) Incorreto. T’tulos pœblicos s‹o emitidos pelo Tesouro; isto Ž, s‹o opera•›es de
capta•‹o destes entes.

e) Correto. CDBs s‹o t’tulos passiveis de emiss‹o por bancos de investimento e


servem como forma de capta•‹o por estes.

GABARITO: LETRA E

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CONHECIMENTOS BANCçRIOS P/ BANESTES
TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS
AULA 01 Ð PROF. VICENTE CAMILLO

Quest‹o 19!FCC - Analista da Comiss‹o de Valores Mobili‡rios/Planejamento e


Execu•‹o Financeira/2003

Os bancos de investimentos podem praticar opera•›es ativas como

a) emprŽstimos de curt’ssimo prazo para financiamento ao consumidor.

b) emprŽstimos de longo prazo para financiamentos ao consumidor.

c) emprŽstimos de curt’ssimo prazo para financiamento de capital fixo.

d) aquisi•‹o de valores mobili‡rios para repasse junto ao mercado de crŽdito.

e) aquisi•‹o de valores mobili‡rios para investimento ou revenda.

Ës alternativas:

a) Estas opera•›es podem ser realizadas por bancos comerciais e/ou mœltiplos.
Como sabemos, os bancos de investimento financiam investimentos de prazo mais
alongado.

b) A concess‹o de emprŽstimos de longo prazo Ž para companhias, e n‹o o


consumidor

c) EmprŽstimos de mŽdio e longo prazos, como sabemos.

d) O repasse dos valores mobili‡rios Ž no mercado de capitais, e n‹o do crŽdito.

e) Correto. A aquisi•‹o de valores mobili‡rios para investimento ou revenda trata-


se de opera•‹o ativa t’pica de banco de investimento, pois Ž uma das formas em
que esta institui•‹o financeira aplica os recursos pr—prios ou de terceiros que
capta junto ao mercado financeiro.

GABARITO: LETRA E

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CONHECIMENTOS BANCçRIOS P/ BANESTES
TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS
AULA 01 Ð PROF. VICENTE CAMILLO

Quest‹o 20!ESAF - Analista do Banco Central do Brasil/Supervis‹o/2002

Com rela•‹o ˆs fun•›es, objetivos e regulamenta•‹o dos Bancos Comerciais e


dos Bancos de Investimento, avalie as afirma•›es a seguir e assinale com V as
verdadeiras e com F as falsas.
Em seguida, assinale a op•‹o que contŽm a sequ•ncia correta de avalia•›es:
( ) Os bancos comerciais recebem dep—sitos a vista e atuam na concess‹o de
emprŽstimos de curto e mŽdio prazos.
( ) Os bancos de investimento atuam na estrutura•‹o de opera•›es no mercado
de capitais e na concess‹o de emprŽstimos e financiamentos de mŽdio e longo
prazos.
( ) Ambas as institui•›es, bancos comerciais e bancos de investimento podem
captar recursos por meio de dep—sitos a prazo.
( ) Os bancos comercias n‹o podem captar recursos por meio da emiss‹o de
deb•ntures, porŽm os bancos de investimento podem captar recursos por meio da
emiss‹o de deb•ntures pr—prias.
a) V, V, F, F
b) V, V, V, F
c) F, F, V, V
d) V, V, F, V
e) V, F, V, F

Aos itens:

1 Ð Verdadeiro. esta Ž a forma b‡sica de funcionamento dos bancos comerciais.

2 Ð Verdadeiro. Como vimos, esta Ž uma das principais fun•›es dos bancos de
investimento.

3 Ð Verdadeiro. Esta forma de capta•‹o Ž estend’vel a ambas.

4 Ð Falso. Vimos este assunto anteriormente. instituicoes financeiras que captam


recursos junto ao pœblico, n‹o podem emitir deb•ntures.

GABARITO: LETRA B

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CONHECIMENTOS BANCçRIOS P/ BANESTES
TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS
AULA 01 Ð PROF. VICENTE CAMILLO

Quest‹o 21!CESPE - Consultor Legislativo (SEN)/Economia - Sistema Financeiro e


D’vida Pœblica/2002

O BACEN tem como prerrogativa estabelecer as normas operacionais de todas as


institui•›es financeiras que operam no Brasil, definindo suas caracter’sticas e
possibilidades de atua•‹o. Com base nas normas vigentes, julgue o item seguinte.

As sociedades distribuidoras de t’tulos e valores mobili‡rios t•m uma faixa


operacional mais ampla que as sociedades corretoras de t’tulos e valores
mobili‡rios.

A respeito, vimos a Decis‹o Conjunta tomada entre o Bacen e a CVM


equiparando a faixa de atua•‹o das duas entidades. Portanto, Ž incorreto afirmar
que as sociedades distribuidoras de t’tulos e valores mobili‡rios t•m uma faixa
operacional mais ampla que as sociedades corretoras de t’tulos e valores
mobili‡rios.

GABARITO: INCORRETO

Quest‹o 22!FCC - Analista da Comiss‹o de Valores Mobili‡rios/Mercado de


Capitais/2003

As Sociedades Distribuidoras de Valores

a) intermediam opera•›es de c‰mbio.

b) participam do lan•amento pœblico de a•›es.

c) captam recursos de dep—sitos ˆ vista.

d) captam dep—sito em cadernetas de poupan•a.

e) s‹o fiscalizadas pelo CMN e Bolsa de Valores.

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CONHECIMENTOS BANCçRIOS P/ BANESTES
TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS
AULA 01 Ð PROF. VICENTE CAMILLO

Antes das alternativas Ž necess‡rio avisar que esta quest‹o est‡ desatualizada. O
intuito de apresenta-la Ž discutir as alternativas em rela•‹o ˆ atua•‹o das SDTVMs
atualmente.

Bom, ˆs alternativas:

a) Correto. As SDTVMs podem sim intermediar opera•›es de c‰mbio.

Mas, Ž importante fazer uma ressalva. As sociedades corretoras de t’tulos e valores


mobili‡rios, sociedades distribuidoras de t’tulos e valores mobili‡rios e sociedades
corretoras de c‰mbio est‹o autorizadas a realizar opera•›es de c‰mbio com
clientes para liquida•‹o pronta de atŽ US$100.000,00, ou valor equivalente em
outras moedas;

b) Correto. Como sabemos, talvez a principal fun•‹o das SDTVMs Ž participar do


lan•amento pœblico de a•›es (underwritting).

c) Incorreto. Opera•›es exclusivas de institui•›es financeiras bancarias

d) Incorreto. Estas opera•›es s‹o exclusivas de institui•›es financeiras e


participantes do sistema financeiro de habita•‹o.

e) Incorreto. A fiscaliza•‹o Ž realizada pelo Banco Central e pela CVM.


Adicionalmente, as bolsas de valores em que estas entidades operam tambŽm
possuem compet•ncia para fiscalizar as SDTVMs no ‰mbito da autorregula•‹o.

Ë Žpoca da quest‹o, apenas a alternativa B estava correta.

GABARITO: LETRA B

Quest‹o 23!FCC - Inspetor da Comiss‹o de Valores Mobili‡rios/2003

Os agentes aut™nomos de investimentos, para atuarem na coloca•‹o de valores


mobili‡rios, podem ser credenciados por corretoras, distribuidoras e
a) companhias de capital aberto e bancos.
b) sociedades de crŽdito imobili‡rio e bancos.
c) entidades de previd•ncia e bancos.

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CONHECIMENTOS BANCçRIOS P/ BANESTES
TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS
AULA 01 Ð PROF. VICENTE CAMILLO

d) bancos mœltiplos e de investimentos.


e) bancos comerciais e bancos mœltiplos.

A atividade de agente aut™nomo de investimento somente pode ser exercida


pela pessoa natural registrada na forma desta Instru•‹o que:

ü mantenha contrato escrito com institui•‹o integrante do sistema de


distribui•‹o de valores mobili‡rios para a presta•‹o dos servi•os
relacionados no art. 1¼; ou

ü seja s—cio de pessoa jur’dica que mantenha contrato escrito com institui•‹o
integrante do sistema de distribui•‹o de valores mobili‡rios para a presta•‹o
dos servi•os anteriormente citados.

A ideia Ž simples. Como o agente aut™nomo Ž preposto de entidade do sistema


de distribui•‹o de valores mobili‡rios, ele deve sempre agir ligado a ela, atravŽs
de contrato que formalize esta rela•‹o.

Bom, e estas institui•›es s‹o as SDTVMs, SCTVMs, bancos de investimento e bancos


mœltiplos com carteira de investimento. Em que pese a letra D tenha omitido a
necessidade da exist•ncia da carteira de investimentos nos bancos mœltiplos, ela
foi considerada correta, atŽ porque as demais s‹o evidentemente incorretas.

GABARITO: LETRA D

Quest‹o 24!CESPE - Analista Legislativo (CAM DEP)/çrea VII/Consultor


Legislativo/2014/

Com rela•‹o ao mercado de capitais, julgue o item.

As bolsas de valores s‹o sociedades an™nimas que mant•m local e sistema


adequados ao encontro de seus membros para realiza•‹o de transa•›es de
compra e venda de t’tulos e valores mobili‡rios; tais sociedades n‹o possuem,
porŽm, autonomia financeira, patrimonial e administrativa.

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CONHECIMENTOS BANCçRIOS P/ BANESTES
TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS
AULA 01 Ð PROF. VICENTE CAMILLO

O erro da quest‹o Ž afirmar que as bolsas de valores n‹o possuem autonomia


financeira, patrimonial e administrativa.

Sejam sociedades an™nimas, ou associa•›es, elas possuem tais autonomias.

GABARITO: ERRADO

Quest‹o 25!CESPE/PERITO CRIMINAL FEDERAL/2013

Com rela•‹o a institui•›es e opera•›es do sistema banc‡rio, julgue o item


subsequente.

Factoring Ž uma opera•‹o financeira de cess‹o de crŽditos que est‡ associada ˆ


presta•‹o de servi•os. Em caso de inadimpl•ncia do devedor, a empresa de
factoring pode exercer o direito de regresso contra a cedente dos t’tulos. Essa
transfer•ncia Ž feita mediante o endosso em branco.

Como a quest‹o bem assimila, a opera•‹o de factoring caracteriza-se pela


cess‹o de crŽditos do detentor deste crŽdito (sacador) a uma institui•‹o
compradora (a factor). Os recursos s‹o fornecidos ao sacador mediante des‡gio.
Desta forma, a opera•‹o Ž caracterizada como uma presta•‹o de servi•os.

Assim, a opera•‹o n‹o admite direito de regresso contra o cedente do t’tulo,


devendo a factor assumir o risco de crŽdito da opera•‹o, pois ela presta um
servi•o ao sacado, e n‹o pratica uma atividade financeira com incid•ncia de
juros e taxas afins. O valor do des‡gio Ž entendido como a remunera•‹o do
servi•o prestado.

Portanto, o sacado, ao ceder seus crŽditos ˆ faturizadora, n‹o pode ser


compelido a responder pela inadimpl•ncia do devedor.

GABARITO: ERRADO

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CONHECIMENTOS BANCçRIOS P/ BANESTES
TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS
AULA 01 Ð PROF. VICENTE CAMILLO

Quest‹o 26!(CESPE - Escritur‡rio (BB)/2002)

O cart‹o de crŽdito Ž um servi•o de intermedia•‹o que permite ao consumidor


adquirir bens e servi•os em estabelecimentos comerciais previamente
credenciados mediante a comprova•‹o de sua condi•‹o de usu‡rio. Essa
comprova•‹o Ž geralmente realizada no ato da aquisi•‹o, mediante
apresenta•‹o do cart‹o ao estabelecimento comercial. O cart‹o Ž emitido pelo
prestador do servi•o de intermedia•‹o, chamado genericamente de
administradora de cart‹o de crŽdito, que pode ser um banco.

Acerca desse assunto, julgue o item subsequente.

O Banco Central do Brasil (BACEN) autoriza e fiscaliza o funcionamento das


empresas administradoras de cart‹o de crŽdito.

Precisamos analisar esta quest‹o com calma.

As atividades de emiss‹o de cart‹o de crŽdito exercidas por institui•›es


financeiras est‹o sujeitas ˆ regulamenta•‹o baixada pelo Conselho Monet‡rio
Nacional (CMN) e pelo Banco Central do Brasil, nos termos dos artigos 4¼ e 10 da
Lei 4.595, de 1964. Todavia, nos casos em que a emiss‹o do cart‹o de crŽdito n‹o
tem a participa•‹o de institui•‹o financeira, n‹o se aplica a regulamenta•‹o do
CMN e do Banco Central.

Portanto, o Bacen n‹o autoriza e fiscaliza o funcionamento de todas as empresas


administradoras de cart‹o de crŽdito, tendo em vista que nem todas est‹o
relacionadas a institui•›es financeiras.

GABARITO: ERRADO

Quest‹o 27!(CESPE - Escritur‡rio (BB)/2002/1)

O cart‹o de crŽdito Ž um servi•o de intermedia•‹o que permite ao consumidor


adquirir bens e servi•os em estabelecimentos comerciais previamente
credenciados mediante a comprova•‹o de sua condi•‹o de usu‡rio. Essa

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CONHECIMENTOS BANCçRIOS P/ BANESTES
TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS
AULA 01 Ð PROF. VICENTE CAMILLO

comprova•‹o Ž geralmente realizada no ato da aquisi•‹o, mediante


apresenta•‹o do cart‹o ao estabelecimento comercial. O cart‹o Ž emitido pelo
prestador do servi•o de intermedia•‹o, chamado genericamente de
administradora de cart‹o de crŽdito, que pode ser um banco. Acerca desse
assunto, julgue o item subsequente.

A empresa emitente do cart‹o, de acordo com o contrato firmado com o


consumidor, fica ilimitada e solidariamente respons‡vel pelo pagamento das
aquisi•›es feitas por ele com o uso do cart‹o.

A empresa que emite o cart‹o n‹o possui responsabilidades quanto ao


inadimplemento do pagamento da fatura do car‹o. Como vimos, o emissor,
geralmente uma institui•‹o financeira, ou banco, q se compromete a efetuar os
pagamentos pelo titular do cart‹o, o que n‹o significa que ele Ž tambŽm
respons‡vel pelo crŽdito.

GABARITO: ERRADO

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CONHECIMENTOS BANCçRIOS P/ BANESTES
TEORIA E QUESTÍES COMENTADAS
AULA 01 Ð PROF. VICENTE CAMILLO

CONSIDERA‚ÍES FINAIS
Finalizamos aqui a nossa aula. Espero que tenham gostado e compreendido nossa
proposta de curso.

Saiba que ao optar pelos EstratŽgia Concursos estar‡ fazendo a escolha certa. Isso
ser‡ percept’vel no decorrer do curso, a medida em que formos desenvolvendo os
assuntos.

Quaisquer dœvidas, sugest›es ou cr’ticas entrem em contato conosco. Estou


dispon’vel no f—rum no Curso, por e-mail ou pelo Facebook.

vdalvocamillo@gmail.com

https://www.facebook.com/profvicentecamillo/

Obrigado pela companhia.

Aguardo voc•s na pr—xima aula.

Bons estudos e atŽ l‡!

Prof. Vicente Camillo

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