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• Ver além do intelecto

Artigo publicado no Jornal A Tribuna Regional, de


sábado e domingo, 23 e 24 de outubro de 2010.

Paiva Netto

o
o José de Paiva Netto, Diretor-Presidente da Legião da Boa Vontade.

A emoção, a Fé Realizante e o sentimento de esperança na construção de um mundo


melhor ditam a sessão solene das comemorações dos 21 anos do Templo da Boa
Vontade, neste sábado, 23/10, em Brasília/DF. Milhares de peregrinos, vindos de
várias partes do Brasil e do exterior, superlotam as dependências do Templo da Paz –
aclamado pelo povo uma das Sete Maravilhas da capital federal – e do Parlamento
Mundial da Fraternidade Ecumênica, o ParlaMundi da LBV. Esse extraordinário
espetáculo de Espiritualidade Ecumênica pode ser acompanhado pela Super Rede Boa
Vontade de Comunicação (rádio, TV e internet – www.boavontade.com).

O Templo da Boa Vontade – para a multidão de peregrinos que o visita anualmente –


é um teto para a Humanidade. E o que todos buscam é, do seio de Deus, receber o
acalento. Todos realmente necessitam desse conforto. Quando o TBV foi construído,
nasceu com este propósito: proteger-nos da miséria humana e espiritual, do
sofrimento, de tanto bombardeio, não apenas das armas bélicas, mas também da
falta de caridade, porque muita gente ainda não conhece de fato o seu significado.
o

EQUAÇÃO DIVINA
A Religião de Deus não surgiu para conflitar com outras louváveis crenças. Por sinal,
a primeira democracia que deveria brilhar na Humanidade é a religiosa, em que, por
dever de ofício, a Fraternidade deve reinar. O pensador francês André Malraux (1901-
1976) afirmou que o século 21 seria religioso ou não seria nada. Alguns, contudo e
infelizmente, quando se referem à Religião, se firmam em tragédias patológicas que
envergonham a natureza humana. Não! Religião é algo notável, aplaudível,
apreciável como é a Política quando honrada, ou mesmo a Ciência quando com
caridade de alma.

Muita vez, cérebros pensantes de grande expressão, talvez por causa do ensino
recebido na infância, ainda vislumbram Deus numa forma antropomórfica. Caem
nessa armadilha, nessa vala comum da crença em um “supremo criador” (neste caso,
com letras minúsculas mesmo) igual a nós, com defeitos e imperfeições. Isso é um
erro recorrente.

o Foto: Lucian Fagundes

o
o Peregrinos da Pirâmide das Almas Benditas oram com o educador Paiva Netto
no encerramento da Sessão Solene dos 21 anos do Templo da Boa Vontade.
Convoco a inteligência de todos para este entendimento: é essencial enxergar além
do intelecto. A mente sem o sentimento é forma castradora de pensar. Somos todos
limitados no raciocínio se não percebemos a necessidade da existência de um Deus
não criado criminosamente à imagem e semelhança do Ser Humano. E proponho isso
a partir das crianças. Quem pensa que criança é boba é que é bobo.

O intelecto não se restringe apenas ao pensamento racional, vai mais longe. Certa
vez, escrevi que um dia chegaremos a um ponto em que a Divindade aparecerá como
uma Equação Divina, porque a matemática é a rainha do conhecimento, a filosofia
mais avançada, ela é majestosa. Basta ver que música é matemática pura.

Que saibamos viver a democracia que ilumina as Almas ao cantar o hino à Liberdade,
cuja estrutura harmônica é a Fraternidade, para que nos possa advir a igualdade
nascida do valor. Mas para isso, porém, urge que a compreendamos além do
intelecto, porque o cérebro não é suficiente sem o coração. Inteligência e Amor
são necessários. “Deus é Amor”, registrou João Evangelista. Se tivermos esse Amor
que o Pai Celestial significa, alcançaremos a Supina Inteligência e ganharemos
conhecimento, não apenas perspectiva dele. Assim, atingiremos os primeiros passos
da sabedoria que ilustres filósofos almejam.

Fé, Esperança e Caridade – delas, a maior é a Caridade, preceituava o Apóstolo


Paulo. Sempre defendo que Caridade não é o simples ato de dar o pão, é
principalmente o que mantém a nossa Alma viva. É o sentimento que afasta de nós a
grosseria, portanto, lança luz à nossa inteligência e nos impele a construir um Brasil
melhor e uma Humanidade mais feliz!

NOSSO LAR
Simone Barreto, do Departamento de Relações Fraternais da LBV, no Rio de
Janeiro/RJ, me informa que “na quarta-feira, 6/10, ocorreu o lançamento do livro
‘Nosso Lar, bastidores do filme’. O trabalho, de autoria do jornalista Wagner de
Assis, descreve a produção do longa-metragem dirigido por ele e com base na obra de
Chico Xavier ‘Nosso Lar’, ditada pelo Espírito André Luiz, que retrata a vida em uma
colônia espiritual”.

O evento, prestigiado por artistas, diretores e convidados, a exemplo de Rosanne


Mulholland, Denis Carvalho, Ana Rosa e sua filha, Ana Beatriz Correa, contou ainda
com a presença de representantes da Legião da Boa Vontade. “Eu tenho muito a
agradecer à LBV pelo apoio e divulgação que tem dado ao filme. Realmente, vocês
estão nos ajudando muito com a divulgação”, destacou o autor.

o Foto: Alan Lincon


o
o O autor autografa um exemplar da obra "Nosso Lar, bastidores do filme" ao
diretor-presidente da LBV, José de Paiva Netto.

Chegou-me às mãos exemplar do livro com a fraterna dedicatória: “Ao Paiva Netto, todo o
meu carinho, e agradecimentos por compartilhar desta história. Grato, Wagner de Assis.
6/10/10”.

Prezado Wagner, a arte de interpretar é também um sacerdócio. Aliás, a dramaturgia é


excelente instrumento de espiritualização das massas.

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