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!ULA 12
!ONTROLE DE !ONSTITUCIONALIDADE
Sumário
Controle de Constitucionalidade .................................................................................................. 2
1‑Noções Básicas sobre o Controle de Constitucionalidade. ............................................... 2
2‑Espécies de Inconstitucionalidade: ........................................................................................ 5
f) Inconstitucionalidade Circunstancial ................................................................................ 11
g) Inconstitucionalidade Progressiva .................................................................................... 11
3‑Sistemas de Controle de Constitucionalidade: ................................................................. 12
4‑Momentos de Controle: .......................................................................................................... 12
5‑ Modelos de Controle de Constitucionalidade: ................................................................. 15
6‑ Vias de Controle: .................................................................................................................... 16
7‑ Interpretação conforme à Constituição X Declaração Parcial de nulidade sem
redução de texto. ......................................................................................................................... 17
8‑ Controle Difuso: ..................................................................................................................... 19
9‑ Controle Abstrato: .................................................................................................................. 34
10 – Estado de coisas inconstitucional .................................................................................... 76
11‑ Ação Direta de Inconstitucionalidade Interventiva: ..................................................... 77
12‑ Histórico do Controle de Constitucionalidade no Brasil: ............................................ 79
Questões Comentadas ................................................................................................................... 81
Lista de Questões ......................................................................................................................... 111
Gabarito ......................................................................................................................................... 129
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Controle de Constitucionalidade
1.1-Conceito:
Por ter nascido morta, a lei inconstitucional nunca chegou a produzir efeitos,
pois n‹o se tornou eficaz. ƒ por isso que, em regra, a declara•‹o de
inconstitucionalidade opera efeitos retroativos (Òex tuncÓ). Observe que,
para a Òteoria da nulidadeÓ, a decis‹o que declara a inconstitucionalidade tem
natureza declarat—ria. Ela reconhece, afinal, uma inconstitucionalidade
existente desde a origem.
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1.2- Pressupostos:
As constitui•›es r’gidas s‹o aquelas que somente podem ser alteradas por
procedimento mais dificultoso do que o de elabora•‹o das leis ordin‡rias.
Da rigidez, decorre o princ’pio da supremacia formal da Constitui•‹o, eis
que o legislador ordin‡rio n‹o poder‡ alter‡-la por simples ato
infraconstitucional (cujo procedimento de elabora•‹o Ž mais simples).
Para que essa rela•‹o fique mais clara, basta pensarmos em um Estado que
adote uma constitui•‹o flex’vel. Ora, nesse Estado, qualquer lei que for editada
ter‡ potencial para modificar a Constitui•‹o; n‹o h‡, portanto, que se falar na
exist•ncia de controle de constitucionalidade em um sistema de constitui•‹o
flex’vel. A rigidez constitucional Ž, assim, um pressuposto para a exist•ncia
do controle de constitucionalidade.
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1
MENDES, Gilmar Ferreira; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet, COELHO, Inoc•ncia M‡rtires.
Curso de Direito Constitucional, 5» edi•‹o. S‹o Paulo: Saraiva, 2010, pp. 1057.
2
Falaremos mais ˆ frente sobre o controle difuso de constitucionalidade. Por ora, basta saber
que esse Ž o controle de constitucionalidade que se realiza diante de um caso concreto
submetido ao Poder Judici‡rio.
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Ao contr‡rio do sistema americano (no qual qualquer juiz poderia decidir sobre
a constitucionalidade das leis), o sistema institu’do pela Constitui•‹o austr’aca
outorgava tal compet•ncia exclusivamente a um —rg‹o jurisdicional
especial. Esse —rg‹o n‹o julgaria nenhuma pretens‹o concreta, mas
apenas o problema abstrato de compatibilidade l—gica entre a lei e a
Constitui•‹o.
2-EspŽcies de Inconstitucionalidade:
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Por outro lado, caso esse v’cio se d• nas demais fases do processo
legislativo, ter-se-‡ o v’cio formal objetivo. ƒ o caso, por exemplo, de
n‹o obedi•ncia ao qu—rum de vota•‹o de emenda constitucional (tr•s
quintos, em dois turnos, em cada Casa Legislativa). Nesse caso, a
emenda votada padecer‡ de v’cio formal objetivo.
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Suponha, por exemplo, que seja editada uma lei ordin‡ria tratando de matŽria
t’pica de lei ordin‡ria, mas que, em um de seus artigos, trata de matŽria
reservada ˆ lei complementar. Apesar de possuir v’cio formal, essa lei
padecer‡ de inconstitucionalidade parcial.
3
MASSON, Nathalia. Manual de Direito Constitucional, Ed. Juspodium, Salvador: 2013,
pp.979.
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Por outro lado, quando um ato normativo secund‡rio (como, por exemplo,
um decreto) violar a Constitui•‹o, estaremos diante de uma
inconstitucionalidade indireta (reflexa). Isso porque os atos normativos
secund‡rios n‹o retiram seu fundamento de validade diretamente da
Constitui•‹o. Assim, quando um decreto executivo violar a Constitui•‹o ser‡
hip—tese de inconstitucionalidade indireta.
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado, 15a edi•‹o. Editora Saraiva, S‹o
4
f) Inconstitucionalidade Circunstancial
Para que isso fique mais claro, vamos a um exemplo concreto. Na ADI 4.068, a
OAB questiona lei que determina que, a partir de 1¼ de abril de 2008, toda a
d’vida ativa da Uni‹o seja transferida para a Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional (PGFN). O problema Ž que a PGFN n‹o tem condi•›es materiais e de
recursos humanos para dar conta desse aumento na sua carga de trabalho.
g) Inconstitucionalidade Progressiva
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4-Momentos de Controle:
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4.1-Controle preventivo:
Observe que nem todos os projetos de lei poder‹o ser questionados por
meio de mandado de seguran•a, mas apenas aqueles que possuem v’cio
decorrente da inobserv‰ncia de aspectos formais do processo
legislativo constitucional. Como exemplo, um Deputado Federal poder‡
impetrar mandado de seguran•a no STF contra projeto de lei que tenha
v’cio de iniciativa.
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6- Vias de Controle:
As vias de a•‹o s‹o os modos pelos quais uma lei pode ser impugnada
perante o Judici‡rio. S‹o elas a via incidental (de defesa ou de exce•‹o) e a
via principal (abstrata ou de a•‹o direta).
Como exemplo, imagine que Marcos ingresse com a•‹o junto ao Poder
Judici‡rio com o objetivo de n‹o cumprir uma obriga•‹o prevista na Lei ÒXÓ,
alegando que esta Ž inconstitucional. Nesse caso, a discuss‹o sobre a
constitucionalidade da norma Ž apenas um antecedente l—gico para a
solu•‹o do caso concreto; em outras palavras, Ž apenas uma quest‹o
prejudicial da a•‹o. Primeiro, o Poder Judici‡rio avaliar‡ a constitucionalidade
da norma; s— depois Ž que poder‡ analisar o objeto principal do pedido: se
Marcos dever‡ ou n‹o cumprir a obriga•‹o prevista na Lei ÒXÓ.
incidental.
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Coment‡rios:
Coment‡rios:
Coment‡rios:
Coment‡rios:
8- Controle Difuso:
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Por sua vez, qualquer norma constitucional servir‡ como par‰metro para
que se realize o controle de constitucionalidade, mesmo que esta j‡ tenha sido
revogada. Todavia, um prŽ-requisito essencial para que uma norma
constitucional seja par‰metro para o controle de constitucionalidade Ž o de que
ela estivesse em vigor no momento da edi•‹o do ato normativo
questionado. Assim, Ž plenamente poss’vel que se questione a
constitucionalidade de uma lei editada em 1979 tendo como par‰metro a
Constitui•‹o de 1969 (que era a Constitui•‹o em vigor ˆ Žpoca).
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A cl‡usula de reserva de plen‡rio visa garantir que uma lei seja declarada
inconstitucional somente quando houver v’cio manifesto, reconhecido por um
grande nœmero de julgadores experientes.5 Nesse sentido, para que a
declara•‹o de inconstitucionalidade por tribunal seja v‡lida, Ž necess‡rio
voto favor‡vel da maioria absoluta dos membros do tribunal ou da
maioria absoluta dos membros do —rg‹o especial.
A exist•ncia de —rg‹o especial nos tribunais est‡ prevista no art. 93, CF/88,
Trata-se de —rg‹o composto por 11 a 25 ju’zes, que exerce as atribui•›es
administrativas e jurisdicionais que lhes forem delegadas pelo Tribunal Pleno.
Suponha que uma determinada a•‹o judicial seja levada a um Tribunal e seja
distribu’da a um de seus —rg‹os fracion‡rios (Turmas, C‰maras, etc). Nessa
a•‹o, discute-se, incidentalmente, a constitucionalidade de uma norma. O
—rg‹o fracion‡rio ir‡ discuti-la internamente: caso considere que a norma Ž
constitucional, ele mesmo ir‡ prolatar a decis‹o (em respeito ˆ presun•‹o de
5
RE 190.725-8/ PR. Rel. Min. Celso de Mello.
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constitucionalidade das leis); por outro lado, caso entenda que a lei Ž
inconstitucional, dever‡ remeter o processo ao plen‡rio ou ao —rg‹o
especial. Isso Ž o que se depreende a partir dos art. 948 e art. 949, do Novo
C—digo de Processo Civil:
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Outra pergunta: ser‡ que a cl‡usula de reserva de plen‡rio tambŽm deve ser
aplicada para analisar a recep•‹o ou revoga•‹o, pela nova Constitui•‹o, do
direito prŽ-constitucional?
8.5-Efeitos da Decis‹o:
6
Rcl 18165 AgR/RR, Rel. Min. Teori Zavascki, 18.10.2016.
7 a
RE 361.829, Rel. Min. Ellen Gracie, 2 Turma. 02.03.2010
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Suponha que o STF declare, em sede de ADI, que uma determinada lei Ž
constitucional. Essa decis‹o ter‡ efic‡cia erga omnes e efeito vinculante8.
Caso um —rg‹o jurisdicional decida de modo diferente, caber‡ reclama•‹o9
para o STF.
8
As decis›es no ‰mbito de ADI, ADC, ADPF e ADO t•m efic‡cia erga omnes e efeito
vinculante.
9
A reclama•‹o constitucional Ž cab’vel quando h‡ o descumprimento de Sœmula
Vinculante ou decis‹o do STF no ‰mbito do controle concentrado-abstrato de
constitucionalidade.
10
Rcl 18.636, Rel. Min. Celso de Mello. 10.11.2015.
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11
RE 600.885/RS. Rel. Min. C‡rmen Lœcia. 09.02.2011
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Por fim, a doutrina considera que a resolu•‹o do Senado Federal poder‡ ser
objeto de controle de constitucionalidade. Um exemplo de situa•‹o em
que fica caracterizada a inconstitucionalidade seria o caso de uma resolu•‹o do
Senado que amplia ou restringe a decis‹o do STF.
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12
O termo Òfossiliza•‹o constitucionalÓ foi concebido pelo Ministro do STF Cezar Peluso.
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Qualquer tipo de a•‹o poder‡ ser utilizada para realizar o controle difuso de
constitucionalidade. Este ir‡ ocorrer sempre que for necess‡rio avaliar a
compatibilidade de uma norma com a Constitui•‹o, independentemente da
a•‹o judicial que estiver sendo proposta.
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a) O controle difuso pode ser efetivado pelo STF quando for necess‡rio
avaliar a constitucionalidade de uma norma no ‰mbito de um processo
de sua compet•ncia origin‡ria. ƒ o caso, por exemplo, de habeas
corpus que tenha como paciente um detentor de foro especial. TambŽm
pode-se apontar o caso de mandado de seguran•a contra ato do
Presidente da Repœblica e, ainda, a•›es penais contra Deputados e
Senadores.
b) prŽ-questionamento.
Coment‡rios:
Coment‡rios:
Coment‡rios:
Coment‡rios:
9- Controle Abstrato:
9.2.1-Introdu•‹o:
9.2.2- Compet•ncia:
Destaque-se, ainda, que por for•a do art. 5¼, ¤ 3¼, da Constitui•‹o, tratado
sobre direitos humanos incorporado ao ordenamento jur’dico pelo
procedimento legislativo de emenda constitucional ser‡, tambŽm
par‰metro de controle de constitucionalidade. Isso porque esse tratado ter‡
equival•ncia de emenda e integrar‡ o chamado Òbloco de
constitucionalidadeÓ.
9.2.4-Objeto de Controle:
E as leis e atos normativos do Distrito Federal? Ser‡ que elas podem ser objeto
de ADI perante o STF?
Para que uma norma (federal ou estadual) seja objeto de ADI, ela dever‡ ser
p—s-constitucional, ou seja, dever‡ ter sido editada ap—s a promulga•‹o da
Constitui•‹o Federal de 1988. Nesse sentido, uma norma editada na
vig•ncia de Constitui•‹o pretŽrita n‹o pode ser objeto de ADI. Recorde-
se que o direito prŽ-constitucional pode ser recepcionado ou revogado pela
nova Constitui•‹o; n‹o h‡, no ordenamento jur’dico brasileiro o fen™meno da
inconstitucionalidade superveniente.
Outro ponto a se destacar Ž que s— podem ser impugnados via ADI atos que
possuam normatividade, isto Ž, sejam dotados de generalidade e
abstra•‹o. ƒ dotado de generalidade o ato que n‹o tem destinat‡rios certos e
definidos; ao contr‡rio, se destina a todos aqueles que cumpram os requisitos
para nele se enquadrarem. Por sua vez, a abstra•‹o fica caracterizada quando
o ato Ž aplic‡vel a todos os casos que se subsumirem ˆ norma (e n‹o a um
caso concreto espec’fico).
Todavia, em julgado mais recente, o STF abriu uma exce•‹o. Como toda
exce•‹o costuma ser bastante cobrada em concursos, guarde bem esta!
Segundo a Corte Suprema, atos de efeitos concretos aprovados sob a forma
de lei em sentido estrito, elaborada pelo Poder Legislativo e aprovada pelo
Chefe do Executivo, podem ser objeto de A•‹o Direta de
Inconstitucionalidade (ADI). Com esse entendimento, a Lei de Diretrizes
Or•ament‡rias (LDO), a Lei Or•ament‡ria Anual (LOA) e as medidas
provis—rias que abrem crŽditos extraordin‡rios podem ser objeto de controle
de constitucionalidade por meio de ADI.
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13
ADI 293, Rel. Min. Celso de Mello, DJ de 16.04.1993; ADI 427, Rel. Min. Sepœlveda
Pertence, DJ de 01.02.1991.
14
ADI 1.922, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJ de 18.05.2007.
15
ADI 525, Rel. Min. Sepœlveda Pertence, DJ de 04.09.1991; ADI 529, Rel. Min.
Sepœlveda Pertence, DJ de 04.09.1991.
16
Rp. 803, Rel. Min. Djaci Falc‹o, RTJ 84/724.
17
MENDES, Gilmar Ferreira; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito
Constitucional. 6» edi•‹o. Editora Saraiva, 2011, pp. 1190-1192.
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Por outro lado, tambŽm Ž importante sabermos quais normas n‹o podem ser
impugnadas por meio de ADI:
18
ADI-AgR 4.097/DF, Rel. Min. Cezar Peluso, Julgamento 08.10.2008.
19
MIRANDA, Jorge. Manual de Direito Constitucional, Coimbra, Coimbra Ed. 2001.
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9.2.5-Legitima•‹o ativa:
A pergunta que fazemos, agora, Ž a seguinte: quem pode propor A•‹o Direta
de Inconstitucionalidade (ADI) perante o STF?
A resposta est‡ no art. 103, CF, que relaciona os legitimados a propor ADI
perante o STF.
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ƒ fundamental que voc• memorize essa rela•‹o! N‹o h‡ outro jeito! Algumas
observa•›es:
20
Confedera•›es sindicais s‹o reuni›es de, no m’nimo, 3 Federa•›es. Federa•›es s‹o
reuni›es de, no m’nimo, 5 sindicatos.
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Legitimados universais Legitimados especiais
Presidente da República
Governador de Estado e do DF
Procurador‑Geral da República
Mesa do Senado Federal e da
Câmara dos Deputados
Mesa de Assembleia Legislativa e
da Câmara Legislativa do DF
Conselho Federal da OAB
Partido político com representação no Confederação sindical ou entidade
Congresso Nacional
de classe de âmbito nacional
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De in’cio, Ž preciso saber que o Supremo Tribunal Federal (STF) n‹o poder‡,
de of’cio, dar in’cio ao exerc’cio da jurisdi•‹o constitucional; em outras
palavras, a jurisdi•‹o constitucional somente ser‡ exercida pelo STF
atravŽs de provoca•‹o por um dos legitimados a propor ADI (art. 103, CF).
Aplica-se, portanto, o princ’pio da inŽrcia da jurisdi•‹o.
O STF est‡ vinculado ao pedido feito pelo interessado, ou seja, somente ir‡
examinar a constitucionalidade dos dispositivos indicados na peti•‹o inicial.
Nesse sentido, se o pedido em A•‹o Direta de Inconstitucionalidade (ADI) se
limitar œnica e exclusivamente ˆ declara•‹o de inconstitucionalidade
formal, n‹o poder‡ o STF apreciar a constitucionalidade material da lei
ou ato normativo. 21
21
ADI 2182, Rel. Min. Marco AurŽlio. 12.05.2010.
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Proposta a ADI, o autor da a•‹o n‹o poder‡ dela desistir; trata-se de uma
a•‹o indispon’vel. Isso porque o controle abstrato Ž processo objetivo, que
tem como fim a defesa do ordenamento jur’dico. Uma vez proposta a a•‹o,
dado o interesse pœblico, o legitimado n‹o pode impedir seu curso. Isso
tambŽm vale para a medida cautelar em sede de ADI.
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sua interven•‹o atŽ a data em que o relator liberar o processo para pauta
de julgamento.22
22
ADI 4071 AgR, Relator: Min. Menezes Direito, Julg: 22/04/2009
23
Embargos de declara•‹o Ž um recurso interposto com o objetivo de pedir que um
juiz ou tribunal elimine alguma obscuridade, omiss‹o, contradi•‹o ou esclare•a
dœvidas sobre uma senten•a.
24
MS 32.033/DF. Relator Min. Gilmar Mendes.
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25
ADI n¼ 3916. Rel. Min. Eros Grau. Julgamento: 03.02.2010.
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26
Essa compet•ncia do Presidente do STF est‡ previsto no art. 13, VIII, do Regimento
Interno do STF.
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Quando o STF analisa uma medida cautelar em sede de ADI, ele n‹o est‡ se
pronunciando em definitivo sobre o tema. Essa ser‡ uma decis‹o provis—ria; a
decis‹o de mŽrito somente ocorrer‡ depois, mais ‡ frente. Dessa maneira, o
indeferimento da medida cautelar n‹o significa que foi reconhecida a
constitucionalidade da lei ou ato normativo impugnado. Percebe-se, dessa
maneira, que o indeferimento de uma medida cautelar n‹o produz efeito
vinculante. Os outros Tribunais do Poder Judici‡rio ter‹o ampla liberdade
para decidir pela inconstitucionalidade da norma que foi impugnada no STF.
9.2.7- Imprescritibilidade:
Por ser um processo objetivo e que tem como objeto a defesa da ordem
jur’dica, n‹o h‡ prazo prescricional ou decadencial para a propositura da
ADI. Relembra-se apenas que o controle abstrato em sede de ADI s— pode ter
como objeto leis ou atos normativos expedidos ap—s a entrada em vigor da
Constitui•‹o de 1988. AlŽm disso, as leis e atos normativos dever‹o estar
em seu per’odo de vig•ncia para serem objeto da a•‹o.
9.2.8-Delibera•‹o:
9.2.10-Efeitos da decis‹o:
Existe a possibilidade de que o STF, por decis‹o de 2/3 (dois ter•os) dos
seus membros, proceda ˆ modula•‹o dos efeitos temporais da
senten•a. Assim, excepcionalmente, a decis‹o em sede de ADI poder‡
ter efeitos Òex nuncÓ ou mesmo poder‡ ter efic‡cia a partir de um
outro momento fixado pela Corte.
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Cabe destacar que o STF poder‡, por decis‹o de 2/3 (dois ter•os) dos
seus membros, restringir os efeitos da decis‹o em uma ADI,
determinando que ela n‹o alcan•ar‡ a todos indistintamente, mas
apenas a algumas pessoas. A Corte faz, desse modo, uma manipula•‹o
de efeitos quanto aos atingidos.
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Entretanto, poder‡ o Supremo, por decis‹o de 2/3 (dois ter•os) dos seus
membros, em situa•›es especiais, tendo em vista raz›es de seguran•a
jur’dica ou excepcional interesse social, restringir os efeitos da
declara•‹o de inconstitucionalidade, dar efeitos prospectivos (Òex nuncÓ) ˆ
mesma, ou fixar outro momento para que sua efic‡cia tenha in’cio.
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Coment‡rios:
Coment‡rios:
Coment‡rios:
Coment‡rios:
Coment‡rios:
Coment‡rios:
Quest‹o errada.
9.3.1- Introdu•‹o:
Em regra, tudo o que estudamos quando vimos ˆ ADI Ž aplic‡vel ˆ ADO. Nos
t—picos seguintes, ressaltaremos aqueles pontos em que as a•›es se
distinguem.
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
PROCURADOR‑GERAL DA REPÚBLICA
MESA DO SENADO FEDERAL E DA CÂMARA DOS DEPUTADOS
CONSELHO FEDERAL DA OAB
PARTIDO POLÍTICO COM REPRESENTAÇÃO NO CONGRESSO
NACIONAL
GOVERNADOR DE ESTADO E DO DF
MESA DE ASSEMBLEIA LEGISLATIVA E DA CÂMARA
LEGISLATIVA DO DF
CONFEDERAÇÃO SINDICAL OU ENTIDADE DE CLASSE DE
ÂMBITO NACIONAL
Por uma quest‹o de l—gica, n‹o faz sentido que a pr—pria autoridade
respons‡vel pela omiss‹o ingresse com uma ADO. Seria amplamente
contradit—rio admitir que isso ocorresse.
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Por outro lado, caso o projeto de lei tenha sido apresentado pela
autoridade detentora da iniciativa reservada, a ela n‹o mais poder‡ ser
imputada a omiss‹o. A edi•‹o da norma passar‡, nessa situa•‹o, a ser de
responsabilidade do Poder Legislativo (e a esse Poder poder‡ ser imputada a
omiss‹o).
9.3.4-Objeto:
A omiss‹o impugnada por meio de ADO pode ser total ou parcial. Ser‡ uma
omiss‹o total quando o legislador n‹o produz qualquer ato no sentido de
atender ˆ norma constitucional. Ser‡ uma omiss‹o parcial quando h‡ edi•‹o de
um ato normativo que atende apenas parcialmente ˆ Constitui•‹o.
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9.3.7-Efeitos da decis‹o:
Coment‡rios:
Coment‡rios:
9.4.1-Introdu•‹o:
Na ADC, o autor busca que o STF se pronuncie sobre lei ou ato normativo que
venha gerando dissenso entre ju’zes e demais tribunais. N‹o h‡ que se
cogitar de A•‹o Declarat—ria de Constitucionalidade (ADC) caso n‹o exista um
estado de incerteza acerca da legitimidade da lei. Sabe-se que as leis
gozam de presun•‹o de constitucionalidade, a qual, todavia, pode ser afastada
pelo Poder Judici‡rio. Por meio da ADC, busca-se transformar a presun•‹o
relativa de constitucionalidade em presun•‹o absoluta.
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Com isso, ganha-se seguran•a jur’dica, uma vez que a decis‹o do STF, no
‰mbito de ADC, vincular‡ os demais —rg‹os do Poder Judici‡rio e a
Administra•‹o Pœblica Direta e Indireta, nas esferas federal, estadual e
municipal.
H‡ uma enorme semelhan•a com a ADI. Por isso, apesar de tratarmos do tema
de forma abrangente, nosso foco principal ser‹o as diferen•as entre a ADC e a
ADI.
9.4.3-Objeto:
Para que a ADC possa ser ajuizada, Ž necess‡rio que haja controvŽrsia
judicial que esteja pondo em risco a presun•‹o de constitucionalidade
da norma impugnada. Essa controvŽrsia tanto poder‡ se dar pela afirma•‹o da
inconstitucionalidade da lei em diversos —rg‹os do Poder Judici‡rio quanto pela
ocorr•ncia de pronunciamentos contradit—rios de —rg‹os jurisdicionais diversos
acerca da constitucionalidade da norma.
Nesse sentido, o STF considera que a ADC Òn‹o Ž o meio adequado para
dirimir qualquer dœvida em torno da constitucionalidade de lei ou ato
normativo federal, mas somente para corrigir uma situa•‹o particularmente
grave de incerteza, suscet’vel de desencadear conflitos e de afetar, pelas suas
propor•›es, a tranquilidade geralÓ (STF, Pleno, ADC 1-1/DF, 05.11.1993).
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27
ADI 5316 / DF. Rel. Min. Luiz Fux. 21.05.2015
28
ADI 5316 / DF. Rel. Min. Luiz Fux. 21.05.2015
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Refor•ando esse entendimento, cabe destacar que o art. 103, ¤ 3¼, CF/88
estabelece que o AGU somente ser‡ citado quando o STF apreciar a
inconstitucionalidade de uma norma.
Da mesma forma que na ADI, o STF poder‡, em sede de ADC, deferir pedido
de medida cautelar, por decis‹o da maioria absoluta dos seus membros.
Destaca-se que, da mesma forma que a cautelar em ADI, tem efic‡cia Òerga
omnesÓ e efeitos vinculante e Òex nuncÓ. Entretanto, diferentemente do
que ocorre na ADI, a lei determina que uma vez concedida a cautelar, o STF
far‡ publicar em sess‹o especial do Di‡rio Oficial da Uni‹o a parte dispositiva
da decis‹o, no prazo de dez dias, devendo o Tribunal proceder ao
julgamento da a•‹o no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, sob pena
de perda de sua efic‡cia. Assim, h‡ um prazo limite para a efic‡cia da
cautelar.
Apesar da disposi•‹o legal, o STF n‹o tem aplicado essa regra na pr‡tica. O
Pret—rio Excelso tem reconhecido a efic‡cia da cautelar concedida em sede de
ADC mesmo ap—s o esgotamento desse prazo.
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A ADC Ž uma a•‹o de natureza dœplice (ou ambivalente). Se ela for julgada
procedente, ser‡ declarada a constitucionalidade da norma; por outro lado,
se for julgada improcedente, a norma ser‡ declarada inconstitucional. A
decis‹o, em sede de ADC, produz efeitos retroativos (Òex tuncÓ). Quando
houver a declara•‹o de inconstitucionalidade da norma, Ž poss’vel a
modula•‹o dos efeitos temporais da senten•a.
AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE
Pedido Constitucionalidade
Objeto Leis e atos normativos federais
Legitimados Art. 103, I a IX, CF
Efeito da decisão Em regra, “erga omnes”, vinculante e “ex tunc”.
Julgada procedente a ação A norma é considerada constitucional
Modulação dos efeitos
Sim
temporais da decisão
Desistência da ação ou ação
Não
rescisória
“Amicus curiae” Sim
Presença de no mínimo 8 Ministros, decisão tomada
Votação
pela votação uniforme de pelo menos 6 Ministros
Prazo prescricional ou
Não
decadencial
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Coment‡rios:
Coment‡rios:
Coment‡rios:
9.5.1- Introdu•‹o:
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29
ADPF n¼ 01, Rel. Min. NŽri da Silveira. Julgamento: 03/02/2000.
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9.5.2-Legitima•‹o Ativa:
9.5.3-Objeto:
b) A ADPF poder‡ ser utilizada para (de forma definitiva e com efic‡cia
geral) solucionar controvŽrsia relevante sobre a legitimidade do direito
ordin‡rio prŽ-constitucional em face da nova Constitui•‹o que, atŽ o
momento, s— poderia ser veiculada mediante a utiliza•‹o do recurso
extraordin‡rio.
30
MENDES, Gilmar Ferreira; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito
Constitucional. 6» edi•‹o. Editora Saraiva, 2011,pp. 1124-1125.
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Por outro lado, entende o STF que a ADPF n‹o alcan•a os atos pol’ticos, j‡
que estes n‹o s‹o pass’veis de impugna•‹o judicial quando praticados dentro
das hip—teses definidas pela Constitui•‹o, sob pena de ofensa ˆ separa•‹o dos
Poderes. Exemplo: n‹o cabe ADPF contra veto do chefe do Executivo a
projeto de lei.
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9.5.4-Medida liminar:
9.5.5-Amicus Curiae:
O art. 6¼, ¤ 2¼, da Lei 9.882/99 determina que "poder‹o ser autorizadas, a
critŽrio do relator, sustenta•‹o oral e juntada de memoriais, por requerimento
dos interessados no processo". Mesmo assim, como esse dispositivo n‹o regula
de forma mais detalhada o instituto do Òamicus curiaeÓ, o STF31 tem aplicado
por analogia, nas ADPF, o ¤ 2¼ do art. 7¼ da Lei 9.868/99, que disp›e que o
relator poder‡ admitir a manifesta•‹o de outros —rg‹os ou entidades.
9.5.6-Princ’pio da Fungibilidade:
A ADI e a ADPF s‹o consideradas a•›es fung’veis, o que significa que uma
pode ser substitu’da pela outra. Em raz‹o disso, uma ADPF ajuizada perante o
STF poder‡ ser conhecida como ADI. Da mesma forma, uma ADI poder‡
ser conhecida como ADPF.
31
ADPF 205/PI, Rel. Min. Dias Toffoli, Julgamento 25.03.2011, publica•‹o 31.03.2011.
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9.5.7-Efeitos da Decis‹o:
A lei determina, ainda, que a decis‹o proferida em ADPF ter‡ efic‡cia contra
todos (Òerga omnesÓ) e efeitos Òex tuncÓ e vinculante relativamente aos
demais —rg‹os do Poder Pœblico. A decis‹o em sede de ADPF Ž irrecorr’vel e
n‹o est‡ sujeita a a•‹o rescis—ria.
32
ADI 4.180-MC. Rel. Min. Cezar Peluso. Julgamento em 10.03.2010.
33
ADPF 314/DF. Rel. Min. Marco AurŽlio. 11.12.2014.
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Arguição de descumprimento de preceito fundamental
Pedido Constitucionalidade ou Inconstitucionalidade
Objeto Leis e atos normativos federais, estaduais e
municipais
Legitimados Art. 103, I a IX, CF
Efeito da decisão Em regra, “erga omnes”, vinculante e “ex tunc”
Julgada procedente a ação Depende do pedido
Modulação dos efeitos temporais da Sim
decisão
Desistência da ação ou ação recisória Não
“Amicus curiae” Sim
Votação Presentes na sessão pelo menos 8 Ministros, a
decisão será tomada pela votação uniforme
de pelo menos 6 deles
Prazo prescricional ou decadencial Não
Ação rescisória da decisão Não
Coment‡rios:
Coment‡rios:
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Coment‡rios:
9.6.1-Objeto:
9.6.2-Compet•ncia:
9.6.3-Legitimados
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O STF tem entendido que Ž plenamente poss’vel que seja alargado o rol de
legitimados pelos estados-membros34. Quanto ˆ restri•‹o do rol, trata-se de
tema ainda n‹o decidido pelo STF. Todavia, a doutrina entende ser
poss’vel, desde que n‹o se atribua a legitima•‹o a um œnico —rg‹o.
9.6.4-Par‰metro de Controle:
34
RE 261.677, Rel. Min. Sepœlveda Pertence, DJ de 15.09.2006; ADI 558-9-MC,
Pertence, DJ de 26.03.93.
35
RE 650898/RS, rel. orig. Min. Marco AurŽlio, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso,
01.02.2017
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Coment‡rios:
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Quest‹o correta.
36
ADPF n¼ 347. Rel. Min. Marco AurŽlio. 09.09.2015.
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Caso a ADI interventiva seja julgada procedente pelo STF, ser‡ requisitada a
interven•‹o federal ao Presidente da Repœblica. O Presidente dever‡, ent‹o,
promover a interven•‹o federal; n‹o poder‡ ele descumprir a ordem do STF.
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado, 15a edi•‹o. Editora Saraiva, S‹o
37
FORMA REPUBLICANA, SISTEMA REPRESENTATIVO E REGIME
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS SENSÍVEIS
DEMOCRÁTICO
DIREITOS DA PESSOA HUMANA
AUTONOMIA MUNICIPAL
PRESTAÇÃO DE CONTAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E
INDIRETA
APLICAÇÃO DO MÍNIMO EXIGIDO DA RECEITA RESULTANTE DE
IMPOSTOS ESTADUAIS, PROVENIENTE DE TRANSFERÊNCIAS, NA
MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
Coment‡rios:
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Quest›es Comentadas
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O gabarito Ž a letra A.
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O gabarito Ž a letra A.
Coment‡rios:
Coment‡rios:
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Coment‡rios:
Coment‡rios:
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Coment‡rios:
Letra A: errada. Jo‹o tem, sim, legitimidade para ingressar com a a•‹o.
Perceba que a constitucionalidade de lei est‡ sendo arguida incidentalmente (e
n‹o em sede de ADI).
a) anul‡vel.
b) inexistente.
c) nula.
d) repristin‡vel.
e) revog‡vel.
Coment‡rios:
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Coment‡rios:
Assim, por ter sido aprovado na forma de lei, o ato de efeitos concretos
descrito pelo enunciado poder‡ se submeter a controle por meio de ADI. O
gabarito Ž a letra E.
Coment‡rios:
poss’vel que a ADI tenha como objetivo lei distrital editada como base no
exerc’cio de compet•ncia estadual.
O gabarito Ž a letra E.
b) A Uni‹o Nacional dos Estudantes n‹o tem legitimidade para propor A•‹o
Direta de Inconstitucionalidade.
Coment‡rios:
Letra A: errada. Segundo o art. 9¼, ¤ 1¼, da Lei n¼ 9.868/99, Òem caso de
necessidade de esclarecimento de matŽria ou circunst‰ncia de fato ou de
not—ria insufici•ncia das informa•›es existentes nos autos, poder‡ o relator
requisitar informa•›es adicionais, designar perito ou comiss‹o de peritos para
que emita parecer sobre a quest‹o, ou fixar data para, em audi•ncia pœblica,
ouvir depoimentos de pessoas com experi•ncia e autoridade na matŽria.Ó
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Letra C: correta. Uma vez que tenha sido proposta a A•‹o Direta de
Inconstitucionalidade, n‹o ser‡ poss’vel voltar atr‡s.
Coment‡rios:
Letra A: errada. O STF pode, sim, julgar de maneira distinta do que foi
requerido pela parte autora.
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Letra D: errada. O STF pode, sim, dar efeitos prospectivos (Òex nuncÓ) ˆ
decis‹o, mediante vota•‹o de 2/3 dos membros.
b) da inconstitucionalidade superveniente.
d) da inconstitucionalidade progressiva.
e) da Supremacia da Constitui•‹o.
Coment‡rios:
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Coment‡rios:
Letra C: errada. O STF considera que o car‡ter nacional de uma associa•‹o fica
caracterizado quando a entidade possui filiados em, pelo menos, 9 (nove)
Estados brasileiros.
Coment‡rios:
Letra C: errada. A norma revogada j‡ pode ser impugnada na pr—pria ADI que
examina a constitucionalidade da norma revogadora.
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Coment‡rios:
Letra A: errada. Caso a norma seja revogada, haver‡ perda de objeto da ADI.
A ADI ser‡ extinta sem resolu•‹o de mŽrito.
Coment‡rios:
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II. N‹o se admite a propositura de ADI tendo por objeto um Decreto editado
pelo Chefe do Poder Executivo.
Assinale:
Coment‡rios:
O gabarito Ž letra D.
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Assinale:
Coment‡rios:
A primeira assertiva est‡ correta. O decreto legislativo que susta ato normativo
do Poder Executivo pode, sim, ser objeto de ADI.
A segunda assertiva est‡ errada. A norma impugnada por meio de ADI deve
estar em vigor.
O gabarito Ž a letra E.
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Coment‡rios:
Letra B: correta. Segundo o art. 9¼, ¤ 1¼, da Lei n¼ 9.868/99, Òem caso de
necessidade de esclarecimento de matŽria ou circunst‰ncia de fato ou de
not—ria insufici•ncia das informa•›es existentes nos autos, poder‡ o relator
requisitar informa•›es adicionais, designar perito ou comiss‹o de peritos para
que emita parecer sobre a quest‹o, ou fixar data para, em audi•ncia pœblica,
ouvir depoimentos de pessoas com experi•ncia e autoridade na matŽria.Ó
Letra C: correta. Exatamente isso! As cl‡usulas pŽtreas n‹o poder‹o ser objeto
de emenda constitucional tendente a aboli-las.
Coment‡rios:
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Coment‡rios:
Letra D: errada. A medida cautelar em ADI n‹o perde a efic‡cia pelo decurso
do prazo de 180 dias. Isso ocorre apenas com as medidas cautelares
concedidas em sede de ADC.
Coment‡rios:
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e) o uso da reclama•‹o.
Coment‡rios:
O gabarito Ž a letra D.
a) o veto parcial ao referido projeto de lei poderia ser impugnado via argui•‹o
de descumprimento de preceito fundamental;
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Coment‡rios:
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Coment‡rios:
Letra C: errada. Quando uma ADC for julgada improcedente, isso significa que
a norma foi declarada inconstitucional.
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Coment‡rios:
Essa era uma quest‹o bem tranquila! O STF Ž que detŽm compet•ncia para
julgar ADPF. A resposta Ž a letra C.
a) Legalidade.
b) Igualdade.
c) Subsidiariedade.
d) Uniformidade.
e) Declaratividade.
Coment‡rios:
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Coment‡rios:
Letra C: errada. N‹o existe ÒsomenteÓ essa alternativa. A lei municipal pode
ser objeto de controle concentrado de constitucionalidade perante o Tribunal
de Justi•a ou perante o STF.
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Letra E: correta. A lei municipal pode ser questionada no STF por meio de
ADPF.
O gabarito Ž a letra E.
Coment‡rios:
Letra C: errada. Na a•‹o civil pœblica que vier a ser ajuizada pelo Promotor
de Justi•a, o pedido n‹o ser‡ a declara•‹o de inconstitucionalidade. A
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O gabarito Ž a letra D.
Coment‡rios:
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O gabarito Ž a letra B.
Coment‡rios:
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c) A Lei Z n‹o poder‡ ser objeto de a•‹o, pela via concentrada, perante o
Supremo Tribunal Federal, j‡ que, de acordo com o sistema de controle de
constitucionalidade adotado no Brasil, atos normativos municipais s— podem
ser objeto de controle, caso se utilize como paradigma de confronto a
Constitui•‹o Federal, pela via difusa.
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Coment‡rios:
Letra A: errada. O Prefeito n‹o Ž legitimado para propor ADPF perante o STF.
Os legitimados a propor ADPF est‹o relacionados no art. 103, CF/88:
Letra B: errada. As leis municipais n‹o podem ser objeto de ADI perante o
STF. A ADI ajuizada no STF tem como objeto leis ou atos normativos federais e
estaduais.
Letra C: errada. ƒ poss’vel, sim, que leis municipais sejam objeto de controle
de constitucionalidade perante o STF. Isso ser‡ feito por meio de ADPF.
Letra D: correta. A Lei Z (lei municipal) pode ser objeto de ADPF perante o
STF. AlŽm disso, tambŽm Ž poss’vel que seja realizado o controle incidental de
constitucionalidade da Lei Z perante o STF.
O gabarito Ž a letra D.
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Lista de Quest›es
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a) anul‡vel.
b) inexistente.
c) nula.
d) repristin‡vel.
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e) revog‡vel.
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b) A Uni‹o Nacional dos Estudantes n‹o tem legitimidade para propor A•‹o
Direta de Inconstitucionalidade.
b) da inconstitucionalidade superveniente.
d) da inconstitucionalidade progressiva.
e) da Supremacia da Constitui•‹o.
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II. N‹o se admite a propositura de ADI tendo por objeto um Decreto editado
pelo Chefe do Poder Executivo.
Assinale:
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Assinale:
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e) o uso da reclama•‹o.
a) o veto parcial ao referido projeto de lei poderia ser impugnado via argui•‹o
de descumprimento de preceito fundamental;
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a) Legalidade.
b) Igualdade.
c) Subsidiariedade.
d) Uniformidade.
e) Declaratividade.
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c) A Lei Z n‹o poder‡ ser objeto de a•‹o, pela via concentrada, perante o
Supremo Tribunal Federal, j‡ que, de acordo com o sistema de controle de
constitucionalidade adotado no Brasil, atos normativos municipais s— podem
ser objeto de controle, caso se utilize como paradigma de confronto a
Constitui•‹o Federal, pela via difusa.
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Gabarito
1. LETRA A
2. LETRA A
3. LETRA A
4. LETRA A
5. LETRA D
6. LETRA E
7. LETRA C
8. LETRA C
9. LETRA E
10. LETRA E
11. LETRA A
12. LETRA B
13. LETRA C
14. LETRA D
15. LETRA A
16. LETRA D
17. LETRA A
18. LETRA D
19. LETRA E
20. LETRA E
21. LETRA D
22. LETRA B
23. LETRA C
24. LETRA D
25. LETRA C
26. LETRA A
27. LETRA C
28. LETRA C
29. LETRA E
30. LETRA D
31. LETRA B
32. LETRA C
33. LETRA D
34. LETRA C
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