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Patrícia Birman
,
O QUE E
UMBANDA
editora brasiliense
colecão • ~ primeiros
97 ••••Passos
=~lllTURl~S= =
lNfíl~~
• A Luta pela África - Gérard Chaliand
• Preconceito Racial no Brasil-Colônia - M. Luísa T. Carneiro
• Ser Escravo no Brasil - Kátia de Queiroz Mattoso
O Nacional e o PopJiãr'n'a-Otilttifa·srãsileira
• Artes Plásticas e Literatura - Carlos Zilio / Lfgia Chiappini / J.
Luiz Lafetá
• Música - Ênio Squeff /José Miguel Wisnik
• Seminários - Marilena Chauí
• Teatro - José Arrabal/ Mariângela Alves de Lima
• Televisão - C. A. Messeder Pereira / Ricardo Miranda
Patrícia Birman
O QUE É
UMBANDA
Dipa e ilustrações:
Ettore Bottini
Revisão:
José W. S. Moraes
••
Para.Joel,
Rubem César, Rosane, Patrlcia e Regina,
interlocutores neste e em outros tra-
balhos.
A UMBANDA COMO UM CULTO
DE POSSESSÃO
Pomba-Gira.
14 Patrícia Birman
-
particularidade do caráter do indivíduo que está
em perfeita harmonia com o seu ego, em que este
é pensado como um tipo modelar de características
adaptáveis à realidade envolvente.
A psicologia do ego coloca o indivíduo sob
o controle absoluto da sua consciência, o que
garantiria uma harmonia com a realidade à sua
volta e uma coerência e fidelidade a si mesmo.
Tornando tal parâmetro como critério de verdade,
a possessão só pode ser vista como uma quebra
desse pilar de sustentação do sujeito que é a
consciência. O indivíduo em transe sofre uma
perda de consciência e, além d~sso, apresenta um
quadro de alteração de . comportamento rapida-
mente identificado pela psiquiatria como doença
mental. A ação da pessoa em estado de possessâ'o,
"tomada" por um espírito de caboclo ou de exu,
e agindo segundo exigem essas personagens, é
interpretada como "histeria" - o indivíduo está
sendo vítima de um processo psíquico que inter-
fere na coerência do seu ego, gerando em conse-
qüência essas variações de "personalidade".
Para os umbandistas, cada qual possui natural-
mente muitas faces, já que a sua pessoa, por
destino, é sujeita a espíritos diversos, que a
escolheram como "cavalo". Encontramos aí na
religião um princípio diverso que orienta a visão
do mesmo · fenômeno: ao invés do indivíduo
centrado nele mesmo, tendo a sua consciência
como fulcro de sua pessoa, ele é integrado num
O que é Umbamia 21
O paradoxo umbandista
••
O SIMBOLISMO DA UMBANDA
Guias e orixás
....
Caboclo Urubatão
Ubirajara
......
Cabocla Yara
lndayá ..
Xangô-Kaô
.. Sete Pedreiras .
Ogum de Lei
Yara
..
..
Ubiratâ'
Aymoré
..
Nanã-Burucu
Estrela-do-Mar .. Pedra.Preta
Pedra-Branca
"
"
Megê
Rompe-Mato
Guaracy Oxum " Sete Cachoeiras " Malê
" Guarani " lansã " Agodô " Beira-Mar
" Tupy " Sereia do Mar " Matina ta
..
" Jurema
Araribóia
Ori
Yariri
Pai Tomé
Pai Arruda
....
" Guiné
Arruda
Doum
Yari
Pai Congo de Aruanda
Maria Conga
.. Pena-Branca
Cobra-Coral
Damião
Cosme
Pai Benedito
Pai Joaquim
1
O que é Umbanda 33
J~
1
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I
Preto Velho.
36 Patrícia Birman
r
obrigação ritual para eles, os locais escolhidos são
marcados por uma certa condição marginal, como
os cemitérios e as encruzilhadas. Os exus são
referidos habitualmente como "povo da rua".
E é interessante essa forma de denominá-los;
podemos retirar daí algumas associações. Povo
da rua lembra facilmente a massa anônima que
circula pela cidade, os trabalhadores, as pessoas
comuns que ocupam o espaço público nas suas
idas e vindas. Fica claro que na elaboração do tipo
exu existe uma oposição fundamental entre o
domínio da casa e da rua. O primeiro é marcado
pelas relações de afeto e de parentesco e o segundo
pela marginalidade, pelo anonimato e relações
impessoais. Freqüentemente os e?<US são conce-
bidos como malandros, mestres em contornar
situações difíceis. A identificação do exu ·com o
domínio da rua gerou um tipo que é muito popular
na umbanda: o exu Zé Pilintra, figura gêmea do
malandro carioca. A versão feminina da malandra-
gem fica por conta de uma outra figura, a da
pomba-gira, que compõe a imagem de uma mulher
ligada ã prostituição.
e notória a ambigüidade moral dos exus. Se por
alguns são nitidamente associados ao diabo, por
outros são considerados seres amorais, ambíguos,
que por isso mesmo são representados como
bons mediadores, capazes de quebrar qualquer
galho e excelentes abridores de caminhos.
Tranca-Ruas, Caveira, Sete Encruzilhadas são
O que é Umbanda 43
r
evolucionista, evidentemente, não é privilégio
do umbandista. Está presente de diversas maneiras,
em nosso senso comum, além de ter sido por um
bom tempo o pensamento dominante na ciência.
A u·mbanda está cheia de referências desse
gênero - pessoas consideradas "ignorantes" são
vistas como "pouco evoluídas", idéias "mais
elevadas" não cabem ria mente de espíritos
"atrasados" que, por sua vez, estão mais próximos
de instintos "primitivos" e apegos materiais.
Há nessa concepção algo de aparentemente
paradoxal. As entidades mais valodzadas na um-
banda são pensadas pelos próprios umbandistas
como seres inferiores e subalternos ao homem
branco. Só podemos supor, então, que a subalter-
nidade tem um valor positivo para a religião.
E é exatamente isso que acontece. Podemos dizer
que o poder religioso da umbanda decorre disso,
de uma inversão simbólica em que os estrutural-
mente inferiores na sociedade são detentores de
um poder mágico particular, advindo da própria
condição que possuem.
O grande trunfo da umbanda é esse - inverte
os valores da hierarquia que ordena os espíritos,
e esse "menos" em vários aspectos passam a
"mais" em outros. O homem branco, imagem ideàl
colocada no topo da ordem evolutiva, não tem os
poderes que possuem seus subalternos. Esses
grupos estruturalmente inferiores ganham por
meio da inversão simbólica um poder mágico
O que é Umbanda 47
Entre a hierarquia e a
igualdade: um especialista
em passagens
Caboclor,nena ·Branca.
54 Patrícia Birman
/
qüências - os santos de sua cabeça, raivosos por
não estarem sendo bem servidos, vingam-se e
desgraças e mais desgraças passam a se suceder
na vida do infeliz, até que ele pague as d ívidas
que acumulou.
Há nessa concepção uma idéia de hierarquia -
os "pequenos" devem .servir aos "grandes" - e
também a idéia de uma multiplicidade de poderes
que não se somam num só: são vários santos .
particulares e cada qual com suas exigências
específicas. As oferendas são planejadas levando-se
em conta o desejo e as particularidades de cada
um, fora as exigências que são de viva voz coloca-
das para os fiéis. Haja trabalho para agradar a todos!
Sem dúvida, é possível fazer uma analogia entre
o lugar do favor na umbanda e o nosso sistema
social. A forma de a umbanda se relacionar com
o sobrenatural é através de uma ponte construída
penosamente por meio de mil e uma obrigações
(inclusive a possessão), feitas para agradar os
orixás. O caminho de volta nessa ponte são os
favores e a proteção. Como afirma Peter Fry,
essas relações de favor são equivalentes às existen-
tes no cotidiano da vida social brasileira:
-
brasileira, o que aparece são os símbolos do negro
e do índio em nosso país. Peter Fry foi quem
chamou atenção para essa relação que estabelece-
mos entre símbolos étnicos e os símbolos nacio-
nais. Comparando-nos com os Estados Unidos, ele
demonstra que lá, ao contrário daqui, os símbolos
étnicos permanecem como tais - ninguém usa
como símbolo da nação americana algo peculiar
de um dos grupos que a compõem (Fry, 1982).
O compromisso da umbanda com a idéia da
nacionalidade brasileira não é de hoje. Desde a
década de 20 encontramos referências explícitas
à umbanda como a "legítima religião brasileira".
Uma das justificativas utilizadas pelos adeptos da
religião era que esta, ao contrário do candomblé,
que aceitava somente a influência africana, inte-
grava a influência das "três raças" aqui existentes:
a branca, a negra e a indígena. Diana Brown
(1977), que fez um longo e importante trabalho
sobre a umbanda enquanto movimento social,
destacou a presença dessa ideologia da nacionali-
dade, particular!Tlente intensa entre os seus
membros dirigentes. Relaciona-a com o clima
populista, incentivado por Getúlio Vargas no
período democrático que se seguiu ao Estado
Novo. Outro pesquisador, Renato Ortiz, atribui
como uma das funções da religião a integração
do negro à sociedade nacional, o que faria com que
este perdesse a religião como símbolo de uma
outra cultura, de origem africana (Ortiz, 1978).
\.
70 Patrícia Birman
••
distintos, numa hierarquia, portanto .
AS FORMAS DE ORGANIZAÇÃO
DO CULTO
Construindo um terreiro
de crescer.
E é com um enorme orgulho que os pais-de-santo
apresentam as suas casas. Quanto maiores e mais
bonitas mais fica claro para todos o longo per-
curso que eles foram obrigados a percorrer. Um
elemento fundamental na edificação material e
simbólica das casas de umbanda é o reconheci-
mento progressivo do poder e eficiência junto aos
santos, acatado por todos que lá comparecem.
Tal reconhecimento, de fato, é o que "faz" a casa
e lhe dá condições de crescer. Há, contudo, um
efeito que volta sobre si mesmo, formando uma
cadeia tal que, em pouco tempo, não se consegue
perceber o que é causa e o que é conseqüência.
Quanto mais prestígio o religioso acumular mais
recursos virão ter à sua mão, recursos esses que,
por sua vez, irão contribuir para aumentar o seu
prestígio. Esse círculo de efeitos foi esquematizado
por Peter Fry (1982) da seguinte maneira: ·
.....i
00
filhos-
de-
santo
O que é Umbanda 79
As várias linhas de um
mesmo riscado
Zé Pelintra.
84 Patrícia Birman
das federações.
Para entendê-lo precisamos voltar a nos referir
à repressão do Estado sobre a umbanda. Não são
passados .tantos anos assim - e a memória disso
está presente em muitos terreiros - que os prati-
cantes dos cultos afro-brasileiros tinham os seus
atabaques retidos rias delegacias, que os terreiros
eram invadidos pela polícia e que, para abrir uma
casa, era necessário registrá-la na delegacia. A
relação do Estado com essas religiões foi sempre
discriminatória, quando não diretamente repressiva.
Para isso contou com decidido apoio da Igreja
até recentemente.
Qualquer dirigente umbandista justifica a
existência das federações como uma reação a essa
política repressiva - elas viriam preencher um
papel de defesa dos umbandistas num meio social
discriminatório.
Contudo, não simplifiquemos. A relação dos
umbandistas com a pol ftica é bem mais complexa.
O surgimento das federações se deu no quadro
de um Estado autoritário.que lhes colocou, desde o
início, um dilema que pode ser resumido em duas
formas distintas de atuação política: clientelismo
e dependência do Estado; ou autonomia e orga-
nização dos terreiros. Explicitemos o sentido
dessas fórmulas.
De modo semelhante ao que ocorreu na formação
dos sindicatos brasileiros, os umbandistas desen-
volveram junto aos terreiros
,,._ .
uma função assisten-
~ ..i
100 Patrícia Birman
/
proteção, as federações contribuem de forma real
para lhes garantir o direito de existirem; direito
este que, por não estar claramente estabelecido, é
considerado um privilégio e, como tal, necessita
da intervenção nas relações com o Estado. O
direito de não ter o terreiro invadido pela polícia,
o direito de bater atabaques durante a noite é
apresentado pelas lideranças umbandistas tanto
como algo obtido por uma luta social quanto
por um favor, graças à intervenção particular
junto à delegacia local, a um deputado etc.
Entre o direito e o privilégio, as federações
umbandistas ficam com os dois. E essa política
dúbia, fruto de uma sociedade autoritária,
acrescenta dificuldades no projeto de unificação
do culto. Se cada federação, por conta própria, a
partir dos vínculos particulares com os políticos
pode resolver os problemas de seus filiados, por
que irá investir numa unidade de todas? Por
outro lado, se existe o poder local, ancorado na
amizade com o deputado da área, ou na relação
com o cartório, existe também a realidade de
uma fraqueza diante · da necessidade de inter-
venções num plano mais abrangente - a união
continua em pauta na medida em que os dirigentes
umbandistas reconhecem que cada federação,
por maior que seja seu poder de mediação, não
consegue ter o poder de barganha que teria um
único . órgão centralizado que falasse em nome
de todos. Mantém-se, então, a tensão entre a
O que é Umbanda 103
....••..
INDICAÇÕES PARA LEITURA
BIBLIOGRAFIA
••
Biografia
Caro leitor:
Se você tiver alguma sugestão de novos títulos para
as nossas coleções, por favor nos envie. Novas idéias.
novos títulos ou mesmo uma "segunda visão" de um
já públicado serão sempre bem recebidos.
••
COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS
1 • Soclalfsmo· Arnaldo Spíndel A. M endes Catani 36 • Cultura denave 68 • Rock Paulo Chacon
2 • Comunismo Arnaldo Spindel Popular A. Augusto Arantes 37 • 69 • Pastoral João Batista Liba-
3 • Sindicalismo Ricardo C. Antu· Filosofia Caio Prado Jr. 38 • Mé- nio 70 - Contabilidade Roque Ja-
nes 4 - Capitalismo A. Mendes todo Paulo Freire C. R. Brandão clntho 71 • Capital Internacional
Catani 5 • Anarquismo Caio Túlio 39 - Psicologia Soctal S. T. Mau- Rabah Benakouche 72 • Positivis-
Costa 6 - Liberdade Calo Prado rer Lane 40 • Trotsklsmo J. Ro- mo João Ribeiro Jr. 73 - Loucura
Jr. 7 • Racismo J. Rufino dos berto Campos 41 · Islamismo João A. Frayze-Perel ra 74 • Lef.
Santos 8 • Indústria Cultural Tel- Jamll A. Haddad 42 • Violência tura Maria Helena Martins 75 •
xeira Coelho 9 • Cinema J. Clau· Urbana Regis de Morais 43 • Poe- Questão Palestina Helena SaJem
de Bernardet 10 • Teatro Fernan- sia Marginal Glauco Mattoso 44 • 76 • Pl.lnk Antonio Bivar n · Pro-
do Peixoto 11 • Energia Nuclear Feminismo B. M. Alves/J. Pitan· paganda Ideológica Nelson Jahr
J. Goldemberg 12 • Utopia Tei- guy 45 • Astronomia Rodo1pho Garcia 78 • Magia João Ribeiro
xeira Coelho 13 · Ideologia Ma· Caniato 46 ·· Arte Jorge Coli 47 • Jr. 79 • Educação Física Vitor
rilena Chauí 14 • Subdesenvolvi· Comissões de Fábrica R. Antu- Marinho de Oliveira 80 • Música
mento H. Gonzalez 15 • Jornalis- nes/ A. Nogueira 48 ·• Geografia J. Jota de Moraes 81 • Homos-
mo Clóvis Rossl 16 • Arquitetura Ruy Moreira 49 • · Direitos da sexualidade Peter Fry/E.duard
Carlos A. C. Lemos 17 • História Pessoa Oalmo de Abreu Oallarl MacRae 82 • Fotografia Cláudio
Vavy Pacheco Borges 18 • Ques- 50 • Familia Danda Prado 51 • Pa- A. Kubrusly &3 • Polftica Nuclear
tão Agrária José G. da Sllva 19 • trimônio Histórico Carlos A_. C. Ricardo Amt 84 · Medicina Al-
Comunidade Ec. de Base Frei Lemos 52 • Psiquiatria Alterna- ternativa Alan índio Serrano 85 •
Betto 20 • Educação Carlos R. tiva Alan lndio Serrano 53 - Lite- Violência Niio Odalia 86 • Psica-
Brandão 21 • Burocracia F. C. ratura Marisa lajolo .54 • Polít1ca nálise Fabio Herrmen 87 • Parla·
Prestes Motta 22 • Ditaduras Wolfgang Leo Maar 55 • Espiri.. mentarismo Ruben Cesar Kelnert
Arnàldo Splndel 23 · Dialética tismo Roque Jaclntho 56 - Po- 88 • Amor Betty Milan 89 - Pes.
Leandro Konder 24 • Poder Gé- der Legislativo Nelson Saldanha soas Deficientes João B. Cintra
rard Lebrun 25 • Revolução Flo- 57 • Sociologia Carlos B. Mar- Rlba!:l 90 • Desobediência· Civil
restan Fernandes 26 - Multina- tins 58 • Direito lntemacional J. Evaldo Vieira 91 • Universidade
cionais Bernardo Kuclnskl 27 - Monserrat Filho 59 • Teoria Ota· Luiz E. W. Wanderley .92 • Ques-
Marketing Aaimar Aichers 28 • viana Pereira 60 • Folclore Car· tão da Moradia Luiz C. O. Ribei-
Empregos e Salários P. A. de los Rodrigues Brandão 61 • Exi&- ro/ Robert M. Pechman 93 • Jazz
Souza 29 • lnte1ectuais Horácio tencialismo João da Penha 62 • Roberto Mugglati g4 · Biblioteca
Gonzalez 30 • Recessão Paulo Direito Roberto Lyra Fiiho 63 • Luiz Mllanesl 95 • Participação
Sandroni 31 • Religião Rubem Poesia Fernando Paixão 64 • Ca- Juan E. Dlaz Bordenave 96 • Ca-
Alves 32. Igreja P. Evaristo. Car· pital Ladis lau Dowbor 65 • Mais. poeira Almlr das Areias 97 - Um-
deal Arns 33 - Reforma Agrária Valia Paulo Sandroni 66 • Recur- banda Patrícia Bfrman.
J'. Ell Veiga 34 • Stalinismo J . sos Humanos Flávio de Toledo
Paulo Netto 35 • Imperialismo 67 • Comunicação Juan Díaz Bor-
ASAIR:
Alfabetização Ana Maria Poppo- zo Educação Ambiental José menta Familiar R. Darcy de 011·
vic Angústia André Gafarsa Ar- M. Almeida Jr. Educação Indíge- velra Planejamento Urbano Cân-
queologia Ulplano B. Menezes na Araci l. Silva Educador Ru- dido M. Campos Politlca Cultural
Astrologia Juan Müller Auto· bem Alves Estados Unidos Paulo Martin C. Feijó Prevldôncla So-
nomlsmo Maurício Tragtenberg Francis Estudar Paulo Freire Fe- cial Moyses Quadros Psicologia
Autoritarismo Carlos Estevan tiche Lillana Segnlnl Física Er- Arno Engelman Psicomotricidade
Martins Biologia Warnlck Kerr nest Hamburger Fome Ricardo Eduardo Ravagnl Religião Popular
Candomblé Lenl Myra Slversteln Abramovay Geologia Conrado Rubem . C. Fernandes Repressão
Capitalismo Monopolista de Es· Paschoale Geopolítica Ruy Mo.. Sexual Marilena Chaui Serviço
tado J. M. Cardoso de Mello reira Inflação J. B. Amaral Fiiho Social Ana Maria Estevão Silên·
Carnaval , Roberto da Matta Ci· Judaismo Anita Novinsky Lingua- cio André Gaiarsa Sistema Ro-
bernética Jocelyn Bennaton Cl- gem Carlos Vogt Literatura Po- gério Machado Solo Urbano Sér·
dadanla Sérgio Adorno Ciência pular Joseph M. Luyten Maçona- gio Souza lima Taylorismo
Rubem Alves Comunicação Ru- ria Arnaldo tAindlin Mediclna Po- Eduardo Moreira/Luzia Rago Te.
ral Juan D. Bordenave Contra· pular Elda Rizzo de Oliveira Me- levisão Walter Salles Jr. Teo-
cultura Carlos A. Pereira Corpo tafisica Gerd A. Bornhein MP.. logia Rubem Alves Terrorismo
Ana Verônica Mautner Critica seu Marlene Suano Nacionalida· Sérgio Souza Lima Trabalho Er-
Marlene Bilinsky Curandeiris- de Guilherme R. Ruben Naclona. nildo Staine Vinho Abelardo
mo Zelia Selblitz Democracia Rsmo Toledo Machado Papel Otá- Blanco.
Ruben Casar Keinert Economia vio Roth Planejamento Empre.
Polftlce L. G. de Mello Belluz- sarial Rogério Machado Planeja-
Que pode haver d.e maior ou menor que um toque?
W . Whüman
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..........
••i- ._
P-97 .
(§) e
AltiilttU&IE t1JJ
Arquitetura (16) Magia (78}
Arte (46) Mais-Valia (65)
Astronomia (45) Marketing (27)
Biblioteca (94) Medicina Alternativa (84)
Burocracia (21) Método Paulo Freire (38)
Capital (64) Multinacionais ' (26)
Capital Internacional (71) Música (80)
Capitalismo (4) Parlamentarismo (87)
Capoeira (96) Participação (95)
Cinema (9) Pastoral (69)
Comissões de Fábrica (47) Patrimônio Histórico (51)
Comunicação (67) Pessoas Deficientes (89)
Com. Eclesial de Base (19) Poder (24)
Co1mmismo (2) Poder Legislativo (56)
Contabilidade (70) Poesia (63}
Cultura Popular (36) Poesia Marginal (43)
Desobediência Civil (90) Política (54)
Dialética (23) Política Nuclear (83)
Direito (62) Positivismo (72)
Direito Internacional (58) Propaganda Ideológica (77)
Direitos da Pessoa (49) Psicanálise (86)
Ditaduras (22) Psicologia Social (39)
Educação (20) Psiquiatria Alternativa (52)
Educação Física (79) Punk (76)
Empregos e Salários (28) Questão Agrária (18)
Energia Nuclear (11) Questão da Moradia (92)
Espiritismo (55) Questão Palestina (75)
Existencialismo (61) Racismo (7)
Família (50) Recessão (30)
Feminismo (44) Recursos Humanos (66)
Filosofia (37) Reforma Agrária (33)
Folclore (60) Religião~ : • (31)
Fotografia (82) Revoluçao ' " (25)
Geografia (48) . Rock (68)
História (17) Sindicalismo (3)
Homossexualidade (81) Socialismo (1)
Ideologia (13) Sociologia (57)
Igreja (32) Stalinismo (34)
Imperialismo (35) Subdesenvolvimento (14)
Indústria Cultural (8) Teatro (10}
Intelectuais (29) Teoria (59)
Islamismo (41) Trotskismo (40)
Jazz (93) Umbanda (97)
Jornalismo (15) Universidade (91)
Leitura (74) Utopia (12}
Liberdade (6) Violência . (85}
Violência Urbana (42}
.
,.
·canher&i, fambém
a coleção
tudo é hisfória
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