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L U Ç Ã O

RESO
E R C Í C I O S
DE E X R
I CA A P L ICA
DA RUBR
QUÍMICA 10 A

DOMÍNIO ELEMENTOS QUÍMICOS E SUA ORGANIZAÇÃO


15.
IO
SUBDOMÍN 15.1. Porque se referem a átomos com o mesmo número atómico (14) e

1 MASSA E TAMANHO
DOS ÁTOMOS
números de massa diferentes (números de neutrões diferentes).
15.2. Representando por X a abundância relativa do isótopo 3014Si:
X% + 92,23% + 4,57% = 100%.
1. A bola de futebol tem 22 cm = 0,22 m = 2,2 * 10-1 m, logo é da ordem Logo: X = 3,20%
de grandeza 10-1;
15.3. Considerando a massa isotópica relativa aproximadamente igual ao seu
A molécula de “futeboleno” tem 1 nm = 1 * 10-9 m, logo é da ordem
número de massa:
de grandeza 10-9;
Ar(Si) = 0,9223 * 28 + 0,0457 * 29 + 0,0320 * 30 §
Logo a bola de futebol é 108 vezes superior. Opção C)
§ Ar(Si) = 28,11.
2. 0,2 mm = 2 * 10-4 m = 200 000 * 10-9 m = 200 000 nm N 1,00 * 1022
16. N = NA n § n = ± n = = 0,0166 mol
Opção (C) NA 6,022 * 1023
3. 1 nm = 1 * 10-9 m m = n M ± m = 12,01 * 0,0166 § m = 0,200 g
15 Å = 15 * 10-10 m = 1,5 * 10-9 m Opção (A)
Como os dois valores são da mesma ordem de grandeza mas o átomo
17. Considerando as massas atómicas relativas dos isótopos de rádio-226
de carbono é ligeiramente inferior, em tamanho, em relação ao
e rádon-222 aproximadamente iguais ao seu número de massa:
orifício, sim, consegue passar.
m 500
m = n M § n = ± nRa = = 2,21 mol
4. Na escala de impressão usada: 1,0 cm corresponde a 0,35 nm e o M 226
diâmetro da molécula corresponde a cerca de 4,0 cm logo são 1,4 nm. m 500
m = n M § n = ± nRn = = 2,25 mol
1,4 nm = 1,4 * 10–9 m, logo, o diâmetro da molécula é da ordem de M 222
grandeza 10–9 m. nRa 2,21
= = 0,982
Note-se que embora a relação inicial dependa da escala de impressão nRn 2,25
o resultado final é independente disso. Opção (A)
5. Opção (D) 18. m = n M ± m = 3 * 4,003 = 12,009 g de hélio-4
6. Verdadeiras: A; B m = n M ± m = 1 * 12 = 12 g de carbono-12
Falsas: C; D Logo a diferença de massa é 0,009 g
7. A libertação de medicamentos através das meias é uma aplicação na Opção (C)
área de saúde e bem-estar e os azulejos que funcionam como 19. M 1CH3COOH2 = 2 * 1,01 + 4 * 1,01 + 2 * 16,00 =
interruptores são exemplo de uma aplicação na área da construção. = 60,06 g mol- 1
m 30,03
12
8.
6 C – n.º protões = 6; n.º de neutrões = 6; n.º de eletrões = 6 m = nM §n = ± n = = 0,5000 mol
40
20 Ca – n.º protões = 20; n.º de neutrões = 20; n.º de eletrões = 20 M 60,06
80
35 Br – n.º protões = 35; n.º de neutrões = 45; n.º de eletrões = 35 N = n NA ± N = 0,5000 * 6,02 * 1023 §
197
79 Au – n.º protões = 79; n.º de neutrões = 118; n.º de eletrões = 79 § N = 3,01 * 1023 moléculas

9. (A) A = 30 NH = 4 * 3,01 * 1023 = 1,20 * 1024 átomos de H


(B) Z = 13 logo a carga nuclear é +13 NC = 2 * 3,01 * 1023 = 6,02 * 1023 átomos de C
(C) n.º de eletrões = n.º de protões = Z = 17 Opção (C)

10. Opção (B) 20. n (ZnO) = 205 g / 81,4 g mol-1 = 2,52 mol
n (Cℓ2) = 2,12 * 1023 / 6,022 * 1023 mol-1 = 0,352 mol.
11. Opção (A)
Ordem crescente de quantidade:
12. Os isótopos são caracterizados por terem igual número de protões no n (Cℓ2) < n (ZnO) < n (ZnCℓ2)
núcleo (mesmo elemento) mas diferente número de neutrões, o que m
acontece com o primeiro par mas não com o segundo. 21. wAℓ = AL ± 0,082 =
mtotal
2 * 26,98
13. Como a massa atómica relativa média de um elemento é uma média = §
ponderada, isto é, tem em conta as massas isotópicas relativas mas 2 * 26,98 + 3 * 32,07 + 12 * 16,00 + x * 18,02
também a sua abundância relativa, essa média ficará mais próxima da § 28,06 + 1,48 x = 53,96 ¤ x = 18
massa isotópica relativa do elemento mais abundante. Como as massas 22.
isotópicas relativas têm valores próximos do número de massa, então, no 22.1. Considerando 1 mol de minério a massa de vanádio e a massa total
caso do potássio o isótopo mais abundante deverá ser o 39K. serão iguais à massa molar, logo:
14. Representando por X e por 1 - X as abundâncias naturais dos M(V) = 50,94 g mol-1
isótopos 35 37
17Cℓ e 17Cℓ, respetivamente: M(Pb5(VO4)3Cℓ) = 5 * 207,20 + 3 * 50,94 + 12 * 16,00 + 35,45 =
X * 34,97 + (1 - X) * 36,97 = 35,45 = 1416,27 g mol-1
X = 0,76. m 3 * 50,94
wv = v ¤ wv = = 0,108
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Portanto: 76% no isótopo 35 e 24% no isótopo 37.


mtotal 1416,27

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PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO

22.2. Se a amostra de mineral possui 2,4 * 1024 átomos de cloro possui o 25.3. mgotas = 36,65 - 31,10 = 5,55 g
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mesmo número de moléculas logo pode determinar-se a quantidade m 5,55


m1 gota = gotas § m1 gota = = 0,0505 g
de substância e a massa total presente. ngotas 110
N 2,4 * 1024 M (H2O) = 18,02 g mol−1
N = n NA § n = ± n = = 4,0 mol
NA 6,02 * 1023 m 0,0505
m = nM §n = ± n = = 0,00280 mol
m = n M ± m = 4,0 * 1416,27 § m = 5646,26 g M 18,02
Usando novamente a expressão da fração mássica temos: N = n NA ± N = 6,02 * 1023 * 0,00280 =

m
wV = V § 0,108 =
mV
= 609 g = 1,69 * 1021 moléculas de água
mtotal 5646,26 25.4. Opção (B)
23. 25.5. Medir a massa de um gobelé vazio; Colocar água numa bureta e
23.1. Como a soma das frações mássicas é 1, a fração mássica de registar o volume inicial; Deitar cerca de 100 gotas da bureta para o
hidrogénio é 0,1258. Para além disso, como a soma das frações gobelé; Registar o número de gotas, o volume final na bureta e a
mássicas é 1 é conveniente tomar como massa total 1 g. Assim: massa do conjunto gobelé com água.
m
wN = N § mN = 0,8742 g
mtotal
Sendo M (N) = 14,01 g mol - 1 M (H) = 1,01 g mol - 1
IO
SUBDOMÍN

2
m 0,8742
m = nM§n = ± n = = 0,06240 mol N
M 14,01 ENERGIA DOS ELETRÕES

m
wH = H § mH = 0,1258 g NOS ÁTOMOS
mtotal
m 0,1258 1.1. a) radiação micro-ondas.
m = nM§n = ± n = = 0,1246 mol b) ondas rádio
M 1,01
c) raios X
n 0,06240
xN = N § xN = = 0,3337 1.2. rádio, micro-ondas, raios X
ntotal 0,06240 + 0,1246
nH 0,1246 2. Opção (A)
xH = §xH = = 0,6663
ntotal 0,06240 + 0,1246 3.
Ou xH = 1 - xN = 1 - 0,337 = 0,6663 3.1. Como a energia é inversamente proporcional ao comprimento de onda
a ordem crescente de energia é: vermelho, amarelo, verde e azul.
xN 0,3337
23.2. Como = = 0,5, então, para cada átomo de nitrogénio 3.2. Sendo a frequência inversamente proporcional ao comprimento de
xH 0,6663 onda a ordem decrescente de frequência é: azul, verde, amarelo e
existem dois átomos de hidrogénio (NH2). vermelho.
A massa molar é a massa de uma mole de moléculas (6,02 * 1023
23.3.  4. Opção (A)
moléculas) logo, M = 6,02 * 1023 * 5,33 * 10-23 = 32,09 g mol-1. c 3,00 * 108
c = l * n§l = ±l= m§
Mas a massa molar na proporção anteriormente apresentada é: u 89,3 * 106
M = 14,01 + 2 * 1,01 = 16,03 g mol-1 que é aproximadamente 3,00 * 108
§ l = nm
metade do valor anterior, então, a fórmula química da hidrazina é 89,3 * 106 * 10- 9
N2H4. 5.
c 3,00 * 108
5.1. c = l * n § l = ± l = m§
24.
xSi * MSi u 4,00 * 1014
24.1. wsi = ¤ § l = 7,50 * 10- 7m = 750 nm
xSi * MSi + xO * MO
c 3,00 * 108
0,333 * 28,09 c = l * n § l = ±l = m§
§ wsi = = 0,467 u 89,3 * 106
0,333 * 28,09 + 0,667 * 16,00
§ l = 3,75 * 10- 7m = 375 nm
mSi m
24.2. wSi = § 0,467 = Si § mSi = 2,34 g 5.2. l1 Æ vermelho; l2 Æ violeta.
mtotal 5,00
5.3. Como a energia da radiação é proporcional à sua frequência, quanto
m 2,34
m = nM§n = ± n = § n = 0,0831 mol maior a frequência maior a energia da radiação, pelo que a radiação
M 28,09 com a frequência 8,0 * 1014 Hz é a mais energética.
N = n NA ± N = 0,0831 * 6,02 * 1023 = 5,01 * 1022 átomos Si 6. Opções falsas:
25. 2 – Não pode ser o espetro A, uma vez que têm que surgir as riscas de
25.1. A medida registada pelo aluno pode variar no último algarismo que é absorção dos gases atravessados pela radiação (nuvens de gases que
estimado logo a medição deve estar entre 4,70 e 4,80 mL com uma envolvem o núcleo do sol e gases presentes na atmosfera terrestre).
incerteza de leitura de ± 0,05 mL, por exemplo, V = (4,77 ± 0,05) mL 3 – Gases rarefeitos sujeitos a descargas elétricas originam um
espetro de emissão descontínuo porque os eletrões dos átomos são
25.2. 
Como se trata de um instrumento digital a incerteza absoluta de
excitados originando transições eletrónicas em que há emissão de
leitura corresponde ao valor mínimo que a balança é capaz de medir,
radiação quando os eletrões dos átomos regressam ao estado
ou seja, 0,01 g.
fundamental.

3
QUÍMICA 10 A

7. 13.
7.1. A) espetro de emissão descontínuo; B) espetro de absorção descontínuo. 13.1. 
A energia do eletrão no átomo é mais baixa (a partícula é mais
7.2. Essas zonas são negras, porque correspondem a energias de radiação que estável) do que a energia de um eletrão livre. Como, por convenção, à
não é emitida pela fonte de emissão de radiação cujo espetro é apresentado. energia do eletrão livre é atribuído o valor zero, a energia do eletrão
7.3. Sim, porque são espetros de emissão e de absorção complementares. no átomo terá que ser negativa.
As riscas coradas do primeiro surgem exatamente para os mesmos 13.2. 
O primeiro estado excitado é o estado de energia a seguir ao estado
comprimentos de onda que as riscas escuras do segundo. fundamental, que no caso do hidrogénio é o n = 2.
7.4. Há diversos valores de energia associados às transições eletrónicas, Enx = En2 + Eabsorvida
que são característicos de cada elemento; por isso, cada elemento Enx = -0,54 * 10-18 + 3,0 * -10-19 = -2,4 * 10−19 J Æ n = 3
apresenta um espetro com um conjunto de riscas inconfundível.
14. Opção (E)
8. Opção (C)
15.
9. 15.1. Opção (B)
9.1. O espetro apresenta um conjunto de riscas na zona do ultravioleta (A), En = - 15,0 * 10- 19 J
En = - 5,0 * 10- 19 J
1
outro na zona do visível (B) e outro na zona do infravermelho (C).
DE = En - En = 10 * 10- 19 J
3
Cada risca corresponde a uma radiação emitida pelo átomo quando o 3 1
eletrão sofre um processo de desexcitação (para o nível 1 na zona A;
15.2. DE = En2 - En4 = - 10 * 10-19 - (-1,0 * 10-19)
para o nível 2 na zona B; para o nível 3 na zona C).
DE = - 9,0 * 10-19 J
9.2. Opção (B) Erad = |DE|
9.3. E1 = - 2,18 * 10-18 J; E3 = −2,42 * 10-19 J; Erad = 9,0 * 10-19 J
DE = En1 - En3 = -1,94 * 10−18 J; 15.3. Opção (A)
O sinal (-) indica que ocorreu emissão de radiação, ou seja, perda de
energia do eletrão. 16.
16.1. Eremoção eletrónica = - Eeletrão no átomo
Erad = |DE| Eeletrão no átomo = - 0,82 * 10-18 J
Erad = 1,94 * 10-18 J
A risca pertence à série de Lyman. 16.2. 
Opção A, pois os eletrões mais internos encontram-se mais próximos
do núcleo. A interação com o núcleo é maior, o que lhes
10.
corresponderá um maior valor de energia de remoção.
10.1. 
O espetro estelar é usualmente caracterizado por ser constituído por um
espetro contínuo interrompido discretamente por riscas negras. 16.3. O eletrão mais externo, pois quanto mais afastado do núcleo, menor é
A componente contínua representa essencialmente a radiação produzida a energia de remoção, pelo que o eletrão é ejetado com maior energia
na parte superior do interior estelar, que é descrita pela emissão de cinética.
radiação do corpo negro (lei de Planck). Por esta razão, a componente 17. Falsas: B) Para remover um eletrão ao átomo é necessário que
contínua do espetro estelar oferece uma indicação precisa da temperatura Efotão > Eremoção eletrónica,
na parte superior do interior estelar. Por sua vez, o conjunto discreto de C) Eremoção eletrónica = - Eeletrão no átomo, Pelo facto de serem simétricas,
riscas negras é atribuído à absorção parcial daquela radiação pelos quanto maior é a energia de remoção, menor é a energia do eletrão
diferentes elementos que fazem parte da composição química das zonas no átomo, o que indica que ele pertence a um nível de energia inferior,
mais frias da atmosfera estelar. Assim, as riscas negras de absorção vão isto é, mais próximo do núcleo.
dar informação sobre a composição química das zonas mais frias da D) Quanto mais próximo do núcleo, maior é a energia de remoção,
atmosfera estelar e a intensidade das riscas pode ainda dar informação pelo que o eletrão é ejetado com menor energia cinética.
adicional sobre a abundância dos elementos químicos nessa atmosfera.
18.
10.2. a) Os espetros das estrelas apresentam riscas negras que
18.1. 
Porque apresenta apenas um valor para a energia de remoção de
correspondem à absorção de radiação pelas espécies químicas
ambos os eletrões.
existentes nas suas atmosferas mais frias.
b) É um espetro de absorção descontínuo. Comparando as riscas 18.2. Eremoção eletrónica = - Eeletrão no átomo ¤ Eeletrão no átomo = -3,92 * 10-18 J
observadas no espetro estelar com as riscas características dos espetros 19. Opção (D)
dos vários elementos químicos é possível identificar quais os que estão
presentes nas estrelas, uma vez que cada espetro de emissão ou 20.
absorção atómica é caraterístico de um único elemento. Podemos assim 20.1. Como apresenta quatro valores de energias de remoção eletrónica,
concluir que os elementos B e C estão presentes na atmosfera da estrela. com dois valores mais próximos, significa que os eletrões do átomo de
sódio estão distribuídos por 3 níveis de energia em que num desses
11. Opção (D) níveis existem dois subníveis de energia.
12. 20.2. Como, Eremoção eletrónica = - Eeletrão no átomo
12.1. Opção (C) Quanto menor a energia de remoção, maior a energia do eletrão no
12.2. E2 = -5,45 * 10-19 J; E4 = -1,36 * 10-19 J. átomo, o que indica que ele pertence a um nível de energia superior,
DE = En2 - En4 = -4,09 * 10-19 J; isto é, mais afastado do núcleo, pelo que o eletrão é ejetado com
O resultado é negativo pois corresponde à emissão de radiação. maior energia cinética.
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Deste modo a energia do eletrão no átomo que é removido com maior


Erad = |DE|
energia cinética é:
Erad = 4,09 * 10-19 J
Eeletrão no átomo = - 0,84 * 10−18 J

4
PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO

20.3. En = - 0,84 * 10- 18 J 30.


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30.1. 1s2 2s2 2p6 3s2


En = - 172 * 10 - 18
J
1
30.2. Quatro energias de remoção
DE = En - En = - 172 * 10- 18 - 0,84 * 10- 18 §
1 3
31.
§ DE = - 1,71 * 10- 16 J
31.1.
Efotão = 0 DE 0 § Efotão = 1,71 * 10- 16 J
31.2. Opção (D)
21.
21.1. Como ambos os átomos apresentam três valores de energias de 32. E/J
– –
–18
32.1. 1,23 ¥ 10
remoção eletrónica, com dois valores mais próximos, significa que os 8,24 ¥ 10
–18 – – – – – –
– –
eletrões, tanto do átomo de nitrogénio como do átomo de flúor, estão 14,3 ¥ 10
–18

distribuídos por 2 níveis de energia em que num desses níveis existem


2 subníveis de energia.
–18 – –
21.2. a) Opção (A) 209 ¥ 10

b) Á tomos de elementos diferentes têm valores diferentes da energia


dos eletrões. Para átomos, como o nitrogénio e o flúor, em que os 32.2. Opção (A)
eletrões ocupam os mesmos níveis e, por isso, a distância média ao
núcleo é semelhante, quanto maior o número atómico, Z (aumento 33.
da carga nuclear), maior a atração dos eletrões ao núcleo, o que 33.1. A) Amarelo
corresponderá a um maior valor de energia de remoção. B) Verde azulado
33.2. Catião lítio.
22.
22.1. E1 – 1s; E2 – 2s; E3 – 2p; E4 – 3s; E5 – 3p; E6 – 4s 33.3. 
Metais diferentes originam cores diferentes na chama. Como cada
elemento químico atribui à chama uma cor que lhe é característica, a
22.2. Os eletrões da orbital 4s. análise espetral da chama permite a rápida identificação dos
22.3. Como o cálcio apresenta maior carga nuclear, a força atrativa exercida elementos presentes numa amostra, embora de uma forma grosseira
pelo núcleo é maior, logo maior serão os valores de energia mínima de por comparação da cor do ensaio da amostra com as cores dos
remoção do eletrão para os mesmos subníveis, pelo que os picos do ensaios de compostos de composição conhecida.
cálcio apareceriam à esquerda dos picos do espetro do potássio.
Uma outra diferença seria a altura do pico corresponde ao último
nível de energia (4s) que teria o dobro da altura para o átomo de IO
SUBDOMÍN

3
cálcio, por possuir dois eletrões nesse subnível enquanto o átomo de
potássio possui apenas um eletrão na orbital 4s.
TABELA PERIÓDICA
23.
23.1. A) Não obedece ao princípio de construção ou de Aufbau 1. Em 1817, Döbereiner organizou os elementos em conjuntos de três com
(preenchimento de orbitais 3p antes da 3s estar completa) e o de propriedades semelhantes e por ordem crescente de massas atómicas
exclusão de Pauli (3 eletrões na orbital 2s). – a Lei das Tríades de Döbereiner.
B) Não obedece ao princípio de construção ou de Aufbau (a orbital 4s Em 1862 Chancourtois organizou os elementos por ordem crescente de
deve ser preenchida antes das orbitais 3d). massas atómicas, colocando-os sobre uma linha helicoidal, onde se
C) Não obedece à regra de Hund (as orbitais 2px ou 2py só poderiam observava uma certa periodicidade dos elementos que ficavam
estar totalmente preenchidas depois de a 2pz estar dispostos na mesma coluna – o Parafuso Telúrico de Chancourtois.
semipreenchida). Em 1864 Newlands organizou os elementos químicos numa tabela
obedecendo a uma sequência de ordem crescente das suas massas
23.2. A) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p2 atómicas, tendo verificado que as propriedades se repetiam a cada oito
B) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6 dos elementos ficanco todos localizados na mesma coluna – a Lei das
C) 1s2 2s2 2px2 2py1 2pz1 (por exemplo) Oitavas de Newlands.
24. Opção (B) Anos mais tarde, Mendeleev organizou uma tabela onde colocou os
elementos por ordem crescente do número de massa e onde os
25. Opção (C)
elementos com propriedades semelhantes se localizavam na mesma
26. coluna – Lei periódica.
26.1. Flúor – 1s2 2s2 2p5 Em 1913 o físico Henry Moseley descobriu que o que caracteriza um
Alumínio – 1s2 2s2 2p6 3s2 3p1 elemento químico é o número de protões (o número atómico) passando
Enxofre – 1s2 2s2 2p6 3s2 3p4 a Tabela Periódica a ser organizada por ordem crescente de números
Cálcio – 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 atómicos, verificando-se assim a repetição periódica de várias
26.2. Opção (C) propriedades dos elementos.
27. Opção (D) 2. Verdadeiras:(D); (E)
Falsas: (A); (B); (C); (F)
28. Opção (C)
29. Opção (A) 3. Verdadeiras: (B); (C); (G)
Falsas: (A);(D); (E); (F); (H)

5
QUÍMICA 10 A

4. 10.
4.1. Opção (A) 10.1. (a) 197 pm; (b) 160 pm; (c) 98 pm.
2 2
4Be – 1s 2s Quanto menor for um átomo, mais próximos estão os eletrões do
2 2
12 Mg – 1s 2s 2p6 3s2 núcleo, sendo mais atraídos, portanto, maior é a energia necessária
2
38 Sr – [Kr]5s para os remover.
Os elementos que pertencem a um mesmo grupo têm igual número de 10.2. Opção (A)
eletrões de valência, distribuídos por orbitais do mesmo tipo; neste 10.3. Opção (D)
caso possuem todos 2 eletrões de valência.
11.
4.2. Grupo 2, metais alcalinoterrosos. 11.1. 12X – 1s2 2s2 2p6 3s2
4.3. a) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p1 – o elemento alumínio pertence ao 3.º período, 2 2
20Y – 1s 2s 2p 3s 3p 4s
6 2 6 2

2 2 6 2 6 1
tal como o magnésio. 19Z – 1s 2s 2p 3s 3p 4s
b) 1s2 2s2 2p3 – o elemento nitrogénio pertence ao 2.º período, tal 10 K – 1s2
2s2
2p6

2 2 6 2 5
como o berílio. 17W – 1s 2s 2p 3s 3p
c) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 – o elemento cálcio pertence ao grupo 2, tal 11.2. Afirmação (C) e (E)
como todos os elementos representados inicialmente.
11.3. Opção (B)
d) 1 s2 2s2 2p2 – o elemento carbono pertence ao 2.º período, tal
como o berílio. 12.
5. 12.1. Config. Eletr. de Config. eletr.
Elem. eletrónica valência Grupo Período Ião do ião
5.1. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5 – pertence à família dos halogéneos. 19
F
9 1s22s22p5 7 17 2 F- [Ne]
5.2. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d1 – pertence ao 4.º período e ao grupo 3. 24
12Mg [Ne]3s2 2 2 3 Mg2+ [Ne]
5.3. A distribuição eletrónica do elemento X é 1s2 2s2 2p6 3s2, logo possui 35
C’ [Ne]3s23p5 7 17 3 C’- [Ar]
17
4 energias de remoção. 40
20Ca [Ar]4s2 2 2 4 Ca2+ [Ar]
5.4. Opção (B)
12.2. A) O Ca pertence ao grupo 2 e 4.º período e o Cl pertence ao grupo
6. 17 e 3.º período. Para elementos que pertencem a grupos e
6.1. Opção (A) períodos diferentes o efeito predominante é o número de níveis de
6.2. energia. O Ca tem maior número de níveis de energia logo maior
I III
raio atomico: raio Cl < raio Ca.
II B) Os dois iões são isoeletrónicos, ou seja, têm igual número de
6.3. O elemento é o I, logo pertence ao 3.º período, grupo 1 e bloco s. eletrões e igual configuração eletrónica. Nestes casos o efeito
predominante é o aumento da carga nuclear (aumento do número
7. atómico), aumentando a atração entre o núcleo e os eletrões,
7.1. N2 por isso quanto maior o número atómico menor o raio:
7.2. Propriedades do elemento: número atómico, raio atómico e energia de raio Mg2+ < raio F-.
ionização. 12.3. Os dois elementos pertencem ao grupo 17 mas o F pertence ao
Propriedades da substância elementar: densidade e ponto de fusão. 2.º período e o Cl pertence ao 3.º período. Ao longo de um grupo os
8. Verdadeiras: (B); (D); (F) eletrões de valência vão ficando cada vez mais afastados do núcleo,
Falsas: (A); (C); (E) sendo necessária menor quantidade de energia para os arrancar: a
energia de ionização diminui ao longo do grupo. Logo, o F possui maior
9. valor de 1.ª energia de ionização.
9.1. Ao longo do período, verifica-se que prevalece o efeito do aumento da
carga nuclear, que tem como consequência, o aumento da força de 13.
atração núcleo – eletrões de valência; ficando os eletrões mais 13.1. A) g rupo 16; 2.º período; bloco p, porque tem seis eletrões de
fortemente ligados ao núcleo, as energias de ionização aumentam ao valência, situados no 2.º nível e a última orbital em preenchimento
longo do período. é uma orbital p.
B) grupo 1; 2.º período; bloco s, porque tem um só eletrão de
9.2. Ao longo do período prevalece o efeito do aumento da carga nuclear,
valência situado no 2.º nível numa orbital s.
os eletrões são cada vez mais atraídos para o núcleo, com contração
C) o elemento C corresponde ao hélio que é uma exceção pois tem 2
da nuvem eletrónica; consequentemente o raio atómico diminui.
eletrões de valência mas pertence ao grupo 18; 1.º período; bloco
9.3. O efeito predominante ao longo de um grupo é o aumento do número s, porque tem dois eletrões de valência situados numa orbital s.
de níveis de energia preenchidos, o que implica um maior
13.2. É o ião A2-.
afastamento dos eletrões de valência ao núcleo e, consequentemente,
Raio do ião A2- > raio do átomo A.
um raio atómico maior. Assim há uma diminuição da força de atração
Os raios dos aniões são maiores do que os raios dos respetivos
núcleo - eletrões de valência; ficando os eletrões mais fracamente
átomos, uma vez que os eletrões estão distribuídos pelos mesmos
ligados ao núcleo, as energias de ionização diminuem ao longo do
níveis e a carga nuclear é a mesma mas há mais eletrões aumentando
grupo.
as repulsões eletrónicas.
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6
PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO

13.3. Raio do ião B+ < raio do átomo C. O ião B+ possui a configuração 16.2. Valor mais provável da massa do sólido:
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eletrónica do gás nobre que o antecede na Tabela Periódica, 1s2, que 0,67 + 0,68 + 0,66
m= = 0,67 g
é exatamente o gás nobre representado pelo elemento C. 3
+
d1 = |0,67 - 0,67| = 0,00 g
2
3B : 1s
2
2 C: 1s d2 = |0,68 - 0,67| = 0,01 g
Assim ambos apresentam a mesma configuração eletrónica, são
d3 = |0,66 - 0,67| = 0,01 g
chamadas partículas isoeletrónicas. Na comparação do raio das
partículas isoeletrónicas o efeito predominante é a carga nuclear. Incerteza absoluta será, 0,01 g pois é o maior dos desvios calculados e
Como o ião B+ tem maior carga nuclear há maior atração entre o igual à incerteza absoluta de leitura.
incerteza absoluta
núcleo e os eletrões e, por isso, o seu raio iónico será menor. Incerteza relativa = * 100 ±
valor mais provável da massa
13.4. O elemento que apresenta a maior energia de ionização é o C pois, é
0,01
o que possui menor número de níveis de energia preenchidos estando ± Incerteza relativa = = 1%
os seus eletrões em média mais próximos dos núcleo. Como a atração 0,67
16.3. Opção (A)
núcleo-eletrão é maior é também maior a energia necessária para m
remover eletrões. Para além disso, o elemento C é um gás nobre, com 16.4. Densidade relativa: d =
m'
uma configuração eletrónica estável, o que faz com que a sua energia Massa do volume de água deslocado: m’ = m0 - m1
de ionização seja mais elevada que o normal. Valor mais provável da massa do volume de água deslocado:
13.5. Possui 3 energias de remoção e 8 energias de ionização. m1 = 80,48 - 80,38 = 0,10 g
14. m2 = 80,49 - 80,39 = 0,10 g
14.1. Elemento Q. m3 = 80,47 - 80,37 = 0,10 g
14.2. 3.º período; grupo 14; bloco p. 0,10 + 0,10 + 0,10
m’ = = 0,10 g
14.3. O elemento R possui a distribuição eletrónica 1s2 2s2 2p3, logo tem 3
número atómico 7. Densidade relativa do ferro:
14.4. 
Elemento Q pois possui tantos níveis de energia quanto X e T mas m 0,67
d = = = 6,7
possui menor carga nuclear. m' 0,10
14.5. Elemento R pois possui menor número de níveis de energia preenchidos. 16.5. A densidade relativa do ferro a 20 ºC corresponde a 6,7 o que significa
14.6. 
O elemento Y localiza-se à direita do elemento R e acima do elemento T. que a sua massa volúmica é 6,7 vezes maior do que a massa volúmica
14.7. O elemento Z localiza-se imediatamente abaixo do elemento T. da água à mesma temperatura.
|valor experimental - valor teórico|
15. 16.6. er = * 100 ±
15.1. 
Designam-se partículas isoeletrónicas e possuem o mesmo número de valor teórico
eletrões. |6,7 - 7,87|
± er = * 100 = 15%
15.2. Metais: A, B, C, D e E 7,87
Não metais: F, G e H Com um erro percentual de 15%, o resultado obtido é pouco exato.
15.3. Elementos representativos: A, B, C, D, F, G, H
Metais de transição: E
15.4. A, B, C, D – bloco s
E – bloco d
F, G, H – bloco p
Elementos com propriedades químicas semelhantes: A, B e C; G e H
15.5. O elemento I localiza-se no grupo 18 e 5.º período.
15.6. Elemento F.
15.7. Opção (C)
16.
16.1. F, B, D, A, C e E
Na resolução pode optar-se por repetir o passo B entre A e C.

7
QUÍMICA 10 A

DOMÍNIO PROPRIEDADES E TRANSFORMAÇÕES DA MATÉRIA


8.
IO
SUBDOMÍN 8.1. Na molécula de bromo os átomos de bromo estabelecem ligações

1 LIGAÇÃO
QUÍMICA
covalentes simples entre si pois, como cada átomo possui sete
eletrões de valência, a partilha de um par de eletrões permite
completar com oito eletrões a última camada tornando ambos os
1. Eletrões de valência. átomos mais estáveis. Como apenas um par de eletrões é partilhado
outros três pares de cada átomo, num total de 6 pares, constituem os
2. eletrões não ligantes.
2.1. C O
8.2. Como a ordem de ligação é igual, a energia da ligação depende do
2.2. 
A nova configuração eletrónica apresenta o último nível de energia comprimento da ligação. Como o bromo possui mais um nível de
completamente preenchido e semelhante a um gás nobre, que são energia preenchido os seus eletrões de valência encontram-se, em
elementos quimicamente inertes. média, mais afastados do seu núcleo atómico fazendo com que o raio
2.3. Opção (A) atómico do bromo seja superior ao raio atómico do cloro. Assim, é de
prever que o comprimento da ligação Cℓ−Cℓ seja menor, pois
3. A molécula de água é formada por átomos de elementos não estabelece-se entre átomos com menor raio atómico, e a energia
metálicos sendo, por isso, de prever que os seus átomos se liguem por dessa ligação seja maior.
ligações covalentes.
Como o átomo de oxigénio possui seis eletrões de valência, com a 9.
partilha de dois eletrões adquire uma configuração eletrónica estável 9.1. O —
—C—
—O — O
C —

semelhante ao néon, com um octeto de eletrões completo. Como cada 9.2. A ligação C−O nas moléculas de CO2 e CO é covalente dupla e
átomo de hidrogénio possui apenas um eletrão de valência, a partilha covalente tripla, respetivamente. Como um maior número de pares de
de um eletrão permite-lhe completar o dupleto e adquirir uma eletrões ligantes leva a uma maior aproximação dos átomos
configuração isoeletrónica do hélio. Assim, o oxigénio partilha dois envolvidos na ligação química, menor o comprimento de ligação e
eletrões, um com cada átomo de hidrogénio confirmando-se a maior a energia de ligação. Assim, a energia de ligação deve ser
existência de ligações covalentes. superior na molécula de monóxido de carbono.
No caso do cloreto de sódio, o composto é formado por átomos de
9.3. A partir das estruturas de Lewis das moléculas é possível verificar que
elementos metálicos e não metálicos sendo, por isso, de prever que se
a molécula de água possui dois pares de eletrões não ligantes no
estabeleça uma ligação iónica. O átomo de sódio, que só possui um
átomo central enquanto o metano não tem eletrões não ligantes.
eletrão de valência, tende a perder esse eletrão para ficar com o nível
de energia anterior completo, enquanto o átomo de cloro, com sete 10.
eletrões de valência tende a ganhar um eletrão para completar o 10.1. 
A partir da estrutura de Lewis da molécula é possível verificar que em
último nível de energia. torno do átomo central existem quatro pares de eletrões (três ligantes
A interação eletrostática entre o catião de sódio e anião de cloreto, e um não ligante) pelo que o arranjo espacial que minimiza as
resultantes da transferência do eletrão do átomo de sódio para o repulsões desses pares e os mantém mais afastados é o arranjo
átomo de cloro, origina uma ligação iónica. tetraédrico. Como um desses pares é não ligante a geometria será
piramidal trigonal.
4.
4.1. Opção (C) 10.2. Os três átomos de hidrogénio localizam-se nos vértices da base
4.2. Como o flúor possui sete eletrões de valência, a notação de Lewis fica triangular da pirâmide e o átomo de nitrogénio no vértice do topo da
F . pirâmide.
Esse elemento tende a ganhar um eletrão numa ligação iónica com 10.3. Opção (B)
um átomo de um elemento metálico ou a partilhar um eletrão numa 11.
ligação covalente com um átomo de um elemento não metálico. 11.1. H —C —
— N

4.3. O ponteiro dos minutos aponta para o sódio um elemento metálico 11.2. 
Como a ordem de ligação é igual o comprimento da ligação
que estabelece com outros átomos iguais uma ligação metálica. dependerá do tamanho dos átomos ligados ao átomo de nitrogénio. O
Nessa ligação os eletrões de valência encontram-se deslocalizados carbono e o nitrogénio pertencem ambos ao mesmo período da
sendo partilhados pelos iões positivos da rede metálica. O equilíbrio Tabela Periódica pelo que, possuem os mesmos níveis de energia
das interações eletrostáticas resultantes dessa partilha de eletrões é preenchidos. Como a carga nuclear do nitrogénio é superior, os seus
que garante a ligação metálica e a estabilidade do composto. eletrões estão mais atraídos ao núcleo sendo o raio atómico do
5. Opção (B) nitrogénio menor que o raio atómico do carbono. É, assim, de prever
que a ligação C≠N tenha maior comprimento que a ligação N≠N.
6. (A) Ligação metálica.
11.3. 
A ligação H−C é polar bem como a ligação C≠N, pois são ligações que
(B) Ligação iónica.
se estabelecem entre átomos diferentes, com diferentes capacidades
(C) Ligação covalente.
para atrair eletrões, resultando numa partilha desigual dos eletrões de
7. Opção (D) valência usados na ligação covalente.
Os átomos separados por uma distância inferior a 7,40 * 10-11 m
12. 
A ligação na molécula é covalente simples com acentuado caráter
repelem-se mutuamente pois para distâncias inferior a 7,40 * 10-11 m
polar porque se verifica uma distribuição desigual de densidade
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predominam as forças repulsivas, para distâncias superiores a


eletrónica o que significa que os eletrões ligantes não são igualmente
7,40 * 10-11 m predominam as forças atrativas e a essa distância há
partilhados.
um equilíbrio entre essas forças, isto é, anulam-se mutuamente.

8
PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO

13. Opção (D) 16. H


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16.1.
14. H C H ou H— C —H
14.1. Forma-se uma ligação covalente apolar quando os eletrões ligantes


H
são igualmente partilhados pelos átomos unidos o que só ocorre se a H
ligação se estabelecer entre dois átomos do mesmo elemento. A molécula possui oito eletrões de valência ligantes.
14.2. É o flúor, pois é o elemento mais pequeno com maior energia de 16.2. Opção (B)
ionização. 16.3. A molécula de oxigénio é homonuclear, isto é, é formada por átomos
14.3. Nas moléculas homonucleares de N2 e I2 a ligação é covalente tripla e do mesmo elemento logo a partilha de eletrões será feita de modo
simples, respetivamente. Ambas são apolares porque os eletrões são equitativo. Conclui-se, então, que a molécula é apolar.
igualmente partilhados pelos dois átomos da ligação; nas moléculas 16.4. As moléculas de O2 e N2 são formadas por átomos de elementos
heteronucleares de HBr e CO a ligação é covalente simples e tripla, diferentes que pertencem ao mesmo período da Tabela Periódica.
respetivamente. Ambas são polares porque os elementos não Apesar do raio do átomo de oxigénio ser ligeiramente inferior ao raio
metálicos que constituem as moléculas apresentam diferente do átomo de nitrogénio, devido à existência de uma maior carga
tendência para atrair para si os eletrões fazendo com que ocorra uma nuclear que atrai mais eficazmente os eletrões, a diferença entre
distribuição desigual de densidade eletrónica pelos dois átomos da ambos os raios não é muito significativa, pelo que não será esta a
ligação; no KF, como entre um átomo de um elemento metálico (K) e causa responsável pelas diferenças observadas nas energias de
um átomo de um elemento não metálico (F) há uma grande diferença ligação de cada uma das moléculas. Atendendo às estruturas de Lewis
de capacidade em atrair os eletrões partilhados na ligação, há das duas moléculas O — —O e N — — N , pode-se concluir

transferência de eletrões originando uma ligação iónica. que a energia de ligação é maior na molécula de N2 em consequência
15. da sua ligação covalente ser tripla (3 pares de eletrões ligantes) e a
F
15.1. da molécula de O2 ser apenas dupla, o que faz com que a ligação na

CS — C — CS molécula de N2 seja mais forte do que a ligação na molécula de O2.


16.5. Opção (B)


F
16.6. Como a geometria molecular na molécula de metano é tetraédrica os
15.2. Opção (B) ângulos das suas ligações são 109,5º. Na molécula de água esse
ângulo é semelhante mas de valor inferior porque as repulsões
15.3. Trata-se de ligações covalentes, pois resultam da partilha de eletrões
eletrónicas entre os pares de eletrões não ligantes e entre os pares de
entre o átomo de carbono e um átomo de cloro ou flúor, simples, uma
eletrões não ligantes e os eletrões ligantes são mais intensas do que
vez que apenas um par de eletrões é partilhado, e polar porque sendo
as repulsões eletrónicas entre os pares eletrões ligantes obrigando à
átomos diferentes um dos átomos tem mais tendência para atrair
sua aproximação.
para si os eletrões, resultando numa partilha desigual de eletrões
ligantes. 17.
15.4. 
As duas ligações são covalente simples e estabelecem-se entre um 17.1. A) Tetraédrica B) Linear
átomo de carbono e outro átomo diferente. Como o flúor e o cloro C) Angular D) Linear, por definição
pertencem ao mesmo grupo da Tabela Periódica, estando o cloro no 17.2. 
Os compostos A e B possuem ligações polares mas as moléculas são
terceiro período e o flúor no segundo, o raio atómico do cloro será apolares porque, não existindo pares de eletrões não ligantes em
superior ao raio atómico do flúor. Isso fará com que a comprimento da torno do átomo central e sendo os átomos das extremidades todos
ligação C–F seja menor e a ligação seja mais forte, o que faz com que a iguais, há uma distribuição simétrica de carga elétrica em torno do
energia da ligação C–F seja superior à da ligação C–C’. Assim a ligação átomo central; O composto C possui ligações polares e é uma
C–F tem uma energia 485 kJ mol−1 e a ligação C–C’ uma energia de molécula polar porque, possuindo pares de eletrões não ligantes em
339 kJ mol−1. torno do átomo central, mesmo com átomos iguais nas extremidades,
15.5. O átomo central de carbono possui quatro pares de eletrões à sua volta terá uma distribuição assimétrica de carga elétrica; O composto D,
e nenhum desses pares é não ligante. Como, de acordo com o modelo sendo uma molécula diatómica heteronuclear possui uma ligação
VSEPR, os quatro pares de eletrões tendem a afastar-se o máximo polar logo a molécula é polar.
possível de forma a minimizar as repulsões e a estabilizar CS 18. Opção (D)

a molécula. Este requisito é satisfeito quando os átomos 19. Opção (D)


periféricos da molécula se orientam para os vértices C
F— CS 20.
de um tetraedro. F
20.1. 
Trata-se de um hidrocarboneto de cadeia aberta, ramificado, porque
15.6. Os átomos de flúor e de cloro ocupam os quatro vértices do tetraedro podemos encontrar cadeias laterais ligadas a uma cadeia principal,
e o átomo de carbono fica no centro do tetraedro. e insaturado, porque existem ligações duplas.
15.7. 
Todas as ligações são polares pois estabelecem-se entre átomos 20.2. 
Não, as ligações simples terão maior comprimento de ligação do que as
diferentes. Embora a geometria tetraédrica permita uma distribuição ligações duplas e a energia da ligação C−C será menor que a energia das
simétrica da carga elétrica, isso só acontece se todas as ligações em ligações C=C.
torno do átomo central forem iguais. Como as ligações são polares e
21.
não são todas iguais, a assimetria na distribuição da carga elétrica
21.1. Carbono e hidrogénio.
torna a molécula polar.
21.2. A carga elétrica deve estar simetricamente distribuída na molécula
uma vez que se trata de moléculas apolares.

9
QUÍMICA 10 A

21.3. (A) CH — CH — CH — CH — CH — CH 26.


3 2 2 2 3
26.1. A ribose e a glicose são aldoses e a frutose é uma cetose.

CH3 26.2. É o grupo funcional álcool (−OH).
(B) 2-metilbutano 26.3. 
O hidrogénio é o segundo menor elemento da tabela periódica logo o
(C) CH3 seu raio atómico é menor que o raio atómico do oxigénio. O átomo de
oxigénio e o átomo de hidrogénio estão ligados nas moléculas a

CH3 — C — CH3 átomos do mesmo elemento (C). É, assim, de prever que a ligação

C−H tenha menor comprimento e, portanto, maior energia do que a


CH3
ligação C−O.
(D) 3-etilpentano
26.4. O ácido pirúvico é constituído pelos grupos funcionais ácido
22. carboxílico e cetona.
22.1. Opção (A)
27. Opção (D)
22.2. Trata-se de um hidrocarboneto de cadeia aberta, acíclico, ramificado,
porque podemos encontrar cadeias laterais ligadas a uma cadeia 28.
principal, e saturado, porque os átomos de carbono estão ligados 28.1. As ligações são polares porque há uma distribuição eletrónica
apenas por ligações simples. Pertence à família dos haloalcanos desigual entre o átomo central e os átomos das extremidades.
porque um átomo de hidrogénio foi substituído por um halogéneo. 28.2. Triangular plana
23. H H 28.3. Como no total da molécula se verifica uma simetria na distribuição da

carga elétrica, a molécula é apolar.


23.1. etano H — C — C — H
28.4. 
Tratando-se de moléculas apolares, as ligações intermoleculares que

H H se estabelecem são forças de dispersão de London. A polarização


H— H momentânea de uma molécula origina um dipolo instantâneo criando

eteno C —C dipolos induzidos em moléculas vizinhas. As interações eletrostáticas
— — —
H H entre esses dipolos é que explicam a existência de ligações
e etino H — C — intermoleculares em moléculas apolares.

—C —H
23.2. Como a ligação se estabelece entre átomos do mesmo elemento, 29. Opção (A)
quanto maior a ordem de ligação maior o número de pares de 30. 
Tanto o metano como o tetraclorometano são moléculas apolares
eletrões partilhados, mais forte é a ligação e, portanto, menor é o seu pois, apesar de possuírem ligações polares, a geometria tetraédrica
comprimento e maior a energia de ligação. Assim a molécula de etino que adotam permite uma distribuição simétrica da carga elétrica.
deve apresentar o menor comprimento e a maior energia enquanto a Assim sendo, as moléculas de tetraclorometano e as moléculas de
molécula de etano, pelo contrário, deve apresentar maior metano ligam-se através de forças de dispersão de London. Contudo,
comprimento e menor energia: este tipo de interação depende do tamanho da molécula e, como a
Etano – 153,5 pm e 345 kJ mol-1; Eteno – 132,9 pm e 612 kJ mol-1; molécula de tetraclorometano é maior, é mais polarizável originando
Etino – 120,3 pm e 809 kJ mol-1. ligações intermoleculares mais intensas.
24. 31. Opção (D)
24.1. Quatro pares.
32.
24.2. Grupos metilo. 32.1. Opção (C)
24.3. 
É o grupo ácido carboxílico pois o lado direito da molécula termina 32.2. 
A glicose é solúvel em água porque as duas moléculas podem
com −COOH. estabelecer entre si ligações de hidrogénio que serão energeticamente
24.4. 
Como os átomos envolvidos nas ligações são os mesmos mas a ordem semelhantes às ligações intermoleculares que existiam nas moléculas
de ligação é diferente, a ligação dupla C=O será mais curta que a separadas.
ligação simples C−O pois o número de pares de eletrões ligantes é
maior aumentando a intensidade das forças eletrostáticas atrativas e 33. As moléculas de ácido gordo possuem uma parte polar, a parte do
a aproximação dos núcleos atómicos. grupo funcional ácido carboxílico, que se pode ligar à água por
ligações de hidrogénio mas também possui uma parte apolar, a parte
25. da longa cadeia de hidrocarboneto, que se pode ligar ao benzeno por
25.1. 
A vermelho está assinalado o grupo amina e a verde está assinalado o forças de dispersão de London.
grupo ácido carboxílico.
34.
25.2. 
A molécula de sacarose tem uma estrutura cíclica, porque apresenta 34.1. É necessário misturar quantidades semelhantes dos dois líquidos
cadeias carbonadas fechadas, e saturada pois todas as ligações entre porque praticamente todos os líquidos são miscíveis quando um se
átomos de carbono são simples. encontra em quantidades muito reduzidas comparativamente com o
25.3. É o grupo funcional álcool pois a molécula apresenta oito grupos outro.
hidroxilo (−OH). A quantidade utilizada deve também ser reduzida, sendo os resultados
igualmente visíveis em pequena escala, devido à perigosidade das
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substâncias utilizadas.

10
PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO

34.2. 
No tubo 2 deverá resultar uma mistura heterogénea uma vez que
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IO
misturamos uma substância polar, a água, com outra apolar, o hexano. SUBDOMÍN

34.3. 
Entre a água e o etanol predominam as ligações de hidrogénio que
são energeticamente semelhantes às ligações de hidrogénio que
existiam nas moléculas separadas o que torna os líquidos miscíveis.
2 GASES E DISPERSÕES
V 500
34.4. 
Embora entre moléculas de etanol possam existir ligações de 1. a) V = n Vm § n =±n= = 22,3 mol
Vm 22,4
hidrogénio existem também forças de dispersão de London, somadas
b) M 1CO22 = 44,01 g mol- 1
às anteriores, particularmente intensas devido à cadeia carbonada
apolar que a molécula possui. Desta forma, as forças de dispersão de m = n M ± m 1CO22 = 44,01 * 22,3 = 981 g
London que se estabelecem entre o etanol e o hexano justificam a 2. a) N = n NA ± N = 2,52 * 6,02 * 1023 = 1,52 * 1024 moléculas
miscibilidade destes líquidos.
b) V = n Vm ± V = 2,52 * 22,4 = 56,4 dm3
c) M 1SO22 = 64,07 g mol- 1
m = n M ± m = 64,07 * 2,52 mol = 161 g
m nM
d) r = § r = §
V n Vm
M 64,07
§r= ±r= = 2,86 g dm- 3
Vm 22,4
3. Opção (D)
Se VA = VB, então nA = nB
M 1H22 = 2,02 g mol- 1
M 1O22 = 32,00 g mol- 1
3,20
m = n M ± nA = = 1,58 mol = nB
2,02
m = n M ± mB = 1,58 * 32,00 = 50,8 g
V = 12,0 dm2 = 8,0 dm3
3
4.
Vm = 22,4 dm3 mol- 1
V 8,0
V = n Vm § n = ± n = = 0,36 mol
Vm 22,4
5.
5.1. Opção (B)
m 7,2
5.2. r = ± r = = 1,08 g dm- 3
V 6,64
Massa volúmica do amoníaco em condições PTN (101,325 kPa e
273,15 K):
m nM M 17,04
r= = §r= ±r= = 0,761 g dm- 3
V n Vm Vm 22,4
Logo o amoníaco contido no balão não se encontra nas condições de
pressão de 101,325 kPa e temperatura de 273,15 K.
6.
6.1. Segundo a Lei de Avogadro, volumes iguais de gases diferentes,
medidos nas mesmas condições de pressão e temperatura, contêm a
mesma quantidade de matéria (substância) de unidades estruturais
(moléculas ou átomos). Isto significa que, independente da natureza
do gás e do tamanho das suas unidades estruturais, o volume que um
gás ocupa é diretamente proporcional à quantidade de substância
(matéria), logo: VB = 3 VA
6.2. Para gases em condições PTN:
M
r= ± M = 1,43 * 22,4 § M = 32,03 g mol- 1
22,4
Como o gás é constituído por moléculas diatómicas, a fórmula
química será do tipo X2, logo:
M = 2 * Ar1X2 ± 32,03 = 2 * Ar1X2 § Ar1X2 = 16,02 g mol- 1
Pela massa atómica relativa podemos concluir que o elemento é o
oxigénio e que a fórmula química da molécula é O2.

11
QUÍMICA 10 A

7. 12.4. O CO2 é considerado um poluente quando é lançado para a atmosfera


7.1. Opção (C) em quantidades demasiado elevadas para serem compensadas por
7.2. V = n Vm processos naturais, verificando-se assim variações significativas na
Equação da reta: V = 22,39 n - 0,074 sua concentração na atmosfera, podendo originar efeitos nefastos
Declive = Vm , logo, para a saúde humana, para o clima e para os ecossistemas em geral.
Vm = 22,4 dm3 mol- 1 13.
7.3. Condições PTN: pressão 101,325 kPa e 273,15 K de temperatura. 13.1. As fontes naturais são as que correspondem a fenómenos naturais,
sem a intervenção da atividade humana. Exemplos: vulcanismo, fogos
N 3,00 * 1023
8. N = n NA § n = ± n = = 0,498 mol florestais, erosão eólica, processos biológicos (de composição
NA 6,02 * 1023 aeróbica ou anaeróbica de matéria orgânica).
V 12,0 dm3 13.2. As fontes antropogénicas são as que resultam da atividade humana.
V = n Vm § Vm = ± Vm = = 24,0 dm3 mol- 1
n 0,498 mol Exemplos: utilização de combustíveis fósseis na produção de energia,
9. na indústria e no aquecimento, atividades industriais e agrícolas,
9.1. Opção (B) queima de biomassa, emissões de gases por veículos motorizados.
M
9.2. Para gases em condições PTN: r = 14.
22,4
M 1CH42 = 16,05 g mol-1 14.1. São misturas homogéneas a olho nu e heterogéneas ao
ultramicroscópio. Não sedimentam por ação da gravidade podendo,
M 1CO2 = 28,01 g mol- 1
no entanto, ser separados por sedimentação através da
MCH 4
ultracentrifugação ou floculação. Apresentam ligeira turvação, pois são
rCH 22,4 r M r 16,05
= 4
§ CH = CH ± CH =
4 4 4
§ capazes de dispersar a luz, sendo possível observar o trajeto que a luz
rCO MCO rCO MCO rCO 28,01 faz ao atravessar a dispersão.
22,4 14.2. a) Ordem de grandeza entre 10- 9 e 10- 6 1m2
§ rCH = 0,5730 rCO
4
b) Opção (D)
10. 15. 0,007 mm = 7 * 10- 6 m = 7 µm
10.1. Aumento do efeito de estufa, o aquecimento global, a destruição da Tendo em conta que a técnica de análise consiste na centrifugação e
camada de ozono, as chuvas ácidas e o nevoeiro fotoquímico. que a dimensão das partículas dispersas é superior a 1 µm podemos
concluir que a urina se trata de uma suspensão.
10.2. O CO2: para o aumento do efeito de estufa e aquecimento global.
Os CFC: para a destruição da camada de ozono. 16.
E os óxidos de nitrogénio e de enxofre, NO, NO2, SO2 e SO3: para as 16.1. O valor apresentado refere-se à concentração mássica da albumina
chuvas ácidas, e o nevoeiro fotoquímico. no sangue e indica que em 1 dL de sangue existe 2,90 g de albumina.
m
10.3. A emissão de gases provenientes da atividade agrícola e industrial, o 16.2. Cm = § m = Cm V ± m 1proteina2 = 8,69 * 4,5 §
V
funcionamento de algumas centrais produtoras de energia
§ m 1proteina2 = 39 mg
alimentadas a combustíveis fósseis (carvão e derivados do petróleo),
n c V 110,2
a circulação automóvel e o tráfego aéreo são as principais causas da 16.3. P = P = = 2,3
variação da concentração dos componentes vestigiais na atmosfera. nR cR V 47
A estas associam-se as fontes naturais como os vulcões, os fogos npaciente = 2,3 * nreferência
florestais e a própria biosfera.
17.
11. 17.1. Opção (C)
11.1. A) Óxidos de carbono (CO e CO2) e óxidos de nitrogénio (NO e NO2). m nM M 32,00
17.2. r0 = 0 § rgás =
2
§ r0 = ± r0 = §
B) Óxidos de carbono (CO2 e CO) e de enxofre (SO2 e SO3) 2
V0 2
n Vm Vm 22,4
2 2

C) Monóxido de carbono (CO) e dióxido de carbono (CO2) § r0 = 1,43 g dm- 3


2
D) Metano (CH4)
1,23% (V/V) para o O2 significa que em 100 dm3 de gás existem
11.2. Tornam-se poluentes porque as suas concentrações na atmosfera têm 1,23 dm3 de O2.
vindo a aumentar, tendo ultrapassado desde há muito tempo, os seus m0 = 1,43 * 1,23 = 1,76 g
2
valores normais, uma vez que a libertação para a atmosfera é mais
1,15 kg 1,15 * 103 g
acelerada do que a sua remoção pelos mecanismos naturais, = = 1,15 g dm- 3
provocando efeitos nefastos visíveis, tanto nos seres humanos, como 1 m3 1 * 103 dm3
m
nos restantes animais e plantas. rgàs = § mgás = rgás V ± mgás = 1,15 * 100 = 115 g
V
12. m 1,76
,1m>m2 = O * 100 ± ,1m>m2 =
2
* 100 = 1,53,
12.1. O nitrogénio. mgás 115
12.2. O vapor de água. 17.3. 4,75% (V/V) para o CO2 significa que em 100 dm3 de gás existem
12.3. Por vezes omite-se, porque a sua concentração é muito variável (0,1% 4,75 dm3 de CO2.
a 4%). V 4,75
V = n Vm § n = ± n = = 0,212 mol
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Vm 22,4
n 0,212
c= ±c= = 0,00212 mol dm- 3
V 100

12
PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO

18. d) m = n M
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18.1. Significa que em cada ml de suspensão são ingeridas 20 mg da n


x=
substância ativa que constitui o medicamento. ntotal
18.2. Tendo em conta que o medicamento é uma suspensão as partículas netanol = 21,12 mol
dispersas deverão ter dimensões mínimas de 1 µm e poderão ser 878
separadas por sedimentação espontânea ou por centrifugação, por nágua = = 48,7 mol
18,02
isso este deve sempre ser agitado antes de uma toma.
ntotal = 2,12 + 48,7 = 50,8 mol
18.3. Opção (B)
2,12
19. xetanol = = 0,0417
50,8
19.1. f9,0; 9,6g mg L- 1 48,7
0,08 xágua = = 0,959
19.2. Incerteza relativaSO 1,2 =
2 - * 100 = 5,6, 50,8
4
1,43
m 0,00900
Incerteza relativaCa 1,2 =
0,07
* 100 = 9,3, 21. a) m = n M § n = ± nNaCL = = 1,54 * 10- 4 mol
2+

0,75 M 58,44
0,05 Como NaCℓ(s) Æ Na+(aq) + Cℓ−(aq), então:
Incerteza relativaK 1,2 = * 100 = 5,9,
n1Na+ 1aq22 = 1,54 * 10- 4 mol
+

0,84
A concentração mássica do ião sulfato é a que apresenta menor c1Na+ 1aq22 = 1,54 * 10- 4 mol dm- 3
incerteza relativa. m
m
19.3. Cm = § m = Cm V ± m1CL-2 = 9,3 * 0,75 = 7,0 mg b) ppmM = * 106
V mtotal
n Considerando 1 dm3 de solução:
19.4. a) c = m
V r = §m = rV
mas como m = n M V
msolução = ráguaVsolução ± msolução = 1,00 * 1000 = 1000 g
Obtém-se:
C 1,62 * 10- 3 m = n M ± m 1CL-2 = 1,54 * 10- 4 * 35,45 = 5,46 * 10- 3 g
c= m±c= = 2,61 * 10- 5 mol dm- 3
M 62,01 5,46 * 10- 3
ppmM 1CL-2 = * 106 = 5,46 ppm
m 1000
b) r = n
V c) x =
rágua = 1,00 g cm- 3 = 1,00 kg dm- 3; então: ntotal
1,00 dm3 de água § 1,00 kg de água n1CL-2 = n1Na+2 = 1,54 * 10- 4 mol;
1000
C (Na ) = 6,9 mg dm = 6,9 mg kg
+ −3 −1 nH O = = 55,49 mol
2
18,02
1 mg = 10 kg § 1 mg kg = 1 ppm
−6 −1
ntotal = 2 * 1,54 * 10- 4 + 55,49 = 55,5 mol
Logo: C (Na+) = 6,9 mg kg−1 = 6,9 ppm 1,54 * 10- 4
xCL = - = 2,77 * 10- 6
Vetanol 0,122 55,5
20. a) ,1V>V2 = * 100 ± ,1V>V2 = * 100 = 12,2,
Vtotal 1,00 m 2,34
m 22. m = n M § n = ± nKMnO = = 0,0148 mol
b) ,1m>m2 = etanol * 100 M 158,04
4


mtotal 2,70

m
r = §m=rV nKBr = = 0,0227 mol
V 119,00
metanol = 0,800 * 122 = 97,6 g 50,0
nH O = = 2,77 mol
Vágua = 1,00 * 103 - 122 = 878 cm3 2
18,02
mágua = 1,00 * 878 = 878 g ntotal = nKMnO + nKBr + nH O ±
4 2

mtotal = 878 + 97,6 = 976 g ± ntotal = 0,0148 + 0,0227 + 2,77 = 2,81 mol
97,6 n
,1m>m2 = * 100 = 10,0, x=
976 ntotal
n
c) c =
n
xKMnO = KMnO =
0,0148
4
= 0,00527
V 97,6 4
ntotal 2,81
m
mas como: m = n M § n = ± n = = 2,12 mol
M 46,08 n 0,0227
n 2,12 xKBr = KBr = = 0,00808
c= ±c= = 2,12 mol dm- 3 ntotal 2,81
V 1,00
n 2,77
xH O = H O = 2
= 0,986
2
ntotal 2,81

13
QUÍMICA 10 A

Válc. 26.2. 1.° Selecionar o material adequado.


23. , álcool 1V>V2 = 12,5 § = 12,5, = 0,125
Vvinho 2.° Efetuar os cálculos para determinar a massa de KMnO4 necessária.
Portanto, em 1,000 dm de vinho há 0,125 dm3 de álcool; vamos
3
3.° Com o auxílio de uma espátula e de um vidro de relógio, pesar o
admitir que os 0,875 dm3 restantes são só água. KMnO4 (sólido) na balança semianalítica.
mvinho = málcool + mágua 4.° Transferir o sólido para o gobelé de 100 cm3, adicionar, através do
m esguicho de água destilada, cerca de 50 cm3 de água destilada e
r = § m = r V ± málcool = 800 * 0,125 = 100 g
V agitar com uma vareta até o sólido se dissolver completamente.
mágua = 1000 * 0,875 = 875 g 5.° Com a ajuda de uma vareta e de um funil, transferir
m quantitativamente a solução para um balão volumétrico de 500,0 cm3
, álcool 1m>m2 = álcool * 100 ± e completar o volume deste com água destilada (usar o conta-gotas
mvinho
100 para o ajuste final até ao traço de referência).
± , álcool 1m>m2 = * 100 = 10,2, 6.° Tapar o balão e invertê-lo várias vezes para homogeneizar a
975
solução.
Portanto, um vinho de 12,5° tem uma percentagem em massa de
álcool de 10,2%. 26.3. V = 500,0 cm3 = 0,5000 dm3
n 1mol2
24. c= § n = c V ± n = 0,100 * 0,5000 = 0,0500 mol
24.1. Soluto: tiocianato de ferro(III); solvente: água V 1dm32
m 10,0 m = n M ± m = 0,0500 * 158,04 = 7,902 g
24.2. Cm = ± Cm = = 40,0 g dm- 3
V 0,250 26.4. Opção (D)
m
24.3. Cdil = § m = Cdil Vdil = 10 * 0,200 = 2,0 g m 7,820
26.5. m = n M ± n = = = 0,04948 mol
Vdil M 158,04
m m 2,0 0,04948
Cconc = § Vconc = = = 0,050 dm3
n
c= ±c= = 0,09896 mol dm- 3
Vconc Cconc 40,0 V 500,0 * 10- 3
25. Os principais erros que poderão ter afetado a preparação das
n
25.1. c = § n = c V ± n = 0,200 * 0,2500 = 0,0500 mol soluções são:
V - erros sistemáticos de leitura, tanto por posição errada do
M 1AL 1OH232 = 78,01 g mol- 1 observador (erro de paralaxe), como por desconhecimento de
m = n M ± m = 0,0500 * 78,01 = 3,90 g escala de leitura, por movimentos bruscos do operador ou má
calibração da balança e do balão volumétrico de 250 cm3.
25.2. n 1AL 1OH232 = n 1AL2 = 0,0500 mol
- erros aleatórios que surgem mesmo em situações de grande
M 1AL2 = 26,98 g mol- 1 cuidado operacional e resultam de causas desconhecidas e
m = n M ± m = 0,0500 * 26,98 = 1,349 g imprevisíveis, não se podendo quantificar a forma como alteram o
m 1,349 resultado final.
Cm = ± Cm = = 5,40 g dm- 3 - erros de cálculo, aproximação com algarismos significativos.
V 0,2500
25.3. n 1OH-2 = 3 * n 1AL 1OH232 = 3 * 0,0500 = 0,150 mol 27.
27.1. Numa diluição: nfinal = ninicial
N = n NA ± N = 0,150 * 6,02 * 10 = 9,03 * 10 iões OH
23 22 -
n
c = §n = cV
ci 0,200 V
25.4. f =
±f= =2 c V
cf 0,100 cfinalVfinal = cinicialVinicial § Vinicial = final final ±
cinicial
V
f= f±2=
Vf
§ Vf = 0,5000 dm3 0,115 * 0,1000
± Vinicial = = 0,0200 dm3
Vi 0,2500 5,75 * 10- 1
Logo será necessário adicionar 250,0 cm3 de água à solução inicial (com pipeta graduada, sendo, no entanto, recomendável o uso da
de hidróxido de alumínio para perfazer um volume final de 500,0 cm3. pipeta volumétrica com V = 0,02000 dm3).
26. 27.2. – A 1.ª etapa é a medição do volume de solução inicial de sulfato de
26.1. Espátula; balança semianalítica com sensibilidade ao miligrama; cobre(II), utilizando uma pipeta volumétrica de 20,00 cm3.
gobelé de 100 cm3; vareta; vidro de relógio; conta-gotas; esguicho – A 2.ª etapa é a transferência desse volume de solução para um
com água destilada; balão volumétrico de 500,0 cm3; funil. balão volumétrico de 100,0 cm3.
– A 3.ª etapa é perfazer o volume do balão, adicionando água
destilada até ao traço de referência (usando um conta-gotas para o
ajuste final).
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14
PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO

8.2. A variação de entalpia para esta reação é obtida pela expressão:


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DH = 1 * 4 * D(C-H) + 4 * 1 * D(Cℓ–Cℓ) - (1 * 4 * D(C–Cℓ) + 4 * 1 * D(H–Cℓ))


IO
SUBDOMÍN 

3 TRANSFORMAÇÕES
QUÍMICAS
Substituindo os valores das energias de ligação e da variação de


entalpia da reação obtém-se:
- 432,0 = 4 * 414 + 4 * D(Cℓ–Cℓ) - (4 * 328 + 4 * 431) §
1. § 4 * D(Cℓ–Cℓ) = - 432,0 - 1656 + 3036 §
1.1. A combustão do gás natural e água a ferver são ambos exemplos de 948
§ D(Cℓ–Cℓ) = = 237 kJ mol–1
sistemas abertos. 4
1.2. CH4(g) + 2 O2(g) Æ CO2(g) + 2 H2O(g) 9. De acordo com a figura DH = - 890,4 kJ mol- 1
1.3. Opção (D) A variação de entalpia para esta reação é obtida pela expressão:
DH = 1 * 4 * D1C - H2 + 2 * 1 * D1O = O2 -
2. Opção (A)
- 11 * 2 * D1C = O2 + 2 * 2 * D1O - H22
3. Processo endotérmico uma vez que é acompanhado de uma Substituindo os valores obtém-se:
diminuição de temperatura.
- 890,4 = 4 * 414 + 2 * 498 - 12 * D1C = O2 + 4 * 4632 §
4. § 2 * D1C = O2 = 2652 + 890,4 - 1852 §
4.1. A afirmação é falsa pois a energia envolvida numa reação não § D1C = O2 = 845 kJ mol- 1
depende apenas do número de ligações quebradas e formadas mas
também da energia das ligações envolvidas. 10. Reações fotoquímicas.
4.2. Opção (A) 11.
11.1. Designa-se fotodissociação.
5.
1 kJ 6,02 * 1023
5.1. Opção (D) 11.2. Eionização = 2,5 * 10- 18 J * * §
1000 J 1 mol
5.2. A variação de entalpia apresenta um sinal negativo. § Eionização = 1,5 * 103 kJ mol-1
5.3. Trata-se de uma reação exotérmica uma vez que a energia dos 11.3. Para a fotodissociação:
produtos é menor que a energia dos reagentes. Luz
N2(g) Æ 2 N•(g)
6. Para a fotoionização:
N2(g) Æ N2•+(g) + e-
Luz
6.1. Reação exotérmica pois envolve libertação de energia uma vez que a
variação de entalpia é negativa.
11.4. 
Numa reação de fotodissociação, os reagentes têm menor energia do
6.2. Opção (B) que os produtos da reação. Por um lado, o nitrogénio é uma molécula
6.3. Opção (A) com uma elevada energia de dissociação pois resulta de uma ligação
covalente tripla entre os átomos de nitrogénio. Por outro lado, os
7.
produtos da reação são radicais que são espécies muito reativas por
7.1. 
A variação de entalpia para esta reação é obtida pela expressão:
possuírem eletrões desemparelhados. O processo ocorre com
 DH = 1 * 1 * D(C≠C) + 1 * 1 * D(H–Cℓ) - (1 * 1 * D(C–H) + 1 * 1 *
absorção de energia porque os reagentes têm menor energia do que
* D(C=C) + 1 * 1 * D(C–Cℓ))
os produtos de reação.
Substituindo os valores obtém-se: 12.
DH = 1 * 837 + 1 * 431 - 11 * 414 + 1 * 611 + 1 * 3282 12.1. As espécies químicas resultantes da fotodissociação são radicais e da
§ DH = 1268 - 1353 = - 85 kJ fotoionização são um radical ião e um eletrão.
Luz
Em termos de balanço energético, o resultado final não é alterado, 12.2. O2(g) Æ O2•+(g) + e-
considerando que há rutura de duas ligações C−H e,
12.3. 
O valor de energia fornecido é superior para a molécula de nitrogénio,
consequentemente, a formação de 3 ligações C−H, mas não traduz
logo, necessita de maior energia para que o seu estado de
exatamente o que acontece.
estabilidade seja alterado pelo que é a mais estável em situações em
7.2. Em sistema isolado, onde ocorre uma reação exotérmica, a energia que as duas moléculas estão expostas a radiação eletromagnética.
libertada no balanço da quebra e formação de ligações químicas
12.4. Opção (B)
converte-se numa energia térmica que proporciona uma maior
agitação das partículas do sistema reacional e, consequentemente, o 13.
aumento da temperatura. 13.1. Formação de ozono: (2); decomposição do ozono: (3) e (4).
8. 13.2. 
A radiação UVA não é retida por este mecanismo porque essa
8.1. Opção (B) radiação não possui energia suficiente. Assim, a radiação UVA não é
M(HCℓ) = 36,46 g mol–1 retida na atmosfera e atinge a superfície terrestre. A dissociação da
91,15 molécula de ozono ocorre com radiação de comprimento de onda
m = n M ± 91,15 = n * 36,46 § n = = 2,500 mol
36,46 menor que 320 nm, ou seja, com UVB e UVC. Como a dissociação da
Como por cada 4 mol de cloreto de hidrogénio formado se libertam molécula de oxigénio ocorre com radiação UVC esta ficará retida e a
432,0 kJ de energia, sob a forma de calor, com 2,500 mol libertam-se radiação UVB atingirá a superfície terrestre em maior quantidade. Os
270,0 kJ. níveis de radiação UVB que atingem a superfície terrestre são, assim,
especialmente sensíveis aos níveis de ozono na estratosfera.

15
QUÍMICA 10 A

13.3. A reação (1) é endotérmica porque corresponde à quebra de ligações 15.


Luz
químicas, sendo a energia que é necessário absorver proveniente da 15.1. a) NO2(g) Æ NO•(g) + O•(g)
radiação solar. A reação (2) é exotérmica porque nos reagentes b) O comprimento de onda requerido na fotodissociação do dióxido
encontram-se espécies radicalares extremamente instáveis que vão de nitrogénio é superior, ou seja, de menor energia que o
formar espécies mais estáveis resultantes da formação de novas comprimento de onda da radiação requerida para a
ligações químicas. fotodissociação das moléculas de ozono e oxigénio. Isso significa
13.4. Quanto maior o comprimento de onda da radiação menor é a sua que a molécula de NO2 evidencia menor estabilidade quando
energia. Assim, a quebra da ligação entre dois átomos de oxigénio na exposta à radiação eletromagnética do que as moléculas de
molécula de oxigénio envolve maior energia que na molécula de ozono oxigénio e de ozono, de tal modo que a radiação que atinge a
o que significa que a ligação na molécula de oxigénio é mais forte e a superfície terrestre é capaz de provocar a fotodissociação da
molécula é mais estável. molécula de NO2.
13.5. 
Diz-se frequentemente que a camada de ozono funciona como “filtro” 15.2. Na estratosfera o ozono tem a capacidade de reter os raios UV mais
da radiação UV porque durante o mecanismo de formação e perigosos emitidos pelo Sol designando-se, por isso, de “bom” ozono.
decomposição do ozono existente nesta zona da atmosfera há Na troposfera, contudo, esse efeito já não é possível e como é um gás
reações de fotodissociação das moléculas de oxigénio e de ozono que muito venenoso e com elevado poder oxidante, capaz de danificar os
levam à absorção de radiações UVC e UVB, respetivamente, tecidos do aparelho respiratório e das plantas, em concentrações
impedindo-as de atingir a superfície terrestre. acima das recomendáveis, é designado de “mau” ozono. Assim,
consoante a altura a que se encontra, o ozono tanto pode preservar a
14.
vida terrestre como prejudicá-la podendo mesmo ser considerado um
14.1. O fréon-11 é triclorofluorometano e o fréon-12 é diclorodifluorometano.
poluente secundário ao nível da troposfera.
14.2. 
Trata-se de ligações covalente simples entre um átomo de carbono e
16.
um átomo de halogéneo. Como o cloro possui mais um nível de
16.1. 2 AgCℓ(s) Æ 2 Ag(s) + Cℓ2(g)
Luz
energia preenchido do que o flúor apresenta maior raio atómico, logo,
a ligação C–C’ terá maior comprimento de ligação e menor energia 16.2. Designa-se reação fotoquímica.
de ligação que a ligação C–F. 16.3. 
O escurecimento do material deve-se à formação da prata, um metal
14.3. 
Radicais cloro, espécies muito reativas porque possuem eletrões de cor escura (cinzento).
desemparelhados. 16.4. 
É necessário, por exemplo, controlar a distância da lâmpada ao tubo
14.4. 
Os CFC são substâncias gasosas, voláteis e quimicamente estáveis na de ensaio e a potência da própria lâmpada para que a intensidade da
troposfera (chegam a durar várias dezenas de anos, em média, radiação seja a mesma em todos os ensaios. Além disso, a quantidade
45 anos o fréon-11 e 100 anos o fréon-12) o que lhes permite chegar de cloreto de prata e o tempo de exposição à luz deverão, também,
intactas à estratosfera. No entanto, a radiação (UVC) que atinge a ser os mesmos em todos os ensaios.
estratosfera tem energia suficiente para provocar a fotodissociação de 16.5. Deve ser mais intenso com a radiação azul, mais energética que a
uma ligação carbono-cloro com formação de um radical cloro. Este vermelha, pois, de acordo com a informação presente no texto, quanto
radical tem a capacidade de promover a decomposição de ozono por mais energética a radiação utilizada mais rápida é a reação e mais
um mecanismo alternativo provocando uma diminuição da intenso é o escurecimento do material, como resultado da formação
concentração de ozono na estratosfera. Além disso, tinham diversas de prata metálica.
aplicações por não apresentarem riscos de toxicidade para os seres
vivos ou de inflamabilidade nos sistemas de refrigeração ou aerossóis.
14.5. a) O s radicais cloro formam-se por fotodissociação de uma ligação
carbono – cloro da molécula de CFC:
CFCℓ3(g) Æ •CFCℓ2(g) + Cℓ•(g)
Luz

b) Além dos radicais cloro proporcionarem um segundo mecanismo


que, no global, conduz à decomposição do ozono, como o radical
cloro se regenera na fase final do mecanismo fica livre para destruir
milhares de moléculas antes de ser eliminado.
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