Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
RESO
E R C Í C I O S
DE E X R
I CA A P L ICA
DA RUBR
QUÍMICA 10 A
1 MASSA E TAMANHO
DOS ÁTOMOS
números de massa diferentes (números de neutrões diferentes).
15.2. Representando por X a abundância relativa do isótopo 3014Si:
X% + 92,23% + 4,57% = 100%.
1. A bola de futebol tem 22 cm = 0,22 m = 2,2 * 10-1 m, logo é da ordem Logo: X = 3,20%
de grandeza 10-1;
15.3. Considerando a massa isotópica relativa aproximadamente igual ao seu
A molécula de “futeboleno” tem 1 nm = 1 * 10-9 m, logo é da ordem
número de massa:
de grandeza 10-9;
Ar(Si) = 0,9223 * 28 + 0,0457 * 29 + 0,0320 * 30 §
Logo a bola de futebol é 108 vezes superior. Opção C)
§ Ar(Si) = 28,11.
2. 0,2 mm = 2 * 10-4 m = 200 000 * 10-9 m = 200 000 nm N 1,00 * 1022
16. N = NA n § n = ± n = = 0,0166 mol
Opção (C) NA 6,022 * 1023
3. 1 nm = 1 * 10-9 m m = n M ± m = 12,01 * 0,0166 § m = 0,200 g
15 Å = 15 * 10-10 m = 1,5 * 10-9 m Opção (A)
Como os dois valores são da mesma ordem de grandeza mas o átomo
17. Considerando as massas atómicas relativas dos isótopos de rádio-226
de carbono é ligeiramente inferior, em tamanho, em relação ao
e rádon-222 aproximadamente iguais ao seu número de massa:
orifício, sim, consegue passar.
m 500
m = n M § n = ± nRa = = 2,21 mol
4. Na escala de impressão usada: 1,0 cm corresponde a 0,35 nm e o M 226
diâmetro da molécula corresponde a cerca de 4,0 cm logo são 1,4 nm. m 500
m = n M § n = ± nRn = = 2,25 mol
1,4 nm = 1,4 * 10–9 m, logo, o diâmetro da molécula é da ordem de M 222
grandeza 10–9 m. nRa 2,21
= = 0,982
Note-se que embora a relação inicial dependa da escala de impressão nRn 2,25
o resultado final é independente disso. Opção (A)
5. Opção (D) 18. m = n M ± m = 3 * 4,003 = 12,009 g de hélio-4
6. Verdadeiras: A; B m = n M ± m = 1 * 12 = 12 g de carbono-12
Falsas: C; D Logo a diferença de massa é 0,009 g
7. A libertação de medicamentos através das meias é uma aplicação na Opção (C)
área de saúde e bem-estar e os azulejos que funcionam como 19. M 1CH3COOH2 = 2 * 1,01 + 4 * 1,01 + 2 * 16,00 =
interruptores são exemplo de uma aplicação na área da construção. = 60,06 g mol- 1
m 30,03
12
8.
6 C – n.º protões = 6; n.º de neutrões = 6; n.º de eletrões = 6 m = nM §n = ± n = = 0,5000 mol
40
20 Ca – n.º protões = 20; n.º de neutrões = 20; n.º de eletrões = 20 M 60,06
80
35 Br – n.º protões = 35; n.º de neutrões = 45; n.º de eletrões = 35 N = n NA ± N = 0,5000 * 6,02 * 1023 §
197
79 Au – n.º protões = 79; n.º de neutrões = 118; n.º de eletrões = 79 § N = 3,01 * 1023 moléculas
10. Opção (B) 20. n (ZnO) = 205 g / 81,4 g mol-1 = 2,52 mol
n (Cℓ2) = 2,12 * 1023 / 6,022 * 1023 mol-1 = 0,352 mol.
11. Opção (A)
Ordem crescente de quantidade:
12. Os isótopos são caracterizados por terem igual número de protões no n (Cℓ2) < n (ZnO) < n (ZnCℓ2)
núcleo (mesmo elemento) mas diferente número de neutrões, o que m
acontece com o primeiro par mas não com o segundo. 21. wAℓ = AL ± 0,082 =
mtotal
2 * 26,98
13. Como a massa atómica relativa média de um elemento é uma média = §
ponderada, isto é, tem em conta as massas isotópicas relativas mas 2 * 26,98 + 3 * 32,07 + 12 * 16,00 + x * 18,02
também a sua abundância relativa, essa média ficará mais próxima da § 28,06 + 1,48 x = 53,96 ¤ x = 18
massa isotópica relativa do elemento mais abundante. Como as massas 22.
isotópicas relativas têm valores próximos do número de massa, então, no 22.1. Considerando 1 mol de minério a massa de vanádio e a massa total
caso do potássio o isótopo mais abundante deverá ser o 39K. serão iguais à massa molar, logo:
14. Representando por X e por 1 - X as abundâncias naturais dos M(V) = 50,94 g mol-1
isótopos 35 37
17Cℓ e 17Cℓ, respetivamente: M(Pb5(VO4)3Cℓ) = 5 * 207,20 + 3 * 50,94 + 12 * 16,00 + 35,45 =
X * 34,97 + (1 - X) * 36,97 = 35,45 = 1416,27 g mol-1
X = 0,76. m 3 * 50,94
wv = v ¤ wv = = 0,108
© AREAL EDITORES
2
PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO
22.2. Se a amostra de mineral possui 2,4 * 1024 átomos de cloro possui o 25.3. mgotas = 36,65 - 31,10 = 5,55 g
© AREAL EDITORES
2
m 0,8742
m = nM§n = ± n = = 0,06240 mol N
M 14,01 ENERGIA DOS ELETRÕES
m
wH = H § mH = 0,1258 g NOS ÁTOMOS
mtotal
m 0,1258 1.1. a) radiação micro-ondas.
m = nM§n = ± n = = 0,1246 mol b) ondas rádio
M 1,01
c) raios X
n 0,06240
xN = N § xN = = 0,3337 1.2. rádio, micro-ondas, raios X
ntotal 0,06240 + 0,1246
nH 0,1246 2. Opção (A)
xH = §xH = = 0,6663
ntotal 0,06240 + 0,1246 3.
Ou xH = 1 - xN = 1 - 0,337 = 0,6663 3.1. Como a energia é inversamente proporcional ao comprimento de onda
a ordem crescente de energia é: vermelho, amarelo, verde e azul.
xN 0,3337
23.2. Como = = 0,5, então, para cada átomo de nitrogénio 3.2. Sendo a frequência inversamente proporcional ao comprimento de
xH 0,6663 onda a ordem decrescente de frequência é: azul, verde, amarelo e
existem dois átomos de hidrogénio (NH2). vermelho.
A massa molar é a massa de uma mole de moléculas (6,02 * 1023
23.3. 4. Opção (A)
moléculas) logo, M = 6,02 * 1023 * 5,33 * 10-23 = 32,09 g mol-1. c 3,00 * 108
c = l * n§l = ±l= m§
Mas a massa molar na proporção anteriormente apresentada é: u 89,3 * 106
M = 14,01 + 2 * 1,01 = 16,03 g mol-1 que é aproximadamente 3,00 * 108
§ l = nm
metade do valor anterior, então, a fórmula química da hidrazina é 89,3 * 106 * 10- 9
N2H4. 5.
c 3,00 * 108
5.1. c = l * n § l = ± l = m§
24.
xSi * MSi u 4,00 * 1014
24.1. wsi = ¤ § l = 7,50 * 10- 7m = 750 nm
xSi * MSi + xO * MO
c 3,00 * 108
0,333 * 28,09 c = l * n § l = ±l = m§
§ wsi = = 0,467 u 89,3 * 106
0,333 * 28,09 + 0,667 * 16,00
§ l = 3,75 * 10- 7m = 375 nm
mSi m
24.2. wSi = § 0,467 = Si § mSi = 2,34 g 5.2. l1 Æ vermelho; l2 Æ violeta.
mtotal 5,00
5.3. Como a energia da radiação é proporcional à sua frequência, quanto
m 2,34
m = nM§n = ± n = § n = 0,0831 mol maior a frequência maior a energia da radiação, pelo que a radiação
M 28,09 com a frequência 8,0 * 1014 Hz é a mais energética.
N = n NA ± N = 0,0831 * 6,02 * 1023 = 5,01 * 1022 átomos Si 6. Opções falsas:
25. 2 – Não pode ser o espetro A, uma vez que têm que surgir as riscas de
25.1. A medida registada pelo aluno pode variar no último algarismo que é absorção dos gases atravessados pela radiação (nuvens de gases que
estimado logo a medição deve estar entre 4,70 e 4,80 mL com uma envolvem o núcleo do sol e gases presentes na atmosfera terrestre).
incerteza de leitura de ± 0,05 mL, por exemplo, V = (4,77 ± 0,05) mL 3 – Gases rarefeitos sujeitos a descargas elétricas originam um
espetro de emissão descontínuo porque os eletrões dos átomos são
25.2.
Como se trata de um instrumento digital a incerteza absoluta de
excitados originando transições eletrónicas em que há emissão de
leitura corresponde ao valor mínimo que a balança é capaz de medir,
radiação quando os eletrões dos átomos regressam ao estado
ou seja, 0,01 g.
fundamental.
3
QUÍMICA 10 A
7. 13.
7.1. A) espetro de emissão descontínuo; B) espetro de absorção descontínuo. 13.1.
A energia do eletrão no átomo é mais baixa (a partícula é mais
7.2. Essas zonas são negras, porque correspondem a energias de radiação que estável) do que a energia de um eletrão livre. Como, por convenção, à
não é emitida pela fonte de emissão de radiação cujo espetro é apresentado. energia do eletrão livre é atribuído o valor zero, a energia do eletrão
7.3. Sim, porque são espetros de emissão e de absorção complementares. no átomo terá que ser negativa.
As riscas coradas do primeiro surgem exatamente para os mesmos 13.2.
O primeiro estado excitado é o estado de energia a seguir ao estado
comprimentos de onda que as riscas escuras do segundo. fundamental, que no caso do hidrogénio é o n = 2.
7.4. Há diversos valores de energia associados às transições eletrónicas, Enx = En2 + Eabsorvida
que são característicos de cada elemento; por isso, cada elemento Enx = -0,54 * 10-18 + 3,0 * -10-19 = -2,4 * 10−19 J Æ n = 3
apresenta um espetro com um conjunto de riscas inconfundível.
14. Opção (E)
8. Opção (C)
15.
9. 15.1. Opção (B)
9.1. O espetro apresenta um conjunto de riscas na zona do ultravioleta (A), En = - 15,0 * 10- 19 J
En = - 5,0 * 10- 19 J
1
outro na zona do visível (B) e outro na zona do infravermelho (C).
DE = En - En = 10 * 10- 19 J
3
Cada risca corresponde a uma radiação emitida pelo átomo quando o 3 1
eletrão sofre um processo de desexcitação (para o nível 1 na zona A;
15.2. DE = En2 - En4 = - 10 * 10-19 - (-1,0 * 10-19)
para o nível 2 na zona B; para o nível 3 na zona C).
DE = - 9,0 * 10-19 J
9.2. Opção (B) Erad = |DE|
9.3. E1 = - 2,18 * 10-18 J; E3 = −2,42 * 10-19 J; Erad = 9,0 * 10-19 J
DE = En1 - En3 = -1,94 * 10−18 J; 15.3. Opção (A)
O sinal (-) indica que ocorreu emissão de radiação, ou seja, perda de
energia do eletrão. 16.
16.1. Eremoção eletrónica = - Eeletrão no átomo
Erad = |DE| Eeletrão no átomo = - 0,82 * 10-18 J
Erad = 1,94 * 10-18 J
A risca pertence à série de Lyman. 16.2.
Opção A, pois os eletrões mais internos encontram-se mais próximos
do núcleo. A interação com o núcleo é maior, o que lhes
10.
corresponderá um maior valor de energia de remoção.
10.1.
O espetro estelar é usualmente caracterizado por ser constituído por um
espetro contínuo interrompido discretamente por riscas negras. 16.3. O eletrão mais externo, pois quanto mais afastado do núcleo, menor é
A componente contínua representa essencialmente a radiação produzida a energia de remoção, pelo que o eletrão é ejetado com maior energia
na parte superior do interior estelar, que é descrita pela emissão de cinética.
radiação do corpo negro (lei de Planck). Por esta razão, a componente 17. Falsas: B) Para remover um eletrão ao átomo é necessário que
contínua do espetro estelar oferece uma indicação precisa da temperatura Efotão > Eremoção eletrónica,
na parte superior do interior estelar. Por sua vez, o conjunto discreto de C) Eremoção eletrónica = - Eeletrão no átomo, Pelo facto de serem simétricas,
riscas negras é atribuído à absorção parcial daquela radiação pelos quanto maior é a energia de remoção, menor é a energia do eletrão
diferentes elementos que fazem parte da composição química das zonas no átomo, o que indica que ele pertence a um nível de energia inferior,
mais frias da atmosfera estelar. Assim, as riscas negras de absorção vão isto é, mais próximo do núcleo.
dar informação sobre a composição química das zonas mais frias da D) Quanto mais próximo do núcleo, maior é a energia de remoção,
atmosfera estelar e a intensidade das riscas pode ainda dar informação pelo que o eletrão é ejetado com menor energia cinética.
adicional sobre a abundância dos elementos químicos nessa atmosfera.
18.
10.2. a) Os espetros das estrelas apresentam riscas negras que
18.1.
Porque apresenta apenas um valor para a energia de remoção de
correspondem à absorção de radiação pelas espécies químicas
ambos os eletrões.
existentes nas suas atmosferas mais frias.
b) É um espetro de absorção descontínuo. Comparando as riscas 18.2. Eremoção eletrónica = - Eeletrão no átomo ¤ Eeletrão no átomo = -3,92 * 10-18 J
observadas no espetro estelar com as riscas características dos espetros 19. Opção (D)
dos vários elementos químicos é possível identificar quais os que estão
presentes nas estrelas, uma vez que cada espetro de emissão ou 20.
absorção atómica é caraterístico de um único elemento. Podemos assim 20.1. Como apresenta quatro valores de energias de remoção eletrónica,
concluir que os elementos B e C estão presentes na atmosfera da estrela. com dois valores mais próximos, significa que os eletrões do átomo de
sódio estão distribuídos por 3 níveis de energia em que num desses
11. Opção (D) níveis existem dois subníveis de energia.
12. 20.2. Como, Eremoção eletrónica = - Eeletrão no átomo
12.1. Opção (C) Quanto menor a energia de remoção, maior a energia do eletrão no
12.2. E2 = -5,45 * 10-19 J; E4 = -1,36 * 10-19 J. átomo, o que indica que ele pertence a um nível de energia superior,
DE = En2 - En4 = -4,09 * 10-19 J; isto é, mais afastado do núcleo, pelo que o eletrão é ejetado com
O resultado é negativo pois corresponde à emissão de radiação. maior energia cinética.
© AREAL EDITORES
4
PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO
3
cálcio, por possuir dois eletrões nesse subnível enquanto o átomo de
potássio possui apenas um eletrão na orbital 4s.
TABELA PERIÓDICA
23.
23.1. A) Não obedece ao princípio de construção ou de Aufbau 1. Em 1817, Döbereiner organizou os elementos em conjuntos de três com
(preenchimento de orbitais 3p antes da 3s estar completa) e o de propriedades semelhantes e por ordem crescente de massas atómicas
exclusão de Pauli (3 eletrões na orbital 2s). – a Lei das Tríades de Döbereiner.
B) Não obedece ao princípio de construção ou de Aufbau (a orbital 4s Em 1862 Chancourtois organizou os elementos por ordem crescente de
deve ser preenchida antes das orbitais 3d). massas atómicas, colocando-os sobre uma linha helicoidal, onde se
C) Não obedece à regra de Hund (as orbitais 2px ou 2py só poderiam observava uma certa periodicidade dos elementos que ficavam
estar totalmente preenchidas depois de a 2pz estar dispostos na mesma coluna – o Parafuso Telúrico de Chancourtois.
semipreenchida). Em 1864 Newlands organizou os elementos químicos numa tabela
obedecendo a uma sequência de ordem crescente das suas massas
23.2. A) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p2 atómicas, tendo verificado que as propriedades se repetiam a cada oito
B) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6 dos elementos ficanco todos localizados na mesma coluna – a Lei das
C) 1s2 2s2 2px2 2py1 2pz1 (por exemplo) Oitavas de Newlands.
24. Opção (B) Anos mais tarde, Mendeleev organizou uma tabela onde colocou os
elementos por ordem crescente do número de massa e onde os
25. Opção (C)
elementos com propriedades semelhantes se localizavam na mesma
26. coluna – Lei periódica.
26.1. Flúor – 1s2 2s2 2p5 Em 1913 o físico Henry Moseley descobriu que o que caracteriza um
Alumínio – 1s2 2s2 2p6 3s2 3p1 elemento químico é o número de protões (o número atómico) passando
Enxofre – 1s2 2s2 2p6 3s2 3p4 a Tabela Periódica a ser organizada por ordem crescente de números
Cálcio – 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 atómicos, verificando-se assim a repetição periódica de várias
26.2. Opção (C) propriedades dos elementos.
27. Opção (D) 2. Verdadeiras:(D); (E)
Falsas: (A); (B); (C); (F)
28. Opção (C)
29. Opção (A) 3. Verdadeiras: (B); (C); (G)
Falsas: (A);(D); (E); (F); (H)
5
QUÍMICA 10 A
4. 10.
4.1. Opção (A) 10.1. (a) 197 pm; (b) 160 pm; (c) 98 pm.
2 2
4Be – 1s 2s Quanto menor for um átomo, mais próximos estão os eletrões do
2 2
12 Mg – 1s 2s 2p6 3s2 núcleo, sendo mais atraídos, portanto, maior é a energia necessária
2
38 Sr – [Kr]5s para os remover.
Os elementos que pertencem a um mesmo grupo têm igual número de 10.2. Opção (A)
eletrões de valência, distribuídos por orbitais do mesmo tipo; neste 10.3. Opção (D)
caso possuem todos 2 eletrões de valência.
11.
4.2. Grupo 2, metais alcalinoterrosos. 11.1. 12X – 1s2 2s2 2p6 3s2
4.3. a) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p1 – o elemento alumínio pertence ao 3.º período, 2 2
20Y – 1s 2s 2p 3s 3p 4s
6 2 6 2
2 2 6 2 6 1
tal como o magnésio. 19Z – 1s 2s 2p 3s 3p 4s
b) 1s2 2s2 2p3 – o elemento nitrogénio pertence ao 2.º período, tal 10 K – 1s2
2s2
2p6
2 2 6 2 5
como o berílio. 17W – 1s 2s 2p 3s 3p
c) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 – o elemento cálcio pertence ao grupo 2, tal 11.2. Afirmação (C) e (E)
como todos os elementos representados inicialmente.
11.3. Opção (B)
d) 1 s2 2s2 2p2 – o elemento carbono pertence ao 2.º período, tal
como o berílio. 12.
5. 12.1. Config. Eletr. de Config. eletr.
Elem. eletrónica valência Grupo Período Ião do ião
5.1. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5 – pertence à família dos halogéneos. 19
F
9 1s22s22p5 7 17 2 F- [Ne]
5.2. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d1 – pertence ao 4.º período e ao grupo 3. 24
12Mg [Ne]3s2 2 2 3 Mg2+ [Ne]
5.3. A distribuição eletrónica do elemento X é 1s2 2s2 2p6 3s2, logo possui 35
C’ [Ne]3s23p5 7 17 3 C’- [Ar]
17
4 energias de remoção. 40
20Ca [Ar]4s2 2 2 4 Ca2+ [Ar]
5.4. Opção (B)
12.2. A) O Ca pertence ao grupo 2 e 4.º período e o Cl pertence ao grupo
6. 17 e 3.º período. Para elementos que pertencem a grupos e
6.1. Opção (A) períodos diferentes o efeito predominante é o número de níveis de
6.2. energia. O Ca tem maior número de níveis de energia logo maior
I III
raio atomico: raio Cl < raio Ca.
II B) Os dois iões são isoeletrónicos, ou seja, têm igual número de
6.3. O elemento é o I, logo pertence ao 3.º período, grupo 1 e bloco s. eletrões e igual configuração eletrónica. Nestes casos o efeito
predominante é o aumento da carga nuclear (aumento do número
7. atómico), aumentando a atração entre o núcleo e os eletrões,
7.1. N2 por isso quanto maior o número atómico menor o raio:
7.2. Propriedades do elemento: número atómico, raio atómico e energia de raio Mg2+ < raio F-.
ionização. 12.3. Os dois elementos pertencem ao grupo 17 mas o F pertence ao
Propriedades da substância elementar: densidade e ponto de fusão. 2.º período e o Cl pertence ao 3.º período. Ao longo de um grupo os
8. Verdadeiras: (B); (D); (F) eletrões de valência vão ficando cada vez mais afastados do núcleo,
Falsas: (A); (C); (E) sendo necessária menor quantidade de energia para os arrancar: a
energia de ionização diminui ao longo do grupo. Logo, o F possui maior
9. valor de 1.ª energia de ionização.
9.1. Ao longo do período, verifica-se que prevalece o efeito do aumento da
carga nuclear, que tem como consequência, o aumento da força de 13.
atração núcleo – eletrões de valência; ficando os eletrões mais 13.1. A) g rupo 16; 2.º período; bloco p, porque tem seis eletrões de
fortemente ligados ao núcleo, as energias de ionização aumentam ao valência, situados no 2.º nível e a última orbital em preenchimento
longo do período. é uma orbital p.
B) grupo 1; 2.º período; bloco s, porque tem um só eletrão de
9.2. Ao longo do período prevalece o efeito do aumento da carga nuclear,
valência situado no 2.º nível numa orbital s.
os eletrões são cada vez mais atraídos para o núcleo, com contração
C) o elemento C corresponde ao hélio que é uma exceção pois tem 2
da nuvem eletrónica; consequentemente o raio atómico diminui.
eletrões de valência mas pertence ao grupo 18; 1.º período; bloco
9.3. O efeito predominante ao longo de um grupo é o aumento do número s, porque tem dois eletrões de valência situados numa orbital s.
de níveis de energia preenchidos, o que implica um maior
13.2. É o ião A2-.
afastamento dos eletrões de valência ao núcleo e, consequentemente,
Raio do ião A2- > raio do átomo A.
um raio atómico maior. Assim há uma diminuição da força de atração
Os raios dos aniões são maiores do que os raios dos respetivos
núcleo - eletrões de valência; ficando os eletrões mais fracamente
átomos, uma vez que os eletrões estão distribuídos pelos mesmos
ligados ao núcleo, as energias de ionização diminuem ao longo do
níveis e a carga nuclear é a mesma mas há mais eletrões aumentando
grupo.
as repulsões eletrónicas.
© AREAL EDITORES
6
PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO
13.3. Raio do ião B+ < raio do átomo C. O ião B+ possui a configuração 16.2. Valor mais provável da massa do sólido:
© AREAL EDITORES
eletrónica do gás nobre que o antecede na Tabela Periódica, 1s2, que 0,67 + 0,68 + 0,66
m= = 0,67 g
é exatamente o gás nobre representado pelo elemento C. 3
+
d1 = |0,67 - 0,67| = 0,00 g
2
3B : 1s
2
2 C: 1s d2 = |0,68 - 0,67| = 0,01 g
Assim ambos apresentam a mesma configuração eletrónica, são
d3 = |0,66 - 0,67| = 0,01 g
chamadas partículas isoeletrónicas. Na comparação do raio das
partículas isoeletrónicas o efeito predominante é a carga nuclear. Incerteza absoluta será, 0,01 g pois é o maior dos desvios calculados e
Como o ião B+ tem maior carga nuclear há maior atração entre o igual à incerteza absoluta de leitura.
incerteza absoluta
núcleo e os eletrões e, por isso, o seu raio iónico será menor. Incerteza relativa = * 100 ±
valor mais provável da massa
13.4. O elemento que apresenta a maior energia de ionização é o C pois, é
0,01
o que possui menor número de níveis de energia preenchidos estando ± Incerteza relativa = = 1%
os seus eletrões em média mais próximos dos núcleo. Como a atração 0,67
16.3. Opção (A)
núcleo-eletrão é maior é também maior a energia necessária para m
remover eletrões. Para além disso, o elemento C é um gás nobre, com 16.4. Densidade relativa: d =
m'
uma configuração eletrónica estável, o que faz com que a sua energia Massa do volume de água deslocado: m’ = m0 - m1
de ionização seja mais elevada que o normal. Valor mais provável da massa do volume de água deslocado:
13.5. Possui 3 energias de remoção e 8 energias de ionização. m1 = 80,48 - 80,38 = 0,10 g
14. m2 = 80,49 - 80,39 = 0,10 g
14.1. Elemento Q. m3 = 80,47 - 80,37 = 0,10 g
14.2. 3.º período; grupo 14; bloco p. 0,10 + 0,10 + 0,10
m’ = = 0,10 g
14.3. O elemento R possui a distribuição eletrónica 1s2 2s2 2p3, logo tem 3
número atómico 7. Densidade relativa do ferro:
14.4.
Elemento Q pois possui tantos níveis de energia quanto X e T mas m 0,67
d = = = 6,7
possui menor carga nuclear. m' 0,10
14.5. Elemento R pois possui menor número de níveis de energia preenchidos. 16.5. A densidade relativa do ferro a 20 ºC corresponde a 6,7 o que significa
14.6.
O elemento Y localiza-se à direita do elemento R e acima do elemento T. que a sua massa volúmica é 6,7 vezes maior do que a massa volúmica
14.7. O elemento Z localiza-se imediatamente abaixo do elemento T. da água à mesma temperatura.
|valor experimental - valor teórico|
15. 16.6. er = * 100 ±
15.1.
Designam-se partículas isoeletrónicas e possuem o mesmo número de valor teórico
eletrões. |6,7 - 7,87|
± er = * 100 = 15%
15.2. Metais: A, B, C, D e E 7,87
Não metais: F, G e H Com um erro percentual de 15%, o resultado obtido é pouco exato.
15.3. Elementos representativos: A, B, C, D, F, G, H
Metais de transição: E
15.4. A, B, C, D – bloco s
E – bloco d
F, G, H – bloco p
Elementos com propriedades químicas semelhantes: A, B e C; G e H
15.5. O elemento I localiza-se no grupo 18 e 5.º período.
15.6. Elemento F.
15.7. Opção (C)
16.
16.1. F, B, D, A, C e E
Na resolução pode optar-se por repetir o passo B entre A e C.
7
QUÍMICA 10 A
1 LIGAÇÃO
QUÍMICA
covalentes simples entre si pois, como cada átomo possui sete
eletrões de valência, a partilha de um par de eletrões permite
completar com oito eletrões a última camada tornando ambos os
1. Eletrões de valência. átomos mais estáveis. Como apenas um par de eletrões é partilhado
outros três pares de cada átomo, num total de 6 pares, constituem os
2. eletrões não ligantes.
2.1. C O
8.2. Como a ordem de ligação é igual, a energia da ligação depende do
2.2.
A nova configuração eletrónica apresenta o último nível de energia comprimento da ligação. Como o bromo possui mais um nível de
completamente preenchido e semelhante a um gás nobre, que são energia preenchido os seus eletrões de valência encontram-se, em
elementos quimicamente inertes. média, mais afastados do seu núcleo atómico fazendo com que o raio
2.3. Opção (A) atómico do bromo seja superior ao raio atómico do cloro. Assim, é de
prever que o comprimento da ligação Cℓ−Cℓ seja menor, pois
3. A molécula de água é formada por átomos de elementos não estabelece-se entre átomos com menor raio atómico, e a energia
metálicos sendo, por isso, de prever que os seus átomos se liguem por dessa ligação seja maior.
ligações covalentes.
Como o átomo de oxigénio possui seis eletrões de valência, com a 9.
partilha de dois eletrões adquire uma configuração eletrónica estável 9.1. O —
—C—
—O — O
C —
—
semelhante ao néon, com um octeto de eletrões completo. Como cada 9.2. A ligação C−O nas moléculas de CO2 e CO é covalente dupla e
átomo de hidrogénio possui apenas um eletrão de valência, a partilha covalente tripla, respetivamente. Como um maior número de pares de
de um eletrão permite-lhe completar o dupleto e adquirir uma eletrões ligantes leva a uma maior aproximação dos átomos
configuração isoeletrónica do hélio. Assim, o oxigénio partilha dois envolvidos na ligação química, menor o comprimento de ligação e
eletrões, um com cada átomo de hidrogénio confirmando-se a maior a energia de ligação. Assim, a energia de ligação deve ser
existência de ligações covalentes. superior na molécula de monóxido de carbono.
No caso do cloreto de sódio, o composto é formado por átomos de
9.3. A partir das estruturas de Lewis das moléculas é possível verificar que
elementos metálicos e não metálicos sendo, por isso, de prever que se
a molécula de água possui dois pares de eletrões não ligantes no
estabeleça uma ligação iónica. O átomo de sódio, que só possui um
átomo central enquanto o metano não tem eletrões não ligantes.
eletrão de valência, tende a perder esse eletrão para ficar com o nível
de energia anterior completo, enquanto o átomo de cloro, com sete 10.
eletrões de valência tende a ganhar um eletrão para completar o 10.1.
A partir da estrutura de Lewis da molécula é possível verificar que em
último nível de energia. torno do átomo central existem quatro pares de eletrões (três ligantes
A interação eletrostática entre o catião de sódio e anião de cloreto, e um não ligante) pelo que o arranjo espacial que minimiza as
resultantes da transferência do eletrão do átomo de sódio para o repulsões desses pares e os mantém mais afastados é o arranjo
átomo de cloro, origina uma ligação iónica. tetraédrico. Como um desses pares é não ligante a geometria será
piramidal trigonal.
4.
4.1. Opção (C) 10.2. Os três átomos de hidrogénio localizam-se nos vértices da base
4.2. Como o flúor possui sete eletrões de valência, a notação de Lewis fica triangular da pirâmide e o átomo de nitrogénio no vértice do topo da
F . pirâmide.
Esse elemento tende a ganhar um eletrão numa ligação iónica com 10.3. Opção (B)
um átomo de um elemento metálico ou a partilhar um eletrão numa 11.
ligação covalente com um átomo de um elemento não metálico. 11.1. H —C —
— N
—
4.3. O ponteiro dos minutos aponta para o sódio um elemento metálico 11.2.
Como a ordem de ligação é igual o comprimento da ligação
que estabelece com outros átomos iguais uma ligação metálica. dependerá do tamanho dos átomos ligados ao átomo de nitrogénio. O
Nessa ligação os eletrões de valência encontram-se deslocalizados carbono e o nitrogénio pertencem ambos ao mesmo período da
sendo partilhados pelos iões positivos da rede metálica. O equilíbrio Tabela Periódica pelo que, possuem os mesmos níveis de energia
das interações eletrostáticas resultantes dessa partilha de eletrões é preenchidos. Como a carga nuclear do nitrogénio é superior, os seus
que garante a ligação metálica e a estabilidade do composto. eletrões estão mais atraídos ao núcleo sendo o raio atómico do
5. Opção (B) nitrogénio menor que o raio atómico do carbono. É, assim, de prever
que a ligação C≠N tenha maior comprimento que a ligação N≠N.
6. (A) Ligação metálica.
11.3.
A ligação H−C é polar bem como a ligação C≠N, pois são ligações que
(B) Ligação iónica.
se estabelecem entre átomos diferentes, com diferentes capacidades
(C) Ligação covalente.
para atrair eletrões, resultando numa partilha desigual dos eletrões de
7. Opção (D) valência usados na ligação covalente.
Os átomos separados por uma distância inferior a 7,40 * 10-11 m
12.
A ligação na molécula é covalente simples com acentuado caráter
repelem-se mutuamente pois para distâncias inferior a 7,40 * 10-11 m
polar porque se verifica uma distribuição desigual de densidade
© AREAL EDITORES
8
PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO
—
16.1.
14. H C H ou H— C —H
14.1. Forma-se uma ligação covalente apolar quando os eletrões ligantes
—
H
são igualmente partilhados pelos átomos unidos o que só ocorre se a H
ligação se estabelecer entre dois átomos do mesmo elemento. A molécula possui oito eletrões de valência ligantes.
14.2. É o flúor, pois é o elemento mais pequeno com maior energia de 16.2. Opção (B)
ionização. 16.3. A molécula de oxigénio é homonuclear, isto é, é formada por átomos
14.3. Nas moléculas homonucleares de N2 e I2 a ligação é covalente tripla e do mesmo elemento logo a partilha de eletrões será feita de modo
simples, respetivamente. Ambas são apolares porque os eletrões são equitativo. Conclui-se, então, que a molécula é apolar.
igualmente partilhados pelos dois átomos da ligação; nas moléculas 16.4. As moléculas de O2 e N2 são formadas por átomos de elementos
heteronucleares de HBr e CO a ligação é covalente simples e tripla, diferentes que pertencem ao mesmo período da Tabela Periódica.
respetivamente. Ambas são polares porque os elementos não Apesar do raio do átomo de oxigénio ser ligeiramente inferior ao raio
metálicos que constituem as moléculas apresentam diferente do átomo de nitrogénio, devido à existência de uma maior carga
tendência para atrair para si os eletrões fazendo com que ocorra uma nuclear que atrai mais eficazmente os eletrões, a diferença entre
distribuição desigual de densidade eletrónica pelos dois átomos da ambos os raios não é muito significativa, pelo que não será esta a
ligação; no KF, como entre um átomo de um elemento metálico (K) e causa responsável pelas diferenças observadas nas energias de
um átomo de um elemento não metálico (F) há uma grande diferença ligação de cada uma das moléculas. Atendendo às estruturas de Lewis
de capacidade em atrair os eletrões partilhados na ligação, há das duas moléculas O — —O e N — — N , pode-se concluir
—
transferência de eletrões originando uma ligação iónica. que a energia de ligação é maior na molécula de N2 em consequência
15. da sua ligação covalente ser tripla (3 pares de eletrões ligantes) e a
F
15.1. da molécula de O2 ser apenas dupla, o que faz com que a ligação na
—
9
QUÍMICA 10 A
CH3 — C — CH3 átomos do mesmo elemento (C). É, assim, de prever que a ligação
—
substâncias utilizadas.
10
PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO
34.2.
No tubo 2 deverá resultar uma mistura heterogénea uma vez que
© AREAL EDITORES
IO
misturamos uma substância polar, a água, com outra apolar, o hexano. SUBDOMÍN
34.3.
Entre a água e o etanol predominam as ligações de hidrogénio que
são energeticamente semelhantes às ligações de hidrogénio que
existiam nas moléculas separadas o que torna os líquidos miscíveis.
2 GASES E DISPERSÕES
V 500
34.4.
Embora entre moléculas de etanol possam existir ligações de 1. a) V = n Vm § n =±n= = 22,3 mol
Vm 22,4
hidrogénio existem também forças de dispersão de London, somadas
b) M 1CO22 = 44,01 g mol- 1
às anteriores, particularmente intensas devido à cadeia carbonada
apolar que a molécula possui. Desta forma, as forças de dispersão de m = n M ± m 1CO22 = 44,01 * 22,3 = 981 g
London que se estabelecem entre o etanol e o hexano justificam a 2. a) N = n NA ± N = 2,52 * 6,02 * 1023 = 1,52 * 1024 moléculas
miscibilidade destes líquidos.
b) V = n Vm ± V = 2,52 * 22,4 = 56,4 dm3
c) M 1SO22 = 64,07 g mol- 1
m = n M ± m = 64,07 * 2,52 mol = 161 g
m nM
d) r = § r = §
V n Vm
M 64,07
§r= ±r= = 2,86 g dm- 3
Vm 22,4
3. Opção (D)
Se VA = VB, então nA = nB
M 1H22 = 2,02 g mol- 1
M 1O22 = 32,00 g mol- 1
3,20
m = n M ± nA = = 1,58 mol = nB
2,02
m = n M ± mB = 1,58 * 32,00 = 50,8 g
V = 12,0 dm2 = 8,0 dm3
3
4.
Vm = 22,4 dm3 mol- 1
V 8,0
V = n Vm § n = ± n = = 0,36 mol
Vm 22,4
5.
5.1. Opção (B)
m 7,2
5.2. r = ± r = = 1,08 g dm- 3
V 6,64
Massa volúmica do amoníaco em condições PTN (101,325 kPa e
273,15 K):
m nM M 17,04
r= = §r= ±r= = 0,761 g dm- 3
V n Vm Vm 22,4
Logo o amoníaco contido no balão não se encontra nas condições de
pressão de 101,325 kPa e temperatura de 273,15 K.
6.
6.1. Segundo a Lei de Avogadro, volumes iguais de gases diferentes,
medidos nas mesmas condições de pressão e temperatura, contêm a
mesma quantidade de matéria (substância) de unidades estruturais
(moléculas ou átomos). Isto significa que, independente da natureza
do gás e do tamanho das suas unidades estruturais, o volume que um
gás ocupa é diretamente proporcional à quantidade de substância
(matéria), logo: VB = 3 VA
6.2. Para gases em condições PTN:
M
r= ± M = 1,43 * 22,4 § M = 32,03 g mol- 1
22,4
Como o gás é constituído por moléculas diatómicas, a fórmula
química será do tipo X2, logo:
M = 2 * Ar1X2 ± 32,03 = 2 * Ar1X2 § Ar1X2 = 16,02 g mol- 1
Pela massa atómica relativa podemos concluir que o elemento é o
oxigénio e que a fórmula química da molécula é O2.
11
QUÍMICA 10 A
Vm 22,4
n 0,212
c= ±c= = 0,00212 mol dm- 3
V 100
12
PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO
18. d) m = n M
© AREAL EDITORES
0,75 M 58,44
0,05 Como NaCℓ(s) Æ Na+(aq) + Cℓ−(aq), então:
Incerteza relativaK 1,2 = * 100 = 5,9,
n1Na+ 1aq22 = 1,54 * 10- 4 mol
+
0,84
A concentração mássica do ião sulfato é a que apresenta menor c1Na+ 1aq22 = 1,54 * 10- 4 mol dm- 3
incerteza relativa. m
m
19.3. Cm = § m = Cm V ± m1CL-2 = 9,3 * 0,75 = 7,0 mg b) ppmM = * 106
V mtotal
n Considerando 1 dm3 de solução:
19.4. a) c = m
V r = §m = rV
mas como m = n M V
msolução = ráguaVsolução ± msolução = 1,00 * 1000 = 1000 g
Obtém-se:
C 1,62 * 10- 3 m = n M ± m 1CL-2 = 1,54 * 10- 4 * 35,45 = 5,46 * 10- 3 g
c= m±c= = 2,61 * 10- 5 mol dm- 3
M 62,01 5,46 * 10- 3
ppmM 1CL-2 = * 106 = 5,46 ppm
m 1000
b) r = n
V c) x =
rágua = 1,00 g cm- 3 = 1,00 kg dm- 3; então: ntotal
1,00 dm3 de água § 1,00 kg de água n1CL-2 = n1Na+2 = 1,54 * 10- 4 mol;
1000
C (Na ) = 6,9 mg dm = 6,9 mg kg
+ −3 −1 nH O = = 55,49 mol
2
18,02
1 mg = 10 kg § 1 mg kg = 1 ppm
−6 −1
ntotal = 2 * 1,54 * 10- 4 + 55,49 = 55,5 mol
Logo: C (Na+) = 6,9 mg kg−1 = 6,9 ppm 1,54 * 10- 4
xCL = - = 2,77 * 10- 6
Vetanol 0,122 55,5
20. a) ,1V>V2 = * 100 ± ,1V>V2 = * 100 = 12,2,
Vtotal 1,00 m 2,34
m 22. m = n M § n = ± nKMnO = = 0,0148 mol
b) ,1m>m2 = etanol * 100 M 158,04
4
mtotal 2,70
m
r = §m=rV nKBr = = 0,0227 mol
V 119,00
metanol = 0,800 * 122 = 97,6 g 50,0
nH O = = 2,77 mol
Vágua = 1,00 * 103 - 122 = 878 cm3 2
18,02
mágua = 1,00 * 878 = 878 g ntotal = nKMnO + nKBr + nH O ±
4 2
mtotal = 878 + 97,6 = 976 g ± ntotal = 0,0148 + 0,0227 + 2,77 = 2,81 mol
97,6 n
,1m>m2 = * 100 = 10,0, x=
976 ntotal
n
c) c =
n
xKMnO = KMnO =
0,0148
4
= 0,00527
V 97,6 4
ntotal 2,81
m
mas como: m = n M § n = ± n = = 2,12 mol
M 46,08 n 0,0227
n 2,12 xKBr = KBr = = 0,00808
c= ±c= = 2,12 mol dm- 3 ntotal 2,81
V 1,00
n 2,77
xH O = H O = 2
= 0,986
2
ntotal 2,81
13
QUÍMICA 10 A
14
PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO
3 TRANSFORMAÇÕES
QUÍMICAS
Substituindo os valores das energias de ligação e da variação de
entalpia da reação obtém-se:
- 432,0 = 4 * 414 + 4 * D(Cℓ–Cℓ) - (4 * 328 + 4 * 431) §
1. § 4 * D(Cℓ–Cℓ) = - 432,0 - 1656 + 3036 §
1.1. A combustão do gás natural e água a ferver são ambos exemplos de 948
§ D(Cℓ–Cℓ) = = 237 kJ mol–1
sistemas abertos. 4
1.2. CH4(g) + 2 O2(g) Æ CO2(g) + 2 H2O(g) 9. De acordo com a figura DH = - 890,4 kJ mol- 1
1.3. Opção (D) A variação de entalpia para esta reação é obtida pela expressão:
DH = 1 * 4 * D1C - H2 + 2 * 1 * D1O = O2 -
2. Opção (A)
- 11 * 2 * D1C = O2 + 2 * 2 * D1O - H22
3. Processo endotérmico uma vez que é acompanhado de uma Substituindo os valores obtém-se:
diminuição de temperatura.
- 890,4 = 4 * 414 + 2 * 498 - 12 * D1C = O2 + 4 * 4632 §
4. § 2 * D1C = O2 = 2652 + 890,4 - 1852 §
4.1. A afirmação é falsa pois a energia envolvida numa reação não § D1C = O2 = 845 kJ mol- 1
depende apenas do número de ligações quebradas e formadas mas
também da energia das ligações envolvidas. 10. Reações fotoquímicas.
4.2. Opção (A) 11.
11.1. Designa-se fotodissociação.
5.
1 kJ 6,02 * 1023
5.1. Opção (D) 11.2. Eionização = 2,5 * 10- 18 J * * §
1000 J 1 mol
5.2. A variação de entalpia apresenta um sinal negativo. § Eionização = 1,5 * 103 kJ mol-1
5.3. Trata-se de uma reação exotérmica uma vez que a energia dos 11.3. Para a fotodissociação:
produtos é menor que a energia dos reagentes. Luz
N2(g) Æ 2 N•(g)
6. Para a fotoionização:
N2(g) Æ N2•+(g) + e-
Luz
6.1. Reação exotérmica pois envolve libertação de energia uma vez que a
variação de entalpia é negativa.
11.4.
Numa reação de fotodissociação, os reagentes têm menor energia do
6.2. Opção (B) que os produtos da reação. Por um lado, o nitrogénio é uma molécula
6.3. Opção (A) com uma elevada energia de dissociação pois resulta de uma ligação
covalente tripla entre os átomos de nitrogénio. Por outro lado, os
7.
produtos da reação são radicais que são espécies muito reativas por
7.1.
A variação de entalpia para esta reação é obtida pela expressão:
possuírem eletrões desemparelhados. O processo ocorre com
DH = 1 * 1 * D(C≠C) + 1 * 1 * D(H–Cℓ) - (1 * 1 * D(C–H) + 1 * 1 *
absorção de energia porque os reagentes têm menor energia do que
* D(C=C) + 1 * 1 * D(C–Cℓ))
os produtos de reação.
Substituindo os valores obtém-se: 12.
DH = 1 * 837 + 1 * 431 - 11 * 414 + 1 * 611 + 1 * 3282 12.1. As espécies químicas resultantes da fotodissociação são radicais e da
§ DH = 1268 - 1353 = - 85 kJ fotoionização são um radical ião e um eletrão.
Luz
Em termos de balanço energético, o resultado final não é alterado, 12.2. O2(g) Æ O2•+(g) + e-
considerando que há rutura de duas ligações C−H e,
12.3.
O valor de energia fornecido é superior para a molécula de nitrogénio,
consequentemente, a formação de 3 ligações C−H, mas não traduz
logo, necessita de maior energia para que o seu estado de
exatamente o que acontece.
estabilidade seja alterado pelo que é a mais estável em situações em
7.2. Em sistema isolado, onde ocorre uma reação exotérmica, a energia que as duas moléculas estão expostas a radiação eletromagnética.
libertada no balanço da quebra e formação de ligações químicas
12.4. Opção (B)
converte-se numa energia térmica que proporciona uma maior
agitação das partículas do sistema reacional e, consequentemente, o 13.
aumento da temperatura. 13.1. Formação de ozono: (2); decomposição do ozono: (3) e (4).
8. 13.2.
A radiação UVA não é retida por este mecanismo porque essa
8.1. Opção (B) radiação não possui energia suficiente. Assim, a radiação UVA não é
M(HCℓ) = 36,46 g mol–1 retida na atmosfera e atinge a superfície terrestre. A dissociação da
91,15 molécula de ozono ocorre com radiação de comprimento de onda
m = n M ± 91,15 = n * 36,46 § n = = 2,500 mol
36,46 menor que 320 nm, ou seja, com UVB e UVC. Como a dissociação da
Como por cada 4 mol de cloreto de hidrogénio formado se libertam molécula de oxigénio ocorre com radiação UVC esta ficará retida e a
432,0 kJ de energia, sob a forma de calor, com 2,500 mol libertam-se radiação UVB atingirá a superfície terrestre em maior quantidade. Os
270,0 kJ. níveis de radiação UVB que atingem a superfície terrestre são, assim,
especialmente sensíveis aos níveis de ozono na estratosfera.
15
QUÍMICA 10 A
16