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PEQUENO MANUAL PRÁTICO PARA APROVAÇÃO NO EXAME DA OAB

Como tenho um bocado de amigos prestes a confrontarem o "meigo" Exame de Ordem,

resolvi fazer um compêndio com algumas dicas e sugestões de estudo. Não é nada na linha

Lair Ribeiro. Quem quiser frases de apoio psicológico, fábulas infantis com uma bela moral

no fim e coisas do tipo talvez ache mais interessante ler "Quem fez foundue com o meu

queijo" ou algo do tipo. Este pequeno manual abordará, com realismo, o desafio que se

coloca diante do bacharel em direito, que se encontra nesta "estimulante" situação de estar

formado e de não poder advogar.

Como a maioria deve saber, o índice de aprovação do Exame (no RS) tem sido

"maravilhoso" (34% de aprovação em 2004/2, indicando que 66% dos bacharéis em direito

não estão, segundo a OAB, em condições de advogar). E é preciso dizer que a gauchada

está mandando bem, porque em outros estados é possível encontrar índices ainda mais

calamitosos (aliás, no momento em que escrevo estas linhas, a OAB estuda a possibilidade

de unificar nacionalmente o Exame, para acabar com as suspeitas de que a prova em tal

lugar possa ser mais fácil ou difícil do que em outro).

Buenas, mas vamos ao que interessa. Camarão que dorme o mar leva embora.
I - AS PRELIMINARES

Certifique-se que você completou o ensino básico e médio na escola. Feito isso, faça um

curso de Direito. Não é demorado, leva só uns cinco anos. JÁ FEZ??? Nossa, mas como

você é rápido(a)!! Bem, comemore sua formatura com as pessoas escolhidas num lugar

apropriado. Se beber, não dirija. Se dirigir, não beba.

Realizada esta primeira parte, é hora de se inscrever no maldito Exame. Datas, formulários

e afins podem ser conseguidos no site da OAB/RS na Internet (sempre lembrando que este

manual foi feito tendo em mente o Exame da OAB do Rio Grande do Sul. Existem

diferenças entre os exames, de estado para estado. Verifique isso se você irá fazer a prova

fora do RS).

Você então vai preencher uma papelada, juntar uns documentos, pagar a "módica" taxa e

então realizar a inscrição no local adequado (sede da OAB da cidade em questão). Então irá

receber os primeiros itens úteis dessa jornada: o EDITAL e o CONTEÚDO

PROGRAMÁTICO. Guarde ambos com carinho, eles são importantes para a aventura.

II - REQUISITOS MÍNIMOS EXIGIDOS PELO SISTEMA

O Exame da OAB é difícil? É, com certeza. Mas se você reunir as seguintes qualidades no

seu perfil, a chance de você estar entre os 2/3 de bacharéis que são reprovados cai para

perto de zero. Estas qualidades são:


a) Boa formação acadêmica: não precisa ser o CDF da turma, nem tirar só 10. Por boa

formação acadêmica entenda que você deverá ter conhecimentos suficientes para começar a

exercer a profissão de advogado. Se nem você acha que é preparado para o ofício, muito

menos a OAB irá achar.

b) Facilidade para ler e escrever: "ler" não é identificar seqüências de símbolos

desenhados numa folha de papel, mas sim a capacidade de capturar, na leitura de um texto,

as idéias e significados nele contidos, suas decorrências, etc. Não é preciso ler duas dezenas

de livros por ano para ter "facilidade de ler", mas o candidato avesso aos livros já começa

em desvantagem, porque interpretação e compreensão de textos é que nem sexo: quanto

mais você faz, mais intimidade tem com a coisa toda.

Desnecessário dizer também que ainda não nasceu uma pessoa que escreve bem mas que

não costuma ler.

c) Estratégia de estudo: não esquenta, camarada, é pra isso que você está lendo esse

manual. Veremos este ponto mais adiante.

d) Disciplina: é aconselhável que, durante o período de preparação para o Exame, você

abdique do título de Rei (ou Rainha) das nights de sua cidade. Alguns chopps com amigos,

caçadas noturnas e raves terão que ser riscadas da agenda para que você possa

compatibilizar sua vida com a disciplina de estudos e descanso necessária para a aprovação

no querido Exame.
e) Experiência profissional: outro quesito realmente importante. Se você nunca trabalhou

num escritório, não é habituado a fazer petições, recursos, iniciais, reclamatórias e afins,

tenha em mente que precisará estudar mais do que uma pessoa que já tem essa bagagem. Se

você nunca fez uma apelação, por exemplo, e cair uma no Exame, é razoável supor que

você estará em séria desvantagem em relação ao sujeito que fazia uma por semana quando

estagiava num escritório. A dica é: conheça suas limitações e concentre-se em superá-las.

III - COMEÇANDO A ESTRATÉGIA

Agora vamos desenhar uma estratégia de estudos, passo a passo.

Primeiro passo: tenha em mente que o Exame é dividido em duas provas, separadas uma

da outra por um período de mais de um mês, e que geralmente algo em torno de 50% dos

candidatos não chega a ver a cara da segunda prova. Sabe o que isso quer dizer, Einstein?

Que você NÃO VAI ESTUDAR PARA O EXAME: vai estudar para a PRIMEIRA PROVA.

Esqueça, apague da sua mente que existe uma segunda prova. Sabe por que? Porque ela não

existe mesmo. Ela PODE VIR A EXISTIR, no caso de você passar pela primeira prova. Se

isso não acontecer, jamais haverá segunda prova para você! Ou seja, não perca tempo se

preocupando com um futuro hipotético. Concentre suas forças na única certeza que tem

no momento: de que irá fazer a primeira prova.

IV - A PRIMEIRA PROVA (ou P.P)


Vamos agora para o segundo passo: lembra daquele item chamado CONTEÚDO

PROGRAMÁTICO? Dê uma olhada nele, só no que for relativo à P.P (lembre-se do

primeiro passo).

Desmaiou? Calma, calma, respira fundo. Voltou?

Eu sei, eu sei ... você está arrancando os cabelos porque o conteúdo programático é um

inferno de infindáveis dezenas de itens, abrangendo Direito Constitucional, Administrativo,

Internacional, Comercial, Civil, Trabalhista, Penal e de legislação profissional, não é?

Que conclusões podemos tirar da análise da conteúdo programático da P.P?

A primeira e mais importante, que você precisa ter em mente, é esta: É HUMANAMENTE

IMPOSSÍVEL ESTUDAR TUDO ISSO, DE FORMA EFICAZ, NUM CURTO PERÍODO

DE TEMPO.

Aí entra a importância de um planejamento estratégico condizente.

Como imagino que você saiba, a P.P é um calhamaço de 50 questões de múltipla escolha,

tipo vestibular.

Mas, querido(a) candidato(a), saiba que as semelhanças da P.P com um "vestiba" terminam

aí. Sabe porque? Ocorre que, no vestibular, para dizer que você "foi bem" numa prova,
você tem que acertar pelo menos uns 80% dela. Se for um vestibular de curso mais

concorrido, e ainda por cima numa universidade pública, então é bom pensar em termos de

85% a 90%, se for uma matéria importante para o seu curso. Fogo na bomba, né?

Acontece que, na P.P, a coisa é bem diferente: as questões são muito mais difíceis do que a

média dos vestibulares e exigem muita atenção e estudo prévio, mas VOCÊ SÓ PRECISA

ACERTAR 50% DAS QUESTÕES. Por complexas que sejam as perguntas, assim já

refresca um pouco, não é?

Mas tem mais, caro leitor: você NÃO precisa acertar metade das 50 questões. Graças à

peculiar matemática interna da OAB, você irá tirar 50% da nota (ou seja, 5,0)

acertando 21 das 50 questões, ou seja, 46% delas.

Em resumo: sua missão é tirar nota 4,6 numa prova muito difícil. Cá para nós, quando foi

que você estudou, nessa vida, para tirar uma notinha de merda dessas? 4,6 é nota de quem

mata aula, não é? Hehehehe, tá certo que o Exame é bem mais danado do que as provinhas

que você fazia na faculdade, mas tenha isso em mente: DÁ PRA ERRAR MUITO NESSA

PROVA.

Temos, então, duas premissas até o momento:


a) não há como estudar toda a matéria do conteúdo programático da P.P;

b) você pode errar 54% das questões da P.P e, ainda assim, estará entre os 50% (em

média) aprovados.

Conclusão óbvia: você NÃO PRECISA estudar toda a matéria do conteúdo programático.

Aliás, é justamente por isso que ele é impossível de vencer. A OAB fez isso só pra estragar

seu dia e deixar você borradinho de medo. E funciona, como funciona! Mas você tem o

PEQUENO MANUAL PRÁTICO PARA APROVAÇÃO NO EXAME DA OAB em mãos

e, portanto, não cairá nessa!

V - O QUE DEVO ESTUDAR?

Hora de aprofundar um pouco mais nossa estratégia.

Das 50 questões da P.P, nada menos do que 30 (9 questões a mais do que você precisa para

passar!) são relativas aos campos Direito Civil e Processo Civil, Direito Penal e Processo

Penal, Direito do Trabalho e Processo do Trabalho.

Se você está pensando em largar todo o resto e estudar apenas estas seis áreas, minha

resposta é: ESQUEÇA!

Por que? Porque entre estas 30 questões existem algumas fáceis, a maioria é razoavelmente

difícil e algumas são insanamente complexas, do tipo que pegariam até advogados com
larga experiência. Ou seja, a chance de você acertar 21 questões apenas entre estas 30 não é

das maiores. Claro, até dá para fazer, mas é muito arriscado. Um aluno muito bem

preparado nestes campos tende a acertar algo entre 18 a 21 questões destas 30. Você não vai

querer ficar tão "na beirinha", vai?

O que deve-se estudar, então? Eu recomendo o seguinte:

a) os seis campos principais: Direito Civil e Processo Civil, Direito Penal e Processo Penal,

Direito do Trabalho e Processo do Trabalho serão sua principal meta de estudos, pois

correspondem a 30 das 50 questões da P.P. Tenha em mente que você deve acertar, pelo

menos, uma média de 5 questões em cada uma das três áreas (Civil, Penal e Trabalhista). Se

você fizer menos do que 15 acertos nessas 30 questões, seu desempenho estará seriamente

comprometido!

b) Direito Constitucional: são 3 questões. "Ai, mas a Constituição Federal tem centenas de

artigos, não vou conseguir", eu posso ouvir você choramingar. Que nada! As questões de

Dir. Const. da P.P são, todas elas, baseadas em PRINCÍPIOS constitucionais. Estude bem

essa parte em livros (pode ser até em livrinhos de resumos), dê uma folhada nas partes

correspondentes da C.F e pronto, você terá conhecimento para faturar pelo menos 2 acertos

nestas 3 questões.

c) Direito Administrativo: "ai mais isso é tri complexo e cheio de legislação esparsa e blá-

blá-blá". Negativo. Ocorre a mesma coisa que se vê em Constitucional: são perguntas


focadas em PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Estude todos e cada um

deles com carinho, e estará pronto para faturar mais 2 das 3 questões desta matéria.

d) Legislação Profissional e Ética: são apenas duas leis, bem pequenas, e cairão nada

menos do que CINCO questões sobre ela na P.P. Leia ambas as leis com atenção, de cabo a

rabo, e esteja pronto para faturar, no mínimo dos mínimos, 3 acertos.

Fazendo isso, você terá deixado de lado o Direito Internacional e o Direito Comercial. Faça

isso, sem remorso. Estes campos têm um custo-benefício ruim para o estudo da P.P. Se você

for alheio a estas áreas, irá acertar pelo menos 1 questão em cada área (a menos que não

tenha tido noção alguma destas áreas na faculdade).

Ou seja, levando a cabo nossa estratégia e estudando PRA VALER o que delimitamos

acima, você deverá fazer algo em torno de 24 questões, o que dá e sobra para passar. Isso é

o MÍNIMO, pois se você estudar bastante, terá munição para acertar 70% dos campos

estudados, ou seja, algo em torno de 29 ou 30 acertos (mesmo acertando apenas 1 questão

de 3 nos campos "deixados de lado"). Tranqüilo, hein?

Mas lembre-se: não existe mágica nesse negócio. Os campos delimitados no item "a)" e

"d)" devem ser estudados com todo o rigor visto no conteúdo programático. Só dá pra

fazer um estudo mais "light" em Direito Constitucional e em Administrativo!

Você pode estar se perguntando: "ó, mas porque a maior parte das questões é tão

superficial?". Simples, meu amigo: porque você fará a prova apenas com a roupa do corpo.
Não estará num escritório, não terá Internet, livros, leis nem qualquer outra coisa que

poderá consultar para aprender ou refrescar a memória. Será apenas você e sua velha

cabeça contra a P.P. Se você tivesse três horas para fazê-la, num escritório de advocacia,

poderia ter chance até de gabaritar a prova. Mas isso não vai acontecer, então voltemos para

o mundo real.

VI - DICAS DE ESTUDO

Agora que você já sabe O QUE estudar, vamos às dicas de COMO estudar. São elas:

a) consiga P.P's antigas da OAB na Internet, ou com amigos, ou no Centro Acadêmico de

sua faculdade. Onde achar, enfim. Prefira provas aqui do RS e que não sejam muito antigas.

Lembre-se: o Exame de Ordem se tornou muito mais difícil nos últimos quatro ou cinco

anos, então não adianta querer estudar tendo por base provas de 1997 ou coisa assim. Pegue

P.P's tão recentes quanto for possível;

b) faça "simulações" em casa: leve uma P.P antiga, sem nenhuma rasura ou marca, para a

cozinha ou para seu quarto e faça ela, do começo ao fim, sem parar (só para fazer xixi ou

tomar água) dentro de um período de 3 horas. Após, verifique no gabarito respectivo

quantos acertos você fez. Se ficou abaixo dos 21, ou em 21 "cravado", é hora de intensificar

os estudos! De 22 a 26 é uma marca sólida e razoavelmente tranqüila. De 27 a 31 é uma

marca ótima, principalmente se for seu primeiro "simulado"! Se fizer mais do que 32, pare

de ler isso aqui e vai tomar um chope porque seu lado está garantido (brincadeirinha ...).
c) Faça, no mínimo, quatro ou cinco dessas "simulações", anotando seus resultados em

todas. Lembre-se: o que importa é a média, a regularidade, o padrão! Se você fez 35 acertos

numa P.P e em outras três ficou abaixo ou perto de 21, então provavelmente você não está

tão preparado assim. Se você fizer resultados muito disparelhos, é um mau sinal, e pode

indicar que você está "chutando" mais do que acertando.

d) Identifique, sistematicamente, as áreas que você está acertando pouco nas P.P's e

dedique estudo redobrado a eles. Estude cada questão que errou, na doutrina e na lei, para

ver qual foi o seu erro. Lembre-se: errar e não descobrir a causa do erro é pedir para errar

de novo no futuro.

Este, nobre leitor(a), será o "mapa do caminho" de seus estudos para a P.P. Repare que os

Códigos, livros de doutrina, etc. terão apenas um função tipo "espelho retrovisor": você só

irá para os livros, de regra, para ver o que errou na prática. Se você já saiu, de cara,

tendo bons resultados nas P.P's simuladas, dificilmente irá melhorar muito seu desempenho,

mas se começou mal, este método pode fazer você render progressivamente mais a cada P.P

feita.

e) Faça um bom uso de Resumos: todo mundo tem preconceito contra aqueles livrinhos

baratos de resumos que, com suas 70 ou 80 páginas, buscam abranger todo um campo do

Direito, não é mesmo? Bem, é claro que não se pode abrir mão dos bons e volumosos livros
de Doutrina, que são abrangentes e profundos. Mas resumos possuem uma função

diferente, e são fundamentalmente úteis para, por exemplo, estudar para a P.P. Faça o teste:

pegue um bom livro de resumo de, digamos, Direito do Trabalho, e veja quantas questões

dessa área na P.P podem ser respondidas com base em informações disponíveis no livrinho

de resumo. Você verá que pelo menos 70% das questões de um determinado campo podem

ser respondidas com base no conteúdo disponível num mero livro de resumos. É sério!

Lembre-se: a P.P é um inferno mental, pois exige que você "puxe" uma grande quantidade

de informações e conhecimentos de seu cérebro, sem poder consultar nenhum material.

MAS, justamente por isso, o conteúdo dela não é muito aprofundado.

Observação importante: tenha sempre em mente que existem livros de resumos que são

bons e outros que são umas porcarias. Escolha um que tenha alguma tradição (como a

Coleção Resumos, da Malheiros Editores), e sempre procure edições tão recentes quanto

possíveis.

Finalmente, lembre disso: seu resultado na P.P será determinado pelo esforço que você fez

antes dela (estudando). A prova em si, no dia, não é muito trabalhosa. A hora de mostrar

serviço é ANTES da P.P. Se você estiver bem preparado, o "durante" será um passeio.

f) não seja cruel demais consigo mesmo - tenha em mente que o importante no Exame de

Ordem é o resultado que você irá obter, e não o quantum de sofrimento com o qual você

arcou. Quanto menos sacrifício você tiver que fazer para ter um resultado positivo, melhor.
Ou seja: não se isole em casa, não se prive de hobbys nem de entretenimento em geral. Dê

atenção para seu(sua) namorado(a), mantenha sua vida sexual em dia. Se não tiver uma,

este pode ser um bom momento para providenciar (hahahaha - desculpe).

Organize-se de modo que seus estudos rendam o máximo possível com o mínimo de

esforço necessário. Acredite, mesmo sem exageros você já terá que suar bastante a

camiseta. Não crie martírios do tipo estudar oito horas em um dia: estude

sistematicamente duas horas, TODOS os dias, e o resultado será melhor. E não use seu

cérebro apenas para estudar o conteúdo programático: aproveite, principalmente, para ler

outras coisas simultaneamente com seus estudos. Um bom romance de John Grisham é uma

boa pedida. Eu sugiro O Homem que Fazia Chover, que conta a história de um jovem

bacharel em Direito que precisa passar no Exame de Ordem e que está começando sua

própria carreira profissional como advogado ... você por acaso não conhece alguém nessa

situação, conhece?

VI - O DIA DA PROVA
Se você seguiu nosso manualzinho até aqui, terá elaborado uma boa estratégia de estudo e,

possivelmente, estará bem preparado para encarar a P.P. Então vamos agora para as dicas do

que fazer no dia da prova:

a) preparação sábia:

- não caia "na balada" na noite anterior à prova;

- durma pelo menos umas 6 horas durante a noite (ou mais, de acordo com as necessidades

do seu corpo);

- acorde com tempo de sobra para se dirigir ao local da prova (sugiro 2 horas ou 1 hora e

meia antes da P.P, caso você for fazer a prova em sua cidade ou próximo a ela);

- tome um café da manhã que, ao mesmo tempo, não te deixe ficar com fome pelas

próximas horas mas também que não "empanturre" você. Lembre-se: você já tem motivos

de sobra para sentir um nó nas tripas;

- faça o que for preciso para estar disposto, acordado e alerta (recomendo café preto). Não

caia na esparrela de usar algum tipo de droga ou remédio, isso é pedir sarna para se coçar;

- vá munido de água mineral (balinhas e chicletes são opcionais);

- leve um lápis ou lapiseira e no mínimo 2 canetas de cor azul ou preta, pois pelo menos

uma delas deverá ficar sem tinta no momento da prova;

- não chegue no local da prova com 40 minutos de antecedência, mas chegue antes do prazo

delimitado no cronograma ou no edital;

b) na hora da prova:
- não tente não ficar nervoso: você VAI estar nervoso. Você é um humano como qualquer

outro e VAI sentir um nó nas tripas quando largarem o caderno de questões na sua frente.

Vá em frente: FIQUE nervoso. Apenas evite que essa sensação comprometa seu

desempenho. De resto, não cobre de você a tarefa impossível de permanecer zen diante da

prova que decidirá seu futuro profissional.

- Você logo perceberá que a P.P tem 200 questões. "O QUÊ??? NÃO ERAM 50???". Calma

aí! São 50 questões valendo ponto, mas cada uma delas é composta de 4 afirmações e você

terá que analisar cada uma delas, separando o verdadeiro do falso. Ou seja, você examinará

um total de 200 afirmativas em cerca de 3 horas, e o seu preparo vai falar alto aqui.

- Leia as questões com atenção máxima: algumas afirmativas diferem de outras por uma ou

duas palavrinhas.

- De resto, lembre-se de tomar muito cuidado na hora de passar suas respostas para a grade

oficial.

VIII - O PÓS-PROVA
Em 24 horas você já deverá ter disponível o gabarito oficial. Como você levou o caderno de

respostas junto após a prova, poderá conferir seu desempenho em casa.

Se você passou na prova, PARABÉNS!!!!!! Saia para comemorar com os amigos! Sinta-se

bem: você já demonstrou estar entre os 50% mais qualificados bacharéis recém-formados

do estado.

Agora, conceda a si mesmo uma ou duas semanas de descanso antes de iniciar os

preparativos para o desafio final: a PROVA PRÁTICA do Exame de Ordem!

Fique ligado para a segunda parte deste manual, a ser disponibilizada em breve, e que

abrangerá as táticas para atropelar a Prova Prática.

Boa sorte para todos!

HENRIQUE ABEL

advogado – OAB/RS 61.097 (e agora também escritor de apostilas motivacionais!)

habel@sinos.net

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