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ALGUMAS QUESTÕES PARA OS SENTIDOS E CONSEQÜÊNCIAS DO

DARWINISMO NAS OBRAS DE NIETZSCHE: SELEÇÃO NATUAL E PODER


COMO FUNDAMENTOS À VIDA?

Questiona-se aqui, se há uma mesma conclusão em Darwin e Nietzsche, sobre as


consequências do darwinismo, a partir de aspectos como: a vida é resultado de uma luta,
que para o primeiro pode ser estabelecida como eixo central da seleção natural, que
promove a evolução das espécies a partir das necessidades de sobrevivência e
descendência da espécie, associadas em parte menor a elementos externos como o
ambiente e a fatores culturais como formação de grupos. Para Nietzsche a luta é em si
mesma a condição de vida, negá-la e morrer. Não são fatores que se associam que dão
sentido à luta, ela é o elemento que proporciona a vida. Quer-se aqui apontar os sentidos
que o Darwinismo tem nas obras de Nietzsche. Considera-se que boa parte das referências
de Nietzsche se encontram espalhadas, mas, mais da metade concentra-se no terceiro
período, em que o filósofo faz uma reflexão mais madura. Há aforismas que aparecem
mais fortemente às ideias aqui discutidas, como em “Anti-Darwin” e “Contra o
darwinismo”. Basicamente as questões apontadas por Nietzsche são: a luta pela
sobrevivência, a seleção natural e o desenvolvimento da moral. Num primeiro momento
apresenta-se o sentido em que o darwinismo é entendido. Segue-se com uma relação entre
Darwin e Nietzsche sobre a luta pela existência e o desenvolvimento da cultura e da
moral. De Darwin utilizar-se-á os livros “A origem das espécies” (primeira edição, pois
das seis publicadas por Darwin a 1ª mostra a seleção natural mais completa) e a
“Descendência do Homem” (pois nela aparece a evolução física, a evolução moral e da
mente – antecipa-se aqui que não há mais relação com Deus e a moral são apenas instintos
humanos naturais). Discussões sociológicas feitas especialmente por William Graham
Summer e Hebert Spencer, não serão o foco no trabalho. Para a discussão das ideias dos
naturalistas utilizam-se autores como: Wilhelm Roux. Autores como Frezzatti Jr. e Jean
Gayon destacam-se nas análises feitas quanto as críticas de Nietzsche a Darwin, sempre
opondo-os, ou então com as ciências naturais em particular (seja a biologia, como é o
caso do texto de André Itaparica que retoma a discussão com o darwinismo, não apenas
opondo). Outras leituras paralelas que discutem Nietzsche com relação a ciência podem
ser lidas no volume feito por Thomas Brobjer e Gregory Moore: “Nietzsche and Science”.
Ou mesmo as obras individuais de Gregory Moore: Nietzsche, Biologia e Metáfora e John
Richardson, “Nietzsche New darwinismo”. Os aspectos da vontade de potência em
Nietzsche são analisados a partir de: Scarlet Marton. E as contribuições que discutem a
relação de Nietzsche com a história com as professoras Adriana Delbó, Cláudia Beltrão
e Patrícia Horvat. E as análises socibiologicas e genealógicas segundo Daniel Dennet.

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