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DE CT&I PARA
TECNOLOGIAS
CONVERGENTES E
HABILITADORAS
Volume I - Nanotecnologia
Presidente da República
Michel Temer
Secretário-Executivo
Elton Santa Fé Zacarias
Secretário de Telecomunicações
André Muller Borges
Secretário de Radiodifusão
Moisés Queiroz Moreira
1.1. VISÃO............................................................................................................................ 8
2. TEMAS ESTRATÉGICOS.......................................................................................................... 8
5. GOVERNANÇA....................................................................................................................... 17
2. PRINCIPAIS DESAFIOS.......................................................................................................... 46
3. OBJETIVOS............................................................................................................................. 47
4. IMPLEMENTAÇÃO................................................................................................................. 49
5. METAS E INDICADORES....................................................................................................... 63
6. DOCUMENTOS ESTRUTURANTES....................................................................................... 65
7. CONTATO E INTERLOCUÇÃO.............................................................................................. 66
Plano de Ação de CT&I para Tecnologias Convergentes e Habilitadoras
1. INTRODUÇÃO
As Tecnologias Convergentes e Habilitadoras são comumente conhecidas como Key
Enabling Technologies (KET)1, em que o termo “convergente” refere-se à habilidade das
tecnologias combinarem esforços para sustentar um maior desenvolvimento tecnológico,
e o termo “habilitadora”, à capacidade da tecnologia em direcionar avanços tecnológicos
disruptivos e, consequentemente, uma mudança cultural. Este conjunto de tecnologias tem
o poder de causar mudanças radicais, transformando a humanidade e sua cultura, bem como
a tendência de gerar um ciclo acelerado de desenvolvimento e um impacto profundo em
virtualmente todos os campos de conhecimento, beneficiando o aumento do desempenho
humano, seus processos e produtos, a qualidade de vida e justiça social. A forma para se
alcançar estes objetivos é aliar o conhecimento gerado na academia – que, desde a sua
concepção, tenha buscado como meta a solução de problemas em processos, produtos e
serviços científicos, tecnológicos e inovadores - com a capacidade gerencial e transforma-
dora da economia do setor industrial, tendo como base a demanda mercadológica e social.
Portanto, a estratégia básica deste Plano é a promoção da integração entre a academia e
a indústria.
1 The Next Production Revolution: Implications for Governments and Business (http://www.oecd-ilibrary.org/docserver/
download/9217031e.pdf?expires=1502461728&id=id&accname=ocid54025470&checksum=A59F2456F76E4E1FF5E-
66FA4CB4842F0).
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Plano de Ação de CT&I para Tecnologias Convergentes e Habilitadoras
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Plano de Ação de CT&I para Tecnologias Convergentes e Habilitadoras
Importante ressaltar, ainda, que este plano apoia-se na superação dos desafios
nacionais para CT&I propostos na Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação
(ENCTI 2016-2022) e alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) acordados
entre os países signatários da Organização das Nações Unidas (ONU).
O Plano de Ação está dividido em quatro volumes, referentes a cada uma das
tecnologias convergentes e habilitadoras – Nanotecnologia, Fotônica, Materiais Avançados
e Tecnologias para Manufatura Avançada - sob responsabilidade da Setec/MCTIC, por meio
do Departamento de Políticas de Desenvolvimento e Inovação de Tecnologias Estruturantes
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1.1. VISÃO
Estabelecer uma política de Estado para posicionar o Brasil como referência global
em ciência e tecnologia no desenvolvimento e na fabricação de produtos inovadores de
alto valor agregado em Nanotecnologia.
2. TEMAS ESTRATÉGICOS
Os temas selecionados como estratégicos para este Plano de Ação são baseados na
Estratégica Nacional de Ciência e Tecnologia (ENCTI, 2016-2022)2 e no Estudo “Materiais
Avançados 2010-2022”, realizado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE)3,
2 BRASIL. Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Estratégia Nacional de Ciência,
Tecnologia e Inovação (ENCTI) 2016-2022. 2017, página 8.
3 CGEE Materiais Avançados 2010-2022, (https://www.cgee.org.br/documents/10182/734063/Livro_Materiais_
Avancados_2010_6367.pdf).
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4 DARPA (https://www.darpa.mil/).
5 Blue Mining EU (http://www.bluemining.eu/).
6 Para maiores informações sobre as políticas públicas de Saúde, consulte o Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e
Inovação para Saúde da Secretaria de Políticas e Programas Pesquisa e Desenvolvimento – SEPED.
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Defesa e Segurança Pública Uma nação soberana não pode deixar de se posicionar
estrategicamente nesta área, e as tecnologias convergentes e habilitadoras exibem grande
potencial para serem amplamente utilizadas em nichos tecnológicos consolidados como
soldagem entre metais e cerâmicas, blindagem balística e eletromagnética, materiais
metálicos e compósitos especiais, sensores avançados e simulação computacional, bem
como em aplicações inovadoras para superação de barreiras econômicas e cerceamentos
tecnológicos. Além disso, estas tecnologias são amplamente empregadas na área
aeroespacial - em estruturas, propulsão, proteção térmica, sensoriamento, controle da
condição operacional dos sistemas de voo, captação de energia solar e diversas outras
aplicações. Cabe salientar que grande parte destas tecnologias exibem perfil de dualidade
de emprego civil e de defesa e estão alinhadas com o Programa Nacional de Atividades
Espaciais (PNAE).
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7 Map: These are the Key Players — and Tensions — Involved in Corporate Innovation (https://www.innovationleader.
com/corporate-innovation-ecosystem/).
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3. ESTRATÉGIA ORÇAMENTÁRIA /
FINANCIAMENTO
Em face da estratégia de impulsionar e fortalecer a relação entre academia e indústria,
a captação orçamentária de fontes externas deve ser potencializada, além de uma aplicação
eficiente de recursos, utilizando a abordagem Impulso Tecnológico/Pressão da Demanda (Te-
chnology-push/Demand-pull) baseado em priorização de atividades e competências regionais
(Smart Specialisation8) em tecnologias estratégicas e críticas. A estratégia orçamentária da
Setec/MCTIC (Figura 3) reforça que a geração de conhecimento (da academia) deve ser
direcionada pela demanda (da indústria), conforme ressalta a literatura científica ao afirmar
que “o foco em apenas um dos modelos (ou Technology-push ou Demand-pull) é prejudicial,
conduzindo à inutilidade do setor de P&D+I e/ou às ameaças de competidores baseados
em novas tecnologias9.
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Figura 3: Estratégia de captação e alocação de recursos para o desenvolvimento sustentável das Tecnologias
Convergentes e Habilitadoras, tendo como exemplo a Nanotecnologia.
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4. EIXOS DE DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
Os eixos de desenvolvimento sustentável possuem a função básica de nortear as
ações estratégicas a serem executadas para atingir as metas estabelecidas. Cada eixo
representa um movimento integrado e conciso para o pleno desenvolvimento, no Brasil, das
Tecnologias Convergentes e Habilitadoras, em especial da Nanotecnologia, dos Materiais
Avançados, da Fotônica e das Tecnologias para Manufatura Avançada.
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5. GOVERNANÇA
Com vistas a assessorar o MCTIC na sua missão de identificar pontos de atenção,
formação da agenda, formular ações e programas, tomada de decisão, implementação e
avaliação de Programas e Políticas Públicas de Estado nas áreas de tecnologias convergentes
e habilitadoras, bem como proporcionar à sociedade (comunidade acadêmica, setor
produtivo, associações e outros) um espaço participativo e democrático, o Ministério
exercerá a governança deste Plano Ciência, Tecnologia & Inovação assistido pelos seguintes
Comitês Consultivos de especialistas:
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NANOTECNOLOGIA
NANOTECNOLOGIA
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10 Nanotechnology Update: Corporations Up Their Spending as Revenues for Nano-enabled Products Increase (https://
www.nsf.gov/crssprgm/nano/reports/LUX14-0214_Nanotechnology%20StudyMarketResearch%20Final%2017p.pdf).
11 Graphene Production Beyond The Hype: Electrochemical Exfoliation (https://seekingalpha.com/article/3550426-graphe-
ne-production-beyond-hype-electrochemical-exfoliation).
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Figura 5: O mercado e eletrônica flexível com Grafeno e os filmes de Pontos Quânticos em TVs/Displays de
Alta Resolução.
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Figura 7: Contribuições importantes que a Nanotecnologia agrega à Internet das Coisas (IoT)5.
Produtos de base nanotecnológica estão cada vez mais presentes no dia a dia da
sociedade, como em produtos eletroeletrônicos, vestuário, produtos de higiene e limpeza,
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Figura 9: Total de investimentos em Nanotecnologia por países em função do poder de compra da população,
em destaque a RUSNANO.
18 RUSNANO (http://en.rusnano.com).
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No Brasil, nos últimos 15 anos, foram investidos em torno de R$ 600 milhões (recursos
públicos) em Nanotecnologia, o que ainda é considerado baixo em relação ao investimento
mundial. Esse investimento resultou em Chamadas Públicas para formação de Redes de
pesquisa em nanotecnologia, apoio a diversos laboratórios e projetos, apoio a projetos
de Cooperação Internacional, entre eles o NANoREG, e apoio a eventos de disseminação
de conhecimento e de negócios. No total, foram beneficiadas mais de 50 Universidades/
ICTs, 200 grupos de pesquisa, 46 Redes de pesquisa, 26 Laboratórios Multiusuários do
SisNANO, 16 INCTs em Nanotecnologia, 600 projetos, além de diversos pesquisadores.
19 Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil – CNPq. http://lattes.cnpq.br/web/dgp. Pesquisa realizada em outubro de
2017.
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Figura 10: Classificação das Linhas de Pesquisa em nano* por área predominante.
Ciências
Agrárias Outra
Ciências da 3% 1%
Saúde
10%
Ciências Exatas
Engenharias e da Terra
26% 51%
Ciências
Biológicas
9%
Fonte: Elaboração própria a partir dos dados extraídos do Diretório de Grupos de Pesquisa do Brasil, do CNPq. Descritor
utilizado: nano*. Levantamento realizado em outubro de 2017.
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Figura 11: Número de artigos em nanotecnologias publicados por pesquisadores brasileiros entre 2000 e
2016.
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Fonte: Elaboração própria a partir dos dados extraídos do Diretório de Grupos de Pesquisa do Brasil, do CNPq. Descritor
utilizado: nano*. Levantamento realizado em outubro de 2017.
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A Iniciativa Brasileira de Nanotecnologia (IBN) foi lançada em 2013 pelo MCTIC com o
objetivo de criar, integrar e fortalecer ações governamentais para promover o desenvolvi-
mento científico e tecnológico da nanotecnologia, com foco na promoção da inovação na
indústria brasileira e na prosperidade econômica e social.
Figura 12: Representação esquemática das principais ações e iniciativas realizadas no âmbito da IBN.
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MCTIC demonstrou que o investimento destinado pelo MCTIC para a criação da infraestru-
tura e capacitação dos pesquisadores do SisNANO gera um retorna R$ 4,00 para cada R$
1,00 investido - um retorno social de 400% do investimento inicial.
Nota Metodológica. A fim de estimar o retorno social dos recursos financeiros aportados no Programa SisNANO, foram
calculados a proporção entre os valores investidos no Programa, aproximadamente R$ 35 milhões, e os valores captados
pelos Coordenadores dos Laboratórios do SisNANO em serviços e projetos, cerca de R$ 128 milhões. Logo, para cada R$ 1,00
investido nos Laboratórios do SisNANO, os coordenadores captaram outros R$ 4,00.
Fonte: Indicadores de Desempenho do SisNANO.
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LABORATÓRIOS ESTRATÉGICOS
LABORATÓRIOS ASSOCIADOS
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ABRAFAS também aderiram ao API.nano, assim como empresas locais, como Nanovetores,
TNS, T-cota, Dentscare e ADNano, que desenvolvem soluções sustentáveis e responsáveis
com Nanotecnologia para empresas como L’Oreal, Dublauto, Hering, O Boticário, Natura,
DSM, Whirlpool e outros.
Figura 14: Empresas e Instituições que integram o API.nano e setores de atuação em Nanotecnologia.
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ministerial, a gestão integrada da IBN deverá contar, além dos ministérios já citados, com a
participação da Casa Civil, Ministério do Planejamento e do Ministério da Fazenda.
Figura 15: Ministérios que compõem o Comitê Interministerial de Nanotecnologia como membros efetivos e
a adição dos Ministérios da Casa Civil, do Planejamento e da Fazenda.
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21 NANoREG (http://nanoreg.eu/).
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Oito laboratórios brasileiros contribuíram para cinco dos sete pacotes de trabalho
propostos pelo NANoREG. A seguir, os laboratórios e instituições que participaram do
NANoREG, pelo lado brasileiro:
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2. PRINCIPAIS DESAFIOS
O principal desafio da Nanotecnologia no Brasil tem raiz educacional e regulatória.
Em relação à educação, a carência reside não somente na falta de recursos humanos, mas
também na falta de comunicação e divulgação dos benefícios e das vantagens que a Nano-
tecnologia traz à sociedade. Portanto, o lado educacional tem um papel social relevante a
ser alcançado. O que ocorre hoje com a falta de educação social no tema é um grande de-
salinhamento de ideias e conceitos que muitas vezes pode atrapalhar ou mesmo emperrar
o desenvolvimento tecnológico, meramente por crenças ideológicas sem fundamento na
ciência, tecnologia e inovação. Existe ainda o peso da falta de uma política pública que
garanta e legitime a segurança jurídica, ocupacional e ambiental. É interesse do Ecossistema
que o investimento realizado em projetos de Nanotecnologia apresente não só o retorno
esperado, mas também a maturidade sustentável desejada. A falta de regulação promove
uma série de problemas de ordem orçamentária e de disponibilidade de financiamento
no tema. Isto afugenta o investimento público e privado, pois, caso se aprove lei que não
promova o desenvolvimento de pesquisadores e empresas, corre-se o risco de colocar
em xeque todo o investimento e, consequentemente, seu resultado final. A exemplo de
outras nações desenvolvidas e menos burocráticas, existe o interesse latente pela Nano-
tecnologia no Brasil, mas até o presente momento não foi possível alavancar ainda mais o
investimento, devido à barreira da segurança jurídica, ocupacional e ambiental.
• Comercialização de Nanoprodutos;
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3. OBJETIVOS
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22 Nanossegurança: Guia de Boas Práticas em Nanotecnologia para Fabricação e Laboratórios: Berti, L. A., Porto, L. M.,
ISBN-10: 8522125376, ISBN-13: 9788522125371, 256 Páginas; Nanossegurança na Prática: Um guia para análise da
segurança de empresas, laboratórios e consumidores que utilizam a nanotecnologia, Oliveira, A L M, Berti, L A, De Rolt,
C R. ISBN - 978-85-87079-12-1, 187p.
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4. IMPLEMENTAÇÃO
AÇÃO 1: ESTABELECIMENTO DO MARCO REGULATÓRIO
23 DECRETO Nº 9.283, DE 7 DE FEVEREIRO DE 2018 Seção V. Da Encomenda Tecnológica: Art. 27. Os órgãos e as
entidades da administração pública poderão contratar diretamente ICT pública ou privada, entidades de direito
privado sem fins lucrativos ou empresas, isoladamente ou em consórcio, voltadas para atividades de pesquisa e de
reconhecida capacitação tecnológica no setor, com vistas à realização de atividades de pesquisa, desenvolvimento
e inovação que envolvam risco tecnológico, para solução de problema técnico específico ou obtenção de produto,
serviço ou processo inovador, nos termos do art. 20 da Lei nº 10.973, de 2004, e do inciso XXXI do art. 24 da Lei nº
8.666, de 1993.
§ 10. A contratação prevista no caput poderá englobar a transferência de tecnologia para viabilizar a produção e o domínio
de tecnologias essenciais para o País, definidas em atos específicos dos Ministros de Estados responsáveis por sua
execução.
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• Articulação com o Poder Legislativo Federal para proposição de lei sobre Na-
nossegurança;
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Trabalho (MPT), com a segurança jurídica para o setor produtivo. Em outras palavras, um
programa de nanossegurança deve harmonizar a atuação da academia, da indústria e
do poder público em torno do desenvolvimento das Nanotecnologias de forma segura e
sustentável social, ambiental e economicamente (Figura 16).
Figura 16: Representação esquemática dos órgãos e entidades em atuação conjunta para estabelecimento
do Programa Nacional de Nanossegurança.
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26 Nanossegurança na Prática: Um guia para análise da segurança de empresas, laboratórios e consumidores que
utilizam a nanotecnologia, Oliveira, A L M, Berti, L A, De Rolt, C R. ISBN - 978-85-87079-12-1, 187p.
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Este projeto piloto irá testar o modelo de operação para unidades a serem
implementadas em outras regiões do País. O intuito é focar no desenvolvimento de Na-
notecnologia e Materiais Avançados, aproveitando ao máximo os recursos abundantes e
estratégicos da biodiversidade, minerais e outros materiais de forma sustentável social,
econômica e ambiental. Dessa forma, o projeto beneficiará não somente a sociedade, mas
também o Laboratório Interdisciplinar para o Desenvolvimento de Nanoestruturas (LINDEN/
SISNANO/UFSC), que coordenará a rede de pesquisa aplicada com outras entidades
(universidades/institutos/laboratórios) públicas nacionais, com o foco no desenvolvimento
e inovação de nanoprodutos e serviços com base em nanotecnologia. Vale ressaltar que o
LINDEN/UFSC é um dos Laboratórios Associados do SisNANO (Figura 18).
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Figura 20: Proposição de junção de competências entre o Sistema Nacional de Laboratórios em Nanotecno-
logia (SisNANO) e a Associação Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII), na forma de credencia-
mento de uma Unidade EMBRAPII para Nanoprodutos.
Países como Estados Unidos, China, Rússia, Alemanha, França, Japão, Reino
Unido, Suíça, para citar alguns, têm investido vultosos recursos para o desenvol-
vimento da nanotecnologia, tanto de fontes públicas quanto de fontes privadas.
Isto demonstra a importância estratégica da nanotecnologia para a liderança da
economia mundial - posição que toda nação almeja alcançar em um mercado
globalizado altamente competitivo. A integração com a troca de conhecimentos,
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5. METAS E INDICADORES
METAS UNIDADE
AÇÕES INDICADORES ODS27 ATENDIDOS
(2018-2022) DE MEDIDA
3-Saúde e Bem-estar;
Quantidade de propostas
Estabelecimento do 9-Indústria, Inovação e Infraes-
legislativas sobre a temática
Marco Regulatório de 1 (um) Valor absoluto trutura;
de regulamentação da Nano-
Nanotecnologia
tecnologia 12-Consumo e Produção
Responsáveis
3-Saúde e Bem-estar;
Quantidade de projetos
Implementação do apoiados com o objetivo de 9-Indústria, Inovação e Infraes-
Programa Nacional de 1 (um) avaliar a segurança de nano- Valor absoluto trutura;
Nanossegurança materiais e nanoprodutos na
12-Consumo e Produção
cadeia de valor
Responsáveis
4-Educação de Qualidade;
30% (trinta por Percentual de aumento de
Percentual
cento) profissionais até 2022 8-Trabalho decente e cresci-
Promover a formação
mento econômico;
de recursos humanos
9-Indústria, Inovação e Infraes-
Quantidade de eventos trutura
1 (um) Valor absoluto
apoiados
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3-Saúde e Bem-estar;
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6. DOCUMENTOS ESTRUTURANTES
Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (2016-2022), Temas
Estratégicos, item 7.11 Tecnologias Convergentes e Habilitadoras, Ministério da Ciência,
Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), 2016.
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7. CONTATO E INTERLOCUÇÃO
MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÕES E COMUNICAÇÕES (MCTIC)
Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco E, 3° Andar, Sala 373, Brasília-DF, CEP
70067-900
Email: cgtc@mctic.gov.br
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