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LEGISLAÇÃO
(RT-3)
FEVEREIRO 2004
EQUIPE
DIREÇÃO GERAL
Eco. Luiz Alberto Lima Teixeira
SUPERVISÃO E LEGISLAÇÃO
Eco. Washington Luiz Pereira de Souza
PLANEJAMENTO URBANO
Arq. André Pinho Joazeiro
MOBILIZAÇÃO
Ass. Liana Menezes Correia
CADISTA
Eng. Cenilton Matos Fonseca
DESENHISTAS
Renato José Dias dos Santos
Antônio Carlos Pimentel de Araújo
DATA SHOW
Hugo da Silva Bittencourt Dias
i
DESIGN GRÁFICO
Karliche Bietncourt
Leonardo Freire
Lívia Prates Rivas
Maria Isabel Batista dos Santos
MOTORISTAS
Adélcio dos Reis
Jaime Cardoso Barros
Jose´do Carmo Batista de Souza
José Vitor Araújo de Melo
ii
SUMÁRIO
iii
1. LEI DO PLANO DIRETOR URBANO DE BARREIRAS
Se, por um lado, tal processo causa efeitos negativos para a coletividade, por
outro tem sido o responsável pela melhor compreensão do Poder Público da
necessidade de adoção de um tratamento mais adequado da questão
urbana. Esta, sem dúvida, é um dos alicerces do desenvolvimento
sustentável, para cuja obtenção vêm sendo aperfeiçoados caminhos, tanto
sob o aspecto técnico-metodológico, quanto do ponto de vista legislativo-
programático-institucional. Neste sentido, a Constituição de 1988,
especialmente no Capítulo II, que trata da política urbana, e o Estatuto da
Cidade 1 reforçam a necessidade do estabelecimento de normas para o
planejamento e gestão urbanos, ratificando o PDU como instrumento
fundamental para o planejamento por definir a política de desenvolvimento e
de expansão urbana da cidade e dos territórios do município, visando a evitar
e corrigir distorções causadas pelo crescimento e seus efeitos indesejáveis
sobre o meio ambiente.
1
benefício da maioria da população, criando instrumentos legais que devem
ser utilizados para a implementação de um novo modelo de cidade,
verdadeiramente sustentável, garantindo a qualidade do meio ambiente e da
vida dos que nela habitam. Seus dispositivos - o direito de preempção,
transferência do direito de construir, outorga onerosa, IPTU progressivo,
parcelamento, edificação ou utilização compulsórios, usucapião especial de
imóvel urbano, desapropriação, concessão de uso especial para fins de
moradia, operações urbanas consorciadas, entre outros – são poderosos
instrumentos a fortalecer o Poder Público na luta pela eqüidade econômica e
social, pela redução das exclusões e pela articulação das políticas
habitacional, fundiária e ambiental, visando possibilitar o uso socialmente
justo do território.
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econômicas, nocivas ou conflitantes, estimulando, por outro lado, aquelas
que se ajustam ao interesse social e econômico da comunidade, contribuindo
para a expansão ordenada da Cidade. Assim, por essas razões, justifica-se e
recomenda-se a adoção do instrumento legal ora proposto.
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PROJETO DE LEI COMPLEMETAR DO PDU DE BARREIRAS
SUMÁRIO
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Seção III - Da Secretaria de Planejamento e Acompanhamento
Seção IV – Dos Órgãos de Execução Centralizados e
Descentralizados
Seção V - Das Organizações da Sociedade Civil
CAPITULO III - DO BALCÃO DE INFORMAÇÕES
ANEXOS
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LEI DO PDU DE BARREIRAS
TITULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DO OBJETIVO GERAL E DAS DIRETRIZES BÁSICAS DO PDU
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Art.2o. Constitui objetivo geral do PDU normatizar o crescimento da Cidade e
do Município, com base nos princípios do desenvolvimento sustentável,
preservando as suas características geoambientais e buscando a melhoria
do padrão de qualidade de vida de todos, principalmente no que se refere a
emprego e renda, educação, saúde, tecnologia, cultura, habitação,
transporte, esporte, lazer, entretenimento, segurança pública e aos serviços
públicos em geral, de forma a reduzir as desigualdades que atingem as
diferentes camadas da população e zonas do município, promovendo a
eqüidade e combatendo as exclusões.
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Art. 4o. A política de desenvolvimento urbano deverá atender a função social
da propriedade levando em conta:
I - a eqüidade social na distribuição espacial da infra-estrutura;
II - a correção das distorções de valoração do solo urbano mediante
tributação adequada;
III - o acesso à terra legalizada e à moradia de boa qualidade
extensivo a toda a população;
IV - a adequação do direito de construir às normas urbanísticas,
ambientais e aos interesses sociais;
V - a utilização dos recursos naturais disponíveis, bem como a
proteção, preservação e a recuperação do meio ambiente;
VI - o aproveitamento e utilização da propriedade privada
compatíveis com a segurança e a saúde dos usuários e vizinhos;
VII - a utilização compulsória e tributação progressiva para os imóveis
sub-utilizados.
CAPITULO II
DOS CONCEITOS
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projetos harmônicos que, em conjunto, produzem efeito sinérgico,
mas, de forma isolada, dificilmente poderiam acarretar resultados mais
palpáveis e de impacto para o desenvolvimento urbano, o que não
lhes retira a importância, face aos benefícios sociais, econômicos e/ou
ambientais que produzem. O programa estratégico, em virtude da sua
importância para a consolidação da centralidade regional do
Município, insere-se nas políticas públicas, sendo, portanto, de
duração permanente;
IV - projeto estratégico é aquele que contribui para o desenvolvimento
urbano e produz efeitos a curto e médio prazos, afinando-se com a
linha estratégica de estruturação urbana e com as políticas e diretrizes
do PDU nos campos do desenvolvimento econômico e social, da
qualificação ambiental, e da gestão urbana; satisfaz às expectativas
dos cidadãos, quanto aos seus ideais de cidade, e contribui para
intervenções de impacto, concorrendo para a geração de postos de
trabalho e renda, contribuindo, conseqüentemente, para a
dinamização e diversificação da economia do município. O projeto
estratégico apresenta um perfil diferenciado, não dependendo,
necessariamente, de um programa que lhes dê suporte, nem
possuindo, forçosamente, relação de dependência com outros
projetos, sendo as ações correlatas, diretas e indiretas, intrínsecas —
de modo geral — ao próprio projeto;
V- projeto estruturante é aquele que causa impacto na estrutura urbana,
modificando-a ou reforçando-a, produzindo efeitos no curto e médio
prazos, beneficiando diretamente as áreas circunvizinhas à sua
implantação e, indiretamente, a cidade, não sendo, contudo,
considerado prioritário pela população, apesar de seu valor
estratégico;
VI - operação urbana consorciada é o conjunto de intervenções e medidas
coordenadas pelo poder público municipal, com a participação dos
proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores
privados, com o objetivo de alcançar, em uma área, transformações
urbanísticas estruturais, melhorias sociais e valorização ambiental;
VII - direito de preempção é o instituto que confere ao poder público
municipal preferência para a aquisição de imóvel urbano, objeto de
alienação onerosa entre particulares, respeitado seu valor de
mercado, desde que haja manifestação prévia, na forma da Lei, a
partir de indicações do PDU;
VIII - outorga onerosa do direito de construir e alteração de uso é o instituto
utilizado em áreas, determinadas no PDU, nas quais o direito de
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construir poderá ser exercido acima do coeficiente de aproveitamento
básico adotado ou a alteração de uso será permitida, mediante
contrapartida a ser prestada pelo beneficiário;
IX - concessão de uso especial para fins de moradia é o direito de uso em
relação ao bem objeto da posse, concedido àquele que, até 30 de
junho de 2001, possui como seu, por cinco anos, ininterruptamente e
sem oposição, até duzentos e cinqüenta metros quadrados de imóvel
público, situado em área urbana, utilizando-o para sua moradia ou de
sua família, desde que não seja proprietário ou concessionário, a
qualquer título, de outro imóvel urbano ou rural;
X- transferência do direito de construir é o instituto mediante o qual o
poder público municipal poderá autorizar o proprietário de imóvel
urbano, privado ou público, a exercer em outro local, ou alienar,
mediante escritura pública, o direito de construir previsto no PDU, ou
em legislação urbanística dele decorrente, quando o referido imóvel
for considerado de interesse público em conformidade com a lei;
XI - usucapião especial de imóvel urbano é o instituto pelo qual aquele que
possuir como sua área ou edificação urbana de até duzentos e
cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem
oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-
lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel
urbano ou rural;
XII - coeficiente de aproveitamento é a relação entre a área edificável e a
área do terreno.
TÍTULO II
DAS ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO URBANO
CAPÍTULO I
DAS LINHAS ESTRATÉGICAS
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II - considerar, na formulação dos projetos estratégicos e
estruturantes, a inclusão de:
a) intervenções físicas;
b) ações voltadas para o atendimento de demandas de
políticas públicas;
c) empreendimentos privados;
d) organizações do terceiro setor, envolvendo, portanto,
recursos públicos dos governos municipal, estadual e
federal, além de recursos privados.
III - evitar, na medida do possível, na formulação dos projetos
estratégicos, o condicionamento das intervenções ao
financiamento total dos empreendimentos propostos, de modo
que ações possam ser realizadas tão logo sejam captados,
ainda que parcialmente, os recursos financeiros necessários;
IV - formular um modelo de desenvolvimento urbano que estimule e
respalde a formação de parcerias entre os governos municipal,
estadual e federal, e entre estes e o setor privado e o terceiro
setor, na busca do desenvolvimento sustentável do Município;
V - racionalizar a ocupação territorial, otimizando investimentos e
aproveitamentos de áreas já infraestruturadas, preservando os
recursos naturais e garantindo uma adequada qualidade
ambiental nas áreas urbanas e rurais do Município;
VI - fortalecer, consolidar, ampliar e diversificar a base econômica do
Município, através de novas atividades, preparando-o para
renovar sua importância econômica no nível regional;
VII - dinamizar e modernizar a ação do poder público, tornando a
administração municipal mais leve e ágil para assumir as funções
de agente mobilizador, proponente, orientador do ordenamento
urbano e indicador dos rumos da sociedade.
CAPÍTULO II
DAS POLÍTICAS E DIRETRIZES DO PDU
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II - assegurar a distribuição espacial dos equipamentos sociais
propostos;
III - promover a atração de interessados em investir em
empreendimentos ou negócios, cujas oportunidades são
arroladas no PDU;
IV - garantir o planejamento e a implementação das ações propostas
pelo PDU;
V - patrocinar o encaminhamento adequado das inovações,
inserções e alterações de textos legais necessárias à
implementação do PDU.
CAPÍTULO III
DAS DIRETRIZES DE ESTRUTURAÇÃO E QUALIFICAÇÃO
URBANÍSTICA
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III - incentivar a ocupação dos vazios existentes na malha urbana,
indicados na Planta 05, anexa a esta Lei, priorizando-os para
implantação de equipamentos de interesse coletivo e para
programas habitacionais de interesse social, evitando a
expansão periférica da cidade e os altos custos para ampliação
de redes infra-estruturais;
IV - acompanhar as tendências:
a) de verticalização da área central e bairros circunvizinhos,
com o estabelecimento de recuos e gabaritos que
garantam a ambiência arquitetônica da cidade;
b) de ocupação da porção leste da cidade, zona de
influência da rodovia BR – 242, sentido Salvador;
c) de adensamento da área localizada às margens esquerda
e direita do rio Grande.
V - respeitar os seguintes entraves de ocupação existentes,
conforme indicações da Planta 01, anexa a esta Lei:
a) mancha industrial na direção nordeste, área de
penetração da rodovia BR-135, onde se localiza o Distrito
Industrial;
b) altas declividades encontradas nas porções norte e
sudeste da cidade;
c) situação fundiária consolidada pela existência das
dependências do 4° Batalhão de Engenharia de
Construção (4º BEC), a noroeste, e dos projetos de
irrigação da Companhia de Desenvolvimento dos Vales
do São Francisco e Parnaíba (CODEVASF) ao sul e norte
da cidade;
d) área de interesse ambiental representada pelo Parque
Ecológico do rio de Ondas.
VI - implantação e estruturação do sistema viário, pontes,
intersecções viárias e anel rodoviário constantes da Planta 02,
anexa a esta Lei, com a finalidade de proteção ao pedestre, o
manejo do tráfego e do sistema de circulação, melhorias no
sistema de transporte coletivo e integração viária, envolvendo
intervenções em três estágios:
a) no curto prazo:
1. elaboração do Plano de Transporte e Circulação Viária;
2. colocação de abrigos e baias nos pontos de parada do
transporte coletivo;
3. regularização e arborização das calçadas;
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4. implantação de ciclovias;
5. previsão de estacionamentos, regulamentação das
operações de carga e descarga;
6. calçamento e tratamento paisagístico das vias
existentes;
7. sinalização viária horizontal e vertical;
8. articulação da Prefeitura com as demais esferas
administrativas para viabilizar a municipalização do
serviço de trânsito.
b) no médio prazo:
1. implantação do Plano de Transportes e Circulação
Viária;
2. implantação de passarelas ao longo das rodovias tendo
em vista uma possível postergação de implantação do
anel viário, etapas 1 e 2;
3. aberturas de vias e pontes de integração entre as
áreas da cidade em processo de ocupação, com
prioridade para a porção leste, em conformidade com
as indicações da Planta 05, anexa a esta Lei, para a
Zona de Ocupação Prioritária, onde se pretende
estimular o adensamento urbano, dotadas de
características físicas adequadas à sua função
estrutural, aos usos futuros e à necessidade de
proteger os pedestres e ciclistas;
4. implantação de vias marginais ao longo das rodovias,
nos trechos das suas bordas ainda desocupados;
5. municipalização do serviço de trânsito.
c) no longo prazo:
1. aberturas de novas vias e pontes de integração entre
as áreas da cidade, para onde se pretende orientar a
sua expansão, em conformidade com as indicações da
Planta 05, anexa a esta Lei, para a Zona de Ocupação
Secundária, dotadas de características físicas
adequadas à sua função estrutural, aos usos futuros e
à necessidade de proteger os pedestres e ciclistas;
2. consolidação dos procedimentos operacionais de
tráfego e controle municipal da gestão do sistema de
trânsito.
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VII - regularização fundiária dos imóveis em conformidade com os
instrumentos previstos na Lei Federal n° 10.257, de 10 de julho
de 2001, e demais normas pertinentes;
VIII - proteção às áreas que representem elementos de paisagem
significativos, de valor ambiental ou cultural, tais como vales dos
rios, chapadas, encostas, talvegues, parques e edificações
representativas, indicadas na Planta 06, anexa a esta Lei.
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a) a revisão dos procedimentos de autorização de
edificações e/ou empreendimentos que possam
influenciar, transpor ou interceptar os sistemas
implantados;
b) a revisão do programa de intervenções, estabelecendo
prioridades comuns às entidades envolvidas.
III - no longo prazo
a) a implantação de um banco de projetos, objetivando a
viabilização de captação de recursos para as ações de
drenagem e esgotamento sanitário;
b) a implantação de um cadastro geral geo-referenciado das
redes existentes, com monitoramento do comportamento
dos diversos dispositivos.
CAPÍTULO IV
DOS PROGRAMAS ESTRATÉGICOS
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c) sub-programa 3: Recuperação de Moradias e Bairros
Populares.
CAPÍTULO V
DOS PROJETOS ESTRATÉGICOS
CAPÍTULO VI
DOS PROJETOS ESTRUTURANTES
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TÍTULO III
DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA URBANA
CAPÍTULO I
DO ZONEAMENTO URBANO - AMBIENTAL E DA ÁREA DE EXPANSÃO
URBANA
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b) Zona Especial de Interesse Social 2 (ZEIS 2);
c) Zona Especial de Interesse Social 3 (ZEIS 3);
d) Zona Especial de Interesse Social 4 (ZEIS 4).
VII - Zona Industrial (ZI);
VIII - Zona de Ocupação Controlada (ZOC);
IX - Zona de Interesse Ambiental (ZIA).
CAPÍTULO II
DO DIREITO DE PREEMPÇÃO
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Art. 16. O direito de preempção confere ao Poder Público municipal
preferência para aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa
entre particulares.
Art. 17. O direito de preempção será exercido sempre que o Poder Público
municipal necessitar de áreas para:
I - regularização fundiária;
II - execução de programas e projetos habitacionais de interesse
social;
III - constituição de reserva fundiária;
IV - ordenamento e direcionamento da expansão urbana;
V - implantação de equipamentos urbanos e comunitários;
VI - criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes;
VII - criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas
de interesse ambiental;
VIII - proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico.
Art. 18. O proprietário deverá notificar sua intenção de alienar o imóvel, para
que o Município, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, manifeste por escrito
seu interesse em comprá-lo.
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imóvel, da qual constarão preço, condições de pagamento e prazo de
validade.
CAPÍTULO III
DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR
Art. 19. O direito de construir poderá ser exercido nas áreas indicadas na
Planta 10, anexa a esta Lei, acima do coeficiente de aproveitamento básico
adotado, mediante contrapartida a ser prestada pelo beneficiário.
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III, parágrafo primeiro do artigo 15 desta Lei, com a finalidade de construção e
melhoria de unidades habitacionais; urbanização das áreas precárias;
qualificação urbanístico-ambiental, com implantação de infra-estrutura, serviços
e equipamentos sociais, transportes, pavimentação e arborização dos
logradouros; relocação das famílias situadas em área de risco ou de valor
ambiental e regularização fundiária dos imóveis, em conformidade com os
instrumentos previstos na lei federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001.
CAPÍTULO IV
DAS OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS
Art. 22. Lei municipal específica, baseada no PDU, delimitará áreas para
aplicação de operações urbanas consorciadas.
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VII. forma de controle da operação, obrigatoriamente compartilhado
com representação da sociedade civil.
Art. 24. A lei específica que aprovar a operação urbana consorciada poderá
prever a emissão, pelo Município, de quantidade determinada de certificados
de potencial adicional de construção que serão alienados em leilão ou
utilizados diretamente no pagamento das obras necessárias à própria
operação.
CAPÍTULO V
DA TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR
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tratado nesta Lei ou em legislação urbanística dela decorrente, quando o
imóvel de sua propriedade for considerado necessário para fins de:
I - implantação de equipamentos urbanos e comunitários;
II - preservação, quando o imóvel for considerado de interesse
histórico, ambiental, paisagístico, social ou cultural;
III - implantação de programas de regularização fundiária,
urbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda e
habitação de interesse social.
CAPÍTULO VI
DO PARCELAMENTO, EDIFICAÇÃO OU UTILIZAÇÃO COMPULSÓRIOS
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§ 4º. O instrumento definido neste artigo poderá ser aplicado nas
zonas constantes dos incisos I e II do artigo 15 e alíneas “a” e “g” do
inciso IV do mesmo artigo, conforme indicações da Planta 08, anexa a
esta Lei.
CAPÍTULO VII
DO IPTU COMPULSÓRIO NO TEMPO
§ 1º. O valor da alíquota a ser aplicado a cada ano será fixado na lei a
que se refere o caput do artigo 27 e não excederá a duas vezes o
valor referente ao ano anterior, respeitada a alíquota máxima de 15%
(quinze por cento).
CAPÍTULO VIII
DA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
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III - desapropriação, aplicável para implantação de equipamentos de
interesse coletivo e de regularização fundiária, nas zonas
definidas na alínea “a”:do inciso I; alínea “c” do inciso II; e incisos
III e V do artigo 15.
CAPÍTULO IX
DO ESTUDO PRÉVIO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA
TITULO IV
DA GESTÃO DO PDU
CAPITULO I
DO MODELO DE GESTÃO
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Art. 33. A gestão do PDU será realizada de forma integrada pelos órgãos do
Poder Executivo e da sociedade civil, através de representações de
entidades do setor privado e do terceiro setor.
CAPITULO II
DAS ATRIBUIÇÕES DOS ATORES INTERVENIENTES DO MODELO DE
GESTÃO
Seção I
Do Prefeito e dos integrantes do seu gabinete
Seção II
Do Conselho Municipal de Desenvolvimento
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Art. 36. O Conselho Municipal de Desenvolvimento, vinculado ao gabinete do
Prefeito, de caráter deliberativo, consultivo e cooperativo, tem a finalidade de
auxiliar o Poder Executivo nas seguintes matérias:
I - propostas orçamentárias;
II - política de uso do solo urbano;
III - política de abastecimento e saneamento básico;
IV - plano diretor urbano;
V - situações de calamidade publica ou de emergência;
VI - política de meio ambiente.
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Parágrafo único. Decreto do Poder Executivo definirá a composição
do Conselho Municipal de Desenvolvimento.
Seção III
Da Secretaria de Planejamento e Acompanhamento;
Seção IV
Dos Órgãos de Execução Centralizados e Descentralizados
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bem como eventuais dificuldades na realização das ações na
forma prevista.
Seção V
Das Organizações da Sociedade Civil
Art. 41. São organizações da sociedade civil, para efeito desta Lei, as
entidades não governamentais representativas das sociedades privadas e
das organizações do terceiro setor, as associações sem fins lucrativos e as
representações de classe que tenham por objetivo o desenvolvimento
sustentável do Município.
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ações que viabilizem o desenvolvimento sustentável do
Município.
VII - a participação em estudos, pesquisas e projetos voltados para o
desenvolvimento sustentável do Município;
VIII - o investimento, em empreendimentos próprios do setor privado e
do terceiro setor, previstos nos programas e projetos
estratégicos, estruturantes e demais proposições do PDU;
IX - a promoção de ações de estímulo ao desenvolvimento
sustentável do Município.
CAPITULO III
DO BALCÃO DE INFORMAÇÕES
TITULO V
DAS DISPOSIÇOES FINAIS
Art. 46. Esta lei deverá ser revista, pelo menos, a cada dez anos.
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§ 1º. No processo de revisão do PDU e na fiscalização de sua
implementação, deverão ser garantidos:
I - a avaliação anual do processo de implementação do PDU, que
deverá acompanhar a mensagem do Prefeito encaminhada à
Câmara Municipal;
II - a promoção de audiências públicas e debates com a participação
da população e de associações representativas dos vários
segmentos da comunidade;
III - a publicidade quanto aos documentos e informações produzidos;
IV - o acesso de qualquer interessado aos documentos e
informações produzidos.
Art. 48. Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, ficando
revogada a Lei nº 255 de 23 de janeiro de 1995.
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ANEXOS AO PROJETO DE LEI DO PDU
33
ANEXO I
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SETOR: PROMOÇÃO E INCLUSÃO SOCIAL
PROPOSIÇÕES DA COMUNIDADE:
(i) implantar creches nos bairros populosos e melhorar o atendimento dos equipamentos existentes; (ii) promover ações voltadas à melhoria da alimentação infantil em áreas
carentes; (iii) instalar Casa de Acolhimento do Adolescente; (iv) ampliar o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI); (v) instalar Centro de Triagem para a
população de rua; (vi) levantar o universo de menores em situação de risco para potencializar o atendimento e o enquadramento em programas existentes; (vii) instalar
Centro Comunitário de valorização da vida; (viii) amparar a entidade de apoio ao migrante já existente, visando ampliar o atendimento; (ix) construir albergue municipal; (x)
instalar Centro de Atendimento Psico-social; (xi) instalar Centro de convivência de idosos; (xii) ampliar o atendimento do Programa benefício de prestação continuada aos
idosos; (xiii) promover campanhas educativas para conscientização da população visando a mudança de seu comportamento em relação aos idosos; (xiv) promover campanhas
educativas para conscientização da população visando a mudança de seu comportamento em relação aos portadores de necessidades especiais; (xv) requalificar o mobiliário
urbano e os acessos para uso dos portadores de necessidades especiais; (xvi) implantar Centro profissionalizante para portadores de necessidades especiais; (xvii)
implantar Centro Médico com especialistas para atendimento a portadores de necessidades especiais; (xviiii) implementar projetos sociais para crianças e adolescentes voltados
para o esporte e lazer; (xix) implantar projetos/oficina comunitária visando ensinar um ofício a meninos e adolescentes de rua; (xx) implementar cursos /oficinas para
mulheres carentes; (xxi) instalar Casa de Acolhimento para vítimas de violência e seus familiares..
POLÍTICAS SETORIAIS:
(i) promoção do desenvolvimento social, objetivando assegurar a todos os cidadãos de Barreiras o direito de viverem com dignidade, mediante a articulação das ações de
planejamento, de execução e de acompanhamento dos programas de assistência social, de modo a garantir a sistematização e racionalização do atendimento, bem
como a cobertura assistencial às pessoas de qualquer faixa etária, inclusive com a implantação de novas modalidades de serviços com foco nos excluídos; (ii)
estabelecimento de ações de articulação do planejamento, execução e acompanhamento da gestão da Política Municipal de Assistência Social; (iii) sistematização do
atendimento, evitando o paralelismo de ações e a pulverização de recursos, promovendo a cobertura assistencial de todas as etapas do desenvolvimento humano; (iv)
fortalecimento nas ações para a implementação de novas modalidades de serviço para atendimento aos excluídos.
DIRETRIZES:
(i)descentralizar os serviços de promoção social para atender à demanda por área; (ii) criar programas de integração social voltado às famílias em estado de miséria absoluta e
aos menores e adolescentes em situação de risco; (iii) implantar programas de promoção social de cunho preventivo;(iv) implementar programas de apoio à velhice buscando a
melhoria de sua qualidade de vida; (v) implementar programas de apoio aos portadores de necessidades especiais; (vi) implantar programa de transporte coletivo com benefícios
para portadores de necessidades especiais e seus familiares; (vii) promover parceria com o SEPRED para facilitar o tratamento de portadores de necessidades especiais;
(viii) ) fiscalizar mais eficazmente os responsáveis pela contratação da mão de obra flutuante;(ix)promover o associativismo e fortalecer as instituições já existentes; (x) implantar
projetos de geração de renda em áreas carentes; (xi) promover programas de ação preventiva de combate à violência doméstica, contra a mulher, contra a criança e o
adolescente.
# PROJETO AÇÕES PÚBLICO ENTIDADES INDICADORES INÍCIO FINAL
EM ANDAMENTO INOVADORAS ALVO PARCEIRAS
PROGRAMA: INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA – COMPONENTE: JUVENTUDE
1 Implantação de Centros de Construir e equipar Jovens de Secretarias Municipais Nº de jovens 2004 2006
produção para a inserção centros de produção do 14 a 18 do Trabalho e inscritos p/
socioeconômica de jovens tipo marcenaria, padaria, anos Assistência Social e da atividade/
oficina mecânica e outros Infraestrura e ONGs ano
2 Construção da Casa do Construir e equipar um Jovens de Secretarias Municipais Nº de jovens 2005 2005
Adolescente centro de referência para 15 a 17 do Trabalho e atendidos/mês
apoio ao adolescente de anos Assistência Social e da
rua Infraestrura
3 Projeto Sentinela Combate ao abuso e Divulgar o projeto Crianças e Conselho Titular, ONGs Nº de 2004 2010
exploração sexual adolescent atendimentos/mê
es s
4 Promoção de ações Promover campanhas de Crianças e Secretarias da Índice de 2004 2010
educativas e culturais informação sobre a adolescent Educação, da Cultura, violência juvenil
voltadas à contenção da violência urbana es empresas privadas
marginalidade urbana
PROGRAMA: APOIO À FAMÍLIA – COMPONENTE: GÊNERO
1 Mulher Empreendedora Elaboração do Projeto (i) Implantar Oficina de Mulheres Secretarias Nº de mulheres 2004 2007
corte e costura. carentes Municipais, empresas capacitadas/ano
(ii) Implantar Fábrica de (30 a 40 p/ privadas, associações,
doces e biscoitos atividade) ONGs
2 Promoção de campanhas Implementar campanhas População Secretarias municipais, Índice de 2004 2010
voltadas à redução da periódicas do patrocinadores e agressão contra
violência contra a mulher município associações de a mulher
mulheres
3 Implantação da Casa Abrigo Implantar e equipar Mulheres Igreja Católica e Nº de mulheres 2005 2005
para mulheres vítimas da centro vítimas da associações de abrigadas/mês
violência violência mulheres
4 Instalação da Delegacia da Selecionar local Mulheres Conselho da Mulher, Nº de mulheres 2004 2004
Mulher adequado e realizar e do associações e SSP atendidas/mês
executar projeto município
e região
5 Construção de lavanderia Construir e equipar População Secretarias municipais Nº de famílias 2004 2005
comunitária lavanderias nos bairros dos bairros e associações de atendidas /mês
de Ribeirão e Vila Amorim e seu moradores
entorno
PROGRAMA: GESTÃO DAS ATIVIDADES – COMPONENTE: IEC
1 Capacitação técnica em Viabilizar de infraestrutura Equipe Secretarias Municipais Nº de 2004 2005
Programas Sociais adequada para técnica, Conselhos profissionais e
capacitação gestores e gestores
Capacitar todos os conselheir capacitados/mês
envolvidos através de os da área
cursos específicos social
PROGRAMA: INCLUSÃO SOCIAL – COMPONENTE: PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
1 Benefício de Prestação Convênio APAE – Ampliação do Crianças Secretarias Municipais, Nº de 2004 2010
Continuada atendimento a 90 atendimento para mais 50 portadoras voluntários atendimentos/mê
crianças crianças de s
necessida
des
especiais
2 Campanha “Somos Todos Promover campanha População Secretarias de Nº de 2004 2005
Iguais” contra a discriminação do Educação, Trabalho e campanhas/ano
aos portadores de município Ass. Social e Patrocina-
necessidades especiais dores
3 Requalificação do mobiliário Elaborar projeto Portadores ONGs, entidades da Áreas 2004 2005
urbano de área beneficiadas
necessida
des
especiais
4 Implantação de Centro Elaborar projeto, levantar Portadores ONGs, entidades da Atendimentos 2004 2005
Médico específico para custos e promover de área. Secretaria realizados/ano
portadores de necessidades concurso público para necessida Municipal de Saúde
especiais composição do quadro des
médico especiais
5 Implantação de Centro Elaborar projeto, Portadores ONGs, entidades Nº de pessoas 2004 2004
Profissionalizante selecionar local, construir de atuantes na área, capacitados/ano
Especializado e equipar necessida possíveis voluntários
des
especiais
PROGRAMA: INCLUSÃO SOCIAL – COMPONENTE: ATENÇÃO AO IDOSO
1 Projeto “Mais Vida” Instalar e equipar Centro Idosos Secretarias Municipais, Nº de 2004 2004
de Convivência com mais voluntários atendimentos/mê
de 60 anos s
2 Valorização do Idoso Promover campanhas População Secretarias municipais Nº de 2004 2005
educativas para do e patrocinadores campanhas /ano
valorização do idoso município
3 Manutenção do Abrigo de Funcionamento do abrigo Melhorar o atendimento Idosos de PMB e Voluntários 2004 2007
Idosos mais de 60
anos
PROGRAMA: INCLUSÃO SOCIAL – COMPONENTE: MENOR CARENTE
1 Erradicação do Trabalho Atendimento a 375 Ampliação do Criança e SETRAS e Secretarias Nº de 2004 2007
Infantil - PETI menores atendimento para mais adolescent Municipais atendimentos/mê
200 menores e de 7 a s
15 anos
2 Atenção à Criança Carente - Atendimento a 500 Ampliação do Criança de SETRAS e Secretarias Nº de 2004 2010
PAC crianças em 5 creches atendimento para mais 0 a 6 anos Municipais atendimentos/mê
200 crianças s
3 Construção, Ampliação de Ampliar o atendimento Criança de SETRAS e Secretarias Nº de 2004 2006
Creches nas creches existentes e 0 a 6 anos Municipais atendimentos/mê
construir novas em s
bairros carentes
4 Nutrição Infantil Cadastrar crianças Criança de Secretarias Municipais, Nº de 2004 2004
desnutridas e elaborar 0 a 6 anos ACS e Pastoral da atendimentos/mê
programa nutricional Criança s/bairro
5 Proteção às crianças pobres Atendimento a 100 Abrigar mais 100 crianças Criança de SETRAS e Secretarias Nº de 2004 2007
crianças em período integral com 0 a 6 anos Municipais atendimentos/mê
todas as refeições s
6 Lar de Emmanuel Atendimento a 105 Mais suporte para Criança Secretarias Municipais Nº de 2004 2007
menores melhoria no atendimento de 0 a 18 e voluntários atendimentos/mê
anos do s
bairro de
Vila Rica
PROGRAMA: INCLUSÃO SOCIAL – COMPONENTE: POPULAÇÃO CARENTE
1 Implantação de Centros Centros a implantar e Moradores Secretarias Municipais Nº de Centros 2004 2007
Comunitários equipar de bairros instalados/ano
de baixa
renda
2 Casa da Sopa Distribuição diária de Melhorar o atendimento 1.500 Secretarias municipais Nº de 2004 2007
sopa à famílias carentes famílias e voluntários atendimentos
carentes /mês
3 Construção de albergue Selecionar local, População Secretarias municipais Nº de 2004 2004
Implantar e equipar sem teto e voluntários atendimentos
abrigo /mês
4 Instalação de Centro Selecionar local, População Secretarias Municipais Nº de 2004 2004
Comunitário de Valorização implantar e equipar centro do e voluntários atendimentos
da Vida município /mês
5 Instalação da Casa de Implantar e equipar casa Familiares Secretarias municipais Nº de 2004 2004
Acolhimento para Familiares vítimas da e voluntários atendimentos
Vítimas da Violência violência /mês
PROGRAMA: INCLUSÃO SOCIAL – COMPONENTE: USUÁRIOS DE DROGAS
1 Instalar Centro de Instalar e equipar centro Usuários Secretarias municipais, Nº de 2004 2004
Recuperação Municipal de drogas voluntários e entidades atendimentos
e álcool filantrópicas /mês
2 Campanhas Anti-drogas Organizar e promover População Voluntários e Nº de 2004 2010
campanhas do patrocinadores campanhas/ano
município
SETOR: EDUCAÇÃO E CULTURA
PROPOSIÇÕES DA COMUNIDADE:
(i) informatizar a Secretaria Municipal de Educação; (ii) instalar laboratórios de informática em todas as escolas da rede municipal que atendem ao Ensino Fundamental; (iii)
implantação de salas-ambiente de ciências nas escolas de 5ª à 8ª série; (iv) capacitar periodicamente professores do ensino primário e fundamental; (v) implantar cursos
profissionalizantes compatíveis com a oferta de empregos local e regional; (vi) fortalecer o campus local da UNEB, ampliando a oferta de cursos condizentes com a
demanda regional e criando a Universidade Estadual do Oeste da Bahia; (vii) implementar a matéria educação ambiental no currículo escolar, promovendo campanhas e eventos
sobre o tema; (viii) promover campanhas de incentivo à preservação da cultura local; (ix) implantar um teatro municipal para a promoção de artistas locais; (x) implantar educação
integral do CAIC; (xi) instalar biblioteca/sala de leitura em todas as escolas; (xii) construir novas bibliotecas públicas equipadas.
POLÍTICAS SETORIAIS:
(i) promoção de educação de boa qualidade para todos os cidadãos barreirenses, mediante a ampliação das oportunidades de acesso dos diversos segmentos sociais à
rede educacional, melhoria da qualidade do ensino, e incentivo à produção cultural e à participação da sociedade, como forma de elevação do nível de escolaridade dos
estudantes e redução da evasão escolar; (ii) elevação do nível de escolaridade dos estudantes e redução da evasão escolar; (iii) ampliação das oportunidades de acesso
dos diversos segmentos sociais à educação; (iv) garantia de um ensino de qualidade à população; (iv) promoção do acesso a cultura local e incentivo à produção cultural.
DIRETRIZES:
(i) promover a melhoria da qualidade de ensino, criando condições para a permanência e a progressão dos alunos no sistema escolar; (ii) implementar programas de
integração entre a escola e a comunidade com atividades de educação, saúde e lazer; (iii) garantir o ensino fundamental obrigatório e gratuito, expandindo e
descentralizando gradativamente as atividades e os equipamentos do sistema educacional; (iv) promover a modernização do padrão de ensino e a formação constante de
recursos humanos;(v) promover a distribuição espacial dos recursos, serviços e equipamentos, para atender a demanda em condições adequadas; (vi) proporcionar a
expansão do ensino público e gratuito de segundo grau, profissionalizante e ensino universitário, buscando atender à demanda; (vii) incentivar a gestão participativa nas
unidades de ensino conforme a legislação; (viii) melhorar a educação de base e fomentar a erradicação do analfabetismo; (ix) adotar programas de educação ambiental
duradouros; (x) incentivar e apoiar as iniciativas artísticas e culturais das escolas municipais;( xi) promover o investimento na cultura visando elevar a percepção da
realidade local, gerando a identidade e um sentimento de ”pertencer à cidade” por parte da população:
# PROJETO AÇÕES PÚBLICO ENTIDADES INDICADORES INÍCIO FINAL
EM ANDAMENTO INOVADORAS ALVO PARCEIRAS
PROGRAMA: EDUCAÇÃO PARA TODOS – COMPONENTE: TECNOLOGIA
1 Instalação de Laboratórios Projeto Instalar e equipar Alunos das Secretarias Municipais Nº de 2004 2006
de Informática nas escolas laboratórios escolas e empresas de laboratórios
da rede municipal municipais informática instalados/ano
2 Informatização da Secretaria Início do processo de Adquirir e instalar Funcionári Secretarias Municipais Nº de 2004 2006
Municipal de Educação informatização equipamentos os da e entidades privadas equipamentos
Secretaria instalados/ano
de
Educação
3 Manutenção da Escola Formação de Formar em média 1.000 Moradores Secretaria Municipal de Nº de alunos 2004 2007
Municipal de Informática aproximadamente 2.000 alunos/ano dos bairros Educação e entidades capacitados/ano
alunos em cursos de periféricos privadas
informática e da zona
rural
PROGRAMA: EDUCAÇÃO PARA TODOS – COMPONENTE: INFRA-ESTRUTURA ESCOLAR
1 Construção de novas Construção de unidades Construir, em média, 2 População Secretarias municipais, Escolas 2004 2007
escolas escolares e salas de aula novas escolas por ano em idade empresas privadas e construídas/ano
para atender a demanda escolar voluntários
2 Construção de quadras Construir quadras nas Alunos das Secretarias municipais, Quadras 2004 2006
poliesportivas escolas que dispõem de escolas empresas do ramo construídas/ano
espaço físico municipais
3 Implantação de salas- Implantar e equipar Alunos das Secretarias municipais Salas 2004 2006
ambiente de ciências escolas e núcleos universitários implantadas/ano
municipais
4 Implantação de bibliotecas Implantar e equipar Comunida Secretarias municipais Bibliotecas 2004 2006
nas escolas de escolar implantadas/ano
PROGRAMA: EDUCAÇÃO PARA TODOS – COMPONENTE: IEC
1 Formação universitária para Formação de professores Capacitar periodicamente Professore UNEB Nº de 2004 2004
professores de 1ª a 4ª séries em curso os professores s da rede professores
de pedagogia municipal formados/ano
de ensino
2 Capacitação dos Requalificação do corpo Capacitação constante e Corpo Secretaria municipal de Nº de docentes 2004 2004
profissionais da área de docente periódica de docentes docente educação capacitados
educação das
escolas
municipais
PROGRAMA: EDUCAÇÃO PARA TODOS – COMPONENTE: GESTÃO
1 Ensino Infantil Gerir com qualidade as Secretaria Crianças em idade pré- Índice de 2004 2007
atividades do setor municipal escolar escolaridade
de
educação
2 Ensino Fundamental Gerir com qualidade as Secretaria População em idade Índice de 2004l 2007
atividades do setor municipal escolar escolaridade
de
educação
3 Alfabetização de jovens e Promover cursos de Secretaria População com mais de Índice de 2004 2007
adultos alfabetização de adultos municipal 17 anos não alfabetização
de alfabetizada
educação e
Banco do
Brasil
PROGRAMA: EDUCAÇÃO PARA TODOS – COMPONENTE: CRIANÇA CARENTE
1 Manutenção do programa de Utilizar matéria prima Secretaria Alunos da rede Nº de merendas 2004 2007
merenda escolar regional a fim de baratear municipal municipal de ensino distribuídas/ano
o custo da merenda
escolar
2 Ampliação do Programa de Aumentar a frota de Secretaria Alunos da área urbana Nº de alunos 2004 2007
Transporte escolar ônibus escolares para municipal e rural transportados/an
atender a demanda o
3 Projeto Criança Cidadã Projeto Cata-vento Ampliar as parcerias Secretaria Alunos da área urbana Nº de crianças 2004 2007
municipal e rural atendidas/ano
PROGRAMA: CULTURA PARA TODOS – COMPONENTE: CULTURA LOCAL
1 Cultura na escola Projeto Formar grupos de dança, Secretarias Alunos e professores Nº de pessoas 2004 2007
teatro e de outras municipais, envolvidas/ano
linguagens artísticas nasONGs,
escolas voluntários
e artistas
2 Implantação de biblioteca Implantar e equipar nova Secretarias População da região Nº de 2004 2004
pública biblioteca municipais leitores/ano
e ONGs
3 Recuperação do patrimônio Recuperar prédios Secretarias População da região Nº de prédios 2004 2007
artístico cultural históricos e museus municipais recuperados/ano
e ONGs
4 Implantação de teatro Recuperar imóvel e Secretarias População da região Nº de eventos 2004 2005
municipal instalar teatro municipais realizados/ano
e ONGs
PROGRAMA: CULTURA PARA TODOS – COMPONENTE: FESTAS POPULARES
1 Festa do Rio Grande Realização anual da festa Promover divulgação Secretaria População local, da Público 2004 2007
em 2 de fevereiro para atrair público da municipais, região e de outros estimado/ano
região e de estados Bahiatursa estados
vizinhos e
patrocinado
res
2 Festa do Forró Realização anual da festa Promover divulgação Secretarias População local, da Público 2004 2007
de 21 a 23 de junho para atrair público da municipais, região e de outros estimado/ano
região e de estados Bahiatursa estados
circunvizinhos e
patrocina-
dores
3 Carnaoeste Realização anual da festa Divulgar mais o evento Secretarias População local, Público 2004 2007
afim de consolidar municipais, regional e de outros estimado/ano
Barreiras como o 2º Bahiatursa estados
maior espaço momesco e
da Bahia patrocinado
res
4 Toque Brasileiro Realização anual do evento Dar continuidade à Secretarias População local e Público 2004 2007
realização do evento municipais, regional estimado/ano
Bahiatursa
e
patrocinado
res
SETOR: SAÚDE
PROPOSIÇÕES DA COMUNIDADE:
(i) construir unidade hospitalar compatível com a demanda regional, com UTI equipada, equipe especializada e unidade móvel de resgate;(ii) ampliar os Postos de Saúde
da Família a outros bairros; (iii) criar Centro de Recuperação para dependentes químicos; (iv) reabrir o Posto de Saúde do bairro Barreiras Sul; (v) construir prédios próprios
para instalação de postos de saúde que ocupam imóveis alugados; (vi) reestruturar o sistema de saúde no que diz respeito à média complexidade;(vii) otimizar atendimento
no Posto de Saúde 24 horas; (viii) implantar banco de leite materno;( ix) implantar ou expandir o serviço médico de prevenção do câncer do colo uterino, mamas e próstata;
(x) ampliar e aperfeiçoar os serviços de combate às zoonoses, intensificando as ações preventivas; (xi) aumentar a cobertura do PACS;(xii) incentivar campanha de
prevenção da saúde bucal; (xiii) intensificar as ações da vigilância epidemiológica para maior controle da doença de Chagas, endêmica na região;( xiv) capacitar profissionais
de saúde na humanização do tratamento.
POLÍTICAS SETORIAIS:
(i) universalização dos serviços de saúde do Município, objetivando o efetivo cumprimento do dispositivo constitucional que estabelece “saúde é um direito do cidadão e um dever
do Estado”; (ii) disponibilização do acesso a serviços de saúde de boa qualidade à população do Município, ampliando as áreas de atendimento especializados, a infra-estrutura
física atualmente existente, bem como a equipe médica e para-médica.
DIRETRIZES:
(i) promover ações preventivas que visem à melhoria das condições ambientais; (ii) organizar a oferta pública de serviços de saúde, distribuindo espacialmente os recursos
e as ações, conforme critérios de contingente populacional, demanda e acessibilidade física, estendendo o atendimento à população por todo o Município; (iii) promover
programa de educação sanitária, conscientizando e estimulando a participação da população nas ações de saúde; (iv) promover a reciclagem e o aperfeiçoamento dos
profissionais de saúde, garantindo seus direitos profissionais no serviço público; (iv) implementar programa voltado para a saúde do trabalhador.
# PROJETO AÇÕES PÚBLICO ENTIDADES INDICADORES INÍCIO FINAL
EM ANDAMENTO INOVADORAS ALVO PARCEIRAS
PROGRAMA: SAÚDE PARA TODOS – COMPONENTE: INFRA-ESTRUTURA
1 Construção ou ampliação de Projeto Promover licitação para População Secretarias municipais Nº de 2005 2008
unidade hospitalar execução das obras local e atendimentos/mê
compatível com a demanda regional s
2 Construção de unidades de Construir e equipar População Secretarias municipais Nº de 2004 2006
saúde postos de saúde do atendimentos/mê
município s
3 Construção de unidades do Selecionar local, construir População Secretarias municipais Nº de 2004 2008
PSF e equipar do atendimentos/mê
município s
4 Ampliação da Maternidade Construir e equipar População Secretarias municipais Nº de 2004 2005
municipal do atendimentos
município /mês
PROGRAMA: SAÚDE PARA TODOS – COMPONENTE: ATENÇÃO BÁSICA
1 PACS - Programa de Atuação com 145 agentes Cadastrar famílias das População Secretaria da Saúde e Nº de famílias 2004 2007
Agentes Comunitários de em 4 postos de saúde áreas não cobertas pelo do Conselhos atendidas/mês
Saúde PACS e ampliar o município
programa para atingir o
município todo
2 PSF – Programa Saúde Atendimento a 4.557 Intensificar as ações, População Secretaria da Saúde e Nº de famílias 2004 2007
Familiar pessoas em duas unidades ampliando o atendimento do Conselhos atendidas/mês
no bairro de Santa Luzia para atingir todos os município
bairros
3 Vigilância Epidemiológica Atuação com programas de Intensificar ações População Secretaria da Saúde e Nº de casos 2004 2007
controle de doenças: educativas e de do Conselhos registrados/mês
Chagas, tuberculose, eliminação de vetores município
hanseníase, leishmaniose,
dengue, febre amarela.
4 Assistência Farmacêutica Atividades destinadas a Intensificar as ações, População Secretaria da Saúde e Quantidade de 2004 2007
Básica complementar e apoiar aumentando a do Conselhos medicamentos
ações da atenção básica à distribuição de município distribuídos/mês
saúde medicamentos
5 Saúde Bucal Realização de campanhas Intensificar as ações para População Secretaria da Saúde e Nº de 2004 2007
reduzir a incidência da do Conselhos campanhas
cárie dentária município realizadas/ano
6 Não ao câncer Realização de exames Intensificar as ações População Secretaria da Saúde e Nº de exames 2004 2007
preventivos do Conselhos realizados/ano
município
7 Nutrição materno-infantil Ações de combate às Intensificar as ações de Crianças e Secretaria da Saúde e Nº de pessoas 2004 2007
carências nutricionais vigilância nutricional mães Conselhos atendidas/mês
materno-infantis
8 Viva com Saúde Realização de campanhas Manter as campanhas e População Secretaria da Saúde e Nº de 2004 2007
promover outras visando do Conselhos campanhas/ano
a redução de demais município
agravos
PROGRAMA: SAÚDE PARA TODOS – COMPONENTE: IEC
1 Capacitação periódica de Capacitação de agentes de Promover treinamentos Profissiona Secretarias municipais Nº de 2004 2007
profissionais da área saúde e capacitação para a qualificação e is da área profissionais
esporádica de profissionais capacitação constante de saúde capacitados/ano
da área dos profissionais da área
PROGRAMA: SAÚDE PARA TODOS – COMPONENTE: INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO
1 Vigilância Sanitária Fiscalização de ser-viços de Manter e intensificar as População Secretaria da Saúde Nº de 2004 2007
assistência à saúde e de ações do estabelecimentos
esta-belecimentos comer- município fiscalizados/mês
ciais; verificação de
denúncias; promo-ção de
ações educa-tivas em
eventos; participação em
feiras e campanhas de
saúde
SETOR: ESPORTE E LAZER
PROPOSIÇÕES DA COMUNIDADE:
(i) criar núcleos de complexos esportivos, sociais, culturais e de lazer; (ii) instalar quadras poliesportivas ou outros equipamentos para a prática de esporte nos bairros da cidade,
incentivando a realização de competições; (iii) construir pistas para a prática de corridas e caminhadas; (iv) implantar projetos voltados para a prática de esportes náuticos e radicais
para aproveitamento dos recursos naturais disponíveis; (v) implantar projetos para exploração do ecoturismo na região.
POLÍTICAS SETORIAIS:
(i) promoção da melhoria da qualidade de vida da população de Barreiras, mediante a implantação de programas de esporte e lazer de forma descentralizada, de modo a
atingir todas as comunidades.
DIRETRIZES:
(i) implantar programas de esporte, lazer e entretenimento, destinados principalmente à formação de crianças e adolescentes; (ii) implantar áreas multifuncionais para
esporte e lazer de acordo com a demanda da população; (iii) incentivar a prática esportiva e recreativa da população nos espaços definidos para esta finalidade
promovendo a acessibilidade dos munícipes aos equipamentos; (iv) implantar programas de esporte e lazer em bairros populares, monitorados por profissionais da área; (v)
incentivar a prática esportiva e recreativa da população nos espaços definidos para esta finalidade promovendo a acessibilidade dos munícipes aos equipamentos; (vi)
implantar programas de esporte e lazer em bairros populares, monitorados por profissionais da área.
# PROJETO AÇÕES PÚBLICO ENTIDADES INDICADORES INÍCIO FINAL
EM ANDAMENTO INOVADORAS ALVO PARCEIRAS
PROGRAMA: ESPORTE É VIDA – COMPONENTE: INFRA-ESTRUTURA
1 Construção de quadras Construir quadras Moradores Secretarias municipais, Nº médio de 2004 2008
poliesportivas poliesportivas nos bairros dos bairros associações de usuários/mês
Vila Rica, Ribeirão, Santa moradores, iniciativa
Luzia, Morada da Lua, privada
Rio Grande, Vila Nova,
Ouro Branco, Novo
Horizonte, Santo Antonio
e Flamengo
2 Reforma de quadra Reformar quadra Moradores Secretarias municipais, Nº médio de 2004 2004
poliesportiva poliesportiva do bairro de dos bairro associações de usuários/mês
Vila dos Funcionários moradores, iniciativa
privada
3 Construção de complexo Construir complexo Moradores Secretarias municipais, Nº médio de 2004 2004
poliesportivo poliesportivo no bairro de da cidade associações de usuários/mês
Barreirinhas moradores, iniciativa
privada
PROGRAMA: ESPORTE É VIDA – COMPONENTE: EVENTOS ESPORTIVOS
1 Calendário de eventos Criar calendário de População Secretarias municipais Público 2004 2004
eventos esportivos e de da cidade atingido/mês
lazer e promover sua
divulgação
2 Esporte na infância e Promover competições e Crianças e Secretarias municipais, Nº de eventos 2004 2007
adolescência jogos para crianças e jovens de associações de realizados/bairro/
jovens de áreas carentes 6 a 17 moradores e iniciativa mês
anos privada
SETOR: SEGURANÇA
PROPOSIÇÕES DA COMUNIDADE: (i) instalar postos policiais em pontos estratégicos do município, de acordo com o contingente habitacional e as demandas locais, visando
direcionar o policiamento ostensivo para os locais de alta incidência de registros criminais; (ii) implantar em todas as comunidades sistemas de disque-denúncia, para colaboração
cidadã e consciente da população, com a garantia da confidencialidade; (iii) instalar guarnição do Corpo de Bombeiros; (iv) implantar sistema de controle e proteção dos bens
municipais, reforçando a ação da guarda municipal; (v) instalar presídio em imóvel específico para esta finalidade, dentro das especificações exigidas, visando atender à
demanda do município; (vi) implantar a Polícia Comunitária
POLÍTICAS SETORIAIS:
(i) promoção da melhoria da qualidade de vida da população de Barreiras, mediante a adoção de programas objetivando a redução da criminalidade e combate a todos os tipos
de ações que conduzem à violência urbana.
DIRETRIZES:
(i) promover a implantação descentralizada dos equipamentos necessários à melhoria das condições de segurança pública, visando a redução dos índices de criminalidade; (ii)
implantar programas voltados às ações para a cidadania e não apenas para a segurança pública repressiva; (iii) implementar ações de pacto social de educação para a paz, na
família, na escola, na comunidade, na igreja, no trabalho e em todos os lugares e atividades; (iv) incrementar as ações de repressão ao tráfico de drogas e armas, e à violência
urbana, principalmente aquelas voltadas para o combate à violência doméstica, contra a mulher, contra a criança e o adolescente e no trânsito:
# PROJETO AÇÕES PÚBLICO ENTIDADES INDICADORES INÍCIO FINAL
EM ANDAMENTO INOVADORAS ALVO PARCEIRAS
PROGRAMA: VIVER EM SEGURANÇA – COMPONENTE: INFRA-ESTRUTURA
1 Instalação de postos Determinar locais e População SSP, PM e associações Índice de 2004 2008
policiais quantitativos; Insta-lar e do município criminalidade
equipar postos em cada
AU
2 Implantação da Polícia Implantar da Polícia População SSP, PM e associações Nº de 2004 2008
Comunitária Comunitária em cada AU do município registros/mês
3 Instalação de guarnição do Selecionar local, realizar População PM e associações Nº de 2004 2004
Corpo de Bombeiros projeto de instalação e da região atendimentos/mê
adquirir equipamentos s
4 Construção de presídio em Selecionar local, realizar População SSP, PM e associações Nº de 2004 2004
local adequado projeto de instalação e da região internos/mês
adquirir equipamentos
PROGRAMA: VIVER EM SEGURANÇA – COMPONENTE: DEFESA DA SOCIEDADE
1 Implantação de sistemas de Implantar sistema em População Organizações ligadas Nº de 2004 2004
disque-denúncia toda a cidade do município ao setor ligações/mês
2 Proteção e controle de bens Implantação da Guarda Reforçar as ações da População Secretarias Municipais Nº de locais 2004 2004
municipais Municipal Guarda Municipal do município atendidos/ano
SETOR: SERVIÇOS ESSENCIAIS
PROPOSIÇÕES DA COMUNIDADE:
(i) fomentar pesquisas dos elementos ambientais para dar suporte às ações no setor; (ii) implantar sistema de coleta e tratamento de esgoto sanitário; (iii) incorporar o
Plano de Urbanização do rio de Ondas ao PDU; (iv) capacitar a Guarda Municipal para fiscalizar áreas de preservação ambiental; (v) recompor a mata ciliar na área
conhecida como baía da Guanabara; (vi) construir usina de reciclagem de lixo próxima ao aterro sanitário; (vii) implantar Programa de Educação Ambiental; (viii) implantar
a coleta seletiva do lixo; (ix) arborizar a cidade; (x) implementar campanhas de reflorestamento e diminuição de queimadas; (xi) recompor as matas ciliares com o replantio
de buritizais; (xii) monitorar a qualidade da água; (xiii) avaliar impactos da irrigação na vazão dos rios; (xiv) fiscalizar e punir os agressores do meio ambiente; (xv)
monitorar o Bioma Cerrados; (xvi) fiscalizar e punir a pesca irregular; (xvii) fiscalizar e punir o desmatamento irregular; (xviii) implantar central de recolhimento de
embalagens de agrotóxicos; (xix) promover estudos sobre o uso da água e conflitos de interesses; (xx) criação de horto florestal municipal; (xxi) incentivar projetos que
visem o manejo sustentável da fauna e da flora local; (xxii) elaborar e adotar o Zoneamento Ecológico-econômico, incorporando-o ao PDU; (xxiii) criar novas Unidades de
Conservação de Uso Indireto (Proteção Integral); (xxiv) consolidar a APA da Bacia do rio de Janeiro.
POLÍTICAS SETORIAIS:
(i) assegurar, através do Poder Público devidamente integrado com a comunidade, o desenvolvimento sustentável e a manutenção do ambiente propício à vida em todas
as suas formas, defendendo o meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida, a ser necessariamente assegurado e protegido, para as
presentes e futuras gerações, mediante o planejamento, administração, controle e uso racional dos recursos ambientais.
DIRETRIZES:
(i) promover os meios para garantir o controle e a fiscalização da utilização dos recursos naturais; (ii) implantar um amplo programa educacional voltado para o
desenvolvimento da cidadania, com prioridade para a área de educação sanitária e ambiental; (iii) promover e/ou apoiar a implantação de programas destinados à
preservação ambiental; (iv) congregar e envolver a comunidade com os problemas de saúde pública e meio ambiente (v) capacitar a comunidade acadêmica para
multiplicar informações sobre saúde pública e saneamento básico; (vi) auxiliar o cidadão na mudança do padrão de convivência com o meio, principalmente em relação a:
hábitos alimentares, descarte de resíduos sólidos e uso racional da água e da energia elétrica; (vii) garantir a observância e aplicação das leis ambientais em todas as
ações impactantes sobre o meio ambiente; (viii) assegurar a implantação da rede de coleta e tratamento de esgotos sanitários em toda a cidade; (ix) realizar ações para evitar
alagamentos na área urbana; (x) ampliar e melhorar os serviços de coleta e destinação final do lixo; (xi) implementar a requalificação físico-ambiental da cidade; (xii) reutilizar,
reduzir e reciclar o lixo; (xiii) incentivar projetos que visem o manejo sustentável da fauna e da flora local. (xiv) Implementar ações consentâneas com a política nacional de
resíduos sólidos.
# PROJETO AÇÕES PÚBLICO ENTIDADES INDICADORES INÍCIO FINAL
EM ANDAMENTO INOVADORAS ALVO PARCEIRAS
PROGRAMA: GESTÃO DAS ATIVIDADES – COMPONENTE IEC
1 Capacitação de Agentes Capacitar os envolvidos Pessoal UNEB, FASB, R$ / treinando 2004 2005
Ambientais para: (i) monitorar a selecionado UNYAHNA, CEFET,
qualidade da água; (ii) para exercer CONDER, SEC,
avaliar impactos da a função IBAMA, SEMARH,
irrigação na vazão dos EMBASA, Iniciativa
rios; (iii) exercer privada e PMB.
fiscalização sobre
agressões ao meio
ambiente; desmatamento
e pesca irregulares; (iv)
monitorar o Bioma
Cerrados.
2 Capacitação da Guarda Capacitar os envolvidos Funcionários PMB, UNEB, FASB, R$ / treinandos 2004 2005
Municipal para fiscalizar áreas de da Guarda UNYAHNA, CEFET
preservação ambiental. Municipal
3 Qualidade Ambiental Implementar campanhas Toda a MMA, UNEB, FASB, R$ / queimadas 2004 2010
Urbana de reflorestamento e cidade SEC, UNYAHNA, registradas
diminuição de queimadas. CONDER, CRA, R$ / área
IBAMA, SEMARH, reflorestada
SEAGRI, AIBA, PMB,
EBDA e iniciativa
privada.
4 Capacitação de Professores Capacitar professores Professores UNEB, FASB, Nº de 2004 2010
de 1º e 2º graus como multiplicadores de 1º e 2º UNYAHNA, CEFET, professores
para ministrar educação graus SEC, CRA, IBAMA, capacitados/ ano
ambiental, incluindo SEMARH, EMBASA e
noções básicas de PMB.
legislação.
5 Educação Sanitária e Promover campanhas, Associações UNEB, FASB, Nº de pessoas 2004 2010
Ambiental para todos eventos festivos, oficinas, comunitárias UNYAHNA, SEC, CRA, atendidas / ano
caminhadas, exposições , religiosas e IBAMA, FUNASA,
e feiras sobre educação ONGs SEMARH, EMBASA e
ambiental e sanitária PMB.
PROGRAMA: DESENVOLVER PARA CRESCER – COMPONENTE: SANEAMENTO BÁSICO
1 Drenagem pluvial Micro e Macro Drenagem nos (i) determinação de faixa Comunidade União, estado, R$/pessoas 2004 2010
Bairros: Antonio Geraldo, Vila de domínio para proteção s não município, EMBASA e atendidas
dos Sás, Santa Luzia, Rio da mata ciliar e de atendidas iniciativa privada.
Grande, Morada da Lua e preservação de por rede de
Ribeirão talvegues; (ii) implantação drenagem
dos coletores tronco do pluvial.
sistema de drenagem
pluvial; (iii)
implementação da
complementação do
sistema de drenagem
pluvial urbana; (iv)
ampliação e reabilitação
de vias com
recomposição de
pavimentos.
2 Esgotamento sanitário (i) rede de coleta no bairro: Macro planejamento e Comunidade União, estado, R$ / pessoas 2004 2010
Morada da Lua; (ii) melhoria implementação da s não município, EMBASA e atendidas
sanitária nos bairros: Vila complementação do atendidas iniciativa privada.
Brasil, Rio Grande e Morada sistema de esgotamento por rede e
Nobre sanitário, com rede do tratamento
tipo separador absoluto e de esgoto.
tratamento de efluentes
antes do lançamento
final.
56
PROGRAMAS E PROJETOS ESTRATÉGICOS
i) Conceituação
57
cidade saudável. Esse sentimento de salubridade influenciou diretamente na
escolha e hierarquização dos projetos estratégicos e estruturantes que, em
linhas conceituais, possuem o mesmo objetivo: a elevação de Barreiras a
uma condição de Cidade Saudável.
iii) Beneficiários
58
PROGRAMAS ESTRATÉGICOS
i) Concepção
embelezamento da cidade
melhoria na qualidade de vida
melhoria no microclima local
i) Concepção
59
Sub-programa 1 - Saúde Ambiental
60
Descrição das Ações
Esgotamento Sanitário
Drenagem Pluvial
Pavimentação de vias
Melhorias e recuperação de moradias em situação de risco
Implantação e melhorias da Iluminação pública
Contenção de encostas
Implantação de praças e áreas de lazer
61
PROJETOS ESTRATÉGICOS
i) Concepção
62
- píer, calçadão, equipamentos de ginástica;
- sanitários e fraldário;
- urbanismo e paisagismo;
- parques infantil e temáticos;
- trilhas, ciclovias e estacionamentos;
- anfiteatro e espaço aberto para eventos;
- lojas, lanchonetes, bares e restaurantes (praça de alimentação);
- oficinas de artesanato (bordados, costura, porcelana e outros);
- central de informações;
- central de negócios;
- mobiliário urbano para portadores de necessidades especiais;
- quadras poliesportivas e equipamento de ginástica.
i) Concepção
63
Com a expansão da área central, incorporando rapidamente zonas antes de
uso exclusivamente residencial, o centro de Barreiras vem sofrendo um
processo de desqualificação, perdendo as suas funções de centro cultural,
boêmio e de entretenimento e, principalmente, sofrendo a dilapidação de sua
beleza formal, devido ao descontrole sobre os projetos das novas reformas e
edificações.
Estacionamentos
Ciclovias
Normatização e ordenamento dos anúncios publicitários
Acessibilidade adequada portadores de necessidades especiais
Inventário e recuperação do patrimônio arquitetônico
64
Os recursos para financiamento poderão ser viabilizados pela Prefeitura por
meio de recursos orçamentários e parcerias com o setor público estadual
(Seplantec/Car/Conder/Prodetur), federal (MMA), privado e terceiro setor.
Considera-se indispensável a participação de agentes internacionais
bilaterais e multilaterais de cooperação e financiamento, colaborando
diretamente com o município, ou, indiretamente, através de parceira com o
estado ou união. Para viabilização do projeto estima-se o seguinte partilha de
desembolso financeiro:
i) Concepção
65
ii) Estratégia de Implantação
atividades de:
- atletismo
- esportes aquáticos
- ginástica olímpica
- esportes coletivos
- atividades esportivas para portadores de necessidades especiais.
prestação de serviços:
- consultório médicos e de enfermagem
- postos bancário, correios e telefone
- internet
- casa lotérica
- lavanderias
- lojas de conveniências
articulação para a formação de parceria com empresários locais;
definição dos mecanismos de sustentabilidade do projeto, como a
venda de espaços e arrendamento dos estabelecimentos comerciais e
de serviços.
2 Ministério do Esporte – Projetos Esporte Especial, Esporte Solidário, Vida Ativa na Terceira Idade
66
i) Concepção
67
redução da marginalidade e violência juvenil;
democratização do acesso às práticas de esportes, lazer e
entretenimento;
fortalecimento da centralidade regional da cidade;
dinamização da economia da cidade, pela criação de novos postos de
trabalhos com geração de renda.
68
ANEXO III
PROJETOS ESTRUTURANTES
69
1. PROJETOS ESTRUTURANTES
i) Conceituação
iii) Beneficiários
70
geração de novos postos de trabalhos e renda para o Município;
redução dos índices de violência juvenil;
melhoria da qualidade de ambiental e de vida.
i) Concepção
71
viabilização do projeto propõe-se o seguinte partilha de desembolso
financeiro:
i) Concepção
72
Os recursos para financiamento do projeto será viabilizado ´pelo Governo
Federal e a Prefeitura, através de uma pequena contrapartida. Propõe-se a
seguinte partilha de desembolso financeiro:
i) Concepção
73
Alternativa 1 – Implantação do Centro Administrativo na área atualmente
ocupada pela Prefeitura e Câmara de Vereadores, com adoção de um partido
arquitetônico verticalizado.
Vantagens:
Aproveitamento da área pré-existente;
Localização consolidada, central e estratégica;
Vantagens:
Aproveitamento da área da feira municipal e prédios adjacentes;
Localização central e estratégica;
Vantagens:
A área, por estar na periferia da área central, não é afetada por
congestionamentos de tráfego.
O terreno é amplo e de boa topografia.
Guarda certa proximidade com a localização atual da Prefeitura.
A implantação será um fator indutor para a ampliação da área central
para a outra margem do rio Grande, ajudando a consolidar o vetor de
expansão proposto.
74
4. Plano de Urbanização das Margens do Rio de Ondas
O projeto foi uma das demandas de parte da comunidade, tendo por base os
problemas conflitantes de usos e ocupação de solo. Barreiras já dispõe de
um distrito industrial, de propriedade do Governo Estadual e sob a jurisdição
da SUDIC, para instalação de médias e grandes empresas, cuja taxa de
ocupação é bastante baixa.
75
fretes, transporte, benefícios sociais e trabalhistas adicionais à mão de obra,
entre outros. Naturalmente, esses aumentos irão repercutir negativamente
sobre a oferta de empregos e de bens e serviços.
76
01
02
03
04
05
06
ÍU
PIA
N
BRASÍLIA
LEGENDA
Parque Público
SALVADOR
Perímetro Urbano
Rios
Corregos e charcos
Acessos e saídas
Áreas Verdes
Malha Urbana
Áreas de incidência do
Instituto do Direito
de Preempção
BARREIRAS
programa de desenvolvimento municipal e infra-estrutura urbana
IO
SÃO DESIDÉR
Fevereiro 2003 07
ÍU
PIA
N
BRASÍLIA
LEGENDA
Parque Público
SALVADOR
Perímetro Urbano
Rios
Corregos e charcos
Acessos e saídas
Áreas Verdes
Malha Urbana
Áreas de incidência
do Parcelamento, Edificação
ou Utilização compulsórios
BARREIRAS
programa de desenvolvimento municipal e infra-estrutura urbana
IO
SÃO DESIDÉR
Fevereiro 2003 08
ÍU
PIA
N
BRASÍLIA
LEGENDA
Parque Público
SALVADOR
Perímetro Urbano
Rios
Corregos e charcos
Acessos e saídas
Áreas Verdes
Malha Urbana
Áreas de incidência do
I n s t i t u t o d o
IPTU Progressivo
BARREIRAS
programa de desenvolvimento municipal e infra-estrutura urbana
IO
SÃO DESIDÉR
Fevereiro 2003 09
ÍU
PIA
N
BRASÍLIA
LEGENDA
Parque Público
SALVADOR
Perímetro Urbano
Rios
Corregos e charcos
Acessos e saídas
Áreas Verdes
Malha Urbana
Áreas de incidência da
Outorga Onerosa e
Transferência do Direito
d e C o n s t r u i r
BARREIRAS
programa de desenvolvimento municipal e infra-estrutura urbana
IO
SÃO DESIDÉR
Fevereiro 2003 10
ÍU
PIA
N
BRASÍLIA
LEGENDA
SALVADOR
Perímetro Urbano
Rios
Corregos e charcos
Acessos e saídas
Áreas Verdes
Malha Urbana
Áreas de incidência do
Instituto de Operações
Urbanas Consorciadas
BARREIRAS
programa de desenvolvimento municipal e infra-estrutura urbana
IO
SÃO DESIDÉR
Fevereiro 2003 11
2. LEI DO PERÍMETRO URBANO DE BARREIRAS
2.1. Justificativa
77
LEI no .........., DE ................DE ....................... DE 2004
78
22 505.597,97 8.658.983,40
23 505.631,65 8.658.859,19
24 505.648,50 8.658.808,67
25 505.700,00 8.658.697,94
_________________________
Prefeito Municipal de Barreiras.
79
ÍU
PIA
N 9
10
11
8 13
12 15
7
14
LEGENDA
16 17
Parque Público
Perímetro Urbano
18
BRASÍLIA
Rios
19
Corregos e charcos
20
Acessos e saídas
Áreas Verdes
Malha Urbana
21 PONTOS COORDENADAS
E N
22
1 505.700,00 8.656.933,34
2 500.500,52 8.653.400,50
23 24
3 499.798,09 8.655.000,98
4 498.090,19 8.655.000,01
25 5 496.600,00 8.654.400,00
6 494.600,00 8.658.200,00
7 496.352,17 8.661.533,33
6 8 499.600,00 8.661.533,33
9 501.200,00 8.662.700,00
10 503.760,81 8.662.033,47
11 504.055,32 8.661.914,93
12 504.349,01 8.661.763,01
SALVADOR
13 504.482,28 8.661.678,49
14 504.593,33 8.661.591,51
15 504.706,80 8.661.495,54
16 504.800,00 8.661.400,00
17 504.951,98 8.661.114,85
18 505.099,20 8.660.758,46
1 19 505.262,19 8.660.394,95
20 505.319,58 8.660.159,86
21 505.551,66 8.659.188,67
22 505.597,97 8.658.983,40
23 505.631,65 8.658.859,19
24 505.648,50 8.658.808,67
25 505.700,00 8.658.697,94
BARREIRAS
programa de desenvolvimento municipal e infra-estrutura urbana
IO
SÃO DESIDÉR
5
0 400 800 1600
perímetro urbano
metros
2
Escala 1:40.000
Fevereiro 2003 01
3. LEI DE PARCELAMENTO DO SOLO, SISTEMA VIÁRIO, CIRCULAÇÃO
E TRANSPORTE E ZONEAMENTO DE BARREIRAS
3.1. Justificativa
80
São também apresentados os parâmetros de ocupação, cujo critério
disciplinador é consubstanciado pela Taxa de Permeabilidade, definidora do
percentual de área do terreno que não poderá ser impermeabilizada, seguido
do estabelecimento da área mínima do lote, coeficiente de utilização, recuo
frontal e os requisitos e prerrogativas especiais.
81
LEI DO PARCELAMENTO DO SOLO, SISTEMA VIÁRIO, CIRCULAÇÃO E
TRANSPORTE E ZONEAMENTO DE BARREIRAS
ANEXOS
ANEXO I – Vias
ANEXO II – Parâmetros Urbanísticos
ANEXO III – Usos Sujeitos a Análise Especial
ANEXO IV – Plantas
Planta 01 – Zoneamento Urbano
Planta 02 – Áreas Especiais
Planta 03 – Instrumentos da Política Urbana – Parcelamento,
Edificação ou Utilização Compulsórios
Planta 04 – Instrumentos da Política Urbana - IPTU Progressivo
82
LEI nº ............, DE.........DE ............DE 2004
TITULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS DO PARCELAMENTO DO SOLO
CAPÌTULO I
DAS CONSIDERAÇÕES GERAIS
Art. 2º. Considera-se área urbana, para fins de aplicação desta Lei, aquela
delimitada pela Lei do Perímetro Urbano.
83
§ 1º. Considera-se loteamento a sub-divisão de glebas em lotes
destinados à edificação, com aberturas de novas vias de circulação e
logradouros públicos, ou prolongamento, modificação ou ampliação
das vias existentes.
Art. 5O. Lei municipal específica para área incluída no Plano Diretor Urbano
(PDU) poderá determinar:
84
I - parcelamento ou edificação compulsória em consonância com
as indicações da Planta 03;
II - a progressividade no tempo do Imposto sobre a Propriedade
Predial e Territorial Urbana (IPTU) em consonância com as
indicações da Planta 04;
III - a desapropriação, nos termos da Lei n• 10.257 de 10 de julho
de 2001, para implantação de equipamentos de interesse
coletivo e de regularização fundiária, nas zonas definidas na
alínea “a” do inciso I; alínea “c” do inciso II; e incisos IV e V do
artigo 21.
CAPÍTULO II
DOS LOTEAMENTOS
85
V - em situações onde houver a necessidade de implantação de
equipamentos de maior porte, como escola de ensino básico,
técnico ou superior, a Prefeitura poderá exigir a doação de
maior área, compensando o parcelador, pelo excedente de
área, com aumento do seu potencial construtivo em área
equivalente ao potencial expropriado;
VI - para as áreas destinadas à implantação de equipamentos
comunitários, o poder público deve ter como referência os
seguintes parâmetros a fim de que possa exigir a parcela de
área institucional adequada, de acordo com as necessidades
da área urbana:
a) unidade de saúde, com projeto de edificações térreas,
área mínima de terreno de 1.200,00 m² (um mil e
duzentos metros quadrados);
b) escola de educação infantil, com projeto de edificações
térreas, área mínima de terreno de 1.200,00 m² (um
mil e duzentos metros quadrados);
c) escola de ensino fundamental e básico, com projeto de
edificações térreas, área mínima de terreno de
3.000,00 m²; (três mil metros quadrados);
d) creche, com projeto de edificações térreas, área
mínima de terreno de 500,00 m² (quinhentos metros
quadrados).
VII - havendo interesse da municipalidade, as áreas para
implantação de equipamentos comunitários poderão ser
doadas fora da poligonal da gleba parcelada, desde que seja
resguardada a equivalência em termos de valor venal dos
terrenos;
VIII - até a implantação dos equipamentos comunitários, o
parcelador manterá, na área a eles destinada, placa indicativa
onde deverá explicitar o uso previsto, fixado pela
municipalidade, e a superfície da área correspondente em
metros quadrados;
IX - as áreas verdes devem, necessariamente, guardar as
condições efetivas para a função de lazer e recreação, não
sendo admitida sua localização nas sobras de lotes, talvegues,
e áreas alagadas ou inundáveis;
X - nas áreas verdes, quando da implantação do parcelamento ou
empreendimento habitacional, devem ser instalados, pelos
86
parceladores, equipamentos destinados ao cumprimento de
sua finalidade, de acordo com as exigências da Prefeitura;
XI - até a instalação dos equipamentos referidos no inciso X deste
artigo, o parcelador deverá afixar placa indicativa constando a
função da área e a indicação de sua superfície total em metros
quadrados;
XII - no ato da aprovação do parcelamento, a Prefeitura poderá
exigir a transferência de área de interesse ambiental, nele
existente, ao seu domínio, mediante pagamento com
transferência de potencial construtivo nas zonas relacionadas
no inciso I do artigo 21, concedendo o acréscimo de área
equivalente ao potencial da área de valor ambiental requerida;
XIII - todo loteamento com 100 (cem) lotes ou mais deverá dispor de
área destinada ao uso comercial e de serviços de, no mínimo,
1,5% (um e meio por cento) do total da gleba;
XIV - todo loteamento deverá dispor de, pelo menos, uma via de
acesso de veículos, que será articulada à via de acesso
principal do empreendimento;
XV - as vias de circulação deverão observar as seguintes
disposições:
a) articular-se com as vias oficiais existentes ou
propostas pelo PDU;
b) atender às características técnicas de acordo com sua
hierarquia, conforme Anexo I desta Lei;
c) as vias sem saída serão admitidas, desde que, no
dispositivo de retorno da pista de rolamento, possa ser
inscrito um círculo de raio igual ou superior à largura
da respectiva pista ou desde que a solução permita a
manobra de veículos de serviço utilizado na coleta de
resíduos sólidos na Cidade;
XVI - as quadras não poderão ultrapassar o comprimento de 200,00
m (duzentos metros), salvo em casos especiais, como
composição obrigatória dos logradouros públicos existentes;
XVII - excluem-se do disposto no inciso XVI deste artigo, os
loteamentos para fins industriais e aqueles destinados a lotes-
chácaras de área igual ou superior a 5.000,00 m² (cinco mil
metros quadrados);
XVIII - os lotes deverão obedecer às seguintes disposições:
a) atender às dimensões mínimas estabelecidas no
Anexo II desta Lei;
87
b) fazer frente, obrigatoriamente, para logradouros
públicos destinados à circulação de veículos ou de
pedestres;
c) não distar mais de 600,00 m (seiscentos metros) de
via coletora ou de circulação de veículos do sistema
de transporte coletivo e mais de 400,00 m
(quatrocentos metros) de área destinada à recreação,
ambas ao longo do eixo da via que lhes dá acesso;
XIX - ao longo das faixas de domínio público das rodovias, ferrovias
e dutovias, será obrigatória a reserva de faixa mínima “non
aedificandi” de 15,00 m (quinze metros) de cada lado de suas
margens, salvo maiores exigências da legislação específica;
XX - ao longo das águas correntes, canalizadas ou não, e
dormentes, a faixa a ser reservada como non aedificandi é a
que se encontra prevista na Lei de Política Ambiental;
XXI - as reservas de áreas públicas atenderão aos seguintes
percentuais:
a) as áreas verdes e de lazer corresponderão a, no
mínimo, 15% (quinze por cento) da área total da
gleba, garantindo-se sempre a quota mínima de 48m²
(quarenta e oito metros quadrados) por unidade
habitacional;
b) as áreas destinadas aos equipamentos comunitários
corresponderão a, no mínimo, 5% (cinco por cento) da
área total da gleba;
c) a área institucional deverá assegurar, no mínimo,
500,00 m² (quinhentos metros quadrados), para
implantação de equipamentos públicos.
88
Art. 8o. De acordo com o tipo de loteamento e a conveniência da Prefeitura,
outras exigências poderão ser acrescentadas ao TAC, além das seguintes:
I - facilitar a fiscalização da obra, pela Prefeitura, durante sua
execução;
II - não anunciar ou vender, sob qualquer forma, nem outorgar a
escritura de compra e venda, nem celebrar qualquer ato
negociável referente ao empreendimento, sem que antes
estejam concluídas 60% (sessenta por cento) das obras
discriminadas no respectivo TAC e cumpridas as demais
obrigações impostas pela lei;
III - efetuar, em garantia ao cumprimento do TAC, caução em
dinheiro, título da dívida pública municipal, fiança bancária ou
garantia real no valor venal de 40% (quarenta por cento) da
área total dos lotes, a ser averbada à margem da inscrição do
plano do loteamento, no registro de imóveis, a qual será
liberada após a conclusão e aceitação das obras
mencionadas no TAC.
89
para fins de área verde.
Seção Única
Da Infra-estrutura
Art. 13. Os principais troncos de ligação e eixos centrais viários devem ser
indicados no projeto, assim como sua articulação com o sistema existente.
CAPÍTULO III
DOS CONDOMÍNIOS
90
Art. 15. Aplicam-se para condomínios as seguintes disposições, além das
disposições gerais para loteamentos previstas nos incisos IV a XV e XIX a
XXI do artigo 6o:
I - só será admitido o parcelamento em condomínio nas zonas
referidas nas alíneas “a”, “b” e “d” do inciso II do artigo 21;
II - o parcelador doará à Prefeitura 30% (trinta por cento) da área
da gleba no ato do registro do parcelamento,
independentemente de escritura pública de doação, após o
que a área doada será excluída da poligonal do condomínio,
passando aos cuidados da Prefeitura, não isentando, com
isso, o parcelador das obrigações de implantar a infra-
estrutura necessária e de destinar no mínimo 10% (dez por
cento) da gleba restante para áreas verde e de lazer internas
do condomínio;
III - fica o condomínio responsável pela execução dos serviços
urbanos na sua área interna;
IV - a poligonal da gleba não poderá inscrever segmento de reta
superior a 200,00 m (duzentos metros).
Art. 16. Para a aprovação de condomínio será firmado TAC entre a Prefeitura
e o empreendedor, no qual este se comprometerá a realizar às suas custas,
todas as obras de terraplanagem, meio fio, rede de energia elétrica e
iluminação pública, sistema de abastecimento de água potável,
pavimentação, rede de esgotos ou fossas sépticas, drenagem, arborização e
demarcação dos lotes, quadras e logradouros, colocação das placas
indicativas da destinação e superfície das áreas doadas à Prefeitura, além da
manutenção de toda a estrutura física e infra-estrutura instalada no
condomínio, de acordo com os respectivos projetos aprovados, TAC este
que, após assinado, deverá ser levado perante o Oficial do Cartório
competente para efeito de registro do parcelamento.
91
obras discriminadas no respectivo TAC e cumpridas as
demais obrigações impostas por esta Lei e pela legislação
superveniente;
III - efetuar, em garantia ao cumprimento do TAC, caução em
dinheiro, título de dívida pública municipal, fiança bancária ou
garantia real no valor venal equivalente a 40% (quarenta por
cento) da área total dos lotes, a ser averbada à margem da
inscrição do plano do loteamento, no registro de imóveis, a
qual será liberada após a conclusão e aceitação das obras
mencionadas no TAC.
CAPÍTULO IV
DA HABITAÇÃO POPULAR
92
I - área mínima de lote de 70,00 m² (setenta metros quadrados)
e máxima de 160,00 m² (cento e sessenta metros quadrados);
II - altura da edificação de, no máximo, 7,00 m (sete metros) se a
ocupação for destinada a unidade multi-familiar de 2 (dois)
pavimentos em unidades isoladas ou conjunto;
III - altura da edificação de, no máximo, 10,00 m (dez metros) e
fração ideal não superior a 160,00 m² (cento e sessenta
metros quadrados), se a ocupação for destinada a unidade
multifamiliar de 3 (três) pavimentos, em unidades isoladas ou
conjunto.
TITULO II
DO SISTEMA VIÁRIO, CIRCULAÇÃO E TRANSPORTES
CAPÍTULO ÚNICO
DA REDE VIÁRIA
Art. 19. A rede viária do Município será definida por uma hierarquia de vias,
apresentando as seguintes categorias funcionais:
I - vias arteriais (VA): têm a função de atender ao volume de
tráfego interurbano, apresentando elevado padrão de fluidez,
assegurado por suas características físicas e acessos aos
lotes lindeiros através de vias marginais, com pontos de
interligação sujeitos a controles específicos;
II - vias secundárias (VS): têm a função de atender às maiores
demandas do tráfego intraurbano, assegurando sua fluidez e
adequadas condições de acesso e circulação, conciliando os
tráfegos de passagem e local;
III - vias marginais (VM): têm a função básica de auxiliar as vias
arteriais, desenvolvendo-se paralelas a estas, de forma a
possibilitar-lhes melhor desempenho e permitir o acesso às
propriedades lindeiras;
IV - vias locais (VL): têm a função básica de permitir o acesso às
habitações e demais atividades complementares;
V - vias de pedestres (VP): são destinadas exclusivamente à
circulação de pedestres;
VI - ciclovias (CV): são destinadas exclusivamente à circulação de
biciclos e equivalentes não motorizados.
93
Parágrafo único. O plano de transporte e circulação viária
estabelecerá o enquadramento do sistema viário nas diferentes
categorias, segundo suas funções, no sistema viário atual e de acordo
com as diretrizes do PDU e os critérios estabelecidos no Anexo I.
TITULO III
DO ZONEAMENTO
CAPÍTULO I
DA TIPOLOGIA E CARACTERIZAÇÃO DAS ZONAS
94
c) Zona de Ocupação Secundária 3 (ZOS 3);
d) Zona de Ocupação Secundária 4 (ZOS 4).
III - Zona de Ocupação Controlada (ZOC): caracterizada pelas
áreas de elevada qualidade paisagística e de preservação
ambiental, onde se pretende manter as atuais condições de
ocupação, mas deverão ser restringidas as ocupações futuras
em razão de limitações de ordem físico ambiental;
IV - Zona Central (ZC): local de concentração de atividades de
convergência, de animação e de convívio social e cultural,
com predominância de atividades comerciais e de prestação
de serviços;
V- Zona Mista (ZM): configurada como área de expansão da
zona central, possuindo, atualmente, características de uso
residencial e comercial;
VI - Zona Residencial (ZR): áreas onde predomina a ocupação
habitacional. Subdividem-se em:
a) Zona Residencial 1 (ZR 1);
b) Zona Residencial 2 (ZR 2);
c) Zona Residencial 3 (ZR 3);
d) Zona Residencial 4 (ZR 4);
e) Zona Residencial 5 (ZR 5);
f) Zona Residencial 6 (ZR 6);
g) Zona Residencial 7 (ZR 7).
VII - Zona Especial de Interesse Social (ZEIS): são áreas em
condições precárias que necessitam atenção especial por
parte do poder público;
VIII - Zona de Interesse Ambiental (ZIA): são áreas com
características naturais relevantes, importantes para a
qualidade de vida e o bem estar das populações;
IX - Zona Industrial (ZI): são áreas de intensificação do setor
secundário e de seu apoio;
X- Áreas Especiais (AE): são áreas que, em função de
peculiaridades urbanísticas ou ambientais, serão, de acordo
com o Plano Diretor Urbano e com esta Lei, objeto de
diretrizes e parâmetros urbanísticos específicos, que se
sobrepõem aos parâmetros das zonas a que pertencem, ou
destinadas a programas e projetos de requalificação
urbanística e/ou ambiental.
95
Parágrafo único. Os parâmetros urbanísticos das zonas
mencionadas nos incisos de I a VIII deste artigo encontram-se no
Anexo II desta Lei.
Art. 22. As áreas especiais (AE) serão contempladas com as ações descritas
neste artigo e se subdividem em:
I - áreas de intensificação do terciário:
a) área central a ser contemplada com:
1. disciplinamento do tráfego de veículos e cargas;
2. regulamentação de áreas para estacionamento e
parada do transporte coletivo;
3. sinalização horizontal e vertical;
4. tratamento paisagístico dos logradouros e
implantação de sistema de iluminação pública
que possibilite o uso noturno seguro dos espaços
públicos;
5. despoluição visual e controle de emissão de sons
e ruídos;
6. análise criteriosa quanto à compatibilidade de
qualquer empreendimento com a capacidade da
via e quanto a atenuantes de incômodo, se
propostos pelo interessado, sujeitando-se às
exigências especiais;
7. proteção do patrimônio arquitetônico;
8. valorização dos elementos de identidade da
Cidade.
b) vias arteriais, vias marginais e vias secundárias a serem
contempladas com:
1. determinação de recuo suficiente para
salvaguardar a faixa de domínio das vias
arteriais, implantação de trechos de vias
marginais ao longo das rodovias e vias arteriais
projetadas;
2. previsão de estacionamentos para veículos,
motocicletas e bicicletas;
3. tratamento paisagístico e arborização das vias;
4. análise criteriosa quanto à compatibilidade de
qualquer empreendimento com a capacidade da
via e quanto a atenuantes por ventura propostos
pelo empreendedor, sujeitando-se às exigências
96
fixadas pelo órgão responsável pelo controle
urbanístico;
5. sensibilização dos proprietários de
estabelecimentos comerciais e de serviços para
o embelezamento das edificações.
II - áreas de preservação e proteção ambiental:
a) áreas de proteção ambiental a serem contempladas
com:
1. proteção dos atributos abióticos e bióticos;
2. estudos específicos, visando a recuperação de
áreas degradadas;
b) áreas de proteção de drenagem natural e artificial a
serem contempladas com:
1. proteção das vertentes de drenagem e talvegues
que cortam a área urbana do Município;
2. recuperação das áreas degradadas com base em
estudos específicos que avaliem o grau de
comprometimento e as medidas cabíveis.
c) áreas de proteção de rios a serem contempladas com:
1. proteção das margens dos rios e matas ciliares;
2. estudos específicos para recuperação das áreas
degradadas;
3. implantação de plano urbanístico, quando
necessário.
d) áreas de proteção de encostas e escarpas a serem
contempladas com:
1. proteção de encostas e serras com declividades
superiores a 30% (trinta por cento);
2. estudos específicos visando a recuperação de
áreas degradadas.
III - áreas de interesse social a serem contempladas com:
a) construção e melhoria de unidades habitacionais e
urbanização das sub-áreas precárias;
b) qualificação urbanístico-ambiental, com implantação de
infra-estrutura, serviços e equipamentos sociais,
transportes, pavimentação, arborização dos logradouros
e relocação das famílias situadas em áreas de risco ou
valor ambiental;
97
c) regularização fundiária dos imóveis em conformidade
com os instrumentos previstos na Lei Federal nº
10.257/2001;
IV - áreas de incentivo à ocupação compreendem as áreas vazias
ou sub-utilizadas, inseridas na zona de expansão urbana, para
as quais, no caso de implantação de equipamentos de
interesse coletivo e de regularização fundiária, deverão ser
aplicados, através de lei municipal específica, os instrumentos
previstos nos artigos 5º a 8º da Lei Federal 10.257/2001.
CAPÍTULO II
DOS USOS
98
III - empreendimentos ou atividades cujo porte determine uma
capacidade de atração de pessoas e veículos capaz de
provocar incômodos ao entorno imediato e mediato, ou aqueles
que, pela distância em relação a área urbana consolidada,
gerem deseconomias ao Poder Público, ou se configurem em
ocupações que irão redundar na ociosidade da infra-estrutura,
compreendendo:
a) atividades com mais de 2.000 m² (dois mil metros
quadrados) de área construída;
b) empreendimentos com área total superior a 1 ha (um
hectare);
c) empreendimentos localizados a mais de 1 km (um
quilômetro) da infra-estrutura urbana implantada.
Art. 25. No caso dos usos sujeitos à análise especial, a concessão da licença
ambiental fica condicionada a apresentação prévia de memorial técnico ou
estudos ambientais, que avaliem o impacto no tráfego e no entorno, tendo
em vista a capacidade da via, no meio ambiente, na infra-estrutura, além de
sua compatibilidade com padrões urbanísticos vizinhos.
99
§ 2º. Para efeito desta Lei, entende-se por:
I - licença urbanística, a licença concedida pela Prefeitura para
usos considerados integrados nesta Lei, de acordo com os
trâmites estabelecidos no Código de Obras;
II - licença ambiental, a licença concedida pela Prefeitura, para
usos considerados especiais pela presente Lei, mediante
apresentação de memorial técnico ou estudos ambientais,
exigidos conforme potencial de impacto do empreendimento ou
atividade objeto do licenciamento, conforme procedimentos
estabelecidos na Lei da Política Ambiental.
TÍTULO IV
DA GESTÃO DO USO DO SOLO URBANO
TITULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 27. As funções referentes à aplicação das disposições desta Lei serão
exercidas pelos órgãos da Prefeitura e por aqueles envolvidos na gestão do
PDU, cujas competências estiverem definidas em leis e demais instrumentos
normativos.
Art. 28. Decreto do Prefeito regulamentará esta Lei, no prazo de 180 dias,
contado a partir da sua publicação.
Art. 29. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, ficando
revogada a Lei nº 253 de 8 de dezembro de 1994.
100
ANEXOS AO PROJETO DE LEI DE PARCELAMENTO DO SOLO,
SISTEMA VIÁRIO, CIRCULAÇÃO, TRANSPORTE E ZONEAMENTO
101
Lei de Parcelamento do Solo, Sistema Viário, Circulação, Transporte e Zoneamento do Município de Barreiras
ANEXO I
VIAS
NOTAS:
(1) – Parâmetros levando-se em conta a urbanização dos trechos das rodovias.
(2) – Largura mínima de pista: 7m (sete metros).
Lei de Parcelamento do Solo, Sistema Viário, Circulação, Transporte e Zoneamento do Município de Barreiras
ANEXO II
PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO
NOTAS:
(1) ZOP – Zona de Ocupação Prioritária; ZOS – Zona de Ocupação Secundária; ZR – Zona – ZC – Zona Central, ZM – Zona Mista.
(2) Taxa Permeável (TP) - é a relação mínima permitida entre a área onde não é permitido edificar ou revestir o solo com material que impeça ou dificulte a absorção das águas de chuva (Sp) e a Área Total do
Terreno (St). TP = Sp/St x 100.
(3) Índice de Ocupação (IO) – é a relação máxima permitida entre a área ocupada (So) da edificação e a área total do terreno (St). IO = So/St
(4) Coeficiente de Utilização Básico (CAB) – é a relação permitida entre a área construída (Sc) de uma edificação e a área total do terreno (St). CAB = Sc/St
(5) Altura medida do nível do meio fio ao ponto mais alto da cobertura.
(6) Inclusive o Pavimento Térreo.
ANEXO II
PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO
NOTAS:
(1) ZOP – Zona de Ocupação Prioritária; ZOS – Zona de Ocupação Secundária; ZR – Zona – ZC – Zona Central, ZM – Zona Mista.
(2) Taxa Permeável (TP) - é a relação mínima permitida entre a área onde não é permitido edificar ou revestir o solo com material que impeça ou dificulte a absorção das águas de chuva (Sp) e a Área Total do
Terreno (St). TP = Sp/St x 100.
(3) Índice de Ocupação (IO) – é a relação máxima permitida entre a área ocupada (So) da edificação e a área total do terreno (St). IO = So/St
(4) Coeficiente de Utilização Básico (CAB) – é a relação permitida entre a área construída (Sc) de uma edificação e a área total do terreno (St). CAB = Sc/St
(5) Altura medida do nível do meio fio ao ponto mais alto da cobertura.
(6) Inclusive o pavimento térreo.
REQUISITOS / PRERROGATIVAS ESPECIAIS:
1. Permitido colar em uma das divisas do lote
2. Permitido no máximo colar em duas divisas do Lote.
3. Empreendimentos com altura superior a 10,50 m devem ser analisados pelo órgão competente.
4. Empreendimentos acima de 10,50 m estarão sujeitos à outorga onerosa do direito de construir e a transferência do direito de construir, conforme determinado em lei específica.
5. Para os empreendimentos com altura superior a 10,50 m será exigido estudo prévio de impacto de vizinhança (EPIV).
6. Área non aedificandi para terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), em consonância com a Lei 9.785/99.
7. Área de preservação permanente (non aedificandi) – faixa de domínio de 100 m.
8. Área de preservação permanente (non aedificandi) – faixa de domínio de 50 m.
Lei de Parcelamento do Solo, Sistema Viário, Circulação, Transporte e
Zoneamento do Município de Barreiras
ANEXO III
USOS SUJEITOS À ANÁLISE ESPECIAL
GRUPO I* - BAIXO/MÉDIO GRAU DE IMPACTO NA ESTRUTURA
URBANA
TIPOLOGIAS/CARACTERÍSTICAS EXIGÊNCIAS ESPECIAIS
Comercio e serviços de atendimento geral Aprovação condicionada a parecer
por parte do órgão competente e,
Características: caso necessário, a exigências
adicionais.
Comercio varejista e serviços com atividades vinculadas aos
setores alimentação, bebidas, confecção e calçados, cama e
mesa, móveis e decoração, eletrodomésticos, material de
construção, agências de automóveis e autopeças, oficinas
eletromecânicas, agropecuária, comunicação, financeiro,
imobiliário, diversão e cultura e outras atividades similares de
igual impacto no sistema viário e uso do solo, acima de
150,00 m² (cento e cinqüenta metros quadrados).
Industrial
Características:
Institucional
Características:
110
GRUPO II* – MÉDIO/ALTO GRAU DE IMPACTO NA ESTRUTURA
URBANA E/OU MEIO AMBIENTE
TIPOLOGIAS/CARACTERÍSTICAS EXIGÊNCIAS ESPECIAIS
Comércio e serviços
Aprovação condicionada a
Características: apresentação de memorial técnico
de estudo prévio de impacto de
Comercio varejista/serviços típicos dos corredores de tráfego vizinhança (EPIV) e parecer por
cujas atividades se caracterizam por comercio de material de parte do órgão competente, no
demolição, sucata, garagem de limpeza urbana, concessionária qual serão explicitadas exigências
de automóveis, venda de automóveis, aluguel de maquinas adicionais para implantação e
agrícolas, produtos agropecuários, e outras de similar impacto funcionamento.
na estrutura urbana.
Industrial
Características
111
TIPOLOGIAS/CARACTERÍSTICAS EXIGÊNCIAS ESPECIAIS
Institucional
Características
112
GRUPO III – ALTO GRAU DE IMPACTO AO MEIO AMBIENTE E
ESTRUTURA URBANA
Características:
Condomínios horizontais.
Industrial
Características:
113
COMPATIBILIDADE COM O SISTEMA VIÁRIO E EXIGÊNCIA ESPECIAL
< 10 NA NA LE
LIGAÇÃO
REGIONAL
> ou = 10 e < 15 AC AC LE
> ou = 15 AC AC LE
< 10 NA NA LE
> ou = 15 AC AC LE
< 10 NA NA LE A = Admitido
> ou = 15 NA NA NA
114
ANEXO IV – Plantas
115
01
02
ÍU
PIA
N
BRASÍLIA
LEGENDA
Parque Público
SALVADOR
Perímetro Urbano
Rios
Corregos e charcos
Acessos e saídas
Áreas Verdes
Malha Urbana
Áreas de incidência
do Parcelamento, Edificação
ou Utilização compulsórios
BARREIRAS
programa de desenvolvimento municipal e infra-estrutura urbana
IO
SÃO DESIDÉR
Fevereiro 2003 03
ÍU
PIA
N
BRASÍLIA
LEGENDA
Parque Público
SALVADOR
Perímetro Urbano
Rios
Corregos e charcos
Acessos e saídas
Áreas Verdes
Malha Urbana
Áreas de incidência do
I n s t i t u t o d o
IPTU Progressivo
BARREIRAS
programa de desenvolvimento municipal e infra-estrutura urbana
IO
SÃO DESIDÉR
Fevereiro 2003 04
4. LEI DO CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DE BARREIRAS
4.1. Justificativa
116
LEI DO CÓDIGO MUNICIPAL DE OBRAS E EDIFICAÇÕES DE
BARREIRAS
CAPÍTULO I: HABILITAÇÃO
Seção Única: Da Infra-estrutura
CAPÍTULO III: DAS LICENÇAS
Seção I: Da Expedição do Alvará
Seção II: Da Conclusão da Obra e Expedição do Habite-se
Seção III: Dos Prazos
CAPÍTULO IV: DA SEGURANÇA PÚBLICA E CONSERVAÇÃO DOS
LOGRADOUROS PÚBLICOS
CAPÍTULO V: DA FISCALIZAÇÃO
CAPÍTULO VI: DAS PENALIDADES E RECURSOS
CAPÍTULO I: DA IMPLANTAÇÃO
Seção I: Dos Índices de Ocupação
Seção II: Dos Recuos
CAPÍTULO II: DOS COMPARTIMENTOS
Seção I: Da Classificação
Seção II: Do Dimensionamento
CAPÍTULO III: DA VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO
Seção I: Das Áreas Livres
Seção II: Dos Vãos, Iluminação e Ventilação
CAPÍTULO IV: DA CIRCULAÇÃO E SEGURANÇA
Seção I: Da Classificação e Requisitos
Seção II: Das Escadas de Segurança
Seção III: Das Rampas
CAPÍTULO V: DAS GARAGENS E ESTACIONAMENTO
117
TITULO IV: DAS DISPOSIÇÃO FINAIS E TRANSITÓRIAS
ANEXOS:
ANEXO I – Conceitos
ANEXO II – Tabela para Cálculos da População / Empreendimento
ANEXO III – Tabela de Multas
ANEXO IV – Dimensões Mínimas Relativas à Edificações
ANEXO V – Número Mínimo de Vagas de Estacionamento de
Veículos
ANEXO VI – Cálculo para Instalação de Equipamentos Sanitários /
Número de Usuários
ANEXO VII – Classificação dos Empreendimentos de Edificação
118
LEI nº ............, DE.........DE ............DE 2004
TITULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
119
III - Anexo III - Tabela de Multas;
IV - Anexo IV Dimensões Mínimas de Vagas de Estacionamento /
Empreendimento;
V - Anexo V – Número Mínimo de Vagas de Estacionamentos de
Veículos;
VI - Anexo VI – Cálculo para Instalação de Equipamentos
Sanitários / Número de Usuários;
VII - Anexo VII – Classificação dos Empreendimentos de
Edificação.
TÍTULO II
DAS NORMAS PARA LICENCIAMENTO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS
CAPÍTULO I
DA HABILITAÇÃO
Art. 3º. Serão considerados como responsáveis técnicos por obra ou projeto
de que trata esta Lei, os profissionais legalmente habilitados, observados a
regulamentação do exercício profissional e registro na Prefeitura.
Art. 4º. A autoria de projetos poderá ser assumida, ao mesmo tempo, por
dois ou mais profissionais, cujas responsabilidades serão partilhadas
integralmente em conjunto.
120
VII - –inobservância de quaisquer das disposições desta Lei,
referente à execução de obras.
CAPÍTULO II
DA APROVAÇÃO DO PROJETO
121
Parágrafo único. A consulta prévia de viabilidade, respondida no
máximo em 10 (dez) dias úteis a contar da data do protocolo e com
validade para 6 (seis) meses, informa ao requerente sobre a
viabilidade ou não do uso posposto, bem como das normas
urbanísticas incidentes sobre o lote, de acordo com o Plano Diretor
Urbano (PDU) e legislações complementares.
122
i) indicação da fração ideal do terreno quando se tratar
de empreendimento em condomínio;
j) esquema geral indicando as ligações de infra-
estrutura.
III - planta baixa dos diversos pavimentos, na escala 1:50;
IV - seções ou cortes longitudinais e transversais, na escala de
1:50, com indicação obrigatória do perfil do terreno, do meio-
fio e, quando exigido, da referência de nível (RN);
V - planta de elevação de fachada.
Art. 13. Para a representação gráfica dos projetos deverão ser utilizados
material e técnica adequados, observadas as normas da ABNT para
desenho, sem emendas ou rasuras, admitindo-se, entretanto, correções de
cotas em tinta vermelha, descritas, datadas e assinadas pelo autor do projeto
e visadas pelo técnico responsável pela análise.
Art. 15. Caso a Prefeitura julgue que o projeto irá comprometer a segurança
ou o bem estar da coletividade, poderá, a seu critério, solicitar maiores
detalhamentos do projeto, peças gráficas ou reuniões de esclarecimentos
com os responsáveis técnicos do mesmo.
123
Art. 16. Em projetos que, para sua implantação, resultem aterro ou corte no
terreno, superior a 4,00 m (quatro metros), será obrigatória a apresentação
de justificativa, acompanhada de peças gráficas indicativas da movimentação
de terra projetada e do projeto estrutural do sistema de contenção que deve
assegurar a estabilização dos terrenos lindeiros, os dispositivos de drenagem
e o tratamento para recomposição e recobrimento vegetal.
CAPÍTULO III
DAS LICENÇAS
Seção I
Da Expedição de Alvará
Art. 17. Qualquer obra, particular ou pública, só poderá ser iniciada após a
expedição do alvará de licenciamento pela Prefeitura, observadas as
prescrições desta Lei e da Lei de Parcelamento do Solo, Sistema Viário,
Circulação e Transporte e Zoneamento.
124
Art. 19. Estão isentas de licença as seguintes obras:
I - pinturas externas e internas;
II - passeios e muros de alinhamento de gradil;
III - reparos e revestimentos de fachadas e telhados que não
impliquem na execução de lajes.
125
Art. 21. Deverá ser requerido novo alvará de licença quando:
I - estiver prescrito o alvará;
II - ocorrer substituição de projeto ou modificações substanciais
que impliquem em aumento de área construída total e de
cada unidade imobiliária, alteração nos projetos
complementares e estruturais e na atividade e/ou uso
originalmente especificado.
126
§2°. Considera-se prescrito o alvará de licenciamento quando, após ser
iniciada, a obra venha a sofrer uma interrupção superior a 180 (cento e
oitenta) dias.
Seção III
Da Conclusão da Obra e Expedição de Habite-se
Art. 29. Nenhuma edificação poderá ser ocupada sem que seja procedida a
vistoria pela Prefeitura e expedido o respectivo “habite-se”.
127
IV - prova de quitação do IPTU;
V - escritura registrada do terreno;
VI - laudo de vistoria das concessionárias de serviços públicos,
quando for o caso.
128
V - for apresentado certificado de perfeito funcionamento dos
elevadores, quando for o caso, expedido pela empresa
montadora do equipamento.
Art. 35. Poderá ser concedido “habite-se” parcial para as obras licenciadas,
desde que as partes liberadas possam ser ocupadas, utilizadas ou habitadas,
independentemente uma das outras, sem risco para os usuários da
edificação.
Seção IV
Dos Prazos
Art. 36. Os pedidos de licença de que trata este Capítulo serão analisados e
receberão despacho decisório no prazo de 20 (vinte) dias úteis, contado da
data em que o pedido for protocolado na Prefeitura.
§ 1º. O prazo previsto neste artigo poderá ser prorrogado até o seu
dobro, quando, por motivo justificado, não se completarem as
diligências que o processo exigir, não sendo também computado no
referido prazo, o período em que o processo tramitar em órgãos
externos à Prefeitura.
CAPÍTULO IV
129
DA SEGURANÇA PÚBLICA E DA CONSERVAÇÃO DOS LOGRADOUROS
PÚBLICOS
CAPÍTULO V
DA FISCALIZAÇÃO
CAPÍTULO VI
130
DAS PENALIDADES E RECURSOS
Art. 40. Aos infratores das disposições contidas nesta Lei e das normas dela
decorrentes, serão aplicadas as seguintes penalidades, precedidas de
notificação e/ou auto de infração:
I - multa;
II - embargo;
III - interdição;
IV - apreensão de materiais e equipamentos;
V - demolição.
Art. 41. Por transgressão do disposto nesta Lei e das normas dela
decorrentes, consideram-se infratores:
I - o requerente;
II - o autor do projeto;
III - o responsável técnico pela obra;
IV - o proprietário ou locatário do imóvel.
131
Art. 46. A interdição será aplicada, sempre que se verificar:
I - prosseguimento de obra embargada;
II - execução de obra ou edificação, habitada ou não, que ponha
em risco a sua estabilidade ou exponha a perigo os
moradores, a vizinhança, os operários e terceiros.
Art. 49. Toda obra iniciada, sem a devida licença, em áreas de domínio
público ou em terrenos do domínio da União, será sumariamente demolida,
132
imputando-se ao infrator as despesas decorrentes, sem prejuízo da multa
referenciada na Tabela de Multas constante do Anexo III desta Lei.
Art. 50. Caberá recurso contra qualquer decisão proferida com respaldo
nesta Lei e nos regulamentos dela decorrentes, devidamente instruído com
os elementos necessários ao seu exame, dirigido à autoridade
imediatamente superior àquela que aplicou a penalidade.
133
TÍTULO III
DAS NORMAS GERAIS DAS EDIFICAÇÕES
CAPÍTULO I
DA IMPLANTAÇÃO
134
§ 2º. Em edificações que não disponham de elevador, a altura (H) entre
o piso de qualquer pavimento e o piso do play-ground não poderá ser
superior a 11,00m (onze metros).
Seção I
Dos Índices de Ocupação
Art. 57. Toda edificação será regulada, em cada zona, com base nos
parâmetros urbanísticos constantes do Anexo II da Lei de Parcelamento do
Solo, Sistema Viário, Circulação, Transporte e Zoneamento e no Anexo IV
desta Lei.
135
I - saliências, estruturais ou não, até 0,40 m (quarenta
centímetros) de profundidade;
II - balanços até a profundidade de 0,50 m (cinqüenta
centímetros).
136
logradouros, com profundidade mínima de 2,50 m (dois
metros e cinqüenta centímetros) e pé direito de 5,50 m (cinco
metros e cinqüenta centímetros);
III - o segundo pavimento, bem como os seguintes, terão área
máxima equivalente a 70% (setenta por cento) da ocupação
permitida para o primeiro pavimento.
Seção II
Dos Recuos
Art. 60. Qualquer edificação, quanto aos recuos mínimos de frente, índice de
ocupação, taxa de permeabilidade, coeficiente de aproveitamento e gabarito,
obedecerá aos parâmetros urbanísticos integrantes do Anexo II da Lei de
Parcelamento do Solo, Sistema Viário, Circulação, Transporte e Zoneamento.
137
§ 5º. Os recuos exigidos neste artigo são considerados como área não
edificável, salvo as exceções previstas nesta Lei.
CAPÍTULO II
DOS COMPARTIMENTOS
Seção I
Da Classificação
138
Parágrafo único. São considerados compartimentos de utilização
especial, entre outros, os seguintes:
I - auditórios e anfiteatros;
II - cinemas, teatros e salas de espetáculos;
III - museus e galerias de arte;
IV - estúdios de gravação, de rádio e de televisão;
V - laboratórios fotográficos, cinematográficos e de som;
VI - centros cirúrgicos e salas de raios-X;
VII - salas de computadores e telefonia;
VIII - saunas e salas de ginásticas;
IX - garagem.
Seção II
Do Dimensionamento
139
§ 3º. Os empreendimentos destinados à atividade uniresidencial,
quando implantados em lotes individualizados, estão desobrigados do
disposto no caput deste artigo, admitindo-se inclusive a adoção do
módulo habitacional tipo embrião.
Art. 68. Para efeito desta Lei os compartimentos das unidades imobiliárias
residenciais terão os dimensionamentos mínimos estabelecidos de acordo
com o Anexo IV, que define:
I - os valores mínimos de vãos de iluminação e ventilação;
II - os valores mínimos dos vãos de acesso;
III - a altura mínima do pé direito;
IV - a área mínima dos compartimentos;
V - o diâmetro mínimo do círculo inscrito no polígono gerado
pelas paredes divisórias do compartimento.
140
Art. 72. A quantidade de equipamentos sanitários nas edificações não
residenciais será proporcional ao número de usuários que é calculado com
base no Anexo VI desta Lei.
CAPÍTULO III
INSOLAÇÃO, DIMENSIONAMENTO, VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO
Seção I
Das Áreas Livres
Art. 74. Para os efeitos desta Lei, as áreas livres classificam-se em principais
e secundárias, podendo ser abertas ou fechadas, e se destinam à iluminação
e ventilação dos compartimentos da edificação.
141
ou ventilação exigido e, em qualquer caso, ter no
mínimo 7,00m² (sete metros quadrados);
II - nas edificações com mais de 2 (dois) pavimentos:
a) a largura mínima da área aberta principal será
calculada pela fórmula L = 1,50m + 0,40m (N-2), onde
N é o número de pavimentos da edificação, medida na
perpendicular ao plano do vão de iluminação e
ventilação exigido e referenciada a qualquer de seus
pontos;
b) a área fechada principal deverá permitir, ao nível de
cada piso, a inscrição de um círculo cujo diâmetro (D)
mínimo seja calculado pela fórmula D = 2,00m + 0,50m
(N-2), onde N é o número de pavimentos da edificação,
observados os mesmos requisitos previstos na alínea b
do inciso I;
c) a área secundária, aberta ou fechada, atenderá às
mesmas disposições das alíneas “a” e “b” substituindo-
se os fatores 0,40 (quarenta centímetros) e 0,50
(cinqüenta centímetros) das fórmulas para 0,20m (vinte
centímetros) e 0,30m (trinta centímetros),
respectivamente.
§ 2º. Nas edificações com altura superior a dezesseis metros (16 m),
não será permitida a utilização, para fins de ventilação e iluminação, de
áreas internas fechadas em todas as suas faces. Estas deverão ter no
mínimo uma face livre, aberta para o exterior.
Seção II
Dos Vãos e Iluminação e Ventilação
142
Art. 76. Nenhuma abertura de iluminação e ventilação de edificação, poderá
distar menos de 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros) das divisas do
terreno, medido na perpendicular a qualquer de seus pontos.
143
rebaixo do teto, respeitada a distância para o exterior como
estabelecido no caput deste artigo.
CAPÍTULO IV
DA CIRCULAÇÃO E SEGURANÇA
Seção I
Da Classificação e Requisitos
144
Art. 83. As escadas de uso coletivo conforme características, grau de risco,
porte e altura da edificação classificam em:
I - simples;
II - protegidas;
III - enclausuradas.
Art. 84. Serão excluídas do cômputo da área útil dos pavimentos, para efeito
de cálculo de população, aquelas áreas que correspondam às circulações
horizontal e vertical, passagem de dutos e de equipamentos especiais,
garagens, casas de máquina, subestações e outras áreas que, por sua
função, não abriguem pessoas.
Art. 85. Nas escadas, as dimensões dos degraus serão estabelecidas pela
fórmula 2h + p = 0,62 m a 0,64 m (sessenta e dois a sessenta e quatro
centímetros), onde “h” é a altura do degrau, máximo de 0,18 m (dezoito
centímetros) e “p” o seu piso, não podendo este ser inferior a 0,27 m (vinte e
sete centímetros).
Art. 86. Quando a largura de escada coletiva for superior a 3,60 m (três
metros e sessenta centímetros), o projeto deverá prever duas ou mais
escadas, cujas capacidades somadas atendam ao exigido no referido
cálculo. No caso de acesso externo a pavimento térreo de edificação, admite-
se a subdivisão da escada com corrimãos.
Art. 87. As escadas principais de uso coletivo deverão atender, ainda, aos
seguintes requisitos:
145
I - ter corrimão obrigatório em ambas as laterais, observadas as
seguintes exigências:
a) ter corrimão intermediário, quando tiver largura entre
2,40 m (dois metros e quarenta centímetros) e 3,60 m
(três metros e sessenta centímetros);
b) ter lances retos com, no mínimo, 3 (três) degraus,
contados pelo número de espelhos, com patamares
intermediários sempre que ocorrer mudança de direção
ou quando o número de degraus resultar superior a 18
(dezoito).
II - serem construídas em concreto armado, ter piso
antiderrapante e parede resistente ao fogo.
Seção II
Escadas de Segurança
Art. 88. As escadas protegidas, além dos requisitos exigidos para as de uso
coletivo, deverão atender as seguintes características:
I - dispor de porta resistente ao fogo por período mínimo de 1
(uma) hora, ao nível de cada pavimento, conforme normas
técnicas da ABNT;
II - ter as paredes que a envolvem construídas com material
resistente ao fogo por um período mínimo de 2 (duas) horas;
III - dispor de iluminação artificial de emergência, acionável
independentemente de iluminação geral da edificação.
146
Parágrafo único. Quando o empreendimento tiver pavimentos com
área útil superior a 750,00 m² (setecentos e cinqüenta metros
quadrados) e até 5.000 m² (cinco mil metros quadrados), será exigida
escada protegida nos casos de altura superior a 6,00 m (seis metros) e
até 20,00 m (vinte metros).
147
II - serem ventiladas através dutos ou janelas abrindo
diretamente para o exterior;
III - ter suas paredes resistentes ao fogo por um período mínimo
de 2 (duas horas).
Art. 93. As aberturas para ventilação através dutos devem atender aos
seguintes requisitos:
I - ter área mínima de 0,70 m² (zero vírgula setenta metros
quadrados) com largura mínima de 1,20 m (um metro e vinte
centímetros);
II - situarem-se junto ao teto.
148
Parágrafo único. Quando o empreendimento tiver pavimento com área
útil superior a 5.000 m² (cinco mil metros quadrados), será exigida
escada enclausurada nos casos em que a altura seja superior a 6,00 m
(seis metros).
Art. 97. O número de escadas de uso coletivo será calculado em função das
seguintes condições:
I - empreendimentos destinados a atividades multiresidenciais
ou mistas:
a) edifícios com mais de 4 (quatro) unidades autônomas
por andar e mais de 25 (vinte e cinco) pavimentos,
contados a partir da soleira de entrada, devem ser
providos, no mínimo, de duas escadas;
b) a distância máxima a percorrer entre a porta da
entrada da unidade imobiliária e a porta de antecâmara
será de 10,00 m (dez metros).
II - empreendimentos destinados a atividades não residenciais:
a) edifícios com mais de 20 (vinte) pavimentos contados a
partir da soleira de entrada, devem ser providos, no
mínimo, de 2 (duas) escadas;
b) área do pavimento para uma única escada
enclausurada não poderá ser maior do que 500,00 m²
(quinhentos metros quadrados);
c) a distância máxima a percorrer entre o ponto mais
afastado e a porta de entrada da antecâmara será de
35,00 m (trinta e cinco metros), medida dentro do
perímetro do edifício.
Art. 98. O número de escadas de uso coletivo será calculado em função das
seguintes condições:
I - empreendimentos destinados a atividades multiresidenciais
ou mistas:
a) a distância máxima a percorrer entre a porta da
entrada da unidade imobiliária e a porta de antecâmara
será de 10,00 m (dez metros).
II - empreendimentos destinados a atividades não residenciais:
a) edifícios com mais de 20 (vinte) pavimentos contados a
partir da soleira de entrada, devem ser providos, no
mínimo, de 2 (duas) escadas;
149
b) área do pavimento para uma única escada
enclausurada não poderá ser maior do que 500,00 m²
(quinhentos metros quadrados);
c) a distância máxima a percorrer entre o ponto mais
afastado e a porta de entrada da antecâmara será de
35,00 m (trinta e cinco metros), medida dentro do
perímetro do edifício.
Art. 99. Havendo mais de uma escada enclausurada deverá existir entre elas
um afastamento compreendido entre 10,00 m (dez metros) e 50,00 m
(cinqüenta metros).
Seção III
Das Rampas
150
Parágrafo único. O número mínimo de elevadores será aumentado em
função do cálculo de tráfego e da especificidade do empreendimento,
conforme as disposições das normas específicas da ABNT.
CAPÍTULO V
DAS GARAGENS E ESTACIONAMENTOS
Art. 106. O número de vagas estabelecido no Anexo V desta Lei poderá ser
preenchido sob a forma de vagas em garagem ou estacionamento.
151
§ 2º. As vias internas dos estacionamentos deverão atender as
seguintes larguras mínimas:
I - 3,50 m (três metros e cinqüenta centímetros) para vias com
estacionamentos em apenas um dos lados e 6,00 m (seis
metros) para vias com estacionamentos em ambos os lados
quando o estacionamento ocorrer formando um ângulo de 45°
(quarenta e cinco graus) em relação à via;
II - 5,00 m (cinco metros) para vias com estacionamentos em
apenas um dos lados e 6,00 m (seis metros) para vias com
estacionamentos em ambos os lados, quando o
estacionamento ocorrer formando um ângulo de 90° (noventa)
em relação à via;
Art. 107. As áreas para vagas de garagens serão fixadas de acordo com as
seguintes considerações:
I - largura e comprimento mínimos de 2,80 m (dois metros e
oitenta centímetros) e 5,00 (cinco metros), respectivamente;
II - vias internas com largura mínima de 5,00 m (cinco metros).
TÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 110. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, ficando
revogada e Lei nº 321 de 4 de março de 1977.
__________________________
Prefeito Municipal de Barreiras
152
ANEXO I - CONCEITOS
ACRÉSCIMO OU AMPLIAÇÃO
Obra que resulta no aumento da área construída total de uma edificação
existente.
AFASTAMENTO
Distância entre as divisas do terreno e o paramento vertical externo mais
avançado, medida perpendicularmente à testada ou lado do mesmo terreno.
ALVARÁ DE AUTORIZAÇÃO
Documento expedido pela Prefeitura a título precário e/ou provisório para
execução de um empreendimento.
ALVARÁ DE LICENÇA
Documento expedido pela Prefeitura, assegurando a concessão de direito de
construir.
ANTECÂMARA
Compartimento de exclusivo acesso à escada enclausurada.
ÁREA ABERTA
Superfície não edificada do lote ou terreno ou descoberta da edificação,
interligada com o logradouro público ou particular em pelo menos um dos
lados.
ÁREA FECHADA
Superfície não edificada do lote ou terreno ou descoberta da edificação, não
interligada com o logradouro público ou particular.
ÁREA LIVRE
Superfície não edificada do lote ou terreno.
153
ÁREA OCUPADA
Superfície definida pela projeção horizontal da edificação sobre o terreno.
CAIXA DE ESCADA
Espaço onde se desenvolve a escada.
CALÇADA
Parte da via, normalmente segregada e em nível diferenciado, reservada ao
trânsito de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano,
engenhos de sinalização e publicidade, vegetação e outros fins.
COMPARTIMENTO OU CÔMODO
Parte de uma edificação ou de uma unidade imobiliária.
COTA
Medida em linha reta que define a distância real entre dois pontos.
EMBARGO DE OBRA
Ato administrativo que visa impedir a continuidade de uma obra que não
atende a dispositivos legais.
EMBRIÃO
Célula geradora de uma futura unidade imobiliária uniresidencial,
compreendendo, no mínimo, um compartimento com instalações sanitárias e
instalações hidráulicas para cozinha e serviço.
ESCADA COLETIVA
Aquela que serve à coletividade usuária ou residente da edificação.
154
ESCADA ENCLAUSURADA
Aquela cuja caixa é envolvida por paredes resistentes ao fogo e é precedida
de antecâmara.
ESCADA SIMPLES
Aquela que não é dotada de características especiais de proteção contra
incêndio e pânico.
ESCADA PRESSURIZADA
Escada enclausurada dotada de equipamento mantenedor de pressão do ar
normal e constante em seu interior.
ESCADA PRINCIPAL
Aquela que atende obrigatoriamente ao fluxo de pessoas que utilizam a
edificação e situada em posição de acesso facilmente identificável.
ESCADA PRIVATIVA
Aquela que é destinada ao uso exclusivo da unidade imobiliária.
ESCADA PROTEGIDA
Aquela que atende às condições técnicas exigidas pela NB-208 da ABNT,
para escada enclausurada, exceto antecâmara e duto de ventilação,
dispondo de portas e paredes resistentes a duas horas de fogo.
ESCADA SECUNDÁRIA
Aquela que serve alternativamente aos residentes ou usuários da edificação.
ILUMINAÇÃO ZENITAL
Aquela natural, feita através de abertura localizada na parte superior do
compartimento, guarnecida ou não com dispositivos adequados.
155
INTERDIÇÃO
Ato administrativo que visa impedir o ingresso de pessoas não autorizadas
em obra ou utilização de edificação concluída ou existente.
LINHA DE GRADIL
Limite do lote ou da gleba com o logradouro público existente ou projetado.
OBRA
Conjunto de procedimentos técnicos relativos à execução de
empreendimentos e serviços, implantação de equipamentos e instalações
definidos em projetos e memoriais descritivos.
PAVIMENTO
Espaço da edificação compreendido entre dois pisos sucessivos ou entre um
piso e a cobertura.
PAVIMENTO DE COBERTURA
Espaço correspondente ao último pavimento da edificação, cuja área coberta
é menor do que a área ocupada pelo pavimento imediatamente inferior.
PAVIMENTO DE DESCARGA
Espaço da edificação interligado com o exterior, por onde se processa o
escoamento da população residente ou usuária.
PAVIMENTO TIPO
Aquele cuja configuração é predominante na edificação.
PEÇA GRÁFICA
Desenho técnico representativo de projeto.
PÉ DIREITO
Altura vertical livre entre o piso e o teto ou forro de um compartimento.
POÇO DE EXAUSTÃO
Componente da edificação por onde se processa a condução de ar e tiragem
de fumaça e, ou gases tóxicos.
156
REFORMA
Obra destinada a estabilizar e ou alterar uma edificação, não implicando no
aumento de sua área construída total, nem na alteração da área de projeção
existente em percentual superior a 50% (cinqüenta por cento).
REPAROS GERAIS
Obras destinadas exclusivamente a conservar e estabilizar a edificação e que
não implique na alteração das dimensões dos espaços.
RESTAURAÇÃO
Conjunto de procedimentos técnicos que visam restabelecer as
características originais de edificações de interesse arquitetônico, histórico,
artístico e cultural.
QUOTA DE CONFORTO
Relação entre a área útil de uma unidade imobiliária residencial e o número
de habitantes desta unidade.
UNIDADE DE PASSAGEM
É a largura mínima necessária para passagem de uma fila de pessoas e é
fixada em 0,60m (sessenta centímetros).
VISTORIA
Diligência efetuada pela Prefeitura, tendo por fim verificar as condições de
uma obra ou de uma edificação habitada ou não.
157
ANEXO II
TABELA PARA CÁLCULO DE POPULAÇÃO / EMPREENDIMENTO
CATEGORIAS EMPREENDIMENTO CÁLCULO DA
FUNCIONAIS POPULAÇÃO
UNIRESIDE
casas, casas escalonadas, grupo de casas geminadas, grupo de filas de * Escritório – 1 pessoa/ 9,00m² de área
EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS
casas, grupo de casas escalonadas, casa com escritório e/ou loja. útil
* Loja – 1 pessoa/ 3,00m² de área útil
MULTIRESIDENCIAL
2 pessoas/dormitório
Edifícios de apartamentos, grupos de edifícios de apartamentos, * Escritório – 1 pessoa/ 9,00m²
edifícios e grupos de edifícios de apartamentos com escritório* e/ou *Loja–1 pessoa/3,00m²
lojas*.
Barracão, stand de vendas, loja, grupo de lojas, agência bancária, 1 pessoa/3,00m² de área útil a nível de
centro comercial, shopping center pav. térreo e subsolo 1 pessoa/5,00m² de
GERAL
ABASTECIMENTO
Auto-Cine e Drive-in
158
ANEXO II
TABELA PARA CÁLCULO DA POPULAÇÃO/EMPREENDIMENTO
Auditório, teatro, anfiteatro, cine-teatro, templo, terreiro de candomblé, 1 pessoa/m² de área útil
EDIFICAÇÕES P/ REUNIÕES
E AFLUÊNCIA DE PÚBLICO
Campo de golfe, clube social esportivo, ginásio de esportes, piscina 2 pessoas/m² de área de assinantes
EVENTOS
Indústria em geral
COMUNITÁRIAS
EDIFICAÇÕES
Escola (sem internamento), faculdade, escola de artes, ofícios e 1 aluno/m² de área útil de sala de aula
profissionalizantes em geral inclusive cursos tecnológicos.
Centro de triagem de migrantes, centro comunitário, centro social 1 pessoa/9,00m² de área útil
urbano, creche, berçário
Posto de saúde, ambulatório, centro médico, clínicas (sem 1 pessoa/9,00m² de área útil
EDIFICAÇÕES DE
APOIO À SAÚDE
159
ANEXO II
TABELA PARA CÁLCULO DA POPULAÇÃO/EMPREENDIMENTO
militares para fins administrativos, complexo de instalações militares 1 pessoa/m² de área útil
para fins de defesa, complexo de instalações militares para fins de
intendência, estação de transbordo ferroviário, estação de transbordo
interurbana, estação de transbordo marítimo, feira permanente, porto,
terminal de carga ferroviária, terminal de carga marítimo, terminal de
carga rodoviária.
160
ANEXO III
TABELA DE MULTAS
VALOR DA MULTA
NATUREZA DA INFRAÇÃO (R$)
Execução de obra sem responsabilidade técnica 40,00 a 4.000,00
Executar movimento de terra com cortes superiores a 4,00m (quatro metros), sem 200,00 a 20.000,00
apresentação de peças gráficas relativas ao sistema de contenção
Iniciar obra de qualquer natureza, particular ou pública, sem a devida licença ou autorização 40,00 a 4.000,00
da Prefeitura
Não comunicação de conclusão de obra dentro do prazo de validade de Alvará e/ou habitar 200,00 a 20.000,00
sem competente “habite-se”.
p/ unidade habitada
Introduzir, durante a execução da obra, modificações em projetos ou peças gráficas aprovados 40,00 a 2.000,00 p/m² de área
que não atendam as disposições desta Lei e da Legislação do Ordenamento do Uso e acrescida
Ocupação do Solo
Inexistência de Alvará de licença ou de autorização, peças gráficas ou projetos aprovados, 40,00 a 400,00
quando for o caso, no local de obra
Omissão de licenciado e do responsável técnico à segurança na execução de obra de qualquer 40,00 a 4.000,00
natureza, particular ou pública.
Executar obra em desacordo com as disposições desta Lei e da Legislação do Ordenamento 200,00 a 20.000,00
do Uso e Ocupação do Solo
Impedir ou dificultar a ação fiscalizadora da Prefeitura e/ou reincidir em infração cometida 40,00 a 4.000,00
Não atendimento dos prazos estabelecidos pela Prefeitura, para demolição de obra não 400,00 a 20.000,00
adaptável às normas desta Lei e da Legislação do Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo.
Iniciar obra sem a devida licença ou autorização em áreas de domínio público ou em terrenos 40 a 4.000,00
de domínio da União
161
ANEXO IV
DIMENSÕES MÍNIMAS RELATIVAS A EDIFICAÇÕES
Onde:
Razão de Iluminamento/ventilação = Área de iluminação/ventilação
Dimensão do compartimento
162
ANEXO IV
DIMENSÕES MÍNIMAS RELATIVAS A EDIFICAÇÕES
Onde:
Razão de Iluminamento/ventilação = Área de iluminação/ventilação
Dimensão do compartimento
163
ANEXO V
NÚMERO mínimo de vagas de ESTACIONAMENTOS DE VÉICULOS
164
ANEXO V
NÚMERO mínimo de vagas de ESTACIONAMENTOS DE VÉICULOS
165
ANEXO V
NÚMERO mínimo de vagas de ESTACIONAMENTOS DE VÉICULOS
166
Anexo VI
CÃLCULO PARA INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS SANITÁRIOS
SEGUNDO O NÚMERO DE USUÁRIOS
Observações:
Acima de 150 (cento e cinqüenta) pessoas, para cada grupo de 40 (quarenta) pessoas, será
acrescentado um equipamento a mais, de cada tipo.
167
ANEXO VII
CLASSIFICAÇÃO DOS EMPREENDIMENTOS DE EDIFICAÇÃO
EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS
Barraco
Casa
Casa geminada
Avenida de cômodos
Avenida de casas
Fila de casas
Casas escalonadas
Edifícios de apartamentos
Edifícios de apartamentos com escritório e/ou lojas
Casa com escritório ou loja
Grupo de casas
Grupo de casas geminadas
Grupo de filas de casas
Grupo de casas escalonadas
Grupo de edifícios de apartamentos
Grupo de edifícios de apartamentos com escritórios e/ou lojas
Apart-hotel
168
Restaurante
Lanchonete e congêneres
boate, clube noturno, discoteque
Casa de show, café concerto
Salão de baile
Supermercado
Hipermercado
Mercado
Posto de serviço e abastecimento de veículos
Auto-cine e drive-in
Edifício-garagem
Banca, barraca
Quiosque
EDIFICAÇÕES INDUSTRIAIS
Galpão
Telheiro
169
Nave industrial
Loja
170
Circo
Parque de diversões
Edifício administrativo ou governamental
Secretaria
Palácio
Quartel, corpo de bombeiros
Penitenciária, casa de detenção
Cemitério, crematório
Centro de pesquisas, observatório
Planetário
Velório
Agência postal ou telefônica
Aeroporto
Complexo para fins industriais
Complexo cultural, diversificado (campus universitário e congêneres)
Complexo social desportivo (vila olímpica e congêneres)
Central de abastecimento
Centro de convenções
Complexo de instalações militares para fins administrativos
Complexo de instalações militares para fins de defesa
Complexo de instalações militares para fins de intendência
Estação de transbordo ferroviário
Estação de transbordo interurbana (rodoviária)
Feira permanente
Porto
Terminal de carga ferroviário
Terminal de carga marítimo
Terminal de carga rodoviário
Silo
Tanque
Pocilga
Cercado
Aviário
Estribaria
Coelheiras
Canil
Curral
Estábulo
Outros empreendimentos para atividades rurais
171
5. LEI DA POLÍTICA AMBIENTAL DE BARREIRAS
5.1. Justificativa
Não se deve olvidar que vários problemas ambientais têm raiz, ou têm a sua
recorrência facilitada, por problemas de ordem social, que têm rebatimento
na qualidade de vida e nos aspectos urbanísticos. Muitos são os problemas
que têm trazido impactos ambientais, podendo ser citados o desmatamento,
a poluição de corpos d`água e do lençol freático, a contaminação do solo,
decorrente da falta de saneamento, da má disposição dos resíduos sólidos,
da ocupação desordenada que, via de regra, exercem variadas pressões
sobre o patrimônio ambiental.
172
Ambiental municipalizado, ora em desenvolvimento no Estado, que possibilita
uma futura capacitação da equipe técnica municipal para a implementação
do processo de Licenciamento Ambiental, nos termos da Resolução
CONAMA n. 237/97.
173
PROJETO DE LEI DA POLÍTICA AMBIENTAL MUNICIPAL
SUMÁRIO
174
LEI DA POLÍTICA AMBIENTAL MUNICIPAL DE BARREIRAS
TÍTULO I
DA POLÍTICA AMBIENTAL MUNICIPAL
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS GERAIS
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS GERAIS
175
Art. 2º. Esta Lei, fundamentada nos artigos 23, 24, 30 e 225 da Constituição
Federal/88, nos artigos 212 a 226 da Constituição Estadual/89 e nos artigos
6º, 7º e 128 da Lei Orgânica municipal, tem como objetivos gerais:
I - estabelecer as bases e diretrizes para a condução da política
ambiental municipal, bem como seus mecanismos de
aplicação;
II - constituir os mecanismos de apoio à gestão do Plano Diretor
Urbano (PDU), no que tange à questão ambiental.
CAPÍTULO III
DOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS
176
X - promover a educação ambiental da sociedade, utilizando,
especialmente, a rede de ensino municipal.
CAPÍTULO IV
DOS CONCEITOS GERAIS
Art. 4º. Os conceitos gerais para fins e efeitos desta Lei são os seguintes:
I - meio ambiente é a interação de elementos naturais, sócio-
econômicos e culturais, que permite, abriga e rege a vida em
todas as suas formas;
II - ecossistema é o conjunto integrado de fatores físicos e bióticos
que caracterizam um determinado lugar, estendendo-se por um
determinado espaço de dimensões variáveis. É uma totalidade
integrada, sistêmica e aberta, que envolve fatores abióticos e
bióticos, com respeito à sua composição, estrutura e função;
III - degradação ambiental é a alteração adversa das
características do meio ambiente;
IV - poluição é a alteração da qualidade ambiental resultante de
atividades humanas ou fatores naturais que direta ou
indiretamente:
a) sejam prejudiciais à saúde, à segurança ou ao bem-
estar da população;
b) criem condições adversas ao desenvolvimento
socioeconômico;
c) afetem desfavoravelmente a biota;
d) lancem matérias ou energia em desacordo com os
padrões ambientais estabelecidos;
e) afetem as condições estéticas e sanitárias do meio
ambiente.
V - poluidor é pessoa física ou jurídica, de direito público ou
privado, direta ou indiretamente responsável por atividade
causadora de poluição ou degradação efetiva ou potencial;
VI - recursos ambientais são a atmosfera, as águas interiores,
superficiais e subterrâneas, os estuários, o solo, o subsolo, a
fauna, a flora e o patrimônio histórico-cultural;
VII - proteção são os procedimentos integrantes das práticas de
conservação, preservação e recuperação da natureza;
VIII - preservação é proteção integral do atributo natural, admitindo
apenas seu uso indireto;
177
IX - conservação é o uso sustentável dos recursos naturais, tendo
em vista a sua utilização sem colocar em risco a manutenção
dos ecossistemas existentes, garantindo-se a biodiversidade;
X - manejo é a técnica de utilização racional e controlada de
recursos ambientais mediante a aplicação de conhecimentos
científicos e técnicos, visando atingir os objetivos de
conservação da natureza;
XI - gestão ambiental é a tarefa de administrar e controlar os usos
sustentados dos recursos naturais e histórico-culturais,
assegurando o desenvolvimento social e econômico em base
ecologicamente sustentável;
XII - impacto ambiental é a alteração das propriedades físicas,
químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer
forma de matéria ou energia, resultante das atividades
humanas que, direta ou indiretamente, afetem:
a) a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
b) as atividades sociais e econômicas;
c) a biota;
d) as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
e) a qualidade e quantidade dos recursos ambientais;
f) os costumes, a cultura e as formas de sobrevivência das
populações.
XIII - estudos ambientais são todos e quaisquer estudos relativos
aos aspectos ambientais relacionados à localização,
instalação, operação e ampliação de uma atividade ou
empreendimento, apresentado como subsídio para a análise da
licença requerida, tais como: relatório ambiental, plano e
projeto de controle ambiental, relatório ambiental preliminar,
diagnóstico ambiental, plano de manejo, plano de recuperação
de área degradada e análise preliminar de risco, assim como
Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto no
Meio Ambiente (RIMA);
XIV - licenciamento ambiental é o procedimento administrativo pelo
qual o órgão ambiental competente licencia a localização,
implantação, operação e alteração de procedimentos adotados
nos empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos
ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras
ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar
degradação ambiental, considerando as disposições legais e
as normas técnicas aplicáveis ao caso;
178
XV - licença ambiental é o ato administrativo pelo qual o órgão
ambiental, estabelece as condições, restrições e medidas de
controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo
empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar,
implantar, operar e alterar empreendimentos ou atividades
utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou
potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma,
possam causar degradação ambiental.
TÍTULO II
DA GESTÃO URBANÍSTICO-AMBIENTAL
TÍTULO III
DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA AMBIENTAL MUNICIPAL
CAPÍTULO I
DO ZONEAMENTO URBANO-AMBIENTAL
179
§ 2º. Entende-se por atividades a serem toleradas aquelas previstas
nas estratégias e diretrizes do zoneamento urbano-ambiental,
admitidas a sua implantação desde que sejam adotados cuidados e
práticas previamente estabelecidas como requisitos para a sua
implantação.
CAPÍTULO II
DOS ESPAÇOS TERRITORIAIS PROTEGIDOS
SEÇÃO I
DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
180
Art. 10. Consideram-se de preservação permanente, as formas de vegetação
e as áreas mencionadas no Código Florestal, instituído pela Lei nº 4.771 de
15 de setembro de 1965, e demais normas dele decorrentes:
I - cada margem ao longo dos rios, desde o seu nível mais alto,
cuja largura mínima, medida horizontalmente, seja de:
a) 30 (trinta) metros, para curso d’água com menos de 10
(dez) metros de largura;
b) 50 (cinqüenta) metros, para curso d’água de 10 (dez) a
50 (cinqüenta) metros de largura;
c) 100 (cem) metros, para curso d’água de 50 (cinqüenta)
a 200 (duzentos) metros de largura;
d) 200 (duzentos), metros para curso d’água de 200
(duzentos) a 600 (seiscentos) metros de largura.
II - faixa marginal ao redor das lagoas ou reservatórios d’água
naturais ou artificiais, desde o seu nível mais alto, cuja largura
mínima, medida horizontalmente, seja de:
a) 30 (trinta) metros, para os que estejam situados em
áreas urbanas;
b) 100 (cem) metros, para os que estejam em área rural,
exceto os corpos d’água com até 20 (vinte) hectares de
superfície, cuja faixa marginal será de 50 (cinqüenta)
metros.
III - nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados “olhos
d’água”, qualquer que seja a sua situação topográfica, áreas
num raio mínimo de 50 (cinqüenta) metros ao seu redor, de tal
forma que proteja, em cada caso, a bacia de drenagem
contribuinte;
IV - no topo de morros, montes e serras, áreas delimitadas a partir
da curva de nível correspondente a 2/3 (dois terços) da altura
mínima da elevação, em relação à base;
V - nas encostas ou partes destas, áreas com declividade superior
a 30% (trinta por cento) na sua linha de maior declive;
SEÇÃO II
181
DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
Art. 12. As unidades de conservação são criadas por ato do Poder Executivo
e definidas, segundo as categorias estabelecidas na legislação federal e
estadual.
SEÇÃO III
DAS NORMAS E PADRÕES DE QUALIDADE AMBIENTAL
SEÇÃO IV
DA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS
182
Art. 18.. É de competência do órgão de coordenação, controle e execução da
política ambiental municipal a exigência de elaboração dos estudos
ambientais para o licenciamento de atividade de âmbito local, potencial ou
efetivamente degradadora do meio ambiente, nos termos desta Lei,
considerado o Anexo III da Lei de Parcelamento do Solo, Sistema Viário,
Circulação, Transporte e Zoneamento do Município e os termos do convênio,
caso venham a ser delegadas, ao Município, competências específicas pelo
órgão ambiental do Estado.
SEÇÃO V
DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL
183
Parágrafo único. A Prefeitura poderá receber do órgão ambiental do
Estado, através convênio, delegação para emitir licenciamento
ambiental de competência estadual.
184
Art. 23. Nas licenças concedidas deverão constar as condições a serem
cumpridas e o cronograma correspondente.
TÍTULO IV
DAS PROIBIÇÕES
185
Art. 28. É proibida a utilização, mutilação, destruição, caça ou captura dos
animais de quaisquer espécies da fauna silvestre, em qualquer fase do seu
desenvolvimento.
186
IV - a emissão de substâncias tóxicas, conforme enunciado em
legislação específica;
V - a transferência de materiais que possam provocar emissões de
poluentes atmosféricos acima dos padrões estabelecidos pela
legislação.
187
V - utilização para alimentação animal, em desacordo com a
legislação específica.
Art. 39. O solo somente poderá ser utilizado para destino final de resíduos de
qualquer natureza, conforme licença ambiental emitida pelo órgão
competente, desde que sua disposição seja feita de forma adequada,
estabelecida em projetos específicos, ficando vedada a simples descarga ou
depósito.
Art. 40. Os resíduos sólidos de natureza tóxica, bem como os que contêm
substâncias inflamáveis, corrosivas, explosivas, radioativas e outras
consideradas prejudiciais, deverão sofrer, antes de sua disposição final,
tratamento ou acondicionamento adequados, de acordo com as condições
estabelecidas pelo órgão ambiental competente.
Art. 41. Aquele que utiliza substâncias, produtos, objetos ou rejeitos deve
tomar as precauções para que não apresentem perigo e não afetem o meio
ambiente e a saúde.
188
celulares e de aparelhos eletrônicos, conforme disposições legais do
CONAMA.
TÍTULO V
DA FISCALIZAÇÃO E DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
CAPÍTULO I
DOS CONCEITOS
189
I - advertência ou notificação: intimação do infrator para fazer
cessar a irregularidade sob pena de imposição de outras
sanções;
II - apreensão: ato material decorrente do poder de polícia e que
consiste na prerrogativa do Poder Público de assenhorear-se
de objetos ou de produtos da fauna ou da flora silvestre, que
estejam sendo obtidos de forma ilegal;
III - auto: instrumento de assentamento que registra, mediante
termo circunstanciado, os fatos que interessam ao exercício do
poder de polícia;
IV - auto de constatação: registro da irregularidade constatada no
ato da fiscalização, atestando o descumprimento pretérito ou
iminente da norma ambiental e advertência ao infrator das
sanções administrativas cabíveis;
V - auto de infração: registro do descumprimento de norma
ambiental e estabelecimento da sanção pecuniária cabível;
VI - demolição: destruição forçada de obra incompatível com a
norma ambiental;
VII - embargo: suspensão ou proibição da execução de obra ou
implantação de empreendimento;
VIII - fiscalização: toda e qualquer ação de agente fiscal credenciado
visando ao exame e verificação do atendimento às disposições
contidas nesta Lei e nas demais normas dela decorrentes;
IX - infração: ato ou omissão contrário a esta Lei e às normas delas
decorrentes;
X - infrator: pessoa física ou jurídica cujo ato ou omissão, de
caráter material ou intelectual, provocou ou concorreu para o
descumprimento da norma ambiental;
XI - interdição: limitação, suspensão ou proibição do uso de
construção, exercício de atividade ou condução de
empreendimento;
XII - intimação: ciência ao administrado da infração cometida, da
sanção imposta e das providências exigidas;
XIII - multa: imposição pecuniária, diária ou cumulativa, de natureza
objetiva a que se sujeita o administrado em decorrência da
infração cometida;
XIV - poder de polícia: atividade da administração que, limitando ou
disciplinando direito, interesse, atividade ou empreendimento,
regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de
interesse público concernente à proteção, controle ou
190
conservação do meio ambiente e a melhoria da qualidade de
vida no Município;
XV - reincidência: realização de infração pelo mesmo agente,
anteriormente autuado por procedente infração ambiental. A
reincidência observará um prazo máximo de três anos entre
uma ocorrência e outra.
CAPÍTULO II
DA FISCALIZAÇÃO
CAPÍTULO III
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
Art. 50. Os responsáveis por infração às disposições desta Lei ficam sujeitos
às seguintes penalidades:
I - advertência por escrito em que o infrator será intimado a fazer
cessar a irregularidade sob pena de imposição de outras
sanções;
II - multa simples, sendo, a mínima, de R$ 50,00 (cinqüenta reais)
e, a máxima, de R$ 50.000.000,00 (cinqüenta milhões de
reais);
III - apreensão de produtos e subprodutos da fauna e flora
silvestres, instrumentos, apetrechos e equipamentos de
qualquer natureza utilizados na infração;
IV - embargo ou interdição temporária de atividade até a correção
da irregularidade;
V - cassação de alvarás e licenças, e a conseqüente interdição,
definitiva ou temporária, do estabelecimento autuado, a serem
aplicadas pelo órgão de coordenação e execução da política
ambiental municipal
VI - perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais
concedidos;
191
VII - reparação, reposição ou reconstituição do recurso ambiental
danificado, de acordo com suas características e com as
especificações definidas pelo órgão de coordenação e
execução da política ambiental municipal;
VIII - demolição.
192
critérios e especificações determinadas pelo órgão de
coordenação e execução da política ambiental municipal;
II - comunicação prévia do infrator às autoridades competentes,
em relação a perigo iminente de degradação ambiental;
III - colaboração com os agentes e técnicos encarregados da
fiscalização e do controle ambiental;
IV - o infrator não ser reincidente e a falta cometida ser de natureza
leve.
TÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
TÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 59. O Município aplicará, pelo período de 2 (dois) anos, contado a partir
da publicação desta Lei, as penalidades previstas no capítulo II do Decreto
nº 3.179, de 21 de setembro de 1999, que dispõe sobre as sanções
193
administrativas aplicáveis às condutas lesivas ao meio ambiente, no que for
aplicável às competências municipais.
194
6. LEI DO CÓDIGO DE POSTURAS DE BARREIRAS
6.1. Justificativa
195
PROJETO DE LEI DO CÓDIGO DE POSTURAS DE BARREIRAS
SUMÁRIO
196
Projeto de Lei nº de de de 2004
CAPÍTULO 1
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º. Este Código tem por finalidade regular direitos e obrigações dos
munícipes, com vistas a higiene, costumes, segurança e ordem pública, ao
bem estar coletivo e ao funcionamento das atividades econômicas no
Município.
CAPÍTULO I I
DA HIGIENE E UTILIZAÇÃO DOS LOGRADOUROS PÚBLICOS
SEÇÃO I
DA LIMPEZA E DRENAGEM
197
§ 2o. Para que o lixo domiciliar ou comercial seja coletado pelo serviço
público, deverá estar acondicionado em recipientes de volume não
superior a 100 (cem) litros e colocado à porta das edificações, no dia e
horário pré-estabelecido.
198
VII - descartar, nos passeios, sarjetas e logradouros públicos, papéis,
embalagens, produtos da varrição, terra, detritos e tudo o mais
que constitua lixo ou atente contra a higiene e o asseio da
Cidade;
VIII - derramar óleo, graxa, cal e outras substâncias similares,
quimicamente ativas ou inertes, nos logradouros públicos;
IX - lavar roupas em chafarizes, fontes ou tanques, situados nas vias
públicas, e cursos d’ água, exceto em lavanderias devidamente
construídas e destinadas a essa utilização.
Art. 7º. É proibido o uso de fogo para a limpeza dos terrenos dentro do
perímetro urbano.
SEÇÃO II
DO TRÂNSITO E USO DOS LOGRADOUROS
Art. 10. É proibido embaraçar ou impedir por qualquer meio o livre trânsito de
pedestres e veículos nas ruas, praças, passeios, estradas, caminhos e
199
demais logradouros públicos, exceto para execução de obras públicas ou
quando exigências policiais o determinarem.
Art. 11. Quando a carga e descarga de materiais não puderem ser feitas
diretamente no interior dos lotes, será tolerada a permanência dos mesmos
na via pública, por prazo não superior a 24 (vinte e quatro) horas e nas
condições estabelecidas pela Prefeitura.
200
Parágrafo único. O veículo abandonado será removido e
encaminhado ao pátio do órgão competente.
Art. 19. A licença para localização de barracas com fins comerciais nos
passeios e nos leitos dos logradouros públicos somente será concedida, de
forma temporária, nos casos de feiras-livres e festejos públicos, e, de forma
permanente, mediante lei específica.
201
Art. 21. Nenhum serviço ou obra que exija o levantamento do calçamento ou
abertura e escavação no leito das vias públicas poderá ser executado, por
pessoas físicas ou jurídicas, sem prévia licença da Prefeitura.
SEÇÃO III
DAS ESTRADAS MUNICIPAIS RURAIS
Art. 22. Para efeito desta Lei, são consideradas estradas municipais rurais as
estradas e caminhos que servem ao livre trânsito público e cujo leito é de
propriedade da municipalidade, situadas na zona rural do Município.
202
Art. 24. Quando houver condições que dificultem a drenagem na faixa de
domínio da via, a Prefeitura poderá executar obras dentro das propriedades
privadas.
SEÇÃO IV
DAS VEDAÇÕES E PASSEIOS
Art. 27. Todo terreno situado dentro do perímetro urbano, que limite com
logradouro público dotado de calçamento ou de meio-fio e sarjeta, deverá
ser:
I - beneficiado por passeio pavimentado, conforme padrão
estabelecido pela Prefeitura;
II - fechado no alinhamento por muro ou cerca construída conforme
as normas do Código de Obras.
SEÇÃO V
DA PUBLICIDADE NOS LOGRADOUROS PÚBLICOS
203
ou em locais que, embora de propriedade particular, sejam visíveis de
logradouros públicos.
204
Art. 33. Os pedidos de licença à Prefeitura, para colocação, pintura ou
distribuição de anúncios, cartazes e quaisquer outros meios de publicidade e
propaganda deverão mencionar:
I - o local em que serão colocados, pintados ou distribuídos;
II - as suas dimensões e tipo de suporte;
III - as inscrições e o texto.
CAPÍTULO III
DAS ATIVIDADES COMERCIAIS, INDUSTRIAIS E DE SERVIÇOS
SEÇÃO I
205
DO FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS
206
Parágrafo único. Quando fechadas, as farmácias manterão afixadas
à porta uma placa com a indicação daquelas que se encontram de
plantão.
SEÇÃO II
DA HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS
Art. 45. A todo pessoal que exercer função nos estabelecimentos citados
nesta seção serão exigidos atestados comprobatórios de boa saúde, na
forma definida pelo órgão competente e renovado anualmente.
207
§ 2o. O não cumprimento das exigências deste artigo implica em multa
de grau máximo, conforme disposto no artigo 81 deste Código, e na
interdição do estabelecimento nos casos de reincidência ou renitência.
Art. 46. Os estabelecimentos de que trata esta seção deverão ser mantidos
em rigoroso estado de higiene, podendo-se exigir pintura, reforma,
imunização ou desratização, a critério do órgão competente.
Art. 48. Não será permitido vender e dar a consumo carne de animais que
não tenham sido abatidos em matadouros sujeitos à fiscalização.
208
Art. 51. Os hotéis, motéis e pensões deverão manter, em cada quarto,
preservativos masculinos (camisinhas) à disposição dos hóspedes.
Art. 53. Nos hospitais, casas de saúde e maternidades, alem das disposições
gerais deste código, que lhes forem aplicáveis, é obrigatória:
I - a existência de lavanderia à água quente com instalação completa
de desinfecção;
II - a existência de depósito apropriado para roupa servida.
SEÇÃO III
DO COMÉRCIO AMBULANTE E FEIRAS LIVRES
Art. 55. Para os fins desta Lei considera-se ambulante a pessoa física,
regularmente matriculada na Prefeitura, que exerça atividade comercial em
espaços públicos, sem estabelecimento fixo.
209
Art. 57. O exercício do comércio ambulante depende de licença prévia da
Prefeitura e do pagamento das taxas respectivas, podendo ser isentos de
tributos os casos de comprovado interesse social.
Art. 58. Não poderá ser matriculado como ambulante todo aquele que
possuir, no todo ou em parte, qualquer estabelecimento industrial, comercial
ou de prestação de serviços.
CAPÍTULO IV
DOS COSTUMES, SEGURANÇA E ORDEM PÚBLICA
SEÇÃO I
210
DOS DIVERTIMENTOS E FESTEJOS PÚBLICOS
Art. 63. Divertimentos e festejos públicos, para efeitos deste Código, são os
que se realizam nas vias públicas ou em recintos fechados com livre acesso
ao público.
211
Art. 68. Em todas as casas de espetáculos e diversões públicas serão
observadas as seguintes disposições, além das estabelecidas pelo Código
de Obras e pela legislação estadual pertinente:
I - as portas e os corredores para o exterior serão amplas e
conservar-se-ão sempre livres de grades, móveis ou quaisquer
objetos que possam dificultar a saída rápida do público em caso
de emergência;
II - durante os espetáculos as portas deverão permanecer abertas,
vedadas apenas por cortinas;
III - acima de todas as portas haverá a inscrição SAÍDA, legível à
distância e luminosa;
IV - os aparelhos destinados ao condicionamento e renovação do ar
deverão ser conservados e mantidos em perfeito funcionamento
e higiene;
V - serão tomadas as precauções necessárias para evitar incêndios,
sendo obrigatória a instalação de sprinklers e extintores de fogo
em locais visíveis e de acesso fácil e desimpedido, em
consonância com as determinações do Código de Obras.
§ 1o. Nos locais onde não seja permitido fumar deverão ser afixados
avisos indicativos da proibição, com ampla visibilidade ao público.
212
previamente estabelecidos e autorizados pela Prefeitura, mediante vistoria
prévia.
SEÇÃO II
DA MORALIDADE PÚBLICA
SEÇÃO III
DO SOSSEGO PÚBLICO
213
IV - apitos ou silvos de sirenes de fábricas, ou outros
estabelecimentos, por mais de 30 (trinta) segundos ou entre as
22 (vinte e duas) horas e as 6 (seis) horas ou aos domingos e
feriados;
SEÇÃO IV
DOS PRODUTOS PERIGOSOS
214
Parágrafo único. A licença de que trata este artigo poderá ser
cassada a qualquer tempo, sempre que se constate risco à segurança
pública.
SEÇÃO V
DA AMEAÇA DE RUÍNA
CAPÍTULO V
DAS MULTAS E DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 81. A infração a dispositivos da presente Lei ensejará, sem prejuízo das
sanções civis e criminais cabíveis, a aplicação das seguintes penalidades:
I - multas variáveis de R$ 50,00 (cinqüenta reais) a R$10.000,00
(dez mil reais), por dia de prosseguimento da irregularidade;
II - apreensão de mercadoria ou equipamento;
III - suspensão ou cassação do alvará de funcionamento e
localização;
IV - interdição do estabelecimento;
215
V - embargo de obra;
VI - demolição de obra, edificação ou instalação;
VII - realização pelo poder público de obra ou serviço não executado,
com ressarcimento do custo pelo infrator.
Art. 82. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, ficando
revogada a lei nº 322 de 4 de março de 1977.
216