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03.08.2016
Síndrome Álgica 3 – Dor Lombar
CASO 1: Dor que melhora com o repouso + Rigidez pós-repouso < 30 minutos + Sem manifestações
sistêmicas + Exames normais (VHS e FR negativos) + Dor uniarticular no início e PROGRESSIVO
1) Osteoartrose da coluna vertebral.
2) Osteófitos, redução do espaço intervertebral.
3) A mesma, pois até 20% dos idosos têm FR + em baixos títulos.
4) Lombalgia idiopática ou Lombalgia Mecânica
OSTEOARTROSE
É uma doença degenerativa articular.
O espaço articular é VIRTUAL, preenchido por líquido sinovial. A cartilagem articular favorece o
deslizamento do osso. A artrose ocorre pelo desgaste desta cartilagem.
As articulações mais envolvidas Coluna lombar e cervical, quadril, joelho e interfalangianas.
o Diagnóstico Diferencial:
Artrite Reumatoide: Quando acomete as interfalangeanas é o principal diagnóstico diferencial, mas a AR
apresenta rigidez mais longa após repouso e melhora com a atividade, além de manifestações sistêmicas.
o Clínica:
Dor que melhora com o repouso
Rigidez pós-repouso < 30 minutos
Sem manifestações sistêmicas
Exames normais (VHS e FR negativos)
Dor uniarticular no início e PROGRESSIVO
o Diagnóstico
Radiografia de joelho A porção preta dentro da articulação é CARTILAGEM!
Osteófitos (espículas ósseas para tentar regenerar o osso)
Redução do espaço articular
Esclerose subcondral (tentativa de regeneração óssea abaixo da cartilagem destruída – cicatrização
subcondral)
o Tratamento:
Fisioterapia (reforço muscular)
Perder peso
Sintomáticos (AINES) na dor importante
Lombalgia idiopática
Espasmo doloroso muscular. Principais características:
Dor lombar
Raramente irradia
Pode ser súbita
Dura em média de 3 – 4 dias com ou sem tratamento
Diagnóstico EXCLUSÃO!
Tratamento Repouso e sintomáticos.
HÉRNIA DE DISCO
Entre as vértebras, há o espaço intervertebral com o disco vertebral. É constituído de duas partes:
1. Núcleo pulposo (é o grande batente, móvel)
2. Anel ou Ângulo fibroso (envolve o núcleo para que ele fique no local adequado)
Alguns pacientes apresentam o ângulo fibroso frágil, permitindo a passagem do núcleo pulposo, criando-se
a HÉRNIA DE DISCO. O ponto mais normalmente fragilizado é o posterolateral, onde sai a raiz do nervo.
Local mais comum de acometimento L4 – L5 e L5 – S1.
o Clínica
Lombociatalgia
Diminuição da força, sensibilidade e reflexos
Sinal de Lasegue positivo: Elevação do membro inferior esticado Na irritação de raiz nervosa, a partir
de 10° de inclinação o paciente sente dor irradiada. Se esticar o MI contralateral o paciente também
terá dor, inclusive dor no membro inferior DOENTE!
o Diagnóstico:
RNM
o Tratamento:
Repouso
Analgésico | AINES
Corticóide
Indicações de cirurgia:
Refratário ao tratamento clínico Cirurgia Hemilamiectomia parcial +
Fraqueza excisão do disco herniado
Incontinência fecal ou urinária
É uma cirurgia SINTOMÁTICA que vai deformar a articulação do paciente. Em idosos é necessário estabilizar
a coluna para evitar instabilidade articular.
CASO 3: Rigidez de 1 hora + piora com o repouso + hiperemia conjuntival bilateral + raio X CONFIRMA o
diagnóstico
1) Espondilite anquilosante.
2) Sim, a uveíte anterior aguda é a principal manifestação extra-articular da doença.
3) Teste de Schober.
ESPONDILITE ANQUILOSANTE
Inflamação da coluna vertebral com anquilose (fusão articular).
É uma entesite ascendente (coluna vertebral) Ponto de inserção de ligamentos vertebrais inflamados e
por contiguidade começam a inflamar o ligamento, que cicatriza e CALCIFICA o ligamento, UNINDO a
coluna do paciente.
É OBRIGATÓRIA ser ASCENDENTE + início como SACROILEÍTE.
Homem jovem, média de 23 anos.
o Clínica:
Lombalgia
Rigidez matinal (> 1 hora)
Melhora com atividade física
Posição do esquiador Postura típica da doença (coluna rígida). Na posição em pé há curvatura
normal da coluna, com a ligação dos ossos há retificação da coluna com perda da curvatura normal
Indivíduo voltado para frente
Uveíte anterior (extra-articular mais comum). Além disso, podemos ter Insuficiência aórtica, Fibrose
pulmonar, anemia de doença crônica, AA, Nefropatia por IgA e Síndrome da Cauda Equina.
Teste de Schober positivo Marcar do processo espinhoso de L5 até 10 cm acima, posteriormente
pedir ao paciente tentar colocar a mão no chão, assim o espaço marcado é aplicado em pelo menos 5
cm (15 cm no total)
o Diagnóstico:
Clínica por pelo menos 3 meses + Sacroileíte (imagem – RNM, TC ou radiografia em que se observa a união
da articulação sacroilíaca).
Marcador HLA B27 + (90% dos casos) | FR e Anti-CCP NEGATIVOS.
o Tratamento:
Fisioterapia
Parar de fumar
AINES
Anti-TNF alfa (Infliximabe)
CASO 4:
1) Mieloma Múltiplo.
2) Eletroforese de proteínas séricas e avaliar o Pico Monoclonal.
3) Beta2-Microglobulina.
4) Quimioterapia e Transplante.
5) Amiloidose Macroglossia e Proteinúria Nefrótica.
6) O cálcio é muito dependente da albumina, e quando esta está baixa é preciso corrigir o cálcio
Cálcio corrigido = 11,2 AUMENTADO!
Entre o corpo vertebral e a lâmina (processos laterais das vértebras).
MIELOMA MÚLTIPLO
Tumor de plasmócito (célula B modificada que secreta imunoglobulina).
Neste tumor, há EXCESSO DE IMUNOGLOBULINA (proteína) Anticorpos = Gamaglobulina, também é
chamado assim, pois está na fração GAMA por ser uma proteína grande.
Imunoglobulina
É formado de:
Cadeia Pesada É uma área genérica e só possui 5 tipos A, G, M, E e D
Cadeia Leve Responsável pela especificidade do anticorpo
Na suspeita do MM é necessário encontrar o excesso de imunoglobulina.
Eletroforese de Proteína
Ordem do gráfico: Albumina Alfa1-globulina Alfa2-globulina Beta-globulina Gamaglobulina
(essa porção que está alterada).
Gamaglobulina
Apresenta base larga normalmente, pois os anticorpos geralmente estão em concentrações praticamente
semelhantes.
No MM, a base se torna MUITO estreita com um pico importante (que ultrapassa a albumina), chamado de
Pico Monoclonal, Componente M ou Paraproteína.
o Clínica:
Anemia (de doença crônica)
Lesão óssea lítica por ativação de osteoclastos Há muita destruição óssea sem neoformação, por
baixa estimulação de osteoblasto. NÃO DESTROI PEDÍCULO!
FA e Cintilografia Óssea normais Ambos dependem da atividade do OSTEOBLASTO, que é normal
Hipercalcemia
Insuficiência renal Motivo mais comum é por lesão por cadeia leve (proteinúria de Bence-Jones),
Ácido Úrico (precipitação de ácido úrico), Nefrocalcinose (precipitação de cálcio) – até aqui há apenas
lesão TUBULAR – e Amiloidose (agrupamento de cadeias leves forma a proteína amiloide, sendo o MM
a PRINCIPAL causa de Amiloidose Primária e esta pode cursar com Macroglossia, ICC e Síndrome
Nefrótica) – lesão glomerular.
o Diagnóstico:
>= 10% de plasmócito na medula óssea
o Estadiamento:
B2-Microglobulina (principal fator prognóstico)
o Tratamento:
Quimioterapia ou Transplante
o Correção do Cálcio:
Aumentar 0,8 do cálcio para CADA GRAMA de albumina < 4
Macroglobulinemia de Waldenstrom
Gamopatia por IgM NÃO é MM Macroglobulinemia de Waldenstrom.
Excesso de IgM.
CASO 5:
1) Oxalato de cálcio por hiperoxalúria entérica.
2) Hidratação venosa e analgesia com AINES.
3) Sim, indicação de LECO.
NEFROLITÍASE
o Tipos de cálculos:
Oxalato de cálcio (70 – 80%) MAIS comum. Causas principais:
Hipocitratúria: O citrato impede a junção de oxalato e cálcio no rim.
Hiperoxalúria: Associado à Doença de Crohn
Hipercalciúria: Principal motivo, inclusive a idiopática
o Clínica:
Maioria assintomática
Hematúria (manifestação mais comum)
Cólica nefrética Dor lombar com ou sem irradiação, quanto mais baixo for o cálculo mais chance de
irradiação.
o Diagnóstico:
USG
TC de abdome sem contraste (padrão-ouro) Brilha igual o osso por ser de cálcio
o Tratamento:
Agudo
Analgesia (AINES)
Hidratação (evitar a hiperhidratação, pois irá distender a via urinária impactada)
Intervenção urológica
Intervenção urológica
Indicações:
7 – 10 mm
Sintomas refratários
Sintomas recorrentes