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Trimestre de 2016
INTRODUÇÃO
Neste terceiro trimestre estudaremos sobre “O Desafio da Evangelização – Obedecendo
ao Ide do Senhor Jesus de levar as Boas-Novas a toda criatura”, onde teremos a
oportunidade de aprender sobre os desafios e as estratégias de evangelismo. Sem
dúvida, o Espírito Santo de Deus estará despertando e motivando a Igreja a cumprir a
sua missão aqui na terra, que é levar a mensagem do Evangelho a toda criatura. Nesta
lição introdutória definiremos os termos “evangelho” e “evangelização”; citaremos os
três aspectos da evangelização; explicaremos porque devemos evangelizar;
destacaremos como a Bíblia descreve a evangelização; e, finalmente, veremos como se
tornar um ganhador de almas.
I – DEFINIÇÕES
2.3 Integração. Depois da conversão, o novo crente deve ser integrado à igreja local e
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conduzido ao discipulado, onde será conduzido ao desenvolvimento e amadurecimento
da sua fé em Cristo Jesus (Ef 4.12,13; Cl 1.10; 1Pe 2.2). Escrevendo aos Coríntios, o
apóstolo Paulo disse: “Eu plantei (evangelizador), Apolo regou (discipulador); mas
Deus deu o crescimento” (1Co 3.6).
3.2 Porque somente Jesus Cristo pode salvar a humanidade. De acordo com as
Escrituras, só existe um meio para que o homem possa obter a salvação: a fé em Jesus
Cristo (Jo 3.16,17; At 4.12; Ef 2.8,9; I Tm 2.5). Mas, para que o pecador possa crer em
Cristo, é necessário que alguém pregue o evangelho (Rm 10.13-17). Como poderíamos,
então, deixar de falar do amor de Deus aos pecadores?
3.3 Porque temos pouco tempo. Os sinais que antecedem a Segunda Vinda de Cristo
nos mostram que Jesus em breve voltará para vir buscar a Sua Igreja (Mt 24.1-14; Mc
13.1-13; Lc 21.5-36), como Ele mesmo prometeu (Jo 14.1-3; Ap 22.12). Por isso,
devemos pregar a tempo e fora de tempo (2Tm 4.1,2).
V – COMO A BÍBLIA DESCREVE A EVANGELIZAÇÃO
Em seu livro Manual de Evangelismo, o pastor Valdir Bícego (1990, pp. 12-14)
menciona como a Bíblia descreve a tarefa da evangelização. Vejamos:
4.1 Como um mandamento. O Senhor nos ordenou pregar o evangelho, pois Ele quer
que a mensagem da salvação alcance a toda criatura (Mc 16.15), todas as nações (Mt
28.19), todo o mundo (Mc 16.15), todas as aldeias (Mt 9.35), todos os lugares (At
17.30). Todos os crentes, sem exceção, receberam esta incumbência do Senhor (1Pe 2.9;
Mt 10.8).
4.2 Como uma obrigação. O apóstolo Paulo via esta tarefa como uma obrigação: “...
pois me é imposta esta obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho” (1Co 9.16).
Não significa dizer que o crente deva pregar a Palavra constrangido ou forçado, e sim,
que devemos sentir no nosso coração um profundo desejo de falar de Cristo aos
pecadores, como o apóstolo Pedro, que disse: “Porque não podemos deixar de falar do
que temos visto e ouvido” (At 4.20).
4.3 Como um dever de todo crente. A evangelização não é uma tarefa entregue apenas
a liderança da Igreja, e nem a um grupo de cristãos, mas, a todos os salvos (Mt
28.19,20; At 1,8). Portanto, todo aquele que foi alcançado por tão grande salvação, deve
falar de Cristo aos pecadores. O próprio Jesus disse: “... de graça recebestes, de graça
dai” (Mt 10.8).
4.4 Como um desafio. Pregar o evangelho não é uma tarefa fácil. Todo aquele que se
dispõe a anunciar a mensagem da salvação deve estar consciente que sobrevirão
dificuldades. Os apóstolos, por exemplo, foram açoitados, ameaçados e até presos por
pregar a Cristo (At 4.17,21,29; 16.22,23; 22.19,24,25). Paulo também enfrentou
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oposição por parte de Elimas, o encantador (At 13.8-12); no Areópago, por parte dos
escarnecedores (At 17.32-34); e, nas suas viagens missionárias, por parte das
autoridades religiosas de Israel (At 9.23; 13.45,50; 14.1-5).
4.5 Como um privilégio. Um dos maiores privilégios do crente é poder cooperar com
Deus. Paulo diz que nós somos cooperadores de Deus (1Co 3.9). E, quando estamos
pregando a Palavra, o Senhor coopera conosco (Mc 16.20). Como é gratificante saber
que, através de nós, muitas vidas poderão ser salvas (2 Tm 4.16). Paulo tinha esta
experiência com os irmãos de Tessalônica (1Ts 2.7-11,19,20), e como alguns dos seus
filhos na fé, como Tito (Tt 1.4) e Onésimo (Fm 10).
5.2 Ser cheio do Espírito Santo. O Espírito Santo é quem direciona os crentes (At
8.29; 10.19; 16.6-10) e lhes dá ousadia testemunhar de Cristo (At 1.8; 4.31; 6.10). O
apóstolo Pedro, por exemplo, antes do revestimento de poder, negou a Jesus e jurou que
não o conhecia (Mt 26.69-75; Mc 14.66-72). Mas, depois que foi revestido de poder,
pregou a Palavra, e quase três mil almas foram salvas (At 2.37-41). Não significa dizer
que o crente só pode pregar após o batismo com o Espírito Santo, pois, os apóstolos já
pregavam antes mesmo de serem batizados (Mt 10.1-4; Mc 3.13,14; Lc 6.12-16). Mas,
sem dúvida, o batismo com o Espírito Santo dá ao crente mais ousadia para pregar a
Palavra de Deus (At 4.13,29).
CONCLUSÃO
A pregação do Evangelho é a mais importante tarefa da Igreja aqui na terra, pois dela
depende a salvação da humanidade. Por isso, devemos anunciar ao mundo a salvação
através da fé em Cristo Jesus. O Senhor Jesus espera que cada um de nós estejamos
empenhados nesta sublime tarefa, com o objetivo de ganhar almas para o seu Reino.
Mas, para pregarmos o evangelho devemos ter a certeza da salvação, estudar a Bíblia e
ser cheio do Espírito Santo.