ENG 3062 - Sistemas de Simulação da Produção

Engenharia de Produção - Pesquisa Operacional Aplicada

Sumário
Capítulo 1
1. Definindo modelagem e simulação
Modelagem e Simulação 2. Por que simular?
de Sistemas 3. Sistemas
4. Modelos e sua classificação
Departamento de Engenharia
Graduação em Engenharia de Produção 5. Vantagens e desvantagens
ENG 3062 – Sistemas de Simulação da Produção
6. Passos para formulação
Prof. Ricardo Caetano Rezende, D.S.
7. Erros mais comuns
8. Resumo
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1. Definições 2. Por que simular?

Simulação é o processo de projetar um Para considerar certos níveis de detalhes,

modelo computacional de um sistema real e permitindo que diferenças sutis de
conduzir experimentos com este modelo comportamento venham a ser notadas
com o propósito de entender seu Para empregar animações, visualizando o
comportamento e, ou, avaliar estratégias comportamento dos sistemas durante as
para sua operação (Pegden, 1990) simulações
Assim, pretende-se com a simulação: Para economizar tempo e recursos
Descrever o comportamento do sistema financeiros no desenvolvimento de projetos
Construir teorias e hipóteses Para perceber no comportamento do
Com o modelo, prever comportamentos futuros sistema simulado o sistema real
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3. Sistemas 3. Sistemas

Simulação é um dos muitos métodos Exemplos de sistemas aptos à modelagem

existentes para estudar e analisar sistemas e simulação:
Sistemas de produção: manufatura e
Sistemas podem ser definidos como montagem, alocação de mão-de-obra, layout
“um conjunto de objetos, como pessoas ou Sistemas de transporte e estocagem: redes de
distribuição, armazéns, frotas
máquinas, por exemplo, que atuam e
Sistemas computacionais: redes e servidores
interagem com a intenção de alcançar um
Sistemas administrativos: seguradoras,
objetivo ou um propósito lógico” financeiras, operadores de crédito
(Taylor, 1970) Sistemas de prestação de serviços diretos ao
público: hospitais, bancos, restaurantes
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4. Modelos
Deve-se modelar o sistema sob estudo
para que se possa observar seu
comportamento
A modelagem pressupõe um processo de
criação e descrição, envolvendo
simplificações sobre a organização e o
funcionamento do sistema real
Usualmente, esta descrição toma a forma
de relações matemáticas ou lógicas que, no
seu conjunto, constituem os modelos
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4.1. Classificação de modelos
Pode-se classificar os modelos de
simulação de acordo com os seguintes
propósitos:
Modelos voltados à previsão
Modelos voltados à investigação
Modelos voltados à comparação
Modelos específicos
Modelos genéricos
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5. Vantagens
Novas políticas e procedimentos operacionais,
regras de decisão, ..., podem ser avaliados sem
que o sistema seja perturbado
Hipóteses podem ser testadas para confirmação
O tempo pode ser controlado
Melhor compreensão de variáveis mais
importantes quanto à performance do sistema
Permite a identificação de “gargalos”
Mostra o sistema real e não o que se pensa
Novas situações sobre as quais se tenha pouco
conhecimento e experiência podem ser tratados
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4. Modelos
No processo experimental, o modelo é
utilizado como um veículo para a
experimentação (ação de tentativa e erro)
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5. Vantagens
Uma vez criado, um modelo pode ser utilizado
inúmeras vezes para avaliar projetos e políticas
Há possibilidade de avaliar um sistema
proposto, mesmo que os dados de entrada
sejam ‘esquemas’ ou rascunhos
A simulação é mais fácil de aplicar do que
métodos analíticos
Não apresenta a necessidade de grandes
simplificações para tornar os modelos
matematicamente tratáveis e as informações
geradas permitem a análise de qualquer medida
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5. Desvantagens
A construção de modelos requer treinamento
especial; o aprendizado se dá ao longo do
tempo, com a aquisição de experiência
Os resultados da simulação são, muitas vezes,
de difícil interpretação
A modelagem e a experimentação associadas a
modelos de simulação consomem muitos
recursos, principalmente tempo; a tentativa de
simplificação na modelagem ou nos
experimentos objetivando economia de recursos
costuma levar a resultados insatisfatórios
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6. Passos para formulação

Praticamente todos os livros e trabalhos

gerais sobre como proceder para solucionar
um problema usando o processo de
modelagem e simulação do sistema
costuma apresentar o tema de forma
semelhante 4
As principais fontes sobre o assunto são
Banks (1984), Law e Kelton (1991), Passos em um estudo
envolvendo modelagem e
Pegden (1990) e Kelton e Sadowski (1998) simulação
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6.1. Etapa de Planejamento 6.1. Etapa de Planejamento

1. Formulação e análise do problema: 3. Formulação do modelo conceitual:

a) por que o problema está sendo estudado?; b)
quais serão as respostas que o estudo espera
alcançar?; c) quais são os critérios para
avaliação da performance do sistema?; d)
quais são as hipóteses e prerrogativas?
4. Coleta de macro-informações e dados:
2. Planejamento do projeto:
Pretende-se ter certeza de que existem recursos
suficientes quanto a pessoal, suporte,
gerência hardware e software, cronograma e
custos
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a) qual a estratégia de modelagem?; b) qual o
nível de detalhamento? c) como serão
reportados os resultados? d) que cenários e
ícones deverão ser implementados? e) como
será a entrada de dados?
Macro-informações são fatos, informações e
estatísticas fundamentais, derivados de
observações, experiências pessoais ou de
arquivos históricos; servem para conduzir os
futuros esforços de coleta de dados
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6.2. Etapa de Modelagem 6.3. Etapa de Experimentação

1. Tradução do modelo: 1. Projeto experimental final:

Codificar o modelo numa linguagem de
simulação adequada; a) quem fará a tradução
do modelo?; b) como será a comunicação
entre programadores e a gerência do projeto?
2. Verificação e validação:
Confirmar que o modelo opera de acordo com a
intenção do analista, que os resultados
possuam crédito e com resultados
representativos; a) o modelo gera informações
satisfatórias?; b) as informações são
confiáveis; c) o modelo está isento de erros?
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Projetar um conjunto de experimentos que
produza a informação desejada
2. Experimentação:
Executar as simulações para a geração dos
dados desejados e para a realização das
análises de sensibilidade
3. Interpretação e análise estatística:
Traçar inferências sobre os resultados
alcançados pela simulação, bem como
estimativa para as medidas de desempenho
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6.4. Tomada de decisão e conclusão 7. Erros mais comuns

1. Comparação e identificação de soluções: 1. Pouco conhecimento ou pouca afinidade

Identificar diferenças, comparar sistemas ou
propostas, identificando a melhor alternativa
2. Documentação:
Deve servir como guia para interessados ou para
futuras modificações no modelo
3. Apresentando resultados e implementando
Realizada por toda a equipe participante;
refletem os esforços coletivos e individuais; a
comunicação deve ser total na implementação
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com a ferramenta utilizada
benefícios = f ( grau de conhecimento )
2. Objetivos com pouca clareza e definição
evitar objetivos muito vagos ou amplos
3. Construção de modelos muito detalhados
incluir necessidades expressas nos objetivos
4. Conclusões com base em única replicação
cada execução é uma possibilidade de resultado
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8. Resumo

Este capítulo apresentou algumas

definições sobre a modelagem e a
simulação computacional de sistemas e os
principais motivos que permitem optar por
esta abordagem; conceitos de sistemas e
modelos foram tratados, bem como as
vantagens e desvantagem da simulação
Uma seqüência de passos que devem ser
percorridos nestes estudos precedeu aos
erros mais comuns que se pode incorrer
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