Universidade Federal Do Maranhão – UFMA

Departamento De Ciências Contábeis, Imobiliárias E Administração

Curso: Ciências Contábeis

Disciplina: Contabilidade Aplicada Às Entidades Do Terceiro Setor

RESENHA DO FILME QUANTO VALE OU É POR QUILO

Quanto vale ou é por quilo aborda um tema tão antigo e tão comum na
sociedade, que podemos afirmar que ao longo dos séculos não mudamos nada no
nosso tratar com o próximo, apenas sofisticamos nossos métodos, a maneira
como o filme aborda o tema nos deixa em choque, e nos mostra como o ser
humano sempre subjuga o seu semelhante “inferior”, independentemente de ser
branco ou preto, rico ou pobre, pois pelo contrário do que se prega que brancos
ricos exploram pretos pobres, o filme mostra uma ex-escrava que escraviza
negros quando pode, pessoas que praticam uma falsa caridade em busca
simplesmente de benefícios próprios, o filme mostra de forma crítica como o ser
humano é degradado ao longo do tempo e como os instrumentos de tortura e
manipulação vão se sofisticando nesse processo.

O filme critica as organizações não governamentais, que arrecadam

dinheiro públicos e em nome da caridade abrem grandes empreendimentos,
sempre mascarando seu real interesse pessoal usam de temas fortes com
mensagem que visam sensibilizar outros indivíduos com um marketing de
sucesso e bem planejado. O filme mostra como a exploração humana continua
como uma fonte de status e riqueza e que o trabalho e o lucro de muitas ONGs se
baseiam ainda no mesmo princípio: exploração da miséria humana. Para esses
senhores que vivem da exploração da miséria humana não importa se o lucro virá
da venda de escravos ou através de projetos sociais com orçamento
superfaturados. O que importa é que há um mercado lucrativo em processo de
exploração.
 Em foco estão os problemas da miséria como forma de lucro, a
escravidão, servidão, preconceitos de todas as espécies, morte etc. E tratando a
exploração da pobreza disfarçada em atos de solidariedade e a forma de como a
sociedade é manipulada. O filme nos dá a oportunidade de refletir sobre nossa
história e ficar mais atento ao que é oferecido de “graça” ou de tantas outras
caridades por aí.

São luís - MA, 2018