Sei sulla pagina 1di 15

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PLANALTO DE ARAXÁ

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

JULIERME RIBEIRO CARDOSO

Patologias da Madeira

Araxá-MG
2018
13
JULIERME RIBEIRO CARDOSO

Patologias da Madeira

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


ao Curso de Engenharia CIVIL do Instituto de
Engenharias do Centro Universitário do
Planalto de Araxá, como requisito parcial para
obtenção do título de Bacharel em Engenharia
CIVIL.

Linha de Pesquisa: Patologias, Madeiras.

Orientador: Prof.ª

Araxá-MG
2018

14
SUMÁRIO

1 Patologias da madeira ........................................................................................ 1


1.1 Agentes Abióticos: C. Agentes Atmosféricos ...................................................... 2
1.2 Agentes Bióticos: A. Bactérias ............................................................................ 2
1.3 Agentes Bióticos: B. Fungos ............................................................................... 3
1.4 Fungos: Podridão Branca ................................................................................... 3
1.5 Fungos: Podridão Parda ..................................................................................... 4
1.6 Fungos: Podridão Mole ....................................................................................... 4
1.7 Agentes Bióticos: C. Insetos ............................................................................... 5
1.8 Insetos: Térmitas(cupins) .................................................................................... 5
1.9 Insetos: Carunchos ............................................................................................. 6
2 Como prevenir PATOLOGIAS? .......................................................................... 7
3 ESTUDO DE CASO ............................................................................................ 7
3.1 Porta de madeira pinus externa. ......................................................................... 7
3.2 Madeira para forma. ............................................................................................ 8
3.2.1 TEOR DE UMIDADE .......................................................................................... 9
3.2.2 Evitar o Contato como Solo ................................................................................ 9
3.2.3 APODRECIMENTO ............................................................................................ 9
4 Conclusões e recomendações .......................................................................... 11
5 Referencia ........................................................................................................ 12

15
1

1 PATOLOGIAS DA MADEIRA

“Patologia pode ser entendida como a parte da Engenharia que estuda os


sintomas, os mecanismos, as causas e as origens dos defeitos das construções civis,
ou seja, é o estudo das partes que compõem o diagnóstico do problema”. (HELENE,
1992).
Muitas são as possíveis causas para ocorrência de patologias em residências.
Em sua maioria, atribui-se essa ocorrência a falhas de projeto, de execução ou falta
de manutenção, o que acaba comprometendo o desempenho das construções.
As manutenções na construção são de suma importância, pois podem
diagnosticar pequenas manifestações patológicas, que, se cuidadas, diminuiriam
consideravelmente sua evolução para uma situação insatisfatória, o que
comprometeria o ambiente estética e funcionalmente, sem mencionar o alto custo
para recuperação da patologia em estado mais avançado.
A NBR 15575 (ABNT, 2013, p.6) define patologia como “não conformidade que
se manifesta no produto em função de falhas no projeto, na fabricação, na instalação,
na execução, na montagem, no uso ou na manutenção bem como problemas que não
decorram do envelhecimento natural”.
Patologia: do grego pathos - doença, e logia - ciência, estudo . As principais
causas da deterioração da madeira são:
2

1.1 AGENTES ABIÓTICOS: C. AGENTES ATMOSFÉRICOS

Outro agente que deteriora a madeira é o intemperismo, porém, sem que a


capacidade estrutural da madeira seja afetada. O que ocorre é a alteração na
coloração da madeira, podendo ficar mais clara ou escura. Os agentes que
normalmente agem nesse intemperismo são fungos apodrecedores
Agentes Bióticos A madeira pode ser degradada por três tipos principais de
agentes bióticos:

1.2 AGENTES BIÓTICOS: A. BACTÉRIAS

• As bactérias atacam em condições anaeróbicas, normalmente quando a


madeira se encontra enterrada ou submergida. (HIGHLEY, 1999)
• Como resultado dos ataques por bactérias, a madeira fica “perfurada” e tem
sua higroscopicidade aumentada. (HIGHLEY, 1999)
• Caracteriza-se em alguns casos pelo aparecimento de manchas e torna a
madeira amolecida. (HIGHLEY, 1999)
3

1.3 AGENTES BIÓTICOS: B. FUNGOS

• A madeira e outros materiais lignocelulósicos são constituídos por três


polímeros principais, a celulose, a lignina e a hemicelulose (HIGUCHI, 1997).
• Os fungos que decompõem a madeira possuem um potente arsenal
enzimático capaz de degradar a lignina e também a celulose, que são
compostos bastante resistentes e necessitam de enzimas poderosas para sua
decomposição. (ERIKSSON, 1990; MARTINEZ, 2005).
• Os Basidiomicetos e os Ascomicetos são os principais responsáveis pelo
apodrecimento da madeira (CARLILE, 1996).

1.4 FUNGOS: PODRIDÃO BRANCA

• Podridão branca é comum em madeira rígida de angiospermas (CARLILE,


1996).
• Segundo Coleman, a madeira assume uma aparência “fibrosa” e tende para
uma cor ligeiramente mais clara. Não existe a fractura cúbica como nas
podridões castanhas.

Podridão Branca. (MODES, Karina Soares,2008)


4

1.5 FUNGOS: PODRIDÃO PARDA

• Os fungos de podridão parda são comuns na natureza atacando árvores


coníferas e, em alguns casos, são responsáveis pelo apodrecimento de
madeira em construções. (CARLILE, 1996).
• Estes fungos são predominantemente Basidiomicetos da família
Coniophoraceae. (SCHWARZE, 2000; ZABEL, 1992)
• A madeira sofre encolhimento, enrijece e ocorre o aparecimento de fissuras
transversais e longitudinais que eventualmente se juntam quebrando em
farelos cúbicos e escuros. (COLEMAN, G. R., 1999)

Podridão Parda (OLIVEIRA, Prof. Aline Fernandes de, )

1.6 FUNGOS: PODRIDÃO MOLE

• Ascomicetos e Deuteromicetos
• O ataque se restringe a superfície da madeira.
• Quando em estado úmido, a madeira apresenta superfície amolecida. Ao
secar, a superfície adquire uma coloração escurecida e várias fissuras no
sentido das fibras são formadas. (SAVORY, 1954).
5

Podridão Mole (MORESCHI, Prof. Dr. João Carlos, 2013)

1.7 AGENTES BIÓTICOS: C. INSETOS

• Segundo Cruz, os agentes biológicos são a causa mais frequente de


deterioração das estruturas de madeira. Destacando-se os fungos de
podridão, as térmitas e os carunchos.
• Esse ataque só se verifica se existirem condições favoráveis ao seu
desenvolvimento, como sejam temperatura ambiente, ar e humidade em
quantidades adequadas a cada um deles. (CRUZ,2001)

1.8 INSETOS: TÉRMITAS(CUPINS)

• Os cupins podem ser divididos em três grupos: cupins subterrâneos, de


madeira úmida e de madeira seca.(MENDES,1988)
• Segundo Mendes, os cupins abandonam o ninho em certas épocas do ano.
Nesse período ocorre o vôo nupcial, onde as térmitas agrupam-se em pares
e instalam-se em aberturas no solo ou em peças de madeira apodrecida.
• A colônia dos cupins é dividida normalmente em três castas.(MENDES,1998)
6

Tipos de ‘’castas’’ de cupins.

1.9 INSETOS: CARUNCHOS

• Os carunchos são insectos de ciclo larvar, que atacam a madeira geralmente


seca(CRUZ,2001)
• Segundo Cruz, ovos do inseto são postos em fendas ou poros da madeira,
dando origem as larvas. Quando o período larvar se aproxima do término, a
larva imobiliza-se próximo da superfície da madeira, transforma-se em pupa
e finalmente em inseto adulto, que sai para o exterior dando origem ao orifício
de saída .

Madeira atacada pelos carunchos


7

2 COMO PREVENIR PATOLOGIAS?

Os produtos mais utilizados para prevenção são: Protetores naturais:


Substâncias que provêm da dilatação da hulha. Destaca-se pela sua grande
capacidade de fixação e proteção perante agentes xilófagos. Protetores
hidrossolúveis: Produzidos a partir de sais de diferentes metais com funções
fungicidas e fixadoras na madeira. Melhor solução protetora quando a madeira está
em contato com solos ou elementos úmidos. Protetores orgânicos ou oleosos:
Formulações complexas que possuem funções fungicidas e inseticidas. Além desses,
existem tratamentos específicos perante diferentes agentes como: umidade, ação do
fogo e ação do sol.

3 ESTUDO DE CASO

Este estudo de caso abordará uma residência unifamiliar localizada na região


Araxá / MG.
Foram escolhidos dois componentes utilizados em uma casa comum. Uma
porta que foi utilizada em uma area externa e madeira que foi utilizada para forma.
Ambos materiais de madeira pinus.

3.1 PORTA DE MADEIRA PINUS EXTERNA.

Em vigor desde dezembro de 2011, a norma NBR 15.930 - Portas de Madeira


para Edificações estabeleceu os parâmetros necessários para a adequada
especificação do produto, deixando mais claros os critérios técnicos a serem adotados
pelos projetistas. Até que a norma fosse aprovada, não havia padronização dos
requisitos a serem atendidos, o que aumentava o risco de patologias. O principal
gargalo era relativo às portas resistentes à umidade.
Segundo o engenheiro Claudio Mitidieri, pesquisador do Instituto de Pesquisas
Tecnológicas (IPT), o requisito de resistência às portas sujeitas à umidade já era
previsto na norma antiga, mas não com a clareza e a precisão que passou a ter com
a nova norma. Com a NBR 15.575 - Edificações Habitacionais - Desempenho, a
8

tendência é que boas práticas sejam cada vez mais adotadas por projetistas e
fabricantes.

Registro Fotográfico Subsistema


Descrição do problema Possíveis Causas
Característica visual afetado

A porta de pinus nas duas


fotos em anexo estava em
uma área que tinha contato
com o intemperismo local. Em
grande parte do ano ela
Intemperismo e
Porta externa recebia sol, e em outras partes
fungos
do ano ela recebia agua da
chuva. Com isto ela começou a
sofrer ataque fungico e o
apodrecimento das laminas de
madeira compensada

Analise da porta citada.

3.2 MADEIRA PARA FORMA.

Foi objeto de estudo um trecho de uma forma utilizada para fazer um


contrapiso, pode se verificar que a madeira pinus algumas patologias.
A madeira tem resistido ao teste do tempo como material de construção.Em
muitos lugares pode-se ver casas e outras construções que provam a durabilidade da
boa construção em madeira.
Defeitos que aparecem nas construções são freqüentes e erroneamente
atribuídos ao material usado, quando são verdadeiramente causados pela condição
do material quando instalado, ou por deficiências do projeto, da construção ou da
manutenção.
9

3.2.1 TEOR DE UMIDADE

O uso de madeira na umidade apropriada significa ausência de séria contração


no futuro. A madeira deve ser seca até atingir a umidade média que terá em serviço.

3.2.2 Evitar o Contato como Solo

Cuidado especial deve ser tomado para a proteção da madeira do contato


direto com o solo, mesmo em construções temporárias. Cuidado e atenção no projeto,
nos detalhes e na seleção do material, podem eliminar a necessidade futura de
substituições freqüentes de peças da base tais como vigas, barrotes, soleiras e outros
membros.
Uma prática recomendável é o uso de madeira tratada a pressão quando esta
ficará em contato com alvenaria ou com o solo. É também recomendado o uso de
barreiras impermeáveis sobre as superfícies do solo sobre as quais há peças de
madeira, e o uso de filmes impermeáveis entre a alvenaria, o solo e as peças, para
que a umidade não passe para a madeira.
• protegendo com seladoras e pinturas, hidrorrepelentes ou outras substâncias
protetoras todas as superfícies expostas da madeira, para que não resultem
mudanças rápidas no teor de umidade;
• selecionando madeiras de espécies com baixos índices de retratibilidade;
• usando preferentemente peças radiais em aplicações mais críticas, tais como
peças largas e pouco espessas em posições muito expostas a mudanças de
umidade (em geral as madeiras tem contrações tangenciais cerca de duas
vezes maiores do que radiais).

3.2.3 APODRECIMENTO

A maneira mais simples e efetiva de se prevenir o apodrecimento da madeira é


mantê-la seca. A água muitas vezes é mantida na madeira por falta de ventilação ou
drenagem.
Os pontos sujeitos a apodrecimento são as juntas e onde a madeira entra em
contato com outros materiais. Em geral é mais econômico e mais efetivo evitar-se
10

pontos sujeitos ao apodrecimento no detalhamento do projeto, do que confiar em


preservativos ou recobrimentos protetores.
Registro Fotográfico Característica Descrição do
Subsistema afetado Possíveis Causas
visual problema

As duas fotos em
anexo é de um
Agentes
trecho de uma forma
biológicos,
que foi utilizada para
principalmente
se fazer um contra
Madeira forma fungos
piso, ela ficou em
contra piso apodrecedores e
contato com o solo
cupins
por
subterrâneos.
aproximadamente 1
Intemperismo
ano, vindo a
apodrecer

Há quatro regras de projeto para se evitar apodrecimento em membros de madeira:


• drenagem livre ou detalhes de construção apropriados onde a madeira entra
em contato com áreas planas, tais como colunas sobre lajes de concreto;
• boa ventilação para prevenir-se a acumulação de ar saturado de umidade em
espaços em porões, sob escadas e áreas sob madeiramento de piso de
madeira.
O solo deve ser coberto por filmes impermeáveis para evitar a evaporação em
sua superfície, espaços fechados devem ser ventilados;
• proteção da madeira contra vapor condensado que ocorre em tubos d'água
fria ou em vidros de janelas em locais de clima frio, especialmente em
banheiros e cozinhas. O isolamento de tubos d'água fria pode reduzir a
condensação em sua superfície, outra solução é dependurá-los afastados da
madeira;
• uso de impermeabilizantes ou filmes protetores que evitam a absorção de
umidade do solo, concreto ou alvenaria pela madeira. O uso de barreiras de
vapor sob lajes de concreto pode evitar a absorção de umidade do solo.
11

4 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

A principal vantagem do uso da madeira na construção civil é o baixo consumo


energético na sua produção e utilização. Para uma construção ser considerada
“ecologicamente correta” é necessário atender alguns requisitos, bem como
determinar os insumos energéticos na constituição física da edificação, principalmente
envolvidos na fabricação
Controle de manchadores e apodrecedores da madeira de pinus. A madeira de
pínus é muito suscetível ao ataque de fungos que acarretam sua descoloração, perda
de valor estético e depreciação dela e de seus produtos. Os fungos podem ser
classificados como emboloradores, manchadores e apodrecedores. Os principais
fungos que degradam a madeira de pínus encontrados em nosso país.
A madeira quando usada em contato direto com o solo, é atacada por agentes
biológicos, principalmente fungos apodrecedores e cupins subterrâneos. Uma
maneira de ampliar as possibilidades de utilização das espécies de baixa durabilidade
natural, como as do gênero Pinus, é através do tratamento químico preservante. No
entanto, faltam informações disponíveis que indiquem a durabilidade destas madeiras
em serviço.
12

5 REFERENCIA

Fonte: Roberto Pimentel, diretor-técnico do comitê de portas da Associação


Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci); Caetano
Balvedi Neto, vice-presidente coordenador do comitê de portas da Abimci; e Claudio
Mitidieri, pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
http://construcaomercado17.pini.com.br/negocios-incorporacao-
construcao/159/conheca-os-tipos-de-portas-de-madeira-e-suas-aplicacoes-327282-
1.aspx
https://5cidade.files.wordpress.com/2008/04/conheca-os-fungos-da-podridao-da-
madeira.pdf
http://www.usp.br/nutau/madeira/paginas/casa%20virtual/cuidados.htm
http://dfo.ufsc.br/files/2011/12/RELATORIO_CED_V2.pdf

Potrebbero piacerti anche