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CERRO AZUL
2016
PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO
TÍTULO:
ATIVIDADES ADAPTADAS NAS AULAS DE
EDUCAÇÃO FÍSICA: Resgatando o respeito às
diferenças individuais!
RESUMO:
A Educação Física aplicada como ação pedagógica,
favorece a construção de atitudes dignas e de respeito
entre os educandos, surgindo a necessidade de
professores criativos, preocupados com os objetivos da
aprendizagem e na promoção de valores, incorporando o
verdadeiro significado à sua prática, possibilitando assim,
tornar as suas aulas diferentes e interessantes,
atendendo a realidade da sua escola, de cada turma,
dando significado às aulas de Educação Física em seu
ambiente escolar, desconstruindo conceitos e valores já
implantados, visando assim , também, a desconstrução
de atitudes de desrespeito às diferenças individuais
encontradas nas aulas de Educação Física.
Para proporcionar aos alunos uma prática reflexiva, a propostas de pesquisa vem de
encontro a aplicação e a vivência de atividades adaptadas na Educação Física, onde o
aluno poderá se colocar no lugar do outro, sentindo as suas dificuldades conforme as suas
limitações, tentando se superar a cada dificuldade encontrada, possibilitando-lhe enxergar o
outro como diferente de si, compreendendo as diferenças individuais como parte da
diversidade humana, indo em busca, em cada aula, da reflexão, da aplicação de novos
conceitos e atitudes em relação a diferença do outro.
Pedrinelli (2002, p. 54) nos faz refletir que, devemos considerar e respeitar
as diferenças individuais, criando a possibilidade de aprender sobre você
mesmo e sobre cada um dos outros, em uma situação de diversidade de
idéias, sentimentos e ações [...], assim, aprendendo e crescendo com o outro!
PARA RESPEITAR!
ESPORTES E ATIVIDADES ADAPTADAS EM BUSCA DOS
VALORES HUMANOS NA EDUCAÇÃO FÍSICA!
Finck (2011, p.68) enfatiza que, “o mundo de hoje requer cidadãos que tenham não só
conhecimentos, mas também que saibam como utilizá-los em benefício de si e dos
outros [...]. E, ainda que, [...] por meio de um projeto político pedagógico diferenciado,
a escola poderá buscar a formação do aluno como cidadão, para que ele possa atuar
na sociedade de forma que venha contribuir na sua melhoria.”
Seja qual for o objeto de conhecimento no processo de ensino-aprendizagem da Educação
Física, a individualidade e as características dos alunos devem ser consideradas, assim
como as potencialidades valorizadas e as limitações respeitadas [...] (Finck, 2011, p.33).
Em concordância com as citações já realizadas, Pedrinelli (2002, p.54), nos faz refletir que,
devemos considerar e respeitar as diferenças individuais, criando a possibilidade de
aprender sobre você mesmo e sobre cada um dos outros em uma situação de diversidade
de idéias, sentimentos e ações [...].
De acordo com a diversidade de ações, compreende-se ainda, segundo SALERNO;
ARAÚJO (2007 apud Salerno, 2009) a relevância na vivência de esportes adaptados na
escola, estas podendo ser efetivadas como prática para os alunos explorarem os
movimentos de forma diferenciada, proporcionando a estes a experiência e a vivência dos
movimentos adaptados, com suas dificuldades e limitações, bem como a superação dessas
limitações na execução das atividades.
Dessa forma, percebe-se que o papel do professor deixou de ser a de transmissor de um
conhecimento, pelo fato da escola não ser mais o único meio de divulgação do
conhecimento, ela é, sim, um espaço que pode discutir um fato, teorizá-lo, compreendê-lo,
reconstruí-lo (ALARCÃO, 2003).
Podemos verificar a partir das citações já realizadas, a grande importância da Educação
Física no processo de formação de pessoas conscientes e reflexivas, onde estas poderão
aprender com seus próprios erros, percebendo, também de forma reflexiva, os fatores que
faltam para compreender ou contrapor para se tornar um cidadão melhor.Neste sentido, o
professor terá um papel de grande responsabilidade nesse processo, proporcionando aos
seus alunos práticas bem planejadas e reflexivas, podendo intervir de forma a incentivar a
interação entre as pessoas, tanto pelo incentivo quanto pela elaboração de aulas que
possibilitem a participação efetiva de todos,independente das suas habilidades e/ou
limitações, mediando conhecimentos com fins educacionais para a formação desse cidadão.
Para obtermos resultados realmente significativos, a Educação Física aplicada como ação
pedagógica, necessita de professores criativos, preocupados com os objetivos da sua
prática, incorporarando o verdadeiro valor e significado à mesma, possibilitando assim,
tornar as aulas diferentes e interessantes, de acordo com a realidade de cada escola, de
cada turma, dando significado às aulas de Educação Física em seu ambiente escolar,
responsabilizando-se pelo cidadão que estará a formar. Como educadores, devemos
observar que a Educação Física constitui um espaço de construção social, onde todos
participam e onde interagem entre sí, tornando-se fundamental e de suma importância que
os seus objetivos não se direcionem somente para as conquistas das melhoras motoras,
mas sim, para a busca de um envolvimento social mais amplo, propiciando a participação de
todas as crianças, independentemente do seu nível de desenvolvimento, das suas
dificuldades e limitações, problematizando e dando sentido aos seus conteúdos,
resignificando-os, desenvolvendo assim atitudes humanizadas, reflexivas e com valores,
colaborando para o processo de transformação de uma sociedade mais justa e mais
humana.
Nista-Piccolo (2012, p.23), nos faz refletir que, só uma sociedade integrada por pessoas
educadas, cientes de seus direitos e deveres, que vivenciam valores éticos como
solidariedade, convivência e respeito, que buscam superações e/ou transcendências, pode
lutar por conquistas significativas no sentido da melhoria de sua vida e da vida do planeta.
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A presente proposta vem contribuir com uma nova ação pedagógica a ser
aplicada nas aulas de Educação Física, como meio motivacional, reflexivo e
conscientizador, possibilitando aos alunos a prática de esportes e atividades
adaptadas, proporcionando aos mesmos, aprender, reconhecer e vivenciar as
diferenças individuais, colocando-se no lugar do outro, “sentindo na pele” as suas
dificuldades, as suas limitações, bem como as superações necessárias para a
execução de cada movimento, indo em busca ao respeito às diferenças do outro.
O caderno pedagógico apresentará atividades teóricas e a vivência prática
referente às deficiências visual, auditiva e motora, onde as mesmas serão
realizadas na intenção de proporcionar ao educando o reconhecimento das
diferenças individuais, enxergar o outro como diferente de si, com suas próprias
limitações e dificuldades, bem como a superação a cada movimento executado,
“sentindo na pele” a dificuldade do outro.
A proposta de trabalho auxiliará os professores na inserção de conteúdos
adaptados e novas estratégias em suas aulas, tendo como preocupação o resgate
dos valores humanos, proporcionando o reconhecimento e o respeito às
características individuais de cada pessoa, tanto na execução das aulas de
Educação Física, bem como em seu contexto escolar.
O caderno será organizado através de três unidades didáticas, sendo a primeira
unidade referente à deficiência visual, a segunda unidade referente à deficiência
auditiva e a terceira unidade referente à deficiência motora. As mesmas terão como
objetivo geral a análise da aplicação de atividades adaptadas, se estas irão
proporcionar aos alunos uma maior conscientização e respeito em relação às
diferenças e limitações individuais encontradas nas aulas de Educação Física.
- Propor reflexões acerca das suas dificuldades, limitações e diferenças, bem como a superação das
pessoas portadoras dessa deficiência;
- Vivenciar na prática a deficiência visual, sentido na pele as suas dificuldades, limitações, bem como
a superação destas na execução dos movimentos.
A turma será organizada em círculo, de forma que todos possam se ver e ao mesmo
tempo ver o (a) professor (a). Antes de iniciar o bate-papo diagnóstico, o (a) professor (a)
deverá preparar os assuntos que serão propostos à turma, utilizando uma pergunta
instigante, um problema que leve à criação de hipóteses, um assunto que demande
opiniões dentro do contexto que será trabalhado. A mediação das conversas poderá ser
feita possibilitando o entendimento da realidade do aluno referente ao tema, ajudando a
compreensão dos alunos com mais dificuldade de compreensão e proporcionando a
socialização do tema proposto.
Os assuntos que serão propostos para a turma, serão de acordo com o conhecimento e
realidade dos alunos, sendo estes aplicados conforme o conteúdo e objetivos proposto
para cada unidade, sendo nesta primeira unidade, a aplicação de temas e conteúdos
sobre a Deficiência Visual.
Num primeiro momento o (a) professor (a) irá utilizar algumas perguntas visando instigar
os (as) alunos (as) a falar sobre o tema, como: Somos todos iguais? Quais são as
diferenças que podemos perceber entre as pessoas? Somos iguais nas aulas de
educação física? As pessoas deficientes fazem parte dessa diversidade?
Num segundo momento o (a) professor (a) propõe algumas situações problemas que
leve à reflexão e a criação de hipóteses por parte dos (as) alunos (as), como: Se
reconhecemos as diferenças existentes entre as pessoas, por que não nos respeitamos?
Porque as diferenças não são respeitadas na educação física, já que as habilidades das
pessoas são diferentes?
Num terceiro momento, um assunto será aplicado para que os (as) alunos (as) consigam
opinar dentro do contexto que será trabalhado, como: Será que reconhecendo e
vivenciando as dificuldades e limitações do outro, passaremos a respeitá-lo? Será que
você consegue reconhecer quais são as diferenças do outro na prática da educação
física? Você consegue respeitá-las ou só pensa em vencer?
http://www.fundacaodorina.org.br/deficiencia-visual/
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_dv.pdf
A deficiência visual é definida como a perda total ou parcial, congênita ou adquirida, da visão. O
nível de acuidade visual pode variar, o que determina dois grupos de deficiência:
- Cegueira - há perda total da visão ou pouquíssima capacidade de enxergar, o que leva a pessoa a
necessitar do Sistema Braille como meio de leitura e escrita.
- Baixa visão ou visão subnormal - caracteriza-se pelo comprometimento do funcionamento visual dos olhos,
mesmo após tratamento ou correção. As pessoas com baixa visão podem ler textos impressos ampliados ou
com uso de recursos óticos especiais.
- mobilidade prejudicada;
- equilíbrio falho;
- esquema corporal e cinestésico não internalizado;
- locomoção dependente;
- postura defeituosa;
- expressão corporal e facial muito raras;
- lateralidade e direcionalidade não estabelecidas;
- Inibição voluntária não controlada;
- falta de resistência física; tônus muscular inadequado;
- falta de auto iniciativa para ação motora;
- coordenação motora bastante prejudicada.
Para a demonstração da superação das pessoas portadoras da deficiência visual às
dificuldades enfrentadas em seu dia a dia, serão utilizadas cenas paralímpicas, onde os
alunos poderão analisar as dificuldades e as limitações da deficiência, bem como a
superação a cada movimento. O objetivo das cenas paralímpicas é que os alunos reflitam
sobre as diferenças entre as pessoas, suas habilidades, limitações e que todos nós temos
que nos superar a cada dia, e que, pessoas com alguma deficiência, momentâneas ou não,
consegue se superar, mas precisa de espaço, acesso e de respeito para uma vida adaptada,
mas normal dentro das suas possibilidades.
Estamos dando espaço na aula para que os nossos colegas desenvolvam as suas
habilidades ou vençam as suas dificuldades? Ou estamos somente preocupados com
o resultado da atividade? De sermos o melhor?
Sugestões:
http://globoplay.globo.com/v/3722170/
https://www.youtube.com/watch?v=29Qf5bZ_lsk
Fontes: Domínio Público
Descrição da dinâmica: Distribuir venda para cada aluno (a) da turma para que eles possam tapar os olhos.
Na medida em que forem vendados, o professor encaminhará cada aluno para um local onde não fiquem
próximos uns dos outros, após todos estarem vendados e nos seus devidos locais, o professor começará a
dinâmica fazendo a seguintes reflexões: Como é a sensação de não enxergar nada? Agora que não está
enxergando, podemos utilizar outros sentidos para perceber o que está ao nosso redor? Conseguimos ouvir
sons que não eram percebidos antes? Por que isso acontece? Quando a visão não pode ser utilizada, os
outros sentidos podem suprir essa necessidade?
Devido à deficiência, a pessoa cega ou com baixa visão, terá que aprender a
identificar diversos sons para ajudar na sua locomoção... Vamos agora tentar usar
sons diferentes para nos orientar?
Material: Vendas
Descrição da dinâmica: Os alunos serão separados em duplas, sendo um deles vendado, o aluno que ficará
sem venda será o guia, guiará o seu colega, utilizando apenas a voz, mas sem tocá-lo. Após o tempo
determinado trocar o guia. A atividade será aplicada primeiramente com o guia próximo ao guiado, depois com
uma distância maior entre eles. Para aumentar o grau de dificuldade da atividade, espalhar os guias pelo local
da atividade, pedir para que o aluno vendado localize o seu guia, através de comandos de voz, tentar achá-lo e
chegar até ele.
Descrição da dinâmica: Formação de quatro grupos, cada um escolhe dois representantes que serão
vendados e colocados em um local demarcado para o inicio da atividade, num ponto específico e mais distante
do ponto de saída da atividade, o professor irá colocar um estímulo sonoro, podendo ser apito, bolas batendo
no chão, despertador, e outros; ao sinal, os alunos representantes, vendados, deverão localizar e seguir até o
estímulo sonoro, não podem receber estímulos dos colegas, vence o primeiro que chegar até o som; troca-se a
funções para que todos vivenciem a atividade. Para aumentar o grau de dificuldade da atividade, poderá ser
incrementada colocando um som diferente para cada grupo.
Descrição do jogo: Os alunos formarão duplas, sendo que um da dupla estará com venda. O professor fará
uma espécie de ninho do tesouro em alguns cantos da quadra, utilizando bolas com guizo. O colega vidente da
dupla se separa e fica em um lugar próximo dos ninhos para auxiliar o outro colega a chegar ao ninho. As dicas
poderão ser de forma simbólica. Exemplo: "10 passos de elefante para frente", "20 passos de formiga para o
lado direito", etc. (DIEHL, 2006).
Material: Vendas, bolas com guizo (caso não tenha bola com guizo, a bola poderá ser colocada dentro de
sacolas plásticas)
Devido à deficiência, a pessoa cega ou com baixa visão, terá que aprender a
identificar os objetos utilizando o tato... Vamos então tentar usar o tato para nos
orientar?
Descrição da dinâmica: Os alunos deverão ser divididos em dois ou três grupos. Cada participante terá a
oportunidade de sentir, com os olhos vendados, os objetos que serão dados pelo professor. O grupo que mais
objetos acertar será o grupo vencedor. (DIEHL, 2006).
Material: Vendas
Descrição da dinâmica: O professor deverá misturar a turma pela quadra, vendar um dos aluno e colocá-lo
em frente a um dos colegas, onde este deverá pelo tato, identificar qual é o colega, se acertar troca a função,
caso não identifique, terá mais uma chance.
Devido à deficiência, a pessoa cega ou com baixa visão, terá que aprender a
Explorar os Sentidos... Vamos agora explorar os nossos sentidos?
Descrição da dinâmica: As crianças ficarão em duplas, uma com olhos vendados e a outra sem a venda que
será o guia.As duplas ficarão de braços dados e deverão percorrer diversos trajetos dentro da escola como
exemplo ir ao banheiro, para a sala,até ao bebedouro, etc). É importante que quem estiver como guia oriente
com responsabilidade para evitar acidentes.As funções serão trocadas para que ambas as crianças
experimentem a sensação de andar de olhos fechados.
Descrição da dinâmica: Dividir a turma em dois grupos, sendo o primeiro grupo formado por alunos vendados,
que representarão os “deficientes visuais” e, o segundo grupo que serão os guias. Os alunos vendados irão
receber uma bengala ou cabo de vassoura para auxiliar em seu deslocamento. O trajeto da caminhada será
realizado nos locais de acesso dos alunos, como, entrar na escola e ir para sala de aula; da sala de aula ao
bebedouro; do bebedouro para a quadra. - Os alunos guias não deverão conduzir fisicamente o aluno
vendado,irão auxiliá-lo verbalmente, mas deverão garantir a sua segurança quando necessário. A troca de
funções será executada ao término do trajeto.
Descrição da dinâmica: Em trios, um aluno (a) vendado e dois como guia, estando um guia de cada lado do
aluno vendado, estes posicionados em uma linha de saída na quadra, onde, após um sinal do(a) professor(a),
deverão atravessar a quadra o mais rápido possível. É importante salientar para as crianças que os (as) guias
não podem puxar o(a) colega de olhos vendados. Ao final do percurso trocam-se os alunos vendados, para que
todos vivenciem a atividade.
Descrição: Na quadra, o (a) professor (a) pedirá para que os alunos separem-se em duplas, sendo que um
componente da dupla terá os olhos vedados e ambos terão que dar as mãos. Em seguida, o professor
demarcará em linha reta, um ponto de partida e de chegada, para a realização da corrida. Sem soltar as mãos
do seu companheiro, cada dupla terá que correr o mais rápido possível até o ponto de chegada. Após o
término o companheiro trocará de função com o seu colega.
Devido à deficiência, a pessoa cega ou com baixa visão, terá que se adaptar as
atividades esportivas, aprendendo a perceber e a explorar os movimentos adaptados!
Material: Vendas
Descrição da dinâmica: A dinâmica será desenvolvida com a utilização de várias bolas adaptadas, podendo
ser envolta em sacolas plásticas, para fazer barulho para identificação do som. Pedir para que os alunos
posicionem-se ao lado do colega, vendem os olhos com uma venda e cada um com uma bola adaptada,
devendo percorrer um determinado percurso, conduzindo a bola, utilizando a audição para a orientação, na
primeira vivência o aluno vendado terá um guia para ajudar na orientação e locomoção do seu colega. Na
sequência da atividade executar aumentando o grau de dificuldade, executando-a sem o guia.
Descrição: Os participantes serão separados em 2 equipes: equipe A e equipe B; cada equipe deverá formar
duplas, sendo um dos membros da dupla vendado e o outro com as mãos amarradas servindo como guia,
podendo apenas falar com seu companheiro.
Coloca-se um cesto num canto da área que será desenvolvida a atividade, fazendo uma marcação no chão a
uma distância de 2m do cesto;
• As equipes A e B alternadamente enviarão uma dupla por vez para tentar realizar a cesta;
• A bola será entregue para o participante vendado e o participante que está com as mãos amarradas deverá
conduzi-lo até a marca no chão e orientar para que o participante vendado lance a bola ao cesto;
• Vence a equipe que conseguir realizar mais cestas.
Descrição: Os alunos estarão separados em duplas e espalhados pela quadra, cada dupla tomará conta de um
cone. Uma pessoa da dupla deverá manter certa distância do cone, ter os olhos vendados e dominar a bola
com os pés. O seu companheiro de duplas deverá conduzi-lo por estímulos sonoros (orientar sua direção
falando: para frente, para direita) até o aluno que estiver vendado, acertar bola no cone. Depois de certo tempo
trocar a venda de pessoa.
Material: Vendas, bola de borracha envolta em sacolas ou bolas adaptadas com guizo
Local: Quadra
Descrição: Para iniciar a atividade será feito uma disputa de pênaltis, onde os batedores ficarão com olhos
vendados e o(a) goleiro(a) sem a venda. Após a vivência do chute e defesa sem enxergar, será organizado
uma partida de futebol de duplas. Nessa partida, uma criança servirá de guia para outra criança que ficará com
os olhos vendados. Somente as crianças de olhos vendados poderão chutar a bola. Após um tempo
determinado, as crianças deverão trocar de função. Nessa partida os goleiros(as) poderão jogar sem as
vendas. Para aumentar o grau de dificuldade, os goleiros não poderão realizar defesas com os braços,
dificultando a sua atuação.
Local: Quadra
Descrição: Dividir a turma em grupos de 5 alunos, onde estes deverão usar uma venda nos olhos, com
exceção do goleiro;
- Cada grupo deverá escolher um colega que ficará do lado de fora do jogo, impossibilitado de encostar-se à
bola, para servir de guia usando apenas a sua voz. Além do goleiro esse aluno terá a função de orientar seus
colegas vendados para a direção do gol adversário.
- Escolher um espaço pequeno para prática, evitando locais com risco de lesão;
http://www.youtube.com/watch?v=mdX2nFFeO28
http://www.youtube.com/watch?v=6XOrK_dXH0g
Local: Quadra
Descrição: Divida a turma em quatro equipes mistas com o mesmo número de jogadores em cada equipe.
Construa dois campos com as seguintes dimensões; dezoito metros de comprimento por nove metros de
largura. O gol tem nove metros de comprimento por um metro e vinte centímetros de altura, se a quadra que
você utiliza para dar aulas for menor faça uma adaptação no tamanho do gol e nas dimensões da quadra.
O goalball é disputado por seis jogadores ao mesmo tempo, três em cada lado, esses jogadores são ao mesmo
tempo goleiros e arremessadores. Os três jogadores que compõem a equipe devem estar vendados para que
não possam enxergar a bola e os seus adversários, e iniciam o jogo posicionados em frente ao seu gol. O
objetivo do jogo é marcar gols na equipe adversária e proteger o seu gol defendendo as bolas que forem
arremessadas pela equipe adversária na sua direção, neste jogo é proibido chutar a bola com o objetivo de
marcar gols os pés só podem ser usados no momento de defender a bola.
A bola deve possuir guizos ou placas de metal que produzem um ruído semelhante à de um chocalho,
permitindo que o jogador possa se posicionar em campo através desse som.
Cada equipe terá mais do que três jogadores, mas apenas três iniciaram jogando os demais ficam na reserva e
aguardam a sua vez de entra na quadra.
O arremesso deve ser feito de forma rasteira com objetivo de acertar o gol adversário.
A partida oficial dura vinte minutos divididos em dois tempos de dez minutos, ganha o jogo quem fizer mais
gols.
É necessário fazer o máximo de silêncio possível para que os colegas possam escutar o som dos guizos e
acompanhar a movimentação da bola.
http://www.youtube.com/watch?v=X492Z01-Gk8
http://www.youtube.com/watch?v=-MLbC3er2Fc
- Caso não tenha uma quadra de vôlei no local, deixar que os alunos preparem o campo de jogo com cordas e
barbante com fitas adesivas; o gol poderá ser marcado com cones ou até mesmo com colegas parados sobre a
linha; cada jogador poderá marcar sua referência com fita ou corda para que se localize quando vendado.
conta própria?
nas vivências?
Após as discussões e reflexões efetuadas a partir das aulas aplicadas, os alunos irão
anotar em seu caderninho, adotando-o como diário de bordo, os sentimentos e as
sensações sentidas por eles na vivência das dificuldades, das limitações e da superação da
deficiência visual no decorrer das aulas. Além das anotações, os alunos irão propor novas
atividades adaptadas para que sejam desenvolvidas nas aulas de educação física, buscando
com elas a participação de todos e o respeito às diferenças entre as pessoas, tais atividades
deverão também serem registradas no diário de bordo.
Além da discussão final, das informações contidas no diário de bordo, o professor deverá
observar e analisar todo o processo prático da vivência dos alunos no que diz respeito à
integração, participação, expressividade, cumplicidade e consciência corporal durante as
atividades e na execução dos movimentos, visando analisar se houve ou não, a
aproximação entre os objetivos da aula e a concretização da mesma.
- Proporcionar o conhecimento e o reconhecimento das diferenças individuais encontradas nas aulas
de Educação Física e compreender que as condições de deficiência também fazem parte dessas
diferenças;
- Propor reflexões acerca das suas dificuldades, limitações e diferenças, bem como a superação das
pessoas portadoras dessa deficiência;
- Vivenciar na prática a deficiência auditiva, sentido na pele as suas dificuldades, limitações, bem
como a superação destas na execução dos movimentos.
A turma será organizada em círculo, de forma que todos possam se ver e ao mesmo tempo
ver o (a) professor (a). Antes de iniciar o bate-papo diagnóstico, o (a) professor (a) deverá
preparar os assuntos que serão propostos à turma, utilizando uma pergunta instigante, um
problema que leve à criação de hipóteses, um assunto que demande opiniões dentro do
contexto que será trabalhado. A mediação das conversas poderá ser feita possibilitando o
entendimento da realidade do aluno referente ao tema, ajudando a compreensão dos alunos
com mais dificuldade de compreensão e proporcionando a socialização do tema proposto.
Será verificado através desta conversa diagnóstica, o conhecimento do aluno sobre o tema
proposto e a partir da sua realidade, propor as demais atividades teóricas e práticas,
possibilitando o seu entendimento e aprendizagem sobre o assunto, visando atingir os
objetivos buscados com a aplicação das aulas.
Os assuntos que serão propostos para a turma, serão de acordo com o conhecimento e
realidade dos alunos, sendo estes aplicados conforme o conteúdo e objetivos proposto para
cada unidade, sendo nesta segunda unidade, a aplicação de temas e conteúdos sobre a
Deficiência Auditiva.
Num primeiro momento o (a) professor (a) irá utilizar algumas perguntas visando instigar os
(as) alunos (as) a falar sobre o tema, como: É difícil não escutar? Como você se sentiria se
não conseguisse escutar?
Num segundo momento o (a) professor (a) propõe algumas situações problemas que leve à
reflexão e a criação de hipóteses por parte dos (as) alunos (as), como: Como você faria para
se comunicar com as outras pessoas? Como você faria para pedir algo?
Num terceiro momento, um assunto será aplicado para que os (as) alunos (as) consigam
opinar dentro do contexto que será trabalhado, como: Será que reconhecendo a dificuldade
de não escutar, passaremos a respeitar as diferenças do outro?
http://novaescola.org.br/conteudo/273/o-que-e-
deficiencia-auditiva
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_da.pdf
É a perda parcial ou total da audição, causada por má-formação (causa genética), lesão na orelha ou nas
estruturas que compõem o aparelho auditivo.
A deficiência auditiva moderada é a incapacidade de ouvir sons com intensidade menor que 50 decibéis e
costuma ser compensada com a ajuda de aparelhos e acompanhamento terapêutico. Em graus mais
avançados, como na perda auditiva severa (quando a pessoa não consegue ouvir sons abaixo dos 80 decibéis,
em média) e profunda (quando não escuta sons emitidos com intensidade menor que 91 decibéis), aparelhos e
órteses ajudam parcialmente, mas o aprendizado de Libras e da leitura orofacial, sempre que possível, é
recomendado. Perdas auditivas acima desses níveis são consideradas casos de surdez total. Quanto mais
agudo o grau de deficiência auditiva, maior a dificuldade de aquisição da língua oral. É importante lembrar que
a perda da audição deve ser diagnosticada por um médico especialista ou por um fonoaudiólogo.
Para que possa expressar seus desejos e suas necessidades, utilizando gestos e/ou sons,
a criança surda deve ser exposta a uma linguagem compreensível para ela, como
contribuição a sua socialização, para isso, é importante deixar claro quais são suas
limitações e quais suas possibilidades.
http://www.dominiopublico.gov.br/download/text
o/me000345.pdf
Para a demonstração da superação das pessoas portadoras da deficiência auditiva às
dificuldades enfrentadas em seu dia a dia, serão utilizadas cenas paralímpicas, onde os
alunos poderão analisar as dificuldades e as limitações da deficiência, bem como a
superação a cada movimento. O objetivo das cenas paralímpicas é que os alunos reflitam
sobre as diferenças entre as pessoas, suas habilidades, limitações e que todos nós temos
que nos superar a cada dia, e que, pessoas com alguma deficiência, momentânea ou não,
consegue se superar, mas precisa de espaço, acesso e de respeito para uma vida
adaptada, mas normal dentro das suas possibilidades.
Estamos dando espaço na aula para que os nossos colegas desenvolvam as suas
habilidades ou vençam as suas dificuldades? Ou estamos somente preocupados em
sermos o melhor?
SUGESTÕES:
https://www.youtube.com/watch?v=qy5y1PzuOls
https://www.youtube.com/watch?v=GHSQVcRwR7I
Fonte:Domínio Público
Local: Quadra
Descrição: Propor a vivência de situações em que cada aluno irá representar uma pessoa que perdeu a fala
e/ou audição, simulando situações em que não será possível a utilização da linguagem verbal e nem escrita.
Para que essa situação aconteça, o professor irá entregar para os(as) alunos(as) algumas perguntas, estes
deverão ler e refazê-las aos colegas sem a utilização da fala ou da escrita. Qual é o seu nome? Que horas
são? Posso ir ao banheiro? Estou com fome; Reclamar que o colega lhe bateu; Pedir um lápis
emprestado.
Local: Quadra
Descrição: Todos os alunos receberão um papel com o nome de um animal, sendo que cada um tem seu par.
Cada aluno terá que imitar seu animal através de gestos tentando localizar seu par. A atividade termina quando
todos encontrarem seu par. (DIEHL, 2006)
Material: Papéis
Local: Quadra
Descrição: Dividir a sala em grupos, cada grupo receberá um papel com uma mensagem escrita. Cada grupo
deverá transmitir sua mensagem exclusivamente por gestos para outros grupos. (Ministério da Educação e do
Desporto/ MEC, 2007).
Local: Quadra
Descrição: Reunir os alunos na sala de aula e dividir a turma em duas equipes, informar aos alunos, que
durante a realização desta atividade, deverão observar como os colegas estão se movimentando para fazer as
mímicas. Organizado as equipes, o professor deve:
1. Informar que cada equipe deverá, em cada rodada, escolher um representante para fazer a mímica
sorteada;
2. Apresentar as categorias que serão utilizadas no jogo, como por exemplo: nomes de música, objeto,
animal, desenho animado, filme, profissões, etc.
3. Escrever ou desenhar o nome de cinco itens para cada categoria;
4. O nome e/ou desenho serão colocados em caixinhas separadas para serem sorteadas pelos
representantes que fará a mímica para sua equipe;
5. Definir o tempo limite para a realização da mímica – sugestão de ser no máximo um minuto;
6. O representante de um grupo sorteará o item a ser representado. Mostrará aos coordenadores do grupo
adversário e, a partir da sua autorização, iniciará o tempo de apresentação;
7. O representante que sorteou o tema deverá fazer a mímica para que sua equipe possa adivinhar. Nesse
momento ela não pode falar ou emitir qualquer som;
8. O representante pode fazer qualquer tipo de sinal e gestos;
9. A equipe não pode perguntar ao seu representante, mas poderá conversar entre si, dar palpites. Se a
equipe acertar, ganha um ponto que é cumulativo;
10. Vence a equipe que tiver maior número de pontos.
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=24180
Material: Filmes
Local: Quadra
Descrição: O professor pode propor aos alunos a assistirem trechos de filmes sem som, tentando entender a
história e o que as pessoas estão falando. (Ministério da Educação e do Desporto/ MEC, 2007).
Material: Bolas
Local: Quadra
Descrição: Os alunos estarão dispostos em círculo e, parados, deverão ouvir as batidas bola no ritmo
estipulado pelo professor; ao bater a bola o professor demonstrará que: 1 batida de bola os alunos deverão
executar a corrida; 2 batidas de bola deverão executar um salto; 3 batidas de bola a execução da caminhada
em diferentes direções. Ao sinal do professor os alunos estarão dispostos pela quadra e atentos aos estímulos
sonoros para execução dos movimentos.
Local: Quadra
Descrição: Os alunos estarão dispostos em círculo e, deverão observar a demonstração das cores e dos
números indicados pelo professor, estímulos estes que irão designar a tarefa a ser efetuada, ou seja, os
números para a formação dos grupos e as cores para executarem os movimentos proposto pelo professor. Ao
sinal do professor os alunos estarão dispostos pela quadra e atentos aos estímulos visuais para execução dos
movimentos, devendo executar os movimentos conforme os estímulos recebidos, por exemplo, se o professor
mostrar a cor verde e fizer o número três, os alunos deverão correr em trios e assim por diante, conforme o
estímulo visual recebido.
Local: Quadra
Descrição: O professor colocará um alfabeto em LIBRAS no quadro, num local onde todos tenham acesso, se
for preciso poderão ser colados vários alfabetos para uma melhor visualização dos alunos. Os mesmos
deverão observar o alfabeto e formar o seu nome através dos gestos propostos pelo alfabeto.
Local: Quadra
Descrição: Dividir os participantes em 4 grupos e entregar cópias do alfabeto em Libras para cada grupo;
os participantes deverão treinar e decorar os sinais que compõem os seus nomes; cada membro do grupo se
apresenta em Libras e vence o grupo que conseguir pronunciar mais nomes em Libras sem errar.
Local: Quadra
Descrição: Os alunos ficarão em circulo passando a bola atendo aos cartões que serão mostrados pelo
professor. Estes cartões terão códigos previamente combinados: Amarelo significa o arremesso da bola para
qualquer colega; Vermelho significa que se deve quicar a bola e passá-la; o Azul significa arremesso da bola
para um menino; o cartão rosa indica posse de bola para uma menina. Adaptação: Pode-se também utilizar
outros cartões com outros códigos. Por exemplo, verde para mudar o sentido da bola. (DIEHL, 2006)
Material: 8 cones, 8 coletes, 2 bandeiras de cores diferentes
Local: Quadra
Descrição: Os alunos serão divididos em duas equipes, com o mesmo número de participantes. A atividade
será realizada em uma quadra de futsal, onde não serão utilizadas as traves do gol, e sim 8 cones, que serão
montadas 4 goleiras nos cantos da quadra. As equipes deverão marcar gol em duas goleiras designadas para
elas. Vence a equipe que fizer o maior número de gols. Poderão ser usadas as mesmas regras do futsal. O
professor deverá usar duas bandeiras: uma verde e outra vermelha. Quando ocorrer falta o professor levantará
a bandeira vermelha, a verde para sinalizar o início e o termino do jogo. Adaptação: Este jogo pode ser jogado
com ou sem goleiro. (DIEHL, 2006)
nas vivências?
Após as discussões e reflexões efetuadas a partir das aulas aplicadas, os alunos irão anotar
em seu caderninho, adotando-o como diário de bordo, os sentimentos e as sensações
sentidas por eles na vivência das dificuldades, das limitações e da superação da deficiência
auditiva no decorrer das aulas. Além das anotações, os alunos irão propor novas atividades
adaptadas para que sejam desenvolvidas nas aulas de educação física, buscando com elas
a participação de todos e o respeito às diferenças entre as pessoas, tais atividades deverão
também serem registradas no diário de bordo.
Além da discussão final, das informações contidas no diário de bordo, o professor deverá
observar e analisar todo o processo prático da vivência dos alunos no que diz respeito à
integração, participação, expressividade, cumplicidade e consciência corporal durante as
atividades e na execução dos movimentos, visando analisar se houve ou não, a
aproximação entre os objetivos da aula e a concretização da mesma.
- Proporcionar o conhecimento e o reconhecimento das diferenças individuais encontradas nas aulas
de Educação Física e compreender que as condições de deficiência também fazem parte dessas
diferenças;
- Propor reflexões acerca das suas dificuldades, limitações e diferenças, bem como a superação das
pessoas portadoras dessa deficiência;
- Vivenciar na prática a deficiência motora, sentido na pele as suas dificuldades, limitações, bem
como a superação destas na execução dos movimentos.
A turma será organizada em círculo, de forma que todos possam se ver e ao mesmo tempo
ver o (a) professor (a). Antes de iniciar o bate-papo diagnóstico, o (a) professor (a) deverá
preparar os assuntos que serão propostos à turma, utilizando uma pergunta instigante, um
problema que leve à criação de hipóteses, um assunto que demande opiniões dentro do
contexto que será trabalhado. A mediação das conversas poderá ser feita possibilitando o
entendimento da realidade do aluno referente ao tema, ajudando a compreensão dos alunos
com mais dificuldade de compreensão e proporcionando a socialização do tema proposto.
Será verificado através desta conversa diagnóstica, o conhecimento do aluno sobre o tema
proposto e a partir da sua realidade, propor as demais atividades teóricas e práticas,
possibilitando o seu entendimento e aprendizagem sobre o assunto, visando atingir os
objetivos buscados com a aplicação das aulas.
Os assuntos que serão propostos para a turma, serão de acordo com o conhecimento e
realidade dos alunos, sendo estes aplicados conforme o conteúdo e objetivos proposto para
cada unidade, sendo nesta terceira unidade, a aplicação de temas e conteúdos sobre a
Deficiência Motora.
Num primeiro momento o (a) professor (a) irá utilizar algumas perguntas visando instigar os
(as) alunos (as) a falar sobre o tema, como: Como você iria se sentir se não conseguisse
andar mais? Ou se não conseguisse movimentar algum dos seus membros inferiores ou
superiores?
Num segundo momento o (a) professor (a) propõe algumas situações problemas que leve à
reflexão e a criação de hipóteses por parte dos (as) alunos (as), como: Como você faria
para se movimentar? Como você iria adaptar seus movimentos na educação física?
Num terceiro momento, um assunto será aplicado para que os (as) alunos (as) consigam
opinar dentro do contexto que será trabalhado, como: Será que sentido a dificuldade de não
conseguir andar ou não conseguir movimentar alguma parte do seu corpo, você passará a
respeitar as diferenças do seu colega?
http://www.luzimarteixeira.com.br/wp-
content/uploads/2010/05/definicao-e-classificacao-da-
deficiencia-fisica.pdf
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_df.pdf
Deficiência motora corresponde a uma disfunção, de caráter congênito ou adquirido, que afeta a motricidade
dos indivíduos (mobilidade, coordenação, fala). Pode ter um caráter definitivo– estável – ou evolutivo – com
tendência a modificar-se com o tempo. Pode decorrer de lesões:
- Neurológicas (anomalias do Sistema Nervoso Central )
- Neuromusculares (alterações nos grupos musculares)
- Ortopédicas (alterações nas estruturas ósseas ou ósseo-articulares)
- De má formação (congênita).
De acordo com a parte do corpo que se encontra afetada, denominam-se:
- Monoplegias: paralisias num membro do corpo.
- Hemiplegias: paralisias em metade do corpo.
- Paraplegias: paralisias da cintura para baixo.
- Tetraplegias: paralisias do pescoço para baixo.
- Amputado: falta de um membro do corpo.
Fonte:DomínioPúblico
http://www.mpgo.mp.br/portalweb/hp/41/docs/dife
rentes_deficiencias_e_seus_conceitos.pdf
O que devo melhorar para ajudar o meu colega menos habilidoso? Ou com
dificuldades? Será que eu respeito o meu colega como ele é?
Como devem ser as aulas de educação física para que todos tenham as mesmas
possibilidades de superação e desenvolvimento nas aulas?
SUGESTÕES:
http://globoplay.globo.com/v/5330738/
https://www.youtube.com/watch?v=4G14WKR9uhg
Fonte: Domínio Público
Local: Quadra
Descrição: Os alunos irão vivenciar situações em que não terão a mobilidade dos membros inferiores. A turma
será dividida em dois grupos, onde um grupo realizará a atividade proposta enquanto o outro espera pela sua
vez, observando e se preciso garantindo a segurança dos colegas que realizam a atividade. Os alunos deverão
ficar sentados em uma cadeira de rodas e realizar algumas tarefas do seu cotidiano escolar como: se
movimentar de um lado à outro na quadra, utilizar o bebedouro, deslocar-se pelo pátio da escola, ir
deslocando-se até a sala de aula. Após realizar o trajeto, trocam-se as funções.
Local: Quadra
Descrição: Os alunos irão vivenciar situações em que não terão a mobilidade dos membros superiores,
simulando ações que não será possível a utilização dos braços. Para que isso ocorra, será pedido aos/as
alunos/as que coloquem as mãos no bolso da calça ou vista a camiseta, por cima dos braços, evitando assim,
a sua utilização durante a atividade. Os alunos deverão ficar nesta posição, imobilizados e realizar algumas
tarefas do seu cotidiano escolar como: levar a sua mochila da quadra até a sala, beber água na garrafinha,
enxugar o rosto no papel toalha, abrir uma bala, etc.
Devido à deficiência, o deficiente motor, terá que aprender a Explorar os Sentidos...
Vamos agora explorar os nossos sentidos?
Local: Quadra
Descrição: Todos os alunos deverão estar sentados na quadra, independente de ter ou não comprometimento
motor. A turma deverá se dividir em dois grupos, onde cada grupo deverá usar coletes de cores diferentes para
se distinguir melhor. A delimitação do espaço será de acordo com o número de participantes. O grupo que tiver
com a posse de bola deverá tentar realizar 10 passes jogando com as mãos, conseguindo, marcará ponto.
Caso a bola caia no chão, ou seja, interceptada pelo grupo adversário, a contagem será zerada. Vence o grupo
que fizer mais pontos. O tempo do jogo será determinado pelo professor.
Adaptação: Se houver um cadeirante, o grupo adversário deverá ter um participante de sua equipe sentado em
uma cadeira. Caso tenha mais de um cadeirante, o número de participantes em cadeiras deverá ser
aumentado. No decorrer do jogo, todos os alunos deverão ficar pelo menos uma vez sentados na cadeira.
Variação: O professor poderá aumentar ou diminuir o espaço do jogo e o número de passes para realizar um
ponto. (DIEHL, 2006)
Local: Quadra
Descrição: Os alunos estarão dispersos sentados pela quadra de voleibol, similar, dois deles sentados nas
pontas. Os alunos das pontas iniciarão a troca de passes de bola, enquanto os alunos do centro da quadra
tentarão pegá-la sem tirar o quadril do chão. O aluno que conseguir pegar a bola troca de lugar com aquele
que a jogou. (DIEHL, 2006)
Material: 1 bola
Local: Quadra
Descrição: Um dos alunos será designado a ser o pegador, os demais serão os fugitivos, todos deverão estar
sentados de forma dispersa pela quadra. Tanto os pegadores quanto os fugitivos não poderão se levantar,
deverá se locomover sentados. O pegador terá uma bola na mão, onde tentará arremessar nos colegas.
Aquele que for atingido pela bola passará a ser pegador, aumentando o número de caçadores. (DIEHL, 2006).
Material: 1 bola, 1 rede medindo 1m de altura.
Local: Quadra
Descrição: Serão formados dois times, com 5 alunos em cada time sentados livremente em cada lado da
quadra de vôlei, que estará dividida pela rede. Ao sinal do professor, o aluno de fora da quadra, fará o
lançamento da bola para quadra adversária utilizando as duas mãos. Após o lançamento, o arremessador
retorna para dentro da quadra. Um componente da equipe adversária deverá pegá-la, passando em seguida
para um de seus colegas do time. Todos os participantes do time deverão pegar a bola, que será devolvida a
equipe adversária pelo quinto participante, sem deixar que a bola caia ou segurá-la por mais de 5 segundos.
Realizada a ação completa, a equipe marca um ponto. Caso a bola caia no chão, ou seja, passada para o
campo adversário sem que todos os componentes tenham segurado a bola, será saque da equipe adversária.
Vence a equipe que marcar 20 pontos primeiro. Adaptação: Se caso a turma tenha mais de 10 componentes,
ela poderá ser dividida em dois grupos. Cinco ficarão em posições numeradas pré-definidas dentro da quadra e
o restante se posicionará em coluna fora da quadra. Haverá sempre um rodízio antes da realização do saque.
O jogador que tiver na posição 5 deverá sair, o primeiro da coluna que estava fora da quadra deverá entrar na
posição 1, sendo que o que estava na 1 deverá ir para a posição 2 e o da 2 ir para a 3 e assim
sucessivamente. Quando houver um cadeirante em alguma equipe, o professor poderá colocar uma cadeira
em alguma das posições da equipe adversária. (DIEHL, 2006)
Local: Quadra
Descrição: Os alunos estarão livres pela quadra, sentados no chão ou na cadeira de rodas. Os alunos
sentados amarrarão os balões na cintura, os cadeirantes estarão com os balões amarrados atrás da cadeira.
Cada participante deverá tentar estourar o balão do colega e proteger o seu. Vence aquele que ficar com o
balão intacto enquanto os outros estiverem com os seus estourados. (DIEHL, 2006)
Local: Quadra
Descrição: Propor aos alunos a vivência do voleibol adaptado, onde os participantes devem jogar sentados no
chão, simulando a deficiência, o professor poderá utilizar colchonetes pelo chão para que fique mais
confortável para os alunos. Para a execução da partida a rede deve estar mais baixa que a convencional, para
que seja possível lançar a bola por cima da mesma, estando na posição sentada, para isto é preciso adaptar a
altura da rede de vôlei colocando sua borda inferior rente ao chão, para que fique mais baixa e remarcar o
tamanho da quadra.
O (a) professor (a) poderá propor uma progressão da atividade, para começar, alterar algumas regras para
facilitar a movimentação da atividade, como por exemplo, permitir que a bola seja agarrada pelos participantes
e depois repassada. Após o primeiro contato com a atividade, vivenciá-la rebatendo a bola, dependendo da
dificuldade, permitir um quique no chão antes de rebater a bola, após aumentar o grau de dificuldade da
atividade, permitindo somente rebater abola. As crianças poderão se locomover, mas sem a utilização das
pernas, com o objetivo de acertar a bola, fazendo-a cair na quadra adversária. Aos alunos será permitido
deitar, sentar, ajoelhar e rolar. Não será permitido agachar, ficar de pé, ou saltar, não sendo permitido apoiar os
pés no chão. Serão mantidas equipes com 6 alunos para cada time na realização da partida. Será usada a
mesma bola utilizada em jogos convencionais de vôlei, caso a turma apresente dificuldade pelo peso da bola,
pode-se adaptar com uma bola mais leve, maior e mais lenta, como por exemplo, a bola de plástico grande.
Local: Quadra
Descrição: Propor aos alunos a vivência do deslocamento na cadeira de rodas, devido à falta de cadeiras na
escola para a execução do basquete adaptado, será proporcionado aos alunos à vivência do arremesso na
cadeira de rodas.
nas vivências?
Após as discussões e reflexões efetuadas a partir das aulas aplicadas, os alunos irão
anotar em seu caderninho, adotando-o como diário de bordo, os sentimentos e as
sensações sentidas por eles na vivência das dificuldades, das limitações e da superação da
deficiência motora no decorrer das aulas. Além das anotações, os alunos irão propor novas
atividades adaptadas para que sejam desenvolvidas nas aulas de educação física, buscando
com elas a participação de todos e o respeito às diferenças entre as pessoas, tais atividades
deverão também serem registradas no diário de bordo.
Além da discussão final, das informações contidas no diário de bordo, o professor deverá
observar e analisar todo o processo prático da vivência dos alunos no que diz respeito à
integração, participação, expressividade, cumplicidade e consciência corporal durante as
atividades e na execução dos movimentos, visando analisar se houve ou não, a
aproximação entre os objetivos da aula e a concretização da mesma.
Ao término da aplicação das unidades didáticas, as atividades confeccionadas pelos alunos
e anotadas em seu diário de bordo, serão reorganizadas e com a utilização destas,
confeccionada uma apostila.
A apostila será composta das atividades adaptadas elaboradas pelos alunos ao final de cada
unidade didática, referente ao tema nela proposto, estas poderão servir de material
complementar nas aulas de outros professores, auxiliando-os na inserção de atividades
adaptadas em suas aulas, com o objetivo do reconhecimento das diferenças individuais,
reconhecendo o outro como diferente de sí, identificando as habilidades e/ou as dificuldades
do outro e respeitando-o.
Segundo Zacharias (2008) sobre a avaliação formativa: Não tem como objetivo classificar
ou selecionar. Fundamenta-se nos processos de aprendizagem, em seus aspectos
cognitivos, afetivos e relacionais; fundamenta-se nas aprendizagens significativas e
funcionais que se aplicam em diversos contextos e se atualiza o quanto for preciso para que
se continue aprender. Este enfoque tem um princípio fundamental: deve-se avaliar o que se
ensina, encadeando a avaliação no mesmo processo de ensino-aprendizagem. Somente
neste contexto é possível falar em avaliação inicial (avaliar para conhecer melhor o aluno e
ensinar melhor) e avaliação final (avaliar ao finalizar um determinado processo didático).
Qual deveria ser então, de acordo com a autora, o sentido e a finalidade da avaliação?
Sendo assim Zacharias (2008), aponta as características de uma avaliação de acordo com
as finalidades citadas acima:
A avaliação deve ser contínua e integrada ao fazer diário do professor:o que nos
coloca que ela deve ser realizada sempre que possível em situações normais, evitando a
exclusividade da rotina artificial das situações de provas, na qual o aluno é medido somente
naquela situação específica, abandonando-se tudo aquilo que foi realizado em sala de aula
antes da prova. A observação, registrada, é de grande ajuda para o professor na realização
de um processo de avaliação contínua.
A avaliação será global: quando se realiza tendo em vista as várias áreas de capacidades
do aluno: cognitiva, motora, de relações interpessoais, de atuação , etc.
A avaliação será formativa: se concebida como um meio pedagógico para ajudar o aluno
em seu processo educativo.
A avaliação será realizada no decorrer da aplicação do caderno pedagógico visando
avaliar o processo pedagógico do (a) professor (a), bem como o desenvolvimento e a
aprendizagem dos alunos, levando em consideração a sua aprendizagem inicial sobre
o tema proposto, bem como o seu desenvolvimento motor, cognitivo, afetivo e
relacional, durante a aplicação das atividades práticas referente aos conteúdos
aplicados em cada unidade didática.
A mesma será aplicada para a análise da realização ou não dos objetivos propostos
em cada unidade didática, refletindo e replanejando ações que propiciem aos alunos
uma prática mais reflexiva e formativa, indo em busca do respeito às diferenças
individuais na Educação Física, reconhecendo o outro como diferente de si, com suas
habilidades e dificuldades, mas mesmo assim respeitando-o.
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/formacao_acao/2semestre2016/fa_cge_anexo2.pdf
( Acesso 30/11/16)
ALARCÃO, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo: Cortez, 2003.
Anexo II – Formação em ação - Fragmentos do texto Avaliação Formativa e seu sentido de melhoria do processo de ensino
aprendizagem. ZACHARIAS, Vera L.C. Avaliação Formativa e seu sentido de melhoria do processo de ensino
aprendizagem. Salvador-BA, 2008. Acesso 30/11/2016. Disponível em:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/formacao_acao/2semestre2016/fa_cge_anexo2.pdf .
Caderno da Tv Escola N.1 (Brasil, 2000), do Ministério da Educação, Deficiência Auditiva. Acesso 06/12/2016. Disponível
em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000345.pdf .
DIEHL, Rosilene Moraes. Jogando com as Diferenças: jogos para crianças e jovens com deficiência. São Paulo- SP. Phorte,
2006.
FINCK, Silvia Christina Madrid. A Educação Física e o esporte na escola: cotidiano, saberes e formação/Silvia Christina
Madrid Finck. - 2. ed.rev.- Curitiba: Ibpex, 2011.
NISTA-PICCOLO, Vilma Lení. Esporte para a vida no Ensino Médio / Vilma Lení Nista-Piccolo, Wagner Wey Moreira;
colaboração no repertório de atividades de Raquel Stoilov Pereira, Evando Carlos Moreira, Alessandra Andrea Monteiro. –
1. Ed. – São Paulo: Telos, 2012.
PEDRINELLI, V. J. Possibilidade na diferença: o processo inclusivo, de todos nós. Revista Integração, ano 14, 2002.
(Edição Especial)
SALERNO, Marina Brasiliano. Interação entre alunos com e sem deficiência na Educação Física escolar: validação de
instrumento / Marina Brasiliano Salerno. - Campinas, SP: [s.n], 2009.