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ABNT/CB-004

PROJETO ABNT NBR 16756


JAN 2019

Requisitos de segurança para construção e instalação de elevadores —


Alarme remoto em elevadores de passageiros e elevadores de
passageiros e carga
Projeto em Consulta Nacional

APRESENTAÇÃO
1) Este Projeto foi elaborado pela Comissão de Estudo de Elevadores (CE-004:010.013) do
Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos (ABNT/CB-004), com número de
Texto-Base 004:010.013-010, nas reuniões de:

03.04.2018 08.05.2018 05.06.2018

03.07.2018 31.07.2018 28.08.2018

29.08.2018 02.10.2018

a) é baseado na EN 81-28:2018;

b) não tem valor normativo.

2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória.

3) Tomaram parte na sua elaboração, participando em no mínimo 30 % das reuniões realizadas


sobre o Texto-Base e aptos a deliberarem na Reunião de Análise da Consulta Nacional:

Participante Representante

ELEVADORES ATLAS SCHINDLER Mário Yoshiharu Kakihara


ELEVADORES ATLAS SCHINDLER Sérgio Luis de Castro Bassani
ELEVADORES OTIS Mário Sérgio Sineta
MUNDO DO ELEVADOR Francisco Thurler Valente
MUTUA Harlon Luna Ferreira
THYSSENKRUPP ELEVADORES Joel Coelho da Silva
THYSSENKRUPP ELEVADORES Aldo da Silva Leal

© ABNT 2019
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modificada
ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem
apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet
ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


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PROJETO ABNT NBR 16756
JAN 2019

Requisitos de segurança para construção e instalação de elevadores —


Alarme remoto em elevadores de passageiros e elevadores de
passageiros e carga
Projeto em Consulta Nacional

Safety rules for the construction and installation of lifts — Remote alarm on passenger and
goods passenger lifts

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma.

A ABNT NBR 16756 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
(ABNT/CB-004), pela Comissão de Estudo de Elevadores (CE-004:010.013). O Projeto circulou em
Consulta Nacional conforme Edital nº XX, de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX.

Esta Norma é baseada na EN 81-28:2018.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Standard applies to alarm systems for all types of passenger and goods passenger lifts, which
have a remote alarm system.

This Standard also deals with the minimum information given to the owner of the installation related to
maintenance and rescue service.

This Standard deals with the following significant hazard relevant to lifts when they are used as intended
and under the conditions foreseen by the installer/manufacturer:

—— entrapment of users due to the lift not working properly.

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This Standard is not applicable to alarm systems intended to be used to call for help in other cases, e.g.
heart attack, seeking information.

This Standard is applicable to alarm systems used for lifts manufactured and installed after the date of
publication by ABNT of this standard. However, this standard may be taken into account when applied
to existing lifts.
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NOTE ABNT NBR NM 313 gives additional requirements for accessibility.

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Introdução

Esta Norma é uma norma tipo C, conforme declarado na ABNT NBR ISO 12100.

As máquinas afetadas e a extensão em que os perigos, situações perigosas e eventos perigosos são
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abrangidos estão indicadas no escopo desta Norma.

Quando os requisitos desta Norma tipo C forem diferentes dos que são declarados em normas tipo A
ou tipo B, os requisitos desta Norma tipo C têm prioridade sobre os requisitos das outras normas de
elevadores que foram projetados e construídos de acordo com os requisitos desta Norma tipo C.

Ao elaborar esta Norma, foi presumido que:

 a) não falhe a rede de comunicação (ver Anexo A);

 b) não falhe a rede da fonte de energia elétrica que possa produzir aprisionamentos simultâneos em
todos os elevadores de uma área geográfica;

Esta Norma também fornece informações gerais sobre o nível de serviço a ser prestado por uma
empresa de resgate.

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Alarme remoto em elevadores de passageiros e elevadores de
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1 Escopo
Esta Norma se aplica a sistemas de alarme utilizados em todos os tipos de elevadores de passageiros
e elevadores de passageiros e carga que possuem um sistema de alarme remoto.

Esta Norma também fornece informações mínimas ao proprietário da instalação relativas ao serviço
de manutenção e resgate.

Esta Norma trata do perigo de aprisionamento de usuários devido ao não funcionamento adequado
do elevador quando forem utilizados conforme pretendido e nas condições previstas pelo instalador
ou fabricante.

Esta Norma não é aplicável a sistemas de alarme destinados a serem utilizados para pedir ajuda em
outros casos, por exemplo, ataque cardíaco, busca de informações.

Esta Norma não se aplica aos sistemas de alarme utilizados em elevadores fabricados e instalados
antes da data de sua publicação. Entretanto, esta Norma pode ser tomada como referência para
atualização de instalações de elevadores existentes.

NOTA A ABNT NBR NM 313 contém requisitos adicionais para acessibilidade.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).

ABNT NBR NM 207, Elevadores elétricos de passageiros – Requisitos de segurança para construção
e instalação

ABNT NBR NM 313, Elevadores de passageiros – Requisitos de segurança para construção e instalação –
Requisitos particulares para a acessibilidade das pessoas, incluindo pessoas com deficiência

ABNT NBR 16042, Elevadores elétricos de passageiros – Requisitos de segurança para construção
e instalação de elevadores sem casa de máquinas

ABNT NBR 16083:2012, Manutenção de elevadores, escadas rolantes e esteiras rolantes – Requisitos
para instruções de manutenção

ABNT NBR ISO 12100, Segurança de máquinas – Princípios gerais de projeto – Apreciação e redução
de riscos

ISO 4190-5:2006, Lift (Elevator) installation – Part 5: Control devices, signals and additional fittings

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3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições:

3.1
alarme
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estado entre a validação do alarme como verdadeiro e o fim do alarme

3.2
confirmação
informação emitida pelo serviço de resgate destinado ao equipamento de alarme a fim de informá-lo
de que o alarme foi levado em consideração

3.3
dispositivo de inicialização de alarme
dispositivo destinado a usuários presos no elevador a fim de solicitar assistência externa, conforme
exemplificado no Anexo A

3.4
equipamento de alarme
parte do sistema de alarme capaz de detectar, identificar, validar como alarme verdadeiro e iniciar uma
comunicação bidirecional

NOTA O equipamento de alarme faz parte do elevador.

3.5
equipamento receptor
equipamento instalado fora do elevador capaz de manusear informações do alarme e da comunicação
bidirecional, conforme exemplificado no Anexo A

NOTA O equipamento receptor pode estar instalado no serviço de resgate.

3.6
fabricante do sistema de alarme
pessoa física ou jurídica que tem a responsabilidade pelo projeto e fabricação de sistemas de alarme

3.7
fim do alarme
informação emitida pelo sistema de alarme e destinada ao serviço de resgate a fim de informá-lo de
que a situação de aprisionamento foi finalizada

3.8
instalador
pessoa física ou jurídica que assume a responsabilidade pela instalação e comissionamento do(s)
elevador(es) em sua configuração final no edifício, incluindo o sistema de alarme

3.9
perigo relevante
perigo que é identificado como presente em uma máquina ou associado a esta

3.10
perigo significativo
perigo relevante que requer uma ação específica por parte do projetista para eliminá-lo, ou ao menos
reduzi-lo, conforme apreciação de riscos

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3.11
proprietário da instalação
pessoa física ou jurídica que tem o poder de dispor da instalação e assume a responsabilidade por sua
operação e uso, incluindo o resgate de usuários presos no elevador

3.12
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resposta humana
resposta realizada diretamente por uma pessoa do serviço de resgate por meio do sistema de alarme

3.13
serviço de resgate
organização encarregada de receber informações de alarmes e resgatar usuários presos no elevador,
ver Anexos A e B

NOTA Um serviço de resgate pode fazer parte da empresa de manutenção.

3.14
sistema de alarme
combinação de dispositivo(s) de inicialização de alarme e equipamento(s) de alarme, conforme exem-
plificado no Anexo A

3.15
transmissor
parte de um sistema de comunicação bidirecional que envia dados (informações e comunicação por
voz) para o equipamento de recepção, conforme exemplificado no Anexo A

4 Requisitos de segurança e medidas de proteção


4.1 Generalidades

4.1.1 Introdução

Os sistemas de alarme devem estar em conformidade com os requisitos de segurança e medidas de


proteção descritos na Seção 4.

Os sistemas de alarme devem ser projetados de acordo com os requisitos da ABNT NBR ISO 12100


quanto aos perigos relevantes, porém não significativos, que não são tratados neste Documento.

4.1.2 Alarmes

O equipamento de alarme deve assegurar que se submetido aos requisitos de 4.1.6, filtragem do
alarme, as informações completas do alarme (ver  4.1.7) são emitidas até a confirmação, mesmo
durante a manutenção.

Se a emissão falhar antes da confirmação, o atraso entre novas emissões deve ser reduzido ao
mínimo compatível com a rede de comunicação.

Se as características da rede de comunicação requerem (devido a aspectos específicos do local da


instalação) e se a comunicação for interrompida, qualquer nova emissão após a confirmação não
pode ser impedida pelo equipamento de alarme. O sistema de alarme deve ser capaz de aceitar
comunicação do serviço de resgate até o fim do alarme ter ocorrido.

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A emissão das informações do alarme ao transmissor não pode ser retardada, exceto durante a
filtragem.

Entre a confirmação e o fim do alarme, qualquer filtragem deve ser ignorada.

Após a confirmação, se a comunicação for interrompida, o equipamento de alarme deve interromper


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a nova emissão automática.

4.1.3 Fim do alarme

Meios devem ser fornecidos para permitir a indicação, do sistema de alarme até o serviço de resgate,
de que o alarme foi tratado e nenhum usuário está preso no elevador.

O fim do alarme somente deve ser iniciado do elevador ao qual o alarme pertence. Os meios para
iniciar o fim do alarme devem ser acessíveis somente à pessoa qualificada.

A reinicialização remota do equipamento do alarme deve ser possível.

4.1.4 Fonte de energia elétrica de emergência

Alarmes não podem ser impedidos ou perdidos mesmo nos casos de comutação da fonte de energia
elétrica ou falha na energia elétrica.

Se for utilizada uma fonte de energia elétrica de emergência, devem ser fornecidos meios para infor-
mar automaticamente ao serviço de resgate e para indicar na instalação a falha da fonte de energia
elétrica de emergência. Considera-se que isso ocorre sempre que a fonte de energia elétrica de
emergência for incapaz de manter capacidade suficiente para fornecer uma hora de funcionamento
do sistema de alarme, incluindo 15 min de comunicação por voz.

Se o transmissor estiver integrado no sistema de alarme (por exemplo, módulo GSM), os requisitos
desta Norma relativos à fonte de energia elétrica de emergência aplicam-se ao transmissor.

4.1.5 Informações dentro da cabina

O sistema de alarme deve estar equipado com sinais visíveis e audíveis, integrados na botoeira ou
sobre esta, consistindo em:

 a) um símbolo gráfico amarelo de acordo com a ISO 4190-5:2006, Table C.1, No 1, iluminado quando
um alarme for validado como um alarme verdadeiro, ou seja, após o final da filtragem, até o final
do alarme;

 b) um sinal sonoro com um nível de pressão sonora a 1  m da fonte entre 35  dB(A) e 65  dB(A),
ajustável às condições do local quando um alarme for validado como um alarme verdadeiro, ou
seja, após o final da filtragem, até que a comunicação de voz seja estabelecida. O sinal acústico
não precisa ser contínuo;

 c) um símbolo gráfico verde de acordo com a ISO 4190-5:2006, Table C 1, No 8, iluminado durante
a comunicação por voz.

Ver a Figura 1, que esclarece o funcionamento dos sinais visíveis e audíveis.

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Dispositivo de inicialização
do alarme pressionado
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Filtragem de estado
do alarme

Verdadeiro

Estabelece a comunicação:
– sinal amarelo ligado
– sinal audível ligado
– sinal verde desligado

Inicia a comunicação de voz: Sim


– sinal amarelo ligado Pelo usuário
– sinal audível desligado (dispositivo de
– sinal verde ligado inicialização do
alarme)
Sim
Pelo serviço
de resgate
Finaliza a comunicação Falso
de voz:
– sinal amarelo ligado
– sinal audível desligado
– sinal verde desligado

Restabelece a
comunicação
por voz

Não

Fim do alarme:
– sinal amarelo desligado
– sinal audível desligado
– sinal verde desligado

Figura 1 – Fluxograma dos sinais visíveis e audíveis

4.1.6 Filtragem do alarme

Toda inicialização de alarme deve ser filtrada.

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O filtro não pode confirmar o alarme quando ocorrer qualquer um dos seguintes eventos:

—— se o carro estiver em viagem;

—— se o carro estiver em uma zona de destravamento e com a porta de cabina e do respectivo


pavimento totalmente abertas.
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NOTA Para instalações existentes com portas de pavimento de eixo vertical ou dobráveis, é considerada
a situação em que a porta de cabina esteja totalmente aberta e a respectiva porta de pavimento destravada.

O sistema de alarme também pode ser projetado para filtrar as inicializações de alarme se o dispositivo
de inicialização do alarme for pressionado por um tempo menor que 3 s.

Para permitir o teste manual do sistema de alarme, deve ser feito bypass do filtro quando o dispositivo
de inicialização do alarme for continuamente pressionado por um tempo ajustável não superior a 30 s.
Entretanto, não podem ser descartados alarmes iniciados durante a manutenção e/ou reparo.

O sistema de alarme também deve fornecer meios para desativar e reativar o filtro do alarme por uma
pessoa qualificada.

4.1.7 Identificação

O equipamento de alarme deve permitir que o serviço de resgate identifique o elevador, mesmo
durante o ensaio.

4.1.8 Comunicação

Após a inicialização do dispositivo de inicialização de alarme, nenhuma ação adicional dos usuários
presos no elevador deve ser necessária.

Após a inicialização do alarme, o usuário não pode ser capaz de interromper a comunicação bidirecional.
O usuário, durante o alarme, sempre deve ser capaz de reiniciá-lo.

O equipamento de comunicação de voz deve ser ajustável para atender às condições do local.

Qualquer fonte adicional de som dentro da cabina (por exemplo, música, sinal audível) não pode
impedir a comunicação de voz.

4.2 Características técnicas

4.2.1 Disponibilidade/confiabilidade

O sistema de alarme deve estar operacional quando o elevador está em serviço.

O equipamento de alarme deve ser capaz de emitir informações de alarme para um equipamento
receptor alternativo.

O equipamento de alarme deve simular automaticamente o sinal de entrada de um alarme (ensaio


automático) e preparar a conexão subsequente, usando o mesmo meio de comunicação usado para
um alarme, com o equipamento de recepção para fins de ensaio com a frequência acordada com o
proprietário da instalação, porém pelo menos a cada três dias.

Os símbolos gráficos detalhados em 4.1.5, a) e c), piscando alternadamente (1 s desligado, 1 s ligado)
indicam após não mais que 1 h, uma falha detectada no teste automático, permanecendo assim até a
próxima conexão bem-sucedida.

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No caso da inicialização do alarme, a ativação de símbolos gráficos deve funcionar normalmente,


conforme indicado em 4.1.5, por toda a duração do alarme.

NOTA O objetivo da indicação de falha do alarme dentro da cabina é informar ao proprietário para que
ele tome as medidas adequadas.

4.2.2 Interface elétrica


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Qualquer interface elétrica entre o sistema de alarme e os dispositivos elétricos de segurança do


elevador deve atender aos requisitos da ABNT NBR NM 207 e ABNT NBR 16042.

4.2.3 Dispositivo de inicialização de alarme

O(s) dispositivo(s) de inicialização de alarme deve(m) ser instalado(s) em locais onde existe um
risco de aprisionamento de usuários na cabina e na caixa. Convém que na cabina, o dispositivo de
inicialização de alarme esteja localizado no(s) painel(éis) de controle ou próximo a ele(s), e deve estar
a uma altura situada entre 850 mm e 1 200 mm do piso da cabina.

4.2.4 Acessibilidade ao equipamento de alarme

O equipamento de alarme deve ser instalado em locais acessíveis apenas a pessoas autorizadas.

4.2.5 Modificação de parâmetros

O acesso aos parâmetros da funcionalidade do sistema de alarme deve ser protegido por meios ade-
quados, como códigos de acesso.

5 Informações
5.1 Informações a serem fornecidas com o sistema de alarme

O fabricante do sistema de alarme deve informar ao instalador sobre as instruções de uso, instalação,
ensaios e manutenção segura.

5.2 Informações a serem fornecidas com o elevador

O instalador deve informar ao proprietário da instalação sobre os seguintes pontos:

—— a necessidade de o proprietário da instalação em assegurar que o elevador está conectado a um


serviço de resgate;

—— informações que devem ser transmitidas ao serviço de resgate, ver 5.3;

—— a necessidade de manter o equipamento de alarme em condições de trabalho em todos os momen-


tos para fornecer comunicação bidirecional com um serviço de resgate;

—— checagem periódica da resposta de voz proveniente do serviço de resgate, utilizando o(s)


dispositivo(s) de inicialização de alarme (ensaio manual), ver também ABNT NBR 16083:2012,
4.3.2.15-a);

—— informações de uso de sistemas de alarme, como por exemplo, pressionar o botão de alarme por
mais de 3 s para a inicialização do alarme;

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—— os requisitos mínimos de manutenção do sistema de alarme;

—— informações sobre como alterar os parâmetros de discagem, por exemplo, números de telefone
quando estiverem incluídos no equipamento de alarme;

—— inspeções periódicas;
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—— ensaios automáticos;

—— informações sobre falhas no sistema de alarme e da necessidade de contatar imediatamente o


serviço de resgate, ver 4.2.1.

5.3 Informações a serem fornecidas pelo proprietário da instalação ao serviço de


resgate

O proprietário deve fornecer o manual do elevador, incluindo as instruções do sistema de alarme para
o serviço de resgate.

O proprietário da instalação deve informar ao serviço de resgate sobre os seguintes pontos:

—— a necessidade de estabelecer em todos os momentos a comunicação bidirecional que permita


o contato com usuários presos no elevador, incluindo a capacidade de falar regularmente com
eles na língua oficial do país onde o elevador está instalado e informá-los sobre a situação da
operação de resgate;

NOTA O proprietário da instalação pode solicitar respostas humanas em um idioma ou idiomas mais
específicos, além do idioma ou idiomas oficiais.

—— frequência dos ensaios automáticos realizados pelo equipamento de alarme;

—— endereço originário do alarme, incluindo a localização do elevador;

—— organização do edifício, incluindo o período de requerimento do serviço de resgate;

—— descrição dos meios para obter acesso ao(s) usuário(s) preso(s) no elevador;

—— quaisquer riscos especiais relacionados à entrada no edifício e acesso à instalação.

6 Verificação dos requisitos de segurança e medidas de proteção


6.1 Documentação de conformidade técnica

Uma documentação de conformidade técnica deve se fornecida para facilitar a verificação, conforme
6.2. A documentação de conformidade técnica deve conter informações necessárias para verificar que
as partes constituintes estão projetadas corretamente e que a instalação está em conformidade com
esta Norma.

6.2 Verificação do projeto

A Tabela 1 indica os métodos que devem ser usados na verificação dos requisitos

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Tabela 1 – Meios de verificação dos requisitos de segurança e medidas de proteção (continua)


Inspeção/
Seção/ Requisitos de Inspeção Desenho/ Informação
ensaio de Mediçãoc
Subseção segurança visual a cálculo d ao usuárioe
desempenhob
Seção 4 Requisitos de segurança e medidas de proteção
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4.1 Generalidades
4.1.2 Alarmes ✓
4.1.3 Fim do alarme ✓ ✓ ✓
Fonte de energia
4.1.4 elétrica de ✓ ✓ ✓ ✓
emergência
Informações dentro
4.1.5 ✓ ✓ ✓ ✓
da cabina

4.1.6 Filtragem do alarme ✓ ✓ ✓

4.1.7 Identificação ✓ ✓

4.1.8 Comunicação ✓ ✓ ✓

4.2 Características técnicas

Disponibilidade/
4.2.1 ✓ ✓ ✓
confiabilidade

4.2.2 Interface elétrica ✓

Dispositivo de
4.2.3 inicialização de ✓ ✓ ✓
alarme
Acessibilidade ao
4.2.4 equipamento de ✓
alarme
Modificação de
4.2.5 ✓ ✓
parâmetros

Seção 5 Informações

Informações a serem
5.1 fornecidas com o ✓
sistema de alarme
Informações a serem
5.2 fornecidas com o ✓
elevador
Informações a
serem fornecidas
5.3 pelo proprietário da ✓
instalação ao serviço
de resgate

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Tabela 1 (conclusão)
Inspeção/
Seção/ Requisitos de Inspeção Desenho/ Informação
ensaio de Mediçãoc
Subseção segurança visual a cálculo d ao usuárioe
desempenhob

Seção 7 Marcação, avisos ✓


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a Inspeção visual é usada para verificar as características necessárias para atender aos requisitos, por meio da
avaliação visual dos componentes fornecidos.
b Inspeções e ensaios de desempenho asseguram que as funções das características providas são desempenhadas
de uma forma que o requisito seja atendido.
c Medição verifica por meio do uso de instrumentos que os requisitos estão dentro dos limites especificados.
d Desenhos e cálculos asseguram que as características de projeto dos componentes providos atendem aos requisitos.
e Verificar que cada ponto relevante é tratado adequadamente no manual de instrução ou por meio de sinalização.

6.3 Inspeções e ensaios antes da colocação em serviço

Antes de colocar o elevador em serviço, os ensaios especificados a seguir devem ser realizados:

 a) alarme:

—— pressionar o dispositivo de inicialização na cabina por um período maior que 30 s (ver 4.1.6) –
alarme emitido,

—— verificar a resposta do serviço de resgate,

—— verificar se a resposta do serviço de resgate está de acordo com as condições do local;

 b) fim do alarme:

—— executar o teste descrito em 6.3.2, finalizando o alarme a partir dos meios da instalação do
elevador e verificar que o símbolo gráfico amarelo definido em 4.1.5-a) foi desligado;

 c) fonte de energia elétrica de emergência, se aplicável:

—— desconectar a fonte principal de energia ou simular uma falha da fonte principal de energia,

—— verificar o alarme conforme 6.3.2,

—— reconectar a fonte principal de energia,

—— desconectar ou simular uma falha da fonte de energia elétrica de emergência,

—— verificar a indicação na instalação da falha da fonte de energia elétrica de emergência,

—— reconectar a fonte de energia elétrica de emergência;

 d) informações dentro da cabina:

—— durante o ensaio descrito em 6.3.2, verificar os pictogramas, sinais sonoros e a comunicação


de voz de acordo com a Figura 1;

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 e) comunicação de voz:

—— elevador com portas do carro e de pavimento não totalmente abertas,

—— pressionar o dispositivo de iniciação pelo tempo definido em 4.1.6,


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—— alarme emitido,

—— verificar a resposta;

 f) reinicialização da comunicação:

—— elevador com portas do carro e do pavimento não totalmente abertas,

—— pressionar o dispositivo de iniciação pelo tempo definido em 4.1.6,

—— alarme emitido,

—— verificar a resposta,

—— solicitar ao serviço de resgate o fechamento da comunicação de voz,

—— reiniciar o alarme antes do final do alarme e verificar a resposta humana;

7 Marcação e avisos
A marcação mínima na cabina deve incluir:

 a) indicação de que a cabina está equipada com um sistema de alarme e permanentemente
conectada a um serviço de resgate;

 b) dispositivo de inicialização de alarme de cor amarela e identificado pelo símbolo de acordo com a
ISO 4190-5:2006, Table C.1, No 1, ver Figura 2.

ou

Figura 2 – Símbolo de alarme (ISO 4190-5:2006, Table C.1, No 1)

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Anexo A
(normativo)

Comunicação bidirecional típica entre elevadores e serviço de resgate


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7
5

10

1
2

Legenda

1 serviço de resgate
2 local da instalação
3 sistema de alarme
4 limite indicado por esta Norma
5 equipamento receptor
6 rede de comunicação
7 transmissor
8 equipamento de alarme
9 dispositivo de inicialização de alarme
10 elevadores

Figura A.1 – Comunicação bidirecional típica entre elevadores e serviço de resgate

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Anexo B
(informativo)

Informações gerais para a operação de serviços de resgate


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B.1 Generalidades
Uma análise de risco demonstrou que é conveniente que um serviço de resgate forneça medidas
organizacionais para assegurar que um usuário preso no elevador seja liberado dentro do menor
tempo possível.

Convém que o serviço de resgate realize uma avaliação de risco para determinar que seus
procedimentos, estrutura organizacional etc. são capazes de fornecer um serviço adequado.

Convém que o serviço de resgate leve em consideração as instruções dos instaladores e quaisquer
informações fornecidas pelo proprietário da instalação.

A seguir estão descritas orientações sobre como um serviço de resgate pode realizar a sua tarefa.

NOTA Serviços de resgate podem ser definidos em Normas Nacionais mais restritivas.

B.2 Operação
O sistema de alarme é para possibilitar uma comunicação bidirecional que permita o contato permanente
entre usuários presos no elevador e um serviço de resgate. Convém que o equipamento de um serviço
de resgate esteja disponível em todos os momentos para fornecer este serviço e convém que o
serviço de resgate seja capaz de responder rapidamente a qualquer alarme.

Se a instalação não requerer 24 h de operação para usuários, então a garantia do resgate pode ser
limitada às horas de operação.

A fim de aumentar a segurança do operador do resgate e reduzir o risco de um aprisionamento


prolongado, convém que o processo de intervenção, incluindo o acesso ao edifício, seja conduzido,
acompanhado e registrado pelo serviço de resgate para assegurar que a liberação das pessoas seja
bem-sucedida.

B.3 Tempo de resposta


Convém que o serviço de resgate assegure que o tempo entre o recebimento da informação de alarme
e a emissão da confirmação do alarme no serviço de resgate não seja maior que 5 min em condições
normais.

Por esta razão, o serviço de resgate precisa de capacidade suficiente em relação:

—— à capacidade do hardware necessária para gerenciar o número de instalações conectadas (espe-


cialmente meios de comunicação suficientes);

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—— aos recursos humanos, especialmente se o serviço de resgate optar por desativar a filtragem do
alarme;

—— às pessoas treinadas para resgatar usuários presos no elevador;

—— às instalações de apoio (ver B.6).


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Após a confirmação do alarme, convém que o tempo de intervenção no local seja o mais curto possível,
ou seja, não mais que uma hora em condições normais, por exemplo, sem engarrafamento no trânsito,
sem condições climáticas adversas etc.

NOTA Regulamentos locais podem conter requisitos para tempos de resgate menores que 1 h.

B.4 Identificação
Para minimizar o tempo de intervenção e aumentar a segurança das pessoas envolvidas no resgate,
convém que o serviço de resgate esteja disponível assim que um alarme for recebido, com informações
necessárias para resgate, como:

 a) endereço de origem do alarme, incluindo o local da instalação;

 b) identificação do elevador;

 c) descrição dos meios para obter acesso ao(s) usuário(s) preso(s) no elevador;

 d) quaisquer perigos e riscos relacionados à entrada no edifício e acesso à instalação.

B.5 Comunicação
Convém que o serviço de resgate verifique se a identificação do alarme foi total e corretamente recebida
antes da confirmação ser enviada ao sistema de alarme e se a resposta humana foi fornecida.

Convém que a resposta humana seja fornecida pelo menos no(s) idioma(s) oficial(ais) do país onde
o elevador está localizado.

Convém que o serviço de resgate seja capaz de restabelecer em todos os momentos a comunicação
bidirecional com os usuários presos no elevador a fim de informá-los sobre a situação da operação
de resgate.

Quando o serviço de resgate observar que é necessário, por exemplo, evitar o pânico, convém que ele
seja capaz de falar regularmente com os usuários presos no elevador.

B.6 Serviço de apoio


No caso de o serviço de resgate se tornar incapaz de receber ou gerenciar os alarmes, convém que
um serviço de apoio com recursos adequados seja fornecido.

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B.7 Ensaios
Convém que o serviço de resgate gerencie e controle todos os ensaios automáticos e o estado da
fonte recarregável de energia elétrica de emergência de acordo com 4.1.4, 4.2.1 e 5.2 e convém que
tome as medidas apropriadas em caso de falha.
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B.8 Treinamento
Convém que as pessoas encarregadas de lidar com o(s) alarme(s) sejam treinadas e supridas com
as ferramentas necessárias. Convém que especial atenção seja dada à reinicialização segura do
equipamento de alarme.

Convém que as pessoas encarregadas no resgate de usuários presos no elevador sejam treinadas de
acordo com a ABNT NBR 16083.

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Bibliografia

[1]  EN 81-28, Safety rules for the construction and installation of lifts – Lifts for the transport of
persons and goods – Part 28: Remote alarm on passenger and goods passenger lifts
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