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PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
“Antes de iniciar-se a ação do laser, é preciso que tenhamos a maioria dos átomos
com elétrons em seus estados excitados. Para que os elétrons saltem para seus
níveis mais energéticos, é preciso fornecer energia, por meio de uma fonte externa
cuja obrigação é produzir estados excitados, a fim de que nos decaimentos haja
produção de luz. Quando a maioria dos átomos apresenta elétrons no estado
excitado, dizemos que ocorreu uma inversão de população. Outra parte importante
do laser é a cavidade ótica ou ressonadora, que tem a função de fazer com que os
fótons que emergem do sistema voltem para ele, produzindo mais e mais emissão
estimulada. Isso é feito por meio de espelhos que são colocados nas extremidades
dessa cavidade e provocam a reflexão dos fótons de volta à amostra, produzindo
mais emissão estimulada, até que todos tenham decaído. Uma porção dessa luz
emerge para fora do sistema, constituindo o feixe da luz laser “ .
http://www.partes.com.br/emquestao/invecaodolaser.asp
NOTA: Na verdade, um laser só de dois níveis não funcionaria. Mas, para nossos
propósitos puramente ilustrativos, essa simplificação serve.
http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2001/laser/favorite.htm
Funcionamento
O efeito físico por trás do funcionamento do laser é que os átomos de determinados
materiais, quando em estado instável de alta energia, se corretamente estimulados
decaem sua energia emitindo fótons coerentes com o estímulo original, cujas ondas
estão em sincronia (em fase) entre si. Einstein descobriu, através de considerações
teóricas, que não apenas um átomo absorve um fóton (a partícula de luz) incidente e o
reemite ao acaso após certo tempo (emissão espontânea), mas que também este mesmo
átomo deve reemitir seu fóton absorvido se um segundo fóton interage com ele (emissão
estimulada). O fóton reemitido tem o mesmo comprimento de onda do fóton que o
estimulou e, igualmente importante, tem a mesma fase.
Para que tudo isso funcione, entretanto, é necessária uma realimentação, ou seja, por
certo tempo manter fótons emitidos estimuladamente interagindo com outros átomos.
Isso é obtido com uma cavidade óptica, uma região do espaço em que se confina luz por
algum tempo com o uso de espelhos altamente refletores e convenientemente alinhados
que vão refletindo várias vezes os fótons. Num dos espelhos existe um pequeno orifício
por onde alguns fótons depois de muitas vezes refletidos conseguem sair emitindo o
feixe colimado de luz. Há também os lasers super radiantes, como o laser de nitrogênio
e alguns lasers de corante que não precisam de espelhos para funcionar. Entretanto, para
se compreender perfeitamente um laser, faz-se necessário o uso da mecânica quântica.