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A ESTRELA FLAMEJANTE

Se pedirmos para uma criança, em fase inicial de aprendizado, desenhar a figura de uma estrela, ela
certamente irá desenhar uma estrela de 5 pontas, e a ela irá atribuir o significado de apenas algo que
brilha no céu.
ESTRELA FLAMEJANTE também conhecida por ESTRELA FLAMÍJERA ou ESTRELA FLAMANTE.
O que seria essa estrela flamejante? Segundo Ragon (Rituel du Grade de Compagnom)
“Entre os Egípcios, ela era a imagem do filho de Ísis e do Sol, autor das estações e emblema do movimento;
desse Órus, símbolo dessa matéria prima, fonte inesgotável de vida; dessa fagulha do fogo sagrado, semente
universal de todos os seres. Para os maçons, ela é o emblema do Gênio, que eleva a alma as grandes coisas;
ela é iluminada, porque um ilustre iniciado (Pitágoras) recomendou que não se falasse da coisas divinas sem
uma tocha acesa.”
Na mesma linha, segundo Ragon, equivale à de um Ritual moderno que diz: “Vê-se brilhar a leste uma estrela,
cujas cinco pontas representam os sentidos; seu nome é Estrela Flamejante.
O símbolo estrela de 5 pontas é encontrado desde as milenares culturas Egípcia, Hebraica, Greco-Romana,
Romano-Cristão, Chinesa, assim como nos estudos da Cabala, da Numerologia e do Tarô, nos estudos de
Pitágoras, sendo-lhe atribuído os mais diversos significados.
Plantageneta faz notar que o aparecimento da Estrela Flamejante na Maçonaria parece não ser anterior a
1737; contudo, o Pentagrama era conhecido dos maçons construtores e talvez fosse até um de seus segredos
mais importantes e menos conhecidos.
Não devemos confundir a Estrela Flamejante, ou Pentagrama, com o Selo de Salomão, ou Hexagrama, pois
esse é formado por dois triângulos equiláteros entrelaçados e opostos pela base; enquanto o pentagrama é
formado por uma linha quebrada e continua formando a estrela de cinco pontas.
Também não se deve confundi-la com o DELTA LUMINOSO. Este se situa atrás e acima da cadeira do
Venerável. Esta última distinção é necessária porque alguns rituais colocam a ESTRELA FLAMÍGERA no
interior do DELTA LUMINOSO.
Por detrás da Estrela Flamígera irradiam chamas, que não se deve confundir com raios.
O termo flamejante vem do fogo. Reconhecido pelos antigos como um dos quatro elementos do mundo, o
fogo é um princípio ativo, transmutador e transformador.
E tendo uma estrutura simbólica e ritualística, a Maçonaria reconhece heranças procedentes dessas diversas
tradições e culturas, com as quais teve contato durante a sua existência, sobretudo no que se refere aos
símbolos cosmogônicos relacionados com a construção.
Por se tratar da mais antiga, a Tradição Egípcia merece destaque especial dos escritores maçônicos, pois o
antigo Egito foi um dos centros sagrados de onde surgiu grande parte do saber que contribuiu para dar
forma, com sua influência sobre os filósofos gregos, para a concepção do mundo.
Segundo os autores maçônicos, a herança egípcia foi transmitida à Maçonaria através, fundamentalmente,
da Alquimia e do Pitagorismo.
Os pitagóricos usavam a Estrela Flamígera para representar a SABEDORIA e o CONHECIMENTO.
Theobaldo Varoli Filho afirma que, como símbolo maçônico, a Estrela Flamígera é rigorosamente de origem
pitagórica, sendo que seus sentidos mágico, alquímico e cabalístico, assim como o seu aspecto flamejante,
foi imaginado ou copiado por Cornélio Agrippa (1486-1533), jurista, médico, teólogo e professor, amante da
Magia e da Cabala.
UM POUCO SOBRE PITÁGORAS
Dada a acolhida pelos autores quanto a Estrela Flamígera ser de origem pitagórica, algumas breves
informações sobre Pitágoras:
Pitágoras viveu cinco séculos antes de Cristo, na Grécia, onde foi filósofo, geômetra e moralista. Seu nome
figura com excepcional destaque na história da matemática.
Permaneceu por alguns anos no Egito e lá, ainda jovem, frequentou os templos e ouviu os Sacerdotes. Com
os Sacerdotes, iniciou-se no estudo das ciências ocultas, aprendeu as regras do cálculo e chegou a conhecer
recursos e artifícios da magia egípcia.
Ao regressar à Grécia, trazia Pitágoras a fama de ser um sábio, dotado de estranho poder, capaz de revelar
aos homens todas as faces da vida e os segredos inatingíveis das coisas.
Ensinava aos seus fiéis discípulos que os números governavam o mundo e que, por isso, todos os fenômenos
que ocorriam na terra, no ar, no fogo ou na água podiam ser expressos, avaliados e previstos por meio de
números.
Para ele, o número não era considerado como uma qualidade abstrata, mas como a virtude intrínseca ética
de um Supremo, o Deus, a origem da harmonia universal.
ALGUNS SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS À ESTRELA FLAMÍGERA
Segundo Lavagnini:
Lavagnini escreve que a estrela de cinco pontas simboliza a imagem de um homem, com as pernas e os
braços abertos, em correspondência com as quatro pontas laterais, sendo a cabeça correspondente à ponta
superior, representando o equilíbrio ativo e a sua capacidade de expressão. Desta forma, simboliza que o
homem se acha no centro da vida e, com a sua atividade, irradia de si mesmo a sua própria luz interior,
exatamente como se acha a estrela no espaço.
Segundo Varoli:
Varoli atribuiu às cinco pontas da Estrela os cinco sentidos que estabelecem a comunicação da Alma com o
Mundo Material (tato, audição, vista, olfato e gosto), dos quais, para os maçons, três servem à
comunicação fraternal, pois é pelo tato que se conhecem os toques; pela audição se percebem as palavras
e as baterias; pela vista que se notam os sinais.
Segundo Castellani e Rodrigues:
Dentre os diversos significados pesquisados, este grupo, particularmente, elegeu como mais profundo e
reflexivo aquele atribuído pelos autores José Castellani e Raimundo Rodrigues, o qual assim resumimos:

A Estrela Flamejante representa o HOMEM IDEAL, que deve ser a grande aspiração do Companheiro Maçon.
A Estrela Flamejante é LUZ e luz é o grande símbolo da Verdade e do Saber.
O Sol, a Lua e a Estrela Flamejante têm uma significação bem diferente daquela que lhes é atribuída no
mundo profano. As luzes que cultuamos na Maçonaria nos proporcionam uma outra visão, muito mais
abrangente e de muito maior valor para a nossa vida, pois elas iluminam a estrada de nossa existência, no
campo mental e espiritual.
A Estrela Flamejante serve de alerta ao Companheiro-Maçom sobre a sua responsabilidade de auto
melhoramento, não se deixando dominar por paixão alguma, evitando todo e qualquer excesso.
Logo, é preciso que procure distinguir sempre as diferenças que existem entre paixão, emoção e sentimento.
A paixão é inadmissível no maçom; é perigosa e deve ser afastada sempre, porque é irracional e conduz
perigosamente ao fanatismo.
Isto significa que tudo se resume numa única palavra – virtude. Virtude é a disposição íntima pela qual a
alma se põe em harmonia consigo mesmo. A prática da virtude consiste na anulação das paixões e na
superação do próprio Ego.
Quando a Maçonaria quer que a Pedra Bruta se transforme em Pedra Cúbica, ela está lembrando ao Iniciado
que ele deve manter uma luta progressiva e sem tréguas pelo domínio de si mesmo, colocando próprio ego
sobre o mais absoluto controle.
Leibniz, filósofo que viveu no século XVIII, já dizia: “Só Deus é perfeitamente livre; as criaturas o serão,
mais ou menos, na medida que se coloquem acima das paixões”.
De um modo geral, o Pentagrama, com uma ponta para cima, é considerado ativo e benéfico; símbolo do
homem perfeito, pois é inscrito dentro dele com a cabeça e os quatro membros preenchendo as
extremidades. De outro norte, o pentagrama invertido, com as duas pontas para cima, é considerado passivo
e maléfico; alguns ocultistas, que sofrem de demonismo, inscreveram dentro dele uma cabeça de bode,
emblema dos instintos e da animalidade.
Porem na maçonaria o pentagrama tem um significado completamente diferente: ele é símbolo do número
de ouro, pois nela se aplica a relação geométrica da proporção dourada. Onde a parte menor está
relacionada a maior, assim como a maior está para o todo. Significa na geometria clássica de divisão de uma
reta em média e extrema razão.
Por fim, o brilho da Estrela Flamejante, não está na representação de suas chamas que a rodeiam, mas está
em sí própria, em virtude de sua universalidade.

Bibliografia:

a) Cartilha do Companheiro - José Castellani e Raimundo Rodrigues - Editora Maçônica “A TROLHA”


Ltda.
b) A Simbólica Maçônica - Jules Boucher - Editora Pensamento .
c) Curso de Maçonaria Simbólica -Theobaldo Varoli Filho - Editora A Gazeta Maçônica
d) Simbolismo do Segundo Grau - Rizzardo da Camino - Editora Madras
e) O Companheirismo Maçonico - Rizzardo de Camino - Editora Madras - 2ª Edição
f) O Companheiro Maçom - Heitor Botelho - Editora “A TROLHA” Ltda.

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