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Os princípios das Constelações nas

empresas, negócios e organizações

[Constelações nas Empresas] – As leis de Bert


Hellinger podem ser a chave para encontrar as raízes
de dificuldades de empresas e organizações, por Ana
Cht Garlet.

Além das análises de mercado e balanços, além das estratégias de


otimização e técnicas de gerenciamento, além de prestações de serviço
e um dia de trabalho de mais de 12 horas. Além do esforço e da boa
vontade, além de tudo aquilo que normalmente faz uma empresa
prosperar, atua, algumas vezes, algo que parece trabalhar contra todos
os esforços.

Muitas vezes, as organizações deparam-se com diversos problemas:


elas não crescem, não se desenvolvem, os clientes não são fiéis ou não
voltam.
Outras vezes elas não conseguem inovar os produtos, os funcionários
estão em conflito ou vão embora sem motivo aparente, falta direção,
existe desmotivação, entre tantos outros problemas do mundo
corporativo.

Para estes casos, onde as técnicas de gestão e trabalhos de consultoria


não conseguem atingir resultados, podem ser indicadas as Constelações
Sistêmicas Organizacionais.

O que são Constelações nas Empresas?


Constelação Sistêmica é uma nova abordagem da Psicoterapia Sistêmica
Fenomenológica criada e desenvolvida pelo alemão Bert Hellinger após
anos de pesquisas com famílias, empresas e organizações em várias
partes do mundo, buscando o diagnóstico e solução de problemas e
conflitos.

O resultado desses experimentos se transformou em um trabalho


simples, direto e profundo que se baseia em um conjunto de “leis”
naturais que regem o equilíbrio dos sistemas que o próprio Bert gosta de
chamar de “Ordens do Relacionamento Humano”.

Quando aplicamos os princípios de Hellinger no âmbito da gestão e


consultoria empresarial, costumamos dar a este trabalho nome de
Constelação de Empresas ou empresariais, ou ainda de Constelação
Organizacional.

“O que não estamos vendo?”


Uma análise simplesmente racional pode fornecer algumas pistas, mas
nunca a visão geral. As Constelações Sistêmicas podem dar o elo
perdido e trazer à luz, dinâmicas até então desconhecidas,
encaminhando a empresa para uma solução.

A constelação nas empresas é certamente uma das inovações


mais eficientes e desafiadoras no ambiente de consultoria nos
últimos anos.

A particularidade é que esse método permite uma nova “visão interior”


da própria Organização, de seus problemas e seus potenciais ocultos,
gerando assim novas soluções para o cliente.

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Um grande princípio sistêmico: o respeito aos


FUNDADORES da empresa
Toda empresa tem a pessoa do idealizador, aquela pessoa que colocou
esforço, dinheiro e tempo para que algo que estava no campo das idéias
se tornasse realidade.

Esse idealizador trouxe os primeiros funcionários, contatou os


fornecedores, negociou, lidou com incertezas e recursos insuficientes e
finalmente, colocou uma empresa de pé.

O tempo passou, a empresa prosperou e passadas algumas décadas de


grande crescimento a empresa é vendida para investidores, que
planejam continuar o caminho de expansão da empresa.
Eles olham para o proprietário original e pensam tudo o que fariam
diferente, por saber o caminho para maiores resultados. Relegam o que
foi feito sem respeitar o caminho até ali.

Esse movimento é muito nocivo para empresas. Assim como uma


situação de sucessão, uma das leis de Hellinger se faz presente aqui: a
origem, ou ordem. Uma empresa não existe sem seu fundador e todos
aqueles que contribuíram para que ela existisse. E o sistema exigirá que
essa força criadora seja lembrada e respeitada.

Quando existe um movimento de recusa em lembrar com gratidão os


caminhos percorridos por uma empresa, desde o seu início, o sistema
buscando o reconhecimento de todos que pertenceram, acaba por criar
sintomas, dificuldades, para assegurar o lugar daqueles que estão sendo
negligenciados. Olhar os sintomas e honrar os “esquecidos” é o caminho
de volta para uma situação mais fluída.

Anton de Kroon, Consultor Empresarial holandês que trabalha com o


enfoque sistêmico disse em seu artigo: “Um sistema pode, e com
frequência deve, mudar, escolher novas metas e se desenvolver. No
entanto, sempre com gratidão sobre como e onde começou. Se sua
origem for esquecida ou ignorada, o sistema encontrará seu próprio
caminho para chamar a atenção sobre a sua necessidade sistêmica de
reconhecer a energia criadora.”

No livro “Constelações Organizacionais”, os autores Klaus Grochowiak e


Joachim Castella escrevem que:

“a hierarquia em um sistema está definida pela data de entrada no


sistema. O anterior possui prioridade em relação ao posterior. Em
empresas e instituições há, ao lado da hierarquia de tempo de
pertinência, também a hierarquia de desempenho. Se a hierarquia
sofrer interferências, as pessoas se sentem inseguras em relação ao
seu lugar ou sua tarefa e se tornam presunçosas quando assumem
um lugar que não lhes compete. Isso já responde à questão, quando é
indicado o módulo da hierarquia: quando a hierarquia estiver incerta
ou não for reconhecida. Assim que a hierarquia correta estiver
novamente restabelecida no sistema, muitas vezes é uma boa
sugestão articular e confirmar esta, por exemplo: ‘você é o primeiro e
eu, o segundoʼ O efeito desse esclarecimento é alívio e segurança.”

O primeiro princípio das Constelações nas


empresas: A ORDEM

Ordem é uma realidade percebida. Ela flui e é necessária para que a


empresa consiga crescer.

Sob o princípio da ordem, o que observa-se nas empresa é que a


diretoria e liderança deverá ser respeitada e todas as ações deverão ser
tomadas a partir deste respeito.

Quando alguém se arroga o direito de criticar de forma velada e não


colaborar com a liderança, para este, de alguma forma, as portas do
sistema se fecharão.
Por outro lado, como a empresa tem uma clara de necessidade de
liderança, quando esta não é exercida ou é negligenciada, as pessoas
começarão a tornarem-se insatisfeitas. Isso leva, muitas vezes, ao
aparecimento do autoritarismo por parte dos superiores, afetando
negativamente o sistema, com consequências ruins para todos que
fazem parte e para a empresa.

O segundo princípio das Constelações nas


empresas: O PERTENCIMENTO

Diferente dos sistemas familiares, onde quem faz parte tem seu lugar
garantido para sempre, na Constelação Organizacional o pertencimento
é garantindo enquanto durar o contrato de trabalho na empresa.

Segundo este princípio, todos os funcionários fazem parte da empresa


da mesma forma, com o mesmo direito de vínculo, do menor cargo até o
maior. Uma violação neste princípio enfraquece toda a empresa,
independente do cargo ocupado por aquele que é excluído ou deixado
de lado.

Um dos mais fortes instintos humanos é o de pertencer ao grupo ao qual


estamos associados. Sentimo-nos confortáveis se encaixamos bem, mas
incomodados se não o conseguimos. Esta lealdade ao grupo é o que
capacita as organizações a trabalharem juntas.

Quando os princípios são considerados, “parece” que a organização


funciona de uma maneira mais suave, harmoniosa e confortável – é como
se houvesse uma sensação de relaxamento, onde tudo flui e as pessoas
são felizes naquele ambiente, apesar das pequenas tensões normais do
trabalho.

Os efeitos quando se exclui alguém do sistema

Se, em uma empresa, se realizam exclusões com facilidade, os limites


perdem a nitidez e então as pessoas começam a sentirem-se ameaçadas
e a se perguntar: eu faço parte ou não deste lugar? E, é assim que
começam a diminuir o compromisso e a identificação com as metas e
valores da empresa.

Também aqueles que perdem a vida a serviço de uma empresa, deverão


ser lembrados para sempre pela liderança e por todos os que vêm
depois. Normalmente, aconselhamos que, nestes casos, sejam feitas
placas com a imagem destas pessoas em um local que todos possam
reverenciar e lembrar do destino que tiveram, como uma postura de
gratidão.

Há belíssimos casos de grandes empresas que criam memoriais para


lembrar os que serviram com suas vidas, assim como àqueles que foram
funcionários por várias décadas: é impressionante ver a força que as
empresas ganham do seu sistema quando, verdadeiramente (como
postura e não apenas como uma prática) reconhecem cada um que fez
parte e dedicou-se a ela.

A solução para as questões ligadas ao pertencimento tem a ver com a


honra. Apesar de a sobrevivência da empresa ter prioridade sobre o
vínculo de trabalho com os funcionários, podendo, desta forma,
desempregar pessoas, a questão central é: como isso será feito, com
respeito ao tempo que a pessoa fez parte e com o ressarcimento
adequado.

O terceiro princípio das Constelações nas


empresas: O EQUILÍBRIO

Como dito anteriormente, quando se trabalha com constelações nas


empresas, deve-se ter claro que o adequado ressarcimento quando
ocorre um desligamento é uma premissa fundamental para liberar ambos
– empresa e colaborador – do emaranhamento.

Se a pessoa que está sendo desligada foi explorada ou não teve seus
direitos protegidos, é muito provável que ela será novamente
representada por uma outra pessoa no sistema, num processo a que
chamamos de identificação.

Outro ponto importante está no dar e tomar dentro de uma organização.


Há equilíbrio nos papeis distribuídos e na remuneração oferecida? Da
mesma forma, os que são remunerados geram retorno para a empresa
proporcional ao o que é investido neles? Novamente, as idéias se
cruzam, e considerando os aspectos colocados anteriormente, o sistema
sempre irá procurar estabelecer um equilíbrio nos movimentos dentro
daquele campo.

Do que uma empresa precisa para se desenvolver


bem, pelo olhar das Constelações Empresariais?
Além de liderança clara, para os princípios sistêmicas, toda empresa
precisa de uma meta clara e objetivo social bem definido e estes
objetivos não podem ser abandonados, sob pena de fracasso e
problemas de toda natureza. Em alguns casos, quando uma empresa que
foi aberta para oferecer um determinado produto ou serviço deseja
mudar radicalmente de área ou setor, a consultoria sistêmica aconselha
que a mesma seja fechada e que se faça a abertura de uma nova, para o
novo objetivo, pois, assim, a nova terá mais chances de sucesso.

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O que uma constelação empresarial pode


mostrar?
Muitas são as possibilidades que se abrem durante as constelações nas
empresas e muitas são as dinâmicas ocultas que podem ser esclarecidas
durante um trabalho com as 3 leis sistêmicas, tais como:

Existe um chefe?
Quem é que manda nessa empresa?
Existe uma ordem ou ela está perturbada?
Cada um tem o seu lugar?
Todos estão contentes com o seu lugar? (por exemplo, de acordo
com a sua qualificação, idade, tempo na empresa?)
Todos estão ligados à empresa? São todos leais?
Alguém foi excluído? Alguém quer ir embora?
Onde está o cliente e o produto?
Qual o tipo de relacionamento da empresa ou dos funcionários com
o cliente e o produto? O dar e o receber está equilibrado?
Existe um padrão de fracasso na empresa?

O papel do Consultor Sistêmico que irá realizar


constelações nas empresas e organizações
Kroon diz em seu artigo que

“o consultor sistêmico trabalha para o sistema como um todo, não


apenas uma parte dele. Ele está incluindo todos e cada um,
especialmente as partes que parecem estar excluídas. Um exemplo:
uma equipe está reclamando de seu gerente. Isso afeta
imediatamente o consultor, que responde com inclusão, tanto da
equipe quanto do gerente. Ele faz o mesmo com o sistema maior que
incorpora todos. Pode ser uma unidade, um departamento ou uma
equipe que está, em verdade, pagando ao consultor sistêmico, mas
sua atitude é aquela de trabalhar para toda a empresa, como o
sistema do seu cliente. Para ser eficiente, o consultor necessita da
permissão moral da autoridade mais elevada do sistema. Ele
consegue isso ao respeitar a política deles.”

Este conteúdo é exclusivo e produzido pelo Instituto Ipê Roxo. A


reprodução é autorizada respeitando-se os devidos créditos.

Curadoria de conteúdo realizada por Ana Cht Garlet, professora do


Instituto.

Conheça o Ipê Empresarial


Para realizar o trabalho com organizações, negócios e
empresas, o nosso Instituto conta com o Ipê
Empresarial, que realiza treinamentos, mentorias e
imersões no Instituto e também “in company”, assim
como projetos de consultoria e grupos de estudo que
abordam o conhecimento das Constelações
Empresariais e Organizacionais.

Facilitadoras do Ipê Empresarial

Ana Cristina Garlet: Advogada, empresária e consteladora, iniciou


sua carreira bem cedo, trabalhando na lavoura com seus pais e foi
com a terra que aprendeu a magia da realização. Seu primeiro cargo
de liderança foi aos 18 anos e desde lá muita experiência foi
construída. É Fundadora e Gestora Financeira do Instituto Ipê Roxo
além de sócia gestora de uma holding familiar de investimentos. Tem
formações em Management Systemic, Psicogenealogia, Coaching,
MBA em Finanças e Mercado de Capitais, fez formação com Peter
Spelter, Cecílio Regojo e Hellinger Schulle, mas costuma dizer que
seu verdadeiro aprendizado é no dia a dia, entre pessoas, reuniões,
planilhas, cafés e observação. Ela acredita que é no campo, nas
experiências, nas tomadas de decisões diárias que está o verdadeiro
aprendizado.

Letícia Linhares: Psicóloga, empresária e consteladora, iniciou sua


carreira na consultoria de gestão de pessoas e psicoterapia. Mais
tarde fundou o Ipê Roxo Terapêutico, fazendo parte da equipe de
profissionais que iniciou o movimento que deu origem, mais tarde,
ao Instituto Ipê Roxo. Após um longo período, retorna ao Brasil com
um novo impulso que é levar os recursos do método das
Constelações Sistêmicas para o universo empresarial. Formada em
psicologia a 18 anos, MBA em Gestão Empresarial /ESAG e
Constelações Sistêmicas segundo Bert Hellinger pelo Instituto
Spelter Brasil/Alemanha, com participação em cursos avançados do
método sistêmico fenomenológico.

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grupos sobre constelações sistêmicas nas
empresas

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