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O uso correto do Chapéu na Maçonaria

Ir. Bruno Oliveira GOP/PR

Encontram-se muitos trabalhos sobre o uso do chapéu na maçonaria, da herança de judeus ortodoxos aos
costumes da moda europeia ao curiosos fatos que a cartola por exemplo, foi inspirada nas chaminés da
revolução industrial, ou a curiosa opinião social da sociedade paulista da década de 50 que via com maus
olhos o homem que não o usasse, em uma pretensiosa visão de que o sujeito era “malandro” e não
trabalhava a ponto de poder comprar um chapéu.

Sob o prisma social, estético ou simbólico, cabe a nós maçons


encontrarmos a aplicação da arte real em tudo que nos cerca e
não seria diferente com o chapéu. Podemos incorporar virtudes
a cada ponto de um chapéu tricórnio, ou relaciona-lo a coroa
cabalística, kether ou de antigos reis das escrituras, mas e na
prática?

Partindo disso, apresentamos a ferramenta conhecida como Six


Hats® ou Metodologia dos 6 Chapéus.

Essa ferramenta, foi desenvolvida em 1985 pelo escritor maltês,


Edward de Bono instrutor na disciplina de pensamento e
psicólogo da Universidade de Oxford. É conhecido pelo termo
pensamento lateral e por criar habilidades de exploração, como
no PNI, área que busca compreender as relações entre os fatores
sicossociais, os aspectos imunológicos , CTF - e Cys, sim,
Ilustração 1- The Son of Man - Rene Magritte temos na ciência da psicologia uma forte vertente de estudo
sobre “como pensar”, estranhamente refutada pelos países latinos.

O objetivo é ajudar pessoas na análise de uma situação, ou tomada de decisões, a avaliar com propriedade o
que lhes é exposto. Levando em consideração diferentes pontos de vista.

“Cada chapéu simboliza uma forma de pensamento com suas próprias características. A simbologia do
chapéu ajuda o pensador a "pôr e tirar" uma atitude de forma deliberada e conhecida pelo grupo.”

A artificialidade da situação permite também que interlocutores solicitem a seus colegas que "mudem de
chapéu", evitando assim certos conflitos interpessoais durante discussões de tomada de decisão. Quanto
mais os chapéus forem utilizados, mais eles se tornarão parte da cultura da empresa, loja, potência, ou
organização. Isto torna o pensamento muito mais poderoso. Ao invés de se perder tempo argumentando ou
fugindo da discussão, haverá um enfoque estimulante e disciplinado.
 Chapéu Branco: Com este chapéu do pensamento vai focar-se nos dados/informações disponíveis. Olhe
para a informação de que dispõe e veja o que pode aprender com ela. Verifique que falhas há no seu
conhecimento e tente preenchê-las ou tê-las em conta. É neste momento que analisa as tendências passadas e
tenta extrapolar sobre dados históricos.
 Chapéu Vermelho: Colocar o chapéu Vermelho vai fazê-lo olhar para os problemas utilizando a intuição, a
reação instintiva e a emoção. Também será importante que tente pensar como é que as outras pessoas irão
reagir emocionalmente. Tente compreender as respostas das pessoas que não conhecem as suas razões.
 Chapéu Preto: Com este chapéu tem de olhar para todos os pontos negativos da decisão. Tente ver onde é
que pode não funcionar, o que pode correr mal. Isto é importante porque destaca os pontos fracos de um
plano, permitindo eliminá-los, alterá-los ou preparar planos de contingência para combatê-los. Este chapéu
ajuda-o a fazer planos mais resistentes.
 Chapéu Amarelo: O chapéu amarelo ajuda-o a pensar
positivamente. É o ponto de vista optimista que o ajuda a
ver os benefícios da decisão e o valor da mesma. Este
chapéu ajuda-o a continuar quando tudo à sua volta
parece sombrio e difícil.
 Chapéu Verde: Este chapéu destina-se à criatividade. É
aqui que pode desenvolver soluções criativas para um
problema. É uma maneira exuberante de pensar, onde há
poucas críticas às ideias apresentadas. Existem várias
ferramentas de criatividade (por exemplo:
brainstorming, brainwriting) que o podem ajudar.
 Chapéu Azul: Este chapéu representa o controlo do processo. Habitualmente este chapéu é utilizado pela
pessoa que preside à reunião. Quando se depara com dificuldades devido à falta de ideias, eles podem dirigir
a atividade para o Chapéu do Pensamento Verde. Quando são necessários planos de contingência, ele pode
pedir opinião ao Chapéu do Pensamento Preto, etc.

Um roteiro é sugerido por alguns autores dependendo da natureza do assunto / problema / decisão, os
chapéus podem ser utilizados numa sequência estruturada. Aqui fica o exemplo de uma organização para um
workshop típico:

Passo 1: apresentar os factos do caso (Chapéu Branco)

Passo 2: gerar ideias sobre como o caso poderia ser resolvido (Chapéu Verde)
Passo 3: avaliar os méritos das ideias – listar os benefícios (Chapéu Amarelo), listar as desvantagens
(Chapéu Preto)

Passo 4: obter os sentimentos de todos sobre as alternativas (Chapéu Vermelho)

Passo 5: resumir e terminar a reunião (Chapéu Azul).

Normalmente o facilitador, que usa o chapéu azul – de controle, abre a discussão solicitando que todos
utilizem o chapéu branco – de informação. Isto faz com que toda a equipe compartilhe as informações
objetivas existentes que incluem fatos e números, obtendo assim uma visão comum do tema em questão. Isto
feito, o facilitador escolhe o próximo chapéu, por exemplo, o vermelho – para que os participantes possam
expressar seus sentimentos sobre a questão.

O chapéu verde, então pode ser usado para geração de ideias criativas para a resolução do problema em
questão, e a seguir o chapéu amarelo, para mostrar as vantagens e os benefícios. Na sequência, o chapéu
preto é usado para obter foco nas fragilidades, riscos e aspectos negativos do que foi proposto; assim como o
chapéu branco é usado para identificar os aspectos positivos e benefícios. O chapéu verde pode voltar a ser
usado para gerar sugestões de soluções que resolvam pontos relevantes levantados pelo chapéu preto. Se
necessário, o chapéu vermelho pode ser usado novamente, e assim por diante. Para encerrar, o facilitador,
com o chapéu azul, promove a conclusão, considerando as decisões tomadas pelo grupo e demais
informações importantes.

Fica evidente o ganho em produtividade de qualquer reunião com a aplicação dessa ferramenta, concluindo
que o uso correto do chapéu na maçonaria é despir o vosso chapéu e experimentar o do irmão, ideias antes
antagônicas se tornam complementares em prol de um objetivo.

O processo pode ser usado individualmente, mediante um exercício de troca de chapéus (e


consequentemente de pontos de vista). Pode também ser usado coletivamente desde que todos os
participantes de uma reunião conheçam o método. Outra forma de utilizar é em encerramento de um
programa utilizando-se como técnica auxiliar de feedback, conforme recomendado pelo próprio idealizado
da metodologia.

Seja você de qual rito for, adepto do chapéu preto de aba ou da cartola, Experimente, adapte-se, supere-se!

Bibliografia:

https://www.portal-gestao.com/artigos/6700-como-utilizar-a-tC3A9cnica-dos-seis-chapC3A9us-do-pensamento.html
https://www.mindtools.com/pages/article/newTED_07.htm
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4179369/mod_resource/content/1/6chapeus.pdf
http://www.profissionaldeecommerce.com.br/tag/seis-chapeus/
Figura 1 - Mapa Mental pelo gestor Reinaldo Gerealdo

Figura 2 - Blog Profissional do e-commmerce

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