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FUNDAÇÕES
ESTACA FRANKI
VOL. 1
Estaca Franki
Observações:
• Dispensa assinatura.
Estaca Franki
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 5
2 VANTAGENS E DESVANTAGENS NA ESCOLHA DE UMA ESTACA FRANKI ................................ 6
3 TIPOS DE ESTACA FRANKI ................................................................................................ 7
4 CAPACIDADE DE CARGA ................................................................................................... 8
5 EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS ..................................................................................... 9
6 DETALHES EXECUTIVOS ................................................................................................. 10
6.1 Equipe .................................................................................................................... 10
6.2 Locação das estacas ................................................................................................ 10
6.3 Marcação da altura da bucha .................................................................................... 10
6.4 Cravação do Tubo ................................................................................................... 13
6.5 Expulsão da bucha .................................................................................................. 19
6.6 Execução da Base.................................................................................................... 19
6.7 Armadura ............................................................................................................... 24
6.8 Concretagem do fuste .............................................................................................. 26
6.9 Preparo da cabeça e ligação com o bloco de coroamento ............................................ 34
7 CONTROLE DE REGISTRO ............................................................................................... 35
8 CONTROLE DINÂMICO .................................................................................................... 36
9 PROVA DE CARGA .......................................................................................................... 37
10 ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS ................................................................................ 37
10.1 Concreto da Base Alargada....................................................................................... 37
10.2 Concreto do fuste apiloado ou vibrado ...................................................................... 38
10.3 Aço ........................................................................................................................ 38
11 NÃO CONFORMIDADES E AÇÕES CORRETIVAS ............................................................. 38
ANEXO ................................................................................................................................ 40
LISTA DE TABELAS
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO
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Estaca Franki
Vantagens:
Elevada capacidade de carga (40-230 tf), mesmo para
comprimentos curtos de 3,0 m ou menos; o fato de a estaca
contar com um bulbo cujo volume pode ser aumentado contribui
para o excelente desempenho de estacas curtas. No “jargão” de
estacas Franki, uma estaca com menos de 3,0 m de fuste recebe
a denominação de “estaca injetada”;
Pode ser executada a profundidades de 3 a 30m;
Recalques reduzidos sendo que em provas de carga o recalque
raramente ultrapassa 5 mm;
Confiabilidade executiva principalmente devido ao controle da
movimentação da armadura;
Possibilidade de atravessar terreno com matacões de dimensões
reduzidas (digamos com diâmetro médio inferior a 25 cm). Nestas
condições o peso do pilão “abre caminho” para atingir cotas mais
baixas. Também há a possibilidade de se utilizar uma peça
denominada trépano (Figura 10) em que o pilão é dotado de uma
cruzeta ou reforço na ponta, o que possibilita eliminar
interferências que não seriam ultrapassáveis por outros tipos de
estaca.
Desvantagens:
Elevado nível de vibração e barulho prejudicando vizinhos;
Elevado custo de mão de obra necessitando de dez a quinze
homens para sua execução;
Baixa produtividade média podendo-se estimar cerca de 20 m a
30 m por dia por bate-estacas;
Necessidade de equipamentos, utensílios e acessórios pesados e
muito custosos;
Estaca contra-indicada para atravessar camadas de solos muito
moles ou muito duros incompressíveis. No caso de terrenos muito
moles, a falta de confinamento lateral traz o risco de interrupção
do fuste ou a estaca forma um “joelho” por falta de suporte
lateral. Para terrenos muito duros saturados incompressíveis, há a
tendência de as operações causarem o levantamento (também
denominado de “empolamento”) de todo o terreno vizinho.
Quando isto ocorre, pode se tornar imperativa a necessidade de
pré-prefuração do comprimento do fuste ou a cravação estática
do tubo reagindo contra o peso da máquina, situação em que a
estaca recebe a denominação de “estaca a tração”.
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4 CAPACIDADE DE CARGA
Símbolo
Designação Valores
Unidade
Diâmetro ø (mm) 300 350 400 450 520 600 700
2
Seção A (cm ) 709 962 1257 1590 2124 2827 3848
Volume/m V (m3) 0,07 0,10 0,13 0,16 0,22 0,29 0,39
Perímetro U (cm) 94 110 126 141 163 188 220
Momento de inércia I (cm4) 39761 73662 125664 201289 358908 636172 1178588
3
Momento resistente W (cm ) 2651 4209 5283 8946 13804 21206 33674
Distância entre eixos e (m) 1,00 1,20 1,30 1,40 1,50 1,70 2,00
Distância divisa d (m) 0,70 0,80 0,90 0,90 0,90
Comprimento máximo L (m) 15 18 23 27 40 40 40
Carga usual N (KN) 450 650 850 1100 1500 1950 2600
Armadura mínima CA-50A 4ø12,5 4ø12,5 4ø16 4ø16 4ø20 4ø22 4ø25
Carga máxíma N' (KN) 800 1200 1600 2000 2600 3100 4500
Armadura mínima CA-50A 6ø16 8ø20 8ø20 8ø22,5 8ø25 8ø25 6ø32
Carga a tração T (KN) 100 150 200 250 300 400 500
Força horizontal V (KN) 20 30 40 60 80 100 150
Estribos 1/4" CA-25 kg/m 1,30 1,50 1,70 1,80 2,00 2,30 2,70
Estribos 3/16" CA-25 kg/m 0,10 0,11
Arame (recozido) kg/m 0,09 0,10 0,12 0,13 0,15 0,20 0,25
Cimento (1saco - 50 kg) sc/m 0,50 0,70 1,00 1,25 1,50 2,00 3,00
Agregado graúdo m3/m 0,07 0,10 0,13 0,16 0,22 0,30 0,40
3
Agregado miúdo m /m 0,05 0,06 0,08 0,11 0,14 0,19 0,26
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5 EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS
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6 DETALHES EXECUTIVOS
6.1 Equipe
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Uma regra básica é a adoção de buchas com altura de 1,5 a 2,0 vezes o
diâmetro do tubo.
O pilão deve ser mantido seco durante a cravação indicando que a bucha
não está sofrendo infiltração de água. Havendo entrada d’água o tubo
deve ser retirado e a operação de cravação reiniciada.
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Após a bucha estar firme, o tubo vai sendo cravado com sucessivos
golpes do pilão, que vai sendo levantado até uma altura padrão de 6,0 m
a 8,0 m (Figura 5).
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1) S5-S1< 10 mm;
2) S5< 14 mm.
Até a obtenção das negas o tubo que é levado para dentro do solo
inteiramente livre, deve ser preso à máquina através dos dois cabos
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laterais que são acoplados a duas “orelhas” do topo do tubo, como pode
ser visto na Figura 8.
Uma facilidade excessiva indica que a estaca deveria ter sido mais
aprofundada e/ou o valor da nega foi insuficiente.
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A altura do pilão deve ficar entre 3,0 m e 5,0 m. A saída da bucha vai
sendo acompanhada pela descida da marca de giz no cabo do pilão
acima descrito. Deve-se deixar pelo menos 20 cm de bucha para então
começar a executar a base. Buchas difíceis de sair são aquelas muito
altas, como mencionado no 5º parágrafo do item 7.3.
O piloneiro controla a marca de giz para que haja sempre uma altura de
concreto no tubo, o que evita a entrada de solo e água. Um sinal de que
a base está boa/adequada é quando o tubo começa a subir, após a
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Estacas ø f
Base
300 350 400 450 520 600 700
Minima 90 90 180 270 300 450 600
Normal 90 180 270 360 450 600 750
Usual 180 270 360 450 600 750 900
Especial 270 360 450 600 750 900 1050
A base deve ser executada, aplicando golpes do pilão com uma energia
padrão em geral de 19,5 tf*m. A estaca só é considerada com base
alargada quando os últimos 150 litros de concreto lançados na base
sejam golpeados com energia mínima de 250 tf*m para estaca com
diâmetro ≥ a 450 mm e com energia mínima de 500 tf*m para estacas
com diâmetro maior, conforme NBR 6122/2010.
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peso do pilão. A altura de queda deve ser fixada para se ter a energia de
19,5 tf*m.
Se por exemplo, o volume total do bulbo após os últimos 150 litros for de
300 litros. Do exame do gráfico do Anexo, verifica-se que para uma
carga de 130 tf o número de golpes (nf) para os últimos 150 litros não
pode ser inferior a nf>=26* 150/150* 19,5/20,4= 25 golpes.
As caçambas devem ser de 150 litros para tubos de 600 mm, de 120
litros para tubos de 520 mm e de 75 litros para tubos de 400 mm ou 450
mm.
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6.7 Armadura
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7 CONTROLE DE REGISTRO
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8 CONTROLE DINÂMICO
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9 PROVA DE CARGA
01 saco de cimento;
90 litros de areia;
80 litros de brita 1;
60 litros de brita 2;
08 litros de água (fator A/C= 0,16).
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01 saco de cimento;
90 litros de areia
80 litros de brita 1;
60 litros de brita 2;
18 litros de água (fator A/C= 0,36).
10.3 Aço
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ANEXO
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