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ESPÉCIES MAIS COMUNS DA VEGETAÇÃO DA CAATINGA


__________________________________________________________________________

Arbóreas Arbustivas Rasteiras


__________________________________________________________________________

. Catinga de porco . Marmeleiro . Malva branca


. Calumbi . Cassutinga . Malva de lambu
. Joamerim . Mofumbo . Malva preta (*)
. Joá de boi . Velame . Feijão brabo
. Monzê . Jurema Preta . Amargoso
. São João . Caiçara . Vassourinha
. Cajueiro . Cansanção . Malícia
. Licuri (palmeira) . Incó . Cabeçudo
. Imbuzeiro . Facheiro . Bamburrá
. Umburana de cheiro . Xique-xique . Macambira
. Angico (*) . Pinhão . Alecrim-do-campo(*)
. Pereiro . Jurema-vermelha . Batata-de-purga (*)
. Sucupira . Carqueja . Capitãozinho (*)
. Jacarandá . Moleque-duro (*) . Cardo-santo (*)
. Juazeiro (*) . Mororó (*) . Cordão-de-frade (*)
. Maniçoba . Quebra-faca . Coroa-de-frade (*)
. Sabiá . Camaratuba . Beldruega
. Sete-cascas . Alfavaca-de-caboclo (*) . Gogóia (*)
. Favela (*) . Jurubeba (*) . Macela (*)
. Espinheiro . Relógio (*) . Mão-fechada (*)
. Catingueira-verdadeira . Turco (*) . Carrapichinho
. Aroeira (*) . Mucumã . Urtiga
. Bom-nome (*) . Feijão-de-boi . Capim panasco
. Canafístula (*) . Feijão camaratuba . Treme-treme
. Craibeira (*) . Mata-pasto
. Cumarú (*) . Carrapicho de ovelha
. Mandacarú (*) . Orelha de onça
. Mulungu (*) . Amendoim bravo
. Oiticica (*) . Capim mimoso
. Quixaba (*) . Milha dourada
. Umburana-de-espinho (*) . Milha preta
___________________________________________________________________
(*) Plantas com propriedades medicinais

No Mapa de Vegetação, mostram-se as manchas diferenciadas da Caatinga Arbórea


Aberta, densa e áreas de agricultura-culturas cíclicas.

3.5.2.6 Hidrografia e Drenagem

A rodovia, no trecho em estudo, desenvolve-se totalmente na bacia hidrográfica do Rio


Apodi (cerca de 18.100 km2).

A rede hidrográfica é muito pouco adensada no entorno da rodovia, destacando-se, apenas,


os seguintes cursos d’água, ambos afluentes do Riacho Bonsucesso (contribuinte do Rio
Apodi), o qual contribui para o armazenamento de água do açude do Saco nas imediações
da cidade de Mossoró:

• Riacho Grande no início do trecho – localidade de Jucuri;


• Riacho Cabelo Negro no km 7,8 – localidade de São Jorge

753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
(!

Km 0,5: pontilhão sobre o Riacho Km 7,8: ponte sobre o Riacho Cabelo


Grande, com lixo depositado (Passivo Negro observando-se laje quebrada em
Ambiental) no leito do riacho. destaque.

Os riachos são temporários e já contam com pontes nas travessias da rodovia.

O açude do Saco que abastece a cidade de Mossoró, distando cerca de 23 km de Jucuri, é


uma boa alternativa como fonte de água para as obras de engenharia, uma vez que os
riachos atravessados pela rodovia são temporários, o que limita a sua utilização.

O potencial dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos tem as seguintes


características:

• Rede hidrográfica : super concentrada no Rio Apodi;


• Número de meses com excedente hídrico: menos de três meses;
• Classe de potencial hídrico de superfície: “fraco” (altura do excedente hídrico na faixa
de 10 a 200 mm e volume de água disponível de até 200.000 m3/km2/ano);
• Potencial hidrogeológico: “fraco” (distância taxonômica na faixa de 7,00 a 8,99).

Conforme já referido, o entorno da rodovia é pobre no que diz respeito à rede de drenagem,
tendo apenas os seguintes cursos d’água: o Riacho Grande no início do trecho, em Jucuri,
onde há uma ponte e o Riacho Cabelo Negro no km 7,8 (localidade de São Jorge)
atravessado por bueiro.

No levantamento do trecho realizado pela Consultora não


foi identificado nenhum dispositivo de drenagem
superficial ou profunda.

Quanto às obras de arte correntes foram identificados


apenas dois bueiros: um BDTC de =0,40 m localizado
no Km 0,10 na zona urbana de Jucuri conforme foto ao
lado.

BDTC esconso de φ=0,40m, em


bom estado de conservação.
753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
("

Foram identificados ao longo do trecho, dois talvegues cuja transposição exigiu a construção
de OAE. O primeiro, um pontilhão localizado na zona urbana de Jucuri no Km 0,55 com
dimensões de 5,75m x 3,60m. O segundo, uma ponte com 3 vãos localizada no km 7,49, com
dimensões de 14,80m x 5,90m, laje de concreto armado, encontros de parede frontal de
alvenaria de pedra, dois apoios centrais também de alvenaria de pedra. A ponte do km 7,49
encontra-se em péssimo estado de conservação, necessitando de reconstrução.

3.5.2.7 Existência de Áreas Protegidas (mata atlântica, mata ciliar, manguezal, etc.)

Na área de influência direta do empreendimento (entorno da rodovia) não existem, conforme


caracterização da Cobertura Vegetal Unidades de Conservação legalmente instituídas,
sendo o domínio fitoecológico de todo o entorno, a Caatinga Arbórea, inexistindo vegetação
de preservação permanente a exemplo de Mata Atlântica (latu sensu), e ecossistemas
associados: manguezais, restingas, etc., cuja erradicação é protegida pela legislação
ambiental em todos os níveis – federal, estadual e municipal.

As áreas protegidas pela legislação encontram-se distanciadas da rodovia, não se


vislumbrando quaisquer possibilidades de serem afetadas pelo empreendimento. São as
seguintes:

Sítios Naturais:

• Lagoa de Lajes, no município de Alexandria;


• Lajedo de Soledade, no município de Apodi;
• Poço Feio, Lajedo e Grutas de João Oliveira, Lajedo Grande, da Chuva e Abismos
das Abelhas, no município de Governador Dix-Sept Rosado;
• Gruta de Martins e Casa de Pedra, no município de Martins;
• Águas de Fontes Termais, no município de Caraúbas.

Relativamente às matas ciliares (também protegidas, especialmente pelo Código Florestal)


os riscos de se ferir os ditames legais são muito pequenos haja vista que o único curso
d´água interceptado pela rodovia é o riacho Cabelo Negro, no km 7,8, onde já existe uma
estrutura de drenagem consolidada, ou seja, uma ponte onde não prevê sua ampliação e,
conseqüentemente, não haverá necessidade de desmatamento de vegetação ciliar.

Desta forma, relativamente à vegetação, a ausência de áreas protegidas no entorno da


rodovia leva a um baixo risco ecológico, no sentido estritamente legal. Por sua vez, a
presença da vegetação de Caatinga ainda preservada levará a um risco médio,
principalmente na exploração das jazidas e empréstimos, devendo-se revegetar todas as
áreas exploradas com a vegetação nativa, levando-se em conta, entretanto, que a
vegetação de Caatinga não é de preservação permanente nos termos legais, ao contrário da
Mata Atlântica e ecossistemas associados.

Vale destacar, entretanto, a importância que tem sido dada, recentemente, nos meios de
comunicação, ao problema da desertificação no Semi-Árido Nordestino, objeto da
Conferência das Nações Unidas Sobre Desertificação, realizada em Recife, onde já se

753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
(#

vislumbrava iniciativas do Ministério do Meio Ambiente no sentido de viabilizar recursos para


promover o reflorestamento das áreas onde a vegetação foi devastada.

Fato de suma importância que poderá resultar da citada Conferência é a possibilidade da


Caatinga se tornar patrimônio nacional, com o mesmo status do Pantanal, da Amazônia, da
Serra do Mar, da restinga do litoral e da Mata Atlântica. Confirmada tal intenção, vislumbra-
se a possibilidade de modificação do artigo 225 da Constituição Federal, que trata do meio
ambiente, passando a flora do ecossistema a ser considerada de preservação permanente.

3.5.2.8 Risco de Desertificação

O fenômeno da desertificação tem sido entendido, pela comunidade internacional, como um


problema de dimensões globais que afeta as regiões de clima árido, semi-árido e sub-úmido
seco da Terra.

Foi somente em 1992, quando da realização da Conferência sobre Meio Ambiente e


Desenvolvimento, a Rio 92, que a questão da desertificação passou a ter nova posição no
contexto internacional. Pressionados pelos países em desenvolvimento, as Nações Unidas
incluíram um capítulo especial sobre o tema na Agenda 21 (capítulo 12) e aprovaram a
negociação de uma Convenção Internacional, instrumento juridicamente vinculante para os
países que a ratificam.

A Convenção da Desertificação já está em vigor e o Brasil é um de seus signatários, o que


significa a adoção do compromisso para sua implementação. Este compromisso está
consubstanciado no documento “Diretrizes para a Política Nacional de Controle da
Desertificação”, já aprovado pelo CONAMA e marco jurídico a partir do qual as ações dos
Governos estaduais vêm se pautando.

A principal relação entre obras rodoviárias e desertificação refere-se ao fato de que as


obras, muitas vezes, requerem materiais de construção explorados em jazidas que se
localizam em áreas com vegetação nativa, exigindo desmatamentos, o que, em áreas de
risco de desertificação viriam a contribuir no agravamento deste fenômeno, no caso de não
se proceder à devida reposição da camada fértil e a subseqüente revegetação das áreas
com espécies nativas.

Neste sentido, vale a pena observar se a rodovia objeto desta proposta localiza-se em áreas
de risco de desertificação, o que se verifica no Mapa de Risco de Desertificação do
Nordeste apresentado a seguir, onde se constata que há risco de desertificação, o que
reforça a necessidade de se promover a recomposição florestal nas jazidas a serem
exploradas em áreas com vegetação nativa.

3.5.2.9 Aspectos Sócio-Econômicos

a) Importância Sócio-Econômica da Rodovia

A BR-437, no subtrecho Jucuri – Div. RN/CE, tem um posicionamento geográfico peculiar que
lhe confere uma relevante função sócio-econômica, pelas seguintes razões:

753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
($

Muito Grave

Grave

Moderado
Região do trecho
753-BR437RN-PROJEXEC-V3-Mapa-Risco Desertificação.cdr

rodoviário da BR-437/RN,
objeto deste Estudo
Núcleos já
desertificados

MAPA DA DESERTIFICAÇÃO
NO NORDESTE DO BRASIL
(%

• Possibilita a interligação rodoviária entre dois Estados, o do Rio Grande do Norte e o


do Ceará numa distância relativamente curta: apenas 33 km não pavimentados entre
Jucuri e a divisa RN/CE no território Rio grandense;

• Interliga duas microrregiões homogêneas de expressiva importância sócio-


econômica nos seus respectivos Estados, quais sejam: a Microrregião Norte-
Riograndense, polarizada por Mossoró, no Estado do Rio Grande do Norte e a
Microrregião Baixo Jaguaribe, polarizada pelo município de Morada Nova, no Estado
do Ceará;

• Permite a integração rodoviária entre dois eixos viários de desenvolvimento que são
a BR-304/RN (a partir do contorno de Mossoró) e a BR-116, no Ceará, numa
distância total de 104 km.

Tais peculiaridades que caracterizam uma mutualidade de vantagens para as políticas


desenvolvimentistas interestaduais levam, também, a uma logística de transporte rodoviário
que também é vantajosa no âmbito da política nacional de integração da malha viária
federal, qual seja, a possibilidade de integrar a BR-304/RN com a BR-116/CE numa
distância de 104 km, dos quais apenas 75 km não se encontram pavimentados: 33 km entre
Jucuri e a divisa RN/CE e 42 km entre a divisa e a cidade de Tabuleiro no Norte, no Ceará.

A ausência de pavimentação da BR-437 tem sido um dos entraves ao “transbordamento”


potencial da importância sócio-econômica da Microrregião Norte Rio grandense, polarizada
por Mossoró (213 mil hab.), na direção do Estado do Ceará, especialmente no interior do
Agropólo da Microrregião do Baixo Jaguaribe.

Com efeito, a partir da cidade de Mossoró, a acessibilidade ao Estado do Ceará se dá de


forma radial, através de três rodovias, das quais apenas uma delas, a BR-304 é totalmente
pavimentada, atingindo, entretanto, apenas o litoral daquele Estado.

As demais – Mossoró/Russas (CE), Mossoró/Tabuleiro do Norte (BR-437) que não se


encontram totalmente pavimentadas, geram dificuldades na acessibilidade às áreas mais
interioranas do Ceará, gerando um entrave na integração entre os dois Estados.

No setor primário, a principal atividade econômica da microrregião salineira Norte – Rio


grandense, concentra-se na agricultura, predominando a cultura intensiva de cajueiros
concentrados entre os rios Apodi e Piranhas. A microrregião é responsável por 66% da área
colhida do caju no Estado. Seguidamente, tem-se o algodão arbóreo, o côco-da-baía e o
sisal.

A fruticultura tropical irrigada é importante no município de Mossoró. Esse pólo de produção


de frutas é reconhecido nacionalmente como uma das áreas de modernização intensa da
Região Nordeste. Consolidada na década de 80, a produção de frutas tropicais no
município, juntamente com o município de Açu, ocupa posição de destaque na exportação
de frutas nacionais para os mercados dos Estados Unidos e da Comunidade Econômica
Européia. A fruta mais produzida é o melão. As outras são caju, goiaba, acerola e melancia.

As três grandes empresas em Mossoró, ligadas à atividade irrigada de grande porte


(fruticultura) são: MAISA, Nolen e Fazenda São João.

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(&

No setor turístico destacam-se, em Mossoró, os atrativos do Thermas Hotel, com 11 piscinas


de águas térmicas e área para prática de esportes, o Museu Municipal Jornalista Lauro da
Escóssia, o Museu do Petróleo, além da proximidade da orla marítima.

No pregão turístico, Mossoró é conhecida como “a terra do sol, do sal e do petróleo”. Apesar
de localizar-se no sertão, possui fácil acesso às praias, sendo Tibau a mais próxima,
seguida por Areia Branca (48 km), Ponta do Mel (53 km), Morro Pintado (50 km). Este
posicionamento privilegiado quanto aos atrativos turístico-recreativos bem como quanto ao
posicionamento geográfico frente à rede viária atrai um elevado número de turistas para a
cidade e, conseqüentemente, consolidou uma forte estrutura terciária associada – hotéis,
restaurantes, pousadas, etc.

O IBGE classifica Mossoró, no que se refere ao setor industrial, como um Centro


Polindustrial (menos de 60% do pessoal ocupado em um único gênero) com absorção de
mão-de-obra maior que 10.000 pessoas.

A cidade de Mossoró exerce absoluta polarização sócio-econômica regional, com um fluxo


de tráfego de tal ordem que justificou a duplicação da BR-304, configurando-se ali, como o
Contorno de Mossoró, de onde parte a BR-437. A partir de Mossoró há, também, uma
importante conexão com o município de Areia Branca (integrante do Pólo Sal e gerador de
fluxos turísticos – área balneária)

No Estado do Ceará, a BR-437, num percurso de apenas 42 km, a partir da divisa RN/CE,
atinge a cidade de Tabuleiro do Norte (27,7 mil hab.), um dos núcleos urbanos integrantes
da Microrregião do Baixo Jaguaribe.

A Microrregião composta por onze municípios, dos quais os mais importantes são Morada
Nova (61,4 mil hab.), Russas (56 mil hab.) e Limoeiro do Norte (46,7 mil hab.) tem uma
economia baseada no cultivo do algodão, milho, feijão, arroz, mandioca, banana, caju, além
de uma bovinocultura, suinocultura e avicultura que a caracteriza como um AGROPÓLO dos
mais importantes do Estado do Ceará.

Tais circunstâncias levaram o Governo do Ceará a demonstrar, também, interesse em


promover a pavimentação do segmento de 42 km que se insere no território daquele Estado
para que se consolide a continuidade viária da BR-437 entre os dois Estados.

b) Infraestrutura Existente no Entorno do Empreendimento

As infra-estruturas existentes no entorno do trecho rodoviário em pauta compreendem:


• Rede elétrica de baixa tensão no km 1,15, com posteamento lindeiro;
• Rede de alta tensão no km 2,12;
• Rede de baixa tensão, cruzando o leito estradal, no km 13,20;
• Adutora de água acompanhando a rodovia entre os km 1,73 ao km 2,93;
• Abrigo de parada de ônibus no lado esquerdo, em frente ao Assentamento Vingt
Rosado do Governo Federal.

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Em visita realizada ao trecho, a Consultora observou que a rede elétrica apresenta-se


paralela à rodovia em aproximadamente 50% do trecho, com pontos de cruzamento nos km
13,20 e 28,7.

c) Uso Atual do Solo

c.1) Núcleos Urbanos nas Margens da Rodovia

O trecho em pauta inicia-se na saída da área urbana da localidade de Jucuri e os pequenos


arruamentos localizados nas margens da rodovia – São Jorge (km 8,0), Assentamento
Cristais (km 5,6) e Veneza (km 23) – mantêm afastamento adequado em relação ao leito
estradal, conforme se observa nas fotos a seguir.

Km 0: início do trecho em Jucuri, Km 5,6: Assentamento Cristais,


sem maiores conflitos urbano. observando-se adequado
afastamento do arruado.

Km 23: Localidade de
Veneza, sem conflitos
urbanos com a
rodovia.

c.2) Utilização das Terras

A microrregião salineira Norte – Riograndense, onde se insere a rodovia, dispõe, em sua


estrutura de uso, de 40 % de matas naturais. Os pastos nativos correspondem a 29% e as
terras produtivas não utilizadas somam 14%. As lavouras ocupam 12%, enquanto que os
pastos plantados são pouco significantes, ocupando apenas 1% do território da
microrregião.

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((

Por município pesquisado, dispõe-se dos dados a seguir, onde se observa a supremacia do
município de Mossoró na utilização produtiva das terras. Destaque-se a grande área com
vegetação nativa no município de Gov. Dix-Sept. Rosado, onde predomina a Caatinga.
Quanto ao número de estabelecimentos, a pecuária é o setor mais numeroso em todos os
municípios.

Uso da Terra e Número de Estabelecimentos (1995/96)

Utilização Ud. Mossoró Gov.Dix-Sept Baraúna


Rosado

a) Uso da Terra

Lavouras ha. 21.471 6.072 12.126


Pastagens ha. 44.461 5.827 6.820
Matas ha. 59.089 37.940 21.477
Lavouras em descanso ha. 20.993 8.996 9.206

b) N. de Estabelecimentos

Lavoura temporária Estab. 270 209 481


Horticultura Estab. 5 13 1
Lavoura permanente Estab. 144 51 93
Pecuária Estab. 608 607 195
Produção mista Estab. 365 259 177
Silvicultura Estab. 20 55 11
Pesca e aquicultura Estab. 4 0 0
Carvão vegetal Estab. 22 1 1

Fonte: Censo Agropecuário 1995-96 - IBGE

d) Agropecuária

A principal atividade econômica rural concentra-se na agricultura, predominando a cultura


intensiva de cajueiros, o que originou a alcunha de Estrada do Caju para a BR-437, no
trecho objeto desta proposta. A microrregião salineira Norte-Riograndense é responsável
por 66% da área colhida do caju no Estado. Seguidamente, tem-se o algodão arbóreo, o
côco-da-baía e o sisal.

A fruticultura tropical irrigada é importante no município de Mossoró. Esse pólo de produção


de frutas é reconhecido nacionalmente como uma das áreas de modernização intensa da
Região Nordeste. Consolidada na década de 80, a produção de frutas tropicais no
município, juntamente com o município de Assu, ocupa posição de destaque na exportação
de frutas nacionais para os mercados dos Estados Unidos e da Comunidade Econômica
Européia. A fruta mais produzida é o melão, mas outras também têm seus espaços: caju,
goiaba, acerola, melancia e melão.

O Censo Agropecuário 1995/96, revela os seguintes dados no setor:

• Número de estabelecimentos agropecuários : 1.438


• Área dos estabelecimentos : 148.925 hectares
• Pessoal ocupado : 7.678 pessoas

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()

Por município pesquisado o número e tamanho dos estabelecimentos agropecuários revela


um maior número em Mossoró bem como a preponderância do tamanho 10 a 100 hectares,
seguido do menor tamanho – menos de 10 hectares.

A condição de “produtor proprietário” atinge mais de 65 % em todos os municípios.

Por município, têm-se os seguintes dados de produção agrícola, relativos à quantidade


colhida, observando-se que o milho é a cultura que mais se destaca em todos os
municípios. A quantidade não vendida (consumo próprio) tem importância, só no caso da
mandioca e do feijão, em todos os municípios.

Produção Agrícola Colhida (1995/96)

Gov.Dix-Sept
Produtos Agrícolas Ud. Mossoró Baraúna
Rosado

Algodão herbáceo Ton. 46 57 1.318


Arroz em casca Ton. 138 3 6
Cana-de-açúcar Ton. - 76 0
Feijão em grão Ton. 329 201 187
Mandioca Ton. 67 40 18
Milho Ton. 2.201 2.057 2.388
Tomate Ton. 58 201 201
Banana Mil cachos 4 23 0
Laranja Mil frutos 1.500 9 0
Fonte: Censo Agropecuário 1995-96 - IBGE

Quanto ao criatório animal, têm-se os seguintes dados, por município, tendo importância,
apenas, o criatório de bovinos, suínos e galinhas/frangos e os respectivos produtos de
origem animal, com destaque bastante diferenciado para o município de Mossoró.

Criação e Produtos de Origem Animal (1995/96)

Gov. Dix-Sept
Criatório e Produtos Ud. Mossoró Baraúna
Rosado
a) Criatório

Bovinos Cabeças 18.144 6.318 6.013


Suínos Cabeças 2.031 2.162 829
Galinhas, frangos Cabeças 286.298 92.104 27.985
b) Produtos

Leite de vaca Mil litros 3.971 668 948


Leite de cabra Mil litros 23 18 3
Ovos de galinha Mil dúzias 1.742 101 59

Fonte: Censo Agropecuário 1995-96 – IBGE

Relativamente ao Valor da Produção Vegetal e Animal, observa-se uma grande supremacia


do Município de Mossoró, com o valor da produção vegetal bem superior naquele município

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(*

em relação ao valor da produção animal, o que se reverte à medida que a rodovia


interioriza-se, conforme os seguintes dados:

Valor da Produção Animal e Vegetal e Receitas/Despesas (1995/96)

Gov. Dix-Sept
Discriminação Ud. Mossoró Baraúna
Rosado

Produção animal e vegetal Mil reais 36.875 3.299 4.817

. Produção Vegetal Mil reais 30.831 1.347 4.000


. Produção Animal Mil reais 6.944 1.952 817

Receitas Mil reais 44.374 5.583 4.833


Despesas Mil reais 36.587 1.988 3.766
Fonte: Censo Agropecuário 1995-96 - IBGE

O nível de introdução de tecnologias agrícolas ainda é baixo nos municípios pesquisados


conforme se observa na tabela a seguir onde é relativamente pequeno o número de
máquinas e veículos, bem como o de estabelecimentos que utilizam adubos e corretivos e
práticas de irrigação, excetuando-se Mossoró, onde existe uma atividade de fruticultura
irrigada.

Relativamente à absorção de mão-de-obra no setor agropecuário, têm-se os seguintes


quantitativos:

• Mossoró 7.678 pessoas


• Gov. Dix-Sept. Rosado 3.569 pessoas
• Baraúna 3.422 pessoas

e) Educação

A taxa de analfabetismo em Mossoró é, ainda, expressiva, com 23% das pessoas


residentes, sem instrução. Os anos de estudo são, também, insuficientes para um
aprendizado mais consistente, tendo-se, conforme se observa a seguir.

Anos de Estudo (pessoas com 4 anos ou mais de idade) e Taxa de Alfabetização


_________________________________________________________________________
Município Anos de Estudo Taxa de Alfabetização (%)
_________________________________________________________________________

Mossoró 5,93 82,3


Gov. Dix-Sept. Rosado 4,54 71,1
Baraúna 3,7 58,1
_______________________________________________________________________
Fonte: Censo Educacional – Ministério da Educação e IBGE – Censo 2000

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)!

A infraestrutura física de ensino é razoável, chegando, inclusive, em Mossoró a contar com


a EASAM – Escola Superior e Agricultura de Mossoró, oferecendo curso de Agronomia e
Medicina Veterinária, além de mestrado e especializações nas respectivas áreas.

Número de Estabelecimentos de Ensino e Matrículas (1996)

Gov.Dix-Sept
Discriminação Mossoró Baraúna
Rosado

a) N.de Estabelecimentos

. pré-escolar 116 5 5
. ensino fundamental 202 31 37
. ensino médio 19 1 1

b) Matrículas

. pré-escolar 7.652 198 292


. ensino fundamental 48.257 2.279 3.701
. ensino médio 413 192 129

Fonte: Censo Educacional – Ministério da Educação

f) Saúde

A infraestrutura de saúde em Mossoró é a mais abrangente em toda porção norte do


Estado, fazendo convergir para aquela cidade às demandas dos municípios vizinhos.

A estrutura de saúde nos municípios é a seguinte:

Estrutura de Saúde e Internações (1998)

Gov.Dix-Sept
Discriminação Mossoró Baraúna
Rosado

a) N.de Estabelecimentos

. hospitais 11 1 1
. leitos hospitalares 1.138 12 18
. unidades ambulatoriais 129 4 7

b) Internações 1.468 54 ...


Fonte: Ministério da Saúde - DATASUS

g) Estrutura Empresarial

A cidade de Mossoró concentra as atividades comerciais e de serviços na Microrregião


Salineira do Rio Grande do Norte, sendo classificada (IBGE) como um Centro Regional de
Distribuição Atacadista. Nos demais municípios pesquisados a atividade comercial é
meramente varejista.

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)"

O IBGE ainda classifica Mossoró, no que se refere ao setor industrial, como um Centro
Polindustrial (menos de 60% do pessoal ocupado em um único gênero) com absorção de
mão-de-obra maior que 10.000 pessoas.

Destaca-se a influência de Mossoró como entreposto na distribuição de sal de cozinha


proveniente da Região Salineira do Rio Grande do Norte que lhe faz vizinhança (município
de Areia Branca).

Quanto ao número de empresas com CGC atuantes e empregos gerados têm-se os


seguintes quantitativos:

Número de Empresas e Pessoal Ocupado

Gov.Dix-Sept
Discriminação Mossoró Baraúna
Rosado

a) N.de Empresas 3.170 48 76

b) Pessoal Ocupado 29.752 278 455

c) Microempresas (1 a 4 2.668 43 71
pessoas empregadas)

d) Grandes empresas (mais 3 0 0


de 1000 empregos)

Fonte: IBGE – Cadastro de Empresas, 1996

Em todos os municípios, as microempresas são responsáveis por uma maior absorção da


mão-de-obra. Só em Mossoró é que se tem uma maior absorção nas maiores empresas,
com 8.223 pessoas ocupadas contra 4.293 nas microempresas.

As três grandes empresas em Mossoró, ligadas à atividade irrigada de grande porte


(fruticultura) são: MAISA, Nolen e Fazenda São João.

No setor turístico destacam-se, em Mossoró, os atrativos do Thermas Hotel, com 11


piscinas de águas térmicas e área para prática de esportes, o Museu Municipal Jornalista
Lauro da Escóssia, o Museu do Petróleo, além da proximidade da orla marítima.

No pregão turístico, Mossoró é conhecida como “a terra do sol, do sal e do petróleo”.


Apesar de localizar-se no sertão, possui fácil acesso às praias, sendo Tibau a mais
próxima, seguida por Areia Branca (48 km), Ponta do Mel (53 km), Morro Pintado (50 km).

Este posicionamento privilegiado quanto aos atrativos turístico-recreativos bem como


quanto ao posicionamento geográfico frente à rede viária atrai um elevado número de
turistas para a cidade e, conseqüentemente, consolidou uma forte estrutura associada –
hotéis, restaurantes, pousadas, etc.

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)#

3. Determinação da Prioridade nas Intervenções

Este item objetiva determinar, com base no breve diagnóstico anterior, um Índice Técnico e
de Risco geoambiental para o projeto e, conseqüentemente um Índice de Prioridade para as
intervenções ambientais corretivas que se fizerem necessárias. Estão embutidos no
conceito de risco, não só os parâmetros de natureza biofísica, mas, também, os de
natureza técnica e sócio-econômica, de sorte que, o Índice de Prioridade resultante decorre
de um conjunto integrado de fatores.

Os diagnósticos apresentados nos itens anteriores encadearam o preenchimento do quadro


Determinação da Prioridade nas Intervenções, apresentado a seguir, atingindo-se os
seguintes índices (em negrito e sublinhado no referido quadro):

• Índice de Risco Técnico (IT) = 4 (médio)


• Índice de Risco Geoambiental/Climático (IR) = 1 (baixo)
• Índice de Prioridade (IP) = 3 (médio)

Interpretando-se os resultados alcançados, têm-se as seguintes conclusões:

A resultante dos dois índices referidos (IT e IR) é um Índice de Prioridade (IP) = 3, ou seja,
de média magnitude, o que significa que não há necessidade de se adotar medidas
complexas e onerosas para mitigar os impactos a serem gerados pelo empreendimento,
situando-se o Nível de Intervenção correspondente, no nível 2.

Uma das maiores vantagens da metodologia em apreço é que ela permite que se determine
um nível de intervenção que seja compatível com a importância sócio-econômica e
geoambiental do segmento rodoviário em estudo, evitando-se a proposição de soluções
descabidas no que concerne a complexidade e custos, valorizando, pois, a racionalidade
nas intervenções, as quais estão assim classificadas:

• Nível 1 (Índices de Prioridade na faixa de 1 a 2):

Intervenções com menor custo de implantação, indicadas para baixos Índices de Prioridade,
p. ex.: execução de canaletas de drenagem sem revestimento ou revestidas com grama;
acerto manual de taludes; aplicação de solo cimento ensacado para obturação de taludes
erodidos, pequenas operações de terraplenagem para correção da inclinação de taludes;
etc.

• Nível 2 (Índices de Prioridade na faixa de 3 a 5):

Intervenções de natureza executiva mais complexa, envolvendo equipamentos de maior porte,


equipes humanas com especialização adequada aos serviços, e em alguns casos, necessitam
de matéria prima obedecendo especificações técnicas. Estas soluções serão indicadas para
Índices de Prioridade médios, podendo-se citar como exemplos: canaletas de drenagem
revestidas em concreto; acerto de taludes pelo uso de equipamentos de terraplenagem, etc.

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)$

• Nível 3 (Índices de Prioridade na faixa de 6 a 7):

Finalmente, neste grupo encontram-se aquelas soluções com o custo de implantação mais
elevado entre os três níveis considerados, tendo-se como exemplos: cortinas atirantadas;
muros em concreto armado; terra armada; aplicação de estacas raiz; etc.

É necessário frisar que a proteção vegetal deve ser considerada como complemento à todos
os níveis, independentemente da solução adotada.

A seguir apresenta-se o Quadro Levantamento de Parâmetros para Caracterização da


Rodovia e o Quadro de Determinação dos Índices IT, IR e IP, que determinaram as
conclusões acerca das prioridades das intervenções ambientais referidas anteriormente.

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)%

QUADRO DE LEVANTAMENTO DE PARÂMETROS PARA CARACTERIZAÇÃO DA RODOVIA


_______________________________________________________________________

Rodovia: BR-437 Estado: Rio Grande do Norte


Subtrecho: Jucuri – Div. RN/CE
_______________________________________________________________________

1. Condição Geral da Via

Mau Regular X Bom

2. Sistema de Drenagem

Suficiente Insuficiente X
Bem conservado Mal conservado X

3. Volume de Tráfego

Menor que 1.400 veículos/dia

4. Características de Interesse Antrópico

Interesse estratégico Sim Não X


Interesse sócio-econômico Sim X Não
Risco de dano ambiental Sim Não X

5. Cobertura Vegetal

Densa Esparsa X Nula


Adequada: Sim X Não

6. Solo/Taludes

Estável X Médio Instável

7. Clima

Precipitação Média Anual: 500 a 800 mm/ano


Estiagem prolongada: Sim X Não

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)&

DETERMINAÇÃO DOS ÍNDICES IT, IR e IP


_________________________________________________________________
1. Condições Gerais da Via / Pista e Acostamento
V1 Mau
V2 Regular
V3 Bom
__________________________________________________________________________________________________

1a. ESTADO DE CONSERVAÇÃO

SISTEMA DE DRENAGEM
Condições Insuficiente Insuficiente Suficiente Suficiente
Gerais da via Mal Conservada Bem Conservada Mal Conservada Bem Conservada
__________________________________________________________________________________________________
V1 Mau Mau Regular
V2 Regular Regular Ótimo
V3 Bom Bom Ótimo
__________________________________________________________________________________________________

2. ÍNDICE TÉCNICO

VOLUME MÉDIO DE TRÁFEGO DIÁRIO


Estado de Conservação < 300 < 700 < 1400 < 3000 > 3000
Ótimo 0 1 1 2 2
Bom 1 1 2 2 3
Regular 1 2 3 3 4
Mau 2 3 3 4 5
Péssimo 3 3 4 5 6

2a. Interesse Estratégico +1


Interesse Sócio-Econômico +1 IT = 3 + 1 = 4
Risco de Dano Ambiental +1

TABELA 3. RISCO GEO-AMBIENTAL

COBERTURA VEGETAL
Tipo/Estado de Solo Densa/Adequada Densa/Inadequada Esparsa/Adequada Esparsa/Nula / Inadequada

Estável G0 G1 G2
Médio G1 G2 G3
Instável G2 G3 G4

TABELA 3a. RISCO CLIMÁTICO: Nulo Precipitação até 1000 mm/ano sem estiagem prolongada
Baixo Precipitação até 1000 mm/ano com estiagem prolongada
Médio Precipitação < 2000 mm/ano
Alto Precipitação > 2000 mm/ano

TABELA 3b. ÍNDICE DE RISCO

Risco Climático
RISCO GEO-AMBIENTAL: Nulo Baixo Médio Alto

G0 0 0 1 1
G1 0 1 1 2
G2 1 1 2 3
G3 2 2 3 4
G4 3 3 4 5

TABELA 4. ÍNDICE DE PRIORIDADE (IP)

ÍNDICE ÍNDICE DE RISCO


TÉCNICO: 0 1 2 3 4 5

<=1 1 1 2 2 3 3
2 1 2 2 3 3 4
3 2 2 3 3 4 4
4 2 IP= 3 3 4 4 5
5 3 3 4 4 5 5
6 3 4 4 5 5 6
>=7 3 4 5 6 6 7

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)'

4. Análise das Interferências frente à Legislação

A seguir, confrontam-se as intervenções do Projeto com os principais diplomas legais de


cunho ambiental no âmbito federal. A legislação comentada a seguir é pertinente com
projetos de engenharia de pavimentação de rodovias, tanto é, que seu cumprimento tem
sido incorporado às exigências do IBAMA na análise de projetos similares.

a) Resolução CONAMA no 002, de 18/04/96:

Esta Resolução trata da reparação de danos ambientais causados pela destruição de


florestas e outros ecossistemas. Normatiza o licenciamento de empreendimentos de
relevante impacto ambiental, assim considerado pelo órgão ambiental competente, com
fundamento no EIA/RIMA. A reparação consiste na implantação de uma Unidade de
Conservação, preferencialmente uma Estação Ecológica.

No caso da presente rodovia, destaque-se que trata-se de um Projeto de Pavimentação de


uma via já existente, não se tratando, pois, de um empreendimento de relevante impacto
ambiental, no que diz respeito à destruição de florestas. Haverá, sim, danos temporários
com a exploração de jazidas de materiais em terrenos do Bioma Caatinga (vegetação
arbustiva rala), a qual não se caracteriza como de preservação permanente nos termos
legais. Para este tipo de empreendimento não há exigência legal para elaboração de
EIA/RIMA porque não se trata da implantação de uma nova estrada mas da pavimentação
de uma existente.

Levando-se em conta que todas as jazidas de materiais serão recuperadas na pós-


exploração, através da reposição da camada fértil, além da revegetação com espécies
nativas e re-encaminhamento da drenagem (o que é objeto do Projeto Ambiental incluido
neste Projeto de Engenharia), considera-se que a reparação já está incluída no cerne do
Projeto, sendo desnecessária a implantação de uma Unidade de Conservação como medida
reparadora.

b) Resolução CONAMA no 009, de 06/12/90:

Esta Resolução trata dos condicionantes para que se obtenham as Licenças Ambientais
(LP, LI e LO) relacionadas com a realização de pesquisa mineral, quando envolver o
emprego de guia de utilização para os minerais das Classes I, III, IV, VI, VII, VIII e IX.
Para a consecução da LP, haveria de ser realizado Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e
respectivo RIMA; para a consecução da LI, um Plano de Controle Ambiental - PCA e, para a
LO, outros documentos de praxe.

Tal Resolução torna-se inaplicável às intervenções do Projeto de Pavimentação da rodovia


em estudo. Isto porque as intervenções previstas no setor de mineração (exploração de
jazidas de materiais de construção) estão classificadas, conforme relação anexa à
Resolução CONAMA 237 de 19/12/97 comentada adiante, como “lavra a céu aberto,
inclusive de aluvião, com ou sem beneficiamento” e, não, “pesquisa mineral com guia de
utilização”.

753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
)(

c) Resolução CONAMA no 013, de 06/12/90:

Estabelece normas referentes ao entorno das Unidades de Conservação num raio de dez
quilômetros, dirimindo a responsabilidade pelo licenciamento e definição das atividades que
possam afetar a biota da Unidade.

No caso da presente rodovia não existem Unidades de Conservação na área de influência


direta.

d) Resolução CONAMA no 237, de 19 de dezembro de 1997:

Esta Resolução trata das definições de termos relacionados com o meio ambiente
(licenciamento ambiental; licença ambiental; estudos ambientais; impacto ambiental
regional), além da delimitação e delegação das competências para expedição de licenças
ambientais e a anexação de uma relação de Atividades ou Empreendimentos Sujeitos ao
Licenciamento Ambiental.

Cabe ressaltar, relativamente a esta Resolução:

• No âmbito das definições (Art. 1), fica claro que este Estudo Ambiental e respectivo
Projeto Ambiental, ambos incluídos no Projeto Final de Engenharia, enquadram-se
no conceito de Estudos Ambientais (Art. 1 – III), onde se define:

“Art. 1 – III: Estudos Ambientais: são todos e quaisquer estudo relativo aos aspectos
ambientais relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma
atividade ou empreendimento, apresentado como subsídio para a análise da licença
requerida, tal como: relatório ambiental, plano e projeto de controle ambiental, relatório
ambiental preliminar, diagnóstico ambiental, plano de manejo, plano de recuperação
de área degradada e análise preliminar de risco.”

Observe-se que este Estudo Ambiental e respectivo Projeto Ambiental estão em


conformidade com a Instrução de Serviço IS-246 do DNIT, onde se instrui para sua
elaboração: o levantamento do Passivo Ambiental, um Diagnóstico Ambiental, um Projeto de
Recuperação das Áreas Degradadas (Passivo Ambiental e jazidas a serem exploradas),
além de análise de riscos.

Desta forma, considera-se que este Estudo Ambiental e respectivo Projeto Ambiental
enquadram-se na classificação legal genericamente definida como Estudos Ambientais,
atendendo, portanto a este dispositivo legal.

Quanto ao Licenciamento Ambiental, oportunamente serão solicitadas as licenças com base


nestes Estudos Ambientais do trecho rodoviário a ser pavimentado, uma vez que haverá
lavra a céu aberto sem beneficiamento no caso da exploração das jazidas de materiais que
é uma das atividades constantes da relação do Anexo 1 da Resolução CONAMA 237 em
pauta.

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))

e) Análise do Confronto das Intervenções previstas com o Código Florestal e as


Resoluções CONAMA 302/02 e 303/02

O Código Florestal e a Resoluções CONAMA 302/02 e 303/02 (que alteram o Código


Florestal) são uma boa referência genérica para análise das implicações legais de um
projeto que tem nos seus componentes a exploração de jazidas de material e a
pavimentação de uma pista em leito natural. Leve-se em conta que as legislações
ambientais no nível estadual já incorporam o cerne dos dispositivos da legislação federal
citada.

Em função disto apresenta-se um breve confronto dos componentes do projeto com os


ditames do referido Código e Resolução, na versão gráfica apresentada a seguir.

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)*

3.6 Estudos Topográficos

O Estudo Topográfico foi executado e sua conclusão prevista conforme o cronograma de


serviços. Este estudo objetivou o fornecimento das informações necessárias à elaboração
dos Projetos Geométrico, de Drenagem, Obras de Arte Correntes e Especiais, etc.

Consta do seguinte:

• Locação e amarração do eixo;


• Nivelamento e contranivelamento do eixo locado;
• Levantamento das seções transversais;
• Levantamento das obras de arte correntes;
• Levantamento para obras de arte especiais;
• Cadastro de interseções;
• Cadastro de imóveis divisas de propriedades e serviços de utilidade pública.

3.6.1 Locação e Amarração do Eixo

A locação foi desenvolvida na sua maioria pelo eixo da rodovia existente, observando-se a
necessidade de pequenas retificações do traçado em alguns segmentos. Iniciou-se na
estaca 0, no entroncamento com a BR-405/RN, no município de Jucuri, desenvolvendo-se
ao longo da rodovia e encerrando seu estaqueamento na divisa RN/CE, na estaca 1.600,
totalizando uma extensão de 32,0km.

O eixo locado foi estaqueado com piquetes de madeira, de modo contínuo com estacas de
20 em 20 metros, nos trechos em tangentes, e nos trechos em curvas a cada 10 metros.

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*!

3.6.2 Nivelamento e Contranivelamento

Todas as estacas do eixo locado foram niveladas e contra niveladas, sendo controlados por
uma rede de RN's, espaçada, no máximo, de 500 em 500 m, amarrada à rede do IBGE.

A tolerância dos serviços de nivelamento e contranivelamento foi de 2 cm por quilômetro e a


diferença acumulada máxima inferior ou igual à obtida pela fórmula:

emáx =12 n, sendo:


emáx = erro máximo admitido, em mm;
n = extensão, em km.

3.6.3 Levantamento das Seções Transversais

Foram levantadas seções transversais em todas as estacas do eixo locado, de modo que
ficou caracterizado o terreno natural e a plataforma da estrada existente.

3.6.4 Levantamento das Obras de Arte Correntes

Todas as obras de arte correntes existentes ao longo do trecho foram devidamente


levantadas, através do lançamento de seções transversais acompanhando o eixo de cada
obra como também niveladas a plataforma, o talvegue, muros de testa, calçadas e
fornecidas as esconsidades. Informações complementares como tipos, dimensões e estados
de conservação também foram anotados.

3.6.5 Levantamento de Obras de Arte Especiais

Foram efetuados o levantamento das obras de arte existentes e os estudos para os projetos
dos alargamentos das obras existentes.

3.6.6 Cadastro

As edificações existentes ao longo do trecho foram todas levantadas como também, as


interseções e acessos, visando a sua adequação ao projeto.

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753-BR437RN-PROJEXEC-V3-PPP.CDR

INDÚSTRIA

ACESSO

CANAL DE IRRIGAÇÃO

POVOADO

PONTE EXISTENTE

INÍCIO E FINAL DO TRECHO e TRAVESSIA URBANA

CONVENÇÕES

ESTACA

ESTACA
INÍCIO DO TRECHO
800

0
INTERSEÇÃO COM A BR-405
(JUCURÍ)
808+0,00 827+10,00

59+0,00
INÍCIO ÁREA COLETIVA DO ASSENTAMENTO
ACESSO AO ASSENTAMENTO SANTA CLARA (LE) VINGT ROSADO (LD)

107+0,00
INÍCIO DO ASSENTAMENTO CANAÃ (LD)
1º ACESSO AO ASSENTAMENTO
VINGT ROSADO (LD)
859+10,00

FINAL DO ASSENTAMENTO SANTA CLARA (LE)

125+0,00
INÍCIO DO ASSENTAMENTO BOM SUCESSO (LE) 2º ACESSO AO ASSENTAMENTO
FINAL DO ASSENTAMENTO CANAÃ (LD) VINGT ROSADO (LD)

145+0,00 146+15,00 177+0,00 223+15,00


FINAL DA ÁREA COLETIVA
DO ASSENTAMENTO VINGT ROSADO (LD)

ACESSO A BARREIRA VERMELHA (LD)


1003+10,00 1110+0,00

INÍCIO COMUNIDADE VENEZA (LE/LD) INÍCIO DO ASSENTAMENTO


SÃO CRISTÓVÃO (LE)

INÍCIO DO ASSENTAMENTO CRISTAIS (LD)


FINAL COMUNIDADE VENEZA (LE/LD)

244+15,00 292+0,00
FINAL DO ASSENTAMENTO CRISTAIS
SÃO CRISTÓVÃO (LE)

FINAL DO ASSENTAMENTO CRISTAIS (LD)


356+15,00

ACESSO A SÃO JORGE (LD)


1110+0,00 1134+0,00

INÍCIO COMUNIDADE VENEZA (LE/LD)


FINAL DO ASSENTAMENTO BOM SUCESSO (LE)
374+4,20

FINAL COMUNIDADE VENEZA (LE/LD) 1º ENCONTRO DA PONTE S/ RIACHO CABELO NEGRO


INÍCIO DO ASSENTAMENTO POÇO NOVO (LE)
1167+0,00

374+19,40

ACESSO A BARAÚNAS (LD) 2º ENCONTRO DA PONTE S/ RIACHO CABELO NEGRO


1208+0,00

393+0,00 417+4,00 418+0,00

FINAL DO ASSENTAMENTO POÇO NOVO (LE)


ACESSO AO ASSENTAMENTO (LE)
CABELO NEGRO
1265+0,00 1280+0,00

INÍCIO COMUNIDADE BOA SORTE (LE) ACESSO A BARAÚNAS (LD)

INÍCIO DO ASSENTAMENTO RECREIO (LE)


FINAL COMUNIDADE BOA SORTE (LE)
659+0,00 683+0,00 685+15,00

ACESSO AO ASSENTAMENTO RECREIO (LE)


DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES
BR-437 / RN
RODOVIA

INÍCIO DO ASSENTAMENTO TOCA


DA RAPOSA (LD)

FINAL DO ASSENTAMENTO RECREIO (LE)


PRINCIPAIS PONTOS DE PASSAGEM
Lote
Extensão
Segmento
Subtrecho
Trecho

686+0,00

ACESSO AO ASSENTAMENTO PARAÍSO (LE)


706+0,00

FINAL DO ASSENTAMENTO TOCA


: 32,0 Km
: Km 0,00 - Km 32,0
: Entr. BR- 405 (Jucurí) - Divisa RN/CE
: Entr. BR- 405 (Jucurí) - Divisa RN/CE
: BR - 437/RN

DA RAPOSA (LD)
794+10,00 794+10,00 370

FINAL DO ASSENTAMENTO RECREIO (LE)

INÍCIO DO ASSENTAMENTO SANTA CLARA (LE)


1.600+0,00

FINAL DO TRECHO
DIVISA RN/CE
QD. - 3.6.1

DNIT / 14ª UNIT

*"
DISTÂNCIA RN DISTÂNCIA RN DISTÂNCIA RN
ESTACA LADO COTA ESTACA LADO COTA ESTACA LADO COTA
(m) Nº (m) Nº (m) Nº
4 + 14,00 E 16,40 0 65,942 950 + 0,00 E 22,58 38 115,590
27 + 16,00 D 2,50 1 61,232 975 + 0,00 E 26,09 39 116,240
50 + 0,00 D 13,38 2 63,989 1000 + 0,00 E 27,48 40 115,137
75 + 10,00 E 9,05 3 69,266 1025 + 0,00 E 30,65 41 112,421
100 + 0,00 E 19,10 4 73,769 1050 + 0,00 E 27,00 42 110,987
125 + 0,00 E 13,74 5 79,173 1075 + 0,00 E 25,40 43 110,581
150 + 0,00 E 26,47 6 83,713 1100 + 0,00 E 23,85 44 110,741
175 + 0,00 E 32,25 7 89,186 1125 + 0,00 E 29,32 45 110,610
200 + 0,00 E 17,44 8 92,841 1150 + 0,00 E 23,55 46 111,154
225 + 0,00 E 19,00 9 91,688 1175 + 0,00 E 27,85 47 111,814
250 + 0,00 E 21,27 10 91,865 1200 + 0,00 E 29,07 48 112,990
275 + 0,00 E 22,82 11 91,110 1225 + 0,00 E 30,64 49 113,969
300 + 0,00 E 22,03 12 90,241 1250 + 0,00 E 17,74 50 114,675
325 + 0,00 E 20,32 13 89,033 1275 + 0,00 E 19,66 51 115,717
350 + 0,00 E 22,50 14 87,556 1300 + 0,00 E 23,60 52 116,265
375 + 0,00 E 21,50 15 86,014 1325 + 0,00 E 10,33 53 118,124
400 + 0,00 E 21,95 16 90,959 1350 + 0,00 E 28,00 54 119,114
425 + 0,00 E 31,90 17 95,239 1375 + 0,00 E 28,50 55 122,168
450 + 0,00 E 33,20 18 97,643 1400 + 0,00 E 26,72 56 124,522
475 + 0,00 E 34,60 19 100,277 1425 + 0,00 E 35,50 57 125,206
500 + 0,00 E 36,00 20 102,524 1450 + 0,00 E 33,20 58 125,329
525 + 0,00 E 37,24 21 104,003 1475 + 0,00 E 24,12 59 125,895
550 + 0,00 E 37,84 22 105,264 1500 + 0,00 E 6,09 60 126,437
575 + 0,00 E 39,00 23 106,867 1525 + 0,00 E 31,90 61 126,801
600 + 0,00 E 37,75 24 108,380 1550 + 0,00 E 25,76 62 127,637
625 + 0,00 E 34,90 25 108,598 1575 + 0,00 E 30,10 63 128,144
650 + 0,00 E 33,05 26 108,252 1600 + 0,00 E 29,35 64 128,768
675 + 0,00 E 30,70 27 108,206
700 + 0,00 E 29,00 28 108,009
725 + 0,00 E 31,00 29 108,083
750 + 0,00 E 27,70 30 105,043
775 + 0,00 E 27,26 31 108,908
800 + 0,00 E 28,80 32 110,230
825 + 0,00 E 28,92 33 114,112
850 + 0,00 E 26,76 34 114,835
875 + 0,00 E 22,55 35 114,808
900 + 0,00 E 21,50 36 115,058
925 + 0,00 E 21,71 37 115,530

OBSERVAÇÃO: Os Marcos de RRNN foram implantados apartir do marco do IBGE (428T), cujas coordenadas UTM
são: N=9.423.400 e E=666.430, com Cota= 63,9404.
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT / 14ª UNIT

Trecho : Entr. BR - 405 (Jucurí) - Divisa RN/CE


RODOVIA Subtrecho: Entr. BR - 405 (Jucurí) - Divisa RN/CE
BR- 437/ RN Segmento: Km 0,00 - Km 32,0
Extensão: 32,0 Km

*#
LOCALIZAÇÃO DOS RN'S QD.- 3.6.2
753-BR437RN-MIN-V3-LOCALIZAÇÃO DOS RNS.xls
CURVA RAIO AC LADO LC TAN. DESENV. PC-ST PT-TS CURVA RAIO AC LADO LC TAN. DESENV. PC-ST PT-TS

1 6000,00 1º 00' 00" DIRETA 0,00 52,36 104,72 37 + 6,68 42 + 11,40


2 3000,00 1º 52' 50" DIRETA 0,00 49,24 98,46 314 + 15,44 319 + 13,91
3 0,00 0º 03' 00" ESQUERDA 0,00 - 0,00 418 + 0,00 418 + 0,00
4 0,00 0º 04' 00" ESQUERDA 0,00 - 0,00 521 + 16,15 521 + 16,15
5 0,00 0º 02' 00" DIRETA 0,00 - 0,00 667 + 19,29 667 + 19,29
6 0,00 0º 03' 26" DIRETA 0,00 - 0,00 727 + 0,08 727 + 0,08
7 0,00 0º03' 26" DIRETA 0,00 - 0,00 841 + 1,52 841 + 1,52
8 3000,00 1º 33' 00" DIRETA 0,00 40,58 81,16 880 + 18,01 884 + 19,17
9 3000,00 2º 12' 40" ESQUERDA 0,00 57,89 115,77 1.194 + 0,44 1.199 + 16,21
10 3000,00 3º 13' 00" DIRETA 0,00 84,23 168,42 1.433 + 12,68 1.442 + 1,10

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT / 14ª UNIT

Trecho : Entr. BR - 405 (Jucurí) - Divisa RN/CE


RODOVIA Subtrecho: Entr.BR- 405 (Jucurí) - Divisa RN/CE
BR-437/RN Segmento: km 0,00 - km 32,0
Extensão: 32,0 km

CURVAS HORIZONTAIS QD.- 3.6.3

*$
753-BR437RN-REL-ANTEP-V3-CURVAS HORIZONTAIS.xls
*%

3.7 Estudos Geotécnicos

Os Estudos Geotécnicos tem como objetivo a caracterização dos solos da área de interesse
ao trecho, através de identificação dos materiais do subleito da rodovia, dos empréstimos
para corpo de aterro e camada final, dos areais, das pedreiras e saibreiras para
pavimentação.

Estão sendo realizados os estudos a seguir relacionados, a respeito dos quais são tecidas
considerações sobre as metodologias adotadas.

a) Subleito e terreno natural

O estudo do subleito e terreno natural, abrange as áreas de cortes e de aterros e


desenvolveu-se do seguinte modo:

• As sondagens são executadas até uma profundidade de 1,00 m abaixo da cota do


greide projetado, nos furos com a presença de rocha, essa profundidade diminui, o
espaçamento médio entre os furos é de 100 em 100 m;

• De todos os furos de sondagens executados, são coletadas amostras de cada


horizonte detectado, que são submetidas a ensaios de granulometria por
peneiramento, limites de liquidez e plasticidade, compactação e ISC;

• Nos locais sondados a pá e picareta, são coletadas amostras de cada horizonte


detectado, submetidas a ensaios de granulometria por peneiramento, limites de
liquidez e plasticidade, compactação e ISC.

b) Empréstimo para a terraplenagem

Escolha no campo de áreas com material selecionado para serem utilizados nos corpos de
aterro, rebaixo de cortes e na última camada de terraplenagem.

753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
*&

Coleta de amostras para execução dos seguintes ensaios: granulometria por peneiramento,
limite de liquidez, limite de plasticidade, compactação e CBR.

c) Saibreira

As pesquisas de materiais nobres, são feitas para as camadas de sub-base e base.

Nessas ocorrências, procede-se a prospecção com abertura de poços, utilizando-se os


equipamentos normais de sondagem. Os materiais, após a coleta e identificação táctil-
visual, foram encaminhados ao laboratório, onde se submetem a realização dos seguintes
ensaios:

• Análise granulométrica, por peneiramento;


• Determinação dos limites de liquidez e plasticidade;
• Ensaios de compactação, na energia do Proctor Intermediário;
• Determinação do Índice de Suporte Califórnia.

d) Areal e pedreira

Identificação no campo de depósito de areia com a execução de sondagens.

Coleta de amostras de todos os furos e execução de ensaios de granulometria e equivalente


de areia.

Ocorrência de material pétreo em boas condições técnicas-econômicas de exploração.

Coleta de amostras representativas para execução dos seguintes ensaios:

• Abrasão Los Angeles;


• Adesividade (Método DNER-ME 78-63).

A seguir são apresentados os seguintes quadros:

QD-3.7.1 – Linear de Localização dos Materiais de Pavimentação


QD-3.7.2 – Linear de Localização dos Empréstimos

753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
753-BR437RN-PROJEXEC-V3-DIST-TRANSP.CDR

ESTACA
0,20 km USINAS DE
ASFALTO

0,20 km USINAS DE
SOLOS

800
INÍCIO DO TRECHO

0
ENTR. BR-405 (JUCURÍ)

25,1 km PEDREIRA P.01 - BRITAGEL


LE V=32.500 m³

26,8 km
JAZIDA J.01- LAGOA DE PAU
LE V=80.190 m³
33,9 km AREAL A.01 - PAU D´ARCO
LE V= 12.600 m²
CONVENÇÕES:

5,8 km JAZIDA J.03 - GUARUJÁ


PEDREIRA

AREIAL

JAZIDA

146
LD V=49.612,50 m³

7,8 km JAZIDA J.02 - SÃO JOSÉ


LD V=21.384 m³

7,9 km JAZIDA J.04 - SÃO JOSÉ II


LD V=42.768 m³
INÍCIO E FINAL DE TRECHO

USINAS DE ASFALTO

USINAS DE SOLOS

PONTE SOBRE O
374

RIACHO CABELO NEGRO


DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES
BR-437 / RN
RODOVIA
LINEAR DE LOCALIZAÇÃO DOS MATERIAIS DE PAVIMENTAÇÃO
EXTENSÃO
SEGMENTO
SUBTRECHO
TRECHO
: 32,0 km
: km 0,00 - km 32,0
: Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE
: Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE
QD - 3.7.1

1600

800
DNIT / 14a UNIT

*'
ENTR. BR-405 (JUCURÍ)

V= 130.032 m³
V= 49.500 m³

V= 49.500 m³

V= 27.000 m³

V= 43.200 m³

V= 31.320 m³
INÍCIO DO TRECHO

E. 01

E. 02

E. 03

E. 04

E. 05

E. 06
RIACHO CABELO NEGRO
PONTE SOBRE O
LE / LD

LE / LD

LE / LD

LE / LD

LE / LD

LE / LD
240 340 460 560 650 760
ESTACA 0 800
V= 36.720 m³

V= 35.100 m³

V= 32.940 m³

FINAL DO TRECHO
E. 07

E. 08

E. 09

DIV. RN/CE
LE / LD

LE / LD

LE / LD

860 960 1045


ESTACA 800 1600
753-BR437RN-PROJEXEC-V3-LOCALIZAÇÃO DOS EMP

CONVENÇÕES:

EMPRÉSTIMOS INÍCIO E FINAL DE TRECHO

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT / 14a UNIT


TRECHO : Entr. BR-405 (Jucurí) - Divisa RN/CE
RODOVIA SUBTRECHO : Entr. BR-405 (Jucurí) - Divisa RN/CE
BR- 437 / RN SEGMENTO : km 0,00 - km 32,0
EXTENSÃO : 32,0 km

*(
LINEAR DE LOCALIZAÇÃO DOS EMPRÉSTIMOS Q.D. - 3.7.2
*)

4. Projetos

753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
**

4.1 Projeto Geométrico

4.1.1 Considerações Gerais

O Anteprojeto Geométrico foi desenvolvido segundo as Normas para Projeto de Rodovias do


DNIT, a partir dos dados fornecidos pelo Estudo Topográfico, Estudo Geotécnico, Estudo
Hidrológico, fazendo-se constar dos desenhos de planta e perfil, os elementos necessários à
perfeita definição e visualização do trecho.

O trecho inicia na estaca zero (Entroncamento com a BR-405 - Jucurí) , tendo seu final na
estaca 1.600 (Divisa RN/CE) perfazendo uma extensão de 32 km.

4.1.2 Metodologia

A metodologia empregada na elaboração do Projeto Geométrico, obedeceu à seguinte


seqüência:

a) Desenho do alinhamento de locação com indicação dos elementos de definição das


curvas horizontais, representação do relevo, amarração dos pontos notáveis e
distância de off-sets;

b) Desenho do perfil longitudinal do terreno;

c) Projeto de greide de terraplenagem, determinação das declividades longitudinais,


amplitude das curvas verticais e cálculo das cotas do PIVs;

d) Projeto de seções-tipo de plataforma.

753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
"!!

4.1.3 Características Técnicas

O projeto geométrico da rodovia se enquadra na classe II para rodovias federais do DNIT,


tendo as seguintes características:

• Velocidade Diretriz : 100 Km/h


• Rampa Máxima : 5%
• Pista de Rolamento : 7,00 m
• Largura do Acostamento : 2,50 m

Com relação à classificação orográfica, o terreno por onde se desenvolve a rodovia é


caracterizado como plano.

A seção transversal-tipo, está apresentada a seguir no desenho QD.- 4.1.

4.1.4 Apresentação

O Projeto Geométrico foi desenvolvido com base nos elementos fornecidos pelo Estudo
Topográfico, que permitiram a elaboração do Projeto Geométrico em planta e perfil, da
rodovia existente. Está apresentado no Volume 2 – Projeto de Execução, em tamanho A3.

753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
753-BR437RN-MINPROJEXEC-V3-STGE01.CDR
MAIA MELO ENGENHARIA LTDA.

SEÇÃO EM TANGENTE

1,00 2,50 3,50 3,50 2,50 0,30


SARJETA ACOST. SEMI-PISTA SEMI-PISTA ACOST.

3 -3% -3%
-3% -3%

2 25%

3
SEÇÃO TRANSVERSAL TIPO

NOTA:

TODAS AS DIMENSÕES ESTÃO EM METRO.


QD.- 4.1

"!"
"!#

4.2 Projeto de Terraplenagem

Os serviços de terraplenagem constam da implantação da plataforma do projeto. Os


elementos básicos considerados no desenvolvimento do Projeto de Terraplenagem, foram os
seguintes:

• Resultados das sondagens e ensaios do subleito e terreno natural;


• Projeto Geométrico.

4.2.1 Soluções Adotadas

O Projeto de Terraplenagem foi elaborado tomando-se por base os elementos do Projeto


Geométrico, a qualidade dos materiais dos cortes a escavar e sua classificação em 1ª, 2ª ou
3ª categoria, bem como a definição dos materiais que irão compor as camadas finais da
terraplenagem, com espessura de 60 cm e CBR igual ou superior a 7%.

Foi previsto o rebaixamento dos cortes que, na altura do greide, apresentam CBR inferior a
7%. As espessuras de rebaixamento calculadas foram as seguintes:

CBR do solo Espessura do rebaixamento


abaixo do greide (%) (cm)

6 20
5 30
4 40
3 40

Os cortes rebaixados serão preenchidos com material selecionado com CBR mínimo de 7%,
compactado a 100% do Proctor Normal. Os materiais de cortes classificados em 1ª
categoria, inclusive aqueles decorrentes dos rebaixamentos, deverão ser utilizados no
preenchimento dos aterros próximos.
753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
"!$

As últimas camadas dos aterros terão espessura de 60 cm e serão constituídas por material
de CBR mínimo de 7%.

O corpo de aterro será constituído de solos provenientes de cortes ou empréstimos, com


expansão inferior a 4%.

Os solos com expansão superior a 2% e inferior a 4% deverão ficar a, pelo menos, 60 cm


abaixo do greide.

A camada final de terraplenagem foi composta de material de empréstimos com CBR>= 7%,
tendo uma distribuição adequada, visando a obtenção de uma menor distância de transporte.

Nos locais cuja altura de aterro for inferior a 40 cm e as características do material existente,
não atenderem às definidas no projeto, deverão ser substituídos.

Para os cortes adotou-se o mesmo critério, sendo rebaixados aqueles cujos materiais não
apresentam características adequadas e recompostas com solo CBR>=7% ou areia no caso
da camada de material rochoso ser atingida.

Foram indicadas as seguintes inclinações para os taludes de cortes de aterros:

• Corte : 3(V) :2(H)


• Aterro : 2(V) :3(H)

A seguir, são apresentadas as seções transversais tipo de Terraplenagem, desenhos QD. –


4.2.1 e 4.2.2 e o resumo do movimento de terras ao longo do trecho no quadro TER-02.

4.2.2 Resultados Obtidos

O Projeto de Terraplenagem encontra-se apresentado no Volume 2 – Projeto de Execução,


onde constam: seção transversal tipo de terraplenagem, localização dos empréstimos,
caracterização dos empréstimos, quadro resumo de terraplenagem, quadro de distribuição
de material para terraplenagem.

753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
VARIANTE, INTERSEÇÕES E ACESSOS

SEÇÃO EM TANGENTE
FAIXA DE DOMÍNIO= 40,00m

6,83 6,93
SEMI-PLATAFORMA SEMI-PLATAFORMA

GREIDE DE PROJETO

3 -3% -3%

2
3
2

REBAIXO DO CORTE E SUBSTITUIÇÃO POR ÚLTIMAS CAMADAS DOS ATERROS, COM


MATERIAL SELECIONADO COM CBR > 7% MATERIAL SELECIONADO COM CBR > 7%
E EXPANSÃO < 2% e = VARIÁVEL (VER TABELA) E EXPANSÃO < 2%, e= 0,60.

CORPO DE ATERRO
SOLO COM EXPANSÃO
< 4% E CBR > 2%

SEÇÃO EM CURVA

FAIXA DE DOMÍNIO= 40,00m

VARIÁVEL VARIÁVEL
SEMI-PLATAFORMA SEMI-PLATAFORMA

3
GREIDE DE PROJETO
2 VAR.

3
REBAIXO DO CORTE E SUBSTITUIÇÃO POR 2
MATERIAL SELECIONADO COM CBR > 7%
E EXPANSÃO < 2% e = VARIÁVEL (VER TABELA) ÚLTIMAS CAMADAS DOS ATERROS, COM
MATERIAL SELECIONADO COM CBR > 7%
E EXPANSÃO < 2%, e= 0,60.

CORPO DE ATERRO
SOLO COM EXPANSÃO
CBR do solo abaixo do greide (%) Espessura do rebaixamento (cm) < 4% E CBR > 2%
753-BR437RN-PROJEXEC-V3-STTER1.CDR

6 20
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT / 14a UNIT
5 30
OBSERVAÇÃO: TRECHO : Entr. BR-405 (Jucurí) - Divisa RN/CE
4 RODOVIA SUBTRECHO : Entr. BR-405 (Jucurí) - Divisa RN/CE
40 1 - DIMENSÕES EM METRO.
BR- 437 / RN SEGMENTO : km 0,00 - km 32,0

"!%
3 EXTENSÃO : 32,0 km
40
SEÇÃO TRANSVERSAL TIPO - TERRAPLENAGEM QD. - 4.2.1
CORTE EM ROCHA
SEÇÃO EM TANGENTE

6,83 6,83

1 1

ROCHA
8 8

3% 3%

0,40
GREIDE DE PROJETO

CAMADA DRENANTE DE AREIA e = 0,20


MATERIAL SELECIONADO e = 0,20

SEÇÃO EM CURVA

6,83 + S.L. 6,83 + S.L.

1 1

ROCHA
8 8

VAR.
VAR.

0,40
GREIDE DE PROJETO
CAMADA DRENANTE DE AREIA e = 0,20
MATERIAL SELECIONADO e = 0,20
753-BR437RN-PROJEXEC-V3-STTCR-2.CDR

OBS.: MEDIDAS EM METRO.


DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT / 14a UNIT
- Rebaixo do subleito de 0,40m em 3ª categoria TRECHO : Entr. BR-405 (Jucurí) - Divisa RN/CE
- Execução de camada drenante de areia com 0,20m sobre o subleito rebaixado RODOVIA SUBTRECHO : Entr. BR-405 (Jucurí) - Divisa RN/CE
- Execução de camada do material selecionado e = 0,20m com CBR > 7% e expansão < 2%. SEGMENTO
BR- 437 / RN : km 0,00 - km 32,0

"!&
EXTENSÃO : 32,0 km

SEÇÃO TRANSVERSAL TIPO DE TERRAPLENAGEM QD. - 4.2.2


"!'

4.3 Projeto de Pavimentação

4.3.1 Aspectos Básicos

O procedimento utilizado para dimensionamento do pavimento foi pelo Método de Projeto do


DNER, contido no Manual de Pavimentação, cuja versão 2006 foi adaptada, inicialmente, pelo
Engenheiro Murilo Lopes de Souza, do trabalho original do Corpo de Engenheiros do Exército
dos E.U.A e conclusões obtidas na Pista Experimental da AASHTO.

4.3.2 Tráfego

O número ¨N¨, é um dos parâmetros considerados no referido método, determinado no


Estudo de Tráfego, cujo valor para um período de projeto de 10 anos é:

TIPO / SÉRIE 2009 / 2018


USACE 2,5 x 106

De acordo com o manual do DNER este valor exige que o revestimento seja em concreto
asfáltico com um mínimo de 5 cm de espessura.

4.3.3 Segmentos Homogêneos

O trecho foi dividido em dois segmentos homogêneos, através do processo das diferenças
acumuladas recomendado no Manual AASHTO/93. Os valores dos CBR’s foram analisados
estatisticamente, por segmento homogêneo, obtendo os seguintes valores:

753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
"!(

Segmento CBR Médio do Subleito


Estaca Estaca %
0 1.040 7
1.040 1.600 12

Para efeito da análise em consideração, prepararam-se as planilhas QD - 4.1.1 a QD - 4.1.4


adiante exibidas, e o gráfico, constantes do desenho de referência QD-4.2, também
apresentado adiante.

4.3.4 Dimensionamento do Pavimento

a) Condições Gerais

No dimensionamento do pavimento flexível, foi empregado o método do DNER, de autoria


do Engº Murilo Lopes de Souza.

O cálculo da espessura do pavimento flexível é função do número N, do CBR do subleito e


dos materiais utilizados no pavimento.

Para o cálculo do número N, os seguintes símbolos e definições são empregados:

P = Período de projeto;

Vm = Volume Médio Diário em um sentido durante o período de projeto;

FE = Fator de Eixos, ou seja, um número que multiplicado pelo número de


veículos, dá o número de eixos;

FC = Fator de Carga, ou seja, um número que corresponde à carga média


ponderada equivalente por eixo;

FV = Fator de Veículo, isto é, o número que multiplicado pelo total de veículos que
operam, dá diretamente o número de eixos equivalentes ao eixo padrão; é obtido por FV =
FE x FC;

FR = Fator Regional, ou seja, um fator que varia de 1,0 a 1,8 em função da


participação pluviométrica anual da região;

N = Número equivalente de operações do eixo simples padrão durante o período


de projeto e obtido por N = 365 x P x Vm x FV x FR.

Os coeficientes estruturais dos materiais utilizáveis nas camadas do pavimento são:

• Concreto asfáltico : k = 2,00


• Pré-Misturado a Quente : k = 1,70
• Pré-Misturado a Frio : k = 1,40
• Tratamento Superficial : k = 1,20
• Base de Brita Graduada : k = 1,10
• Camadas Granulares : k = 1,00
753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
INTERVALO DISTÂNCIA MÉDIA ÁREAS ÁREAS K(8) = VALOR DO Zx
ESTACA CBR TOTAL ( 7 ) /
m ACUMULADA CBR ACUMULADAS = (7) - (8) x (4)
TOTAL ( 4 )
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9)
2 12 40,00 0,00 6,00 240,00 0,00 8,93 0,00
10 8 160,00 160,00 8,00 1.280,00 1.280,00 8,93 -149,19
30 6 400,00 560,00 7,00 2.800,00 4.080,00 8,93 -922,15
40 3 200,00 760,00 4,50 900,00 4.980,00 8,93 -1.808,64
65 6 500,00 1.260,00 4,50 2.250,00 7.230,00 8,93 -4.024,84
70 5 100,00 1.360,00 5,50 550,00 7.780,00 8,93 -4.368,09
80 6 200,00 1.560,00 5,50 1.100,00 8.880,00 8,93 -5.054,57
85 6 100,00 1.660,00 6,00 600,00 9.480,00 8,93 -5.347,81
ANÁLISE C B R X SEGMENTOS HOMOGÊNEOS

90 8 100,00 1.760,00 7,00 700,00 10.180,00 8,93 -5.541,05


100 11 200,00 1.960,00 9,50 1.900,00 12.080,00 8,93 -5.427,53
110 6 200,00 2.160,00 8,50 1.700,00 13.780,00 8,93 -5.514,02
115 10 100,00 2.260,00 8,00 800,00 14.580,00 8,93 -5.607,26
140 12 500,00 2.760,00 11,00 5.500,00 20.080,00 8,93 -4.573,47
155 9 300,00 3.060,00 10,50 3.150,00 23.230,00 8,93 -4.103,19
160 7 100,00 3.160,00 8,00 800,00 24.030,00 8,93 -4.196,43
165 5 100,00 3.260,00 6,00 600,00 24.630,00 8,93 -4.489,67
175 5 200,00 3.460,00 5,00 1.000,00 25.630,00 8,93 -5.276,16
215 11 800,00 4.260,00 8,00 6.400,00 32.030,00 8,93 -6.022,09
225 12 200,00 4.460,00 11,50 2.300,00 34.330,00 8,93 -5.508,57
235 7 200,00 4.660,00 9,50 1.900,00 36.230,00 8,93 -5.395,06
240 14 100,00 4.760,00 10,50 1.050,00 37.280,00 8,93 -5.238,30
265 7 500,00 5.260,00 10,50 5.250,00 42.530,00 8,93 -4.454,51
275 6 200,00 5.460,00 6,50 1.300,00 43.830,00 8,93 -4.940,99
285 3 200,00 5.660,00 4,50 900,00 44.730,00 8,93 -5.827,47
295 4 200,00 5.860,00 3,50 700,00 45.430,00 8,93 -6.913,95
305 5 200,00 6.060,00 4,50 900,00 46.330,00 8,93 -7.800,44
315 7 200,00 6.260,00 6,00 1.200,00 47.530,00 8,93 -8.386,92
QD.- 4.1.1

330 9 300,00 6.560,00 8,00 2.400,00 49.930,00 8,93 -8.666,65


350 8 400,00 6.960,00 8,50 3.400,00 53.330,00 8,93 -8.839,61
360 9 200,00 7.160,00 8,50 1.700,00 55.030,00 8,93 -8.926,10

"!)
370 7 200,00 7.360,00 8,00 1.600,00 56.630,00 8,93 -9.112,58
INTERVALO DISTÂNCIA MÉDIA ÁREAS ÁREAS K(8) = VALOR DO Zx
ESTACA CBR TOTAL ( 7 ) /
m ACUMULADA CBR ACUMULADAS = (7) - (8) x (4)
TOTAL ( 4 )
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9)
380 4 200,00 7.560,00 5,50 1.100,00 57.730,00 8,93 -9.799,06
390 4 200,00 7.760,00 4,00 800,00 58.530,00 8,93 -10.785,54
395 4 100,00 7.860,00 4,00 400,00 58.930,00 8,93 -11.278,79
410 6 300,00 8.160,00 5,00 1.500,00 60.430,00 8,93 -12.458,51
430 13 400,00 8.560,00 9,50 3.800,00 64.230,00 8,93 -12.231,48
435 9 100,00 8.660,00 11,00 1.100,00 65.330,00 8,93 -12.024,72
455 6 400,00 9.060,00 7,50 3.000,00 68.330,00 8,93 -12.597,68
480 9 500,00 9.560,00 7,50 3.750,00 72.080,00 8,93 -13.313,89
ANÁLISE C B R X SEGMENTOS HOMOGÊNEOS

490 7 200,00 9.760,00 8,00 1.600,00 73.680,00 8,93 -13.500,38


500 7 200,00 9.960,00 7,00 1.400,00 75.080,00 8,93 -13.886,86
520 10 400,00 10.360,00 8,50 3.400,00 78.480,00 8,93 -14.059,82
540 16 400,00 10.760,00 13,00 5.200,00 83.680,00 8,93 -12.432,79
550 6 200,00 10.960,00 11,00 2.200,00 85.880,00 8,93 -12.019,27
570 6 400,00 11.360,00 6,00 2.400,00 88.280,00 8,93 -13.192,24
585 12 300,00 11.660,00 9,00 2.700,00 90.980,00 8,93 -13.171,96
590 8 100,00 11.760,00 10,00 1.000,00 91.980,00 8,93 -13.065,21
610 7 400,00 12.160,00 7,50 3.000,00 94.980,00 8,93 -13.638,17
630 6 400,00 12.560,00 6,50 2.600,00 97.580,00 8,93 -14.611,14
640 6 200,00 12.760,00 6,00 1.200,00 98.780,00 8,93 -15.197,62
655 9 300,00 13.060,00 7,50 2.250,00 101.030,00 8,93 -15.627,35
665 8 200,00 13.260,00 8,50 1.700,00 102.730,00 8,93 -15.713,83
680 7 300,00 13.560,00 7,50 2.250,00 104.980,00 8,93 -16.143,55
685 7 100,00 13.660,00 7,00 700,00 105.680,00 8,93 -16.336,80
705 6 400,00 14.060,00 6,50 2.600,00 108.280,00 8,93 -17.309,76
715 5 200,00 14.260,00 5,50 1.100,00 109.380,00 8,93 -17.996,25
730 5 300,00 14.560,00 5,00 1.500,00 110.880,00 8,93 -19.175,97
740 11 200,00 14.760,00 8,00 1.600,00 112.480,00 8,93 -19.362,45
QD.- 4.1.2

760 5 400,00 15.160,00 8,00 3.200,00 115.680,00 8,93 -19.735,42


770 11 200,00 15.360,00 8,00 1.600,00 117.280,00 8,93 -19.921,90
775 8 100,00 15.460,00 9,50 950,00 118.230,00 8,93 -19.865,14

"!*
790 8 300,00 15.760,00 8,00 2.400,00 120.630,00 8,93 -20.144,87
INTERVALO DISTÂNCIA MÉDIA ÁREAS ÁREAS K(8) = VALOR DO Zx
ESTACA CBR TOTAL ( 7 ) /
m ACUMULADA CBR ACUMULADAS = (7) - (8) x (4)
TOTAL ( 4 )
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9)
805 11 300,00 16.060,00 9,50 2.850,00 123.480,00 8,93 -19.974,59
815 4 200,00 16.260,00 7,50 1.500,00 124.980,00 8,93 -20.261,08
840 10 500,00 16.760,00 7,00 3.500,00 128.480,00 8,93 -21.227,28
860 4 400,00 17.160,00 7,00 2.800,00 131.280,00 8,93 -22.000,25
875 6 300,00 17.460,00 5,00 1.500,00 132.780,00 8,93 -23.179,97
885 8 200,00 17.660,00 7,00 1.400,00 134.180,00 8,93 -23.566,46
895 6 200,00 17.860,00 7,00 1.400,00 135.580,00 8,93 -23.952,94
905 4 200,00 18.060,00 5,00 1.000,00 136.580,00 8,93 -24.739,42
ANÁLISE C B R X SEGMENTOS HOMOGÊNEOS

930 10 500,00 18.560,00 7,00 3.500,00 140.080,00 8,93 -25.705,63


955 3 500,00 19.060,00 6,50 3.250,00 143.330,00 8,93 -26.921,84
970 4 300,00 19.360,00 3,50 1.050,00 144.380,00 8,93 -28.551,56
990 4 400,00 19.760,00 4,00 1.600,00 145.980,00 8,93 -30.524,53
1000 8 200,00 19.960,00 6,00 1.200,00 147.180,00 8,93 -31.111,01
1030 5 600,00 20.560,00 6,50 3.900,00 151.080,00 8,93 -32.570,46
1040 12 200,00 20.760,00 8,50 1.700,00 152.780,00 8,93 -32.656,95
1070 10 600,00 21.360,00 11,00 6.600,00 159.380,00 8,93 -31.416,40
1105 19 700,00 22.060,00 14,50 10.150,00 169.530,00 8,93 -27.519,09
1120 12 300,00 22.360,00 15,50 4.650,00 174.180,00 8,93 -25.548,81
1125 14 100,00 22.460,00 13,00 1.300,00 175.480,00 8,93 -25.142,05
1135 9 200,00 22.660,00 11,50 2.300,00 177.780,00 8,93 -24.628,54
1160 17 500,00 23.160,00 13,00 6.500,00 184.280,00 8,93 -22.594,74
1180 10 400,00 23.560,00 13,50 5.400,00 189.680,00 8,93 -20.767,71
1225 8 900,00 24.460,00 9,00 8.100,00 197.780,00 8,93 -20.706,88
1240 9 300,00 24.760,00 8,50 2.550,00 200.330,00 8,93 -20.836,61
1250 8 200,00 24.960,00 8,50 1.700,00 202.030,00 8,93 -20.923,09
1285 12 700,00 25.660,00 10,00 7.000,00 209.030,00 8,93 -20.175,78
1300 11 300,00 25.960,00 11,50 3.450,00 212.480,00 8,93 -19.405,51
QD.- 4.1.3

1315 10 300,00 26.260,00 10,50 3.150,00 215.630,00 8,93 -18.935,23


1335 11 400,00 26.660,00 10,50 4.200,00 219.830,00 8,93 -18.308,20
1355 6 400,00 27.060,00 8,50 3.400,00 223.230,00 8,93 -18.481,16

""!
1395 11 800,00 27.860,00 8,50 6.800,00 230.030,00 8,93 -18.827,10
INTERVALO DISTÂNCIA MÉDIA ÁREAS ÁREAS K(8) = VALOR DO Zx
ESTACA CBR TOTAL ( 7 ) /
m ACUMULADA CBR ACUMULADAS = (7) - (8) x (4)
TOTAL ( 4 )
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9)
1400 13 100,00 27.960,00 12,00 1.200,00 231.230,00 8,93 -18.520,34
1415 15 300,00 28.260,00 14,00 4.200,00 235.430,00 8,93 -17.000,06
1460 16 900,00 29.160,00 15,50 13.950,00 249.380,00 8,93 -11.089,24
1480 15 400,00 29.560,00 15,50 6.200,00 255.580,00 8,93 -8.462,20
1515 8 700,00 30.260,00 11,50 8.050,00 263.630,00 8,93 -6.664,89
1525 12 200,00 30.460,00 10,00 2.000,00 265.630,00 8,93 -6.451,38
1555 15 600,00 31.060,00 13,50 8.100,00 273.730,00 8,93 -3.710,83
1575 9 400,00 31.460,00 12,00 4.800,00 278.530,00 8,93 -2.483,79
ANÁLISE C B R X SEGMENTOS HOMOGÊNEOS

1590 18 300,00 31.760,00 13,50 4.050,00 282.580,00 8,93 -1.113,52


1600 11 200,00 31.960,00 14,50 2.900,00 285.480,00 8,93 0,00
QD.- 4.1.4

"""
SEGMENTOS HOMOGÊNEOS - GRÁFICO DA ANÁLISE DO C B R DO SUBLEITO E TERRENO NATURAL

5.000,000
2

110

240

370

500

655

775

930

1.125

1.335

1.575
-5.000,000

SEG. 01
CBR MÉDIO = 9
Zx ( 0,01 mm )
BACIA HIDROGRÁFICA

DESVIO =4
CBR - DESVIO = 5
-15.000,000

-25.000,000

-35.000,000
QD.- 4.2

ESTACA = 0 + 0,00 - 1600 + 0,00

""#
753-BR437RN-PROJEXEC-V3-ANALCBRXSEGHOMOG-SUBLEITO.xls
""$

• Base de Solo-Cimento com resistência à compressão a 7 dias

- Superior a 45 kg/cm2 : k = 1,70


- Entre 45 e 28 kg/cm2 : k = 1,40
- Entre 28 e 21 kg/cm2 : k = 1,20

Com relação à escolha do tipo e espessura de revestimento, o método recomenda tipo e


espessura mínima, em função do número N, que são as seguintes:

Valor de N Revestimento

Inferior a 106 Tratamento superficial


De 106 a 5 x 106 Concreto asfáltico com 5 cm de espessura
De 5 x 106 a 107 Concreto asfáltico com 7,5 cm de espessura
De 107 a 5 x 107 Concreto asfáltico com 10,0 cm de espessura
Acima de 5 x 107 Concreto asfáltico com 12,5 cm de espessura

b) Cálculo das Espessuras

No dimensionamento foram considerados os seguintes elementos, a saber:

• Número N, calculado para um período de 10 anos, resultando em 2,5 x 106;

• Estudo Geotécnico: foram utilizados os resultados dos ensaios de subleito, empréstimos


e ocorrências de materiais para pavimentação;

• Projeto de Terraplenagem: resultaram as soluções adotadas na distribuição dos materiais


de empréstimos que comporão o futuro subleito da rodovia, considerando o CBR = 7 %
para a Camada final da terraplenagem.

Em vista do valor obtido para o número N, adotou-se o revestimento da pista com 5 cm de


CBUQ, conforme recomenda o Método do Dimensionamento de Pavimento Flexível, do
DNER.

H7 = 50 cm KR = 2,0
H20 = 27 cm KB = 1,0
R = 5 cm KSB = 1,0
R.KR + B.KB ≥ H20
5 x 2 + B ≥ 27 cm ∴ B ≥ 17 cm

Adotando para a camada de base a espessura de 20 cm, temos:

R.KR + B.KB + SB . KSB ≥ H7


10 + 20 + SB ≥ 50 cm ∴ SB ≥ 20 cm

Foi adotada a espessura de 20 cm para a camada de sub-base.

753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
""%

4.3.5 Resumo das soluções adotadas

A estrutura do pavimento terá as seguintes características:

• Revestimento de pista de rolamento e acostamentos com 5 cm de concreto


betuminoso usinado a quente;

• Base estabilizada granulometricamente com mistura de 70% da Jazida J.1 – Lagoa de


Pau e 30% da Jazida J.2 – São José, com 20 cm de espessura;

• Sub-base estabilizada granulometricamente sem mistura, com 20 cm de espessura.

4.3.6 Apresentação do Projeto

O Projeto de Pavimentação está apresentado no Volume 2 - Projeto de Execução, constando


seções transversais-tipo, plantas de localização das ocorrências e distribuição de materiais
para pavimentação.

A seguir, apresentamos a seção-tipo de pavimentação QD- 4.3.6.1.

753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
SEÇÃO EM ATERRO

FAIXA DE DOMÍNIO= 40,00

12,60

6,30 6,30

0,30 2,50 3,50 3,50 2,50 0,30


ACOST. SEMI-PISTA SEMI-PISTA ACOST.

CBUQ e = 0,05 CBUQ e = 0,05 CBUQ e = 0,05

-3% -3%

BASE ESTABILIZADA
GRANULOMETRICAMENTE COM
SUB-BASE ESTABILIZADA
MISTURA
GRANULOMETRICAMENTE
e = 0,20
SEM MISTURA
CAMADA FINAL DE TERRAPLENAGEM
e = 0,20
COM CBR > 7%

SEÇÃO MISTA
FAIXA DE DOMÍNIO= 40,00

6,30 7,00

0,30 2,50 3,50 3,50 2,50 1,00

ACOST. SEMI-PISTA SEMI-PISTA ACOST. SARJETA

CBUQ e = 0,05 CBUQ e = 0,05


CBUQ e = 0,05

-3% -3%
-3% -3%
25%

BASE ESTABILIZADA
GRANULOMETRICAMENTE COM SUB-BASE ESTABILIZADA
MISTURA GRANULOMETRICAMENTE
e = 0,20 SEM MISTURA CAMADA FINAL DE TERRAPLENAGEM
e = 0,20 COM CBR > 7%

OBSERVAÇÃO:
753-BR437RN-PROJEXEC-V3-STT- PAV 1.CDR

1 - DIMENSÕES EM METRO. a
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT / 14 UNIT
TRECHO : Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE
RODOVIA SUBTRECHO : Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE
BR-437 / RN SEGMENTO : km 0,00 - km 32,0

""&
EXTENSÃO : 32,0 km

SEÇÃO TRANSVERSAL TIPO - PAVIMENTAÇÃO QD. - 4.3.6.1


""'

4.4 Projeto de Drenagem e OAC

4.4.1 Considerações Iniciais

O Projeto de drenagem objetivou a verificação e dimensionamento das obras de drenagem


superficial e obras de arte correntes a serem implantadas no trecho.

Os elementos básicos utilizados no projeto originaram-se dos estudos a seguir relacionados:

• Estudo Hidrológico;
• Estudo geotécnico;
• Plantas e perfis do Projeto Geométrico;
• Levantamento dos locais das obras existentes e a implantar ou substituir e;
• Visitas ao Campo.

Os Estudos Hidrológicos informaram sobre as características das bacias hidrográficas e o


regime de chuvas intensas, definidas pelas curvas Intensidade x Duração, de modo a se
obter a seção de vazão para a determinação do escoamento e das descargas de projeto.

Os Estudos Geotécnicos informaram sobre a qualidade do solo existente.

As plantas do Projeto Geométrico, originadas dos estudos topográficos informaram sobre o


perfil do eixo da rodovia, seções transversais e cotas diversas dos locais de interesse do
projeto.

As observações em campo efetuadas durante as visitas in loco por engenheiros da


Consultora objetivaram complementar os elementos de projeto de forma a subsidiar o
projetista com informações necessárias do ponto de vista prático na verificação do
comportamento das obras existentes.

753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
""(

4.4.2 Drenagem Superficial

A vazão de contribuição das estruturas de drenagem superficial foi avaliada através da


utilização do Método Racional, com a seguinte configuração:

CIA
Q=
3,6 x10 6

Sendo:

Q= Vazão de contribuição, em m³/s


C= Coeficiente de escoamento superficial,
I= Intensidade de chuva, em mm/h, para um tempo de recorrência de 10 anos.
A= Área de contribuição em m²

A vazão máxima permitida foi calculada pela fórmula de Manning associada à Equação da
Continuidade a seguir apresentada:

2 1
AR 3 S 2
Q´=
n

e Q = AV sendo:

Q’ = Vazão máxima permitida, em m³/s;


A = Área molhada do dispositivo de drenagem, em m²;
R = Raio Hidráulico em m;
S = Declividade longitudinal do dispositivo de drenagem, em m/m;
n = Coeficiente de rugosidade do revestimento utilizado no dispositivo de drenagem, igual a
0,016;
V = Velocidade de escoamento da água no interior do dispositivo.

O estudo consistiu em comparar a vazão de contribuição Q à capacidade Q’ máxima


permissível, obtendo-se as extensões máximas em função de cada declividade de
instalação.

Todos os elementos de resumo dos cálculos elaborados estão apresentados em quadros


apropriados no final deste capítulo.

4.4.3 Obras de Arte Correntes

A verificação da capacidade dos bueiros tubulares foi realizada considerando-se que a obra
deverá trabalhar como canal para o período de recorrência de 15 anos e verificada em
seguida para a mesma obra funcionando como orifício para Tr = 25 com uma carga
hidráulica de 1,00 acima da boca de montante nos casos onde o aterro permitiu.

Para verificação da capacidade hidráulica dos bueiros tubulares operando hidraulicamente


no regime crítico foram adotadas as seguintes expressões:

753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
"")

Q = 1.538 ND 5 / 2 ;
c

Vc = 2,56 D 1 / 2 ;

I c = (32,82η ²) / D 1 / 3 (%),

Onde :

Qc = descarga crítica em m3/s;


N = número de linhas de tubos paralelos;
D = diâmetro em metros;
Vc= velocidade crítica em m/s;
η = coeficiente de rugosidade do tubo;
Ic= declividade crítica em m/m.

No caso de Celulares :

Qc = 1,705 NBH 3 / 2 ,

Vc = 2,56 H 1 / 2 ,

4
1
2 3
4H
3
I c = 2,60η / H x 3 + , sendo:
B 

N = número de células;
B = largura da obra em m;
H = altura da obra em m.

Estão indicadas em planta e perfil e através de quadros apropriados um cadastro contendo a


localização dos bueiros existentes, com as devidas recomendações

4.4.4 Obra de arte Especial

Para o dimensionamento das Obras de Arte Especiais foi necessário determinar os


seguintes elementos:

• Cota de máxima cheia para a descarga de projeto;


• Altura livre entre o nível de máxima cheia de projeto e o ponto mais baixo da
estrutura;
• Extensão mínima da obra, em função das condições topográficas locais e do greide
da rodovia.

753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
""*

Para a obtenção dos elementos acima citados foram obtidas as descargas de projeto, pelos
Estudos Hidrológicos, a declividade do leito do curso d’água, o levantamento das seções
normais ao curso d’água no local da travessia pelo eixo da rodovia a montante e a jusante.

O coeficiente de Manning foi obtido de tabela contida no Manual de Drenagem do DNIT.

O dimensionamento da obra foi realizado através da fórmula de Manning a seguir


discriminada:

2
3
AR 1
2
Q
Q= s V=
n e A

Sendo :

Q = vazão, em m3/s;
A = área molhada em m2;
R = raio hidráulico, em m;
n.= coeficiente de rugosidade, adimensional;
S = declividade da linha de energia, em m/m; e,
V = velocidade média do fluxo, em m/s.

A seguir apresentam-se os quadros contendo o resultado dos cálculos elaborados.

753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
"#!

COMPRIMENTO CRÍTICO PARA A ABERTURA NO MEIO-FIO - MFC 05


1 . CROQUIS 2. VAZÃO DE CONTRIBUIÇÃO

SEÇÃO
Semi-plataforma acostamento
3,50 m 2,50m
3% NA
5% 0,050 m
C. i. A
Q = 4
36 x10
CBUQ 1,00 máx.
C= 0,65
3
semi-plat/Tang.= 6,00 Talude do aterro Q = Vazão de contribuição em m /seg
semi-plat/Curva= 12,00 i = Intensidade de precipitação em cm/h
PLANTA A = Área de contribuição em m2
d
sarjeta de aterro C = Coeficiente de escoamento superficial

L
eixo da rodovia QEM TANGENTE = 0,00011527 L
QEM CURVA = 0,0002305 L

sarjeta de aterro

3 . VAZAO MÁXIMA PERMISSÍVEL Q'

2 1
3 2
A. R .I
Q'= Q' = 0,1292140 I1/2
n

ELEMENTOS PARA A LAMINA D´AGUA


2
b (m) H(m) A(m ) P(m) R(m)
1,00 0,050 0,0250 1,051 0,0238
5 .COMPRIMENTO CRÍTICO A DETERMINAR Q = Q'

NA BORDA DA PLATAFORMA
EM CURVA EM TANGENTE
1/2 1/2
1 2 1 560,50029 I 1121,0006 I
V =
n
x R 3
H
x I 2

VELOCIDADE NA BORDA DA PLATAFORMA


b (m) H(m) V esquerda/direita
1/2
1,00 0,050 5,1685600 S

6. PARAMETROS BÁSICOS ADOTADOS

n= 0,016
C= 0,65
i= 10,64 cm/h
L= 1,00 m
L= Largura do impluvium em m n= Coeficiente de rugosidade da sarjeta;
2;
i= Intensidade de precipitação em cm/h A= Área molhada da sarjeta ,em m
C= Coeficiente de escoamento superficial R= Raio hidráulico, em m;
d= Comprimento crítico a determinar, em m; I= Declividade da sarjeta, em m/m;

COMPRIMENTO CRÍTICO PARA A ABERTURA


QD.-
NO MEIO-FIO - MFC 05

753-BR437RN-DREN_DIMENSARJ_PB_REV0_sf.xls
"#"

COMPRIMENTO CRÍTICO DO MEIO-FIO MFC 05

DECLIVIDADE PISTA Velocidades


I(%) EM TANGENTE ( m ) EM CURVA ( m ) ( m/seg. )
0,50 79 40 0,37
1,00 112 56 0,52
1,50 137 69 0,63
2,00 159 79 0,73
2,50 177 89 0,82
3,00 194 97 0,90
3,50 210 105 0,97
4,00 224 112 1,03
4,50 238 119 1,10
5,00 251 125 1,16
5,50 263 131 1,21
6,00 275 137 1,27
6,50 286 143 1,32
7,00 297 148 1,37
7,50 307 153 1,42

COMPRIMENTO CRÍTICO DO MEIO-FIO MFC 05 QD.-

753-BR437RN-DREN_DIMENSARJ_PB_REV0_sf.xls
COMPRIMENTO CRÍTICO DO MEIO-FIO - MFC 05

350

307
297
300 286
275
263
COMPRIMENTO CRÍTICO DO MEIO-FIO - MFC 05

251
250 238
224
Comprimento Crítico em metro

210
194
200
177
Pista em Tangente
159 153
143
148 Pista em Curva
150 137 137
131
125
119
112 112
105
97
100 89
79 79
69
56
50 40

0
0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 4,50 5,00 5,50 6,00 6,50 7,00 7,50

Declividade em %
QD.-

"##
753-BR437RN-DREN_DIMENSARJ_PB_REV0_sf.xls
"#$

SARJETA TRIANGULAR REVESTIDA EM CONCRETO STC 02


1 . CROQUIS 2 . VAZÃO DE CONTRIBUIÇÃO
Semi-plataforma
0,70 0,30 C .I . A
Q= 6
3,6 x 10
0,30

CBUQ Coef.em tang. = 0,60


Coef. em curva. = 0,62
semi-plat/Tang.= 6,00 Seção triangular I= 106,37 mm/h
semi-plat/Curva= 12,00
C2= 0,30 A= 8,25 L Àrea em tangente
1,00
semi-plataforma A= 14,25 L Àrea em curva
C1= 0,65
QEM TANGENTE = 0,00014626 L
concreto talude 2.:3 QEM CURVA = 0,00026235 L
L = Extensão da sarjeta em metros
3 . VAZÃO MÁXIMA PERMISSÍVEL DA SARJETA Q'
2 1
A. R 3 . S 2
n = 0,016 Q' =
n
2
b (m) H(m) B(m) A(m ) P(m) Rh ( m ) Q (m3/seg.)
1/2
0,30 0,30 0,70 0,15 1,19 0,13 2,362368893 S

4 . EXTENSÃO MÁXIMA DA SARJETA ( m ) Q = Q'

DIMENSÕES DA SARJETA PLATAFORMA


b (m) H(m) B(m) EM CURVA EM TANGENTE
1/2
0,30 0,30 0,70 9004,81 S 16151,98 S1/2

5 . VELOCIDADES MÁXIMAS (m/seg. )

DIMENSÕES E VELOCIDADE DA SARJETA 2 1


1
b (m) H(m) B(m) V esquerda/direita V= x R H3 x S 2
0,30 0,30 0,70 15,75 S
1/2 n

SARJETA TRIANGULAR REVESTIDA


QD.-
EM CONCRETO STC 02

R437RN-DREN_DIMENSARJ_PB_REV0_sf.xls
"#%

EXTENSÕES DA SARJETA (m)


DECLIVIDADE PISTA Velocidades
S(%) EM CURVA EM TANGENTE ( m/seg. )
0,50 637 1142 1,11
1,00 900 1615 1,57
1,50 1103 1978 1,93
2,00 1273 2284 2,23
2,50 1424 2554 2,49
3,00 1560 2798 2,73
3,50 1685 3022 2,95
4,00 1801 3230 3,15
4,50 1910 3426 3,34
5,00 2014 3612 3,52
5,50 2112 3788 3,69
6,00 2206 3956 3,86
6,50 2296 4118 4,02
7,00 2382 4273 4,17

EXTENSÕES DA SARJETA (m) QD.-

753-BR437RN-DREN_DIMENSARJ_PB_REV0_sf.xls
COMPRIMENTO CRÍTICO DA SARJETA STC - 02

4500 4273
4118
3956
4000 3788
3612
3426
3500
3230
3022
COMPRIMENTO CRÍTICO DA SARJETA STC - 02

Comprimento crítico em Metro

3000 2798
2554
2500 2382
2284 2296
2206 Pista em Curva
2112
1978 2014
1910 Pista em Tangente
2000 1801
1685
1615 1560
1424
1500 1273
1142 1103
900
1000
637

500

0
0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 4,50 5,00 5,50 6,00 6,50 7,00

Declividade em %
QD.-

"#&
753-BR437RN-DREN_DIMENSARJ_PB_REV0_sf.xls
RODOVIA: BR-437/RN TRECHO: Entr.BR-405(Jucuri) - Div.RN/CE
BUEIROS - DIMENSIONAMENTO E NOTA DE SERVIÇO
Convenções: 1. TIPO DAS BOCAS 2. TIPO DE BERÇO 3. TIPO DE SERVIÇO
NT - NÍVEL DE TERRA T - EM TERRA M - MANTER S - SUBSTITUIR D - DEMOLIR
CX - CAIXA C - CONCRETO I - IMPLANTAR P - PROLONGAR
BUEIROS - NOTA DE SERVIÇO

BACIA

MONTANTE
A DEMOLIR DESCARGA Prof. N.

ESCONS.
IMPLANTAR, SUBSTITUIR, MANTER OU ALONGAR VOL. ESTIMADOS
ÍTEM ESTACA COTAS

i(%)
TIPO DE BOCAS
TIPO E DIMENSÃO TIPO E DIMENSÃO COMPRIMENTO( m ) ( m3 )

BERÇO

SERVIÇO
COMPRIM. Q15 Q25 Q50 V Normal de
(m) (m) (m) MONT JUSAN TOTAL ESCAV. REAT. ( m3/seg.) ( m3/seg.) ( m3/seg.) (m/s) (m) Froude ESQ. EIXO DIR. ESQ. DIR.

1 27 + 15,20 1A BSCC 3,00 X 2,00 7,00 BTCC 3,00 X 3,00 7,43 8,09 15,52 C S 0 150,000 45,000 D 0,50 - 71,102 95,398 4,458 2,376 0,923 58,375 58,415 58,452 NT NT
2 230 + 0,00 1B - - BDTC 1,20 9,00 9,00 18,00 C I 0 38,400 10,800 D 0,90 3,213 3,562 4,021 3,239 0,587 1,528 91,005 91,086 91,167 NT NT
3 546 + 0,00 3 - - BTTC 1,20 8,50 8,50 17,00 C I 0 54,720 16,416 D 0,90 5,629 6,247 7,064 2,838 0,444 1,581 105,015 105,091 105,168 NT NT
4 692 + 2,60 4 BSTC 1,00 8,00 BDCC 2,00 x 2,00 7,64 7,82 15,46 C S 0 52,500 15,750 D 0,90 8,945 9,931 11,233 3,636 0,773 1,320 107,087 107,157 107,226 NT NT
5 743 + 0,00 5 - - BDTC 1,00 8,50 8,50 17,00 C I 0 34,200 10,260 D 1,00 2,523 2,799 3,164 3,045 0,567 1,427 105,621 105,706 105,791 NT NT
BUEIROS - DIMENSIONAMENTO E NOTA DE SERVIÇO

6 941 + 0,00 6 - - BDTC 1,20 8,70 9,30 18,00 C I 0 38,400 10,800 D 0,50 3,141 3,487 3,944 3,220 0,579 1,532 115,231 115,277 115,321 NT NT
7 968 + 0,00 7 - - BSTC 1,00 8,50 8,50 17,00 C I 0 17,100 5,130 D 1,00 1,146 1,269 1,430 3,097 0,517 1,543 115,296 115,381 115,466 NT NT
8 1092 + 0,00 8 - - BTTC 1,20 8,40 8,60 17,00 C I 0 53,200 15,960 D 1,00 6,693 7,427 8,398 3,652 0,695 1,540 110,381 110,467 110,551 NT NT
9 1123 + 0,00 9 - - BDTC 1,00 8,90 9,10 18,00 C I 0 34,800 10,440 D 1,00 2,560 2,840 3,210 3,181 0,554 1,516 110,114 110,205 110,294 NT NT
10 1164 + 0,00 10 - - BDTC 1,20 8,40 8,60 17,00 C I 0 35,200 10,560 D 1,00 4,565 5,066 5,728 3,668 0,704 1,533 111,164 111,250 111,334 NT NT
11 1446 + 0,00 11 - - BTTC 1,20 9,50 9,50 19,00 C I 0 53,200 15,960 D 1,00 6,481 7,194 8,135 3,625 0,681 1,551 124,155 124,250 124,345 NT NT
QD. -

"#'
753-BR437RN-DREN-DIMENSNSERV-PB-REV1.xls
RODOVIA: BR-437/RN TRECHO: Entr.BR-405(Jucuri) - Div.RN/CE
BUEIROS E PONTES - RECOMENDAÇÕES
OBRA EXISTENTE OBRA A ADOTAR RECOMENDAÇÕES
ITEM BACIA ESTACA
TIPO E DIMENSÃO. ( m ) TIPO E DIMENS. ( m ) MANTER PROLONGAR DEMOLIR IMPLANTAR LIMPAR OBSERVAÇÃO
1 1A 27 + 15,20 BSCC 3,00 X 2,00 BTCC 3,00 X 3,00 X X
2 1B 230 + 0,00 BDTC 1,20 X
3 3 546 + 0,00 BTTC 1,20 X
4 4 692 + 2,60 BSTC 1,00 BDCC 2,00 x 2,00 X X
5 5 743 + 0,00 BDTC 1,00 X
6 6 941 + 0,00 BDTC 1,20 X
7 7 968 + 0,00 BSTC 1,00 X
8 8 1092 + 0,00 BTTC 1,20 X
9 9 1123 + 0,00 BDTC 1,00 X
BUEIROS

10 10 1164 + 0,00 BDTC 1,20 X


11 11 1446 + 0,00 BTTC 1,20 X
QD. - S E PONTES - RECOMENDAÇÕES

"#(
753-BR437RN-DREN-DIMENSNSERV-PB-REV1.xls
BACIA 2 RIACHO DO CABELO ESTACA 374+11,80

vão hidr. = 29,00 m


decliv m/m 0,0056 m/m
n= 0,030
Q.bacia= 183,662 m3/s

AR^(2/3má 73,63
BACIA 2 RIIACHO DO CABELO ESTACA 374 + 11,80

h A P Rh ARh(2/3) V Q
0,50 3,25 16,66 0,195 1,093 0,84 2,725
1,00 14,89 24,96 0,597 10,558 1,77 26,326
1,50 27,59 26,76 1,031 28,158 2,55 70,244
2,00
2 00 41,04
41 04 28,56
28 56 1,437
1 437 52,262
52 262 3,18
3 18 130,362
130 362
2,50 55,24 30,36 1,819 82,314 3,72 205,352
3,00 70,19 32,16 2,182 118,077 4,20 294,550

GRÁFICOS DE h=f(AR2/3) E h=g(v)


Bacia 2 Riacho do Cabelo Estaca 374 + 11,80

7,00 220
6,50 200
6,00
180
5,50

4,20
5,00 160

0.0823,72

0.118
4,50 140

0.052 3,18
V e AR^2/3

4,00 120

0.028 2,55
3,50 h=g(v)
3,00
0.011 1,77 100
2,50 80
2,00
0,84

60
1,50
0.001

40
1,00
0,50 20
0,00 0
0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40 1,60 1,80 2,00 2,20 2,40 2,60 2,80 3,00 3,20

h(m)
QD. -

"#)
753-BR437RN-DREN- COTADESC_PB_REV0.xls
RODOVIA: BR-437/RN TRECHO: Entr.BR-405(Jucuri) - Div.RN/CE
PONTES - RECOMENDAÇÕES
OBRA EXISTENTE OBRA A ADOTAR
ITEM BACIA ESTACA OBSERVAÇÕES
TIPO E DIMENSÃO. ( m ) TIPO E DIMENS. ( m )
1 2 374 + 11,80 - - PONTE 29,00 Riacho do Cabelo (Vão Hidráulico)
PO
ONTES - RECOMENDAÇÕES
QD. -

"#*
753-BR437RN-DREN-DIMENSNSERV-PB-REV1.xls
"$!
EXTENSÃO
ESTACA A ESTACA LADO
(m)
25 + 10,00 30 + 10,00 E/D 200,00
224 + 10,00 238 + 10,00 E/D 560,00
257 + 10,00 262 + 10,00 E/D 200,00
350 + 10,00 386 + 10,00 E/D 1440,00
541 + 10,00 554 + 10,00 E/D 520,00
611 + 10,00 617 + 10,00 E/D 240,00
655 + 10,00 663 + 10,00 E/D 320,00
685 + 10,00 696 + 10,00 E/D 440,00
743 + 10,00 751 + 10,00 E/D 320,00
850 + 10,00 862 + 10,00 E/D 480,00
888 + 10,00 909 + 10,00 E/D 840,00
925 + 10,00 948 + 10,00 E/D 920,00
963 + 10,00 974 + 10,00 E/D 440,00
1080 + 10,00 1101 + 10,00 E/D 840,00
1119 + 10,00 1127 + 10,00 E/D 320,00
1148 + 10,00 1171 + 10,00 E/D 920,00
1220 + 10,00 1244 + 10,00 E/D 960,00
1281 + 10,00 1294 + 10,00 E/D 520,00
1421 + 10,00 1451 + 10,00 E/D 1200,00
1580 + 10,00 1589 + 10,00 E/D 360,00

MFC 05 : 12.040,00

Rodovia : BR-437/RN
MEIO-FIO, ENTRADA E DESCIDA D´ÁGUA
Trecho : Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE
MFC 05
Subtrrecho : Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE
Segmento: km 0,00 - km 32,0
Extensão: 32,0 km QD.-

753-BR437RN-PROJEXEC-DREN_ LISTAGEM_PB_REV1_sf.xls
"$"
ENTRADA D'ÁGUA DESCIDA D'ÁGUA
ESTACA LADO
TIPO QUANTIDADE TIPO EXTENSÃO(m)
27 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 8,49
29 + 0,00 E/D EDA 02 2 DAR 03 9,16
225 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,32
227 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 8,28
232 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 8,89
234 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,73
236 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,80
238 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 6,68
258 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,97
262 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 6,87
351 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,32
353 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 8,18
355 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 9,31
357 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 9,74
359 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 10,24
361 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 10,68
363 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 11,17
365 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 12,49
367 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 13,50
369 + 0,00 E/D EDA 02 2 DAR 03 15,49
371 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 16,87
373 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 17,08
376 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 17,01
378 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 17,23
380 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 15,65
382 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 13,27
384 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 10,24
386 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,89
542 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,30
544 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,50
546 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 9,20
550 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,33
552 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 6,69
554 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,00
612 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 6,66
614 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 6,44
616 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 6,87
656 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,07
658 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,23
661 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,65
663 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,38
686 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,39
688 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,63
690 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,78
694 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,91
696 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,20
745 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,01
747 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 6,73
749 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,35
751 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 6,78
851 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 9,06
853 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,94
855 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,55
858 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 8,41
860 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 9,74
862 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 6,91
889 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,29
891 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 8,02
893 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 8,57
895 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 8,66
899 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 8,80
Rodovia : BR-437/RN
Trecho : Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE LOCALIZAÇÃO DE ENTRADA E DESCIDA D´ÁGUA
Subtrrecho : Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE
Segmento: km 0,00 - km 32,0
Extensão: 32,0 km QD.-
753-BR437RN-PROJEXEC-DREN_ LISTAGEM_PB_REV1_sf.xls
"$#
ENTRADA D'ÁGUA DESCIDA D'ÁGUA
ESTACA LADO
TIPO QUANTIDADE TIPO EXTENSÃO(m)
901 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 8,68
903 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,61
905 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 9,38
907 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,42
909 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,02
926 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 6,49
928 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 6,32
930 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 6,39
932 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,13
934 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,73
936 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 8,55
940 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 8,93
942 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 8,52
944 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 8,38
946 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,58
948 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,37
964 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,08
966 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,15
968 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 8,28
972 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,89
974 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 6,65
1081 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,32
1083 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 6,96
1085 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,70
1087 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 8,06
1089 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 8,80
1091 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 9,34
1093 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 8,97
1095 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 8,07
1097 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 8,18
1099 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,85
1101 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 6,82
1120 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,88
1122 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,94
1125 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 8,02
1127 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,88
1149 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 6,88
1151 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 6,85
1153 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 6,87
1155 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,61
1157 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 8,01
1159 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,95
1161 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 9,21
1163 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 9,24
1167 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 8,33
1169 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,48
1171 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,14
1221 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,15
1223 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,06
1225 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,61
1227 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,46
1229 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,56
1231 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 8,11
1233 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 8,37
1235 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 8,41
1237 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 8,88
1240 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 8,95
1242 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 8,32
1244 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,90
1282 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,17
1284 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 8,09
Rodovia : BR-437/RN
Trecho : Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE LOCALIZAÇÃO DE ENTRADA E DESCIDA D´ÁGUA
Subtrrecho : Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE
Segmento: km 0,00 - km 32,0
Extensão: 32,0 km QD.-
753-BR437RN-PROJEXEC-DREN_ LISTAGEM_PB_REV1_sf.xls
"$$
ENTRADA D'ÁGUA DESCIDA D'ÁGUA
ESTACA LADO
TIPO QUANTIDADE TIPO EXTENSÃO(m)
1286 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,76
1288 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 8,06
1292 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,56
1294 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 6,96
1422 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 6,60
1424 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 6,98
1426 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 6,99
1428 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,74
1430 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 8,14
1432 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 8,82
1434 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 10,16
1437 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 10,52
1439 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 9,86
1441 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 9,55
1443 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 8,62
1445 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 8,10
1447 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,94
1449 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,29
1451 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,10
1581 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,31
1583 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 6,70
1585 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,37
1587 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 7,13
1589 + 0,00 E/D EDA 01 2 DAR 03 6,89

EDA 01= 288


EDA 02= 4
DAR 03= 1220,70
DEB 01= 292,00

Rodovia : BR-437/RN
Trecho : Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE LOCALIZAÇÃO DE ENTRADA E DESCIDA D´ÁGUA
Subtrrecho : Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE
Segmento: km 0,00 - km 32,0
Extensão: 32,0 km QD.-
753-BR437RN-PROJEXEC-DREN_ LISTAGEM_PB_REV1_sf.xls
"$%
EXTENSÃO
ESTACA A ESTACA LADO
(m)
61 + 10,00 64 + 10,00 E 60,00
120 + 10,00 124 + 10,00 E/D 160,00
816 + 10,00 819 + 10,00 E/D 120,00

STC 02 : 340,00

Rodovia : BR-437/RN
Trecho : Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE SARJETA TRIAGULAR DE CONCRETO - 02
Subtrrecho : Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE
Segmento: km 0,00 - km 32,0
Extensão: 32,0 km QD.-

753-BR437RN-PROJEXEC-DREN_ LISTAGEM_PB_REV1_sf.xls
"$&
EXTENSÃO
ESTACA A ESTACA LADO
(m)
5 + 10,00 8 + 10,00 D 60,00
Interseção da estaca 0+0,00 469,00

VPA 03 : 529,00

Rodovia : BR-437/RN
Trecho : Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE VALETA EM TRAPEZOIDAL EM TERRA
Subtrrecho : Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE
Segmento: km 0,00 - km 32,0
Extensão: 32,0 km QD.-

753-BR437RN-PROJEXEC-DREN_ LISTAGEM_PB_REV1_sf.xls
"$'
EXTENSÃO
ESTACA A ESTACA LADO
(m)
3 + 10,00 6 + 10,00 E 60,00
120 + 10,00 124 + 10,00 E/D 160,00
816 + 10,00 819 + 10,00 E/D 120,00

VPC 03 : 340,00

Rodovia : BR-437/RN
Trecho : Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE VALETA EM TRAPEZOIDAL EM TERRA
Subtrrecho : Entr. BR-405 (Jucuri) - Divisa RN/CE
Segmento: km 0,00 - km 32,0
Extensão: 32,0 km QD.-

753-BR437RN-PROJEXEC-DREN_ LISTAGEM_PB_REV1_sf.xls
ÍTEM DISCRIMINAÇÃO - DRENAGEM UNID. QUANTIDADE
1.0 DRENAGEM SUPERFICIAL
1.1 MEIO FIO DE CONCRETO TIPO ( MFC 05 ) m 12.040,00
1.2 ENTRADA PARA DESCIDA D´AGUA TIPO ( EDA 01 ) ud. 288
1.3 ENTRADA PARA DESCIDA D´AGUA TIPO ( EDA 02 ) ud. 4
1.4 DESCIDA D´AGUA EM ATERROS TIPO ( DAR 03 ) m 1220,70
1.5 DISSIPADOR DE ENERGIA DEB 01 ud. 292,00
1.6 SARJETA TRIANGULAR TIPO STC 02 m 340,00
1.7 VALETA DE PROTEÇÃO DE ATERRO TIPO VPA -3 m 529,00
1.8 VALETA DE PROTEÇÃO DE CORTE TIPO VPC - 3 m 340,00

2.0 OBRAS DE ARTE CORRENTES


2.1 ESCAVAÇÃO MECANICA PARA BUEIROS EM MATERIAL DE 2a. CATEGORIA m3 393,204
QUADRO RESUMO DAS QUANTIDADES

2.2 ESCAVAÇÃO MECANICA PARA BUEIROS EM MATERIAL DE 1a. CATEGORIA m3 168,516


2.3 REATERRO MANUAL DE VALA COM COMPACTAÇÃO A 100% DO PROCTOR NORMAL m3 167,076
2.4 CORPO DE BSTC 1,00 m 17
2.5 CORPO DE BDTC 1,00 m 35
2.6 CORPO DE BDTC 1,20 m 53
2.7 CORPO DE BTTC 1,20 m 53
2.8 CORPO DE BDCC 2,00 X 2,00 m 15,46
2.9 CORPO DE BTCC 3,00 X 3,00 m 15,52
2.10 BOCAS PARA BSTC 1,00 ud. 2
2.11 BOCAS PARA BDTC 1,00 ud. 4
2.12 BOCAS PARA BDTC 1,20 ud. 6
2.13 BOCAS PARA BTTC 1,20 ud. 6
2.14 BOCAS PARA BDCC 2,00 X 2,00 ud. 2
2.15 BOCAS PARA BTCC 3,00 X 3,00 ud. 2
2.16 DEMOLIÇÃO EM CONCRETO m3 5,40

3.0 INTERSEÇÃO DA ESTACA 0+0,00


3.1 CORPO DE BSTC 1,00 m 121
3.2 BOCAS PARA BSTC 1,00 ud. 10
3.3 CAIXA COLETORA COM TAMPA DE CONCRETO TIPO CCS 01/TCC01 ud. 2
QD.-

"$(
753-BR437RN-PROJEXEC-DREN_ LISTAGEM_PB_REV1_sf.xls
"$)

4.5 Projeto de Obras de Arte Especiais

4.5.1 Ponte sobre o Riacho Cabelo Negro

Memorial descritivo

Trata-se de uma obra isostática, em concreto armado, com vão de 21,00 m e balanço de 5,5
m para cada lado, perfazendo um comprimento total de 32,00 m, localizada na estaca
374+11,80, na BR-437/RN, trecho: Entr. BR 405 (Jucurí) - Divisa RN/CE.

A superestrutura é formada por um tabuleiro de 13,00 m de largura composta de duas vigas


de altura constante com 2,00 m e interligadas por uma laje e travessas.

A meso estrutura é composta de pilares de seção circular de 0,9 m de diâmetro.


Transversalmente os pilares são contraventados por travessas.

A infra-estrutura é composta de sapatas quadradas com 3,00 m de lado, assentes em rocha,


com tensão admissível superior a 7 kg/cm2.

Materiais utilizados

• Concreto estrutural super/meso/infra estrutura fck = 25 MPa


• Aço CA - 50A
• Neoprene dureza Shore 60

Norma NBR/6118

Trem-tipo TB-450

753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
PONTE SOBRE RIACHO CABELO NEGRO

3200

300 550 2100 550 300


90,759
400 400

120
86,439 86,427 86,427
N.A

470
84,951

470
40 40
50 50

340
Est. 373+10,00 Est. 374+11,80

Est. 374+0,00 Est. 374+10,00


IMPENETRÁVEL
753-BR437RN-PROJEXEC-VOL3-PONTE CABELO NEGRO.cdr

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT / 14a UNIT


TRECHO : Entr. BR-405 (Jucurí) - Divisa RN/CE
RODOVIA SUBTRECHO : Entr. BR-405 (Jucurí) - Divisa RN/CE
BR-437 / RN SEGMENTO : km 0,00 - km 32,0

"$*
EXTENSÃO : 32,0 km

PONTE SOBRE RIACHO CABELO NEGRO QD. -


"%!

4.6 Projeto de Interseções

4.6.1 Interseções

A interseção da BR-405 com a BR-437, localizada no Km 0, encontra-se pavimentada com


paralelepípedos. O seu prolongamento dá acesso a zona urbana de Jucurí.

Durante a execução do projeto, foi dada atenção redobrada em relação a esta interseção
pois a mesma está localizada em uma curva, não apresentando distância de visibilidade
adequada, havendo a necessidade de melhorias.

A Alternativa para está interseção será apresentada, no Volume 2 – Projeto de Execução,


em tamanho A3.

Nos acessos locais, serão implantados “limpa rodas”, ou seja, deverão ser pavimentados
cerca de 50m de cada acesso para evitar que a sujeira trazida pelos pneus que trafegam em
estradas de terra contaminem a rodovia danificando-a, principalmente em relação a
sinalização horizontal.

Os principais pontos de passagem da rodovia como aglomerados urbanos, pontes,


interseções etc, são apresentados no Volume 2 – Projeto de Execução.

753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
"%"
"%#

4.7 Projeto de Sinalização

4.7.1 Considerações Gerais

O Projeto elaborado obedece às instruções contidas no Manual de Sinalização Rodoviária


do DNER, aprovado pela Redução nº 35/98, cujo texto, juntamente com o Código de
Trânsito Brasileiro, são considerados como parte integrante do projeto, regendo as questões
referentes à classificação, forma, cor, dimensões, símbolos, palavras, letras, localização e
posição dos sinais, marcas e acessórios.

O Projeto de Sinalização é composto da sinalização vertical, da sinalização horizontal e dos


dispositivos auxiliares.

4.7.2 Sinalização Vertical

A sinalização vertical é realizada através dos sinais de trânsito, cuja finalidade essencial é
transmitir na via pública, normas específicas, mediante símbolos e legendas padronizadas,
com o objetivo de advertir (sinais de advertência), regulamentar (sinais de regulamentação)
e indicar (sinais de indicação) a forma correta e segura para a movimentação de veículos e
pedestres.

No que concerne a sinalização vertical projetada, além da sinalização de regulamentação e


advertência foi dado ênfase à sinalização indicativa as interseções.

As placas de sinalização vertical deverão ser confeccionadas em chapa de aço zincado na


espessura de 1,25 mm, com o mínimo de 270 g/cm2 de zinco, totalmente refletida de esferas
encapsuladas, fixadas em suportes de madeira.

A execução da sinalização vertical deverá a Norma DNER - ES 340/97, que regerá as


questões relativas à : recebimento de material, execução e critérios de medição.

753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
"%$

A série de desenhos “Projeto de Sinalização Vertical” apresenta os detalhes para confecção


de cada uma das placas específicas para este projeto.

4.7.3 Sinalização Horizontal

A sinalização horizontal é realizada através de marcações no pavimento, cuja função é


regulamentar, advertir ou indicar aos usuários da via, que sejam condutores de veículos ou
pedestres, de forma a tornar mais eficiente e segura a operação da mesma. Entende-se por
marcações no pavimento, o conjunto de sinais constituídos de linhas, marcações, símbolos
ou legendas, em tipos e cores diversos, apostos ao pavimento da via.

A sinalização horizontal deverá ser executada com material estireno/acrilato com 0,6 mm de
espessura úmida.

Com relação à sinalização horizontal projetada, foram adotados os seguintes padrões:

• Linhas de Bordo: contínuas, na cor branca, com largura de 0,10 m, afastadas dos bordos
da pista de 0,10 m;

• Linhas de Divisão de Fluxos de Sentidos Opostos: tracejadas, na cor amarela, com


largura de 0,10 m, em segmentos de 4,00 m de comprimento, escapados de 12 m, sendo
que nos 152 m que antecede as linhas de proibição de ultrapassagem, estas terão
espaçamento de 4,00 m;

• Linhas de Proibição de Ultrapassagem: contínuas, na cor amarela, com largura de 0,10


m, e quando dupla, separadas de 0,10 m;

• Linhas de Continuidade: tracejadas, pintadas na cor branca, com largura de 0,10 m, em


segmentos de 1,00 m de comprimento e espaçados de 1,00 m;

• Linhas de Zebrado: tracejadas, com largura de 0,30 m, espaçadas de 0,80 m, na cor


branca quando contornáveis por ambos os lados e na cor amarela quando contornáveis
apenas pelo lado direito;

• Marcações de setas no pavimento: cor branca, com comprimento de 7,50 m.

4.7.4 Dispositivos Auxiliares

Como dispositivos auxiliares de sinalização, foram utilizadas tachas bidirecionais nos bordos
e eixo da pista, conforme estabelecido no Manual da Sinalização do DNER.

4.7.5 Apresentação do Projeto

O Projeto da Sinalização é apresentado em plantas do projeto geométrico, onde constam a


localização das placas de sinalização vertical e das faixas de proibição de ultrapassagem,
todos relacionados ao estaqueamento da rodovia. As interseções têm projetos de
sinalização específicos, apresentados em plantas onde consta a sinalização vertical e
horizontal de cada uma delas.

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A apresentação do Projeto de Sinalização consta ainda de desenhos contendo instruções


padronizadas recomendadas para a execução dos diversos serviços utilizados, tais como:

• Sinais - tipo, que é uma reprodução dos sinais de regulamentação e advertência contidos
no Manual de Sinalização Rodoviária do DNER;

• Sinais de indicação, específicas para esta rodovia;

• Detalhes das letras, números e símbolos utilizados nos sinais verticais;

• Detalhes para colocação dos sinais verticais;

• Detalhes para execução e colocação de balizadores (só de guarda-corpo);

• Detalhes para execução de marco quilométrico;

• Detalhes para execução das marcações no pavimento;

• Detalhes para execução e colocação de tachas e tachões;

• Detalhes para execução da sinalização de obras;

Finalização, sendo apresentados quadros contendo:

• A listagem dos sinais verticais e das linhas de proibição de ultrapassagem, todos em


correspondência ao estaqueamento da rodovia;

• O resumo de quantidades dos diversos serviços de sinalização utilizados no projeto.

753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
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4.8 Projeto de Obras Complementares

As obras complementares são necessárias à proteção do corpo estradal e dos serviços a


serem realizados, assegurando o perfeito funcionamento e operação da rodovia.

Os serviços que compõem esta etapa são os seguintes:

• Construção de cercas;
• Defensas;
• Paradas de ônibus.

A seguir são indicados para cada situação acima, os aspectos mais relevantes:

4.8.1 Construção de Cercas

No trecho da BR-437/RN as cercas existentes limitam pequenas propriedades e alguns


assentamentos. Será necessária a remoção de cercas nesses locais e a construção nos
dois lados do trecho, delimitando a faixa de domínio, em quase toda a sua extensão.

O tipo de cerca escolhido foi em mourões de madeira com 4 fios de arame.

4.8.2 Defensas

Indicou-se a utilização de defensas singelas metálicas, semimaleáveis de perfil W-ABNT,


nas aproximações das obras-de-arte especiais, sendo 40 m na entrada e 24 m na saída,
juntamente com delineadores metálicos, fixados nas mesmas, a cada 4 metros.

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A quantificação das defensas, inclusive o tipo indicado, está apresentada no volume 2 -


Projeto de Execução.

4.8.3 Paradas de Ônibus

Estão sendo apresentadas 24 (vinte e quatro) locais para implantação de parada de ônibus
ao longo do segmento em estudo. Os projetos tipo das paradas e dos abrigos estão
apresentados no Volume 2 – Projeto de Execução.

4.8.4 Apresentação dos Resultados

Os projetos-tipo de cercas e defensas, bem como a listagem de defensas, cercas e calçadas


nas paradas de ônibus estão apresentados no Volume 2 – Projeto de Execução, no capítulo
referente ao Projeto de Obras Complementares.

753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
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4.9 Projeto de Proteção Ambiental

O Projeto de Proteção Ambiental é, basicamente, subdividido em duas seções:

• Recuperação do Passivo Ambiental; e


• Recuperação das Jazidas de Materiais a serem exploradas.

4.9.1 Passivo Ambiental

Conforme se discorreu nos estudos ambientais, não existem ocorrências de passivo


ambiental sujeitas a um projeto ambiental. Isto decorre das seguintes razões:

• Intensa ruralidade que caracteriza o entorno do traçado existente;

• O relevo plano a suavemente ondulado concorre para a inexistência de problemas


graves em taludes de cortes, tais como deslizamentos, queda de blocos, erosões,
etc;

• Os problemas de alagamentos/atoleiros existentes na plataforma da rodovia serão


naturalmente “absorvidos” pelos Projetos de Terraplenagem e de Drenagem quando
das obras de engenharia;

• Não foram identificados problemas sérios em áreas exploradas nas proximidades da


rodovia que possam vir a evoluir e comprometer o leito estradal;

• O fato do traçado planejado contornar as aglomerações urbanas (sedes municipais)


fazendo com que inexistam ocorrências de passivo de natureza antrópica;

753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
"%)

• Foram encontrados pequenos focos de lixo a céu aberto nas margens da rodovia nos
seguintes locais km 0,5 (LE), no pontilhão sobre o riacho Grande e km 2,6 (LE),
constituindo-se passivos ambientais que não são sujeitos a um Projeto Ambiental,
mas, sim, a uma articulação entre o DNIT e a Prefeitura local no sentido de retirar o
lixo e coibir o procedimento.

4.9.2 Recuperação das Jazidas a serem Exploradas

A reabilitação ambiental das áreas a serem exploradas deverá se pautar pelas seguintes
especificações gerais do DNIT (DNER) e particulares, além de croquis de projetos-tipo
apresentados adiante:

• ES 341/97 - Proteção do Corpo Estradal - Proteção Vegetal, com ênfase para o item
5.3.2 - Áreas Planas ou de Pouca Declividade (atividades de
revegetação por aração mecanizada e semeadura manual a lanço);
• ES 288/97 - Sarjetas e valetas de drenagem, com destaque para o subitem 5.3.2 -
Sarjetas e Valetas com Revestimento Vegetal e item 6 - Manejo
Ambiental
• EP-01 - Plantio de Árvores e Arbustos Nativos

A análise dos croquis das jazidas e empréstimos, bem como as inspeções em campo, indica
a presença de vegetação nativa do bioma Caatinga na grande maioria das ocorrências,
existindo vegetação antrópica – pastagens - em alguns casos. A Caatinga se apresenta
como um estrato de sucessão secundária – capoeira ou arbustiva rala. Nos casos das
jazidas distantes da faixa de domínio cuja vegetação atual se apresenta como arbustiva rala
e/ou capoeira - indicam-se a recomposição com gramíneas associadas a leguminosa a
lanço manual além de, complementarmente, o plantio de árvores/arbustos nativos por
mudas, conforme especificação EP-01, em anexo. No caso da presença de vegetação
rasteira, indica-se, apenas, a recomposição com gramíneas associadas a sementes de
leguminosas nativas arbustiva plantadas por hidrossemeadura.

Os bota-fora deverão ser acondicionados no fundo das caixas de empréstimo mais


próximas, após o que espalha-se a camada fértil previamente estocada e procede-se a
revegetação.

Apresenta-se a seguir, a tabela Discriminação e Quantificação dos Serviços de Reabilitação


Ambiental, com os devidos comentários logo a seguir acerca dos critérios adotados na
definição e quantificação dos serviços. O Resumo das Quantidades apresentados após a
descrição dos critérios adotados, consolida os quantitativos para serem incluídos no Quadro
de Orçamento dos Projetos de Engenharia.

753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
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QUANTITATIVOS DOS SERVIÇOS DE REABILITAÇÃO AMBIENTAL

Localização
Serviços a Realizar

Ocorrências

Dist. Leivas Hidrosse- Plantio de Croqui


Estaca Lado Eixo meadura mudas de
(km) Área de Vegetação (m2) (m2) (Obs. 6 e 7) Projeto-
ocorrência pré-existente (ud) Tipo (No)
(Obs.8)

a) Passivo (Obs.1)

b) Jazidas de Solo 204.300 7.308


(Obs.2)

S.1 – Lagoa do Pau 0 LE 26,8 (420x180+60x390 (Caatinga) - 99.000 3.960 1


=99.000) Arbórea densa
S.2 – São José 146 LD 7,8 (120x180=21.600) Pasto - 21.600 - 1
S.3 – Guarujá 146 LD 5,8 (210x210=44.100) Capoeira - 44.100 1.764 1
S.4 – São José II 146 LD 7,9 (150x210+90x90= Capoeira/caju - 39.600 1.584 1
39.600)

c) Empréstimos (Caatinga) 628.000 -

E.1 240 E/D Margem Arbustiva rala - 55.000 - 2


E.2 340 E/D Margem Arbustiva rala - 55.000 - 2
E.3 460 E/D Margem Arbustiva rala - 50.000 - 2
E.4 560 E/D Margem Arbustiva rala - 168.000 - 2
E.5 650 E/D Margem Arbustiva rala - 60.000 - 2
E.6 760 E/D Margem Arbustiva rala - 60.000 - 2
E.7 860 E/D Margem Arbustiva rala - 60.000 - 2
E.8 960 E/D Margem Arbustiva rala - 60.000 - 2
E.9 1035 E/D Margem Arbustiva rala - 60.000 - 2

d) Areais (Obs. 3)

A.1 – Pau d’Arco 0 LE 35,8 Não. Leito de - -


rio

e) Pedreiras (Obs.
4)
P.1 – Britagel 0 LE 25,1 Não. Rocha - - - -
(comercial) 0 LE 7,2 nua - - - -
P.2 – Poço Não. Rocha
nua

f) Acampamento 15.000

g) Interseção 16.582,64

h) Taludes 93.356

. Corte 4.558
. Aterro 72.908
. Mista 15.890

TOTAIS 16.582,64 940.656 7.308

753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
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OBSERVAÇÕES (Memória de Cálculo):

1. Conforme já discorrido nos Estudos Ambientais não existem ocorrências de Passivo


Ambiental sujeitas a um Projeto Ambiental, uma vez que o traçado existente percorre
áreas de intensa ruralidade e relevo plano a suavemente ondulado, além de contornar as
aglomerações urbanas o que concorre para a inexistência de instabilidades em taludes e
ausência de passivo de natureza antrópica, à exceção de pequenos focos de lixo.

2. Todas as jazidas e empréstimos têm espessura média utilizável inferior a 1,20 m razão
porque não se prevê tratamento de taludes no pós-exploração, não se prevendo a
implantação de valetas (recomendação DNIT).

3. O areal A.1 localiza-se no leito do Rio Apodi. Conforme recomendação do DNIT foi
previsto uma área de 35 m x 35 m = 1.225 m2 na margem do rio (correspondente à área
necessária para movimentação de máquinas e veículos, acesso e estocagem de material.
Como é Área de Preservação Permanente – APP, deve-se plantar mudas nativas com
espaçamento de 3 m x 3 m = 9m2/muda (orientação DNIT), totalizando 136 mudas.

4. A pedreira P.1 consiste em afloramento rochoso (calcário) tendo exploração comercial,


encontrando-se o maciço desprovido de vegetação, razão porque não se prevê serviços
de recuperação ambiental, devendo-se apenas proceder-se a limpeza dos pátios no pós-
exploração. A pedreira P.2 tem rocha nua, não havendo vegetação, devendo-se, apenas
proceder a limpeza dos pátios e fazer sulcos para drenar as águas evitando alagamentos.

5. Os Bota-Foras deverão ser depositados no fundo das caixas de empréstimo mais


próximas após o que, deve-se espalhar a camada fértil previamente estocada e proceder-
se a revegetação.

6. O plantio de árvores/arbustos nativos por mudas nos empréstimos não foi considerado
uma vez que localizam-se nas margens da plataforma viária e assim sendo, não é
recomendável o plantio de árvores muito próximas ao leito estradal para não
comprometer a segurança dos usuários no caso de veículos desgovernados.

7. Nas jazidas com vegetação nativa deve-se, após efetuar-se o tratamento com
hidrossemeadura, plantar-se arbustos nativos/árvores (Especificação EP-01 em anexo)
por mudas (400 arbustos/árvores/ha, com espaçamento de 5 m entre linhas e 5 m entre
as mudas) do ecossistema Caatinga (ver o item Escolha das Espécies Vegetais adiante).

8. O Projeto-Tipo 1 refere-se à recuperação de jazidas e empréstimos distantes do eixo


estradal;

O Projeto-Tipo 2 relaciona-se com a recuperação de empréstimos próximos a plataforma


viária (margem).

Os croquis de projeto-tipo são apresentados adiante.

753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
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Resumo das Quantidades

Serviços Unidade Quantidade Especificações

2
. Enleivamento m 16.582,64 DNIT ES-341/97
2
. Hidrossemeadura m 940.656 DNNIT ES-341/97
. Plantio de mudas espécies nativas ud. 7.308 EP-01

4.9.3 Detalhamento das Etapas

O detalhamento das etapas apresentado a seguir, para utilização na reabilitação de áreas


de empréstimos e jazidas, complementa os procedimentos constantes das Especificações
do DNER, já referidas anteriormente.

a) Remoção da Cobertura Vegetal

• Realizar a retirada da vegetação paripassu ao avanço da exploração da jazida,


nunca desmatando além do necessário;

• Retirar, inicialmente, o material lenhoso (árvores isoladas, caso existam) e picotear


toda a copa/galhadas para incorporação ao solo, conjuntamente com o todo e o resto
da vegetação de menor porte (arbustos, arvoretas, etc.) a serem removidas e que
deverão se encontrar também devidamente fragmentadas;

• Evitar o uso do fogo (queimadas) para a remoção de qualquer tipo de vegetação;

b) Decapeamento

A retirada do solo superficial (camadas A e B), aquele mais propício à proliferação da flora e
microorganismos, é uma etapa fundamental para a recuperação ambiental de áreas
degradadas. O decapeamento consiste na retirada das camadas de material de solo para
estocagem no entorno da jazida para posterior reaproveite com as seguintes etapas:

• Remoção de toda a camada superficial de solo orgânico (nível A), caso esta ocorra,
numa altura variável de até 30 cm;

• Remoção, em seguida, da segunda camada (horizontes B/C). Em jazidas já


exploradas, sem camada orgânica, onde o nível B/C está aparente, este, também
deverá ser decapeado. Esse material, poderá ser o único elemento a se contar para
a revegetação. Ainda que possa apresentar uma natureza estéril, suas qualidades
químicas são facilmente alteráveis pela calagem e adubação;

• Retirada gradual do solo, através de remoções sucessivas de acordo com o


desenvolvimento ou expansão da lavra;

• Todos os resíduos orgânicos e a própria vegetação de porte herbáceo, devem ser


removidas conjuntamente com o solo.
753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
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c) Estocagem do Solo Superficial

Obtido o material do decapeamento, deverá ser procedida sua estocagem numa área
adequada ou no entorno da jazida, de modo a se formar duas pilhas distintas (níveis A e B)
sem misturá-las. As pilhas devem ser baixas (principalmente a do nível A), não devendo
ultrapassar 1,5 m circundadas por valetas para facilitar a drenagem e estocadas de modo a
facilitar a reutilização posterior. Após dois ou três meses, antes de sua reutilização
(recobrimento das áreas exploradas), promover um revolvimento das pilhas para melhorar a
aeração e preservar a atividade biológica. Durante todo o período de estoque, procurar
adicionar o máximo de matéria orgânica às pilhas, principalmente na de material mais estéril
(nível B).

d) Recomposição do Relevo (Fase Pós-Exploração)

Após o término da exploração, deve-se fazer uma limpeza geral da área, e nivelar ao
máximo o piso da área explorada, espalhando-se, nas depressões ou cavas, os entulhos de
material porventura existentes. Os taludes recém abertos ou os antigos instáveis devem ser
suavizados (fator de inclinação de 3:2), de modo a torná-los o mais compatível possível com
a topografia original. Nestes taludes, fazer sulcos longitudinais horizontais fortemente
inclinados para dentro, com aproximadamente 5 cm de largura ou promover picoteamento,
afastados 30 a 50 cm para receber o solo orgânico.

Ao término do nivelamento topográfico, refazer os condutos ou superfícies de escoamento


das águas pluviais, desviando-a das áreas mais sensíveis a erosão, ou seja, aquelas que
tenham sido decapeadas e se situem próximas às encostas, canalizando-as para mais de
uma direção. O desvio pode ser feito quando do nivelamento do piso da jazida por meio de
trator, imprimindo uma leve inclinação no terreno e/ou por canais estreitos feitos com
enxada ou picareta. Nas áreas mais sensíveis, revestir os canais com cascalho para
diminuir a velocidade das águas e evitar o aprofundamento da erosão.

Após os trabalhos de direcionamento geral das águas pluviais, deve-se agora espalhar o
reaproveite (solo superficial) estocado na fase de preparação ou durante o processo de
exploração. O espalhamento deve ser feito na ordem inversa do decapeamento, primeiro
espalhando-se os níveis mais profundos (B e C) e, subsequentemente, o nível mais
superficial (0 a 30 cm) do nível A, rico em matéria orgânica.

Promover a revegetação.

4.9.4 Escolha das Espécies Vegetais

A escolha das espécies vegetais a serem introduzidas na reabilitação das áreas a serem
exploradas corresponde a gramíneas associadas a leguminosas recomendadas na
Especificação DNER-ES-341/97, as quais serão confirmadas pelos estudos e análise do
solo, além de espécies nativas do ecossistema Caatinga.

a) Gramíneas e Leguminosas (plantio a lanço manual)

A associação com leguminosas, segundo a bibliografia especializada é importante, haja


vista que estas possuem uma bactéria na sua raiz que tem a capacidade de fixar nitrogênio
no solo. Conseqüentemente, ajudam naturalmente a fertilizá-lo, contribuindo para o
desenvolvimento das gramíneas.

753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
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A lista das gramíneas e leguminosas mais aptas para os trabalhos de recuperação de áreas
degradadas é apresentada a seguir.

LISTA DAS ESPÉCIES VEGETAIS A SEREM UTILIZADAS NA REVEGETAÇÃO DAS JAZIDAS E


EMPRÉSTIMOS (recomendadas na Especificação DNER-ES-341/97

Gramíneas Leguminosas

Braquiaria Humidícola, Decumbens ou Brizantha Pueraria Phaseoloides (kudzu tropical)


Paspalum notatum (grama Batatais) Calopogonium Muconoides (calopo)
Axonopus Obtuzifolius Cajanus Cajan (Feijão guandu)
Eragrostis Curvula (capim chorão) Centrocema Pubescens (Centrosema)
Milinis Minitiflora (capim gordura ou meloso) Estizolobium anterrinum (Mucuna)
Lolium Multiflorum (azevêm)
Setária anceps (capim sectária)

A proporção de aplicação usual é da ordem de 50 a 60 kg/ha, grupando-se na consorciação


das sementes de mudas 3 a 4 espécies vegetais para gramíneas e para leguminosas
(devendo-se escolher sementes de leguminosas arbustivas nativas), as quais se completam
quanto às suas características botânicas (fixação de nitrogênio pelas leguminosas) e visuais
planejadas.

Como referência, a ser levado em conta na escolha das espécies vegetais, indica-se, a
seguir, a tolerância de algumas gramíneas relativamente aos atributos: textura dos solos,
fertilidade e capacidade de proteção contra a erosão (conforme Alcântara, Pedro Jr.
Donzelli, 1993).

QUADRO INDICATIVO DE TOLERÂNCIA DE GRAMÍNEAS ÀS CONDIÇÕES DE SOLOS

Textura dos Solos Fertilidade dos Solos Proteção contra a Erosão

Argilosos Médios Arenosos Fértei Médios Fracos Baixa Média Alta


s

Jaraguá Humidícola Colonião Coloni Jaraguá B.decumbens Colonião Siratro Decumbens


Estrela Siratro, Tobiatã ão Brizantha B.humidícola Elefante Galaxia Brizantha
Rhodes Galáxia Decumbens Elefan Ruziziensis Setárias Jaraguá Estrela Ruziziensis
Humidícola Puerária Brizantha te Galáxia Pangola Rhodes Puerária Humidícola
Elefante Calopogônio Ruziziensis Estrel Guiné Gordura Tobiatã Pangola Gordura
Braquiárias Kazangula a Siratro Leucena Estrela
Narok, Rhod Centrosema Stylosantes
Gordura es Puerária Guiné
Pangola Tobiat Stylosanthes Sempre
Stylosanthes ã verde
Guiné, Semp Calopogônio
Setária re Setárias
Sempre verde verde Andropogon
Andropogon Leuce
na

Fonte: Alcântara, Pedro Jr. Donzelli (1993)

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Conforme se observa, as gramíneas capins gordura e as braquiárias são os mais


resistentes a condições adversas de solos, além de deterem maior poder de proteção contra
a erosão.

b) Plantio de Espécies Nativas da Caatinga (plantio por mudas)

O plantio de espécies nativas da Caatinga nas áreas das jazidas deve se orientar pela
Especificação EP-01 em anexo.

A escolha das espécies vegetais a serem introduzidas corresponde a espécies típicas da


região do empreendimento (domínio da Caatinga) pautando-se pelos seguintes
condicionantes:

• Serem nativas da região em estudo;


• Deterem alto poder de germinação em quaisquer solos, como a seguir descrito
(Problemas de Reflorestamento do Nordeste Brasileiro - Romildo F. de Carvalho em
As Regiões Naturais do Nordeste e o Meio e a Civilização, J. Vasconcelos Sobrinho,
Recife, 1971):

Jurema (Mimosa sp)

“Graças à sua abundante sementação, regenera-se admiravelmente por semente,


embora brote pelo tronco depois de cortada. Tem a vantagem de adaptar-se a qualquer
condição de solo, propagando-se por isso em terras de aterros ou mineralizados,
rochosas e solos pedregosos, secos e úmidos (não encharcados)”

Marmeleiro (Croton sp)

“Regenera-se abundantemente por semente, cuja produção é imensa, nas caatingas do


Sertão, Seridó, Agreste, Caatinga Verdadeira e Cariris Velhos. Perpetua-se
violentamente por brotação de tronco depois de cortada. Invade grandes áreas abertas
depredadas, bem assim, nas áreas de lavouras abandonadas, margens de estradas,
caminhos, veredas e aceiros.”

Macambira (Bromelia laciniosa)

Planta herbáea, acaule, vivaz, folhas linear-lanceoladas, verde-brilhantes, resistentes,


sesseis, dispostas em roseta densa, medindo cerca de 60 cm de comprimento, com as
margens erigadas de espinhos fortes e terminando em ponta que se prolonga por fio
tenueismo.

Esta planta tolera longas estiagens, e já é muito utilizada em trabalhos de revegetação


de taludes e áreas impactadas no Nordeste do Brasil.

Sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia) - Família Leguminosas Mimosóideas

“Árvore de até 7 m de altura... comum em todo o Semi-Árido. Pelo seu rápido


desenvolvimento, recomenda-se como essência indispensável a qualquer trabalho de
reflorestamento do Nordeste seco. Multiplica-se por sementes e estacas. Três anos
depois, já fornece madeira pesada, de cerne roxo-escuro. Um sabiazal praticamente não
se acaba”.

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c) Croquis dos Projetos-Tipo

Apresenta-se, a seguir, os croquis dos projeto-tipo 1 e 2 para recuperação dos empréstimos


e das jazidas de solo, precedido por um Quadro de Soluções-Tipo do Manual Rodoviário de
Conservação, Monitoramento e Controle Ambientais (DNER, 1996), sinalizando-se (em
vermelho) as soluções que estão sendo indicadas neste Estudo, as quais estão de acordo
com o Nível de Intervenção determinado nos Estudos Ambientais, conforme a metodologia
adotada.

Soluções-Tipo Casos em que as Soluções são Indicadas Gravidade


GRUPO I
Redução da inclinação do talude Taludes muito inclinados, incluindo drenagem 1
Criação de banquetas Idem, taludes muito altos 1
Execução de aterro de sustentação Taludes com risco de ruptura 2
Execução e estabil.de bota-foras Bota-foras 3
Enrocamento Dissipar águas provenientes do sistema de drenagem 3
Aterro com geotêxtil Confinamento de solos 3
Terra armada Recuperação de aterro 3

GRUPO II
Solo cimento ensacado Obturação de erosões em taludes 1
Gabiões saco Proteçào superficial de encostas/rios e muros de peso 3
Gabiões caixa Idem 3
Colchões reno Idem 3

GRUPO III
Muro em fogueira Recuperação de maciço em encostas 2
Muro de pedra argamassada Contenção de taludes até 3 m 2
Muro e concreto ciclópico Contenção de taludes com alturas maiores 2
Cortina cravada Obras provisórias ou emergenciais 2
Muros e concreto armado Recuperação de cortes e aterros 3
Estacas raiz Taludes sujeitos à ruptura 3

GRUPO IV
Impermeabilização asfáltica Proteção superficial de taludes (mau aspecto visual) 1
Pano de pedra Proteção superficial de taludes 2
Tela metálica Prevenção contra queda de blocos de rocha 2
Gunita e tela Proteção de taludes 3

GRUPO V
Proteção vegetal Leivas (solos friáveis); mudas; lanço; hidrosse. (taludes) 2
Plantio em manta contínua Taludes suaves e curtos 2
Plantio em canteiros escalonados Taludes mais longos e com inclinação acentuada 2
Rip/Rap – plantio Taludes sob erosão superficial com unidade do solo 2

GRUPO VI
Canaleta de crista de corte Encaminhamento da drenagem 2
Canaleta de banqueta Idem, nas banquetas 2
Canaleta de pé de aterro Idem, no pé de aterro 2
Sarjeta de pista Idem, ao longo da pista 2
Descida de água Reduzir a energia das águas 2
Bacia de amortecimento Reduzir a energia das águas 2
Caixa coletora Encaminhamento da drenagem 2
Bueiro de greide Idem 2
Implantação de drenagem superficial Idem 3

GRUPO VII
Barbacãs Coleta de águas subterrâneas, rebaixando o lençol 1
Drenos sub-horizontais Extravasamento de águas internas por percolação 2

GRUPO VIII
Cordão vegetal Atenuar poluição atmosférica nas áreas lindeiras 2
Passagem de animais selvagens Circulação de animais silvestres 3

GRUPO IX
Exploração de jazidas/empréstimos Prot. vegetal das áreas explo. e valetas a céu aberto 2
________________________
SOLUÇÕES INDICADAS NESTE ESTUDO (assinaladas em vermelho)
Fonte: Manual Rodoviário de conservação, Monitoramento e Controle Ambientais – DNER, 1996

753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
753-BR437RN-PROJEXEC-V3- Jucuri, Projeto-Tipo 1.cdr

1. PREPARO DO TERRENO (em perfil) Expurgo (camada


fértil) previamente RECUPERAÇÃO PROGRESSIVA (em planta)
estocado

Amenização A B
MAIA MELO ENGENHARIA LTDA.

dos taludes
Regularização
da superfície 1 2 3 SS
da cava

Inclinação 4 5 6 CF
desejada:
1:3 a 1:4

Incorporação de
corretivos e 7 8 9
fertilizantes

SS CF SS CF
X Z

2. ESPALHAMENTO DA
CAMADA FÉRTIL
Pilhas de 1,5 m de
altura, no máximo
Recuperação de Jazidas em terrenos pouco Inclinados

SS

SS CF SS CF
distantes da Faixa de Domínio

Legenda: SS - Subsolo; CF - Camada fértil do solo


Obs.: O tamanho de cada módulo deverá coincidir com o da malha de cada jazida
Fonte: Coppin e Bradshaw (1982) - Manual de Recuperação de Áreas Degradadas - IBAMA
PROJETO-TIPO 1

3. DRENAGEM E REVEGETAÇÃO
Etapas da Revegetação Manual à Lanço (Especificação DNER-ES-341/97):
Plantio de
. Regularização mecanizada da superfície;
gramíneas/leguminosas por hidrossemeadura
. Suavização dos taludes para 1:3 ou 1:4;
e mudas conforme EP-01
. Aração e gradagem, destorroamento e uniformização da superfície;
(ver OBS.)
. Incorporação de corretivos e fertilizantes;
. Irrigação;
. Adubação de cobertura, seis meses após a semeadura.
OBS.: Nos casos de áreas cuja vegetação atual se apresenta como
arbustiva/arbórea nativa da Caatinga (indicado no Quadro
Suavizar os taludes Discriminação dos Serviços de Reabilitação Ambiental do Projeto
para 1:3 ou 1:4 Projeto Ambiental), complementar a revegetação com o plantio
de árvores/arbustos nativos por mudas, conforme Especificação
EP-01 em anexo.

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753-BR437RN-PROJEXEC-V3- Jucuri, Projeto-Tipo 2.cdr

3.
MAIA MELO ENGENHARIA LTDA.

1. ESCAVAÇÃO DO TERRENO E
ESTOCAGEM DAS CAMADAS (fértil e subsolo)
REVEGETAÇÃO

Plantio de gramíneas Eixo da Rodovia


Eixo da Rodovia
Estocagem da associadas à leguminosas Aterro da
camada fértil Aterro da
A rodovia
nativas por hidrossemeadura rodovia

B
Variável
Material a ser Camada fértil espalhada
utilizado na
rodovia Eventual acúmulo de água ficará
Variável mais distante da plataforma c/o novo perfil do terreno
Recuperação de Empréstimos em Terrenos

4. Visualização em Planta
2. AMENIZAÇÃO DOS TALUDES E
Planos na Faixa de Domínio

ESPALHAMENTO DA CAMADA FÉRTIL


Rodovia
Eixo da Rodovia
PROJETO-TIPO 2

Espalhamento da camada fértil Aterro da


rodovia Caixa de Empréstimo Lateral

B Novo perfil
do terreno
OBS.: Não se prevê valetas de proteção haja vista a reduzida espessura média utilizável que não ultrapassa 1,0 m.

A Amenização dos Etapas da Revegetação Manual à Lanço (Especificação DNER-ES-341/97):


. Regularização mecanizada da superfície; Suavização dos taludes para 1:3 ou 1:4;
taludes para 1:4 . Aração e gradagem, destorroamento e uniformização da superfície; Incorporação de corretivos e fertilizantes;
Obs.: O novo perfil do terreno tem a finalidade de afastar eventual acúmulo de água . Irrigação; Adubação de cobertura, seis meses após a semeadura.
das proximidades da plataforma viária, descomprometendo o aterro, além de
amenizar o impacto em veículos desgovernados na faixa de domínio. OBS.: No fundo das cavas dos empréstimos deverão ser colocados materiais de bota-foras. Neste caso,
a camada fértil será espalhada por cima do material, após o que procede-se a revegetação.

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4.9.5 Cuidados relacionados com a Segurança do Usuário, do Trabalho e com o Meio


Ambiente

Os trabalhos rotineiros de fiscalização de obras rodoviárias envolvem:

• O controle da qualidade dos serviços em função dos projetos;


• O controle tecnológico dos materiais em função das especificações;
• As medições.

À parte tais atividades emergem como de interesse especial da Fiscalização, as questões


ambientais na dimensão biofísica e antrópica bem como as questões relacionadas com a
segurança do usuário e dos operários no transcorrer das obras.

A preservação do meio ambiente é um componente relativamente novo nos projetos de


obras rodoviárias no Brasil. A legislação incidente é ampla e tem sido aperfeiçoada e
incorporada às instâncias estaduais e municipais com maior vigor, a partir da Constituição
de 1988. Recentemente a nova Lei de Crimes Ambientais (Lei federal 9.605/98) amplia o
rigor, imputando maiores responsabilidades e penalizações para quem pratica crimes
ambientais, ampliando a possibilidade de participação popular e institucional nas denúncias
de crimes o que pode retardar obras em função de embargos judiciais.

Desta forma, a Fiscalização e toda a equipe envolvida com as obras deverá se manter bem
atualizada relativamente às situações que podem gerar crimes ambientais para evitar
transtornos em decorrência de ações que, anteriormente, não se apresentavam como
críticas em relação ao aparato jurídico ambiental.

Surge então como de interesse especial da Fiscalização os seguintes aspectos que serão
tratados de per si a seguir:

• A sinalização de obras;
• Os desmatamentos;
• O canteiro de obras;
• Os caminhos de serviço;
• Os cursos d’água e;
• A legislação ambiental.

A Construtora deverá aproveitar o período chuvoso, a partir de janeiro para realizar as


seguintes atividades relacionadas com a recuperação das jazidas, tirando partido das
chuvas para garantir uma melhor “pega” das espécies plantadas:

• Realizar as análises pedológicas de cada jazida explorada para determinação das


necessidades de calagem e adubação;

• Revegetação das áreas das jazidas de materiais, tomando-se partido da


disponibilidade de chuvas, o que proporcionará melhor “pega” das espécies
plantadas.

753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
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4.9.5.1 Canteiro de Obras

O mais das vezes a implantação de canteiros de obras nos projetos rodoviários resulta nos
seguintes impactos negativos:

• Descaracterização da paisagem, pelo desmatamento e presença de construções


improvisadas;
• Carreamento de material provocado pela ação das águas das chuvas em direção aos
cursos d’água, acompanhado de processo erosivo;
• Possibilidade de contaminação e águas pelo arrasto de substâncias não
biodegradáveis (óleo, graxas, material asfáltico, etc.), vazados dos equipamentos,
veículos, tanques de estocagem, etc.

A presença de mão-de-obra empregada na obra gera os seguintes impactos:

• Possibilidade de transmissão e doenças infecto-contagiosas, especialmente as


sexualmente transmissíveis;
• Aumento da demanda de serviços, particularmente os de saúde;
• Alterações comportamentais, gerando atritos motivados especialmente pela ingestão
e bebidas alcoólicas, inatividade e isolamento de famílias;
• Possibilidade de contaminação de águas, se não houver este cuidado quando da
implantação do acampamento.

Para mitigar tais impactos caberá à Fiscalização verificar o cumprimento das seguintes
medidas:

• Em razão dos altos índices de desemprego nos municípios diretamente afetados


pelas obras, prezar no sentido de que as contratações recaiam sobre a mão-de-obra
local, levando-se em conta que são várias as atividades construtivas que não
requerem mão-de-obra especializada;

• Só aprovar a instalação do Canteiro de Obras em locais onde não ocorra instalação


de processos erosivos; recalque diferencial; instabilidades físicas a exemplo de
escorregamentos, deslizamentos, depósitos de talus, etc.; topografia acidentada;
susceptibilidade a cheias e inundações; lençol freático aflorante; proximidade de
nascentes de cursos d’água; direção de ventos para núcleos urbanos próximos;

• Prezar para que a instalação do Canteiro de Obras ocorra, preferencialmente, em


área não ocupada com a vegetação natural de Caatinga, uma vez que existem, no
entorno da rodovia, várias áreas já antropizadas, ocupadas com pastagens naturais
e/ou nativas.

Outras ações que serão monitoradas pela fiscalização será a observância das seguintes
medidas a serem implantadas no Canteiro de Obras:

• Implantação de fossa séptica nas áreas do canteiro, pedreira e britador;

• Quando da desativação do acampamento, proceder a tratamento paisagístico da


área, com utilização de espécies nativas da região;

753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
"'!

• Remoção sistematica da camada superficial de solo poluído com substâncias não


biodegradáveis (óleo, graxas, etc.);

• Submissão periodica da mão-de-obra a exames médicos, no sentido de se


investigar a ocorrência de doenças infecto-contagiosas;

• Promoção de palestras de conscientização ecológica junto aos operários e ampliar


as alternativas de entretenimento.

Deverá ainda a Construtora:

• Informar previamente à Prefeitura local acerca da instalação do Canteiro;

• Observar a legislação de uso e ocupação do solo vigente no Município de sorte a


não haver confrontação legal;

• No caso de proximidade com núcleos urbanos, compatibilizar o horário das


atividades do Canteiro com a lei do silêncio de sorte a evitar incômodos à população;

• Exigir da empreiteira a instalação de um sistema de sinalização, envolvendo


advertências, orientações, riscos e demais aspectos do ordenamento operacional e
do tráfego, com objetivos internos e externos;

• Realizar inspeções sistemáticas no Canteiro para observância da manutenção de


estruturas de segurança, saúde e lazer, em especial a adoção do programa de
segurança que consiste no cumprimento, por parte da Construtora, das seguintes
normas de segurança do trabalho:

• NR-4 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do


Trabalho – SESMET;
• NR-5 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA;
• NR-6 Equipamento de Proteção Individual – EPI;
• NR-7 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO;
• NR-15 Atividades e Operações Insalubres;
• NR-16 Atividades e Operações Perigosas;
• NR-17 Ergonomia;
• NR-18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção –
PCMAT;
• NR-19 Explosivos;
• NR-21 Trabalhos à Céu Aberto;
• NR-26 Sinalização de Segurança.

A Fiscalização deverá ainda se engajar com a Construtora para a realização de um


Programa de Educação Ambiental com o objetivo de conscientizar os empregados da obra
no que diz respeito aos cuidados a serem tomados no trato com as questões ambientais.

Constará basicamente da promoção de palestras e visitações a locais degradados com


todos os empregados da obra objetivando fornecer aos empregados da obra uma "cultura
ambiental", através do conhecimento dos bens ambientais existentes na área do projeto, das

753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
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conseqüências resultantes da sua degradação, da legislação incidente, bem como das


penalidades previstas.

Deve-se dar ênfase aos seguintes tópicos:

• A importância das matas ciliares na região e as conseqüências da sua degradação


(assoreamento e colmatação);
• Os processos erosivos decorrentes da descaracterização do relevo (abertura de
cortes na estrada, desorganização da drenagem e erosões nas áreas das jazidas);
• Explanação acerca dos riscos de exploração de cada jazida;
• Técnicas de recuperação das áreas a serem degradadas;
• Explanação acerca de imperiosa necessidade de se evitar desmatamentos
desnecessários na faixa de domínio e área de jazidas;
• Cumprimento da sinalização de obras, enfocando-se, especialmente, os limites de
velocidade de caminhões e caçambas nos caminhos de serviço e trechos urbanos
críticos, com vistas a evitar acidentes com terceiros.

Este Programa deverá ser implantado antes do início das obras e contar com a seguinte
equipe, a ser alocada pela Construtora:

• Um especialista em meio ambiente;


• Um engenheiro com prática em fiscalização de obras.

4.9.5.2 Caminhos de Serviço

Os impactos resultantes dos caminhos de serviço são os seguintes:

• Levantamento de poeira devido ao tráfego de veículos pesados;


• Interrupção de caminhos naturais da fauna;
• Perda de biomassa devido ao desmatamento e decapeamento.

Caberá à Fiscalização acompanhar o cumprimento das seguintes exigências com relação


aos Caminhos de Serviço:

• Aguamento sistemático, de modo a evitar o levantamento de poeira pelo tráfego de


veículos;
• Implantação de obras de drenagem para evitar a interrupção dos caminhos de
serviço e, conseqüentemente, o retardamento do fornecimento e materiais para a
terraplenagem e pavimentação;
• Recuperação posterior dos caminhos, quando da sua desativação onde se deverá
proceder a uma subsolagem do solo, aguamento e espalhamento da camada fértil
estocada nas laterais, de sorte a facultar a regeneração natural dos caminhos.

4.9.5.3 Recomendações para Preservação dos Cursos d’Água

Devem-se adotar os seguintes procedimentos:

• Evitar o lançamento de materiais resultantes das atividades e terraplenagem e/ou


pavimentação nos cursos d’água;

753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
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• Evitar a lavagem de veículos e equipamentos nas margens dos cursos d’água;


• Utilizar calhas e dissipadores de energia que direcionem as águas pluviais, através
do meio-fio ou sarjetas, principalmente nos aclives e declives mais acentuados;
• Escolher local adequado para disposição final do material de expurgo ou área de
empréstimo;
• Revestir os taludes de cortes e aterros das margens dos Rios com gramíneas ou
outras espécies vegetais da região;
• Construir instalações sanitárias adequadas nos canteiros de obras, evitando o
lançamento “in natura” nos cursos d’água.

A adoção das medidas acima relacionadas deverá contribuir para a contenção da erosão e
do conseqüente assoreamento dos cursos d’água, além de proteger a qualidade dos
mananciais da área.

4.9.5.4 Sinalização das Obras

As situações que normalmente requerem sinalização de obras rodoviárias e que devem ser
acompanhadas pela Fiscalização são:

• Faixa central impedida, faixa esquerda impedida, faixa direita impedida, pista
escorregadia, distância ao local das obras, obras no acostamento, homens na pista,
caminhões e máquinas na pista, trecho impedido, desvio à direita e desvio à
esquerda;

• A velocidade e a carga dos veículos devem ser limitadas; os dispositivos auxiliares


de canalização a serem usados são: barreiras, cones, balizadores e marcadores
tubulares; a iluminação artificial durante à noite deverá considerar lanterna portátil ou
fixa, pisca-pisca e lâmpada elétrica; os dispositivos controladores de trânsito deverão
considerar: sinalizador com bandeira, carregador de bandeira, carro piloto e
semáforos.

Deverá, ainda, observar a Fiscalização, com relação à sinalização de obras:

• Antes do início das obras, deverão ser submetidos à fiscalização do, para
aprovação,do respectivo projeto de sinalização;

• Todos os dispositivos e controle de trânsito deverão ter especificações próprias;

• Sinais não normatizados não poderão ser colocados nos locais das obras;

• Os sinais deverão ser posicionados de forma a não interferir nas distâncias de


visibilidade e não limitar-se às condições operacionais dos segmentos;

• O âmbito dos dispositivos deverá considerar: sinais de trânsito, dispositivos de


canalização, dispositivos luminosos e controle de trânsito;

• O trânsito, nos trechos em obras, serão controlados por sinais de regulamentação,


advertência e indicação;

753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
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• Os trechos em mão única deverão ser operados por sinaleiros, barreiras e sinais
complementares.

Nas estradas rurais de acessos às jazidas deverá, ainda, a sinalização implantar sinalização
de advertência, bem como controlar a velocidade dos caminhões.

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EP-01 Reabilitação Ambiental em Áreas de Jazidas e Empréstimos, através


do Plantio de Árvores e Arbustos Nativos da Caatinga

1. Generalidades

Esta especificação se aplicará a revegetação de áreas de jazidas de solos ou cascalho, cuja


vegetação nativa circundante se caracterize pela presença de espécies arbustivas e
arbóreas do ecossistema da Caatinga.

Da mesma forma que a revegetação herbácea, o plantio de árvores e arbustos nativos da


Caatinga é processo natural de combate às erosões. Embora mais lento, é, entretanto, mais
duradouro e eficaz ao longo do tempo, tendo seus custos reduzidos em função dos
seguintes fatores:

• Facilidade de obtenção de sementes e mudas no entorno e bancos genéticos;


• Possibilidade de se reduzir custos com calagem e adubação tendo em vista a grande
adaptabilidade das espécies aos terrenos inférteis;
• Baixo custo de manutenção, em virtude da tendência à perpetuação demonstrada
por várias espécies;
• Extraordinária resistência às secas;
• Ampla distribuição geográfica atingindo todo o Polígono das Secas.

No bojo desta especificação está, ainda, o conceito de recuperação (Martos et al., 1992),
qual seja, o de reestabelecer as condições ambientais de uma área, tornando-as
semelhantes às condições anteriores à sua alteração ou, ainda, o conceito de reabilitação
que está relacionado à idéia do uso e ocupação do solo, de forma compatível com as
condições estéticas circunvizinhas.

2. Materiais

Os materiais necessários à execução da revegetação com arbustos e árvores da Caatinga


nas áreas planas ou pouco inclinadas são:

• Adubo orgânico constituído da mistura do solo orgânico natural (top soil) com esterco
bovino ou avícola, curtindo na proporção de 50% cada parte.

• Adubo químico NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) na proporção necessária e


suficiente ao solo, em função da análise edáfica e pedológica do mesmo, bem como os
nutrientes que completam a adubação necessária (enxofre, boro, etc.)

• Calcáreo dolomítico para correção da acidez do solo, na proporção necessária a


elevação do pH do mesmo ao índice de 5,5, com aplicação máxima de 1,5 t/ha devido
ao custo elevado além deste teto.

• Mudas de espécies da Caatinga, coletadas no entorno de cada jazida e/ou bancos


genéticos. Deverão ser utilizadas mudas de no mínimo 30 cm de altura, sendo a medida
do coleto até o ápice da muda.

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3. Equipamentos

• Trator de pneus agrícola, potência da ordem de 70 a 90 cv para arrastar as carretas


agrícolas, equipamento de aração, calagem, adubação, mistura ou incorporação ao solo
dos materiais aplicados, arados e grades.

• Equipamentos agrícola constituído de arado para sulcar o solo, com láminas de 15 a 20


polegadas de diâmetro e no mínimo 12 discos.

• Equipamento agrícola de distribuição de calcáreo dolomítico, adubo químico, orgânico e


sementes coletadas nas imediações.

4. Execução

Os procedimentos para execução da recuperação das áreas de jazidas com arbustos e


árvores da Caatinga, constituirão nas seguintes atividades:

a) Remoção da Cobertura Vegetal

b) Preparo do Terreno

b.1) Obras de Drenagem (implantação de valetas de proteção)

b.2) Decapeamento

b.3) Estocagem do Solo Superficial

b.4) Recomposição do Relevo (Fase Pós-Lavra)

b.5) Espalhamento do Solo superficial Estocado

c) Aquisição de Mudas, com no mínimo 30 cm de altura do coleto até o ápice


da muda

d) Calagem e Adubação

No caso da vegetação de Caatinga, poderá ser utilizado um padrão mínimo de calagem e


adubação, constituindo-se, apenas, de adubação orgânica. A calagem poderá ser feita
diretamente na pilha estocada da camada fértil estocada.

e) Plantio de Mudas

O plantio de árvores e arbustos deverá ser executado com espaçamento de 5 metros entre
linhas e 5 metros entre as plantas na proporção de 400 mudas por hectare, conforme
esquema da figura anexa a esta Especificação. Nas margens do areal, tratando-se de área
de APP, o espaçamento deve ser de 3 metros entre as linhas e 3 metros entre as plantas.

753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
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5. Espécies Vegetais

Das espécies vegetais nativas da Caatinga, dá-se prioridade àquelas que reunem as
seguintes características:

! Elevado poder germinativo;


! Rapidez no crescimento;
! Boa cobertura.

Dentre as espécies da Caatinga as que mais atendem a estes requisitos são as que estão
relacionadas no quadro a seguir. Entretanto, é necessário conhecer o padrão florístico
circundante a cada jazida, onde nem sempre são encontradas as espécies aqui
relacionadas.

ESPÉCIES DA CAATINGA MAIS FAVORÁVEIS À REABILITAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS


_________________________________________________________________________

Nome Nome Floração Frutifi- Tipo Propagação


Popular Científico (início) cação
_________________________________________________________________________

Família Mimosaceae

Jurema Preta Mimosa tenuiflora Nov. Mar. Árvore Sementes


Jurema Vermelha Mimosa arenosa Set. Out. Árvore Sementes
Sabiá Mimosa caesalpinifolia Out Dez. Árvore Sementes

Família Euphorbiaceae

Marmeleiro Croton sincorensis Jan. Mar. Arbusto Capsula


Quebra-faca Croton conduplicatus Jan. Mar. Arbusto Sementes

Família Capparaceae

Feijão-Brabo Capparis flexuosa Ago. Out. Arbusto Sementes

Família Bromelliaceae

Macambira Bromelia laciniosa Mai. Jul. Herbácea Sem./Est.

Obs.: A macambira, por ser herbácea é muito apropriada à contenção de taludes.

Pode-se ainda se implantar a árvore Algaroba, a qual, apesar de não ser endêmica, tem
sido amplamente utilizada na arborização urbana e como forrageira em todas as áreas da
Caatinga do Nordeste, estando plenamente adaptada ao Semi-Árido.

6) Controle

753-BR437RN-PROJEXEC-V3-MEM JUST.doc
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O controle geométrico e de acabamento serão apreciados pela fiscalização com base na


apresentação visual, enquanto, o controle de cobertura da área, vigor de crescimento,
persistência serão apreciados pelos processos usuais do plantio agrícola, liberados à
fiscalização para aprovação pelo agrônomo responsável pelo plantio e pagamento.

A seguir apresenta-se ilustração da disposição das espécies vegetais a serem plantadas.

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Módulo de 25 m2

5m

Jurema . Revegetação: atapetar toda


Umbuzeiro Preta a área com gramíneas/leguminosas
Feijão-brabo para proteger o solo imediatamente
5m 5m

5m
contra erosões;

. Implantar arbustos/árvores nativos


em quinquôncio: espaçamento entre
as mudas: 5m x 5m = 25m2 ou
5m
400 mudas/ha (recomendação DNIT
em projetos similares)

5m

Marmeleiro Quebra-faca Joazeiro Feijão-brabo

Árvores pioneiras/secundárias

Jurema Árvores climácicas (madeira


Sabiá Jurema mais dura)
Vermelha Preta

OBS.: Aplicável à revegetação de áreas fora de APP (Área de Preservação Permanente) - Jazidas, Empréstimos, Bota-Fora, etc.

No caso de revegetação em áreas de APP (recuperação de areais e cabeceiras de pontes), a densidade é de 1.111 mudas
por hectare, ou seja, 1 muda a cada 9 m2 (espaçamento de 3m x 3m). Observar os croqui de projetos-tipo específicos.

Nome Vulgar Nome Científico

Família MIMOSACEAE
Jurema Preta Mimosa tenuiflora
Jurema Vermelha Mimosa arenosa
Esquema de tamanho e Sabiá Mimosa caesalpinifolia
preenchimento das covas
Família EUPHORBIACEAE
Marmeleiro Croton sincorensis
Quebra-faca Croton conduplicatus

Família CAPPARACEAE
Feijão-brabo Capparis flexuosa
Solo fértil

Família RHAMNACEAE
0,5 m

Calcário
Solo fértil
NPK (adubo) Juazeiro Ziziphus joazeiro Mart
0,5 m
Família ANACARDIACEAE
Umbuzeiro Spondias tuberosa.

Observação:

Deve-se diversificar as espécies vegetais conforme padrão circundante


753-BR437RN-MIN-PROJEXEC-V3-Jucuri-Anexo Ó EP-01.cdr

pré-existente que corresponde ao domínio fitoecológico da Caatinga.


As espécies recomendadas são comuns neste ecossistema (Radambrasil).

Fonte: Adaptado por Rogério Gutemberg com base na bibliografia especializada e


recomendações do DNIT (espaçamentos e densidades).

ANEXO Á ESPECIFICAÇÃO EP-01


ESQUEMA PARA REVEGETAÇÃO
ISO
9001/2000
14001/2004
NBR
MAIA MELO ENGENHARIA 16001/2004

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