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VIII SEMINÁRIO NACIONAL DE

HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
05 a 08 de abril de 2009
Belém – Pará – Brasil
ISBN – 978-85-7691-081-7

CP 39
Os paradoxos do A Budget of Paradoxes (1872)
uma concepção irônica do "fazer científico"
sob a perspectiva de Augustus De Morgan

Nemone de Sousa Pessoa


PPGEd/UFRN
nemoneli@bol.com.br

Resumo

Fazer um estudo histórico-analítico da obra A Buget of Paradoxes do matemático inglês Augustus de


Morgan (1806-1871) com enfoque na concepção subjetiva do autor sobre "paradoxo". Análise crítica e
histórica de fontes literárias; análise crítica e histórica em fontes eletrônicas. Os paradoxos da referida obra,
localizados entre os séculos XVII e XIX, abarcam temas relacionados à astrologia, astronomia, religião,
filosofia, matemática, invenções e/ou eventuais curiosidades que norteiam a construção do conhecimento
científico. Um ponto comum verificado no desmembramento da obra é o tom irônico do autor destinado aos
"paradoxos" (criaturas) e seus eventuais "paradoxers" (criadores). Augustus De Morgan foi professor da
Universidade de Londres, onde, através de seus trabalhos e seus alunos, exerceu larga influência na
matemática inglesa. Ele era bastante versado em Filosofia e História da Matemática, e escreveu trabalhos
sobre os fundamentos da álgebra, cálculo diferencial, lógica e teoria das probabilidades. Durante algum
tempo trabalhou como revisor bibliográfico do Athenaeum; aliás, essa ocupação rendeu a publicação do
livro, objeto dessa pesquisa. Assim, uma grande parte da obra consiste de re-impressões de seus escritos no
Athenaeum, aos quais foram incluídas algumas informações adicionais. Em virtude de possuir caráter
bibliográfico, em cada um dos ensaios dispostos no livro encontra-se uma indicação com o nome da obra e
sua respectiva data de publicação, sendo este o objeto da crítica. Entre os "paradoxos" matemáticos
encontramos repetidas críticas aos "quadradores" do círculo, aos "trissectores" do ângulo e aos
"duplicadores" do cubo, cujos problemas remontam à época grega e são considerados insolúveis diante das
condições dadas. Outros, porém, oferecem uma versão irônica de seus ideais aliados ao conhecimento
matemático que possuem: há os que procuram demonstrar a existência de Deus geometricamente; os que
têm fórmulas que determinam a duração do Cristianismo entre os humanos ou ainda os que apresentam uma
concepção extravagante sobre a utilização de números negativos.

Palavras-chave: matemática do século XIX; paradoxos; bibliografia científica.

S N H M – 2009 1
ISBN – 978-85-7691-081-7

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