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Março, 2014.
1
1. APLICAÇÕES DA PERFURAÇÃO
e percussão.
Perfuratrizes Pneumáticas
um cilindro fechado com uma tampa dianteira que dispõe de uma abertura
axial onde é fixado o punho e as hastes de perfuração;
um pistão que com o seu movimento alternativo golpeia o punho de
perfuração, o qual transmite a onda de choque à haste;
uma válvula que regula a passagem de ar comprimido em volume fixado e
de forma alternada para a parte anterior e posterior do pistão;
um mecanismo de rotação para girar a haste de perfuração;
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4
Perfuratrizes hidráulicas
Rotação/Trituração
Qualquer matéria ao ser excitada por calor, impacto ou onda de choque, pode
apresentar as seguintes reações:
11
2. TIPOS DE EXPLOSIVOS
Dinamite simples
Resultante da mistura: Nitroglicerina + Serragem + Oxidante + Estabilizante.
Como se vê, a serragem substitui o kieselguhr como absorvente e nitrato de
sódio é, em geral, o oxidante usado. Como estabilizante, ou antiácido, usa-se o
carbonato de cálcio, com cerca de 1%. A dinamite simples produz boa
fragmentação. Em contrapartida, apresenta um alto custo e gera gases tóxicos.
Dinamites amoniacais
O alto custo da dinamite simples e as qualidades indesejáveis já citadas
permitiram o desenvolvimento das dinamites amoniacais. As dinamites
amoniacais são similares em composição, às dinamites simples, mas a
nitroglicerina e o nitrato de sódio são parcialmente substituídos por nitrato de
amônio.
12
Gelatinas
A gelatina também foi descoberta por Alfred Nobel, em 1875. A gelatina é um
explosivo bastante denso de textura plástica, parecendo uma goma de mascar,
constituída de nitroglicerina + nitrocelulose + nitrato de sódio. São utilizadas
apenas em casos especiais. Geram gases nocivos. Tem grande velocidade de
detonação, produz boa fragmentação e ótimo adensamento no furo.
Gelatinas amoniacais
As gelatinas amoniacais têm formulações semelhantes àquelas das gelatinas,
porém o nitrato de amônio substitui, parcialmente, a nitroglicerina e o nitrato de
sódio. Essas gelatinas foram desenvolvidas para substituir as gelatinas, com
maior segurança no manuseio e custo menor de produção, porém menos
resistentes à água.
Semigelatinas
Constituem um tipo intermediário entre as gelatinas e as dinamites amoniacais,
combinando a baixa densidade das amoniacais com a resistência à água e a
coesão das gelatinas, em grau mais atenuado. As composições são
semelhantes àquelas das gelatinas amoniacais, com variações nas proporções
de nitroglicerina, nitrato de sódio e nitrato de amônio, este em porcentagens
mais altas. Os gases variam de excelentes a pouco tóxicos. Existem diversas
variantes comerciais.
2.2.1 ANFO
- presença de água nos furos (os explosivos granulados não tem resistência a
água);
- forma de iniciação quanto menor for a massa do iniciador (cartucho ou
Booster) menor será a velocidade de detonação;
- diâmetro da perfuração (quanto menor o diâmetro, menor será a VOD);
- forma da mistura (quanto menos homogênea, menor será o desempenho).
2.3.1 Emulsões
O interesse em explosivos em emulsão deu-se no início da década de 60.
Explosivos em emulsão são do tipo “água-em-óleo” (water-in-oil). Eles
consistem de microgotículas de solução oxidante supersaturada dentro de uma
matriz de óleo. Para maximizar o rendimento energético, enquanto minimiza
custos de produção e preço de venda, o oxidante dentro das microgotículas
consiste principalmente de nitrato de amônio. Dentro de um ponto de vista
químico, uma emulsão se define com uma dispersão estável de um líquido
imiscível em outro, o qual se consegue mediante agentes que favorecem este
processo (agentes emulsificantes) e uma forte agitação mecânica. A figura 6
mostra a emulsão encartuchada, enquanto a tabela 4 mostra a composição
básica de um explosivo em emulsão.
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15
Água 16,7
100,0
Água 7,2
Alumínio 7,0
100,0
Densidade de um explosivo
furos contendo água, para evitar que os mesmos bóiem. Para detonações
difíceis, em que uma fina fragmentação é desejada, recomenda-se um
explosivo denso. Para rochas fragmentadas “in situ”, ou onde não é requerida
uma fragmentação demasiada, um explosivo pouco denso será suficiente.
Energia de um explosivo
ETx
RWS
ETp
ETx x x
RBS x RWS x
ETp p p
A toxidez dos gases da explosão é avaliada pelo balanço de oxigênio (BO). Isto
quer dizer que, o oxigênio que entra na composição do explosivo pode estar
em falta ou em excesso, estequiometricamente, resultando uma transformação
completa ou incompleta. Quando a transformação é completa, os produtos
resultantes são CO2, H2O e N2, todos não tóxicos. Na realidade pequenas
proporções de outros gases (NO, CO, NH3 e CH4 etc.) também são gerados,
mas não comprometem a boa qualidade dos produtos finais.
Necessidades de oxigênio: -3
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21
Equilibrando a equação:
3N2H403 3 x 80 = 240
CH2 14
Total 254
Hf = Hp - Hr
Composto Hf (kcal/mol)
H20 -57,80
CO2 -94,10
CO -26,40
N 0
NO + 21,60
NO2 + 8,10
VOD 2
PF x 10 6
4
sendo:
b) Custo unitário.
g) Diâmetro da perfuração.
Para se iniciar o estopim (figura 9), poder-se-á usar palitos de fósforos comuns
e isqueiros.
Estopim de Segurança
Espoleta Simples
Espoleta simples
A espoleta simples consta de um tubo, de alumínio ou cobre, com uma
extremidade aberta e outra fechada, contendo em seu interior uma carga
detonante constituída por uma carga chama primária, ou de ignição, cujo
explosivo é a azida de chumbo Pb (N3)2, e uma carga básica de PETN -
Tetranitrato de pentaeritritol (C2H4N2O6). A razão destas duas cargas é devido
ao fato de que a azida de chumbo é um explosivo fulminante que pode ser
iniciado à custa de uma fagulha. A azida de chumbo, uma vez iniciada pela
28
faísca do estopim, faz detonar a carga de PETN. Os tipos mais comuns das
espoletas encontradas no mercado são do tipo n.º 6 (massa de 0,325 g de
PETN e 0,3 g de misto iniciador) e a n.º 8 (massa de 0,5 g de PETN e 0,3 g
de misto iniciador). A cápsula de cobre só é usada para casos particulares,
porque a presença de umidade contendo gás carbônico, a azida de chumbo
pode se transformar em azida de cobre, que é muito mais sensível e, portanto,
mais perigosa.
O sistema não elétrico de iniciação, com linha silenciosa (figura 12), foi
desenvolvido por P. A. Person, nos laboratórios da empresa Nitro Nobel, na
Suécia, entre 1967 e 1968. Consiste basicamente de uma espoleta comum,
não elétrica, conectada a um tubo de plástico transparente, altamente
resistente, com diâmetro externo e interno de 3 mm e 1,5 mm,
respectivamente. O tubo plástico contém, em média, uma película de PETN
pulverizada de 20 mg/m de tubo ou 20 g/km, que, ao ser iniciada, gera uma
onda de choque, causada pelo calor e expansão dos gases dentro do tubo, que
se propaga com uma velocidade, aproximadamente, de 2000 m/s. Essa
reduzida carga explosiva, geradora da onda de choque, que se desloca através
do tubo, não chega a afetar o lado externo do mesmo, porém, inicia a espoleta
instantânea ou de retardo. O sistema oferece inúmeras vantagens quando
comparado a outros acessórios. Entre elas, baixo ruído, é insensível à corrente
elétricas e parasitas, não destrói parte da coluna de explosivo dentro do furo,
diferentemente do cordel, seu tubo não detona nenhum tipo de explosivo
comercial, permite a iniciação pontual, contribuindo para diminuir a carga por
espera.
Air Gap
Booster (Reforçador)
Detonador Eletrônico
DETONADOR ELETRÔNICO
4. DESMONTE DE ROCHAS
Afastamento (A) - É a menor distância que vai do furo à face livre da bancada
ou a menor distância de uma linha de furos a outra. De todas as dimensões do
plano de fogo essa é a mais crítica.
Outras variáveis do plano de fogo são mais flexíveis e não produzirão efeitos
drásticos nos resultados tal como os produzidos pelo erro na estimativa da
dimensão do afastamento.
A 0,0123 2 e 1,5 x d e
r
(Hb 7 A )
E
8
E = 2xA
E = 1,4 x A
37
Hb
Hf 1 xS
cos 100
OT = D / 20
T = 0,7 A
eliminado.
38
V = Hb x A x E
Hf
PE
V
de 2
RL x e
4000
Alguns autores sugerem que Hcf deve ser um valor entre 30 a 40% da altura
da carga de explosivos (Hc). A tendência, a depender dos resultados dos
desmontes, é de reduzi-la cada vez mais para diminuir os custos com
explosivos.
Carga de coluna é a carga acima da de fundo; não precisa ser tão concentrada
quando a de fundo, já que a rocha desta região não é tão presa.
A altura da carga de coluna é igual a altura total da carga (Hc) menos a altura
da carga de fundo (Hcf):
Hcc = Hc - Hcf
CT = CF + CC
CT CT
RC ( g / m 3 ) ou RC (g / t)
V r V
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40
Exemplo 1
Dados:
Rocha: calcário
A 0,0123 2 e 1,5 x D e
r
0,85
A 0,0123 2 1,5 x 101 2,6 m
2,7
Hb 15 20
Hf 1 xS 1 x 0,8 16,6 m
cos 100 cos 20
100
de 2
RL x e
4000
Para o ANFO:
de 2 3,14101
2
RL ANFO x e x 0,85 6,8 Kg / m
4000 4000
42
CE 100,64 kg 100,64 kg
RC 716,81 g / m 3 265,48 g / t
V 140,4 m 3 140,4 m 3 x 2,7 t / m 3
Hf 16,6 m 0,12 m / m 3 m
PE 0,12 m / m 3
ou 0,04
V 140,4 m 3 2,7 t / m 3 t
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43
Exemplo 2
Dados:
ANFO: R$1,0/kg
32 Boosters (um por furo): R$ 7,75 / unidade R$ 7,75 x 32 = R$ 248,0
12 Retardos de superfície: R$ 6,50 / unidade R$ 6,5 x 12 = R$ 78,0
Cordel detonante (581 m): R$ 0,75/m R$ 0,75 x 581 = R$ 435,75
MP = NF x Hf = 32 x 16,6 = 531,2 m
TE = NF x CE = 32 x 100,64 kg = 3220,48 kg
g) Custo por m3
Exemplo 3
Dados:
Rocha: granito
1,15
A 0,0123 2 1,5 x 64 2,0m
2,5
Hb 7,5 20
Hf 1 xS 1 x 0,6 8,2 m
cos 100 cos 15
100
(Hb 7A ) 7,5 7 x 2
E 2,7 m
8 8
Hcc 6,8 m
NCe 11
Comp. do cartucho 0,610 m
48
Hf 8,2 m 0,20 m / m 3 m
PE 3
0,20 m / m 3 ou 0,08
V 40,5 m 2,5 t / m 3 t
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49
Carregamento Transporte
bate choco
50
Meio Ambiente
- excessivo pulso de ar
- maior ultralançamento
- excessiva vibração
estruturas, equipamentos e
operários
Figura 19: a) ligação em um banco que apresenta apenas uma face livre;
54
Figura 20 - Ligação em “V” utilizada para se obter uma pilha mais alta e uma melhor
fragmentação, utilizando o sistema de iniciação de tubos de choque.
Figura 21 - Sistema de iniciação “down -the-hole” utilizada para evitar cortes na ligação.
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Silva 55
56
batimento de choco;
levantamento topográfico;
Seção Plena;
Galeria Lateral;
Galerias múltiplas.
Seção Plena
A área total é retirada em duas seções, sendo a superior uma galeria de seção
em forma de arco (parte da pata de cavalo) sempre em primeiro lugar, ficando
sempre à frente da bancada inferior.
Galeria Lateral
duas seções.
60
Pilões
Pilão em Cratera
Pilão em Pirâmide
Pilão em V ou em Cunha
Pilão Norueguês
Pilão Coromant
Pilão em Cratera
Exemplo prático
Solução:
Avanço (X)
d e 2 3,1429
2
RL x x 1,15 RL 0,759 kg / m
4000 4000
Tampão (T1)
T1 = a = 0,19 m = 19 cm
H T1 3,8 m 0,19 m
NC1 NC1 6
comprimento do cartucho 0,610 m
H T2 3,8 m 0,14 m
NC 2 NC 2 6
0,610 m 0,61 m
d) Cálculo do 3 Quadrado
H T3 3,8 m 0,3 m
NC 3 NC 2 6
0,610 m 0,61 m
e) Cálculo do 4 Quadrado
25 mm = 1” 0,75
29 mm = 1 1/8” 0,80
32 mm = 1 ¼” 084
38 mm = 1 ½” 1,00
51 mm = 2” 1,18
H T4 3,8 m 0,5 m
NC 4 NC 2 5,5
0,610 m 0,610 m
73
H Tl 3,8 m 0,2 m
NC l NC l 6
0,610 0,610 m
g) FUROS DA PAREDE
Amortecida.
RL = 0,230 kg/m
h) Furos do teto
R 3,14 x 6,0 m
NFt INT 1 INT 1 NFt 30
ET 0,6 m
LD 23,4 m
NFc INT 1 INT 1 NFc 38
ET 0,6 m
onde:
LD = 23,4 m
sendo:
8,12 m
NLV INT 1 NLV 8
1,1 m
sendo:
ar = 1,0 m
2,28 m
NLH INT 1 NLV 3
1,0 m
79
r 3,14(6 m 0,8 m)
NF1 INT 1 INT NF1 13
Ei 1,2 m
Eh 5,6 m
NFh INT INT NFh 6
E i 1,2 m
Resumo
Espoleta não elétrica com retardo: 127 peças / desmonte x 417 detonações:
52.959 peças
745,73 g/m3 / densidade da rocha = 745,73 g/m3 / 2,7 t/m3 RC = 276,20 g/t
9.1 Instrumentação
- qualidade da fragmentação;
responsáveis pelas detonações têm, muitas vezes, pouco o que fazer, pois
tentam encontrar um plano de fogo para otimizar o desmonte de rocha sem
realizar uma pesquisa, com o uso adequado de instrumentação, para
determinar a influencia de diversos parâmetros nos problemas ambientais
gerados pelas detonações com o uso de explosivos.
A maioria dos países tem normas locais, que especificam legalmente níveis
aceitáveis de vibração do solo provocadas por detonações. Estas normas são
baseadas em pesquisas que relacionam o pico da velocidade com os dados
estruturais. No Brasil a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)
estabeleceu normas, válidas a partir de 31/10/2005, através da ABNT NBR
9653 (Norma Brasileira Registrada), para reduzir os riscos inerentes ao
desmonte de rocha com uso de explosivos em minerações, estabelecendo os
seguintes parâmetros a um grau compatível com a tecnologia disponível para a
segurança das populações vizinhas:
VL VT Vv
2 2 2
VR
onde:
92
c) pressão acústica: aquela provocada por uma onda de choque aérea com
componentes na faixa audível (20 Hz a 20.000 Hz) e não audível, com uma
duração menor do que 1 s;
D
DE
Q
onde:
Vibração do terreno
a)
b)
As ondas do tipo superficial que são geradas pelos desmontes de rochas são:
as Ondas Rayleigh-R e as Ondas Love-Q. Outros tipos de ondas superficiais
são as ondas Canal e as Ondas Stonelly.
rocha.
Prof. Valdir Costa e Silva
100
11.1 Introdução
maior diluição do minério com o estéril, nas zonas de contato, nas minas
metálicas;
operação e equipamentos;
Nas minerações a céu aberto, no controle dos taludes finais, podem produzir as
seguintes vantagens:
galerias;
tetos e pisos;
VOD 2
PF 10
6
sendo:
2,4
d
PE PF Cl
D
103
onde:
espaçadores);
As seguintes regras empíricas podem ser utilizadas para o cálculo do plano de fogo:
Desacoplamento entre a carga de explosivo e o furo (d/D): 0,4 a 0,6; sendo (d) o
diâmetro do explosivo e (D) o diâmetro da perfuração;
105
32 0,25 - 0,45 90
Observações:
a última linha de furos de produção (buffer line) deve ter sua carga
reduzida, no mínimo de 50%, para que a parede do pré-corte não seja
danificada durante a detonação principal;
106
107
Onde:
HC = altura do capeamento;
HR = altura da rocha.
de 2
RL x e
4000
RL
SEA
RC
A E SEA
e) Subperfuração (S)
112
f) Tampão (T)
A
T
3
CF = RL (Hf - T)
Exemplo
Deseja-se efetuar um desmonte subaquático de um banco de rocha de 12 m de
altura que se encontra debaixo de uma lâmina d’água de 15 m e com um
capeamento de 2 m de altura. O diâmetro de perfuração é de 100 mm e se
dispõe de uma carregadeira pneumática com a qual o explosivo alcança uma
densidade dentro do furo de 1,3 g/cm 3. A perfuração foi efetuada com um
angulo de 0 em relação à vertical.
113
de 2 3,14 (100) 2
RL x e x 1,3 10,21 kg / m
4000 4000
RL 10,21 kg / m
SEA 6,19 m 2
RC 1,65 kg / m 3
e) Subperfuração (S)
f) Tampão (T)
Hf = HR + S = 5 m + 1,8 m = 6,8 m
Prof. do corte
Altura do banco
Uma certa quantidade de subperfuração deve ser utilizada para garantir que
a eventual rampa satisfaça a inclinação desejada.
- profundidade da perfuração;
- malha (Afastamento x Espaçamento);
115
- carga do furo;
- seqüência de iniciação.
E
A
A
A = KADe ; E = KE A ; S = KSA ; T = KT A
Onde:
Mas A = S/KS = mS
B) ZONA RASA
A zona rasa figura 50 é definida como a região de corte controlada tanto pela
mínima dimensão da malha, como pela mínima perfuração. A profundidade dos
furos e o tamanho da carga são constantes nesta região (figura 46).
Zona Rasa
Zona Profunda
S’
S' D
H' 19 e
2 2
S’ = 2,5De
Prof. Valdir Costa e Silva
118
A = mS
C) ZONA DE TRANSIÇÃO
LT = LD - LS
Rasa Profunda
Transição
S’
ST S
119
ST = K(LT + X) - HT HT = LT x G AT = mST
Exemplo
H = 12 m
LD = H / G = 12 m / 0,08 = 150 m
De = 0,25 m; A = E = 7 m; S = 1,8 m
LD = A / De = 7m / 0,25 m = 28
KS = S / A = 1,8 m / 7 m = 0,26
KT = T / A = 4,5 m / 7 m = 0,64
m = A / S = 7 m / 1,8 m = 3,89
LS = H’ / G = 2,08 m / 0,08 = 26 m
LT = LD - LS = 150 m - 26 m = 124 m
HS 12 1,8
K 0,09
LD X 150 3,88
Lt = 50 m
Ht = Lt x G = 50 m x 0,08 = 4 m
Este processo pode ser repetido para qualquer ponto desejado dentro da zoa
de transição.
Etapa 5. O ábaco da figura 50, desenvolvido por Chung, pode ser utilizado
para simplificar o processo de cálculo. Contém 4 escalas: distância horizontal
(L); profundidade de escavação (H); subperfuração (S); afastamento e
espaçamento.
Para demonstrá-lo vamos desenhar uma linha através do ponto que representa
a distância horizontal de 50 m e o alinhamento no ponto P. A linha intercepta as
outras 3 escalas dando as seguintes variáveis: H = 4m; S = 0,85 m e A =
3,3 m.
122
Distância Horizontal
Prof. do corte
L (m)
H (m)
Subperfuração
6,5 136
5,5 110
4,5 81
3,5 53
2,5 26
Distância Horizontal
(m)
Essas profundidades são selecionadas da mesma maneira tal como para o furo
mais profundo (profundidade do corte + subperfuração) usando o ábaco. Os
resultados são mostrados na tabela 14 e na figura 51.
7 x 7 13,8
6 x 6 12,4
5 x 5 10,2
4 x 4 7,8
3 x 3 5,3
2 x 2 3,1
125
Profundidade
D e H S T 850 0,252 12 1,8 4,5 x 850 388 kg
3,14
Q
2
4 4
d 2 L 850 0,2032 0,490 x 850 13,5 kg
3,14
Q
4 4
126
7 9,3 391
6 5,0 210
5 1,8 76
4 0,7 29
3 0,4 17
2 0,3 13
Retardo
s
Iniciação
Neste caso serão utilizados retardos “osso de cachorro” com cordel detonante,
e iniciando o desmonte na zona mais profunda para criar um vazio que sirva de
pilão. Chung sugere os seguintes intervalos de tempo de retardo entre as
linhas:
128
- segurança na operação;
- limitação das perturbações ambientais (onda aérea e vibrações);
- velocidade de avanço;
- dimensões dos equipamentos de carregamento e transporte.
Longitude da Perfuração.
H
L 1 xS
cos 100
Onde:
Esquemas de perfuração.
São sempre realizadas com furos verticais, e conforme seja a relação “H/D”
dois casos se distinguem:
0,5
Qf
A
E x H x CE
A cos
Esquema de iniciação.
Exemplo
H 12 m 0
L 1 xS 1 x 0,8 L 12,8 m
cos 100 cos 0 0
100
OPERAÇÃO
Nunca coloque uma broca, em caso de repasse, num furo sem ter
absoluta certeza de que não existe explosivo no seu interior.
Não fique próximo, ou de costas para a face livre da bancada (figura 60).
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136
backbreak.
- do resultado do desmonte;
- furos “roubados”;
- falta de supervisão.
Recolher amostras.
Criar uma comissão interna para diagnosticar e evitar que esse tipo de
falha se repita.
Tiros falhados
Exsudação da nitoglicerina/nitroglicol
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142
O procedimento normal consiste em fazer uma cama de palha seca (figura 63)
ou outros produtos com características semelhantes, com espessura suficiente
para assegurar a propagação do fogo e onde se colocam os explosivos a
destruir, procurando evitar o contacto entre eles. Este leito, sobretudo quando
utilizado para destruir explosivos nitrados, deve ser ativado com um pouco de
outro combustível similar.
16. BLÁSTER
16.1 O profissional
O artigo 24, inciso XII, do R-105 estabelece como atribuição das Secretarias de
Segurança Pública dos estados, fornecerem, após comprovada a habilitação, o
atestado de encarregado de fogo (bláster). Nesse sentido, maiores informações
devem ser buscadas junto à Secretaria de Segurança do seu Estado.
O site da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC)
www.dfpc.eb.mil.br faz um linque com todas as Secretarias de Segurança dos
Estados, onde constam informações a cerca da obtenção da carteira de
Bláster.
d) na operação de carregamento de
Todos os trabalhadores nessa atividade
explosivos.
Objetivo
Escopo de Fornecimento
Kit Equipamentos
Coletor de Dados;
Acessórios
Cartão SD de memória;
Doca de Comunicação;
Fonte de Alimentação;
Capa protetora.
Descrição da Operação
Descrição da Operação
Sequencia de Operação:
OBS.
respectivos RGs;
Software
Planejamento de Operações
OBS:
O cálculo de fogo não será feito pelo RAS2-C, deverá ser feito da
mesma forma atual, devendo seguir como anexo ao plano de fogo.
• Operadores e responsáveis;
• Produtos e quantidades;
156
• Dados da Obra.
Ao retornar do fogo o operador deverá ler todo material que sobrou, para
que seja possível efetuar o estorno dos produtos não utilizados no plano
de fogo, de forma automática no RAS2-C.
Caixas abertas:
Emulsão:
Cordel
Demais itens
foram retornados.
OBS.:
157
Registro de fogo:
Consultas e Relatórios
RAS2C-Paiol (SGP)
RAS2C-Collect
A Classe 1 compreende:
Definições
Subclasses
1.3 C
1.4C
1.3J
2006.
- HUSTRULID, W., Blasting Principles for Open Pit Mining, Vol. 1 General Design Concepts
2009.
- REIS, D. Apostila de Operações Mineiras – Escola de Minas da UFOP, Ouro Preto, 1992.
2010.