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EVENTO PREPARATÓRIO

EXAME PREPARATÓRIO PARA


PARA O XXVIII O XXVII
EXAME EXA
DE ORDEM

1ª FASE OAB
DE 250 DICAS DE TODAS AS ÁREAS
EVENTO PREPARATÓRIO
EXAME PREPARATÓRIO PARA
PARA O XXVIII O XXVII
EXAME EXA
DE ORDEM

VEM PRA CONHECER


A NOSSA EQUIPE DE

2ª FASE
PREPARE-SE PARA O EXAME DE ORDEM COM
OS MELHORES ESPECIALISTAS NO ASSUNTO!

RODRIGO PATRICIA ORLY DENIS


PARDAL VANZOLINI KIBRIT PIGOZZI
Coordenadora
PAULO
GUSTAVO FLÁVIO GUILHERME HENRIQUE
JUNQUEIRA MARTINS MADEIRA FULLER

PENAL
VEM PRA CONHECER
A NOSSA EQUIPE DE 2ª FASE
PREPARE-SE PARA O EXAME DE ORDEM COM
OS MELHORES ESPECIALISTAS NO ASSUNTO!

PAULO HENRIQUE FELIPE RICARDO


OLIVEIRA BOARIN BARONOVSKY

ROBERTO FLÁVIA CELSO PATRICIA


ROSIO CRISTINA SPITZCOVSKY CARLA
Coordenadora

ADMINISTRATIVO
MARCOS LEONE VINICIUS
SCALERCIO PEREIRA MOTA
Coordenador

TRABALHO
VEM PRA CONHECER
A NOSSA EQUIPE DE 2ª FASE
PREPARE-SE PARA O EXAME DE ORDEM COM
OS MELHORES ESPECIALISTAS NO ASSUNTO!

PAULO ERIVAL DIOGO


PEIXOTO OLIVEIRA VAILATTI
Coordenador

PAULO
FLÁVIO RICARDO HENRIQUE RICARDO
MARTINS BARONOVSKY MACAU
FULLER

CONSTITUCIONAL

LEANDRO ALESSANDRO CAIO MILENA


LEÃO SPILBORGHS BARTINE SELMANN
Coordenador

TRIBUTÁRIO
VEM PRA CONHECER
A NOSSA EQUIPE DE 2ª FASE
PREPARE-SE PARA O EXAME DE ORDEM COM
OS MELHORES ESPECIALISTAS NO ASSUNTO!

ROBERTO ELISABETE SUHEL


ROSIO VIDO SARHAN
Coordenadora

EMPRESARIAL
LEANDRO CHRISTIANO PAULO HENRIQUE RALPHO
LEÃO CASSETTARI OLIVEIRA MONTEIRO

ANDRÉ ROBERTO MAURÍCIO MURILO MARCELO


BARROS ROSIO BUNAZAR SECHIERI MARINELI
Coordenador Coordenador

CIVIL
DIREITO
INTERNACIONAL
RICARDO MACAU

1. No Direito Internacional Privado, a regra


geral de competência é a de que o juiz
brasileiro tem competência concorrente ou
relativa em relação ao juiz estrangeiro. As
partes do caso concreto podem escolher se
a ação judicial será julgada no Brasil ou no
exterior (arts. 21 e 22, CPC).
2. Em apenas três hipóteses a competência
do juiz brasileiro é absoluta ou exclusiva, o
que obriga a parte ajuizar obrigatoriamente
a ação no Brasil, a saber: ação judicial
sobre bens imóveis situados no Brasil;
ação de inventário, partilha ou abertura
de testamento sobre bens situados no
Brasil; e ação de divórcio, separação ou
reconhecimento de união estável se o casal
possuir bens situados no Brasil (art. 23, CPC).
3. Compete ao STJ homologar a sentença
estrangeira (que é a decisão final de
autoridade competente de outro país).
Por outro lado, a sentença internacional
– isto é, a decisão de Tribunal
Internacional criado por tratado – não
DIREITO
INTERNACIONAL
RICARDO MACAU

exige homologação perante nenhum


Tribunal Superior brasileiro. Em ambos os
casos (sentença estrangeira e sentença
internacional), a execução da decisão é
realizada pelo juiz federal competente.
4. As cartas rogatórias são decisões
interlocutórias expedidas por juízes
estrangeiros e que precisam ser cumpridas
no Brasil (exemplo: citação, realização
de perícia, bloqueio de bens). As cartas
rogatórias devem receber “exequatur” do
STJ para que possam ser executadas pelo
juiz federal competente.
5. No que se refere aos elementos de
conexão do Direito Internacional Privado,
as questões relacionadas com direito de
família, personalidade, nome e capacidade
civil são regidas pela lei do domicílio da
pessoa (art. 7º, LINDB).
DIREITO
INTERNACIONAL
RICARDO MACAU

6. No que se refere aos elementos de


conexão do Direito Internacional Privado,
obrigações, contratos e testamentos
(negócios jurídicos) são qualificados pela
lei do local da constituição, isto é, o local
em que foram assinados (art. 9º, LINDB).
7. No que se refere aos elementos de
conexão do Direito Internacional Privado, a
sucessão por morte ou ausência obedece,
como regra geral, à lei do domicílio do “de
cujus”. Há, todavia, uma exceção: pode-
se aplicar a lei brasileira para favorecer
cônjuge ou filho brasileiro, se o “de cujus”
possuir bens no Brasil (art. 10, LINDB).
8. Cabe deportação do estrangeiro que
tenha ingressado ou permaneça de
modo irregular no Brasil. Trata-se de ato
discricionário da Polícia Federal e não tem
caráter punitivo. O estrangeiro deportado poderá
retornar ao Brasil se regularizar sua
situação pelas vias administrativas adequadas.
DIREITO
INTERNACIONAL
RICARDO MACAU

9. A Lei de Migração (Lei 13.445/2017)


proíbe que o Brasil realize expulsão de
estrangeiro que tenha filho brasileiro que
esteja sob sua guarda ou dependência ou
pessoa brasileira sob sua tutela. Também
não pode ocorrer expulsão do estrangeiro
que tenha cônjuge ou companheiro
residente no Brasil. O filho brasileiro ou
o cônjuge/companheiro, entretanto, não
são fatores impeditivos da repatriação,
deportação, extradição ou entrega.
10. A CF/88 proíbe apenas a extradição
do brasileiro nato (art. 5º, LI). É possível,
todavia, a extradição do brasileiro
naturalizado em duas hipóteses: crime
comum praticado antes da naturalização
e tráfico de drogas praticado a qualquer
tempo.
11. Existe expressa proibição na CF/88
de extraditar estrangeiros que tenham
praticado crime político ou crime de
opinião (art. 5º, LII).
DIREITO
INTERNACIONAL
RICARDO MACAU

12. Os tratados internacionais devem


cumprir 4 etapas de internalização no
ordenamento jurídico brasileiro: (i)
negociação e assinatura, (ii) referendo
do Congresso Nacional, (iii) ratificação
e (iv) promulgação interna. O referendo
congressual ocorre mediante decreto
legislativo e a promulgação interna é feita
por decreto presidencial.
13. Os tratados contrários às normas
internacionais imperativas – “jus cogens”
– são nulos. O “jus cogens” é um conceito
jurídico indeterminado que permite que
as Cortes Internacionais reconheçam a
nulidade de tratados que contrariem a
ordem pública internacional.
DIREITO
INTERNACIONAL
RICARDO MACAU

14. O sistema de solução de controvérsias


do Mercosul foi implantando pelo Protocolo
de Olivos de 2002. A principal contribuição
desse tratado internacional foi a criação do
Tribunal Permanente de Revisão (TPR), que
tem duas competências principais: julgar
litígios entre os Estados-partes do bloco
regional e emitir pareceres consultivos
solicitados pelas Cortes Superiores dos
Estados que integram o Mercosul.
15. O brasileiro nato deve é o indivíduo que
tem dois vínculos possíveis com o Estado
brasileiro: vínculo de solo (“jus soli”) ou
vínculo de sangue (“jus sanguinis”). O
brasileiro naturalizado, por sua vez, é o
estrangeiro que apenas tem vontade de se
tornar brasileiro, sem possuir, no entanto,
tem vínculo de solo ou vínculo de sangue
com o Brasil.
DIREITO
CONSTITUCIONAL
ERIVAL OLIVEIRA

1. Cabe ADI de Emenda Constitucional ou


Medida Provisória estadual que afronta
direito da CF/1988.
2. Cabe uma ADPF de ato normativo
secundário posterior à CF/1988, por
exemplo, de lei municipal que viola
preceito fundamental, bem como de norma
não recepcionada.
3. Compete ao STF julgar deputado federal
e senador que cometer crime comum durante
o mandato e vinculado a função legislativa.
4. Ação popular: proteger o patrimônio
público, histórico e cultural, o meio
ambiente e a moralidade administrativa.
Só cidadão pode propor. De boa-fé não há
custas e ônus da sucumbência.
DIREITO
CONSTITUCIONAL
ERIVAL OLIVEIRA

5. Ninguém será privado de direitos por


motivo de crença religiosa ou de convicção
filosófica ou política, salvo se as invocar
para eximir-se de obrigação legal a todos
imposta e recusar-se a cumprir prestação
alternativa, fixada em lei;
6. Nenhum brasileiro será extraditado,
salvo o naturalizado, em caso de crime
comum, praticado antes da naturalização,
ou de comprovado envolvimento em tráfico
ilícito de entorpecentes e drogas afins, na
forma da lei;
7. Compete ao STJ julgar Governador que
comete crime comum durante o mandato e
vinculado a função executiva. Importante:
não precisa de prévia autorização da
Assembleia Legislativa.
DIREITO
CONSTITUCIONAL
ERIVAL OLIVEIRA

8. São inelegíveis, no território de jurisdição


do titular, o cônjuge e os parentes
consangüíneos ou afins, até o segundo grau
ou por adoção, do Presidente da República,
de Governador de Estado ou Território, do
Distrito Federal, de Prefeito ou de quem
os haja substituído dentro dos seis meses
anteriores ao pleito, salvo se já titular de
mandato eletivo e candidato à reeleição.
9. Compete privativamente à União legislar
sobre: direito civil, comercial, penal,
processual, eleitoral, agrário, marítimo,
aeronáutico, espacial e do trabalho.
10. Mandado de injunção individual ou
coletivo: busca o exercício de direito
constitucional não regulamentado. Tem efeito
concreto, podendo ser individual ou coletivo.
11. Às presidiárias serão asseguradas
condições para que possam permanecer
com seus filhos durante o período de
amamentação.
DIREITO
CONSTITUCIONAL
ERIVAL OLIVEIRA

12. Viola a cláusula de reserva de Plenário


(CF, art. 97) a decisão de órgão fracionário
de Tribunal que, embora não declare
expressamente a inconstitucionalidade
de lei ou ato normativo do Poder Público,
afasta sua incidência, no todo ou em parte.
13. Enquanto não sobrevier sentença
condenatória, nas infrações comuns, o
Presidente da República não estará sujeito à prisão.
14. Compete à União, aos Estados e ao
Distrito Federal legislar concorrentemente
sobre direito tributário, financeiro,
penitenciário, econômico e urbanístico.
15. O parecer prévio, emitido pelo órgão
competente sobre as contas que o Prefeito
deve anualmente prestar, só deixará de
prevalecer por decisão de dois terços dos
membros da Câmara Municipal.
DIREITOS
HUMANOS
ERIVAL OLIVEIRA

1. As declarações obtidas por meio de


tortura não podem ser admitidas como
prova em processo, salvo em processo
instaurado contra a pessoa acusada de
havê-las obtido mediante atos de tortura
e unicamente como prova de que, por esse
meio, o acusado obteve tal declaração.
2. Os filhos, havidos ou não da relação
do casamento, ou por adoção, terão os
mesmos direitos e qualificações, proibidas
quaisquer designações discriminatórias
relativas à filiação.
3. Os pais têm o dever de assistir, criar e
educar os filhos menores, e os filhos maiores
têm o dever de ajudar e amparar os pais na
velhice, carência ou enfermidade.
DIREITOS
HUMANOS
ERIVAL OLIVEIRA

4. O aproveitamento dos recursos hídricos,


incluídos os potenciais energéticos, a
pesquisa e a lavra das riquezas minerais
em terras indígenas só podem ser
efetivados com autorização do Congresso
Nacional, ouvidas as comunidades
afetadas, ficando-lhes assegurada
participação nos resultados da lavra, na
forma da lei.
5. A educação, direito de todos e dever
do Estado e da família, será promovida
e incentivada com a colaboração
da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo
para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.
6. Interpretação “pro homine”: na solução
de um caso concreto, aplica-se a norma que
mais protege as pessoas vítimas da violência.
DIREITOS
HUMANOS
ERIVAL OLIVEIRA

7. A Federalização foi inserida pela EC n.


45/2004 e está prevista no art. 109, V-A e §
5º, da CF/88 (mudança de competência do
feito da justiça local para a federal). Visa
assegurar o cumprimento de
obrigações decorrentes de tratados
internacionais de Direitos Humanos de que o
Brasil faz parte.
8. Lei nº 12.990, de 9/6/2014: reserva aos
negros 20% das vagas oferecidas nos
concursos públicos para provimento de
cargos efetivos e empregos públicos no
âmbito da administração pública federal,
das autarquias, das fundações públicas,
das empresas públicas e das sociedades de
economia mista controladas pela União.
9. O Estatuto de Roma criou o Tribunal
Penal Internacional, que julga pessoas
que cometeram crimes graves (genocídio,
contra a humanidade, de guerra e de
agressão, todos imprescritíveis) - Decreto
nº 4.388/2002.
DIREITOS
HUMANOS
ERIVAL OLIVEIRA

10. Brasileiros natos não podem ser


extraditados, mas devem ser entregues ao
Tribunal Penal Internacional se requeridos.
11. Vedação do retrocesso ou regresso: os
Direitos Humanos não admitem retrocesso.
Por exemplo, não se pode restabelecer a
prisão civil por dívida de depositário infiel
(art. 7º, item 7, do Decreto n. 678/92).
12. Na Justiça Federal é executada
a sentença pecuniária da Corte
Interamericana de Direitos Humanos, se
não há cumprimento voluntário.
13. Segundo a Convenção Americana de
Direitos Humanos: Ninguém poderá ser
submetido a escravidão ou servidão e tanto
estas como o tráfico de escravos e o tráfico
de mulheres são proibidos em todas as
suas formas.
DIREITOS
HUMANOS
ERIVAL OLIVEIRA

14. As ações afirmativas ou cotas raciais:


são ações realizadas pelo Estado para
proteger grupos de pessoas prejudicadas
historicamente, por exemplo, índios,
negros, mulheres e pessoas com deficiência.
15. Consta no Pacto de San José que não
se deve impor a pena de morte à pessoa que,
no momento da perpetração do delito, for menor
de dezoito anos, ou maior de setenta, nem
aplicá-la a mulher em estado de gravidez.
DIREITO
AMBIENTAL
LUIZ ANTONIO

1. Empreendimentos e atividades
são licenciados ou autorizados,
ambientalmente, por um só ente federativo.
A atribuição da União está fixada no art. 7º
inciso XIV da Lei Complementar 140/11. Os
Municípios, segundo o art. 9º inciso XIV da
LC 140/11, só licenciam empreendimentos
que causem impacto local (cabe ao
Conselho Estadual do Meio Ambiente –
CONSEMA – de cada Estado definir as
hipóteses de impacto local). Já os Estados,
nos termos do art. 8º inciso XIV da LC
140/11 têm atribuição residual, ou seja,
licenciam atividades e empreendimentos
que não forem de atribuição da União ou
dos Municípios.
2. Se o impacto do empreendimento for local,
mas o Município não tiver órgão municipal
capacitado ou Conselho Municipal do Meio
Ambiente, o licenciamento será feito pelo
Estado que, nesse caso, terá atribuição
supletiva. E, se o Estado não tiver órgão
estadual capacitado, a atribuição supletiva
será exercitada pela União.
DIREITO
AMBIENTAL
LUIZ ANTONIO

3. Embora o licenciamento caiba somente


a um ente federado, a competência para
fiscalizar (administrativa, executiva ou
material) é deferida, de forma comum, à
União, aos Estados, ao Distrito Federal e
aos Municípios (art. 23 da Constituição Federal).
4. Nos termos do art. 17 caput e § 3º da Lei
Complementar 140/11, o órgão ambiental
que tem a atribuição de licenciar/autorizar
a atividade/empreendimento tem o
dever de fiscalizar, enquanto os outros
entes federados também podem fazê-lo,
prevalecendo, em caso de fiscalização
múltipla, a autuação do órgão ambiental
que detêm a referida atribuição.
5. A renovação de licenças ambientais deve
ser requerida com antecedência mínima
de 120 dias da expiração de seu prazo de
validade, ficando este automaticamente
prorrogado até a manifestação definitiva do
órgão ambiental competente.
DIREITO
AMBIENTAL
LUIZ ANTONIO

6. O órgão ambiental competente, mediante


decisão motivada, pode modificar os
condicionantes, suspender e até cancelar
uma licença ambiental em vigor, desde que
ocorram três situações, não cumulativas:
a) violação ou inadequação de quaisquer
condicionantes ou normas legais; b)
omissão ou falsa descrição de informações
relevantes que subsidiaram a expedição da
licença; c) superveniência de graves riscos
ambientais e de saúde.
7. A responsabilidade civil ambiental
é objetiva e solidária, informada pela
teoria do risco integral (inadmissíveis as
excludentes caso fortuito, força maior
e fato de terceiro), os danos ambientais
não prescrevem (os danos individuais
prescrevem), e respondem pelos danos
os poluidores diretos e indiretos, em
litisconsórcio passivo facultativo.
8. A inversão do ônus da prova aplica-se
às ações de degradação ambiental (STJ -
Súmula 618).
DIREITO
AMBIENTAL
LUIZ ANTONIO

9. Não se admite a aplicação da teoria


do fato consumado em tema de Direito
Ambiental (STJ-Súmula 613).
10. As obrigações ambientais possuem
natureza propter rem, sendo admissível
cobrá-las do proprietário ou possuidor
atual e/ou dos anteriores, à escolha do
credor (autor) (STF – Súmula 623)
11. Quanto ao dano ambiental, é admitida
a condenação do réu à obrigação de fazer
ou à de não fazer, cumulada com a de
indenizar (STJ – Súmula 629)
12. Admite-se o “loteamento de acesso
controlado”, que é modalidade de
loteamento cujo controle de acesso será
regulamentado por ato do Poder Público
Municipal, vedado o impedimento de
acesso a pedestres ou a condutores de
veículos, não residentes, devidamente
identificados ou cadastrados.
DIREITO
AMBIENTAL
LUIZ ANTONIO

13. São objetivos da Política Nacional de


Resíduos Sólidos (Lei n. 12.305/2010) a não
geração, redução, reutilização, reciclagem
e tratamento dos resíduos sólidos, e
também disposição final ambientalmente
adequada dos rejeitos, e para tanto, um
instrumento fundamental é a logística
reversa. São obrigados a estruturar e a
implementar sistemas de logística reversa,
mediante retorno dos produtos após o uso
pelo consumidor, de modo independente
do serviço público de limpeza urbana
e de manejo dos resíduos sólidos, os
fabricantes, importadores, distribuidores
e comerciantes de agrotóxicos (resíduos
e embalagens), pilhas e baterias,
pneus, óleos lubrificantes (resíduos e
embalagens), lâmpadas fluorescentes
(de vapor de sódio e mercúrio e de luz
mista) e produtos eletroeletrônicos (e seus
componentes).
DIREITO
AMBIENTAL
LUIZ ANTONIO

14. Os estabelecimentos comerciais


e de prestação de serviços que gerem
resíduos perigosos e as atividades que
gerem resíduos de saneamento básico,
resíduos industriais, resíduos de serviços
de saúde e resíduos de mineração, devem
elaborar PLANO DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS SÓLIDOS, que é parte integrante
do processo de licenciamento ambiental do
empreendimento ou atividade.
15. No licenciamento ambiental de
empreendimentos ou atividades que
operem com resíduos perigosos, o órgão
licenciador do SISNAMA pode exigir a
contratação de seguro de responsabilidade
civil por danos causados ao meio ambiente,
ou à saúde pública, observadas as regras
sobre cobertura e os limites máximos de
contratação fixados em regulamento.
ÉTICA
ALYSSON RACHID

1. Os honorários convencionados com


entidades de classe para atuação em
substituição processual poderão prever a
faculdade de indicar os beneficiários que, ao
optarem por adquirir os direitos, assumirão as
obrigações decorrentes do contrato originário a
partir do momento em que este foi celebrado,
sem a necessidade de mais formalidades.
2. Se o advogado fizer juntar aos autos o seu
contrato de honorários antes de expedir-se
o mandado de levantamento ou precatório,
o juiz deve determinar que lhe sejam pagos
diretamente, por dedução da quantia a ser
recebida pelo constituinte, salvo se este
provar que já os pagou.
3. O acordo feito pelo cliente do advogado
e a parte contrária, salvo aquiescência do
profissional, não lhe prejudica os honorários,
quer os convencionados, quer os concedidos
por sentença.
ÉTICA
ALYSSON RACHID

4. O exercício da advocacia é incompatível,


mesmo em causa própria, para o chefe do
Poder Executivo e membros da Mesa do Poder
Legislativo e seus substitutos legais.
5. Os membros do Poder Legislativo, em
seus diferentes níveis, são impedidos de
exercer a advocacia contra ou a favor das
pessoas jurídicas de direito público, empresas
públicas, sociedades de economia mista,
fundações públicas, entidades paraestatais ou
empresas concessionárias ou permissionárias
de serviço público.
6. Em caso de lide temerária, o advogado será
solidariamente responsável com seu cliente,
desde que coligado com este para lesar a parte
contrária, o que será apurado em ação própria.
7. É defeso ao advogado funcionar no mesmo
processo, simultaneamente, como patrono e
preposto do empregador ou cliente.
ÉTICA
ALYSSON RACHID

8. Não poderá o advogado, enquanto exercer


cargos ou funções em órgãos da OAB ou
representar a classe junto a quaisquer
instituições, órgãos ou comissões, públicos ou
privados, firmar contrato oneroso de prestação
de serviços ou fornecimento de produtos com
tais entidades nem adquirir bens imóveis ou
móveis infungíveis de quaisquer órgãos da
OAB, ou a estes aliená-los.
9. O mandato na OAB extingue-se
automaticamente nas seguintes hipóteses:
Diante do cancelamento da inscrição ou do
licenciamento do profissional / quando o
titular sofrer condenação disciplinar / quando
o titular faltar, sem motivo justificado, a três
reuniões ordinárias consecutivas de cada
órgão deliberativo do Conselho ou da diretoria
da Subseção ou da Caixa de Assistência dos
Advogados, não podendo ser reconduzido no
mesmo período de mandato.
ÉTICA
ALYSSON RACHID

10. A sociedade unipessoal de advocacia pode


resultar da concentração por um advogado
das quotas de uma sociedade de advogados,
independentemente das razões que motivaram
tal concentração.
11. São admissíveis como formas de
publicidade o patrocínio de eventos ou
publicações de caráter científico ou cultural,
assim como a divulgação de boletins, por
meio físico ou eletrônico, sobre matéria
cultural de interesse dos advogados, desde
que sua circulação fique adstrita a clientes e
a interessados do meio jurídico.
12. A advocacia “pro bono” não pode ser
utilizada para fins político-partidários ou
eleitorais nem beneficiar instituições que
visem a esses objetivos, ou como instrumento
de publicidade para a captação de clientela.
ÉTICA
ALYSSON RACHID

13. Constitui direito do advogado examinar, em


qualquer instituição responsável por conduzir
investigação, mesmo sem procuração, autos
de flagrante e de investigações de qualquer
natureza, findos ou em andamento, ainda
que conclusos à autoridade, podendo copiar
peças e tomar apontamentos em meio físico
ou digital. Nos autos sujeitos a sigilo, deve o
advogado apresentar procuração!
14. Constitui direito do advogado assistir a
seus clientes investigados durante a apuração
de infrações, sob pena de nulidade absoluta
do respectivo interrogatório ou depoimento
e, subsequentemente, de todos os elementos
investigatórios e probatórios dele decorrentes
ou derivados, direta ou indiretamente,
podendo, inclusive, apresentar razões e
quesitos no curso da respectiva apuração.
15. O sigilo profissional é de ordem pública,
não depende de solicitação de reserva.
Presumem-se confidenciais as comunicações
de qualquer natureza entre advogado e cliente.
FILOSOFIA
ALYSSON RACHID

1. A Justiça Distributiva manifesta-se na


distribuição de honras, de dinheiro ou das
outras coisas. A participação pode ser
desigual ao se observar o mérito (Aristóteles).
2. São características do Direito:
atributividade; bilateralidade;
coercibilidade; heteronomia.
3. Normas jurídicas devem ser analisadas
em conjunto para melhor compreensão do
Direito. Direito não como norma isolada;
não autônomo (Bobbio).
4. Segundo o “Utilitarismo” uma punição
não deve ser aplicada quando o prejuízo
produzido por ela for maior do que se
pretende evitar, quando for imotivada,
excessiva ou ineficaz (Jeremy Bentham).
FILOSOFIA
ALYSSON RACHID

5. Quando o direito se revela


fundamentalmente incompleto, em casos
não regulamentados juridicamente, para
se chegar a uma decisão, os Tribunais
precisam exercer a função legislativa limitada,
denominada “discricionariedade” (Hart).
6. Um governo legítimo demonstra igual
consideração pelo destino de todos os
cidadãos sobre os quais tenha domínio e
aos quais reivindique fidelidade (Ronald
Dworkin).
7. A analogia representa um método
de integração jurídica no qual, diante
da semelhança entre dois casos, as
consequências jurídicas atribuídas a um
deles, já regulamentado, são atribuídas ao
outro, não regulamentado (Norberto Bobbio).
FILOSOFIA
ALYSSON RACHID

8. Ao defender o Historicismo, Savigny


estuda o Direito como resultado de um
processo histórico que surge de maneira
pacífica por meio da convivência e da
formação da vida social.
9. Na Fundamentação da metafísica
dos costumes, Kant procurou formular
raciocínios no campo moral, visando
compreender como o homem estabelece
sua estrutura valorativa.
10. Na Doutrina do Direito, Kant procurou
demonstrar a necessidade de se formular
preceitos jurídicos.
11. Thomas Hobbes (Leviatã) identifica o
Estado de Natureza como um Estado de
Guerra. John Locke admite um Direito de
Resistência para preservar a liberdade e
a propriedade, mas identifica o Estado de
Natureza como pacífico e desprovido de
uma autoridade superior comum para julgar.
FILOSOFIA
ALYSSON RACHID

12. A Justiça Comutativa regula as relações


mútuas entre pessoas privadas (São Tomás
de Aquino).
13. Escola do Direito Livre (Hermann
Kantorowicz) aproxima o Direito da Justiça,
defendendo o seu questionamento e a não
vinculação somente ao Estado. Confere
liberdade ao Juiz.
14. “O direito não é uma simples ideia,
é uma força viva”. É uma luta na qual
participam a população e o Poder Público
(Rudolf von Ihering).
15. Chaïm Perelman observa a flexibilidade
do Direito, que pode ser estudado como um
instrumento capaz de conciliar as leis e os
valores de seu tempo.
DIREITO PROCESSUAL
DO TRABALHO
LEONE PEREIRA

1. Aplica-se o Código de Processo Civil,


subsidiária e supletivamente, ao Processo
do Trabalho, em caso de omissão e desde
que haja compatibilidade com as normas
e princípios do Direito Processual do
Trabalho, na forma dos arts. 769 e 889
da CLT e do art. 15 da Lei n. 13.105, de
17/3/2015.
2. Não se aplica ao Processo do Trabalho,
em razão de inexistência de omissão ou por
incompatibilidade, o art. 219 do CPC/2015
(contagem de prazos em dias úteis).
3. Aplicam-se ao Processo do Trabalho,
em face de omissão e compatibilidade, os
preceitos do Código de Processo Civil que
regulam os seguintes temas: arts. 294 a
311 (tutela provisória); art. 373, §§ 1º e 2º
(distribuição dinâmica do ônus da prova).
4. Aplica-se ao Processo do Trabalho
o incidente de desconsideração da
personalidade jurídica regulado no Código
de Processo Civil (arts. 133 a 137),
DIREITO PROCESSUAL
DO TRABALHO
LEONE PEREIRA

assegurada a iniciativa também do Juiz do


Trabalho na fase de execução (CLT, art. 878).
5. Por aplicação supletiva do art. 784,
I (art. 15 do CPC), o cheque e a nota
promissória emitidos em reconhecimento
de dívida inequivocamente de natureza
trabalhista também são títulos
extrajudiciais para efeito de execução
perante a Justiça do Trabalho,
na forma do art. 876 e ss. da CLT.
6. O ônus de provar o término do contrato
de trabalho, quando negados a prestação
de serviço e o despedimento, é do
empregador (princípio da continuidade da
relação de emprego – Súmula n. 212, TST).
7. Na Justiça do Trabalho, as decisões
interlocutórias não ensejam recurso
imediato, salvo nas hipóteses de decisão:
a) de TRT contrária a Súmula ou OJ
do TST; b) suscetível de impugnação
mediante recurso para o mesmo Tribunal;
c) que acolhe exceção de incompetência
DIREITO PROCESSUAL
DO TRABALHO
LEONE PEREIRA

territorial, com a remessa dos autos para


TRT distinto daquele a que se vincula o
juízo excepcionado (Súmula n. 214, TST).
8. Em caso de recolhimento insuficiente das
custas processuais ou do depósito recursal,
somente haverá deserção do recurso se,
concedido o prazo de 5 dias previsto no § 2º
do art. 1.007 do CPC de 2015, o recorrente não
complementar e comprovar o valor devido (OJ
n. 140, SDI-1/TST).
9. É dispensável o trânsito em julgado da
sentença normativa para a propositura da
ação de cumprimento (Súmula n. 246, TST).
10. Intimada ou notificada a parte no sábado,
o início do prazo se dará no primeiro dia útil
imediato e a contagem, no subsequente.
Ademais, o recesso forense e as férias
coletivas dos Ministros do TST suspendem os
prazos recursais (Súmula n. 262, TST).
DIREITO PROCESSUAL
DO TRABALHO
LEONE PEREIRA

11. O recurso adesivo é compatível com o


processo do trabalho e cabe, no prazo de
8 dias, nas hipóteses de interposição
de recurso ordinário, de agravo de
petição, de revista e de embargos, sendo
desnecessário que a matéria nele veiculada
esteja relacionada com a do recurso
interposto pela parte contrária (Súmula n.
283, TST).
12. Para os casos em que a ciência da
lesão ocorreu a partir de 13/11/2014,
é quinquenal a prescrição do direito de
reclamar contra o não recolhimento de
contribuição para o FGTS, observado
o prazo de 2 anos após o término do
contrato. Por outro lado, para os casos
em que o prazo prescricional já estava em
curso em 13/11/2014, aplica-se o prazo
prescricional que se consumar primeiro: 30
anos, contados do termo inicial, ou 5 anos,
a partir de 13/11/2014 (Súmula n. 362, TST).
DIREITO PROCESSUAL
DO TRABALHO
LEONE PEREIRA

13. Exceto quanto à reclamação de


empregado doméstico, ou contra micro ou
pequeno empresário, o preposto deve ser
necessariamente empregado do reclamado
(Súmula n. 377, TST).
14. No procedimento sumaríssimo,
somente será deferida a intimação da
testemunha que, comprovadamente
convidada, deixar de comparecer (carta-
convite ou prova do convite prévio) (art.
852-H, §§ 2º e 3º, CLT).
15. No procedimento sumaríssimo,
somente será cabível a interposição de
recurso de revista em três hipóteses:
quando o acórdão do TRT contrariar a
Constituição Federal, Súmula do TST ou
Súmula Vinculante do STF (art. 896, § 9º,
CLT e Súmula n. 442, TST).
DIREITO
DO TRABALHO
LEONE PEREIRA

1. O empregado doméstico é aquele


que presta serviços de forma contínua,
subordinada, onerosa e pessoal e de
finalidade não lucrativa à pessoa ou à
família, no âmbito residencial destas,
por mais de 2 dias por semana (LC n. 150/2015).
2. Presentes os pressupostos do art.
461 da CLT, é irrelevante a circunstância
de que o desnível salarial tenha origem
em decisão judicial que beneficiou o
paradigma, exceto: a) se decorrente de
vantagem pessoal ou de tese jurídica
superada pela jurisprudência de Corte
Superior; b) na hipótese de equiparação
salarial em cadeia, suscitada em defesa,
se o empregador produzir prova do
alegado fato modificativo, impeditivo
ou extintivo do direito à equiparação
salarial em relação ao paradigma
remoto, considerada irrelevante, para
esse efeito, a existência de diferença
de tempo de serviço na função superior
a 2 anos entre o reclamante e os
empregados paradigmas componentes
DIREITO
DO TRABALHO
LEONE PEREIRA

da cadeia equiparatória, à exceção do


paradigma imediato (Súmula n. 6, TST).
3. No caso de substituição que não
tenha caráter meramente eventual,
o empregado substituto fará jus ao
salário contratual do substituído. Por
outro lado, se o cargo estiver vago em
definitivo, o empregado que passa a
ocupá-lo não tem direito a salário igual
ao do antecessor (Súmula n. 159, TST).
4. A garantia de emprego à gestante
só autoriza a reintegração se esta se
der durante o período de estabilidade.
Do contrário, a garantia restringe-
se aos salários e demais direitos
correspondentes ao período de
estabilidade (Súmula n. 244, item II, TST).
DIREITO
DO TRABALHO
LEONE PEREIRA

5. A jornada de trabalho do empregado


de banco gerente de agência é regida
pelo art. 224, § 2º, da CLT. Quanto ao
gerente-geral de agência bancária,
presume-se o exercício de encargo de
gestão, aplicando-se-lhe o art. 62 da CLT
(Súmula n. 287, TST).
6. Respeitado o biênio subsequente à
cessação contratual, a prescrição da
ação trabalhista concerne às pretensões
imediatamente anteriores a 5 anos,
contados da data do ajuizamento da
reclamação, e não às anteriores ao
quinquênio da data da extinção do
contrato (Súmula n. 308, TST).
7. Os entes da Administração
Pública direta e indireta respondem
subsidiariamente pelo inadimplemento
das obrigações trabalhistas por parte
do empregador, caso evidenciada a
sua conduta culposa no cumprimento
das obrigações da Lei n. 8.666/93,
especialmente na fiscalização do
DIREITO
DO TRABALHO
LEONE PEREIRA

cumprimento das obrigações contratuais


e legais da prestadora de serviço como
empregadora. A aludida responsabilidade
não decorre de mero inadimplemento
das obrigações trabalhistas assumidas
pela empresa regularmente contratada
(Súmula n. 331, TST).
8. Descontos salariais efetuados pelo
empregador, com a autorização prévia e por
escrito do empregado, para ser integrado
em planos de assistência odontológica,
médico-hospitalar, de seguro, de
previdência privada ou de entidade
cooperativa, cultural ou recreativo-
associativa de seus trabalhadores, em
seu benefício e de seus dependentes, não
afrontam a CLT, salvo se demonstrada a
coação ou outro defeito que vicie o ato
jurídico (Súmula n. 342, TST).
DIREITO
DO TRABALHO
LEONE PEREIRA

9. A contratação de servidor público


somente lhe confere o direito ao
pagamento da contraprestação pactuada,
em relação ao número de horas
trabalhadas, respeitado o valor da hora do
salário mínimo, e dos valores referentes
aos depósitos do FGTS (Súmula n. 363, TST).
10. Tem direito ao adicional de
periculosidade o empregado exposto
permanentemente ou de forma
intermitente a condições de risco. Indevido
quando o contato se dá de forma eventual
ou o que, sendo habitual, se dá por tempo
extremamente reduzido (Súmula n. 364, TST).
11. É assegurada a estabilidade
provisória ao empregado dirigente
sindical (7 dirigentes sindicais e igual
número de suplentes), ainda que a
comunicação do registro da candidatura
ou da eleição e da posse seja realizada
fora do prazo previsto na CLT, desde
que a ciência ao empregador ocorra
na vigência do contrato de trabalho.
DIREITO
DO TRABALHO
LEONE PEREIRA

Havendo extinção da atividade


empresarial no âmbito da base territorial
do sindicato, não há razão para subsistir
a estabilidade (Súmula n. 369, TST).
12. Nas condenações por dano moral, a
atualização monetária é devida a partir
da data da decisão de arbitramento ou
de alteração do valor. Por seu turno, os
juros incidem desde o ajuizamento da
ação (Súmula n. 439, TST).
13. O fato de o empregado exercer cargo
de confiança ou a existência de previsão
de transferência no contrato de trabalho
não exclui o direito ao adicional. O
pressuposto legal apto a legitimar a
percepção do mencionado adicional é a
transferência provisória (OJ n. 113, SDI-1/TST).
DIREITO
DO TRABALHO
LEONE PEREIRA

14. Inválida a presunção de vício de


consentimento por ter o empregado
anuído expressamente com descontos
salariais na oportunidade da admissão.
Exige-se a demonstração concreta do
vício de vontade (OJ n. 160, SDI-1/TST).
15. A circunstância de a relação de
emprego ter sido reconhecida apenas
em juízo não tem o condão de afastar
a incidência da multa prevista no art.
477, § 8º, da CLT. A referida multa
não será devida apenas quando,
comprovadamente, o empregado der
causa à mora no pagamento das verbas
rescisórias (Súmula n. 462, TST).
DIREITO
EMPRESARIAL
ELISABETE VIDO

1. A EIRELI só pode ser constituída com o


capital social mínimo de 100 salários mínimos.
2. Nas Sociedades Não Personificadas a
responsabilidade dos sócios é subsidiária
em relação ao patrimônio especial.
3. São requisitos para a concessão da
patente: novidade, atividade inventiva e
aplicação industrial.
4. São espécies de patente: invenção
(proteção por 20 anos/depósito) e modelo
de utilidade (proteção por 15 anos/
depósito).
5. A marca de alto renome é a marca
registrada no INPI e recebe proteção em
todos os ramos de atividade.
DIREITO
EMPRESARIAL
ELISABETE VIDO

6. Na sociedade limitada a
responsabilidade dos sócios é limitada à
integralização das cotas subscritas, mas
todos os sócios respondem solidariamente
até o limite do que falta a ser integralizado.
7. As ações da SA são diferenciadas quanto
à espécie em ordinárias, preferenciais ou
de gozo ou fruição.
8. Os membros da Diretoria precisam ser pessoas
físicas idôneas e domiciliadas no Brasil.
9. No trespasse, a não concorrência é de 5
anos, no caso de omissão do contrato.
10. O adquirente do estabelecimento
responde apenas pelas dívidas
contabilizadas enquanto o alienante
continua solidariamente responsável por 1 ano.
DIREITO
EMPRESARIAL
ELISABETE VIDO

11. Prazo decadencial para a ação


renovatória: de 1 ano a 6 meses antes do
termo final do contrato.
12. Na Ltda., não se admite o sócio que
apenas preste serviços. O capital social
pode ser formado por bens ou dinheiro.
13. Os créditos extraconcursais são aqueles
originados após a decretação da falência.
14. Os créditos trabalhistas cedidos a
terceiros são considerados quirografários.
15. Na recuperação de empresas os
credores proprietários não são atingidos
pela proposta de recuperação.
DIREITO DO
CONSUMIDOR
MURILO SECHIERI

1. As normas do CDC são de ordem pública


e de interesse social; o Juiz as aplica
de ofício; não podem ser afastadas pela
vontade dos interessados.
2. Consumidor é pessoa física ou jurídica
que adquire ou utiliza produtos ou serviços
como destinatário final.
3. Também são consumidores: a
coletividade que haja intervindo nas
relações de consumo; as vítimas do
acidente de consumo; todas as pessoas
que tenham sido expostas às práticas comerciais.
4. Fornecedor: pessoa física, pessoa jurídica,
nacional ou estrangeira, pública ou privada,
entes despersonalizados, atividade de
criação, produção (etc.) de produtos ou serviços.
5. Produto é qualquer bem móvel ou
imóvel, material ou imaterial.
6. Serviço é qualquer atividade oferecida
no mercado de consumo, mediante
DIREITO DO
CONSUMIDOR
MURILO SECHIERI

remuneração, direta ou indireta, salvo as


de natureza trabalhista.
7. Aplica-se o CDC às instituições
financeiras, aos planos de saúde (salvo
aos de autogestão), às entidades de
previdência privada aberta (e não às
fechadas) e seus participantes.
8. Não se aplica o CDC nos contratos de
locação e nas relações entre condomínio e
condôminos, entre advogados e clientes, e
também não se aplica nas relações entre
associados e associação civil.
9. A vulnerabilidade do consumidor não se
confunde com hipossuficiência. Esta é que
autoriza a inversão do ônus da prova, mas a
inversão não é automática.
10. O consumidor tem o direito à
modificação ou revisão de cláusulas que
sejam desequilibradas, injustas. Pelo CDC, não
se exige que o fato novo seja imprevisível.
DIREITO DO
CONSUMIDOR
MURILO SECHIERI

11. São modalidades ilícitas de


publicidade: a) a clandestina (oculta,
disfarçada); b) a enganosa (contém
informação falsa, capaz de induzir o
consumidor em erro); c) a abusiva
(discriminatória, que incita a violência,
explora o medo etc.).
12. Se o consumidor alega que a
publicidade é enganosa, o ônus de provar
a sua veracidade será do fornecedor que
patrocinou a publicidade.
13. Direito de arrependimento:
se a contratação ocorreu fora do
estabelecimento comercial, o consumidor
pode desistir do contrato, no prazo de 7
dias (prazo de reflexão).
14. Os cadastros e dados de consumidores
devem ser objetivos, claros, verdadeiros e
em linguagem de fácil compreensão, não
podendo conter informações negativas
referentes a período superior a 5 anos.
DIREITO DO
CONSUMIDOR
MURILO SECHIERI

15. Os bancos de dados e cadastros


relativos a consumidores, os serviços
de proteção ao crédito e congêneres são
considerados entidades de caráter público.
DIREITO
PROCESSUAL CIVIL
ROBERTO ROSIO

1. No procedimento comum, o Juiz,


verificando que a inicial preenche seus
requisitos, designará uma audiência de
conciliação e mediação, cuja participação
das partes é obrigatória (salvo motivo
justificado), sob pena de praticarem
ato atentatório à dignidade da justiça,
com multa de até 2% sobre a vantagem
pretendida ou o valor da causa.
2. Se o Juiz verificar que na petição
inicial há vícios sanáveis, determinará
a sua correção em 15 dias, indicando
especificamente o que deve ser corrigido.
3. Os prazos contados em dias serão
considerados somente os dias úteis, isto é,
não são contados os feriados, os sábados,
os domingos e os dias em que não haja
expediente forense. Suspendem-se os prazos
em semanas designadas para conciliação.
4. O ônus da prova, em regra, é de quem
alega, mas o Juiz poderá atribuí-lo de
modo diferente, diante das peculiaridades
DIREITO
PROCESSUAL CIVIL
ROBERTO ROSIO

da causa, dificuldade ou facilidade de


produzir determinada prova. Cuidado: essa
atribuição de modo diferente não pode
gerar situação em que a desincumbência
do encargo pela parte seja impossível ou
excessivamente difícil.
5. As tutelas provisórias são de urgência
(exige-se perigo) e de evidência (não se
exige perigo). São de urgência as tutelas
cautelar e antecipada.
6. Se a tutela antecipada for requerida
antes do início do processo (chamada de
antecedente), e concedida pelo Juiz, o
autor terá 15 dias para aditar a inicial, e, se
o réu não interpuser o respectivo recurso,
estabilizar-se-á, devendo o Juiz extinguir o
processo. Qualquer das partes poderá rever
a tutela estabilizada, propondo uma ação
no prazo de 2 anos.
DIREITO
PROCESSUAL CIVIL
ROBERTO ROSIO

7. Os honorários são créditos alimentares


do advogado (vedada a sua compensação
em caso de sucumbência recíproca),
havendo condenação na reconvenção,
no cumprimento de sentença, provisório
ou definitivo, na execução, resistida ou
não, e também nos recursos interpostos,
cumulativamente.
8. As partes plenamente capazes poderão,
de comum acordo, antes ou durante
o processo, alterar o procedimento,
convencionando sobre os seus ônus, poderes,
faculdades e deveres processuais, desde que
se trate de direitos que admitam autocomposição.
9. Quanto às respostas do réu, poderão ser
alegadas em contestação: incompetência
absoluta e relativa, incorreção ao valor da
causa e justiça gratuita. A reconvenção,
embora seja independente da ação principal,
será apresentada na própria contestação.
DIREITO
PROCESSUAL CIVIL
ROBERTO ROSIO

10. Competência: pode ser absoluta (de


interesse público) ou relativa (de interesse
das partes).
11. Competência: as ações relativas
a divórcio, separação, anulação de
casamento e reconhecimento
ou dissolução de união estável serão
propostas no domicílio do guardião de filho
incapaz; último domicílio do casal, caso
não haja filho incapaz; no domicílio do réu,
se nenhuma das partes residir no antigo
domicílio do casal.
12. Os prazos para recursos são de 15
dias, exceto os embargos de declaração
(cujo prazo é de 5 dias). Ministério Público,
Fazenda Pública e Defensoria têm prazo em
dobro para recorrer (caso a lei não preveja prazo
específico), assim como litisconsortes
com advogados diferentes, de escritórios
diferentes, em autos não eletrônicos.
DIREITO
PROCESSUAL CIVIL
ROBERTO ROSIO

13. Recurso adesivo caberá quando a parte


perder o prazo de recurso principal. Havendo
sucumbência recíproca, se a outra
parte recorre, é possível apresentá-lo no prazo
das contrarrazões. Só será cabível na apelação,
no Recurso Especial e no Recurso Extraordinário.
14. Caso o recorrente não comprove, no ato
de interposição do recurso, o recolhimento
do preparo, inclusive porte de remessa e de
retorno, será intimado, na pessoa de seu
advogado, para realizar o recolhimento em
dobro, sob pena de deserção.
15. A apelação (cabível da sentença e de
decisões interlocutórias não agraváveis)
será interposta ao Juiz de primeiro
grau, mas o Tribunal fará o juízo de
admissibilidade e julgará o recurso.
DIREITO
ADMINISTRATIVO
FLÁVIA CRISTINA

1. As cláusulas exorbitantes (art. 58, Lei


8666/93) são prerrogativas especiais da
administração nos contratos administrativos
decorrentes do regime de direito público, Ex.
Alteração unilateral do contrato.
2. As estatais (empresa pública e sociedade
de economia mista) são regidas pela Lei
13.303/16 e os seus contratos são de
direito privado, portanto, não tem cláusulas
exorbitantes.
3. Regra geral o contrato administrativo tem
duração limitada aos respectivos créditos
orçamentários (12 meses), art 57, caput,
Lei 8666/93. Existem 4 exceções a essa
regra: 1ª Exceção: contrato contemplado
nas metas do Plano Plurianual; 2ª Exceção:
contrato de serviço contínuo será de 60 meses
podendo ser prorrogados por mais 12 meses;
3ª Exceção: contrato de equipamentos e
programas de informática poderá ser de até
48 meses e 4ª Exceção: contratos celebrados
nas hipóteses de licitação dispensável (art 24,
IX, XIX, XXVIII e XXXI) será de até 120 meses.
DIREITO
ADMINISTRATIVO
FLÁVIA CRISTINA

4. São 2 as espécies de Parceria Público


Privada (PPP): Patrocinada e Administrativa
(art. 2º, Lei 11079/04).
5. Características da Parceria Público Privada
(PPP): a) VALOR: No mínimo 10 milhões de
reais; b) PRAZO: 5 a 35 anos; c) OBJETO:
É vedado objeto único, art. 2º, § 4º, Lei
11.079/04.
6. O ato administrativo poderá ser convalidado
desde que: 1) Não cause prejuízo a terceiros;
2) Seja um defeito sanável e 3) Não haja
violação ao interesse público, art. 55, Lei
9784/99.
7. Na desapropriação é possível a
tresdestinação que pode ser LÍCITA quando
se mantém o interesse público) ou ILÍCITA
(quando caracteriza desvio de finalidade),
sendo que apenas a última autoriza a
propositura de pedido de retrocessão no Judiciário.
DIREITO
ADMINISTRATIVO
FLÁVIA CRISTINA

8. Os servidores públicos podem receber


acima do teto constitucional em 2 hipóteses:
empresas públicas e sociedades mistas que
recebem dinheiro para custeio do seu pessoal
(art. 37, § 9º, da CF) e no caso de percepção
de verbas indenizatórias (art. 37, § 11, da CF).
9. De acordo com a Lei de Improbidade
Administrativa (Lei 8429/92) a perda da função
pública e a suspensão dos direitos políticos
só se efetivam com o trânsito em julgado da
sentença condenatória.
10. Empresa Pública (Ex. correios, CEF)
e Sociedade de Economia Mista (Ex. BB,
PETROBRAS) são de direito privado e tem a
sua criação AUTORIZADA em lei específica (CF,
art. 37, XIX).
DIREITO
PENAL
GUSTAVO JUNQUEIRA

1. A Lei que de qualquer modo beneficiar o


agente retroage aplicando-se a fatos praticados
antes da sua vigência, mesmo que decididos por
sentença transitada em julgado. Nesse caso, a
competência para a sua aplicação é do juízo da
execução (Súmula n. 611, STJ).
2. Dolo direto de 2º grau, também chamado dolo
das consequências necessárias, é a situação em
que o agente, embora não queira o resultado,
sabe que ele com
certeza ocorrerá.
3. Se o crime não se consuma por motivos
alheios à vontade do agente, haverá tentativa.
Se o crime não se consuma porque o próprio
agente desiste, haverá desistência voluntária. Se
o crime não se consuma porque o agente impede
a consumação, haverá arrependimento eficaz.
4. A prescrição antes de transitar em julgado a sentença
para a acusação regula-se pela pena máxima em
abstrato (prescrição em abstrato). O primeiro marco
interruptivo é o recebimento da denúncia.
DIREITO
PENAL
GUSTAVO JUNQUEIRA

5. No erro sobre a pessoa, o agente confunde


a pessoa pretendida com outra. No erro na
execução, também chamado de aberratio ictus, o
agente quer atingir uma pessoa, mas por acidente
ou erro atinge outra. Nos dois casos, responde
como se tivesse atingido a pessoa pretendida.
6. Para a teoria da imputação objetiva, o agente
não poderá ser responsabilizado pelo resultado,
caso fique demonstrado que um comportamento
alternativo conforme o direito não poderia tê-lo evitado.
7. Se um dos concorrentes quis participar de
crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena
deste. Essa pena será aumentada até
a 1/2 se o resultado era previsível.
8. A atenuante da confissão espontânea pode ser
compensada com a agravante da violência contra
mulher por serem ambas preponderantes.
DIREITO
PENAL
GUSTAVO JUNQUEIRA

9. O Juiz pode exigir o exame criminológico para


a concessão da progressão de regime, mas
motivamente e de acordo com o caso concreto
(Súmula n. 439, STJ).
10. A ação penal relativa ao crime de lesão
corporal resultante de violência doméstica contra
a mulher é pública incondicionada (Súmula n.
542, STJ).
11. O crime de lesão corporal culposa na direção
de veículo automotor absorve o crime de dirigir
sem habilitação.
12. Sistema de vigilância realizado por
monitoramento eletrônico ou por existência
de segurança no interior de estabelecimento
comercial, por si só, não torna impossível a
configuração do crime de furto (Súmula n. 567, STJ).
DIREITO
PENAL
GUSTAVO JUNQUEIRA

13. A simulação de porte de arma não constitui


circunstância majorante do crime de roubo.
14. O crime de associação para o tráfico exige
estabilidade e permanência e não tem natureza
de crime hediondo.
15. Considerando a relevância da colaboração
premiada, o Delegado de Polícia e o MP poderão
representar ou requerer a concessão de perdão
judicial ao colaborador
DIREITO
PROCESSUAL PENAL
GUILHERME MADEIRA

1. Não cabe recurso da decisão que determina o


arquivamento do inquérito nos moldes do CPP.
2. Nos casos envolvendo Lei Maria da Penha,
a ação penal na lesão corporal leve é pública
incondicionada.
3. Crime cometido contra ou por indígena
é, em regra, de competência estadual.
Se decorrer de disputa sobre direitos indígenas
será de competência federal.
4. Garantia da ordem pública é requisito da prisão
preventiva e não da prisão temporária.
5. Testemunha proibida é aquela que, em razão
de função, ministério, ofício ou profissão, está
proibida de depor (art. 207 do CPP).
6. Contra impronúncia e absolvição sumária
cabe apelação, enquanto, na primeira fase do
Júri, contra pronúncia e desclassificação, cabe
Recurso em Sentido Estrito.
DIREITO
PROCESSUAL PENAL
GUILHERME MADEIRA

7. Cabem embargos infringentes contra acórdão


não unânime em apelação, recurso em sentido
estrito e agravo em execução.
8. Não cabe revisão criminal para modificar o
fundamento da absolvição. Será admissível revisão
criminal de sentença absolutória apenas para os
casos envolvendo sentença absolutória imprópria.
9. Poderá o Juiz dar classificação jurídica distinta
ao crime apontado na denúncia, ainda que com
pena mais grave, desde que os fatos estejam
descritos na denúncia ou queixa. Trata-se da chamada
emendatio libelli prevista no art. 383 do CPP.
10. A interceptação telefônica somente pode ser
decretada por juiz, no curso do processo penal
ou investigação criminal, somente nos crimes
punidos com reclusão, e com prazo
de até 15 dias, podendo ser prorrogada, enquanto
houver necessidade
DIREITO
PROCESSUAL PENAL
GUILHERME MADEIRA

11. Se o réu é citado por edital e não atende


ao chamado, o processo será suspenso e será
suspensa a prescrição.
12. A resposta à acusação deve ser apresentada
no prazo de 10 dias, a contar da citação
13. Da decisão que rejeita a denúncia cabe
Recurso em Sentido Estrito, mas se ocorrer no Juizado
Especial Criminal, o recurso cabível é apelação.
14. Em Plenário do Júri somente poderão ser
lidos documentos que tenham sido juntados com
3 dias úteis de antecedência.
15. Toda decisão do Juiz da execução penal é
objeto de agravo em execução e não de recurso
em sentido estrito.
DIREITO
CIVIL
MAURÍCIO BUNAZAR

1. São relativamente incapazes: a) os


maiores de 16 e menores de 18 anos; b) os
ébrios habituais e os viciados em tóxico;
c) aqueles que, por causa transitória
ou permanente, não puderem exprimir
vontade; d) os pródigos.
2. Com exceção dos casos previstos em
lei, os direitos da personalidade são
intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo
o seu exercício sofrer limitação voluntária.
3. Decorrido um ano da arrecadação
dos bens do ausente, ou se ele deixou
representante ou procurador, em se
passando três anos, poderão os interessados
requerer que se declare a ausência e se abra
provisoriamente a sucessão.
DIREITO
CIVIL
MAURÍCIO BUNAZAR

4. Em caso de abuso da personalidade


jurídica, caracterizado pelo desvio de
finalidade, ou pela confusão patrimonial,
pode o Juiz decidir, a requerimento da
parte, ou do Ministério Público quando
lhe couber intervir no processo, que os
efeitos de certas e determinadas relações
de obrigações sejam estendidos aos bens
particulares dos administradores ou sócios
da pessoa jurídica.
5. Têm domicílio necessário o incapaz, o
servidor público, o militar, o marítimo e o preso.
6. Os negócios jurídicos que dizem
respeito ao bem principal não abrangem
as pertenças, salvo se o contrário resultar
da lei, da manifestação de vontade ou das
circunstâncias do caso.
7. Salvo se o permitir a lei ou o representado,
é anulável o negócio jurídico que o representante,
no seu interesse ou por conta de outrem,
celebrar consigo mesmo.
DIREITO
CIVIL
MAURÍCIO BUNAZAR

8. Ao titular do direito eventual, nos casos


de condição suspensiva ou resolutiva, é permitido
praticar os atos destinados a conservá-lo.
9. A renúncia da prescrição pode ser
expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita,
sem prejuízo de terceiro, depois que a
prescrição se consumar; tácita é a renúncia
quando se presume de fatos do interessado,
incompatíveis com a prescrição.
10. A obrigação de dar coisa certa
abrange os acessórios dela embora não
mencionados, salvo se o contrário resultar
do título ou das circunstâncias do caso.
11. Reputar-se-á celebrado o contrato no
lugar em que foi proposto.
DIREITO
CIVIL
MAURÍCIO BUNAZAR

12. O incapaz responde pelos prejuízos que


causar, se as pessoas por ele responsáveis
não tiverem obrigação de fazê-lo ou
não dispuserem de meios suficientes. A
indenização deverá ser equitativa, e não
terá lugar se privar do necessário o incapaz
ou as pessoas que dele dependem.
13. A propriedade do solo não abrange as
jazidas, minas e demais recursos minerais,
os potenciais de energia hidráulica, os
monumentos arqueológicos e outros bens
referidos por leis especiais.
14. É defeso a qualquer pessoa, de direito
público ou privado, interferir na comunhão
de vida instituída pela família.
15. A pessoa com deficiência mental ou
intelectual em idade núbil poderá contrair
matrimônio, express
ECA
FLÁVIO MARTINS

1. Primeira infância é o período que


abrange os primeiros 6 anos completos ou
72 meses de vida da criança.
2. Os serviços de saúde onde o parto for
realizado assegurarão às mulheres e aos
seus filhos recém-nascidos alta hospitalar
responsável e contrarreferência na atenção
primária, bem como o acesso a outros
serviços e a grupos de apoio à amamentação.
3. A gestante e a parturiente têm direito a 1
acompanhante de sua preferência durante
o período do pré-natal, do trabalho de parto
e do pós-parto imediato.
4. Os estabelecimentos de atendimento à
saúde, inclusive as unidades neonatais,
de terapia intensiva e de cuidados
intermediários, deverão proporcionar
condições para a permanência em tempo
integral de um dos pais ou responsável,
nos casos de internação de criança ou
adolescente.
ECA
FLÁVIO MARTINS

5. É direito da criança e do adolescente ser


criado e educado no seio de sua família e,
excepcionalmente, em família substituta,
assegurada a convivência familiar e
comunitária, em ambiente que garanta seu
desenvolvimento integral.
6. A guarda confere à criança ou
adolescente a condição de dependente,
para todos os fins e efeitos de direito,
inclusive previdenciários.
7. Adoção conjunta somente entre casados
ou que convivam em união estável.
8. Adoção unilateral é a adoção feita pelo
padrasto ou madrasta.
9. Terão prioridade de tramitação os
processos de adoção em que o adotando
for criança ou adolescente com deficiência
ou com doença crônica.
ECA
FLÁVIO MARTINS

10. Em cada Município e em cada Região


Administrativa do Distrito Federal haverá,
no mínimo, 1 Conselho Tutelar como órgão
integrante da administração pública local,
composto de 5 membros, escolhidos pela
população local para mandato de 4 anos,
permitida 1 recondução, mediante novo
processo de escolha.
11. A medida socioeducativa de internação
não comporta prazo determinado, devendo
sua manutenção ser reavaliada, mediante
decisão fundamentada, no máximo a cada 6 meses.
12. Em nenhuma hipótese será aplicada a
internação, havendo outra medida adequada.
13. Ato infracional equiparado a tráfico de
drogas não necessariamente gera internação.
ECA
FLÁVIO MARTINS

14. Aplica-se prescrição ao ato infracional.


15. No procedimento para apuração de ato
infracional é nula a desistência de outras provas
em face da confissão do adolescente.
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