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O documento descreve um programa de treinamento para ensinar crianças a fazer a cama sozinhas utilizando técnicas de auto-instrução. O programa envolve os pais modelando a tarefa e guiando verbalmente a criança por 5 dias, diminuindo gradualmente o apoio até que a criança possa fazer sozinha.
O documento descreve um programa de treinamento para ensinar crianças a fazer a cama sozinhas utilizando técnicas de auto-instrução. O programa envolve os pais modelando a tarefa e guiando verbalmente a criança por 5 dias, diminuindo gradualmente o apoio até que a criança possa fazer sozinha.
O documento descreve um programa de treinamento para ensinar crianças a fazer a cama sozinhas utilizando técnicas de auto-instrução. O programa envolve os pais modelando a tarefa e guiando verbalmente a criança por 5 dias, diminuindo gradualmente o apoio até que a criança possa fazer sozinha.
Meichenbaum utiliza como marco geral as instruções relativas a “solução de problemas”
acrescendo dois aspectos importantes: as verbalizações de auto-reforço e as de autocorreção. PROCEDIMENTO 1. O monitor ou terapeuta age como modelo e realiza uma tarefa enquanto fala consigo mesmo em voz alta sobre o que esta fazendo (modelagem cognitiva). 2. O paciente (a criança) realiza a mesma tarefa do exemplo proposto pelo terapeuta, sob as instruções deste (guia externa em voz alta). 3. O paciente realiza a tarefa enquanto se dirige a si mesmo em voz alta (auto- instruções em voz alta). 4. O paciente realiza novamente a tarefa, enquanto murmura as instruções para si mesmo (auto-instruções disfarçadas). 5. O paciente guia seu próprio comportamento através de auto-instruções internas, enquanto vai desenvolvendo a tarefa (auto-instruções encobertas). CONSIDERAÇÕES SOBRE A TECNICA 1. Adequação as características do paciente (introduzir o procedimento de auto- instruções como um jogo, quando se trata de criança). 2. A flexibilidade no tipo de instruções gerais a utilizar no momento do afrontamento do problema (cada sujeito tem frases ou verbalizações especificas altamente eficazes para controlar seu próprio comportamento). 3. O uso de imagens que incitem o sujeito ao uso das verbalizações no momento adequado. 4. A pratica no uso das verbalizações para o controle do comportamento, em numerosas situações, a fim de que o sujeito possa generalizar. 5. O envolvimento do paciente na aprendizagem. APLICAÇÕES A. Problemas secundários à impulsividade do sujeito, nos quais o comportamento deste não leva ao objetivo desejado devido à rapidez com que se executa a resposta. Este é o caso de crianças hiperativas, alguns casos de rendimento escolar, agressividade. Nestes casos, o procedimento introduz maior lentidão e, finalmente, uma melhor execução. B. Problemas secundários a auto-instruções negativas ou inadequadas, como no caso de problemas de ansiedade (fobias, assertividade), stress, depressão. Nestes supostos, o uso de determinadas auto-instruções substitui as verbalizações inadequadas do sujeito, além de sugerir uma alternativa comportamental. Evidentemente, para conseguir este mesmo objetivo existem outras técnicas cognitivas. C. Problemas referentes à falta de autocontrole, controle do peso ou da ingestão de álcool, prevenção das recaídas das dependências, controle dos comportamentos delitivos. Nestes casos, o conteúdo das auto-instruções que devem ser usadas leva à antecipação do comportamento que, impulsivamente, o sujeito pretende emitir, retardando a atuação. D. Dificuldades na aprendizagem, seja em função das dificuldades inerentes ao problema, sejam devido às dificuldades cognitivas específicas dos sujeitos, como é o caso de crianças deficientes. Programa de Treinamento Para Fazer a Cama (para crianças enuréticas) (Para realizar estas instruções é imprescindível que se treine os pais com um exemplo na sessão e que conheçam alguns termos de Modificação Comportamental). 1. Instruções a serem seguidas pelos pais. 1- DIA 1.1.0 exercício dura meia hora e deve-se escolher um momento oportuno para não ser interrompido pelas outras pessoas ou tarefas. 1.2. Disponha-se, com seu melhor bom humor, a fazer a cama completa, enquanto vai dizendo em voz alta o que vai fazendo diante de seu filho. 1.3. Diga-lhe: “Preste bem atenção no que faço, para que você aprenda a fazer sua cama”. 1.4. Uma vez dispostos os lençóis, a colcha, o travesseiro, etc., na presença da criança, você deve começar dizendo o seguinte texto enquanto se dispõe a fazer a cama: Qual é o meu problema ?T enho que aprender a fazer a cama corretamente. Como posso fazê-lo? Primeiro tenho que comprovar que tenho todos os materiais, os lençóis... Muito Bem, Eu os Tenho. Agora tenho que pegar o lençol de baixo e estendê-lo sobre o colchão... cuidando de introduzir as bordas sob o colchão... Depois o lençol de cima... Muito Bem, Já o Tenho. Agora devo colocar a colcha. Devo colocá-la com cuidado... Atenção, me enganei. Neste lado da cama está encostando no chão (erre de propósito para que seu filho veja como se corrige) Não Foi Nada... Posso Corrigi- lo... Puxo a colcha deste lado e já está... Arrumado... (Uma vez terminada a cama, faça a revisão). Como ficou a cama? Está muito bem. Amanhã Você Vai Fazer. Verá Como é Fácil. 2. Instruções a serem seguidas pelos pais. 2B DIA 2.1. Nas mesmas condições do dia anterior, preparados os lençóis, colcha, etc., pede-se à criança que faça a cama enquanto você guia a resposta. 2.2. Explique-lhe que você vai falar indicando-lhe o que deve fazer. “Você lhe falará como se fosse seu pensamento”. 2.3. Trate de dizer-lhe em voz alta o que dizia a si mesma no dia anterior (ponto 1.4), em perfeita coordenação com o que a criança vai fazendo. 2.4. Fale devagar, suave, sem se alterar. Lembre que deve fazer as três perguntas: Qual é o meu problema? Como posso resolvê-lo? Como ficou a cama ? 2.5. Lembre que deve introduzir auto-reforços e autocorreções, de acordo com a execução da criança (textos em maiúsculas):.. Muito Bem, Já o Tenho. Não Foi Nada... Posso Corrigi-lo... 3. Instruções a serem seguidas pelos pais. 3a DIA 3.1. Nas mesmas condições do dia anterior, preparados os lençóis, colcha, etc., peça à criança que faça a cama enquanto ela mesma dirige suas respostas em voz alta. 3.2. Indique-lhe que ao falar deve fazer-se as três perguntas-chave: Qual é o meu problema? Como posso fazer? Como ficou a cama ? 3.3. Indique-lhe a necessidade de auto-reforçar-se ou de autocorrigir-se. Se não o fizer, faça-o você, inicialmente, e insista em que o faça. 3.4. Finalmente, Reforce o Trabalho da Criança. 4. Instruções a serem seguidas pelos pais. 4- DIA 4.1. Siga as instruções do terceiro dia, indicando-lhe que pode falar em voz baixa, cochichando. 4.2. Caso a criança não siga as instruções ou mesmo não faça a tarefa corretamente, ajude-a com algumas instruções, mas sem intervir direta mente. (Neste caso, repetir outro dia nas mesmas condições). 4.3. Caso contrário, seguir as instruções do “último dia”. 5. Instruções a serem seguidas pelos pais. ÚLTIMO DIA 5.1. Nas mesmas condições do dia anterior, preparados os lençóis, colcha, etc., peça à criança que faça a cama, pedindo-lhe que avise quando terminar. 5.2. Explique-lhe que está convencido/a de que já sabe fazer corretamente sua cama, e que hoje é o dia do exame. 5.3. Reforce amplamente o trabalho da criança. Sinalize de maneira especial os aspectos corretos. Não mencione os possíveis erros cometidos.