Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
2015)
Temos os princípios chamados explícitos, quais sejam, aqueles previstos no caput do art. 37 da CRFB/88 (legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência) e outros que decorram do ordenamento jurídico como um todo
(p.ex., supremacia do interesse público). Desta maneira, a Administração Pública não está adstrita somente aos
princípios previstos expressamente no texto do art. 37.
Princípio implícito, tem como fundamento a necessidade de o Estado ter que atender a interesses gerais, e
53
por consequência subordinar os interesses privados à sua atuação. Ele dá suporte às prerrogativas de que dispõe a
Administração Pública. Está presente quando o Poder Público usa o poder de império, e não para meros atos de
30
gestão ou quando a Administração atua no mercado. Como principais consequências, temos:
69
a) intervenção na propriedade privada.
57
b) cláusulas exorbitantes.
80
a) poder de polícia.
É o princípio que se contrapõe e equilibra a supremacia do interesse público, evitando a atuação arbitrária
io
do agente público. Dele derivam as restrições impostas à atividade administrativa. Ao contrário do princípio anterior,
está presente em toda atuação administrativa.
ab
Legalidade
-F
Nas provas de analista é cobrada a visão clássica: o particular pode fazer tudo que não está proibido em lei, e
53
a Administração Pública só pode fazer o que está permitido em lei. Previsto no art. 5º, II, CF/88:
30
Art. 5º
69
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
57
Consequência: a Administração Pública não pode, por simples ato administrativo, conceder direitos, criar
obrigações ou impor vedações; para tanto, ela depende de lei.
80
Moralidade
-9
Vejamos o que diz Hely Lopes Meirelles sobre o princípio: “A moralidade administrativa constitui hoje em
oli
dia, pressuposto da validade de todo ato da Administração Pública (Const. Rep., art. 37, caput). Não se trata – diz
Hauriou, o sistematizador de tal conceito – da moral comum, mas sim de uma moral jurídica, entendida como "o
cc
conjunto de regras de conduta tiradas da disciplina interior da Administração". Desenvolvendo a sua doutrina,
explica o mesmo autor que o agente administrativo, como ser humano dotado da capacidade de atuar, deve,
Pi
necessariamente, distinguir o Bem do Mal, o honesto do desonesto. E, ao atuar, não poderá desprezar o elemento
bio
ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e
Fa
o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas também entre o honesto e o desonesto. Por considerações de
direito e de moral, o ato administrativo não terá que obedecer somente à lei jurídica, mas também à lei ética da
própria instituição, porque nem tudo que é legal é honesto, conforme já proclamavam os romanos – 'non omne quod
licet honestum est'. A moral comum, remata Hauriou, é imposta ao homem para sua conduta externa; a moral
administrativa é imposta ao agente público para a sua conduta interna, segundo as exigências da instituição a que
serve, e a finalidade de sua ação: o bem comum”.
Ainda sobre o tema, as palavras de Maria Sylvia Zanella Di Pietro: “Não é preciso penetrar na intenção do
agente, porque do próprio objeto resulta a imoralidade. Isto ocorre quando o conteúdo de determinado ato
contrariar o senso comum de honestidade, retidão, equilíbrio, justiça, respeito à dignidade do ser humano, à boa fé,
ao trabalho, à ética das instituições. A moralidade exige proporcionalidade entre os meios e os fins a atingir; entre os
sacrifícios impostos à coletividade e os benefícios por ela auferidos; entre as vantagens usufruídas pelas autoridades
53
públicas e os encargos impostos à maioria dos cidadãos.Por isso mesmo, a imoralidade salta aos olhos quando a
Administração Pública é pródiga em despesas legais, porém inúteis, como propaganda ou mordomia, quando a
30
população precisa de assistência médica, alimentação, moradia, segurança, educação, isso sem falar no mínimo
indispensável à existência digna.”.
69
Impessoalidade
57
O Princípio da impessoalidade possui as seguintes manifestações:
80
a) Toda atuação visa ao interesse público, e não à vontade do agente. Como decorrências, temos a
-9
regra do concurso público (art. 37, II, CRFB/88) e da licitação (art. 37, XXI, CRFB/88). Neste sentido, todo ato
administrativo possui uma finalidade geral (interesse público) e uma específica (fim direto que a lei busca). Ex:
oli
Servidor removido para local onde há necessidade de pessoal, mas o motivo da remoção foi aplicar penalidade.
Apesar de presente a finalidade geral, não há finalidade específica – logo, o ato é nulo.
cc
b) Os atos administrativos são imputáveis não ao funcionário que os pratica, mas sim ao órgão ou
Pi
c) Vedação ao agente público de valer-se da Administração Pública para promoção pessoal. Vejamos:
ab
CRFB/88
-F
Art. 37
53
§1° A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter
educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que
30
Especialidade
57
Publicidade
-9
CRFB/88
Art. 5°
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse
coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo
seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;
CPC
Art. 155 Os atos processuais são públicos. Correm, todavia, em segredo de justiça os processos:
53
I - em que o exigir o interesse público;
30
II - que dizem respeito a casamento, filiação, separação dos cônjuges, conversão desta em divórcio, alimentos e
69
guarda de menores.
57
Motivação
80
É a obrigação do agente público de apresentar os motivos de fato e de direito que o levaram à prática de
determinado ato. Tanto os atos discricionários como os vinculados devem ser motivados. A motivação funciona
-9
como importante instrumento de controle dos atos administrativos, visto que, se o ato fosse praticado e os motivos
que levaram à sua prática não fossem expostos, como saber se este ato está de acordo com o Direito?
oli
A Doutrina admite, ainda, a chamada motivação aliunde (é um advérbio latino que quer dizer “de outro
cc
lugar”). Nada mais é que a possibilidade de, na motivação, fazer menção a atos anteriores da Administração Pública,
Pi
Eficiência
io
ab
servidor público (espera-se o melhor) e quanto ao modo de organização e disciplina da Administração Pública (que
seja o mais racional possível).
53
Controle ou Tutela
30
Autotutela
57
Poder da Administração Pública de controlar seus próprios atos, quanto ao mérito e quanto à legalidade.
80
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se
originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e
oli
Razoabilidade e Proporcionalidade
Pi
Derivam do devido processo legal substantivo – proteção material e direta dos bens e da liberdade. Possuem
especial aplicação no controle dos atos discricionários que impliquem restrição ou condicionamento de direitos, ou
bio
Sua aplicação implica restrição a direitos de quem presta os serviços públicos. O serviço deve ser adequado,
não podendo sofrer interrupções. P. ex., não cabe exceptio non adimpleti contractus. Mesmo na inadimplência da
Administração, o particular só rescinde o contrato com decisão judicial (art. 39, § único, Lei 8.987/95).
53
temporariamente vagas.
30
Também a possibilidade de encampação da concessão de serviço público.
69
Ampla defesa e contraditório
57
CRFB/88
80
Art. 5°
-9
LV - litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o
contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
oli
Pela redação do texto constitucional, percebemos que a ampla defesa e o contraditório aplicam-se tanto nos
cc
processos em que haja a presença do poder punitivo do Estado (Direito Penal) como nos processos judiciais em que
não haja este poder (p. ex., Direito Civil). Ainda, é aplicável no âmbito dos processos administrativos.
Pi
Podemos definir o contraditório como a bilateralidade do processo, ou seja, quando uma parte se
io
manifestar, deve ser aberta oportunidade para que a outra também o faça. Já a ampla defesa está ligada à ideia de
ab
se defender e de recorrer das decisões que ocorram no curso do processo. Significa ter um meio efetivo para
modificar aquela decisão que seja desfavorável no caso concreto.
-F
Segurança jurídica traz a ideia de previsibilidade na atuação administrativa. Neste sentido, tem como
30
corolário a impossibilidade de aplicação retroativa de nova interpretação de normas jurídicas que fira interesses dos
administrados.
69
QUESTÕES DE CONCURSOS
57
(A) não se aplica aos entes da Administração pública indireta, tendo em vista a submissão a regime jurídico de direito
-9
mais longo, pois permite excepcioná- las, na busca por melhores resultados econômicos.
cc
(C) sempre que a Administração pública tiver que optar entre duas soluções para a mesma problemática, decidirá
Pi
lucrativa, diretriz principal daquele princípio, é inerente à atuação das exploradoras de atividade econômica.
Fa
(E) nem sempre significa o direcionamento da ação estatal a juízos puramente econômicos, recomendando a
utilização mais satisfatória dos recursos públicos caso a caso.
02 - (FCC_MANAUSPREV_2015_Procurador Autárquico) A publicidade e a transparência permitem o
acompanhamento e a participação dos administrados na gestão pública, o que é convergente com os princípios do
Estado Democrático de Direito. Em razão disso
(A) permitem aos administrados o controle e revisão da atuação da Administração, desde que de forma indireta.
(B) se prestam não só a garantir a participação dos administrados, como viabilizar que seja feito controle direto ou
indireto da gestão.
(C) preterem o princípio da legalidade, de modo que não pode haver expressa previsão de lei afastando a
publicidade ou a transparência.
53
(D) podem ser considerados princípios absolutos, em especial em razão da positivação da transparência, não
podendo ser afastados.
30
(E) representam medida de controle externo da Administração direta, vedada sua aplicação às empresas estatais.
69
03 - (FCC_TRE-RR_2015_TJAA) O Supremo Tribunal Federal, ao julgar ação direta de inconstitucionalidade,
57
concedeu medida cautelar para suspender a eficácia de lei estadual de incentivo a pilotos de automobilismo sob o
fundamento de que a citada lei singulariza de tal modo os beneficiários que apenas uma única pessoa se beneficiaria
80
com mais de 75% dos valores destinados ao programa de incentivo fiscal, o que afronta, em tese, um dos princípios
básicos da Administração pública. Trata-se do princípio da
(A) impessoalidade. -9
oli
(B) eficácia.
cc
(C) publicidade.
(D) legalidade.
Pi
julgou inconstitucional lei que vedava a realização de processo seletivo para o recrutamento de estagiários por
órgãos e entidades do Poder Público do Distrito Federal. O aludido julgamento consolidou fiel observância, dentre
-F
outros, ao princípio da
53
(A) motivação.
(B) impessoalidade.
30
(D) publicidade.
57
princípios pode levar à prevalência de um sobre outros. Também é possível experimentar situações que aparentam
mitigação da força dos princípios, quando, na verdade, constituem mera interpretação para fins de aplicação,
oli
cargos cujas atribuições guardem pertinência com as exigências e restrições objetivas feitas no edital.
Pi
(B) a inversão da ordem de nomeação entre os aprovados em concurso público diante de análise comparativa entre
a qualificação técnica dos classificados.
bio
Fa
(C) a possibilidade de preterição de norma legal expressa diante de solução mais efetiva tirada da interpretação do
princípio da moralidade.
(D) a prevalência do princípio da eficiência diante do princípio da impessoalidade, preterindo-se a escolha objetiva
pela análise de qualificação técnica.
(E) a preterição de norma legal expressa vigente, diante de entendimento mais favorável extraído da exegese de
princípio constitucional ou legal.
06 - (FCC_TRT-06_2015_Juiz do Trabalho Substituto) Acerca dos princípios informativos da Administração pública,
considere:
I. O princípio da publicidade aplica-se também às entidades integrantes da Administração indireta, exceto àquelas
submetidas ao regime jurídico de direito privado e que atuam em regime de competição no mercado.
53
II. O princípio da moralidade é considerado um princípio prevalente e a ele se subordinam os demais princípios
reitores da Administração.
30
III. O princípio da eficiência, que passou a ser explicitamente citado pela Carta Magna a partir da Emenda
69
Constitucional no 19/1998, aplica-se a todas as entidades integrantes da Administração direta e indireta.
57
Está correto o que consta APENAS em
(A) III.
80
(B) I e II.
(C) II e III. -9
oli
(D) I.
(E) II.
cc
07 - (FCC_PGE-RN_2015_Procurador do Estado) Sabe-se que a Administração tem o poder de rever seus próprios
Pi
atos, observadas algumas condições e requisitos. Esse poder guarda fundamento nos princípios e poderes que
informam a Administração pública, destacando-se, quanto à consequência de revisão dos atos,
io
ab
(A) o poder de tutela, que incide sobre os atos da Administração pública em sentido amplo, permitindo a retirada,
em algumas situações, de atos praticados inclusive por entes que integrem a Administração indireta.
-F
(B) o princípio ou poder de autotutela, que incide sobre os atos da Administração, como expressão de controle
interno de seus atos.
53
(C) os princípios da legalidade e da moralidade, inclusive porque estes podem servir de fundamento exclusivo para o
30
(E) o poder de polícia, em sua faceta normativa, que admite o poder de revisão dos atos da Administração pública
57
08 - (FCC_TJ-AP_2014_Técnico Judiciário) O Supremo Tribunal Federal editou o enunciado sumular segundo o qual a
Administração pública pode declarar a nulidade de seus próprios atos. Referido enunciado sumular diz respeito ao
-9
princípio ou poder de autotutela. Quanto a esse princípio, é correto afirmar que a Administração pública pode
(A) declarar a nulidade de seus próprios atos, no entanto, somente o judiciário pode revogar os atos administrativos,
oli
(B) revogar os atos eivados de vícios insanáveis e anular os atos inoportunos e inconvenientes, desde que, nesse
último caso, não sejam atingidos terceiros de boa-fé.
Pi
(C) anular ou declarar a nulidade dos atos ilegais e revogar os atos inoportunos e inconvenientes, mesmo quando
bio
53
(A) proporcionalidade.
30
(B) publicidade.
69
(C) eficiência.
57
(D) motivação.
(E) impessoalidade.
80
10 - (FCC_TCE-RS_2014_Auditor) A necessidade de publicação dos atos administrativos no Diário Oficial e, em alguns
-9
casos, em jornais de grande circulação é forma de observância do princípio da
(A) legalidade, ainda que essa obrigação não esteja prevista na legislação.
oli
(B) impessoalidade, na medida em que os atos administrativos são publicados sem identificação da autoridade que
cc
os emitiu.
Pi
(C) eficiência, posto que a Administração deve fazer tudo o que estiver a seu alcance para promover uma boa gestão,
ainda que não haja lastro na legislação
io
(D) supremacia do interesse público, pois a Administração tem prioridade sobre outras publicações.
ab
(E) publicidade, na medida em que a Administração deve dar conhecimento de seus atos aos administrados.
-F
(B) podem ser expressos ou implícitos, os primeiros aplicando-se prioritariamente em relação aos segundos, ambos
se dirigindo apenas à Administração direta.
69
(C) são prevalentes em relação às leis que regem a Administração pública, em razão de seu conteúdo ser mais
57
relevante.
80
(D) dirigem-se indistintamente à Administração direta e às autarquias, aplicando-se seja quando forem expressos,
seja quando implícitos.
-9
(E) aplicam-se à Administração direta, indireta e aos contratados em regular licitação, seja quando forem expressos,
seja quando implícitos.
oli
concluída no prazo estabelecido, com custos reduzidos e de acordo com o escopo idealizado, porém não foi
considerada pela sociedade como promotora dos benefícios esperados. Essa ação foi
Pi
53
(D) supremacia do interesse privado sobre o público.
30
(E) impessoalidade.
69
14 - (FCC_TRT-16_2014_TJAA) Em julgamento proferido pelo Supremo Tribunal Federal, a Corte Suprema firmou
entendimento no sentido de que assessor de Juiz ou de Desembargador tem incompatibilidade para o exercício da
57
advocacia. Ao fundamentar sua decisão, a Corte explanou que tal incompatibilidade assenta-se, sobretudo, em um
80
dos princípios básicos que regem a atuação administrativa. Trata-se do princípio da
(A) supremacia do interesse privado.
(B) publicidade. -9
oli
(C) proporcionalidade.
cc
(D) moralidade.
Pi
da motivação. NÃO configura violação desse princípio a edição de ato administrativo imotivado que
ab
(B) indefira requerimento de licença para exercício de atividade considerada ilegal pela Administração.
(C) indefira o gozo de férias pelo servidor público.
53
(A) O princípio da boa-fé não vigora no Direito Administrativo, eis que é atinente ao relacionamento entre sujeitos
Pi
movidos pela autonomia da vontade e a ele se contrapõe o princípio da impessoalidade, que impera nas relações
jurídico-administrativas.
bio
Fa
(B) Os princípios do Direito Administrativo são mandamentos de otimização; portanto, sua aplicação só é possível
quando deles decorrerem consequências favoráveis ao administrado.
(C) No tocante ao princípio da motivação, admite-se, excepcionalmente, a convalidação do ato imotivado, por meio
da explicação a posteriori dos motivos que levaram à sua prática, desde que tal vício não acarrete lesão ao interesse
público nem prejuízo a terceiros.
(D) Por força do princípio da legalidade, atos praticados de forma inválida devem ser anulados, independentemente
das consequências decorrentes da anulação.
(E) Sendo a lei um mandamento moral e visto que, no âmbito da Administração pública, só é permitido aos agentes
públicos atuarem nos estritos limites da lei, para atender à moralidade administrativa basta que o agente observe
fielmente os mandamentos legais.
53
18 - (FCC_TCE-PI_2014_Jornalista) Uma determinada empresa pública ao rescindir unilateralmente o contrato de
trabalho com um de seus empregados públicos assim o fez sem indicar qualquer fundamento de fato e de direito
30
para sua decisão. O ato em questão evidencia violação ao princípio administrativo
69
(A) do controle.
(B) da eficiência.
57
(C) da publicidade.
80
(D) da presunção de legitimidade.
(E) da motivação.
-9
19 - (FCC_TCE-PI_2014_Auditor) O ordenamento jurídico pátrio agasalha regimes jurídicos de natureza distinta. A
oli
Administração pública
cc
(B) submete-se a regime jurídico de direito público, podendo, por ato próprio, de natureza regulamentar, optar por
regime diverso, em razão do princípio da eficiência e da gestão administrativa responsável, e adequado
io
planejamento.
ab
(C) pode submeter-se a regime jurídico de direito privado ou a regime jurídico de direito público, conforme disposto
pela Constituição Federal ou pela lei.
-F
(D) quando emprega modelos privatísticos, é integral sua submissão ao direito privado.
53
(E) pode submeter-se a regime jurídico de direito público ou de direito privado, sendo a opção, por um ou outro
regime jurídico, para a Administração pública indireta, livre ao Administrador.
30
pública .
57
(A) de forma absoluta diante das lacunas legislativas, tendo em vista que o interesse público sempre pretere o
interesse privado, prescindindo da análise de outros princípios.
80
(B) subsidiariamente, se não houver lei disciplinando a matéria em questão, pois não se presta a orientar atividade
interpretativa das normas jurídicas.
-9
(C) alternativamente, tendo em vista que somente tem lugar quando não acudirem outros princípios expressos.
oli
(D) de forma prevalente, posto que tem hierarquia superior aos demais princípios.
cc
(E) de forma ampla e abrangente, na medida em que também orienta o legislador na elaboração da lei, devendo ser
observado no momento da aplicação dos atos normativos.
Pi
bio
Fa
21 - (FCC_TCE-PI_2014_Assessor) A Administração pública se sujeita a princípios na execução de suas funções,
expressamente consagrados na Constituição Federal ou implícitos no ordenamento jurídico. Dessa realidade se pode
depreender que
(A) a violação aos princípios que regem a atuação da Administração pública dá lugar a tutela judicial dos interesses
em questão, desde que também tenha havido infração à legislação vigente.
(B) os princípios expressos na Constituição Federal são hierarquicamente superiores aos demais princípios gerais de
direito, ainda que previstos na legislação setorial, posto que estes possuem natureza apenas opinativa para a
atuação da Administração pública.
(C) a violação a algum dos princípios constitucionais permite a tutela judicial para que sejam conformados ou
anulados os atos da Administração pública.
53
(D) somente os princípios expressos na Constituição Federal possuem coercibilidade para conformar a Administração
pública ao atendimento de seu conteúdo.
30
(E) os princípios previstos na legislação infraconstitucional são regras desprovidas de sanção pelo seu
69
descumprimento, de modo que sua violação não se consubstancia em ilegalidade.
22 - (FCC_TRT-19_2014_OJAF) Determinada empresa do ramo farmacêutico, responsável pela importação de
57
importante fármaco necessário ao tratamento de grave doença, formulou pedido de retificação de sua declaração
80
de importação, não obtendo resposta da Administração pública. Em razão disso, ingressou com ação na Justiça,
obtendo ganho de causa. Em síntese, considerou o Judiciário que a Administração pública não pode se esquivar de
-9
dar um pronto retorno ao particular, sob pena inclusive de danos irreversíveis à própria população. O caso narrado
evidencia violação ao princípio da:
oli
(A) publicidade.
cc
(B) eficiência.
Pi
(C) impessoalidade.
(D) motivação.
io
(E) proporcionalidade.
ab
Administração pública, requerendo a apuração e posterior adoção de providências cabíveis, tendo em vista ilicitudes
praticadas por determinado servidor público, causadoras de graves danos não só ao erário como ao próprio autor da
53
caso não se enquadra em nenhuma das hipóteses de sigilo previstas em lei. O princípio da Administração pública
afrontado é a
69
(A) publicidade.
57
(B) eficiência.
80
(C) isonomia.
-9
(D) razoabilidade.
(E) improbidade.
oli
24 - (FCC_Caixa_2013_Engenheiro Civil) Considere a seguinte situação hipotética: Lei Municipal atribuiu a hospital
cc
público o sobrenome do então Prefeito, como inclusive era conhecido na Municipalidade e quando ainda exercia seu
mandato, ou seja, a introdução da norma no ordenamento jurídico municipal operou- se em plena vigência do
Pi
mandato eletivo do citado Prefeito, que não obstante detivesse o poder de veto, sancionou a lei. A situação narrada
fere especificamente o seguinte princípio da Administração Pública:
bio
Fa
(A) Autotutela.
(B) Eficiência.
(C) Publicidade.
(D) Especialidade.
(E) Impessoalidade.
25 - (FCC_TRT-01_2013_Juiz do Trabalho) Na atuação da Administração Pública Federal, a segurança jurídica é
princípio que;
(A) justifica a mantença de atos administrativos inválidos, desde que ampliativos de direitos, independentemente da
boa-fé dos beneficiários.
53
(B) não impede a anulação a qualquer tempo dos atos administrativos inválidos, visto que não há prazos
prescricionais ou decadenciais para o exercício de autotutela em caso de ilegalidade.
30
(C) justifica o usucapião de imóveis públicos urbanos de até duzentos e cinquenta metros quadrados, em favor
69
daquele que, não sendo proprietário de outro imóvel urbano ou rural, exerça a posse sobre tal imóvel por cinco
anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-o para sua moradia ou de sua família.
57
(D) impede que haja aplicação retroativa de nova interpretação jurídica, em desfavor dos administrados.
80
(E) impede que a Administração anule ou revogue atos que geraram situações favoráveis para o particular, pois tal
desfazimento afetaria direitos adquiridos.
-9
26 - (FCC_TRT-15_2013_TJAA) Os princípios que regem a Administração pública podem ser expressos ou implícitos.
oli
A propósito deles é possível afirmar que:
(A) moralidade, legalidade, publicidade e impessoalidade são princípios expressos, assim como a eficiência,
cc
(B) supremacia do interesse público não consta como princípio expresso, mas informa a atuação da Administração
pública assim como os demais princípios, tais como eficiência, legalidade e moralidade.
io
ab
(C) os princípios da moralidade, legalidade, supremacia do interesse público e indisponibilidade do interesse público
são expressos e, como tal, hierarquicamente superiores aos implícitos.
-F
(D) eficiência, moralidade, legalidade, impessoalidade e indisponibilidade do interesse público são princípios
expressos e, como tal, hierarquicamente superiores aos implícitos.
53
(E) impessoalidade, eficiência, indisponibilidade do interesse público e supremacia do interesse público são
30
obediência a uma série de princípios básicos, dentre eles o da legalidade. É correto afirmar que a legalidade, como
57
(D) está adstrito à lei, mas dela poderá afastar-se desde que autorizado a assim agir por norma regulamentar.
cc
(E) está adstrito à lei, mas poderá preteri-la desde que o faça autorizado por acordo de vontades, porque na
Pi
53
órgão da administração pública.
30
II A administração deve agir de modo célere, com o melhor desempenho possível de suas atribuições, visando obter
os melhores resultados.
69
No direito administrativo, essas assertivas correspondem, respectivamente, aos princípios da
57
(A) supremacia do interesse público sobre o individual e da proporcionalidade.
80
(B) legalidade e da eficiência.
(C) impessoalidade e da razoabilidade.
(D) impessoalidade e da eficiência. -9
oli
(E) moralidade e da isonomia.
cc
30 - (CESPE_FUB_2015_Assistente) A administração pública é regida por princípios fundamentais que atingem todos
os entes da Federação: União, estados, municípios e o Distrito Federal. Com relação a esse assunto, julgue o item
Pi
subsecutivo.
io
1 - A pretexto de atuar eficientemente, é possível que a administração pratique atos não previstos na legislação.
ab
ERRADO
2 - O princípio da legalidade limita a atuação do Estado à legislação existente. CERTO
-F
3 - De acordo com o princípio da moralidade, os agentes públicos devem atuar de forma neutra, sendo proibida a
atuação pautada pela promoção pessoal. ERRADO
53
4 - Apesar de o princípio da moralidade exigir que os atos da administração pública sejam de ampla divulgação,
30
5 - Na hierarquia dos princípios da administração pública, o mais importante é o princípio da legalidade, o primeiro a
ser citado na CF. ERRADO
57
desentendeu-se com a autoridade superior desse órgão. Para se vingar do servidor, a autoridade determinou que, a
partir daquele dia, ele anotasse os dados completos de todas as pessoas que entrassem e saíssem do imóvel.
-9
da moralidade, entretanto, considerações de cunho ético não são suficientes para invalidar ato que tenha sido
cc
32 - (CESPE_TRE-GO_2015_TJAA) Por força do princípio da legalidade, o administrador público tem sua atuação
limitada ao que estabelece a lei, aspecto que o difere do particular, a quem tudo se permite se não houver proibição
bio
legal. CERTO
Fa
33 - (CESPE_TRE-GO_2015_TJAA) Em decorrência do princípio da impessoalidade, previsto expressamente na
Constituição Federal, a administração pública deve agir sem discriminações, de modo a atender a todos os
administrados e não a certos membros em detrimento de outros. CERTO
34 - (CESPE_TRE-GO_2015_TJAA) O regime jurídico-administrativo brasileiro está fundamentado em dois princípios
dos quais todos os demais decorrem, a saber: o princípio da supremacia do interesse público sobre o privado e o
princípio da indisponibilidade do interesse público.
35 - (CESPE_PGE-BA_2014_Procurador) O atendimento ao princípio da eficiência administrativa autoriza a atuação
de servidor público em desconformidade com a regra legal, desde que haja a comprovação do atingimento da
eficácia na prestação do serviço público correspondente. ERRADO
36 - (CESPE_PGE-BA_2014_Procurador) Suponha que o governador de determinado estado tenha atribuído o nome
de Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul, a escola pública estadual construída com recursos financeiros
53
repassados mediante convênio com a União. Nesse caso, há violação do princípio da impessoalidade, dada a
30
existência de proibição constitucional à publicidade de obras com nomes de autoridades públicas. ERRADO
37 - (CESPE_MDIC_2014_Agente Administrativo) No que concerne à licitação, ao controle da administração pública
69
e ao regime jurídico-administrativo, julgue os itens de 57 a 60.
57
Os princípios da administração pública expressamente dispostos na CF não se aplicam às sociedades de economia
mista e às empresas públicas, em razão da natureza eminentemente empresarial dessas entidades. ERRADO
80
38 - (CESPE_Caixa_2014_Nível Superior) Em relação à organização administrativa do estado brasileiro e aos
princípios administrativos, julgue os itens a seguir
-9
Dado o princípio da legalidade, os agentes públicos devem, além de observar os preceitos contidos nas leis em
oli
sentido estrito, atuar em conformidade com outros instrumentos normativos existentes no ordenamento jurídico
nacional. CERTO
cc
Se uma pessoa tomar posse em cargo público em razão de aprovação em concurso público e, por ser filiado a um
ab
partido político, sofrer perseguição pessoal por parte de seu superior hierárquico, poderá representar contra seu
chefe por ofensa direta ao princípio da impessoalidade CERTO
-F
40 - (CESPE_TRT-17_2013_OJAF) Considere que um servidor estável, tendo desrespeitado, na presença dos seus
colegas de serviço, uma ordem direta, pessoal e legítima de seu superior hierárquico, abandone o cargo. Com base
53
Mesmo diante da gravidade da infração e da notoriedade da conduta, a exoneração do servidor, de ofício, por
abandono de cargo viola os princípios da legalidade e da ampla defesa, conforme entendimento do STJ. CERTO
69
próximos itens.
Os princípios explícitos da administração pública previstos na CF não se aplicam às empresas estatais, em razão da
80
O princípio da moralidade administrativa torna jurídica a exigência de atuação ética dos agentes públicos e
cc
53
da administração direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos
municípios está relacionada aos princípios da moralidade e da impessoalidade administrativa. CERTO
30
47 - (CESPE_TCE-RO_2013_Auditor de Controle Externo – Direito) De acordo com a doutrina, o regime jurídico-
69
administrativo abrange tanto as regras quanto os princípios, os quais são considerados recomendações para a
atividade da administração pública. ERRADO
57
48 - (CESPE_TCE-RO_2013_Auditor de Controle Externo – Direito) A atribuição do nome de determinado prefeito
80
em exercício a escola pública municipal constitui infringência ao princípio constitucional da impessoalidade, mesmo
que tenha caráter educativo, informativo ou de orientação social. CERTO
-9
49 - (CESPE - 2013 - ANS - Analista Administrativo) Segundo os princípios da economicidade e da eficiência, a ANS
pode se negar a receber pedido de reconsideração manifestamente contrário aos seus precedentes, evitando, assim,
oli
o dispêndio de dinheiro público no processamento e na decisão dessa solicitação. ERRADO
cc
Fere a moralidade administrativa a conduta do agente que se vale da publicidade oficial para autopromover-se.
io
CERTO
ab
51 - (CESPE - 2013 - MI - Assistente Técnico Administrativo) Não viola o princípio da legalidade a exoneração de
ofício de servidor público por abandono de cargo. ERRADO
-F
ERRADO
57
com vistas a coibir a prática do nepotismo, haja vista que a vedação a essa prática decorre diretamente das normas
constitucionais aplicáveis à administração pública, em especial do princípio da moralidade. ERRADO
oli
53
30
69
57
80
-9
oli
cc
Pi
io
ab
-F
53
30
69
57
80
-9
oli
cc
Pi
bio
Fa