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ensaio
MOVIMENTO
DEJDftAS
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MOVIMENTO , ' - -V ' ' .
PARIE UM
A NECESSIDADE DA IDEOLOGIA
erta vez. um va loroso co m p a n h e iro supôs q u e os h o m e n s só
CONSERVADOR
c a lm o , c o n tid o , d iscreto, d o m in a d o , e le g a n t e , in c o n s p ic u o , o b s c u ro ,
simples; circu n sp ecto , esp artan o, frugal, parcim onioso, p a rc o , prud en te;
a fa s ta d o , p o n d e ra d o , reservado.
LIBERAL
a b erto , a v a n ç a d o , d e sp re co n ce itu o so , in d ulgente, progressista, ra dica l,
toleran te; b e n e fic e n te , g e n e ro so , m a g n â n im o , m ã o - a b e r t a , p ró d ig o ;
a b u n d a n te , a m p lo, b astante, cop ioso, excessivo, exuberante, gen eroso ,
profuso, repleto, rico. transbordante.
R EVOLUCION ÁRIO
e n fu recid o , extremista, extrem o, fa n á tic o , ra d ica l, ultra.
1.1.3.
8. lb., p . 373.
9. Ib., p . 359.
10. Ib., p. 364. "A humanidade está resolvendo seu problema econôm ico“ foi
posto e m itálico por Keynes.
1 1 . to .
12. Ib.. p. 366.
ISiVÁN MÉSZÁROS
O PODER DA IDEOLOGIA
1.1.4.
1 .1 .5 .
/
E esla orieníaçao pratica que define também o tipo de
racionalidade apropriado ao discurso ideológico, cujos in
teresses não devem se articular como proposições teóricas abs
tratas das quais nada surgirá a não ser outras propoações teó
ricas abstratas da mesma espécie, mas, pelo contrário, devem
se articular com o indicadores práticos bem fundamentados e
estímulos efetivamente mobilizadores, direcionados às ações so
cialmente viáveis dos sujeitos coletivos reais (e não de “tipos
ideais' artificialmente construídos).
Além disso, sob as condições da sociedade de classes, os in
teresses sociais representados e conceituados pelas ideologias
rivais não só estão enredados de forma conflitante (o que é
um fato), mas também enredados de tal forma que problemas
parciais ficam profundamente afetados por sua posição no in
terior da dinâmica global do conflito hegemônico vigente. Por
conseguinte, o que poderia parecer racional (ou o contrário)
nos limites de um determinado problema parcial p od e muito
bem vir a ser o exato oposto quando inserido em seu contexto
mais amplo, de acordo com a margem de a ção historicamen
te mutável dos principais agentes sociais.
Assim, a questão da racionalidade ideológica é inseparável
do reconhecimento das limitações objetivas dentro das quais se
formulam as estratégias alternativas a favor ou contra a repro
dução de uma determinada ordem social.
Não é uma questão de conformidade ou não conformidade
a algum conjunto predeterminado de normas lógicas, por con
ta das quais certos pensadores devem ser louvados ou critica
dos, conforme o caso. Mais exatamente, trata-se de com pre
ender como as características estruturais fundamentais d e uma
determinada ordem social se fazem valer na escala pertinente
e circunscrevem os modos alternativos de conceituação de to
dos os problemas práticos mais importantes. As determinações
estruturais em questão conferem pontos de vista significativa
mente diferentes aos sujeitos sociais rivais, de acordo com suas
respectivas poações em relação aos instrumentos disponíveis de
contiole social. A avaliação destes, por sua vez, é sujeita à im
portante questão de saber por quanto tempo poderá se con
servar sua viabilidade socioeconôm ica e politico-cultural, em
função da dinâmica irreprimível do desenvolvimento histórico
global.
É a com binação das duas coisas - o ponto de vista adota
do, em sua postura de afirmação-sustentação ou d e crítica-
negoçáo em face da rede instrumental-institucional dominante
de controle social, e a eficácia e legitimidade historicamente
mutáveis dos próprios instrumentos disponíveis - que define a ra
cionalidade prática das ideologias em relação à sua época e,
INTRODUÇÃO
l i A NATUREZA DA IDEOLOGIA