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NOTAS TECNICAS ´

MARÇO DE 2019 – Nº01

A Dinâmica do Mercado de
Tr a b a l h o d e S ã o L u í s ( 2 0 1 2 -
2018)

O r g a n i z a d o r e s : L AU RA RE G IN A C A RNE IRO
M AR L AN A P O RT I L H O RO DR IGU E S
EVANDRO SOUSA

SEPLAN
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO LUÍS
EDIVALDO HOLANDA BRAGA JÚNIOR - PREFEITO

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO (SEPLAN)


JOSÉ CURSINO RAPOSO MOREIRA - SECRETÁRIO

DEPARTAMENTO DA INFORMAÇÃO E INTELIGÊNCIA ECONÔMICA (DIIE)


LAURA REGINA CARNEIRO – COORDENADORA-GERAL
MARLANA PORTILHO RODRIGUES – ASSISTENTE TÉCNICA

EVANDRO SOUSA - ESTAGIÁRIO

DEPARTAMENTO DA INFORMAÇÃO E INTELIGÊNCIA ECONÔMICA (DIIE)


END.: SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO –
SEPLAN
RUA DAS ANDIROBAS, Nº 26 – RENASCENÇA - SÃO LUÍS/MA - CEP.: 65.075-180

www.diie.com.br
diie@diie.com.br

Esta publicação tem por objetivo a divulgação de estudos


desenvolvidos por pesquisadores do Departamento da
Informação e Inteligência Econômica (DIIE), da Secretaria
Municipal de Planejamento e Desenvolvimento
(SEPLAN). Seu conteúdo é de inteira responsabilidade do(s)
autor(es), não expressando, necessariamente, o
posicionamento da Prefeitura Municipal de São Luís
(PMSL).

2
APRESENTAÇÃO

A partir da análise do comportamento do emprego formal, através das variáveis “Estoque


de Emprego Formal” e “Saldo de Admitidos e Desligados” que são coletadas,
respectivamente, através da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS1) e do Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados (CAGED2); e das variáveis “Taxa de Desocupação”
e “Rendimento Médio Real de todos os trabalhos”, que são obtidas por intermédio da
Pesquisa Nacional de Amostras por Domicílios (PNAD Contínua3), foi possível evidenciar
a realidade do mercado de trabalho da cidade de São Luís, apontando o nível de
desemprego, durante o período 2012-2018).

1 Relação Anual de Informações Sociais (RAIS): é um registro administrativo, que capta o setor
formal, que é apenas uma parte da mão de obra brasileira. Os dados da RAIS abrangem todo o tipo
de vínculo empregatício (estatutários, celetistas, temporários e avulsos), sendo fundamental para
mapear a estrutura do mercado de trabalho e é divulgado anualmente.
2 Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED): registro administrativo que mapeia

a movimentação do emprego através do saldo de admitidos e desligados, de vinculo celetista, com


observações mensais. Diferentemente da RAIS, o mapeamento dos dados do CAGED apenas
compreende a movimentação dos vínculos celetistas, sendo interessante seu uso para uma análise
conjuntural do mercado de trabalho formal.
3 Pesquisa Nacional de Amostras por Domicílio (PNAD Contínua): diferentemente dos registros

administrativos (RAIS e CAGED), é uma pesquisa domiciliar, feita a partir de entrevistas, que
mensura o percentual de pessoas – em relação à população economicamente ativa – que
declararam estar procurando trabalho no momento em que são abordadas pelos pesquisadores.

3
1. O mercado de trabalho em São Luís de 2012 a 2018
1.1 Mercado Informal

De acordo com os dados da Pnad, divulgados pelo IBGE, a taxa de desocupação4


na cidade de São Luís, encerrou o ano de 2018 com uma taxa de desemprego médio de
16,5%, ante o resultado de 19,2% em 2017. Apesar da redução do desemprego em 2018,
este ainda é considerado ainda elevado, tendo em vista que está 7,1 p.p. acima do melhor
patamar histórico observado em 2014 (9,3%). No último trimestre encerrado em 2018, a
taxa de desocupação foi de 15,9%, abrangendo 89 mil pessoas. (Gráfico 1)

Gráfico 1 – São Luís: Taxa de desocupação (%) – 2012 – 2018


25,0%

19,2%

19,8%
19,9%

19,5%
20,0%

17,5%

14,5%15,…
16,5%
16,4%

18,0%

15,9%
15,9%
15,4%

14,7%
14,6%
14,3%

14,2%
14,2%

15,0%
13,0%

13,7%

13,7%
12,2%

11,2%
10,6%

9,2%

10,0%
8,7%
8,2%
6,6%

5,0%

0,0%
4º tri/2013
1º tri/2012
2º tri/2012
3º tri/2012
4º tri/2012
1º tri/2013
2º tri/2013
3º tri/2013

1º tri/2014
2º tri/2014
3º tri/2014
4º tri/2014
1º tri/2015
2º tri/2015
3º tri/2015
4º tri/2015
1º tri/2016
2º tri/2016
3º tri/2016
4º tri/2016
1º tri/2017
2º tri/2017
3º tri/2017
4º tri/2017
1º tri/2018
2º tri/2018
3º tri/ 2018
4º tri/ 2018
Fonte: PNAD.

Apesar do patamar ainda elevado do desemprego em São Luís, na variação


trimestral móvel encerrado no 4º trimestre de 2018 em comparação ao mesmo período
do ano anterior, a taxa de desemprego reduziu 17,6%, a quarta taxa consecutiva de queda,
segundo os dados da PNAD. Contudo, ainda nessa mesma base de comparação, a
população ocupada apresentou a primeira taxa de crescimento de 7,6%, após queda de
0,9% no 3º trimestre de 2018.
Em termos de rendimento, a população ocupada ludovicense recebeu, em média,
R$ 1.945,8 em 2018, valor inferior ao observado, em 2017, de R$ 2.043,8. Esse resultado
demonstrou que foi a primeira queda desde 2015 (+34,3%). (Gráfico 2)

4Taxa de Desocupação: Elaborada e divulgada pelo IBGE através da PNAD Contínua, é a referência
oficial para a mensuração do desemprego nacional. É calculada pela divisão entre a População
Desocupada sobre a População Economicamente Ativa, a partir do percentual de pessoas que
declararam estar procurando trabalho no momento em que são abordadas pelos pesquisadores, o
que vale para empregos formais, do setor público e privado, e também informais.
(continuação de nota de rodapé)

4
Gráfico 2 – São Luís: Rendimento médio real5 de todos os trabalhos, habitualmente
recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de
referência, com rendimento de trabalho (Reais) – 2012 – 2018
2.500,0 40,0
34,3
2.043,8 30,0
1.945,8
2.000,0 1.801,3 1.796,0
1.708,3
1.583,0 20,0
1.500,0 13,8
1.271,8 10,0
5,1
1.000,0 0,0
-4,8
-10,0
-12,1
500,0
-19,7 -20,0

- -30,0
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Rendimento médio Taxa de variação (%) - à direita

Fonte: PNAD.

2. Mercado formal

Os efeitos da crise econômica brasileira, iniciada em 2014, podem ser


observados com nitidez sobre a evolução do estoque de emprego formal de São Luís, uma
vez que impacta na tomada de decisão na contratação de trabalhadores por parte das
empresas privadas ou do setor público. Na cidade de São Luís, pelo Gráfico 3, o estoque
de emprego formal expandiu até 2014, apresentando em seguida trajetória declinante nos
anos seguintes: em 2015, houve queda de 6% no quantitativo de empregos formais em
relação a 2014, ou seja, um saldo negativo de 21.150 de vagas; e em 2016, houve queda
0,5% (-1.741) de empregos formais, totalizando 331.233 de empregos formais, e por fim
o estoque de emprego formal totalizou 329.753, o menor estoque desde 2011 (337.140).
(Gráfico 3)

5 Rendimento Médio Real de todos os trabalhos é o rendimento bruto real recebido no mês de
referência em todos os trabalhos que as pessoas, de 14 anos ou mais, ocupadas tinham como
rendimento na semana de referência, a preços do mês do meio do trimestre mais recente que está
sendo divulgado. O deflator utilizado para isso é o Índice de Preços ao Consumidor Amplo. A
diferença para com o salário é que este considera apenas o trabalho principal, enquanto o
Rendimento Médio Real considera todas as fontes de renda auferidas pelas pessoas ocupadas na
semana de referência, considerando outras fontes além do salário recebido.

5
Gráfico 3- São Luís: Evolução do estoque e saldo de empregos formais - 2002 - 2017

324.299

350.252
337.140

348.421

354.124

332.974

331.233

329.753
400.000

277.409

277.248
350.000

235.329
217.733
300.000

180.928
176.170

169.947
250.000
161.147

200.000

150.000

100.000

50.000

Fonte: RAIS/ SECRETARIA DE TRABALHO.

Mediante os resultados de 2015 a 2017, houve uma deterioração do emprego


formal ludovicense, reflexo da baixa pujança da atividade econômica. Por outro lado, as
micro, pequenas e médias empresas da cidade de São Luís apresentaram crescimento no
quantitativo de trabalhadores formais em 2017 em comparação a 2016: expansão de 1,%;
0,3% e 7,6%, respectivamente. Quanto à distribuição dos trabalhadores por tamanho de
estabelecimentos, observa-se que 49,7% (164.042 trabalhadores) dos empregos formais
foram advindos das empresas de grande porte (mais de 500 empregos) em 2017, contudo
foi onde se observou queda significativa de emprego formal (-3,6%). (Tabela 1)

Tabela 1- São Luís: Estoque de emprego formal por tamanho de estabelecimento – 2015
– 2017
Variação (%)
Tamanho Estabelecimento 2015 2016 2017
2017/2016

Micro (até 19 emp.) 59.012 58.948 59.517 1,0


Pequena (de 20 a 99 emp.) 55.616 50.658 50.831 0,3
Média (de 100 a 499 emp.) 58.240 51.465 55.363 7,6
Grande (mais de 500 emp.) 160.106 170.162 164.042 -3,6
Total 332.974 331.233 329.753 -0,4
Fonte: RAIS/ SECRETARIA DE TRABALHO.

Quanto aos setores de atividade econômica, São Luís se caracteriza por


apresentar empregos formais predominantemente no setor de Serviços (38,2%) e na
Administração Pública (32,3%), seguido pelo Comércio (17,2%), conforme a Tabela 2.

6
Em 2017, dos oito setores de atividade, quatro deles apresentaram redução no
quantitativo de empregos formais: Construção Civil, queda de 3,6% em 2017 frente à
queda de 23% em 2016; Extrativa Mineral, queda de 19,1% em 2017 ante a queda de
15,4% em 2016; Comércio, queda de 3,2% frente a queda de 2016 (-2,2%) e Indústria de
transformação, queda de 2,3% em 2017 contra comportamento estável em 2016 (+0,3%).
O maior resultado positivo foi na Agropecuária (+29,1%), seguido de Serviços Industriais
de Utilidade Pública (+11,7%). (Tabela 2)

Tabela 2 – São Luís: Número de empregos formais por setores de atividade econômica –
2012 – 2017
IBGE Setor 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Total 348.421 350.252 354.124 332.974 331.233 329.753
1 - Extrativa mineral 261 709 653 538 455 368
2 - Indústria de transformação 14.377 14.612 13.244 12.426 12.466 12.185
3 - Servicos industriais de utilidade pública 2.905 2.813 2.810 2.809 2.588 2.891
4 - Construção Civil 40.706 40.941 43.295 30.421 23.413 22.563
5 - Comércio 59.130 60.151 61.892 60.041 58.704 56.841
6 - Serviços 119.170 124.829 128.642 122.093 126.581 127.857
7 - Administração Pública 111.458 105.683 103.044 104.275 106.569 106.458
8 - Agropecuária 414 514 544 371 457 590
Fonte: RAIS/ SECRETARIA DE TRABALHO.

Por faixa etária, verifica-se que trabalhadores com idades entre 30 a 39 anos são
os mais representativos no emprego formal. Em 2017, foram 106. 124 pessoas, abarcando
32,2% do total de estoque de emprego. Jovens de 18 a 24 anos abarcam 9,5% (31.482
pessoas) e de 25 a 29 anos englobam 13,8% (45.531 trabalhadores). (Tabela 3)

Tabela 3 – São Luís: Estoque de emprego formal por faixa de idade – 2012 - 2017
Participação
Por faixa etária 2012 2013 2014 2015 2016 2017
(%)
Total 348.421 350.252 354.124 332.974 331.233 329.753 100,0%
10 A 14 3 5 27 4 37 15 0,0%
15 A 17 444 461 484 571 410 460 0,1%
18 A 24 44.324 42.950 41.714 38.057 34.047 31.482 9,5%
25 A 29 56.835 56.375 55.621 48.587 46.691 45.531 13,8%
30 A 39 102.696 105.201 107.796 101.868 103.999 106.124 32,2%
40 A 49 75.491 75.461 76.630 73.099 72.933 73.874 22,4%
50 A 64 62.755 63.615 65.212 63.551 64.806 63.455 19,2%
65 OU MAIS 5.867 6.183 6.639 7.236 8.309 8.809 2,7%
Fonte: RAIS/ SECRETARIA DE TRABALHO.

Quanto à remuneração média real, o setor de Extrativa Mineral foi o que obteve
maior variação real em 2017 quando comparado a 2016, crescimento de 18,4%, com

7
rendimento médio de R$ 12.668,13. Os setores de Comércio (+4,6%) e Agropecuária
(+4,9%) apresentaram a segunda e a terceira maior variação positiva, contudo foram os
setores com os menores rendimentos, totalizando em 2017, uma remuneração média real
de R$ 1.663,00 e R$ 1.231,49, respectivamente. (Tabela 4)

Tabela 4 – São Luís: Remuneração média real por setores e subsetores, a preços de 20171
e sexo e variação (%) – 2016 – 2017
Variação
SETOR/SUBSETOR 2016 2017 2017/2016
(%)
1. Extrativa Mineral 10.702,99 12.668,13 18,4
2. Indústria de transformação 2.019,16 2.100,22 4,0
Prod. Mineral Não Metálico 2.010,12 2.150,04 7,0
Indústria Metalúrgica 3.561,46 3.799,07 6,7
Indústria Mecânica 2.077,22 2.074,62 -0,1
Elétrico e Comunic 1.878,20 1.806,16 -3,8
Material de Transporte 1.591,26 1.593,28 0,1
Madeira e Mobiliário 1.395,94 1.529,88 9,6
Papel e Gráf 1.873,26 1.821,69 -2,8
Borracha, Fumo, Couros 1.565,64 1.532,27 -2,1
Indústria Química 2.810,52 2.941,79 4,7
Indústria Têxtil 1.051,99 1.132,43 7,6
Indústria Calçados 905,96 1.259,71 39,0
Alimentos e Bebidas 1.654,82 1.663,02 0,5
3. SIUP* 7.281,40 7.091,54 -2,6
4. Construção Civil 1.822,87 1.856,33 1,8
5. Comércio 1.589,96 1.663,00 4,6
Comércio Varejista 1.434,87 1.478,41 3,0
Comércio Atacadista 2.273,17 2.452,09 7,9
6. Serviços 2.157,33 2.250,69 4,3
Instituição Financeira 5.875,56 5.856,96 -0,3
Adm Técnica Profissional 1.603,82 1.667,24 4,0
Transporte e Comunicações 2.730,22 2.800,65 2,6
Aloj Comunic 1.546,71 1.594,82 3,1
Médicos Odontológicos Vet 2.070,98 2.128,20 2,8
Ensino 3.300,63 3.558,85 7,8
7. Administração Pública 4.515,82 4.569,32 1,2
8. Agropecuária 1.173,92 1.231,49 4,9
Fonte: RAIS/ SECRETARIA DE TRABALHO. *Servicos industriais de utilidade pública. 1 – IPCA

No tocante ao quantitativo de empregos formais por sexo, a participação


masculina é majoritária (55,1%), enquanto a de mulheres corresponde a 44,9% do total
de empregos formais em 2017, como pode ser visto na Tabela 5. Além disso, o
quantitativo de trabalhadores formais com analfabetismo e ensino fundamental completo

8
em 2017 apresentaram quedas significativas: -1,8% e -30,6%, respectivamente. O
quantitativo de trabalhadores que não terminaram o ensino superior reduziu 9,3% na
comparação com 2016. No entanto, os trabalhadores com ensino superior completo
apresentaram crescimento de 9,3% em 2017, com predominância da participação
feminina (58,7%). (Tabela 5)

Tabela 5 - São Luís: Número de empregos formais e participação da mulher por


principais categorias de escolaridade, segundo sexo do trabalhador (%) – 2016 – 2017
Participação
2016 2017 Variação (%) 2017/2016 da Mulher
Escolaridade (%)

Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total 2017
Analfabeto 320 65 385 335 43 378 4,7 -33,8 -1,8 11,4%
Ensino Fundamental Incompleto 10.651 2.963 13.614 10.403 3.299 13.702 -2,3 11,3 0,6 24,1%
Ensino Fundamental Completo 14.678 6.091 20.769 11.395 3.010 14.405 -22,4 -50,6 -30,6 20,9%
Ensino Médio Incompleto 14.315 21.214 35.529 13.517 18.676 32.193 -5,6 -12,0 -9,4 58,0%
Ensino Médio Completo 107.433 75.254 182.687 110.145 75.466 185.611 2,5 0,3 1,6 40,7%
Ensino Superior Incompleto 6.692 5.365 12.057 5.478 5.454 10.932 -18,1 1,7 -9,3 49,9%
Ensino Superior Completo 27.063 37.189 64.252 28.991 41.215 70.206 7,1 10,8 9,3 58,7%
Total 181.152 148.141 329.293 180.264 147.163 327.427 -0,5 -0,7 -0,6 44,9%
Fonte: RAIS/SECRETARIA DE TRABALHO.

No mês de dezembro de 2018, de acordo com os dados do CAGED, houve o


fechamento de 1.189 empregos formais em São Luís, saldo menor em comparação com
dezembro de 2017, quando registrou a criação de 779 postos de trabalho, como pode ser
visto na Tabela 6. O setor que mais desmobilizou mão de obra foi a Construção Civil (-
654), seguido do setor de Serviços (-551). Segundo Moraes e Silva (2019, p. 6), o
desempenho do mercado formal para o mês de dezembro de 2018, é explicado pelo
“maior ritmo de contratações ao longo de 2018, o que ocasionou um nível de
desmobilizações mais alto em dezembro, que é o mês do ano em que se observa maior
número de demissões”.

Tabela 6 - São Luís: Saldo de emprego formal por setores de atividade econômica, de
2017 e 2018*, saldo em dezembro de 2017 e 2018
ANUAL DEZEMBRO
Setores de Atividade
2016 2017 2018 2017 2018
Total - 8.632 3.225 5.117 779 - 1.189
1 - Extrativa mineral - 70 - 31 - 15 2 -
2 - Indústria de transformação - 183 - 325 - 227 - 27 - 86
3 - SIUP - 226 - 56 373 - 29 -
4 - Construção Civil - 6.604 871 - 3.092 - 204 - 654
5 - Comércio - 1.431 - 567 304 201 101
6 - Servicos - 500 3.295 7.289 841 - 551
7 - Administração Pública 228 91 460 - 17 21
8 - Agropecuária 154 - 53 25 12 - 20

9
Fonte: CAGED/SECRETARIA DE TRABALHO. * Acumulado até dezembro (ajustado até novembro de
2018). 1. S.I.U.P - Serviços Industriais de Utilidade Pública.

Por outro lado, no ano de 2018, São Luís registrou 5.117 contratações líquidas.
Com este desempenho, é o segundo ano seguido com saldo positivo de geração de vagas,
ou seja, processo de retomada do emprego com carteira, que pode ser constatado a partir
de 2017. Em 2018, os setores que mais geraram saldo positivo de vagas foram: Serviços
(7.289), Administração Pública (460) e Serviços Industriais de Utilidade Pública – SIUP
(373). Contudo, para o ano de 2018, o desempenho do setor da Construção Civil indica
piora do dinamismo econômico em comparação a 2017, quando foram abertas
liquidamente 871 vagas.
Tendo em vista o exposto neste trabalho, o mercado de trabalho de São Luís
encontra-se em recuperação, o que pode ser verificado pelo saldo de emprego formal no
em 2018, pelo segundo ano consecutivo, conforme os dados do CAGED.

REFERÊNCIAS

IBGE. PNAD Contínua Trimestral. Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/tabela/4092

______________. PNAD Contínua Trimestral. Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/tabela/4093

______________. PNAD Contínua Trimestral. Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/tabela/6421

SECRETARIA DE TRABALHO. CAGED. Disponível em: http://bi.mte.gov.br/bgcaged/inicial.php

SECRETARIA DE TRABALHO. RAIS.. Disponível em: http://bi.mte.gov.br/bgcaged/rais.php

MORAES, G. B. P.; SILVA, R. T. C.Mercado de Trabalho. Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e


Cartográficos - IMESC. janeiro/2019. São Luís: Imesc, 2019. Disponível em:
http://imesc.ma.gov.br/src/upload/publicacoes/Nota_Caged_06_2018.pdf

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