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Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Pernambuco

Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais


Pastor Presidente: Aílton José Alves
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LIÇÃO 10 – PODER DO ALTO CONTRA AS HOSTES DA MALDADE


1º TRIMESTRE DE 2019 (At 8.5-13,18-21)

INTRODUÇÃO
A Bíblia não somente fala da realidade da batalha espiritual, bem como nos ensina sobre o que devemos fazer para
prevalecermos na luta contra Satanás e os demônios – “fortalecer-se no Senhor e na força do Seu poder” (Ef 6.10). Nesta
lição, falaremos sobre a necessidade do poder espiritual para a nossa caminhada cristã; destacaremos a importância de
termos o Espírito em nós e sobre nós; veremos porque o poder de Deus é necessário; e, por fim, pontuaremos que uma vida
cheia do Espírito Santo é uma condição vital para nos mantermos de pé espiritualmente.

I – A IMPORTÂNCIA DO PODER DE DEUS NA VIDA CRISTÃ


Após trazer diversas recomendações práticas aos cristãos de Éfeso, Paulo decidiu abrir os seus olhos quanto a
realidade do mundo espiritual e da necessidade de estarmos capacitados para vencermos a batalha contra o mal. Para tal, o
apóstolo conclama os irmãos a buscarem o poder do Senhor. Paulo diz: “fortalecei-vos” (Ef 6.10), expressão que no grego
é “endunamoo”, que significa: “fortalecer”, “tornar-se forte” (CHAMPLIN, 2004, p. 641). Já a palavra “poder” no grego
“dúnamis” significa: “força”, “energia”, “habilidade”, “poder”, mas que normalmente se refere a algum agente de poder
ou força capaz de realizar um determinado trabalho. Nosso vocábulo “dinamite” se deriva desse termo grego; e isso ilustra
a natureza da palavra (CHAMPLIN, 2004, p. 311). Vejamos o que a Bíblia nos sobre o poder de Deus:

1.1 A necessidade do poder. Como a nossa luta não é contra carne e sangue, mas, sim, “contra os principados, contra as
potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais”
(Ef 6.12); seres que são maiores que os homens (Sl 8.5; Hb 2.7); e, que são poderosos (At 26.18; 2Ts 2.9; 2Pd 2.11),
necessitamos de um poder que não produzimos e que seja maior que o poder dos demônios. Portanto, fortalecer-se é tão
necessário que Paulo afirma que é a condição para nos mantermos firmes “contra as astutas ciladas do diabo” (Ef 6.11).

1.2 A busca pelo poder. O crente por si mesmo e com suas próprias forças jamais poderá suportar uma guerra espiritual.
Inimigos espirituais são enfrentados com armas espirituais. O poder que necessitamos para vencer está no Senhor. Por isso,
Paulo diz: “[…] fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder” (Ef 6.10). A Bíblia diz que Ele é aquele que tem todo
o poder nos céus e na terra, pois é Todo Poderoso (Mt 28.18; Ap 1.8). Somente na epístola aos Efésios Paulo fala da
“grandeza do seu poder” (Ef 1.19); da “superioridade do seu poder” (Ef 1.21); da “operação do seu poder” (Ef 3.7); que
ele é “poderoso para fazer” (Ef 3.20); e, de que é a “fonte do poder” (Ef 6.10). É bom notar que o verbo “fortalecer” está
no imperativo, denotando uma ordem, ou seja, cabe ao crente individualmente buscar fortalecer-se no Senhor (1Co 16.13;
Tg 5.8). Paulo também exortou a Timóteo dizendo: “Fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus” (2Tm 2.1).

1.3 A concessão de poder. Jesus não deixou a igreja sem o poder necessário para vencer as batalhas espirituais. Ele nos
concedeu o Espírito Santo por meio do qual temos condições de vencer: “Para que, segundo as riquezas da sua glória,
vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior” (Ef 3.16). Paulo falou do poder de
Deus que está “sobre nós, os que cremos” (Ef 1.19); e, do “poder que em nós opera” (Ef 3.20); e, nas mais diversas
situações que enfrentou, prevaleceu, porque Cristo o fortalecia (Fp 4.13; 2Tm 4.17). Jesus concedeu poder para
expulsarmos os demônios (Mc 16.17; Lc 10.19); e, também confirmou a promessa de revestimento de poder para os seus
discípulos a fim de equipá-los espiritualmente (Lc 24.49; At 1.8).

II – A OPERAÇÃO DO PODER DE DEUS NO CRENTE

2.1 O poder em nós. Todo crente salvo tem o Espírito Santo (Rm 5.5; 8.9; 1Co 6.19; 1Ts 4.8; 2Tm 1.14). O recebemos no
momento da conversão, ocasião que fomos selados, como prova de que somos propriedade particular de Deus (Ef 1.13,14;
4.30). A presença do Espírito Santo em nós confere-nos poder (Ef 3.16,20).

2.2 O poder sobre nós. No AT o Espírito Santo apareceu capacitando algumas pessoas para o serviço e até mesmo para as
batalhas físicas contra os inimigos de Israel (Jz 6.34; 14.19). No NT, vemos uma atuação mais ampla e diferenciada. Além
de habitar em todos os crentes, Jesus prometeu que o Espírito Santo viria para “revestir os crentes” (Lc 24.49; At 1.8). A
palavra “revestir” dá a ideia de vestir sobre outra vestimenta. Este poder é tão necessário que Jesus orientou os discípulos
que não se ausentassem de Jerusalém até serem revestidos (Lc 24.49; At 1.4). O batismo com o Espírito Santo é
extremamente necessário para o crente em Jesus também nos dias atuais: “Porque a promessa vos diz respeito a vós, a
vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar” (At 2.38).
III – PARA QUE PRECISAMOS DE PODER
3.1 Para que o evangelismo prevaleça. O diabo se opõe frontalmente a sublime tarefa da evangelização dos povos que
Jesus confiou a igreja (Mc 4.15; At 13.8-10; 1Ts 2.18). Ele cegou o entendimento dos incrédulos “[…] para que lhes não
resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo […]” (2Co 4.4). Logo, para levarmos adiante a evangelização dos
povos devemos estar revestidos de poder a fim de prevalecermos contra as trevas (Lc 24.49; At 1.8). Em Éfeso, havia doze
discípulos que não eram batizados com o Espírito Santo, quando Paulo tomou ciência disto, orou por eles e logo foram
revestidos de poder (At 19.1-7). Após este acontecimento, Paulo na unção do Espírito Santo (At 19.11,12), começou a
pregar nesta cidade e o impacto do evangelismo foi tão grande que agitou a cidade, provocando muitas conversões até
mesmo de feiticeiros (At 19.18); e, “assim a palavra do Senhor crescia poderosamente e prevalecia” (At 19.19). Por onde
andava, Paulo sabia que o diabo erguia suas fortalezas na vida das pessoas a fim de que não fossem salvas, no entanto, ele
sabia que Deus nos disponibilizou armas espirituais para destruição destas fortalezas (2Co 10.4).
3.2 Para que possamos prevalecer contra os demônios. O cristão jamais poderá prevalecer contra o poder de Satanás e
dos demônios sem o poder de Deus. Sabedor disto, Jesus delegou aos apóstolos poder para expulsar os demônios: “E,
chamando os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem” (Mt 10.1). Veja
também (Mc 6.7; Lc 9.1). Na ocasião em que o Mestre ordenou que outros setenta discípulos fossem expulsar os
demônios, também lhes conferiu poder (Lc 10.19). Sobre a necessidade do poder para vencer os ataques demoníacos,
Paulo exortou aos cristãos de Éfeso dizendo: “[…] fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder (Ef 6.10,11). Sobre
esta afirmação paulina, Beacon (2008, p. 194) diz que: “no conflito com os poderes demoníacos, os cristãos têm de utilizar,
de forma imediata e contínua, o poder de Cristo para terem vitória”.
3.3 Para que possamos vencer a si mesmos. Além de ataques externos, cada crente também enfrenta ataques internos, na
sua “natureza pecaminosa”, também chamada de “carne”, no grego “sarx”. Nas Sagradas Escrituras, o termo é usado
tanto para descrever a natureza humana, como para qualificar o princípio que está sempre disposto a opor-se ao Espírito.
Tal propensão para as práticas pecaminosas herdamos de Adão, que quando transgrediu afetou toda a raça humana (Gn 4.7;
8.21; Sl 51.5; Rm 7.18). É importante dizer que fomos salvos da condenação e do poder do pecado, mas não ainda da
presença do pecado (Cl 3.5). No campo do nosso interior ainda se trava uma guerra, um conflito permanente entre a carne
e o Espírito. Eles são opostos entre si. Paulo tratou da guerra interior que existe em cada cristão com as suas duas naturezas
(Rm 7.22.23; Gl 5.17). Logo, o poder da carne só poderá ser detido pelo poder do Espírito (Rm 8.1-6; Gl 5.16,17). “O
homem natural não tem poder para combater o pecado, porque o pecado reside no seu interior. Somente pela sua
transformação através da obra regeneradora do Espírito Santo é que ele se torna ‘homem espiritual’. O espírito interior do
homem se torna acessível ao Espírito Santo e recebe dEle o fortalecimento espiritual necessário (Rm 7.14,15; 1Co 2.14,15;
Gl 5.17,26)” (CABRAL, 1999, p. 38).
IV – VIVENDO CHEIO DO PODER DE DEUS PARA VENCER AS HOSTES DA MALDADE
Enquanto estivermos no mundo não teremos trégua na luta contra Satanás e os demônios. Como a batalha é
contínua nossa capacitação para vencer também deve ser contínua. Precisamos diariamente do poder do Espírito Santo para
prevalecermos as hostes da maldade. Em Efésios 5.18 o apóstolo Paulo diz que devemos nos encher do Espírito Santo. Tal
palavra nos mostra pelo menos quatro verdades práticas. Vejamos:
4.1 Ser cheio do Espírito Santo é uma ordem. Encher-se do Espírito é um mandamento: “[…] enchei-vos do Espírito”
(Ef 5.18). É a vontade de Deus que vivamos sob o poder do Espírito Santo. Portanto, não buscar a plenitude do Espírito é
desobedecer a ordem divina.
4.2 Ser cheio do Espírito é uma necessidade de todos. A plenitude do Espírito é abrangente a todo crente. A plenitude do
Espírito não é um privilégio para alguns, mas, uma possibilidade para todo aquele que foi regenerado. Este mandato foi
dado a toda Igreja e não a indivíduos em particular: “E todos foram cheios do Espírito Santo” (At 2.4-a).
4.3 Ser cheio do Espírito é uma parceria. O ser cheio do Espírito Santo não depende exclusivamente de nós, pois não é
obra humana, é uma operação divina no homem (At 19.1-6; Ef 3.19). No entanto, a vida de obediência e sujeição do crente
é a condição para o recebimento da plenitude do Espírito (At 5.32).
4.4. Ser cheio do Espírito é um ato contínuo. Não descreve uma ação única, e sim contínua, porque a plenitude do
Espírito é vivida constantemente, não é uma experiência para uma única vez, mas, precisa ser sempre renovada (At 2.4;
4.31; 13.52). Não devemos viver uma vida espiritual conformada e rotineira, e sim, anelar sempre por novas experiências
concedidas pelo Espírito Santo (Rm 12.2; 1 Ts 1.5).
CONCLUSÃO
Para prevalecermos no combate espiritual contras as trevas, precisamos buscar a Deus diariamente a fim de nos
fortalecermos e assim prevalecermos contra as astutas ciladas do diabo.
REFERÊNCIAS
 ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico.  CHAMPLIN, R. N. Dicionário de Bíblia, Teologia e Filosofia.
CPAD. HAGNOS.
 CABRAL, Elienai. Comentário Bíblico: Efésios. CPAD.  HOWARD, R.E, et al. Comentário Bíblico Beacon. CPAD.
 STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.

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