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Poder constituinte

É a manifestação soberana da suprema vontade política de um


povo, social e juridicamente organizado.
O Poder constituinte é o poder que tudo pode.
Titularidade do Poder Constituinte: é predominante que a
titularidade do poder constituinte pertence ao povo. Logo, a
vontade constituinte é a vontade do povo expressa por meio de
seus representantes.

Espécies:
A - Poder Constituinte Originário - Estabelece a Constituição
de um novo Estado, organizando-se e criando os poderes
destinados a reger os interesses de uma sociedade. Não deriva
de nenhum outro, não sofre qualquer limite e não se subordina
a nenhuma condição.
Ocorre Poder Constituinte no surgimento da 1ª Constituição e
também na elaboração de qualquer outra que venha depois.

Características:
Inicial - não se fundamenta em nenhum outro; é a base jurídica
de um Estado;

Autônomo / ilimitado - não está limitado pelo direito anterior,


não tendo que respeitar os limites postos pelo direito positivo
anterior; não há nenhum condicionamento material;

Incondicionado - não está sujeito a qualquer forma pré-fixada


para manifestação de sua vontade; não está submisso a
nenhum procedimento de ordem formal

B - Poder Constituinte Derivado - também chamado


Instituído ou de segundo grau – é secundário, pois deriva do
poder originário. Encontra-se na própria Constituição,
encontrando limitações por ela impostas: explícitas e
implícitas.
Características:
Derivado - deriva de outro poder que o instituiu, retirando sua
força do poder Constituinte originário;

Subordinado - está subordinado a regras materiais; encontra


limitações no texto constitucional. Ex. cláusula pétrea
Condicionado – seu exercício deve seguir as regras
previamente estabelecidas no texto da CF; é condicionado a
regras formais do procedimento legislativo. Este poder se
subdivide em:

I) poder derivado de revisão ou de reforma: poder de editar


emendas à Constituição. O exercente deste poder é o
Congresso Nacional que, quando vai votar uma emenda ele
não está no procedimento legislativo, mas no Poder
Reformador.

II) poder derivado decorrente: poder dos Estados, unidades


da federação, de elaborar as suas próprias constituições. O
exercente deste poder são as Assembléias Legislativas dos
Estados. Possibilita que os Estados Membros se auto-
organizem.
A Constituição de 1988 deu aos Municípios um status
diferenciado do que antes era previsto, chegando a considerá-
los como entes federativos, com a capacidade de auto-
organizar-se através de suas próprias Constituições Municipais
que são denominadas Leis Orgânicas.

EFICÁCIA DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS:


EFICÁCIA PLENA, CONTIDA E LIMITADA
Neste artigo abordaremos a eficácia das normas
constitucionais: eficácia plena, contida e limitada

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O Professor José Afonso da Silva classifica as normas
constitucionais em três grupos, a saber, normas de eficácia
plena, normas de eficácia contida e normas de eficácia
limitada. Assim, temos o seguinte esquema:
As normas constitucionais de eficácia plena são as mais
fáceis de identificar nas questões de concurso. São
aquelas normas que desde a entrada em vigor da
Constituição já estão aptas a produzir eficácia. Por isso,
são definidas como de aplicabilidade direta, imediata e
integral.
Em relação às duas últimas classificações não se pode
dizer o mesmo. Aqui o candidato se confunde e com razão,
pois a matéria se torna mais complexa.

As normas constitucionais de eficácia contida são


dotadas de aplicabilidade direta, imediata, mas não integral
(o legislador pode restringir a sua eficácia). Já
as normasconstitucionais de eficácia limitada têm a sua
aplicabilidade indireta, mediata e diferida (postergada, pois
somente a partir de uma norma posterior poderão produzir
eficácia).
Assim, é preciso dizer que a diferença principal entre
as normas constitucionais de eficácia contida e as de
eficácia limitada é que a primeira produz efeitos desde logo
(direta e imediatamente), podendo, entretanto, ser
restringidas. A segunda (eficácia limitada), só pode produzir
efeitos a partir da interferência do legislador ordinário, ou
seja, necessitam ser “regulamentadas”.
Veja dicas para diferenciar as “contidas” das
“limitadas”:
1) Em regra, sempre que houver expressões como “salvo
disposição em lei” será norma de eficácia contida.

2) Em regra, sempre que tiver expressões como “a lei


disporá” será norma de eficácia limitada.

3) Enquanto não houver lei a disciplinar norma de eficácia


contida, esta poderá ocorrer de forma plena. Na norma de
eficácia limitada ocorre o contrário, pois é impossível o seu
exercício enquanto não houver a sua regulamentação,
observe:

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