0 valutazioniIl 0% ha trovato utile questo documento (0 voti)
233 visualizzazioni2 pagine
1) O texto 1 discute como o estudante brasileiro está perdendo o hábito de escrever e como isso pode afetar seu futuro.
2) O texto 2 apresenta os resultados de um estudo internacional que mostra que os estudantes brasileiros têm dificuldade em compreender o que leem.
3) O texto 3 argumenta que as escolas poderiam ensinar melhor a escrever se focassem em gêneros textuais do mundo real ao invés de temas vagos.
1) O texto 1 discute como o estudante brasileiro está perdendo o hábito de escrever e como isso pode afetar seu futuro.
2) O texto 2 apresenta os resultados de um estudo internacional que mostra que os estudantes brasileiros têm dificuldade em compreender o que leem.
3) O texto 3 argumenta que as escolas poderiam ensinar melhor a escrever se focassem em gêneros textuais do mundo real ao invés de temas vagos.
1) O texto 1 discute como o estudante brasileiro está perdendo o hábito de escrever e como isso pode afetar seu futuro.
2) O texto 2 apresenta os resultados de um estudo internacional que mostra que os estudantes brasileiros têm dificuldade em compreender o que leem.
3) O texto 3 argumenta que as escolas poderiam ensinar melhor a escrever se focassem em gêneros textuais do mundo real ao invés de temas vagos.
ATIVIDADE DE LÍNGUA PORTUGUESA – PROF SAMARA BRANDÃO
Aluno(a): Nº Turma: _______________
- Não senhor. Não sabe escrever porque
está perdendo o hábito daleitura. E quando o Text o 1 - A regreção da redassão perder completamente, você vai escrever para Semana passada recebi um telefonema quem?Taí um dado novo que eu não havia de uma senhora que me deixou surpreso. Pedia considerado. Imediatamente pensei quais as encarecidamente que ensinasse seu filho a utilidades que teria um jornal no futuro: escrever. embrulhar carne? Então vou trabalhar num - Mas, minha senhora - desculpei-me -, açougue. Serviria para fazer barquinhos, para eu não sou professor. fazer fogueira nas arquibancadas do Maracanã, - Eu sei. Por isso mesmo. Os professores para forrar sapato furado ou para quebrar um não têm conseguido muito. galho em banheiro de estrada? Imaginei-me - A culpa não é deles. A falha é do com uns textos na mão, correndo pelas ruas ensino. para oferecer às pessoas, assim como quem - Pode ser, mas gostaria que o senhor oferece hoje bilhete de loteria: ensinasse o menino. O senhor escreve muito - Por favor amigo, leia - disse, puxando bem. um cidadão pelo paletó. - Obrigado - agradeci -, mas não - Não, obrigado. Não estou interessado. acredite muito nisso. Não coloco vírgulas e Nos últimos cinco anos a única coisa que leio é nunca sei onde botar os acentos. A senhora a bula de remédio. precisa ver o trabalho que dou ao revisor. - E a senhorita não quer ler? - perguntei, - Não faz mal - insistiu -, o senhor vem e acompanhando os passos de uma universitária. traz um revisor. – A senhorita vai gostar. É um texto - Não dá, minha senhora - tornei a me muito curioso. desculpar -, eu não tenho o menor jeito com - O senhor só tem escrito? Então não crianças. quero. Por que o senhor não grava o texto? Fica - E quem falou em crianças? Meu filho mais fácil ouvi-lo no meu gravador. tem 17 anos. - E o senhor, não está interessado nuns Comentei o fato com um professor, meu textos? amigo, que me respondeu: "Você não deve se - É sobre o quê? Ensina como ganhar assustar, o estudante brasileiro não sabe dinheiro? escrever". No dia seguinte, ouvi de outro - E o senhor, vai? Leva três e paga um. educador: "O estudante brasileiro não sabe - Deixa eu ver o tamanho - pediu ele. escrever". Depois li no jornal as declarações de Assustou-se com o tamanho do texto: um diretor da faculdade: "O estudante - O quê? Tudo isso? O senhor está brasileiro escreve muito mal". Impressionado, pensando que sou vagabundo? Que tenho saí a procura de outros educadores. Todos me tempo para ler tudo isso? Não dá para resumir disseram: acredite, o estudante brasileiro não tudo em cinco linhas? sabe escrever. Passei a observar e notei que já (Carlos Eduardo Novaes) não se escreve mais como antigamente. TEXTO 2 -Estudantes lêem, mas não Ninguém mais faz diário, ninguém escreve em entendem Brasília (Agência Estado) portas de banheiros, em muros, em paredes. O aluno brasileiro não compreende o que Não tenho visto nem aquelas inscrições, lê, revela o programa Internacional de geralmente acompanhadas de um coração, Avaliação de Alunos (Pisa), divulgado ontem. feitas em casca deárvore. Bem, é verdade que Entre 32 países submetidos ao teste, o Brasil não tenho visto nem árvore. ficou em último lugar. A prova mediu a - Quer dizer - disse a um amigo capacidade de leitura de estudantes de 15 enquanto íamos pela rua - que o estudante anos, independentemente da série em que brasileiro não sabe escrever? Isto é ótimo para estão matriculados. "Esperava um desastre mim. Pelo menos diminui a concorrência e me pior", disse o ministro da Educação, Paulo garante emprego por mais dez anos. Renato Souza, ao anunciar o resultado. Em - Engano seu - disse ele. - A continuar primeiro lugar ficou a Finlândia. Em penúltimo, assim, dentro de cinco anos você terá que à frente do Brasil, o México. Dos 32 países mudar de profissão. avaliados, 29 fazem parte da Organização para - Por quê? - espantei-me. - Quanto Cooperação e Desenvolvimento Econômico menos gente sabendo escrever, mais chance (OCDE) - entidade que reúne nações eu tenho de sobreviver. desenvolvidas, como os Estados Unidos ou o - E você sabe por que essa geração não Reino Unido, e outras nem tanto, como a sabe escrever? Polônia e a República Checa. Também - Sei lá - dei com os ombros -, vai ver participaram Brasil, Letônia e Rússia. A prova que é porque não pega direito no lápis. foi aplicada no ano passado, envolvendo ao todo 265 mil estudantes de escolas públicas e a) O que existe em comum, nos textos 1 e 3, privadas. No Brasil, participaram 4,8 mil alunos com relação à postura comumente associada ao de 7ª e 8ª séries do ensino fundamental e do professor brasileiro? 1º e 2º anos do ensino médio. O objetivo foi verificar o preparo escolar de adolescentes de b) De acordo com o texto 3, dê um sinônimo à 15 anos, tendo em vista os desafios que terão expressão “adestrar”, utilizada pelo pela frente na vida adulta. professor da Universidade Federal de (www. Pernambuco. Oliberal.com.br/arquivo/noticias/atualidade/n05 122001index4.htm) TEXTO 3 4. Escrever de forma “difícil” há muito vem As escolas poderiam ensinar a escrever, permeando o imaginário do brasileiro de que mas não o fazem. Não que as aulas de redação escrever dessa forma é sinônimo de escrever sejam em menor número do que o desejado. O bem. O texto 4 desconstrói, em parte, esse problema é que essa matéria é ensinada de imaginário. Para isso, o autor da tira lançou forma errada, por meio de assuntos mão de dois recursos estilísticos: distantes da vida real. “Em vez de escrever o de uma figura e o de uma redações sobre temas vagos, como ‘Minhas função da linguagem. férias’ ou ‘Meu cachorro’, o aluno deveria ser adestrado nos diferentes gêneros da escrita: a a) Que figura de linguagem foi utilizada pelo carta, o memorando, a ficção, a conferência e autor para desconstruir o ideal da“boa até o e-mail”, opina o professor Luiz escritura”? Marcuschi, da Universidade Federal de Pernambuco. b) Que função de linguagem dá suporte à (Falar e escrever, eis a questão. In. VEJA, pp. construção do texto. 104-112, 7/11/2001) TEXTO 4 Escrever e falar bem, atualmente, tem sido uma das maiores preocupações do brasileiro. Segundo a edição 1.725 de Veja, essa preocupação tem se dado, em grande medida, pela necessidade da fluência no português padrão nas interações sociais, sobretudo nos estudos, na profissão e nos negócios. Considerando os textos 1, 2, 3 e 4, responda às questões de 1 a 4.
2. Com base no texto 1, faça o que se pede:
a) Que conclusão você pode tirar, a partir do
efeito de sentido provocado pelo seu título, a respeito do ato de escrever?
b) Retire dois argumentos que comprovem a
sua conclusão.
c) Modificando os elementos verbais, em
destaque, de forma que não haja alteração de sentido, reestruture o período “Quanto menos gente sabendo escrever, mais chance eu tenho de sobreviver.”
3. Transcreva o parágrafo, do texto 2, em que
se pode comprovar a tese de que os estudantes brasileiros lêem, mas não entendem o que lêem.