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• Respeitar a variedade lingüística que caracteriza a comunidade dos falantes da Língua Portuguesa.
• Expressar-se oralmente com eficácia em diferentes situações, interessando-se por ampliar seus
recursos expressivos e enriquecer seu vocabulário.
• Dominar o mecanismo e os recursos do sistema de representação escrita, compreendendo suas
funções.
• Utilizar adequadamente a pontuação do discurso direto, destacando as falas de personagens (dois
pontos, travessão).
• Analisar características da Língua Portuguesa e marcas lingüísticas de diferentes textos, interessando-
se por aprofundar seus conhecimentos sobre a língua.
• Identificar o gênero textual história em quadrinhos e suas características textuais.
Duração das atividades
05 horas/aula
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
http://www.monica.com.br/comics/tirinhas/images/tira66.gif
2) Em seguida o professor propõe uma discussão a partir das questões:
a) Que texto é este?
b) Quem são os personagens que aparecem nele?
c) Para que serve esse texto?
d) Quem são os leitores desse tipo de texto?
e) Você costuma ler textos como este?
f) Onde esses textos são encontrados?
g) Todos os textos como este são com os mesmos personagens?
h) As histórias são todas do mesmo tamanho deste?
i) Como esse texto está organizado?
j) O que tem nesse texto e que nos permite entendê-lo?
OBS: É importante enfatizar que esta pequena história em quadrinho é chamada de TIRINHA, porque
possui 03 quadrinhos.
Outras tirinhas poderão ser encontradas no endereço:
http://www.monica.com.br/i-home.htm
3) O professor apresenta uma a uma das imagens abaixo, solicitando a leitura das mesmas e explicando
o que cada uma delas representa.
http://www.monica.com.br/comics/tirinhas/images/tira101.gif
Onomatopéias: São palavras que imitam a voz de animais ou ruídos de objetos.Ex: BUUM!!! (explosão),
TOC-TOC! (batendo à porta), etc.
http://www.monica.com.br/institut/edu-tran/images/p02-01.gif
Metáforas visuais:
Figuras cinéticas: Produzem uma sensação de movimento.
http://www.monica.com.br/comics/escola/images/p09-04.gif
MAGALHÃES, Luciane Manera, PINTON, Juliana Clara, SILVA, Maria Diomara. As concepções do
gênero história em quadrinhos nas produções escritas de crianças alfabetizandas. XIII Congresso
Nacional de Filologia e Linguística, 2009
4) Após a primeira leitura, o professor entrega o texto abaixo e propõe a retomada de um a um dos
quadrinhos acima para que, coletivamente, reconheçam alguns elementos presentes nesse gênero
textual.
ALGUNS ELEMENTOS DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS – HQs
Quadro ou vinheta - chamados também de quadrinhos é o espaço no qual acontece uma ou mais ações.
Geralmente de forma retangular ou quadrangular, funciona como moldura de um momento de ação. Tem
a função de delimitar, separar, indicar o espaço entre as diferentes imagens. A disposição dos quadros na
página pode facilitar ou dificultar a leitura (lembre-se que no ocidente lemos da esquerda para a direita e
isso deve ser respeitado nas HQs). Além disso, a disposição dos quadros cumpre a função de dar
dinamismo às sequências.
http://www.divertudo.com.br/quadrinhos/quadrinhos-txt.html
Legendas: aparecem, frequentemente, em forma retangular, no alto da vinheta e têm a função de
delimitar o texto que representa a ‘voz’ do narrador . "É elemento narrativo , cuja forma de apresentação
é variada. Se muito extensa, pode tomar um quadrinho inteiro, embora, normalmente, seja um pequeno
fragmento do discurso narrativo, podendo, por isso, ficar em pequena faixa limitada por uma linha paralela
a um dos lados do quadrinho. Como nelas entra a voz quase impassível do narrador, que é um elemento
externo à ação, seu conteúdo é sempre um texto com caracteres normais, o que nem sempre acontece
com os balões, cujos caracteres podem variar, dependendo da situação: pode-se colocar caracteres
semelhantes aos das línguas árabe, chinesa ou japonesa, por exemplo, para mostrar a fala do(s)
personagem(ns) que as utilizaria(m)" http://www.filologia.org.br/revista/artigo/10%2828%2901.htm.
http://blogdosquadrinhos.blog.uol.com.br/arch2010-03-01_2010-03-31.html
Balões: espaço onde aparece a fala, pensamento, etc.
http://www.divertudo.com.br/quadrinhos/quadrinhos-txt.html
2ª Atividade:Tirinhas
1) O professor entrega a tirinha abaixo solicitando a leitura da mesma.
Nome da revista em
Nome da história escolhida
quadrinhos
1.
2.
3.
4.
5.
6.
3) Com a história escolhida, o professor propõe que o grupo a reconte em um pequeno texto em 1ª
pessoa.
4) O professor socializa as produções dos grupos, faz os comentários necessários, propõe a correção
textual e organiza a exposição dos trabalhos no espaço da sala.
5) O professor propõe que cada grupo faça um cartaz, recortando da história que escolheu, cada um dos
elementos desse gênero textual, tais como, as onomatopéias, os diferentes tipos de balões, as legendas,
as figuras cinéticas, as metáforas, etc.
OBS: É importante lembrar aos grupos que é preciso dar um título ao cartaz.
6) O professor socializa as produções dos grupos, faz os comentários necessários, propõe a correção
textual e organiza a exposição dos trabalhos no espaço da sala.
Recursos Complementares
“As Histórias em Quadrinhos constituem um gênero discursivo secundário que, para Bakhtin aparecem
em circunstâncias de comunicação cultural na forma escrita e que, muitas vezes em função do enredo
desenvolvido, englobam os gêneros discursivos primários correspondentes a circunstâncias de
comunicação verbal espontânea. Outra característica é o fato de que, segundo Assis, os gêneros
produzidos na interface oral/escrita são necessariamente secundários, como é o caso das Hqs.”
http://www.filologia.org.br/viiicnlf/anais/caderno12-11.html
BAKHTIN, Michail. Os gêneros do discurso. Estética da criação verbal. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes:
1997.
COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte:Autêntica Editora.2008.
FÁVERO, Leonor Lopes, ANDRADE, Maria Lúcia C. V. O. e AQUINO, Zilda G. O. Oralidade e escrita
perspectiva para o ensino de língua materna. São Paulo: Cortez, 1999.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Análise da Conversação. São Paulo: Ática, 1986.
MAGALHÃES,Luciane Manera, PINTON, Juliana Clara, SILVA, Maria Diomara. As concepções do gênero
história em quadrinhos nas produções escritas de crianças alfabetizandas. XIII Congresso Nacional de
Filologia e Linguística, 2009. NAGY, Cynthia. Aulas que estão no Gibi. In: Nova Escola. Edição130,
mar/2000.
VERGUEIRO, Waldomiro. A linguagem dos quadrinhos: uma “alfabetização” necessária. In: RAMA,
Angela & VERGUEIRO, Waldomiro. (orgs). Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula. São
Paulo: Contexto, 2007.
Avaliação
A avaliação é processual e contínua, devendo ser realizada oral e coletivamente, enfocando a dinâmica
do grupo, identificando avanços e dificuldades. O desempenho dos alunos durante a aula, a realização
das tarefas de discussão, a leitura das tirinhas e das histórias em quadrinhos, a criação dos cartazes, da
história em primeira pessoa, a discussão das questões apresentadas pelo educador, somadas às
intervenções dele, a auto-avaliação do professor e do aluno serão elementos essenciais para verificar se
as competências previstas para a aula foram ou não desenvolvidas pelos alunos.
ados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
• Respeitar a variedade lingüística que caracteriza a comunidade dos falantes da Língua Portuguesa.
• Expressar-se oralmente com eficácia em diferentes situações, interessando-se por ampliar seus
recursos expressivos e enriquecer seu vocabulário.
• Dominar o mecanismo e os recursos do sistema de representação escrita, compreendendo suas
funções.
• Utilizar adequadamente a pontuação do discurso direto, destacando as falas de personagens (dois
pontos, travessão).
• Analisar características da Língua Portuguesa e marcas lingüísticas de diferentes textos, interessando-
se por aprofundar seus conhecimentos sobre a língua.
• Identificar o gênero textual história em quadrinhos e suas características textuais.
Duração das atividades
05 horas/aula
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
http://www.monica.com.br/comics/tirinhas/images/tira66.gif
2) Em seguida o professor propõe uma discussão a partir das questões:
a) Que texto é este?
b) Quem são os personagens que aparecem nele?
c) Para que serve esse texto?
d) Quem são os leitores desse tipo de texto?
e) Você costuma ler textos como este?
f) Onde esses textos são encontrados?
g) Todos os textos como este são com os mesmos personagens?
h) As histórias são todas do mesmo tamanho deste?
i) Como esse texto está organizado?
j) O que tem nesse texto e que nos permite entendê-lo?
OBS: É importante enfatizar que esta pequena história em quadrinho é chamada de TIRINHA, porque
possui 03 quadrinhos.
Outras tirinhas poderão ser encontradas no endereço:
http://www.monica.com.br/i-home.htm
3) O professor apresenta uma a uma das imagens abaixo, solicitando a leitura das mesmas e explicando
o que cada uma delas representa.
http://www.monica.com.br/comics/tirinhas/images/tira101.gif
Onomatopéias: São palavras que imitam a voz de animais ou ruídos de objetos.Ex: BUUM!!! (explosão),
TOC-TOC! (batendo à porta), etc.
http://www.monica.com.br/institut/edu-tran/images/p02-01.gif
Metáforas visuais:
Figuras cinéticas: Produzem uma sensação de movimento.
http://www.monica.com.br/comics/escola/images/p09-04.gif
MAGALHÃES, Luciane Manera, PINTON, Juliana Clara, SILVA, Maria Diomara. As concepções do
gênero história em quadrinhos nas produções escritas de crianças alfabetizandas. XIII Congresso
Nacional de Filologia e Linguística, 2009
4) Após a primeira leitura, o professor entrega o texto abaixo e propõe a retomada de um a um dos
quadrinhos acima para que, coletivamente, reconheçam alguns elementos presentes nesse gênero
textual.
ALGUNS ELEMENTOS DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS – HQs
Quadro ou vinheta - chamados também de quadrinhos é o espaço no qual acontece uma ou mais ações.
Geralmente de forma retangular ou quadrangular, funciona como moldura de um momento de ação. Tem
a função de delimitar, separar, indicar o espaço entre as diferentes imagens. A disposição dos quadros na
página pode facilitar ou dificultar a leitura (lembre-se que no ocidente lemos da esquerda para a direita e
isso deve ser respeitado nas HQs). Além disso, a disposição dos quadros cumpre a função de dar
dinamismo às sequências.
http://www.divertudo.com.br/quadrinhos/quadrinhos-txt.html
Legendas: aparecem, frequentemente, em forma retangular, no alto da vinheta e têm a função de
delimitar o texto que representa a ‘voz’ do narrador . "É elemento narrativo , cuja forma de apresentação
é variada. Se muito extensa, pode tomar um quadrinho inteiro, embora, normalmente, seja um pequeno
fragmento do discurso narrativo, podendo, por isso, ficar em pequena faixa limitada por uma linha paralela
a um dos lados do quadrinho. Como nelas entra a voz quase impassível do narrador, que é um elemento
externo à ação, seu conteúdo é sempre um texto com caracteres normais, o que nem sempre acontece
com os balões, cujos caracteres podem variar, dependendo da situação: pode-se colocar caracteres
semelhantes aos das línguas árabe, chinesa ou japonesa, por exemplo, para mostrar a fala do(s)
personagem(ns) que as utilizaria(m)" http://www.filologia.org.br/revista/artigo/10%2828%2901.htm.
http://blogdosquadrinhos.blog.uol.com.br/arch2010-03-01_2010-03-31.html
Balões: espaço onde aparece a fala, pensamento, etc.
http://www.divertudo.com.br/quadrinhos/quadrinhos-txt.html
2ª Atividade:Tirinhas
1) O professor entrega a tirinha abaixo solicitando a leitura da mesma.
Nome da revista em
Nome da história escolhida
quadrinhos
1.
2.
3.
4.
5.
6.
3) Com a história escolhida, o professor propõe que o grupo a reconte em um pequeno texto em 1ª
pessoa.
4) O professor socializa as produções dos grupos, faz os comentários necessários, propõe a correção
textual e organiza a exposição dos trabalhos no espaço da sala.
5) O professor propõe que cada grupo faça um cartaz, recortando da história que escolheu, cada um dos
elementos desse gênero textual, tais como, as onomatopéias, os diferentes tipos de balões, as legendas,
as figuras cinéticas, as metáforas, etc.
OBS: É importante lembrar aos grupos que é preciso dar um título ao cartaz.
6) O professor socializa as produções dos grupos, faz os comentários necessários, propõe a correção
textual e organiza a exposição dos trabalhos no espaço da sala.
Recursos Complementares
“As Histórias em Quadrinhos constituem um gênero discursivo secundário que, para Bakhtin aparecem
em circunstâncias de comunicação cultural na forma escrita e que, muitas vezes em função do enredo
desenvolvido, englobam os gêneros discursivos primários correspondentes a circunstâncias de
comunicação verbal espontânea. Outra característica é o fato de que, segundo Assis, os gêneros
produzidos na interface oral/escrita são necessariamente secundários, como é o caso das Hqs.”
http://www.filologia.org.br/viiicnlf/anais/caderno12-11.html
BAKHTIN, Michail. Os gêneros do discurso. Estética da criação verbal. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes:
1997.
COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte:Autêntica Editora.2008.
FÁVERO, Leonor Lopes, ANDRADE, Maria Lúcia C. V. O. e AQUINO, Zilda G. O. Oralidade e escrita
perspectiva para o ensino de língua materna. São Paulo: Cortez, 1999.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Análise da Conversação. São Paulo: Ática, 1986.
MAGALHÃES,Luciane Manera, PINTON, Juliana Clara, SILVA, Maria Diomara. As concepções do gênero
história em quadrinhos nas produções escritas de crianças alfabetizandas. XIII Congresso Nacional de
Filologia e Linguística, 2009. NAGY, Cynthia. Aulas que estão no Gibi. In: Nova Escola. Edição130,
mar/2000.
VERGUEIRO, Waldomiro. A linguagem dos quadrinhos: uma “alfabetização” necessária. In: RAMA,
Angela & VERGUEIRO, Waldomiro. (orgs). Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula. São
Paulo: Contexto, 2007.
Avaliação
A avaliação é processual e contínua, devendo ser realizada oral e coletivamente, enfocando a dinâmica
do grupo, identificando avanços e dificuldades. O desempenho dos alunos durante a aula, a realização
das tarefas de discussão, a leitura das tirinhas e das histórias em quadrinhos, a criação dos cartazes, da
história em primeira pessoa, a discussão das questões apresentadas pelo educador, somadas às
intervenções dele, a auto-avaliação do professor e do aluno serão elementos essenciais para verificar se
as competências previstas para a aula foram ou não desenvolvidas pelos alunos.