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- Carga Intermitente
P
Ocorre quando uma peça está sujeita a uma carga variável de zero
a um valor máximo, sempre com a mesma direção e sentido.
EX: dentes das engrenagens.
t
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- Carga Alternada
P
Ocorre quando uma peça está sujeita a uma carga variável na mesma
direção, mas com sentido contrario.
EX: Eixos Rotativos.
t
-Carga de Choque
P
Ocorre quando uma peça está sujeita a variação brusca ou a de
choque.
EX: Componentes de Prensas.
t
c) Distribuição de tensões:
N N Mf
As fórmulas convencionais de cálculo de tensão (ex.: σ t = ; σc = − ;σf = ;
A A ωf
Q M
τm = ; τ t = t ) fornecem como resultado a tensão média ou nominal da peça, que nem
A ωt
sempre, devido a distribuição de tensões, coincidem com a tensão atuante.
Irregularidade como furos, entalhes e variação da seção transversal provocam
concentração de tensões, resultando tensões muito superiores às calculadas pelas
fórmulas nominais.
Para cargas estáticas aplicadas em materiais dúcteis estas concentrações de
tensões possuem pequena influência, porque havendo alguns pontos com tensões
maiores do que a tensão de escoamento, o material devido à sua ductilidade, se deforma
e ocasiona uma redistribuição de tensão.
d) Possibilidade de Carga Acidental:
Uma peça deve ser bastante resistente para suportar um choque acidental que
possa ocorrer durante seu desempenho.
e) Corrosão e Abrasão (exposição a intempéries ou ambientes agressivos e desgaste)
f) Defeitos Imperceptíveis de Fabricação (falta de fusão, porosidade, etc.).
g) Perigo de Morte ou Danos Materiais:
Se a falha de uma peça pode colocar em perigo, vidas ou propriedades, é
recomendável que seja escolhido um Coeficiente de Segurança mais elevado.
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Nota: No Brasil temos a ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, que é uma
entidade sem fins lucrativos reunindo inúmeros profissionais de todas as categorias
profissionais, com a finalidade de executar normas para regerem todos os campos de
trabalho. No caso específico da Engenharia Mecânica, estas normas concentram-se no
Comitê Brasileiro de Mecânica – CBM, e hoje já existem praticamente todas as normas
acima publicadas também no âmbito da ABNT.
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TIPOS DE MATERIAIS
TIPOS DE
SOLICITAÇÃO FERRO FUNDIDO
AÇOS DÚCTEIS MADEIRAS
E AÇOS FRÁGEIS
ESTÁTICA 3 5 7
* INTERMITENTE 6 7 10
* ALTERNADO 8 10 15
* CHOQUE 10 15 20
* Estes valores do coeficiente de segurança não devem ser usados quando a base de
cálculo for o limite de resistência à fadiga, ou quando se considerar efetivamente o
fenômeno de concentração de tensões, que estudaremos adiante.
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1.2. Resistência
1.2.1. Geral
Resistência é uma propriedade interna de um material ou de elemento mecânico. A
resistência depende:
- Da escolha do Tratamento Térmico (têmpera, revenimento, etc).
- Do processo de fabricação (grandes soldas sem alívio de tensão, etc).
Muitas das resistências estáticas utilizadas, como por exemplo: tensão limite de
escoamento, tensão limite de ruptura, etc. dependem de informações obtidas através de
ensaios a tração com corpo-de-prova padronizado realizados em laboratórios
especializados, cujos resultados são plotados em um gráfico denominado “Diagrama
Tensão-Deformação”.
1.3. Tensão
É uma grandeza vetorial que foi introduzida na resistência dos materiais em 1822, por
Augustin Louis Cauchy. É definida como sendo a resistência interna de um corpo
qualquer, à aplicação de uma força externa por unidade de área, ou seja, é a força por
unidade de área.
P kgf
σ= (1.5)
A cm 2
onde:
σ => Tensão Normal uniforme que pode ser tração simples ou compressão simples
P => Força aplicada ao corpo [kgf ]
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σ = E ⋅ε [kgf cm 2 ] (1.7)
onde:
σ => Tensão de tração
ε => Deformação específica
E => Coeficiente angular da parte reta (0 a I) do Diagrama Tensão-
Deformação ou
E => Módulo de elasticidade ou módulo de Young kgf cm 2 [ ] (ver tabela
(1.3))
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τ t = G ⋅γ [kgf cm 2 ] (1.8)
onde:
τ t => Tensão de cisalhamento por torção
γ => Deformação angular ou distorção que é a alteração sofrida em um
ângulo reto de um elemento
G => Coeficiente angular da parte reta (0 a I) do Diagrama Tensão-
Distorção ou
G => Módulo de elasticidade ao cisalhamento ou módulo de elasticidade
[ ]
transversal kgf cm 2 (ver tabela (1.3))
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N
σt =
N
A
[kgf cm 2 ] ≤ σ (1.12)
σC = −
N
A
[kgf cm 2 ] ≤ σ (1.13)
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Flambagem
Toda vez que a força normal de compressão N , atinge a situação onde a forma
reta de equilíbrio da barra deixa de ser estável, a barra perde a forma reta e torna-se
‘curva’, e adquire a forma instável. A carga axial que corresponde a esta mudança de
forma é denominada Carga Crítica de Flambagem ( N crit ) e a este fenômeno dá-se o
nome de flambagem.
- Carga Crítica de Flambagem
π 2 ⋅ E ⋅ If π 2 ⋅ E ⋅ If
N crit = N crit =
4 ⋅ L2 L2
π 2 ⋅ E ⋅ If
N crit = [kgf ] < N (1.14)
l 2fl
onde:
N crit => Carga Crítica de Flambagem
E [
=> Módulo de Elasticidade kgf cm 2 (ver tabela (1.3)) ]
If => Momento de Inércia à flexão da seção transversal cm 4 [ ]
(ver tabela (1.4) e equação (1.20))
l fl => Comprimento fictício de flambagem [cm]
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Tipos de
Fixação
(a forma
flambada é
mostrada pela
linha
tracejada)
N crit
σ fl = (a)
A
π 2 ⋅ E ⋅ If A
N crit = 2
⋅ (b)
l fl A
onde:
A => Área da Seção Transversal da Barra cm 2 [ ]
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Sabendo-se que
If
R= [cm] (1.15)
A
onde:
R => Raio de Giração (ver tabela (1.4))
A => Área da Seção Resistente cm 2 [ ]
e fazendo-se:
If
R2 = (c)
A
fazendo-se
l fl
λ= (1.16)
R
onde:
σ fl => Tensão Admissível Normal de Flambagem
E [
=> Módulo de Elasticidade Normal kgf cm 2 (ver tabela (1.3)) ]
λ => Fator de Flambagem [sem unidade] (ver equação (1.16))
σC [
=> Tensão Normal de Compressão kgf cm 2 (ver equação (1.13)) ]
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σf =±
Mf
Wf
[kgf cm 2 ] ≤ σ (1.18)
Wf =
If
a
[cm ] 3
(1.19)
If = [If i + Ai (Y − d i )
2
] [cm ] 4
(1.20)
Ai ⋅ yi
Y= (1.20A)
Ai
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Deflexão
Para todas as peças submetidas à flexão é necessário verificar a deflexão.
A deflexão atuante “ y máx ” é calculada utilizando-se as expressões da Tabela (1.6)
Os “NR” a seguir podem ser usados para equipamentos que não possuem normas
específicas de cálculo:
Vigas sem grande importância: tampas, grades, etc............................................NR=500
Vigas estruturais importantes: comportas, pontes rolantes, etc. ..........................NR=750
Vigas estruturais muito importantes ...................................................................NR=1000
Árvores comandadas..........................................................................................NR=1000
Árvores de máquinas..........................................................................................NR=5000
então
y máx ≤ y [cm] (1.21A)
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τm =
Q
A
[kgf cm 2 ] ≤τ (1.22)
τ=
Q ⋅ Ms
If ⋅ b
[kgf ]
cm 2 ≤ τ (1.23)
onde:
τ => Tensão de cisalhamento para qualquer ponto de seção resistente
If => Momento de inércia à flexão da seção resistente cm 4 (ver tabela (1.4)) [ ]
b => Largura ou espessura da seção resistente no ponto considerado [cm]
Ms => Momento estático da área da face vertical até o ponto considerado
Ms = ( Ai ⋅ ( y − di) ) [cm ]
3
(1.24)
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τt =
Mt
Wt
[kgf ]
cm 2 ≤ τ (1.25)
Wt =
It
R
[cm ]
3
(1.27)
[ ]
It => Momento de inércia polar cm 4 (ver tabela (1.5))
R => Distância da linha neutra à fibra externa [cm]
Distribuição da Tensão de Cisalhamento Torcional em Seções Resistentes
ητ t
ητ t
τt τt
τt
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h 1 1,5 2 3 4 6 8 10 ∞
b
τt =
Mt ⋅ b
It
[kgf cm 2 ] (1.28)
onde: It =
3
(
1 3 3
)
b1 ⋅ h1 + b2 ⋅ h2 + ... => Momento de Inércia Polar cm 4 [ ] (1.28A)
τt Mt ⋅ b
Da equação (1.8) temos τ t = G ⋅ γ ou γ = , mas conforme equação (1.28) τ t =
G It
Mt ⋅ R
que substituindo na fórmula anterior fica γ = que substituindo em (1.29) fica
G ⋅ It
Mt ⋅ L
ϕ= [rad ] (1.30)
It ⋅ G
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ϕ=
l
4
[ m] (1.31)
ou
ϕ=
π
720
[rad m] (1.32)
ou
π ⋅L
ϕ= [rad ] (1.33)
720
então
ϕ ≤ϕ [rad ] (1.33A)
σ Re = σ t + σ c + σ f [kgf ]
cm 2 ≤ σ (1.34)
τ Re = τ + τ t [kgf ]
cm 2 ≤ τ (1.35)
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σ comp = σ Re 2 + 3 ⋅ τ Re 2 [kgf ]
cm 2 ≤ σ comp (1.36)
σ comp = σ x 2 + σ y 2 − σ xσ y + 3 ⋅ τ Re 2 [kgf ]
cm 2 ≤ σ comp (1.37)
1.13. Tabelas
Tabela (1.3) – Constantes físicas dos Materiais
Mód. Elasticidade Mód. Elasticidade Peso espec.
Coeficiente de
Material (kgf/cm2) Transversal (kgf/cm2) (kgf/dm3)
Poisson ” ”
”E” “G” “γ “
Ferro Fundido
1.020.000 422.000 0,21 7,20
Cinzento
Madeira
112.000 42.000 0,33 0,60
(Pinho)
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π ⋅d4 π ⋅d3 d
If = Wf = R=
64 32 4
π (D 4 − d 4 ) π (D 4 − d 4 ) D2 + d 2
If = Wf = R=
64 32 ⋅ D 4
a4 a3 a
If = Wf = R=
12 6 12
a4 a3 a
If = Wf = R=
12 6 2 12
a 4 − b4 a4 − b4 a 2 + b2
If = Wf = R=
12 6⋅a 12
a 4 − b4 2 ⋅ (a 4 − b 4 ) a 2 + b2
If = Wf = R=
12 12a 12
b ⋅ h2
Wf =
b ⋅ h3 24 h
If = R=
36 2 18
para y= ⋅h
3
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Raio de Giração
Módulo de Resistência
Momento de Inércia If
Seção If R=
If Wf = A
a
A = Área da seção
b ⋅ h3 b ⋅ h2 h
If = Wf = R=
12 6 12
BH 3 − ( B − e) ⋅ h 3 BH 3 − ( B − e) ⋅ h 3 1
If = Wf = R=
12 6⋅H S
BH 3 − ( B − e) ⋅ h 3 BH 3 − ( B − e) ⋅ h 3 1
If = Wf = R=
12 6⋅H S
eH 3 + ( B − e) ⋅ t 3 eH 3 + ( B − e) ⋅ t 3 1
If = Wf = R=
12 6⋅H S
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a4 2 3
It = = 0,16667 ⋅ a 4 Wt = a = 0,22 ⋅ a 3
6 9
b ⋅ h2
It =
(
b⋅h b + h 2 2
) Wt =
h
12 3 + 1,8
b
π ⋅d 4 π ⋅d3
It = Wt =
32 16
π π D4 − d 4
It = (D 4 − d 4 ) Wt =
32 16 D
b⋅ 3 4
It = a = 0,12 ⋅ b 4 Wt = 0,2 ⋅ b 3
8
π ⋅d4 a4 π ⋅d3 a4
It = − Wt = −
32 6 16 3⋅ d
π ⋅d4 5⋅ 3 4 π ⋅d3 5⋅ 3 4
It = − ⋅a Wt = − ⋅a
32 8 16 4⋅d
3 ⋅a4 a3
It = Wt =
48 20
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11. Viga engastada em uma extremidade com apoio simples na outra – carga concentrada no centro
12. Viga engastada em uma extremidade com apoio simples na outra – carga concentrada intermediária
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13. Viga engastada em uma extremidade com apoio simples na outra – carga uniformemente distribuída
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. Resultante transversal: τ Re = τ + τ t ≤ τ
P⋅L
h) Alongamento: δ = E AÇO = 2.100.000 kgf cm 2
E⋅A
i) Deflexão: y max (tabelas (1.6))
L
j) Deflexão admissível: y =
NR
k) Verificação da Deflexão: y max ≤ y
Mt ⋅ L
l) Ângulo de torção: ϕ = G AÇO = 800.000 kgf cm 2
It ⋅ G
π ⋅L
m) Ângulo de torção admissível: ϕ =
720
n) Verificação do Ângulo de Torção: ϕ ≤ ϕ
o) Comprimento de Flambagem: l fl (tabela (1.2))
π 2 ⋅ E ⋅ If
p) Carga Crítica de Flambagem: N crit =
l 2 fl
If
q) Raio de Giração: R (tabela (1.4)) ou R =
A
l fl
r) Fator de Flambagem: λ =
R
π 2 ⋅E
s) Tensão Admissível Normal de Flambagem: σ fl =
λ2
t) Verificação da Tensão de Flambagem: σ C ≤ σ fl
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1.15. EXERCÍCIOS
1.15.1 A barra de aço representada na figura abaixo, deverá ser submetida a uma força
de tração de 2000 kgf e possui diâmetro de 2 cm e comprimento de 200cm. Determine o
alongamento total sofrido pela barra.
Resolução:
a. Cálculo da área
π ⋅d2 π ⋅ 22
A= => A = => A = 3,14cm 2
4 4
b. Definição do módulo de elasticidade
Material: Aço
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Resolução:
a. Cálculo da tensão admissível normal
Da tabela (2.3), obtemos para material SAE1020 L => σ R = 39 − 45 kgf
mm 2
e mín => σ t = σ
1.500
e= => e = 0,87cm (adota − se e = 3 8 " = 0,95cm) => b = 2 ⋅ e => (3 / 4" = 1,9cm)
2 ⋅ 975
e. Cálculo da tensão real atuante
N 1500
σt = => σ t = => σ = 831 kgf cm 2 ≤ σ = 975 kgf cm 2
A 0,95 ⋅ 1,9
f. Cálculo do alongamento total
P⋅L 1.500 ⋅ 500
Da equação (1.9): δ= => δ = => δ = 0,20cm
E⋅A 2.100.000 ⋅ 0,95 ⋅ 1,9
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N = Pmáx => σ T = σ
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1.15.4 As barras da estrutura abaixo são feitas de materiais diferentes, e o conjunto está
sendo solicitado pela força P. Calcular as forças absorvidas pelas 3 barras.
Dados:
L1 => comprimento da barra 1
L2 => comprimento da barra 2
A1 => área da seção da barra 1
A2 => área da seção da barra 2
E1 => módulo de elasticidade da barra 1
E 2 => módulo de elasticidade da barra 2
Resolução:
a) Estudo do equilíbrio do nó A
Fy = 0
P1 + 2 ⋅ P2 y − P = 0 como P2 y = P2 ⋅ cos α
Fx = 0
P2 x − P2 x = 0
b) Estudo do alongamento do nó A
como δ 1 e δ 2 são muito pequenos β ≅ α
δ2
da figura cos β = => δ 2 = δ 1 ⋅ cos α (c)
δ1
P1 ⋅ L1
da equação (1.9) δ1 = (d)
E1 ⋅ A1
P2 ⋅ L2
e δ2 = (e)
E 2 ⋅ A2
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c) cálculo da forças
substituindo (d) e (e) em (c), tem-se:
P2 ⋅ L2 P ⋅L
= 1 1 ⋅ cos α
E 2 ⋅ A2 E1 ⋅ A1
substituindo-se (b) na equação acima, tem-se:
P2 ⋅ L2 P1 ⋅ ( L2 ⋅ cos α )
= ⋅ cos α
E 2 ⋅ A2 E1 ⋅ A1
P1 ⋅ E 2 ⋅ A2
P2 = ⋅ cos 2 α (f)
E1 ⋅ A1
substituindo-se (f) em (a), tem-se:
P1 ⋅ E 2 ⋅ A2
P1 + 2 ⋅ ⋅ cos 2 α ⋅ cos α = P
E1 ⋅ A1
P
P1 =
E 2 ⋅ A2
1 + 2 ⋅ cos 3 α
E1 ⋅ A1
P − P1
da equação (a) P2 =
2 ⋅ cos α
substituindo-se P1 e ordenando-se, tem-se:
P ⋅ cos 2 α
P2 =
A1 ⋅ E1
+ 2 ⋅ cos 3 α
A2 ⋅ E 2
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Fy = 0
− P − P1 ⋅ sen α = 0
−P − 5.000
P1 = = => P1 = −10.000kgf (N1)
sen 30° 0,5
Fx = 0
− P2 − P1 ⋅ cos α = 0 => P2 = − P1 ⋅ cos α => P2 = −(− 10.000) ⋅ cos 30° => P2 = 8.770kgf (N2)
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10.000 ⋅ 4
d1 mín => σ C1 = σ ∴ d1 = => d1 = 3,02cm
π ⋅ 1.400
d 1 = 1 1 " = 31,75mm
4
Barra 2
Da equação (1.12):
N2 8.770 ⋅ 4
σT = => N 2 = P2 => σ T = ≤ σ = 1.400 kgf cm 2
A2 π ⋅ d2 2
8.770 ⋅ 4
d 2 => σ T 2 = σ ∴ d 2 = => d 2 = 2,81cm
π ⋅ 1.400
d 2 = 1 1 " = 28,575mm
8
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1.15.6 Calcular a altura h de uma viga de chapa (e=50mm) que está fixada a uma
estrutura, para suportar com segurança uma carga de 1000kgf concentrada em sua
extremidade livre, levando em consideração também a deflexão.
Dados:
L = 80cm
Material = Chapa ASTM A36
S = 1,5 em relação à σ E
NR = 750
Da tabela (2.7), obtemos para material ASTM A36 => σ E = 25,31 kgf
mm 2
Da equação (1.4): σ comp = 1,25 ⋅ σ => σ comp = 1,25 ⋅ 1687 => σ comp = 2109 kgf
cm 2
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80.000 ⋅ 6
h= => h = 7,54 => h = 7,6cm
5 ⋅ 1687
Da equação (1.22):
Q 1.000
τm = => τ m = => τ m = 26 kgf cm 2 ≤ τ
A 5 ⋅ 7 ,6
Da equação (1.23):
3 Q 3 1.000
τ máx = ⋅ => τ máx = ⋅ => τ máx = 39 kgf cm 2 ≤ τ
2 A 2 5 ⋅ 7 ,6
Da equação (1.36):
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e. Cálculo da Deflexão
Deflexão admissível
Da equação (1.21):
L 80
y= => y = => y = 0,106cm
NR 750
P ⋅l3
≤ y , daí tem-se:
3 ⋅ E ⋅ If
P ⋅ l 3 ⋅ 12 1.000 ⋅ 80 3 ⋅ 12
h=3 => h = 3 => h = 12,3cm
3⋅ E ⋅e⋅ y 3 ⋅ 2.100.00 ⋅ 5 ⋅ 0,106
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Dados:
P= 3000kgf
a=50cm
b=150cm
L=200cm
ASTM A36
Dimensões em cm NR = 750
S = 1,5 em relação à σ E
a. Cálculo da Tensão Admissível
Da tabela (2.7), obtemos para material ASTM A36 => σ E = 25,31 kgf
mm 2
σ 1.687
Da equação (1.3): τ = => τ = => τ = 974 kgf
3 3 cm 2
Da equação (1.4): σ comp = 1,25 ⋅ σ => σ comp = 1,25 ⋅ 1.687 => σ comp = 2.109 kgf
cm 2
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YA =
(10 ⋅ 1,9) ⋅ 0,95 + (1,25 ⋅ 15) ⋅ 9,4
(10 ⋅ 1,9) + (1,25 ⋅ 15)
Y A = 5,147cm
If = If 1 + A1 (Y A − d 1 ) + If 2 + A2 (Y A − d 2 )
2 2
3 2 3
b ⋅h h b ⋅h
+ 2 2 + b2 ⋅ h2 (Y A − y 2 )
2
If = 1 1 + b1 ⋅ h1 Y A − 1
12 2 12
If = 1.031,11cm 4
Da equação (1.19):
If 1.031,11
Wf A = => Wf A = => Wf A = 200,33cm 3
Ya 5,147
If 1.031,11
Wf B = => Wf B = => Wf B = 87,73cm 3
YB 11,753
Da equação (1.24):
MS A = MS B = 0
11,753
MS C = (1,25 ⋅11,753) ⋅ 11,753 − => MS C = 86,33cm 3
2
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Mf 112.500
σ fB = => σ fB =
Wf B 87,73
Q ⋅ MS C 2.250 ⋅ 86,33
Da equação (1.23): τC = => τ C =
If ⋅ b 1.031,11 ⋅ 1,25
Q ⋅ MS D 2.250 ⋅ 79,74
τD = => τ D =
If ⋅ 2a 1.031,11 ⋅ 2 ⋅ 0,3
e. Cálculo da Deflexão
Deflexão admissível
l 200
Da equação (1.21): y= => y = => y = 0,27cm
NR 750
y máx = 0,17cm
Verificação da Deflexão
Da equação (1.21A): como y máx ≤ y => OK !!!
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1.15.8 Calcular o diâmetro da barra da figura abaixo, em aço SAE1030 laminado, para
suportar com segurança um momento torçor.
Dados:
Mt=120.000 kgf.cm
L=150cm
S=2,5 (em relação a σ E )
d min => τ t = τ
120.000 ⋅ 16
d =3 = 10,1 cm = 4"
π ⋅ 600
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então:
120.000 ⋅ 150 ⋅ 32
= 0,0065 rad
800.000 ⋅ π ⋅ d 4
120.000 ⋅ 150 ⋅ 32
d =4 => d = 13,7 cm = 5 1 "
800.000 ⋅ π ⋅ 0,0065 2
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1.15.9 A chave abaixo é utilizada para apertar peças na placa de torno. Dimensionar a
seção quadrada da peça (desprezar o ângulo de torção), e o diâmetro das barras
horizontais (desprezar a deflexão)
Dados:
P=10kgf
L=20cm
Material= SAE1050L
S=10 em relação a σ R
Da equação (1.4): σ comp = 1,25 ⋅ σ => σ comp = 1,25 ⋅ 630 => σ comp = 788 kgf
cm 2
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Barra vertical
L L
Mt = P ⋅ + P ⋅ = P ⋅ L = 10 ⋅ 20 = 200kgf ⋅ cm
2 2
a4 2 3
It = e Wt = a
6 9
Barra horizontal
π ⋅d3
Wf =
32
a min => τ t = τ
200 ⋅ 9
a=3 = 1,35 cm
2 ⋅ 364
Barra horizontal
Como o momento fletor é preponderante, dimensiona-se o diâmetro pela flexão,
aproxima-se o diâmetro calculado para uma dimensão padronizada imediatamente
superior e faz-se uma verificação das tensões atuantes.
Mf 90 ⋅ 32
Da equação (1.18): σf = = ≤ σ = 630 kgf cm 2
Wf π ⋅d 3
d min => σ f = σ
90 ⋅ 32
d =3 = 1,13 cm => d = 1 / 2" (12,7mm)
π ⋅ 630
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Q 10 ⋅ 4
Da equação (1.22): τm = => τ =
A π ⋅ 1,27 2
τ = 8 kgf cm 2 ≤ τ = 364 kgf cm 2
3 Q 3
Da equação (1.24): τ máx = ⋅ => τ máx = ⋅ 8
2 A 2
τ máx = 12 kgf cm 2 ≤ τ = 364 kgf cm 2
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Da equação (1.4): σ comp = 1,25 ⋅ σ => σ comp = 1,25 ⋅ 487 => σ comp = 609 kgf
cm 2
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Para que ocorra a frenagem é necessário que apareça uma força de atrito (Fa) de igual
intensidade e direção e sentido oposto à (Ft). Sabe-se da Física que a força de atrito é
dada por
Fa = Fn ⋅ µ (b)
2 ⋅ Mt 2 ⋅ Mt 2 ⋅ 2.000
Fn ⋅ µ = => Fn = => Fn = = 444,4kgf
d d ⋅µ 30 ⋅ 0,3
Para que apareça a força normal (Fn) é necessário aplicar à extremidade do braço uma
força F
Fn ⋅ L1 444,4 ⋅ 15
Fn ⋅ L1 = F ⋅ L3 => F = => = 58kgf
L3 115
Momento Fletor Máximo
Da tabela (1.6), figura 1: Mf = F ⋅ L2 => Mf = 58 ⋅ 100 => Mf = 5800kgf ⋅ cm
Esforço Cortante
Da tabela (1.6), figura 1: Q = Fn = 444,4kgf
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Características Geométricas
a 3 4,445 3
Da tabela (1.4): Wf = = = 14,6cm 3 A = a 2 = 4,445 2 = 19,8cm 2
6 6
Tensão Composta
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1.15.11 Verificar a barra (1) do exercício 1.15.5 quanto à flambagem, sabendo-se que a
extremidade inferior está engastada (sem rotação e sem translação) e a extremidade
superior é articulada (com rotação e com translação).
π 2 ⋅ E ⋅ If π 2 ⋅ 2100000 ⋅ 3,27
Da equação (1.14): N crit = 2
= => N crit = 10.368kgf
l fl 80,9 2
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π 2 ⋅ E π 2 ⋅ 2100000
Da equação (1.17): σ fl = = => σ fl = 1598 kgf cm 2
λ2 113,9 2
i. Cálculo da Área ( A )
π ⋅d2 π ⋅ 2,8575 2
A= = => A = 6,41cm 2
4 4
N P 8770
Da equação (1.13): σC = − =− 2 =− => σ C = −1368 kgf cm 2
A A 6,41
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