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ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE A COMUNICAÇÃO HUMANA

Adaptado pelo professor Dr. José Luís Landeira

As unidades de representação que compõem uma linguagem são chamadas de signos ou


sinais. Como elemento que aparece no lugar de outro, todo signo ou sinal tem uma forma
(aspecto material) e um significado (ideia ou conceito veiculado). A palavra bar, a fotografia de
um bar ou a planta baixa de um bar são sinais que, sob formas variadas, representam o
conceito de "bar".

O elemento que se torna signo ou sinal por associação é chamado de índice (a fumaça é o
índice do fogo). Ele é também caracterizado por ser produzido sem uma intenção
comunicativa explícita, mas ele comunica para um leitor ou receptor que constrói sentido pelo
método abdutivo, fazendo associações e buscando diminuir as probabilidades do erro.

Um signo que representa um objeto com base na semelhança física que tem com ele (como é
o caso de uma fotografia ou de um desenho) é chamado de ícone.

Há um terceiro tipo de signo ou sinal: o símbolo ou signo. No código de trânsito, a cor verde
significa "Siga!". O significado atribuído à cor verde, nesse exemplo, é resultado de um acordo
entre os membros de determinados grupos; não há conexão natural entre o signo e o seu
significado, como a que existe entre uma árvore e a sua representação em um desenho ou
entre a fumaça e o fogo.

O mesmo acontece com as placas de trânsito em que a letra E cortada por uma barra diagonal
significa "Proibido estacionar". O valor de "Proibição" associado a esse signo é produto de uma
regra estabelecida socialmente; portanto, poderia estar ligado a outra representação
qualquer. A linguagem verbal conta com unidades particulares de representação: os signos
linguísticos.

As linguagens utilizadas pelos seres humanos pressupõem conhecimento, por parte de seus
usuários, do valor simbólico dos seus signos. A cor verde nos sinais de trânsito, por exemplo,
tem um valor simbólico que os habitantes das cidades devem conhecer: significa autorização
para prosseguir.

Se não houvesse acordo com relação a esse valor, ou seja, se não fosse possível aos usuários
de uma mesma linguagem identificar aquilo a que determinado signo faz referência, qualquer
interação através da atividade da linguagem ficaria prejudicada, pois não haveria comunicação
possível.

O signo linguístico é uma unidade de significação que possui dupla face:

a) o significante (o suporte para uma ideia, isto é, a sequência de sons e formas que se
combinam para constituir o signo;

b) o significado (a própria ideia ou conteúdo intelectual).


Como a sua relação com o objeto que representa resulta de um acordo social, o signo
linguístico pode ser considerado um símbolo.

O homem é um ser social e se difere dos outros seres que vivem reunidos pela capacidade de
julgar e discernir, estabelecendo regras para a vida em sociedade.O ser humano é
comunicativo por natureza. Ele procura o sentido em tudo ao seu redor, por isso, é impossível
que algo não comunique.

A linguagem, capacidade comunicativa dos seres, constrói vínculos entre os homens e


possibilita a transmissão de culturas, além de garantir a eficácia dos mecanismos de
funcionamento dos grupos sociais.

Para comunicar-se, o homem dispõe de uma série de recursos, como: palavras, gestos,
expressões fisionômicas, símbolos, sinais, sons, movimentos, rabiscos, desenhos, pinturas,
dança, etc. Cada código com o qual estabelecemos comunicação constitui uma linguagem. Mas
a linguagem não é apenas instrumento de comunicação. Por meio dela exercemos ações,
relacionamo-nos com os outros, influenciando-os e por eles sendo influenciados. Em outras
palavras, é pela linguagem que interagimos com os outros.

A língua pertence a todos os membros de uma comunidade; por isso faz parte do patrimônio
social e cultural de cada coletividade. Como ela é resultado histórico de uma convenção, um
único indivíduo, isoladamente, não é capaz de criá-la ou modificá-la. A fala e a escrita,
entretanto, são usos individuais da língua. Ainda assim, não deixam de ser sociais, pois, sempre
que falamos e escrevemos, levamos em conta quem é o interlocutor e qual é a situação em
que estamos nos comunicando.

Para entender melhor a importância da língua como uma linguagem, veja o conceito a seguir:

Língua: é um sistema de signos formado por palavras que se combinam em frases, formam
enunciados, de acordo com determinadas regras. Com ela apreendemos o mundo e, por meio
dela, interagimos com as pessoas.

Há uma área do conhecimento que se dedica ao estudo dos signos em geral, sejam eles
verbais, sejam não verbais: trata-se da Semiótica. Já os signos da linguagem verbal, ou signos
linguísticos, contam com uma ciência própria: a Linguística.

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