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O elemento que se torna signo ou sinal por associação é chamado de índice (a fumaça é o
índice do fogo). Ele é também caracterizado por ser produzido sem uma intenção
comunicativa explícita, mas ele comunica para um leitor ou receptor que constrói sentido pelo
método abdutivo, fazendo associações e buscando diminuir as probabilidades do erro.
Um signo que representa um objeto com base na semelhança física que tem com ele (como é
o caso de uma fotografia ou de um desenho) é chamado de ícone.
Há um terceiro tipo de signo ou sinal: o símbolo ou signo. No código de trânsito, a cor verde
significa "Siga!". O significado atribuído à cor verde, nesse exemplo, é resultado de um acordo
entre os membros de determinados grupos; não há conexão natural entre o signo e o seu
significado, como a que existe entre uma árvore e a sua representação em um desenho ou
entre a fumaça e o fogo.
O mesmo acontece com as placas de trânsito em que a letra E cortada por uma barra diagonal
significa "Proibido estacionar". O valor de "Proibição" associado a esse signo é produto de uma
regra estabelecida socialmente; portanto, poderia estar ligado a outra representação
qualquer. A linguagem verbal conta com unidades particulares de representação: os signos
linguísticos.
As linguagens utilizadas pelos seres humanos pressupõem conhecimento, por parte de seus
usuários, do valor simbólico dos seus signos. A cor verde nos sinais de trânsito, por exemplo,
tem um valor simbólico que os habitantes das cidades devem conhecer: significa autorização
para prosseguir.
Se não houvesse acordo com relação a esse valor, ou seja, se não fosse possível aos usuários
de uma mesma linguagem identificar aquilo a que determinado signo faz referência, qualquer
interação através da atividade da linguagem ficaria prejudicada, pois não haveria comunicação
possível.
a) o significante (o suporte para uma ideia, isto é, a sequência de sons e formas que se
combinam para constituir o signo;
O homem é um ser social e se difere dos outros seres que vivem reunidos pela capacidade de
julgar e discernir, estabelecendo regras para a vida em sociedade.O ser humano é
comunicativo por natureza. Ele procura o sentido em tudo ao seu redor, por isso, é impossível
que algo não comunique.
Para comunicar-se, o homem dispõe de uma série de recursos, como: palavras, gestos,
expressões fisionômicas, símbolos, sinais, sons, movimentos, rabiscos, desenhos, pinturas,
dança, etc. Cada código com o qual estabelecemos comunicação constitui uma linguagem. Mas
a linguagem não é apenas instrumento de comunicação. Por meio dela exercemos ações,
relacionamo-nos com os outros, influenciando-os e por eles sendo influenciados. Em outras
palavras, é pela linguagem que interagimos com os outros.
A língua pertence a todos os membros de uma comunidade; por isso faz parte do patrimônio
social e cultural de cada coletividade. Como ela é resultado histórico de uma convenção, um
único indivíduo, isoladamente, não é capaz de criá-la ou modificá-la. A fala e a escrita,
entretanto, são usos individuais da língua. Ainda assim, não deixam de ser sociais, pois, sempre
que falamos e escrevemos, levamos em conta quem é o interlocutor e qual é a situação em
que estamos nos comunicando.
Para entender melhor a importância da língua como uma linguagem, veja o conceito a seguir:
Língua: é um sistema de signos formado por palavras que se combinam em frases, formam
enunciados, de acordo com determinadas regras. Com ela apreendemos o mundo e, por meio
dela, interagimos com as pessoas.
Há uma área do conhecimento que se dedica ao estudo dos signos em geral, sejam eles
verbais, sejam não verbais: trata-se da Semiótica. Já os signos da linguagem verbal, ou signos
linguísticos, contam com uma ciência própria: a Linguística.