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Curso

 de  Formação  em  MTC Higiene

Pro  Salus Vitalis

Formação  em  Medicina  Tradicional  Chinesa

2018

Higiene

Profa.  Ana  Célia

Higiene 2

Pro  Salus  Vitalis 1


Curso  de  Formação  em  MTC Higiene

Antissepsia  no  atendimento  ambulatorial


O  objetivo   da  antissepsia   é  minimizar  os  riscos   de  infecções   durante  
o  procedimento  das  diversas  formas  terapêuticas  da  Medicina  
Tradicional  Chinesa,   para  os   pacientes  e  para  os  profissionais   de  
saúde
Deve  ser  realizado  principalmente  em:
• Acupuntura • Sangria
• Moxabustão • Ventosa
• Auriculoterapia • Eletroestímulo

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Microrganismos
Seres  vivos  uni  ou  pluricelulares,  microscópicos,  patogênicos  ou  não.  
Alguns  são  de  grande  utilidade  para  o  homem  e  o  meio  ambiente.  
Classificação  geral:
• Bactéria:  unicelular,  pode  viver   dentro  ou  fora  de  outras  células
• Vírus:  m uito  simples,  composto  por   uma  cápsula  de  proteína  com  DNA  ou  R NA  em  
seu  interior.  Não  consegue  sobreviver   sozinho,  vivem  no  interior  de  outras  células,  
onde   também  se  reproduzem
• Fungo:  primitivo,  encontrado   no  solo  e  na  vegetação.  Comumente  denominados  
cogumelos,  representados  também  pelos  m ofos,  bolores  e  leveduras
• Protozoário:  m icrorganismo  que  apesar  da  sua  estrutura  unicelular,  possui  
dispositivos  adaptados  à  função  de  m ovimentação,  os  pseudópodos.   Esta  
capacidade  de  m ovimentação  faz  com  que  sua  estrutura  seja  m ais  complexa  que  a  
da  bactéria.  S ão  seres  unicelulares  m uito  úteis  e  abundantes   em  qualquer  líquido  
(mar,  lago,  rios).  Apenas  algumas  espécies  parasitam  o  ser  humano,  como  o  caso  
do  Plasmodium    vivax,  da  m alária,  ou  do  Trypanosoma   cruzi, da  doença  de  Chagas
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Pele
É  o  revestimento  do  organismo.  I ndispensável   à  vida,   pois  isola  os  
componentes   orgânicos  do  meio  exterior,  impede   a  ação  de  agentes  
externos  de  qualquer  natureza,  evita  perda  de  água,  eletrólitos  e  
outras  substâncias   do  meio  interno,  oferece  proteção  imunológica,  
faz  termorregulação,  propicia  a  percepção  e  tem  função  secretória.  
Devido  à  sua  extensa  superfície,   é  constantemente  exposta  a  vários  
tipos  de  microrganismos  ambientais.  Assim,   é  normal  a  pele  ser  
colonizada  por  bactérias  e  fungos,   e  diferentes  áreas  do  corpo  têm  
diferente  concentração  de  bactérias  por  centímetro  quadrado
• Couro  cabeludo:  106  UFC/cm²
• Axila:  1 05  UFC/cm²
• Abdome  ou  antebraço:  104  UFC/cm²
• Mãos  dos  profissionais  de  saúde:  104  a  1 06  UFC/  cm2
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Microbiota  transitória
A  microbiota  transitória,  que  coloniza  a  camada  superficial   da  pele,  
sobrevive   por  curto  período  de  tempo  e  é  passível   de  remoção  pela  
higienização  simples   das  mãos  com  água  e  sabonete,  por  meio  de  
fricção.  É  frequentemente  adquirida   por  profissionais   de  saúde  
durante  contato  direto  com  o  paciente,  ambiente,  superfícies  
próximas  ao  paciente,  produtos   e  equipamentos   contaminados
A  microbiota  transitória  é  composta  de  microrganismos   não-­‐
patogênicos  ou  potencialmente  patogênicos,   tais  como  bactérias,  
fungos   e  vírus,   que  raramente  se  multiplicam  na  pele.  No  entanto,  
alguns  deles  podem  provocar  infecções  relacionadas  à  assistência  à  
saúde

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Microbiota  residente
A  microbiota  residente,  que  está  aderida  às  camadas  mais  
profundas   da  pele,   é  mais  resistente  à  remoção  apenas  com  água  e  
sabonete.  As  bactérias  que  compõem  esta  microbiota  (por  exemplo,  
estafilococos   coagulase-­‐negativos  e  bacilos   difteróides)   são  agentes  
menos   prováveis  de  infecções  veiculadas  por  contato
As  mãos  dos  profissionais   de  saúde  podem   ser  persistentemente  
colonizadas  por  microrganismos  patogênicos  (como  Staphylococcus  
aureus,  bacilos   Gram-­‐negativos  ou  leveduras)   que,  em  áreas  críticas  
como  unidades   de  terapia  intensiva  (UTIs)  e  unidades   com  pacientes  
imunocomprometidos   e  pacientes  cirúrgicos,   podem  ter  um  
importante  papel  adicional  como  causa  de  infecção  relacionada  à  
assistência  à  saúde
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Microbiota  infecciosa
Além  das  microbiotas  residente  e  transitória,  Rotter  (1999)  descreve  um  
terceiro  tipo  de  microbiota  das  mãos,  denominada  microbiota  infecciosa.  
Nesse  grupo,  poderiam  ser  incluídos  microrganismos  de  patogenicidade  
comprovada,  que  causam  infecções  específicas   como  abscessos,  paroníquia  
ou  eczema  infectado  das  mãos.  As  espécies   mais  freqüentemente  
encontradas  são  Staphylococcus  aureus e  estreptococos  beta-­‐hemolíticos
Deve-­‐se  ressaltar  ainda  que  fungos  (por  exemplo,  Candida  spp.)  e  vírus  
(como,  por  exemplo,  vírus  das  hepatites  A,  B  e  C;  vírus  da  imunodeficiência  
humana  -­‐ HIV;   vírus  r espiratórios;  vírus  de  transmissão  fecal-­‐oral,  como  o  
rotavírus;  vírus  do  grupo  herpes,  como  varicela,  vírus  Epstein-­‐Barr  e  
citomegalovírus)  podem  colonizar  transitoriamente  a  pele,  principalmente  
as  polpas  digitais,  após  contato  com  pacientes  ou  superfícies  inanimadas,  
podendo  ser  transmitidos  ao  hospedeiro  suscetível
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Microrganismos  encontrados  na  pele


Microrganismos Faixa  de  Prevalência  (%)
Staphylococcus  epidermidis 85-­‐100
Staphylococcus  aureus 10-­‐15
Streptococcus  pyogenes  (grupo  A) 0-­‐4
Propionibacterium  acnes  (difteróides  anaeróbios) 45-­‐100
Corinebactérias (difteróides  aeróbios) 55
Candida  spp. Comum
Clostridium  perfringens  (especialmente  nas  extremidades  inferiores)   40-­‐60
Enterobacteriaceae Incomum
Acinetobacter  spp. 25
Moraxella  spp. 5-­‐15
Mycobacterium  spp. Raro
Fonte:  M icroscopia  Eletrônica  da  Epiderme.  Adaptado  de:  HERCEG;  PETERSON,  1997
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Produtos  utilizados  na  higienização  das  mãos


Para  prevenir  a  transmissão  de  microrganismos  pelas  mãos,  três  
elementos  são  essenciais   (ROTTER,  1996):

• agente  tópico  com  eficácia  antimicrobiana

• técnica   adequada  e  no  tempo  preconizado

• adesão  regular  ao  seu  uso,  nos  momentos  indicados

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Sabonete  comum  (sem  anti-­‐séptico)


O  sabonete  comum  (sem  agentes  antimicrobianos   ou  em  baixas  
concentrações)  favorece  a  remoção  de  sujeira,  de  substâncias  
orgânicas  e  da  microbiota  transitória  das  mãos  pela  ação  mecânica
Em  geral,  a  higienização  com  sabonete  líquido   remove  a  microbiota  
transitória,  tornando   as  mãos  limpas.  Esse  nível  de  
descontaminação  é  suficiente  para  os  contatos  sociais   em  geral  e  
para  a  maioria  das  atividades  práticas  nos   serviços  de  saúde.  A  
eficácia  da  higienização  simples   das  mãos  com  água  e  sabonete,  
porém,  depende   da  técnica  utilizada  e  do  tempo  gasto  durante  o  
procedimento,   que  normalmente  dura,  em  média,  8  a  20  segundos.  
O  processo   completo  leva  muito  mais  tempo,  sendo   estimado  em  
40  a  60  segundos.
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Soluções  à  base  de  álcool


A  maioria  das  soluções   à  base  de  álcool  para  a  anti-­‐sepsia  das  mãos  
contém  etanol  (álcool  etílico),  isopropanol   (álcool   isopropílico),   n-­‐
propanol   ou,  ainda,  uma  combinação   de  dois   destes  produtos
Por  sua  vez,  o  etanol  é  reconhecido   como  agente  antimicrobiano,  
sendo   recomendado  para  o  “tratamento”  das  mãos,   desde  1888.  
Ressalta-­‐se  que,   no  Brasil,  é  o  mais  utilizado.  O  modo   de  ação  
predominante  dos   álcoois  consiste  na  desnaturação  e  coagulação  
das  proteínas.  Outros  mecanismos   associados   têm  sido   reportados,  
como  a  ruptura  da  integridade  citoplasmática,  a  lise  celular  e  a  
interferência  no  metabolismo  celular

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Características  de  agentes  anti-­‐sépticos


Espectro   antimicrobiano   e  características   de  agentes  utilizados   para  a  higienização  das  mãos
Grupo Bactérias Bactérias   Micobac-­‐ Fungos Vírus Velocidade   Comentários
Gram+ Gram-­‐ térias de  ação
Concentração  ótima  7 0%.  Não  
Álcoois ✚✚✚ ✚✚✚ ✚✚✚ ✚✚✚ ✚✚✚ Rápida
apresenta   efeito  residual
Clorexidina   Apresenta  efeito   residual. Raras  
✚✚✚ ✚✚ ✚ ✚ ✚ Intermediária
(2%  ou  4 %) reações  alérgicas
Causa  q ueimaduras  n a  p ele.  
Compostos  
✚✚✚ ✚✚✚ ✚✚✚ ✚✚ ✚✚✚ Intermediária Irritantes  s e  u sados  n a  
de  iodo
higienização  antisséptica das  mãos
Irritação   de  p ele   menor  q ue  a   dos  
compostos  d e  iodo.  Apresenta  
Iodóforos ✚✚✚ ✚✚✚ ✚ ✚✚ ✚✚ Intermediária
efeito  residual.   Aceitabilidade  
variável
Aceitabilidade   variável   para   as  
Triclosan ✚✚✚ ✚✚ ✚
-­‐ ✚✚✚ Intermediária
mãos
✚✚✚ excelente /   ✚✚ bom  /  ✚ regular  /  -­‐ nenhuma  o u  insuficiente  a tividade  a ntimicrobiana
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Higienização  das  mãos


Recentemente,  o  termo  “lavagem  das  mãos”  foi  substituído   por  
“higienização  das  mãos”,  englobando   a  higienização  simples,   a  
higienização  antisséptica,  a  fricção  antisséptica  e  a  antissepsia  
cirúrgica  das  mãos  (CDC,   2002)
A  higienização  das  mãos  apresenta  as  seguintes  finalidades:  
remoção  de  sujidade,   suor,   oleosidade,   pelos,   células  descamativas  
e  microbiota  da  pele,  interrompendo   a  transmissão  de  infecções  
veiculadas  ao  contato,  e  prevenção  e  redução  das  infecções  
causadas  pelas  transmissões   cruzadas
As  mãos  dos  profissionais   que  atuam  em  serviços   de  saúde  podem  
ser  higienizadas  utilizando-­‐se   água  e  sabonete,   preparação  alcoólica  
e  antiséptico  degermante
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Higienização  das  mãos


Mãos  mal  tratadas,  fissuradas   ou  ásperas  pelo  frio  ou  uso   de  
produtos   químicos,   são  desconfortáveis   e  podem  ser  “porta  de  
entrada”  de  microrganismos.  As  unhas  devem  estar  limpas   e  bem  
cortadas,  esmaltes    para  unha  podem,   com  o  tempo,  quebrar  e  
entre  as  ranhuras  alojar  microrganismos.  As  mãos  podem   ser  
lavadas  com  técnica,  utilizando-­‐se   água  corrente  e  sabonete.  Mãos  
sujas   contribuem  na  contaminação  de  alimentos,  objetos,  
ambientes,  pessoas   e  para  uma  contaminação  da  mesma  pessoa

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Higienização  das  mãos  – água  e  sabonete


As  mãos  devem  ser  higienizadas  com  água  e  sabonete  nas  seguintes  
situações:
• Quando  estiverem  visivelmente   sujas  ou  contaminadas  com  sangue  e  
outros  fluidos  corporais
• Ao  iniciar  e  terminar  o  turno  de  trabalho
• Antes  e  após  ir  ao  banheiro
• Antes  e  depois  das  r efeições
• Antes  de  preparar  alimentos
• Antes  de  preparar  e  manipular  medicamentos
• Antes  e  após  contato  com  paciente  colonizado  ou  infectado  por  
Clostridium  difficile
• Após  várias  aplicações  consecutivas   de  produto  alcoólico
• Nas  situações  indicadas  para  o  uso  de  preparações  alcoólicas

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Higienização  das  mãos  – Preparação  alcoólica


A  higienização  das  m ãos  deve  ser  feita  com  preparação  alcoólica  ( sob  a  forma  
gel  ou  líquida  com  1%-­‐3%  de  glicerina)  quando   estas  não  estiverem  
visivelmente  sujas,  em  todas  as  situações  descritas  a  seguir:
• Antes  de  ter  contato  com  o  paciente
• Após  ter  contato  com  o  paciente
• Antes  de  realizar  procedimentos  assistenciais  e  m anipular  dispositivos  
invasivos
• Antes  de  calçar  luvas  para  inserção  de  dispositivos  invasivos  que  não  
requeiram  preparo   cirúrgico
• Após  risco  de  exposição  a  fluidos  corporais
• Ao  m udar  de  um  sítio  corporal  contaminado  para  outro,  limpo,  durante  o  
cuidado   ao  paciente
• Após  ter  contato  com  objetos  inanimados  e  superfícies  imediatamente  
próximas  ao  paciente
• Antes  da  colocação  e  após  a  remoção  das  luvas
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Higienização  das  mãos  – agentes  antissépticos

Estes  produtos   associam  detergentes  com  antisépticos  e  se  


destinam  à  higienização  anti-­‐séptica  das  mãos  e  à  degermação  da  
pele  das  mãos,   nas  situações  descritas  abaixo:

• Precaução  de  contato  r ecomendada  para  pacientes   portadores  de  


microrganismos  multirresistentes

• Nos  casos  de  surtos

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Higienização  das  mãos  – Técnicas


Dependendo   do  objetivo  ao  qual  se  destinam,   as  técnicas  de  
higienização  das  mãos  podem  ser  divididas   em:
• Higienização  simples
• Higienização  anti-­‐séptica
• Fricção  de  anti-­‐séptico
• Antissepsia  cirúrgica  ou  preparo  pré-­‐operatório
A  eficácia  da  higienização  das  mãos  depende   da  duração  e  da  
técnica  empregada.  Antes  de  iniciar  qualquer   uma  dessas   técnicas,  é  
necessário   retirar  anéis,  pulseiras  e  relógios,   pois  tais  objetos  
podem  acumular  microrganismos  

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Higienização  simples  das  mãos

Finalidade:  remover  os  microrganismos  que  colonizam  as  camadas  


superficiais   da  pele,   assim  como  o  suor,   a  oleosidade   e  as  células  
mortas,  retirando  a  sujidade   propícia  à  permanência  e  à  proliferação  
de  microrganismos.  

Duração  do  procedimento:  40  a  60  segundos

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Higienização  simples  das  mãos  -­‐ Procedimento


1. Abrir  a  torneira  e   molhar  as  mãos,   7. Esfregar   o  polegar   direito  c om  o  auxílio  
evitando   encostar-­‐se   à  pia da  palma   da  mão  esquerda,   realizando  
2. Aplicar  na  palma   da  mão  quantidade   movimento  circular,  e   vice-­‐versa
suficiente   de  sabonete   líquido  para   8. Friccionar  as  polpas   digitais  e   as  unhas  
cobrir  toda  a  superfície   das  mãos   (seguir   da  mão   esquerda   contra  a  palma   da  mão  
a  quantidade   recomendada   pelo   direita,  fechada   em   concha,  fazendo  
fabricante) movimento  circular,  e   vice-­‐versa
3. Ensaboar   as   palmas   das  mãos,   9. Esfregar   o  punho  esquerdo   com  o  auxílio  
friccionando-­‐as   entre   si da  palma   da  mão  direita,  realizando  
4. Esfregar   a   palma  da  mão   direita  c ontra  o   movimento  circular,  e   vice-­‐versa
dorso  da  mão   esquerda,   entrelaçando   os   10. Enxaguar   as  mãos,   retirando  os  resíduos  
dedos,   e  vice-­‐versa de  sabonete.   Evitar  contato  direto  das  
5. Entrelaçar   os  dedos   e   friccionar  os   mãos   ensaboadas   com  a  torneira
espaços   interdigitais 11. Secar   as   mãos  com  papel   toalha  
6. Esfregar   o  dorso  dos   dedos   de  uma  mão   descartável,   iniciando  pelas   mãos   e  
com  a  palma  da  mão   oposta,  segurando   seguindo   pelos   punhos.  No  caso   de  
os  dedos,   com  movimento  de   vai-­‐e-­‐vem,   torneiras   com  c ontato  manual  para  
e  vice-­‐versa fechamento,   sempre   utilizar  papel   toalha
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Higienização  antisséptica  das  mãos


Finalidade:  promover  a  remoção  de  sujidades   e  de  microrganismos,  
reduzindo  a  carga  microbiana  das  mãos,   com  auxílio   de  um  anti-­‐
séptico

Duração  do  procedimento:  40  a  60  segundos

A  técnica  de  higienização  anti-­‐séptica  é  igual  àquela  utilizada  para  a  


higienização  simples   das  mãos,  substituindo-­‐se   o  sabonete  comum  
por  um  associado  a  anti-­‐séptico  (por  exemplo,  anti-­‐séptico  
degermante)

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Fricção  das  mãos  com  preparações  alcóolicas


Finalidade:  reduzir  a  carga  microbiana  das  mãos  (não  há  remoção  
de  sujidades).   A  utilização  de  gel  alcoólico  – preferencialmente  a  
70%  – ou  de  solução   alco  ólica  a  70%  com  1%-­‐3%  de  glicerina  pode  
substituir   a  higienização  com  água  e  sabonete  quando  as  mãos  não  
estiverem  visivelmente   sujas

Duração  do  procedimento:  20  a  30  segundos

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Fricção  com  preparações  alcoólicas  -­‐ Procedimento


1. Aplicar  na  palma  da  m ão  quantidade   6. Friccionar  o  polegar  direito  com  o  
suficiente  do  produto   para  cobrir  toda   auxílio  da  palma  da  m ão  esquerda,  
a  superfície  das  m ãos  ( seguir  a   realizando  m ovimento  circular,  e  vice-­‐
quantidade  recomendada  pelo   versa
fabricante) 7. Friccionar  as  polpas  digitais  e  as  unhas  
2. Friccionar  as  palmas  das  m ãos  entre  si da  m ão  esquerda  contra  a  palma  da  
3. Friccionar  a  palma  da  m ão  direita   mão  direita,  fazendo  um  m ovimento  
contra  o  dorso  da  m ão  esquerda,   circular,  e  vice-­‐versa
entrelaçando  os  dedos,  e  vice-­‐versa 8. Friccionar  os  punhos   com  m ovimentos  
4. Friccionar  a  palma  das  m ãos  entre  si,   circulares
com  os  dedos   entrelaçados 9. Friccionar  até  secar.  Não  utilizar  papel  
5. Friccionar  o  dorso  dos  dedos  de  uma   toalha
mão  com  a  palma  da  m ão  oposta,  
segurando  os  dedos,  e  vice-­‐versa
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Higienização   das  mãos  – Outras  recomendações


Na  higienização  das  mãos,  devem  ser  observadas,   ainda,  as  
seguintes  recomendações:
• Manter  as  unhas  naturais,  limpas  e  curtas
• Não  usar  unhas  postiças  quando  entrar  em  contato  direto  com  os  
pacientes
• Evitar  o  uso  de  esmaltes  nas  unhas
• Evitar  utilizar  anéis,  pulseiras  e  outros  adornos  quando  assistir  o  
paciente
• Aplicar  creme   hidratante  nas  mãos  (uso  individual),  diariamente,  para  
evitar  r essecamento   da  pele

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Uso  de  luvas


As  r ecomendações  quanto  ao  uso  de  luvas  por  profissionais  de  saúde  são:
• Usar  luvas  somente  quando   indicado contato  com  outro   paciente
• Utilizá-­‐las  para  proteção  individual,  nos   • Trocar  de  luvas,  também,  durante  o  
casos  de  contato  com  sangue  e  líquidos   contato  com  o  paciente  se  for  m udar  
corporais,  e  contato  com  m ucosas  e   de  um  sítio  corporal  contaminado  para  
pele  não  íntegra  de  todos  os  pacientes outro,  limp  o,  ou   quando   estas  
• Utilizá-­‐las  para  reduzir  a  possibilidade   estiverem  danificadas
de  os  m icrorganismos  das  m ãos  do   • Nunca  tocar  desnecessariamente  
profissional  contaminarem  o  campo   superfícies  e  m ateriais  ( tais  como  
operatório  ( luvas  cirúrgicas) telefones,  m açanetas,  portas)  quando  
• Utilizá-­‐las  para  reduzir  a  possibilidade   estiver  com  luvas
de  transmissão  de  m icrorganismos  de   • Não  lavar  ou  usar  novamente  o  m esmo  
um  paciente  para  outro  nas  situações   par  de  luvas
de  precaução  de  contato • O  uso  de  luvas  não  substitui  a  
• Trocar  de  luvas  sempre  que  entrar  em   higienização  das  m ãos
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Técnica  para  remoção  das  luvas


Observar  a  técnica  correta  de  remoção  das  luvas  para  evitar  a  
contaminação  das  mãos,  abaixo  descrita:
• Retirar  as  luvas,  puxando  a  primeira  pelo  lado  externo  do  punho  com  
os  dedos  da  mão  oposta
• Segurar  a  luva  r emovida  com  a  mão  enluvada
• Tocar  a  parte  interna  do  punho  da  mão  enluvada  com  o  dedo  indicador  
oposto  (sem  luvas)  e  r etirar  a  outra  luva
• Descartar  as  luvas  em  lixeira  apropriada

Higiene Assepsia   e   Antissepsia 27

Reprocessamento  de  dispositivos  médicos


Classificação   de  Spaulding
Nível  de  r isco Criticidade Reprocessamento
Não  crítico  – Todo  material  que  contacta  
Baixo Lavar
com  pele  íntegra
Material  semi-­‐crítico  – Todo  material que  
Médio contacta  com  membranas  mucosas  ou   Lavar e  desinfectar
pele  não  íntegra
Material  crítico  -­‐ todo  o  material  que  
Alto entra  em  contacto  com  cavidades  estéreis,   Lavar e  esterilizar
tecidos  sub-­‐epiteliais  e  sistema  vascular  

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Curso  de  Formação  em  MTC Higiene

Limpeza,  desinfecção  e  esterilização


O  Ministério   da  Saúde  – MS  estabelece  critérios  para  a  seleção  e  uso  
adequado  dos   processos   de  limpeza,  desinfecção  e  esterilização  em  
estabelecimentos  de  saúde.    Assim,   para  tais  procedimentos  
encontramos  no  anexo  V  da  portaria  930/92  do  MS  as  “Normas  para  
limpeza,  desinfecção,   esterilização  e  antissepsia   em  estabelecimentos  
de  saúde”
LIMPEZA:  Basicamente  é  o  processo   de  remoção  de  sujidades   (sujeiras)
• Quimico.  Ex:  água  e  sabão  (detergente,  sabão  em  pó,  em  pedra,  
sabonete,  etc)
• Físico.  Ex:  varredura  (úmida),  aspiração
• Lavar  manualmente   dispositivos  de  baixo  nível  de  risco  infeccioso
• Lavagem  a  máquina  principalmente  usada  em  dispositivos  de  médio  e  
alto  nível  de  r isco  infeccioso
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Limpeza,  desinfecção  e  esterilização


DESINFECÇÃO:  Processo   que  elimina  microrganismo  na  forma  
vegetativa  sem  eliminar  esporos.  O  termo  desinfecção  é  utilizado  para  
artigos  (Objetos,   materiais)  e  áreas  ambientais,  e  o  termo  antissepsia   é  
utilizado  para  tecidos  vivos
• Quimico.  Ex:  hipoclorito  de  sódio  – (cloro,  água  sanitária),  Álcool  7 0%
• FisicoEx:  fervura

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Curso  de  Formação  em  MTC Higiene

Limpeza,  desinfecção  e  esterilização


ESTERILIZAÇÃO
• Quimico.  Ex:    óxido  de  etileno  – geralmente  é  empregado  para  materiais  
hospitalares  sensíveis  às  altas  temperaturas,  trata-­‐ se  de  um  gás  de  odor  
semelhante   ao  éter,  altamente   tóxico  e  inflamável,  sendo  permitida  sua  
utilização  somente  com  outros  gases  e  seguindo  r igorosas  normas  de  
segurança
• Físico.  Ex:  autoclave  – um  dos  métodos  mais  seguros  de  esterilização.  
Utiliza  vapor  sob    pressão  (“panela  de  pressão”)  – calor  úmido  em  
temperatura  de  121  a  1 32°C
• Físico.  Ex:  Estufas  – utiliza  calor  seco  em  temperatura  de    1 40  à  1 80°C

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Terminologia
LIMPEZA-­‐ Processo  que  r etira   ANTISSEPSIA-­‐ Uso  em  tecido  vivo  
sujidades  e  detritos  para  manter   (pele),  de  uma  substância  
em  estado  de  asseio  objetos,   bactericida  ou  bacteriostática  
equipamentos  e  ambiente (antisséptico),  capaz  de  impedir  a  
DESINFECÇÃO-­‐ Processo  de   proliferação  dos  microrganismos
destruição  de  microrganismos   BACTERICIDA-­‐ Capacidade  que  tem  
patogênicos  sem  destruição  de   a  substância  ou  produto  de  
esporos. destruir  bactérias  nas  formas  
ESTERILIZAÇÃO-­‐ Processo  de   vegetativas
destruição  de  todas  as  formas  de   BACTERIOSTÁTICO  – Capacidade  
vida  microbiana,  esporuladas  ou   que  tem  a  substância  ou  produto  
não de  evitar  a  proliferação  de  
DESCONTAMINAÇÃO-­‐ Processo  de   bactérias
tornar  qualquer  objeto  ou  r egião  
seguros  para  o  contato  das  
pessoas
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