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2018
Higiene
Higiene 2
Microrganismos
Seres
vivos
uni
ou
pluricelulares,
microscópicos,
patogênicos
ou
não.
Alguns
são
de
grande
utilidade
para
o
homem
e
o
meio
ambiente.
Classificação
geral:
• Bactéria:
unicelular,
pode
viver
dentro
ou
fora
de
outras
células
• Vírus:
m uito
simples,
composto
por
uma
cápsula
de
proteína
com
DNA
ou
R NA
em
seu
interior.
Não
consegue
sobreviver
sozinho,
vivem
no
interior
de
outras
células,
onde
também
se
reproduzem
• Fungo:
primitivo,
encontrado
no
solo
e
na
vegetação.
Comumente
denominados
cogumelos,
representados
também
pelos
m ofos,
bolores
e
leveduras
• Protozoário:
m icrorganismo
que
apesar
da
sua
estrutura
unicelular,
possui
dispositivos
adaptados
à
função
de
m ovimentação,
os
pseudópodos.
Esta
capacidade
de
m ovimentação
faz
com
que
sua
estrutura
seja
m ais
complexa
que
a
da
bactéria.
S ão
seres
unicelulares
m uito
úteis
e
abundantes
em
qualquer
líquido
(mar,
lago,
rios).
Apenas
algumas
espécies
parasitam
o
ser
humano,
como
o
caso
do
Plasmodium
vivax,
da
m alária,
ou
do
Trypanosoma
cruzi, da
doença
de
Chagas
Higiene Assepsia
e
Antissepsia 4
Pele
É
o
revestimento
do
organismo.
I ndispensável
à
vida,
pois
isola
os
componentes
orgânicos
do
meio
exterior,
impede
a
ação
de
agentes
externos
de
qualquer
natureza,
evita
perda
de
água,
eletrólitos
e
outras
substâncias
do
meio
interno,
oferece
proteção
imunológica,
faz
termorregulação,
propicia
a
percepção
e
tem
função
secretória.
Devido
à
sua
extensa
superfície,
é
constantemente
exposta
a
vários
tipos
de
microrganismos
ambientais.
Assim,
é
normal
a
pele
ser
colonizada
por
bactérias
e
fungos,
e
diferentes
áreas
do
corpo
têm
diferente
concentração
de
bactérias
por
centímetro
quadrado
• Couro
cabeludo:
106
UFC/cm²
• Axila:
1 05
UFC/cm²
• Abdome
ou
antebraço:
104
UFC/cm²
• Mãos
dos
profissionais
de
saúde:
104
a
1 06
UFC/
cm2
Higiene Assepsia
e
Antissepsia 5
Microbiota
transitória
A
microbiota
transitória,
que
coloniza
a
camada
superficial
da
pele,
sobrevive
por
curto
período
de
tempo
e
é
passível
de
remoção
pela
higienização
simples
das
mãos
com
água
e
sabonete,
por
meio
de
fricção.
É
frequentemente
adquirida
por
profissionais
de
saúde
durante
contato
direto
com
o
paciente,
ambiente,
superfícies
próximas
ao
paciente,
produtos
e
equipamentos
contaminados
A
microbiota
transitória
é
composta
de
microrganismos
não-‐
patogênicos
ou
potencialmente
patogênicos,
tais
como
bactérias,
fungos
e
vírus,
que
raramente
se
multiplicam
na
pele.
No
entanto,
alguns
deles
podem
provocar
infecções
relacionadas
à
assistência
à
saúde
Microbiota
residente
A
microbiota
residente,
que
está
aderida
às
camadas
mais
profundas
da
pele,
é
mais
resistente
à
remoção
apenas
com
água
e
sabonete.
As
bactérias
que
compõem
esta
microbiota
(por
exemplo,
estafilococos
coagulase-‐negativos
e
bacilos
difteróides)
são
agentes
menos
prováveis
de
infecções
veiculadas
por
contato
As
mãos
dos
profissionais
de
saúde
podem
ser
persistentemente
colonizadas
por
microrganismos
patogênicos
(como
Staphylococcus
aureus,
bacilos
Gram-‐negativos
ou
leveduras)
que,
em
áreas
críticas
como
unidades
de
terapia
intensiva
(UTIs)
e
unidades
com
pacientes
imunocomprometidos
e
pacientes
cirúrgicos,
podem
ter
um
importante
papel
adicional
como
causa
de
infecção
relacionada
à
assistência
à
saúde
Higiene Assepsia
e
Antissepsia 7
Microbiota
infecciosa
Além
das
microbiotas
residente
e
transitória,
Rotter
(1999)
descreve
um
terceiro
tipo
de
microbiota
das
mãos,
denominada
microbiota
infecciosa.
Nesse
grupo,
poderiam
ser
incluídos
microrganismos
de
patogenicidade
comprovada,
que
causam
infecções
específicas
como
abscessos,
paroníquia
ou
eczema
infectado
das
mãos.
As
espécies
mais
freqüentemente
encontradas
são
Staphylococcus
aureus e
estreptococos
beta-‐hemolíticos
Deve-‐se
ressaltar
ainda
que
fungos
(por
exemplo,
Candida
spp.)
e
vírus
(como,
por
exemplo,
vírus
das
hepatites
A,
B
e
C;
vírus
da
imunodeficiência
humana
-‐ HIV;
vírus
r espiratórios;
vírus
de
transmissão
fecal-‐oral,
como
o
rotavírus;
vírus
do
grupo
herpes,
como
varicela,
vírus
Epstein-‐Barr
e
citomegalovírus)
podem
colonizar
transitoriamente
a
pele,
principalmente
as
polpas
digitais,
após
contato
com
pacientes
ou
superfícies
inanimadas,
podendo
ser
transmitidos
ao
hospedeiro
suscetível
Higiene Assepsia
e
Antissepsia 8
Terminologia
LIMPEZA-‐ Processo
que
r etira
ANTISSEPSIA-‐ Uso
em
tecido
vivo
sujidades
e
detritos
para
manter
(pele),
de
uma
substância
em
estado
de
asseio
objetos,
bactericida
ou
bacteriostática
equipamentos
e
ambiente (antisséptico),
capaz
de
impedir
a
DESINFECÇÃO-‐ Processo
de
proliferação
dos
microrganismos
destruição
de
microrganismos
BACTERICIDA-‐ Capacidade
que
tem
patogênicos
sem
destruição
de
a
substância
ou
produto
de
esporos. destruir
bactérias
nas
formas
ESTERILIZAÇÃO-‐ Processo
de
vegetativas
destruição
de
todas
as
formas
de
BACTERIOSTÁTICO
– Capacidade
vida
microbiana,
esporuladas
ou
que
tem
a
substância
ou
produto
não de
evitar
a
proliferação
de
DESCONTAMINAÇÃO-‐ Processo
de
bactérias
tornar
qualquer
objeto
ou
r egião
seguros
para
o
contato
das
pessoas
Higiene Assepsia
e
Antissepsia 32