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Técnicas terapêuticas da Acupuntura.

Moxibustão
Jiu Fa
A moxa é uma técnica terapêutica da acupuntura baseada no estímulo através do calor
emitido pela combustão de plantas medicinais de pontos ou de determinadas regiões da
superfície da pele.
A planta usada principalmente é a Artemisia argyi. Esta planta tem sabor amargo e
picante e natureza quente, penetra nos canais de fígado, baço e rim e tem como função
aquecer os canais, eliminar o frio, aliviar a dor e deter os sangramentos.
O livro “Yi Xue Ru Men” (Introdução à Medicina) diz:
“Quando os medicamentos não oferecem resultado e a acupuntura é insuficiente,
então devemos utilizar a moxa”.
Função da moxibustão.
•Eliminar o vento e liberar a superfície de fatores patógenos exógenos.
•Aquecer e eliminar o frio.
•Aquecer os canais e colaterais, ativando a circulação do sangue e eliminando as
obstruções.
•Fazer voltar o Yang ao corpo recobrando a consciência.
•Favorecer a ascensão do Yang Qi puro eliminando os prolapsos.
•Elimina os acúmulos e massas e dispersa o calor.
•Fortalece o organismo e da longevidade.
Técnicas terapêuticas da Acupuntura.

Critérios para o uso clínico da moxa em cone.


•Em enfermidades de início recente ou em pacientes com uma constituição física forte,
podemos utilizar cones de tamanho grande e podemos queimar um grande número de
cones num mesmo ponto.
•Em enfermidades de longa evolução ou em pacientes com uma constituição física
débil, devemos utilizar cones pequenos e queimar poucos cones de moxa.
•No verão e primavera a moxa é menos utilizada; no outono e invernos a moxa é mais
utilizada.
•Quando realizamos moxa em pontos localizados na cabeça ou na face, devemos
selecionar cones pequenos e queimar em pequena quantidade.
•Quando “moxamos” pontos localizados na região lombar ou abdome, os cones devem
ser grandes e podemos queimar uma boa quantidade.
•Nas regiões distais dos quatro membros onde a pele é fina e são abundantes os
ligamentos e tendões, devemos usar cones pequenos e queimar pouca quantidade.
•Nas regiões dos ombros e glúteos onde a pele é mais grossa e existe mais massa
muscular, podemos usar cones grandes e queimar maior quantidade.
•Nas pessoas idosas e nas crianças, devemos usar cones pequenos e em pequena
quantidade.
•Quando tratamos síndromes Bi por frio, vento ou umidade, síndromes de excesso na
parte superior e deficiência na parte inferior, procuramos aquecer os canais e colaterais
para eliminar o fator patógeno. Não devemos passar de 3, 5, ou Maximo 7 cones e estes
não devem ser de tamanho grande.
•Quando tratamos o frio acumulado no interior, a deficiência do Yuan Qi, o prolapso de
órgãos internos, e a deficiência de Yang, podemos usar um maior número de cones de
tamanho grande. Em casos mais graves, como o coma de tipo Tuo, na antigüidade eram
queimados até 100 cones de moxa.
A moxa direta com cicatriz.
•Nesta moxa, o cone é consumido inteiramente até queimar e deixar uma cicatriz na
pele. Esta cicatriz mobilizará os recursos de defesa do organismo, estimulando o ponto
em questão durante mais tempo. Na antiguidade, tinha-se o critério, que quando a moxa
não provocava bolha no paciente, não obteríamos um bom resultado terapêutico. Ainda
hoje este método terapêutico é muito utilizado, sobretudo no tratamento da bronquite
asmática, gastrite crônica, enfermidades do desenvolvimento e pessoas com uma
constituição física muito débil.
Medidas a serem tomadas pelo paciente depois da aplicação da moxa
•No livro “Zhen Jiu Da Cheng”, recomenda-se: “Depois do tratamento com moxa, não
devemos beber chá, nem ficar perto do fogo. Durante uma ou duas horas, devemos ficar
quietos, deitados, tranqüilos numa habitação, longe do barulho e da agitação, com o
espírito e o coração calmos. Devemos evitar a preocupação excessiva, a ira, o temor, o
trabalho excessivo, a fome ou a ingestão excessiva de alimentos, o calor ou o frio”.
Moxa direta sem cicatriz.
Como o nome desta técnica nos indica, a moxa é colocada diretamente sobre a pele,
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mas não é consumida completamente, evitando-se a queimadura da pele e a formação de


bolhas. Em geral, neste método usamos cones de tamanho pequeno ou mediano.
Quando o paciente refere que a sensação de queimação está ficando irresistível, o cone é
retirado e colocado outro novo. Em geral, neste método são queimados de 3 a 7 cones de
moxa até que a pele fique vermelha. Esta técnica de moxibustão é aplicada geralmente
nas síndromes de frio por deficiência de Yang.
A moxibustão indireta.
•O cone de moxa não fica em contacto direto com a pele. A pele no local do ponto é
isolada através de uma fatia de gengibre, alho, uma camada de sal ou outros fitofármacos
e formulações que podem ser utilizados. Nesta técnica, soma-se a ação do calor da moxa
aos princípios ativos dos compostos utilizados como mediadores entre o cone e a pele.
Geralmente, esta técnica é mais usada que a moxa direta, sobretudo no tratamento de
enfermidades crônicas.
Moxa indireta com gengibre.
•Usamos uma fatia de gengibre fresco de 0.2 a 0.3 cm de grossura aproximadamente
com 2 ou 3 cm de diâmetro. Com uma agulha, realizamos vários furos no centro da fatia.
•O gengibre fresco tem as funções: liberar a superfície dos fatores patógenos
exógenos, eliminar o frio, aquecer o Jiao médio e deter o vômito.
•A moxa com gengibre é indicada para tratar síndromes superficiais com gripe, tosse,
síndromes Bi por vento e umidade, síndromes de frio por deficiência do Yang, razão pela
qual, prática podemos tratar o vômito, a dor abdominal e a diarréia.
Moxa indireta com alho.
•Cortamos uma fatia de alho de 0.5 cm de grossura e realizamos vários furos no centro
da fatia com uma agulha. Como podemos perceber, o procedimento é igual aquele
proposto para o uso de gengibre. A característica que tem o alho e que o diferencia do
gengibre é que o alho não tem tanta resistência como este último. Por isso, deve ser
trocado a cada 4 ou 5 cones queimados.
•Em geral, num tratamento de moxa indireta com alho, são queimados de 5 a 7 cones
de moxa. Mas, como o alho é muito irritante para a pele e é fácil o aparecimento de
bolhas após o tratamento, devemos estar bem atentos.
•O alho apresenta sabor picante e natureza quente. Tem como funções: função
antinfecciosa, fortalecimento do estômago e é antiparasitário. Por isso, é usado no
tratamento TB pulmonar, parasitose intestinal e úlceras na pele.
Moxa indireta com sal.
Esta técnica é utilizada especificamente no umbigo, onde colocamos sal até ficar ao
mesmo nível da pele do abdome. Posteriormente, colocamos uma fatia de gengibre com
as características já antes explicadas. O objetivo de colocarmos o gengibre é evitar que o
fogo faça contacto direto com o sal para evitar lesão local.
•Este método é utilizado no tratamento de dor abdominal aguda, vômitos, diarréia,
disenteria, frialdade nos quatro membros, estados de choque tipo Tuo.
Moxa em bastão.
•O bastão de moxa é um “enrolado” em forma de charuto, onde seu conteúdo pode ser
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Artemisa ou outras plantas medicinais.


Em geral, o bastão de moxa tem 20 cm de comprimento e diâmetro de 1.2 cm. De
acordo com o conteúdo do bastão ou à forma de manipulá-lo, receberá diferentes nomes.
Mas, todas as formas de moxa em forma de bastão têm em comum, as seguintes
características: são simples de manipular, não provocam bolhas, não provocam dor, o
paciente pode ser tratado por si só; por isso, apresenta um amplo uso na prática clínica.
Bastão de moxa Tai Yi Zhen.
•Este bastão de moxa é elaborado a partir de uma formulação composta por 17 plantas
medicinais. Este tipo de bastão de moxa é indicado para tratar síndromes Bi por vento,
frio ou umidade, síndromes Wei e quadros de frio por deficiência e Yang.
Bastão de moxa Lei Huo Zhen.
•Este bastão de moxa é elaborado a partir de uma formulação composta por 7 plantas
medicinais. Embora este tipo de moxa seja diferente ao bastão de moxa Tai Yi enquanto à
sua formulação, seu uso clínico é o mesmo.
Wen He Jiu.
•Nesta manipulação, colocamos o extremo da moxa a uma distância de 2 a 3 cm do
ponto ou sítio terapêutico, permanecendo por 10 ou 15 minutos. A pele deve ficar
hiperemiada e quente pela ação da moxa, mas o paciente não deve sentir dor. No caso
em que o calor da moxa seja muito intenso e se o paciente sentir dor, aumentamos a
distância por alguns segundos e voltamos novamente à posição inicial. O médico pode
colocar seus dedos perto do sítio terapêutico com o objetivo de sentir a temperatura e
regular a distância.
Qiao Zhuo Jiu.
Nesta técnica, imitamos um faisão que bica, aproximando a moxa de maneira repetitiva
ao sítio terapêutico.
Hui Shi Jiu.
•Nesta técnica, usamos movimentos repetitivos em círculos que rodeiam o ponto ou
sítio terapêutico, mas a distância da pele se mantém constante.
Todas estas técnicas de manipulação do bastão de moxa são aplicadas livremente na
prática clínica, embora exista um critério onde o método Wen He Jiu é mais aplicado para
enfermidades crônicas e os métodos Jiao Kou Jiu e Hui Zu Jiu, são mais aplicados para
quadros agudos.
Agulha quente.
•Este método é uma combinação de acupuntura e moxibustão. Depois de inserida a
agulha no ponto e obtido o De Qi, cortamos um pedaço de bastão de moxa de
aproximadamente 2 cm de comprimento e o colocamos no cabo da agulha. Quando a
moxa se queima totalmente e a agulha está fria, retiramos a cinza com cuidado e
podemos então tirar a agulha. Neste método, devemos tomar especial atenção para que
não caia cinza quente sobre a pe do paciente. Por isto, muitas vezes usamos materiais
isolantes para proteger a pele. Este método é aplicado em geral nas síndromes de frio por
deficiência ou nas síndromes Bi por vento umidade.
Aparelhos de aquecimento.
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Os aparelhos de aquecimentos são variados em formas e tipos, mas, todos têm um


denominador comum: a função de aquecer os pontos ou regiões terapêuticas, através do
calor emitido pela moxa que queima em seu interior. Neste tipo de tratamento, o calor
chega ao sítio terapêutico de maneira suave e vai aquecendo paulatinamente, razão pela
qual seu uso é indicado no tratamento de enfermidades ginecológicas ou em crianças.
Itens a tomar em consideração na utilização clínica da moxa.
•Durante o tratamento devemos ficar atentos o tempo todo para evitar queimaduras no
paciente.
•No caso do uso de cones de moxa, devemos ficar bem atentos na localização correta
do ponto.
•Em geral, a ordem do tratamento é da região mais Yang para a mais Yin. Mas, no
caso que queiramos fazer o Qi subir, se “moxa” primeiro na região inferior e depois a
superior. Por exemplo: se vamos tratar um prolapso retal, “moxamos” primeiro VG 1 e
depois VG 20.
•Devemos evitar o uso de moxa em paciente com deficiência de Yin ou calor excessivo
acumulado no interior.
•unca devemos fazer moxa direta na região da face, de órgãos dos sentidos, genitais
ou regiões muito vascularizadas.
•Nas mulheres grávidas, não devemos usar a moxa na região do abdome e lombar,
nem nos pontos proibidos para as grávidas.
•O ambiente onde é praticada a moxibustão deve ter uma ventilação adequada
evitando incômodos causados pela fumaça.

Sangria
Fang Xue

A sangria é um método terapêutico da acupuntura amplamente utilizada na prática


clínica. Nesta manobra fazemos sangrar determinados pontos acupunturais ou capilares
em zonas cutâneas com o uso de agulhas triangulares (San Ling Zhen) denominadas na
amtigüidade de Feng Zhen ou de martelo de Mei Hua com o objetivo de restabelecer a
circulação normal de Qi e Xue, equilibrar Yin e Yang e regular a função dos Zang Fu.
•Dian Ce Fa.
Este método pode ser traduzido como “punção única”. A sangria é superficial e
utilizada, sobretudo, nos pontos mais distais dos membros como os pontos poço, o extra
Shi Xuang, etc., embora também possa ser utilizada em pontos da cabeça e da face como
Tai Yang, Ying Tang, Zang Zhu B 2, Shang Xing Du 23 para tratar a cefaléia.
•San Ce Fa.
Este método pode ser traduzido como sangria em forma de “picoteio”. Neste caso, são
realizadas várias punções nas regiões que rodeiam o sítio patológico. Pode realizar-se de
10 a 20 ou mais punções dependendo do tamanho da região afetada. A manobra de
“picoteio” deve sempre começar pelas bordas da região doente e mover-se pouco a
pouco em direção ao centro dela.
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Este método de sangria é utilizado para eliminar as estagnações do sangue e nos


processos inflamatórios ativando a circulação do sangue. Por isso, pode ser aplicado no
tratamento de hematomas, inflamações, herpez Zoster, úlceras, etc.
•Ce Luo Fa.
Este método também é denominado Xie Xue Fa, e pode ser traduzido como sangrar o
colateral. Trata-se de uma sangria mais abundante onde puncionamos veias. Neste
método, podemos usar uma liga de borracha para fazer um torniquete no membro com o
objetivo de tornar a veia mais aparente. Posteriormente, realizamos uma punção rápida
da veia de 0.5 a 1 Fen de profundidade e liberamos o torniquete para que a sangria seja
realizada. Depois, fechamos o orifício com um algodão seco.
Este método de sangria é aplicado em geral, no cotovelo e na fossa poplítea. Na
prática clínica, é aplicado no tratamento de insolação, lombalgia aguda, lifangite aguda,
HAS, etc.
•Tiao Ce Fa
Este método pode ser traduzido como “tironeamento”, e embora seja uma técnica
terapêutica com características próprias é classificado como uma técnica de sangria.
Itens a serem considerados no momento da sangria.
•A sangria é um método terapêutico bastante invasivo, por isso causa uma impressão
forte no paciente. O médico deve procurar a maneira de preparar psicologicamente seu
paciente para evitar reações adversas como a lipotímia.
•Deve se ter especial cuidado com a assepsia do local sangrado para evitar infecções.
•No momento da realização da sangria, o médico deve prestar especial atenção à
profundidade da punção para evitar lesões arteriais e de outras estruturas.
•No paciente muito débil, com deficiência importante de Qi e Xue, com desordens da
coagulação, em mulheres grávidas, no puerpério ou menstruadas, a sangria não dever
ser usada.
•Depois de realizada a sangria, o paciente não deve tomar água por um período de
uma hora. Isto pode interferir no resultado terapêutico.
Funções da sangria e sua aplicação clínica.
•Ativar a circulação do sangue; eliminar a estagnação.
•Função de recobrar a consciência e despertar a mente.
•Função de regular a circulação de Qi e Xue.
•Dispersar o calor e o fogo patógeno e eliminar as infecções.

A Ventosa
Bo Guàn Fa

•A ventosa é uma técnica terapêutica aplicada na superfície da pele de caráter pouco


invasivo. O princípio da ventosa baseia-se na obtenção de um vácuo no sítio patológico
(pontos A Shi) ou nos pontos de acupuntura, aquescendo o local e obtendo o resultado
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terapêutico. É considerado normal observar após aplicação da ventosa, a formação de


uma equimose como resultado da ativação da circulação de QI e Xue no local e a
eliminação do fator patógeno.
Função da ventosa.
•Seus objetivos terapêuticos visam ativar a circulação de Qi e Xue acalmando a dor,
eliminando os acúmulos e massas, o vento e dispersando o frio. Dispersa o calor e as
infecções.
•A pressão negativa exercida pela ventosa sobre a pele aumenta a exsudação dos
capilares. Se a força de vácuo é muito grande há rompimento destes capilares levando
uma pequena quantidade de sangue ao espaço intersticial, produzindo a equimose. Este
processo provoca uma hemólise local que se traduz para a MTCh como ativação da
circulação de Qi e Xue que favorece os tecidos moles e ativa a circulação nos colaterais;
desinflama, acalma a dor, dispersa o vento e elimina a umidade.
•A ventosa também provoca um estímulo de aquecimento local. O aquecimento
propicia a vasodilatação e conseqüentemente melhora a circulação local. Este processo
beneficia o metabolismo, acelera a eliminação de toxinas, favorece a nutrição dos tecidos,
aumenta o número de leucócitos e a atividade fagocitária. Tudo isto para a MTCh
significa aquecer os canais e eliminar o frio, dispersar o calor e eliminar as infecções.
Tipos de ventosa.
•Ventosa de bambu.
•Ventosa de cerâmica.
•Ventosas de vidro.
•Ventosa de bronze o ferro.
•Ventosas de borracha.
•Ventosas elétricas.
Métodos de aplicação.
•Huo Guan Fa. (Fazer ventosa com fogo)
•Shui Guan Fa. (Fazer ventosa com água).
•Chou Qi Fa. (Fazer ventosa por aspiração)
Tempo de retenção da ventosa.
•Em qualquer um dos métodos antes expostos (Huo Guan Fa, Shui Guan Fa, Chou Qi
Fa), o tempo em que a ventosa vai ficar colocada é o mesmo: de 10 a 15 minutos
aproximadamente. A região onde a ventosa é aplicada deve ficar hiperemiada ou com
uma equimose que em geral dura ate três dias. A intensidade da sucção deve ser
controlada para que o paciente não sinta muita dor e a pele não seja lesada.
Formas de aplicação clínica da ventosa.
•Dan Guan Fa. (tratamento com uma ventosa só).
•Este método é utilizado quando o local doloroso é pequeno ou a área onde será
colocada a ventosa também é pequena. Por exemplo: numa epigastralgia podemos
colocar uma única ventosa no ponto Zhong Wnag VC 12. Ou, no caso de uma inflamação
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do supraespinhoso, podemos colocar apenas uma ventosa no ponto Jian Yu IG 15.


•Duo Guan Fa (tratamento com várias ventosas; método também chamado de
Pai Guan Fa ou “enfileirar ventosas”)
•Este método é utilizado em regiões patológicas mais amplas ou em patologias onde
são necessárias várias ventosas ao mesmo tempo, como no caso da torção lombar, onde
colocamos uma fileira de ventosas.
•Shan Guan Fa (ventosa relâmpago)
•Esta é uma técnica de ventosa rápida. A força do vácuo não é intensa e seu tempo de
permanência é curto. A ventosa é aplicada e retirada algumas vezes até que a pele fique
mais vermelha. É importante ressaltar que neste método, a técnica de colocação deve ser
sempre com fogo.
•A ventosa relâmpago é aplicada em pacientes muito debilitados, com síndromes por
deficiência, em regiões onde a pele apresenta perda da sensibilidade, em dores e
impotência funcional das articulações.
•Tui Guan Fa. (tratamento “empurrando ou deslizando a ventosa”)
•Como seu nome indica, neste método utilizamos uma ventosa, preferivelmente de
vidro que deslizamos em ambas as direções na região a ser tratada. Os movimentos são
feitos até que a pele fique vermelha ou com equimose. Esta técnica é beneficiada em
geral, pelo uso de algum óleo ou creme para lubrificar e facilitar o movimento da ventosa
para que não ocorram lesões na pele. Esta técnica é aplicada em regiões onde a massa
muscular seja abundante como nas costas, região lombar e pernas. Este método pode ser
aplicado no tratamento da dor, parestesia, gripe, síndrome Bi por vento e umidade.
•Ce Luo Bo Guan Fa. (ventosa com sangria)
É uma combinação da técnica de sangria e ventosa muito utilizada na prática clínica.
Aqui, o objetivo da ventosa é aumentar o efeito terapêutico da sangria. É muito aplicado
em torções, erisipela, etc.
•Zhen Guan Fa. (Ventosa com agulha).
Neste caso, combinamos o efeito terapêutico da agulha com o da ventosa. Após
colocar a agulha e obter o “De Qi”, a ventosa é colocada de forma tal que a agulha fique
bem centrada. A ventosa é retida de 5 a 10 minutos até que a pele fique hiperemiada ou
forme uma equimose. Depois de retiramos a ventosa e a agulha. Este método tem uma
ampla aplicação na prática clínica.
Itens a serem considerados quando aplicamos ventosas.
•Para realizar a ventosa, devemos levar em conta a constituição física do paciente e
sua idade. Nas pessoas idosas e nas crianças devemos usar poucas ventosas e de
pequeno tamanho.
•Quando usamos muitas ventosas, devemos evitar que a distância entre uma ventosa
e outra seja muito pequena, com o objetivo de não beliscar a pele do paciente.
•Em paciente com doenças da coagulação como plaquetopenias, não se deve realizar
ventosa.
•Em regiões edemaciadas, não se deve colocar ventosa.
Técnicas terapêuticas da Acupuntura.

•Em lugares com lesões na pele como úlceras, traumatismos, câncer de pele, etc, não
se deve utilizar a ventosa.
•Na região dos órgãos dos sentidos e no ânus, não devemos colocar ventosas.
•Em mulheres grávidas não devemos utilizar a ventosa nas regiões do abdome, lombar
e sacro.

Eletroestímulo
Dian Zhen

O eletroestímulo é uma técnica muito jovem da acupuntura. Surgiu como resultado do


desenvolvimento da eletrônica e de sua aplicação à biologia. Esta técnica consiste em
estimular pontos de acupuntura através de impulsos elétricos. Desta maneira, soma-se à
ação da agulha, o estímulo elétrico potencializando o tratamento das patologias.

Influências Fisiológicas do Eletroestímulo.


O eletroestímulo nos pontos de acupuntura, na freqüência e comprimento de onda que
este é realizado, provoca um aumento no movimento iônico nos tecidos mudando o
estado da membrana celular e com isto mudanças importantes no funcionamento tissular.
Desta maneira, regula-se a função orgânica, acalma-se a dor, seda-se, ativa-se a
circulação de Qi e Xue e regula-se o tono muscular.

Formas de Ondas Utilizadas.

Aplicação Clínica das Diferentes Freqüências e suas Combinações.

Freqüência rápida: (Mi Pó) de 50 a 100 c/s.


Técnicas terapêuticas da Acupuntura.

A freqüência rápida deprime o estímulo neurológico. Primeiro ocorre depressão da


parte sensitiva e depois da parte motora. Por isso, é aplicada no tratamento da dor,
acalma e relaxa a musculatura e elimina o espasmo vascular. É muito utilizada na
analgesia.

Freqüência lenta: (Shu Po) de 2 a 5 c/s.

Neste tipo de freqüência, a depressão neurológica, tanto da parte sensitiva, como da


motora é menor, provocando um estímulo mais forte. Por isto, esta freqüência aumenta a
força muscular, fortalece os ligamentos e tendões, podendo ser utilizada no tratamento de
atrofias (síndrome Wei), de lesão de músculos, articulações, ligamentos e tendões,
causados por traumatismos como torção, etc.

Combinação de Freqüência Rápida e Lenta (Shu Mi Pó).

Neste tipo de estímulo, combinam-se ondas de baixa freqüência e ondas de alta


freqüência, intercalando-se ritmicamente ambas. Cada onda fica em ação durante 1.5
segundos para dar início à outra. Este tipo de combinação promove o metabolismo, ativa
a circulação do sangue, ajuda na nutrição dos tecidos, atua como antiinflamatório e
elimina os edemas. Por isso, é utilizado no tratamento de traumatismos, artrite e artrose,
paralisias faciais, perda de força muscular, sintomas dolorosos, desordem na circulação
de Qi e Xue, ciatalgias, torções, etc.

Ondas Interrompidas (Duan Xu Pó)

Este tipo de estímulo caracteriza-se por ser um “trem” de pulsos que é interrompido por
1.5 segundos para posteriormente recomeçar, mantendo-se por 1.5 segundos. Desta
maneira, o estímulo e sua interrupção são intercalados constantemente. Este estímulo é
muito forte, o que incrementa o estímulo muscular, sendo adequado no tratamento de
atrofias musculares (Síndrome Wei) e paralisias.

Onda em “Dente de Serra” (Ju Chi Po).

É assim denominado, o estímulo constante com freqüência e ritmo estáveis. Em geral,


neste estímulo o aparelho é ajustado a uma freqüência de 16 a 20 ciclos por minuto ou 20
a 25 ciclos por minuto. Como podemos perceber, a freqüência é muito baixa, quase a
mesma da freqüência respiratória. Por isso, este tipo de freqüência é utilizado para
estimular o parassimpático, estimulando o aparelho respiratório. Na prática clínica, tem-se
utilizado em pacientes graves com respirador artificial, estimulando o ponto Tian Ding IG
17. Portanto, este tipo de estímulo também tem sido denominado onda respiratória. Além
Técnicas terapêuticas da Acupuntura.

desta função, ele aumenta a excitação dos nervos periféricos, regula os canais e a
circulação de Qi e Xue. É importante ressaltar que até a atualidade não se tem logrado
estabelecer uma clara relação entre a freqüência do eletroestímulo e a função de tonificar
ou dispersar. Este é um tema que ainda está em estudo.

Princípios para a Execução do Eletroestímulo.

Antes de colocar o “jacaré” no cabo da agulha, devemos já ter obtido adequadamente o


“De Qi” no ponto a ser estimulado.
Antes de colocar o “jacaré” na agulha, devemos conferir se o regulador da amplitude da
onda está na posição zero. Depois de colocados todos os “jacarés”, começamos a
aumentar a amplitude paulatinamente até a posição que o paciente possa suportar.
Nunca os dois pólos de estímulo vão ser colocados ao lado do corpo. Devemos evitar
que o estímulo elétrico atravesse o corpo de um lado a outro, sobretudo na região do
abdome e tórax. O pulso elétrico nunca deve atravessar o coração.
O tempo de tratamento é em geral de 15 a 20 minutos por seção, com exceção no
caso da analgesia onde a duração é maior. O tratamento pode ser realizado todos os dias
ou em dias alternados. Em geral, de 5 a 10 dias de tratamento constituem um ciclo. Entre
um ciclo e outro o paciente deve descansar de 3 a 5 dias. Em casos agudos, pode
realizar-se o eletroestímlo até duas vezes ao dia.
Em geral, no tratamento com eletroestímulo são utilizados mais de 2 pontos de
acupuntura ao mesmo tempo. Isto facilita a distribuição dos eletrodos nos pontos. No caso
em que queiramos utilizar só um ponto, a outra ponta do eletrodo é colocada num pano
úmido sobre a pele, do mesmo lado do ponto selecionado e distante deste.

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