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TERMODINÂMICA
GEOMETRIA ANALÍTICA
SISTEMAS TÉRMICOS
CÁLCULO VETORIAL
MECÂNICA DOS FLUIDOS
ÁLGEBRA LINEAR
MÁQUINAS DE FLUXO
Onde:
= massa específica
= massa molecular
= volume elementar
Figura 1.4: A definição limite de massa-específica de um fluido contínuo: (a) um volume elementar em uma
região fluido de massa específica contínua variável; (b) massa específica calculada em função do tamanho
do volume elementar.
Dimensões e unidades
Tabela 1.1: Dimensões primárias nos sistemas SI e BG
Dimensões e unidades
Tabela 1.2: Dimensões secundárias em mecânica dos fluidos
Propriedades do campo de velocidade
Descrições euleriana e lagrangiana
Joseph Lagrange:
A descrição do movimento em que partículas individuais são observadas como
função do tempo.
Se torna muito difícil, conforme aumenta o número de partículas.
Leonhard Euler:
A descrição do movimento em que as propriedades do escoamento do
escoamento são funções de espaço e tempo.
A região do escoamento que está sendo considerada é chamado de campo de
escoamento.
Campo de Velocidade
Em primeiro lugar entre as propriedades de um escoamento está o campo de
velocidade V(x, y, z, t).
Em geral, a velocidade é uma função vetorial da posição e do tempo e,
portanto, tem três componentes u, v e w, sendo cada um deles um campo
escalar:
1. Pressão
2. Massa específica
3. Temperatura
OBS: Essas nove grandezas são todas verdadeiras
4. Energia interna
propriedades termodinâmicas, determinadas pela
5. Entalpia
condição termodinâmica ou de estado do fluido.
6. Entropia
7. Calores específicos
8. Coeficiente de viscosidade
9. Condutividade térmica
Viscosidade e outras propriedades secundárias
Viscosidade
A viscosidade é uma medida quantitativa da resistência de um fluido ao escoamento.
Mais especificamente, ela determina a taxa de deformação do fluido que é gerada pela
aplicação de uma dada tensão de cisalhamento.
Fluidos comuns como água, óleo e ar apresentam uma relação linear entre a tensão de
cisalhamento 𝜏 aplicada e a taxa de deformação resultante:
Figura 1.6 As tensões de cisalhamento causam deformações tangenciais contínuas em
um fluido: (a) um elemento de fluido deformando a uma taxa de ; (b) distribuição
de velocidade em uma camada cisalhada próxima a uma parede.
Assim temos
Onde:
𝜏 = tensão de cisalhamento aplicada
𝑑𝜃 𝑑𝑢
= = gradiente de velocidade para os fluidos
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝜇 = coeficiente de viscosidade
Tabela 1.4 Viscosidade dinâmica e cinemática de oito fluidos a 1 atm e 20 °C
Número de Reynolds
O principal parâmetro que correlaciona o comportamento viscoso de todos os fluidos
newtonianos é o adimensional número de Reynolds:
Onde:
𝑉 = velocidade
𝐿 = comprimento
𝜇 = viscosidade absoluta
𝜌 = densidade específica
𝜗 = viscosidade dinâmica
Fluidos não newtonianos
Os fluidos que não seguem a lei linear da Equação do cisalhamento de Newton são
chamados de não newtonianos, exemplos de fluidos não newtonianos:
Dilatante. No fluido dilatante a resistência aumenta com o aumento da tensão aplicada.
Exemplos são suspensões de amido ou água com areia. O caso clássico é a areia movediça,
que tende a endurecer quando a agitamos.
Plástico de Bingham. O caso-limite de uma substância plástica é aquele que requer uma
tensão de escoamento finita para começar a escoar. O caso clássico é o ketchup, que não
sai do frasco até que uma tensão seja aplicada, apertando o tubo.
Figura 1.9 Comportamento reológico de vários materiais viscosos:
(a) tensão versus taxa de deformação;
(b) efeito do tempo sobre a tensão aplicada.
Tensão superficial
Um líquido, não tendo a capacidade de se expandir livremente, formará uma interface com
um segundo líquido ou um gás. As moléculas no interior do líquido repelem-se umas às
outras devido à sua proximidade. As moléculas na superfície são menos densas e se atraem
umas às outras. Como metade de sua vizinhança está ausente, o efeito mecânico é que a
superfície está sob tensão. O aumento de pressão no interior de um cilindro líquido é
equilibrado por duas forças devido à tensão superficial:
Onde:
𝛾 = coeficiente de tensão superficial
𝐿 = comprimento uma superfície interfacial
∆𝑝 = variação de pressão
𝑅 = raio de curvatura
Figura 1.11: Variação de pressão através de uma interface curva devido à tensão superficial:
(a) interior de um cilindro de líquido;
(b) interior de uma gota esférica;
(c) interface curva geral.
Linhas de Corrente, Linhas de Emissão e Linhas de Trajetória
Os campos de escoamento podem ser visualizados de muitos modos diferentes, e você pode
visualizá-los em esboços ou fotografias e aprender muito qualitativamente e muitas vezes
quantitativamente sobre o escoamento. Três tipos básicos de linhas são usados para
visualizar os escoamentos:
1. Linha de Corrente é uma linha tangente em todos os pontos ao vetor velocidade em um
dado instante.
2. Linha de Emissão é a linha formada por todas as partículas que passaram anterior- mente
por um ponto prescrito.
3. Linha de Trajetória é o caminho real percorrido por uma determinada partícula de fluido.
Figura 1.16 Os métodos mais comuns de apresentação de campo de escoamento:
(a) linhas de corrente são sempre tangentes ao vetor velocidade local;
(b) um tubo de corrente é formado por um conjunto fechado de linhas de corrente.
A linha de corrente deve ser paralelo a V, seus respectivos componentes devem ser
proporcionais:
A linha de trajetória, ou deslocamento de uma partícula, é definida por integração dos
componentes da velocidade:
Encontre a equação das linhas de corrente e trace uma linha de corrente que passa pelo
(0,0).
Exemplo 3.1: pág 44, Merle Porter
𝑉 = 2𝑦𝑡𝑖 + 𝑥 𝑗