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MANUAL DE

METODOLOGIA

PARA NUTRIENTES E OUTRAS VARIÁVEIS FÍSICAS,


QUÍMICAS E BIOLÓGICAS DA ÁGUA

Metodologias utilizadas no
Laboratório de Limnologia - DEBE - Universidade Federal de São Carlos;

JOSÉ VALDECIR DE LUCCA (Técnico Químico, UFSCar)


e-mail jvlucca@bol.com.br
FONE: 0XX16-3351-8384/8313
Sumário

NITROGÊNIO 03
NITRITO 03
NITRATO 05
AMÔNIO 07
NITROGÊNIO TOTAL 09
FÓSFORO 10
FOSFATO TOTAL DISSOLVIDO e FOSFATO INORGÂNICO 10
FOSFATO TOTAL DISSOLVIDO 11
FOSFATO INORGÂNICO 12
FÓSFORO TOTAL 12
SÍLICA 13
SILICATO 13
DETERMINAÇÃO DE CLOROFILA a e FEOFITINA 15
OXIGÊNIO DISSOLVIDO 17
pH e ALCALINIDADE 19
PRODUÇÃO PRIMÁRIA DO FITOPLÂNCTON 20
DUREZA TOTAL 21
MATERIAL EM SUSPENSÃO 22
DETERMINAÇÃO DE Cd, Cu, Pb 23
SOLUÇÕES GERAIS 24
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 27

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METODOLOGIA PARA NUTRIENTES E OUTRAS
VARIÁVEIS FÍSICAS, QUÍMICAS E BIOLÓGICAS

NITROGÊNIO
O nitrogênio está sempre presente nos ecossistemas aquáticos e mais abundantemente como
um gás. Existem quantidades relativamente prequenas em formas combinadas de amônia,
nitrato, nitrito, uréia e compostos orgânicos dissolvidos (GOLDMAN & HORNE, 1983)

NITRITO (NO2-N) - Método Bendschneider & Robinson (1952) - Determinação


segundo GOLTERMAN et al. (1978).

O nitrito, a forma reduzida parcialmente do nitrato, está presente na água em quantidades


insignificnates (GOLDMAN & HORNE). O nitrito em águas anóxicas é convertido em
amônia. O nitrito como produto intermediário da oxidação da amônia à nitrato, provavelmente
tenha sua produção dificultada nos ambientes onde ocorra falta de condições oxidantes.
Córregos poluídos podem conter até 2 mg/l de NO2-N O nitrito pode causar um problema
respiratório pela formação de metahemoglobina, a qual reduz a capacidade de transporte de
oxigênio no sangue. Esta falta de oxigênio nos tecidos pode produzir uma condição fatal
conhecida como “blue baby”.

Princípio do Método: Este método baseia-se na reação do nitrito em meio ácido com
sulfanilamida e bicloridrato de n - 1 naftil etilenodiamina formando um composto colorido
róseo, o qual é determinado espectrofotomicamente a 543 nm.
REAGENTES:

a) Sulfanilamida
Dissolver 5 g de sulfanilamida em 50 ml de HCl concentrado + 300 ml de H2O deionizada
(esta solução deve ser preparada antes de adicionar a sulfanilamida).
Em seguida diluir até 500 ml de água deionizada ( 150 ml, aproximadamente). Esta
solução é estável por vários meses; estocar em frasco âmbar na geladeira.

b) Bicloridrato - N - (1-naftil) - etilenodiamida


Dissolver 0,5 g de Bicloridrato - N - (1-naftil) - etilenodiamida em 500 ml de água
deionizada. Estocar em frasco âmbar na geladeira. Deve-se renová-lo mensalmente ou
quando se desenvolver uma cor marrom.

c) Solução Padrão de Nitrito de Potássio (KNO2) a 0,05 M (0,7 mg/ml de NO2-N)


Secar em estufa a 105 ºC durante 1 hora 2 gramas de KNO2. Após o resfriamento pesar
1,064 g de KNO2 e dissolver em água deionizada. Adicionar 1 ml de NaOH 5 N e diluir até
50 ml. Estocar em frasco escuro e em geladeira.

3
KNO2 K = 39,1020 39,1020
N = 14,0067 14,0067
O = 15,9994 15,9994
85,1075

85,1075  14 N-NO2
1,064  x  x = 0,175 ou 175 mg/250 ml ou 700mg/1000 ml = 0,7 mg/ml

Testar a solução periodicamente por uma titulação de oxi-redução, utilizando a seguinte


técnica: 10 ml da solução de KNO2, 25 ml da solução padronizada de KMnO4 0,1 N.
Acidificar com 10 ml de solução H2SO4 4 N. Após 15 minutos uma quantidade conhecida
de excesso de ácido oxálico. Fazer a titulação com KMnO4 0,1 N.
Utilizar a solução padrão diluída 200 vezes para obter 3,5 µg/l de N-NO2. A solução
original contém 700 µg/l de N-NO2. Diluir 0,5 ml da solução padrão em 100 ml de água
destilada, que será utilizada nas diluições da curva padrão.

CURVA PADRÃO - NITRITO


Estoque Diluição (ml de Concentração
(ml) água deionizada) desejada (µg/l)
0,25 500 1,75
0,5 500 3,50
1,0 500 7,00
2,0 500 14,00
3,0 500 21,00
4,0 500 28,00
5,0 500 35,00

Procedimento:

 25 ml da amostra
 0,5 ml de sulfanilamida - Agitar
 Repouso de 2 (mínimo) a 8 (máximo) minutos
 0,5 ml de n-1 naftil etilenodiamina - Agitar
 Leitura a 543 nm em cubeta de 5 cm. Obs: Estável por 2 horas.
 Preparar o branco (referência) com água deionizada

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NITRATO (NO3-N) - determinação segundo MACKERETH et al (1978)

A taxa de NO3-N para NH4-N em água doce é variável em relação às fontes de ambas as
formas de nitrogênio combinado. Em áreas onde as fontes naturais de NO3-N são baixas, a
taxa pode aproximar em 1:1; onde ocorre de leve a moderada contaminação por despejos ou
por onde há aplicação de fertilizantes nitrogenados contaminando águas, taxas na faixa de
1:10 são encontradas comumente (WETZEL, 1983). Segundo GOLDMAN & HORNE (1983)
o nitrato, em contraste com outras formas nutrimentais como amônia, fosfato ou íons
metálicos, move-se livremente pelo solo com as superfícies aquáticas. É a forma mais
altamente oxidada de nitrogênio e é usualmente a forma mais abundante de nitrogênio
inorgânico combinado. O nitrato não é tóxico nas quantidades encontradas em lagos e rios
(cerca de 1 mg por litro). Água potável padrão para os humanos devem apresentar menos de
cerca de 10 mg/l de NO3-N; e mesmo em altos níveis os malefícios à saúde provocados pelo
nitrato são aparentemente pequenos.

Princípio do Método:

O NO3-N é quantitativamente reduzido a NO2-N por cádmio amalgamado (Elliot &


Porter, 1971). O NO2-N assim produzido é então complexado por sulfanilamida e
Bicloridrato - N - (1-naftil) - etilenodiamida, formando um composto nitrogenado altamente
colorido. A quantidade de nitrito originalmente produzido deverá ser deduzido do total
obtido. Este método foi descrito inicialmente por Morris & Reluy (1963) e modificado por
Shichlend (1968) e Mackereth et al (1978).

Reagentes:

a. Solução de HgCl2 a 1 %
Dissolver 10 gramas de HgCl2 em 300 ml de água deionizada. Depois de dissolvido
completar para 1000 ml em balão volumétrico. Guardar em frasco âmbar em temperatura
ambiente.

b. Cádmio metálico pó grosso (frações entre 0,5 e 2,0 mm)


Limar uma porção de cádmio (Cd) P.A. com lima grossa para metais e coletar a fração que
passa através de uma peneira com malha de 2 mm, e seja retirada por outra malha de 0,5
mm. (frações entre 0,5 e 2,0 mm)

c. Cloreto de Amônia (NH4Cl) 2,6 % - (2,6 g/100 ml)


Dissolver 26 g de NH4Cl em 1000 ml de água deionizada. Guardar em frasco de polietileno
em temperatura ambiente

d. Bórax 2,1 % (2,1 g/100ml)


Dissolver 21 g de Bórax (Na2B4O7.10H2O - di Sódio tetraborato) em 1000 ml de água
deionizada

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e. Solução de Sulfanilamida
Dissolver 5 g de sulfanilamida em 50 ml de HCl concentrado + 300 ml de H2O deionizada
(esta solução deve ser preparada antes de adicionar a sulfanilamida).
Em seguida diluir até 500 ml de água deionizada ( 150 ml, aproximadamente). Esta
solução é estável por vários meses; estocar em frasco âmbar na geladeira.

f. Bicloridrato - N - (1-naftil) - etilenodiamida


Dissolver 0,5 g de Bicloridrato - N - (1-naftil) - etilenodiamida em 500 ml de água
deionizada. Estocar em frasco âmbar na geladeira. Deve-se renová-lo mensalmente ou
quando se desenvolver uma cor marrom.

g. Solução padrão de Nitrato de Potássio (KNO3) 100µg/ml


Dissolver 0,3564 de KNO3 (seco durante uma hora a 105 ºC) em água deionizada e diluir
para 500 ml. Esta solução é estável indefinidamente se não sofrer evaporação.

CURVA PADRÃO - NITRATO


Estoque Diluição (ml de Concentração
(ml) água deionizada) desejada (µg/l)
0,05 500 10,0
0,1 500 20,0
0,2 500 40,0
0,4 500 80,0
0,5 500 100,0
1,0 500 200,0
2,0 500 400,0

Procedimento
Em frascos plásticos apropriados, colocar:
0,60 g de cádmio amalgamado
10 ml de amostra
3,0 ml de solução de cloreto de amônia 2,6 %
1,0 ml de solução de bórax 2,1 %
Fechar e levar para agitar 20 minutos
A seguir:
Transferir para tubos de ensaio
7 ml de amostra
1 ml de sulfanilamida. Agitar (Aguardar 4 minutos)
1 ml de N - (1-naftil) - etilenodiamida
Leitura no espectrofotômetro a 543 nm em cubeta de 1 cm

Como amalgamar o cádmio:


Trocar a solução de NH4Cl
Lavar com solução de HgCl2 2 vezes
Lavar com solução de NH4Cl (15 ml NH4Cl completar para 40 ml com água
deionizada) 3 vezes

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Para reamalgamar o cádmio (após utilização)
Retirar o cádmio dos frascos com água deionizada (pinceta), lavando bem
Lavar com solução de HgCl2 2 vezes e na 3ª deixar a solução por 3 minutos.
Lavar com solução de NH4Cl (25 ml NH4Cl completar para 100 ml com água
deionizada) 2 vezes, deixando na 3ª vez a solução para guardar o cádmio
A solução deve cobrir todo o cádmio.

AMÔNIO (N-NH4+) - determinação segundo KOROLEFF (1976)

A amônia na água está presente como NH4+ (íons amônio) e NH4OH não dissociado, e é
gerada como produto primário final da decomposição de matéria orgânica por bactérias
heterotróficas (diretamente de proteínas ou de outros compostos nitrogenados). Os íons
amônio são muito mais reativos do que nitrato devido a sua alta energia química. A
importância da amônia está na sua assimilação pelo fitoplâncton com menor gasto energético
que a assimilação de nitrato, o que requer ainda presença de enzima. (WETZEL, 1983;
PAYNE, 1986).
A toxicidade da amônia para animais e plantas aquáticas é de grande importância. O gás
amônia (NH3) dissolve muito facilmente na água e forma hidróxido de amônia (NH4OH), o
qual dissocia produzindo amônio (NH4+) e íons hidroxila (OH-). Em condições ácidas a
porcentagem de NH4OH decresce e em condições alcalinas ela aumenta. O NH4OH não
dissociado é tóxico, mas o íon NH4+ não é perigoso. A toxicidade do NH4OH varia não
somente com o pH, mas também com a temperatura, oxigênio dissolvido, dureza e conteúdo
de sais da água (GOLDMAN & HORNE, 1983).

Princípio do Método

Em solução moderadamente alcalina (pH entre 8,0 e 11,5) o radical amônio reage com
hipoclorito de sódio formando monocloramina. Este produto formado em presença de fenol
e um excesso de hipoclorito catalizado por nitroprussiato iônico forma o azul de indofenol,
o qual obedece a lei de Beir com concentrações inferiores a 500 µg/l de N-NH3.

Reagentes:

a. Todos os reagentes devem ser preparados em água “livre” de amônia (água bideionizada
ou deionizada fervida)
Koroleff recomenda o seguinte método: Para cada litro de água contido em um balão de
destilação, adicionar 15 ml de solução 0,5 N de NaOH e 1 g de H2S2O8. Ferver durante 10
minutos e então conectar ao condensador e destilar até a obtenção de um resíduo de
aproximadamente 150 ml. Preferivelmente utilizar um sistema fechado. O destilado recente
é livre de nitrogênio e amônia.
A água deionizada pode ser usada, mas deverá ser tratada antes de sua utilização. Pode-se
alternativamente ferver a água deionizada durante dez minutos. Evitar contaminação por
fumaça.

b. Solução de NaOH 0,5 N

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Dissolver 20 g de NaOH em água deionizada livre de amônia e diluir para 1000 ml em
balão volumétrico. Estocar em frasco de polietileno em temperatura ambiente.
c. Reagente Fenol
Dissolver 38 g de Fenol (C6H5OH), 400 mg (4 g) de nitroprussiato de sódio dihidratado
(Na2Fe(CN)5 NO. 2H2O) em 1000 ml de água livre de amônia. O fenol pode apresentar
leve coloração
Estocar em frasco de vidro âmbar em refrigerador bem fechado. Este reagente é estável
durante 1 ano.

d. Solução de Citrato trissódico


Dissolver 240 g de C6H5Na3O7 . 2H2O em aproximadamente 500 ml de água deionizada
livre de amônia. Tornar a solução alcalina com 20 ml de NaOH 0,5 N. Adicionar algumas
pérolas de vidro e remover a amônia por fervura até a obtenção de um volume inferior a
500 ml.
Resfriar e diluir para 500 ml com água deionizada livre de amônia. Estocar em frasco
âmbar fora da geladeira.

e. Reagente de Hipoclorito
Diluir 5,0 ml de solução de Hipoclorito de Sódio P.A. em 95 ml de solução de NaOH 0,5 N
solução que deve ser preparada na hora.
Esta solução deverá ser padronizada frequentemente com tiossulfato de sódio para testar a
quantidade de cloro disponível. Proceder da seguinte maneira: Dissolver aproximadamente
0,5 g de KI ou NaI em 50 ml de H2SO4 0,1 N. Adicionar 10 ml de solução de hipoclorito e
titular o iodo liberado com solução NaS2O3 0,1 N, de maneira usual, utilizando solução de
amido como indicador. 10 ml desta solução de tiossulfato de sódio corresponde a 3,54 mg
de cloro ativo.

f. Solução estoque de Cloreto de Amônio (10 µg ~ 140 µgN/ml)


Secar 60 mg (0,06 g) de NH4Cl a 100 ºC, durante 2 horas, resfriar em dessecador, pesar
53,5 mg e dissolver em 100 ml de água deionizada livre de amônia. Preservá-la com uma
gota de clorofórmio. Manter em frasco de vidro no refrigerador. Esta solução é estável por
vários meses.

CURVA PADRÃO - AMÔNIO e N TOTAL


Estoque Diluição (ml de Concentração
(ml) água deionizada) desejada (µg/l)
0,025 500 7,0
0,05 500 14,0
0,1 500 28,0
0,2 500 56,0
0,4 500 112,0
0,5 500 140,0
1,0 500 280,0
2,0 500 560,0

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Procedimento

35,0 ml da amostra
1,0 ml da solução de citrato trissódico. Agitar
1,0 ml da solução de fenol. Agitar
1,0 ml do reagente de hipoclorito. Agitar
Manter no escuro ,em repouso, no mínimo durante 3 horas.
Leitura a 630 nm em cubeta de 1 cm.

NITROGÊNIO TOTAL - Metodologia descrita em VALDERRAMA (1981)


O nitrogênio total representa todas as formas de nitrogênio da água, o que inclui as formas
dissolvidas (nitrito, nitrato, íons amônio, uréia), inorgânicas e orgânicas (nitrogênio orgânico
dissolvido, aminoácidos e proteínas); e até um certo ponto pode indicar a produtividade do
sistema.

* A curva padrão para leitura espectrofotométrica é a mesma efetuada para íons amônio

Procedimento:

30,0 ml da amostra sem filtrar


4,0 ml de reagente de oxidação (RO). Agitar
Tampar com rolha e papel alumínio
Autoclavar a 1 atm, 120 ºC, durante 30 minutos.
Esfriar
Em frascos plásticos apropriados, colocar:
0,60 g de cádmio, amalgamado recentemente
10 ml de amostra autoclavada
3,0 ml de solução de cloreto de amônia 2,6 %
1,0 ml de solução de bórax 2,1 %
Fechar e levar para agitar 20 minutos (bandeja agitadora)
A seguir:
Transferir para tubos de ensaio
7 ml de amostra
1 ml de sulfanilamida. Agitar
1 ml de N - (1-naftil) - etilenodiamida (Aguardar 4 a 6 minutos)
Leitura no espectrofotômetro a 543 nm em cubeta de 1 cm

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FÓSFORO
O fósforo na água ocorre em formas orgânicas e inorgânicas. A maior parte do fosfato
inorgânico presente está na forma de ortofosfato (PO4-3), com menores quantidades de
monofosfato (H PO4-2) e dihidrogeno fosfato (H2 PO4-). Fósforo orgânico dissolvido
usualmente representa o volume do fóstoro solúvel total. Uma pequena fração do fósforo
total é comumente presente na forma coloidal com alto peso molecular. Na maioria dos
ambientes aquáticos, o fósforo total particulado é presente em quantidades muito maiores
que o fósforo solúvel. (GOLDMAN & HORNE, 1983).

FOSFATO TOTAL DISSOLVIDO e FOSFATO INORGÂNICO - PTD e PI -


Segundo metodologia descrita em STRICKLAND & PARSONS (1960)

Digestão com Persulfato de Potássio (K2S2O8) para fosfato total dissolvido.

Princípio do Método

Em solução ácida o íon ortofosfato (PO4-3) forma um complexo amarelo com o


molibdato o qual é reduzido a um complexo azul pelo ácido ascórbico. Íons antimônio são
utilizados para estimular esta redução.
A sensibilidade do método pode ser aumentada extraindo o complexo azul em um
solvente orgânico.

Reagentes:

a. Solução de Tartarato de Potássio e Antimônio (K5 C4H4O6. ½ H2O)


Dissolver 0,34 g de tartarato de antimônio e potássio em 250 ml de água deionizada.
Aquecer se necessário. Estocar em frasco de polietileno ou vidro em temperatura ambiente,
a solução é estável por muitos meses.

b. Solução de Molibdato de Amônia ((NH4)6 Mo7O24 . 4 H2O)


Dissolver 15 g de Paramolibdato P.A. em 500 ml de água deionizada. Estocar em frasco de
polietileno no escuro, em temperatura ambiente. Solução estável indefinidamente.

c. Solução H2SO4 140:900


Adicionar 140 ml de H2SO4 em 900 ml de água deionizada. Estocar em frasco âmbar na
geladeira.

d. Solução de Ácido Ascórbico


Dissolver 2,7 g de ácido ascórbico P.A. em 50,0 ml de água deionizada. Esta solução deve
ser preparada na hora da análise.

e. Reagente Misto (Deve-se preparar na hora)


25 ml de tartarato de antimônio e potássio (solução a)
50 ml de molibdatode amônia (solução b)

10
125 ml de H2SO4 140:900 (solução c)
50 ml de ácido ascórbico (solução d)
Obs: para 10 amostra (com réplicas) preparar apenas metade do reagente misto (12,25: 25:
62,5: 25)

f. Solução Padrão Estoque de Fosfato Monobásico de Potássio (KH2PO4 40 µg/ml de P-


PO4-3).
Dissolver 0,1757 g de KH2PO4 anidro em água deionizada.
Adicionar para preservar, 2,5 ml da solução de H2SO4 1:1, algumas gotas de clorofórmio e
diluir para 1000 ml com água deionizada. Estocar em frasco âmbar no escuro.

CURVA PADRÃO - FÓSFORO


Estoque Diluição (ml de Concentração
(ml) água deionizada) desejada (µg/l)
0,025 200 5,0
0,05 200 10,0
0,1 200 20,0
0,2 200 40,0
0,3 200 60,0
0,4 200 80,0
0,5 200 100,0
1,0 200 200,0

Procedimentos:

FOSFATO TOTAL DISSOLVIDO - STRICKLAND & PARSONS (1960)

O fosfato dissolvido é composto pelo ortofosfato, polifosfatos, originados de detergentes


sintéticos, colóides orgânicos ou fósforo combinado com colóides absorsivos e ésteres-
fosfatos de baixo peso molecular. O fósforo orgânico dissolvido representa usualmente o
volume do fósforo total solúvel. Esta fração orgânica é composta por diferentes clases de
compostos, embora não haja concordância de quais sejam mais importantes, as melhores
estimativas são de que é dominado por vários ácidos nucleicos.

Procedimento:

30 ml da amostra
3 ml de solução de K2S2O8 Saturada
Fechar com papel alumínio
Autoclavar por 1 hora, 1 atm, 120 ºC
Esfriar bem
3,0 ml de reagente misto
Leitura a 882 nm em cubeta de 5 cm, após 30 min.
Estável por 2 a 3 horas.

11
FOSFATO INORGÂNICO - STRICKLAND & PARSONS (1960)

No ambiente aquático o fosfato inorgânico apresenta-se em pequenas quantidades,


constituindo uma fração do fósforo total, e sua maior parte se encontra na forma de
ortofosfato (PO4-3), e em quantidades menores de fosfatos de hidrogênio (HPO4-2 e H2PO4-).

Procedimento:

30,0 ml da amosta
3,0 ml do reagente misto
Leitura a 882 nm em cubeta de 5 cm, após 30 min.
Estável por 2 a 3 horas.

FÓSFORO TOTAL R.O. - De acordo com VALDERRAMA (1981)

O fósforo total além de conter as formas dissolvidas, tratadas anteriormente, apresenta as


formas de fósforo particuladas não disponíveis à absorção imediata pelo fitoplâncton, ou seja,
dá uma medida do conteúdo de todas as formas de fósforos presentes na água.

Reagentes:

Reagente de Oxidação (RO)


Preparar a solução de NaOH 1M da seguinte maneira: Dissolver 40 gramas de NaOH em
1000 ml de água deionizada.
Dissolver 50 g de Persulfato de Potássio (K2S2O3) e 30 g de ácido bórico (H3BO3) em 350
ml da solução de NaOH 1M (preparada anteriormente), completar até 1000 ml com água
deionizada.
Estocar em frasco âmbar em temperatura ambiente (Estável por 6 a 8 meses).
* A curva padrão é a mesma utilizada para o fosfato total dissolvido e fosfato inorgânico

Procedimento

30,0 ml da amostra sem filtrar


4,0 ml de reagente de oxidação (RO). Agitar
Tampar com rolha e papel alumínio
Autoclavar a 1 atm, 120 ºC, durante 30 minutos.
Esfriar
Adicionar 3,4 ml de reagente misto. Agitar
Leitura após 30 minutos, a 882 nm, em cubeta de 5 cm.

12
SÍLICA
Existem duas maiores fontes de sílica nos lagos, uma de fontes externas (entradas) e outra
abaixo da zona eufótica. Certas algas diatomáceas liberam acima de 15 % de sílica que elas
absorvem; estas algas apresentam 25 a 60% do seu peso seco como sílica.

SILICATO (SiO2) - De acordo com GOLTERMAN et al. (1978).


Princípio do Método

Entre pH 3 e 4 o silicato forma um complexo amarelo (ácido sílico molibdico) pela adição
de molibdato de sódio. Este composto é posteriormente reduzido do azul heteropolar de
molibdênio pelo cloreto estanhoso, tornando o método muito mais sensível.

a. Solução de H2SO4 0,5 N (Deve ser preparada na hora)


Dissolver 14 ml de H2SO4 em 1000 ml de água deionizada
Dependendo do ácido verificar sua densidade e título. Ex: d = 1,84; T = 96% = 0,96
C = d x t = 1,84 x 0,96 = 1,77
1 N  1 mol de H2SO4/l H2O
1 N  ½ mol ( 2 = nº de H ionizáveis)
0,5 N  ½ mol 2 ~ 0,5 N  98/2 g 2 de H2SO4/l H2O
0,5 N  24,5 g

1 ml  1, 77 g
x  24,5 g ~ x = 13,84 ml  14 ml de H2SO4/l H2O

b. Solução de Molibdato de Sódio (Na2MoO4) a 5 %


Dissolver 5,0 g de Na2MoO4 em 100 ml de H2SO4 0,5 N. Filtrar se necessário. Estocar em
frasco de polietileno, deixando em repouso durante 48 horas.
Se uma grande quantidade de precipitado branco se formar na parede do frasco, não
despresar a solução, utilizar só o sobrenadante.

c. Solução de H2SO4 1:1


Dissolver vagarosamente 500 ml de H2SO4 P.A. em 500 ml de água deionizada.

d. Solução de Cloreto Estanhoso (SnCl2) - Estoque


Dissolver 4,0 g de SnCl2 em HCl 12 N. Elevar a temperatura até a temperatura ambiente e
completar o volume até 10,0 ml com HCl 12 N.
Estocar em frasco de polietileno pequeno, bem fechado, no refrigerador

Usar 1,0 ml da solução estoque de SnCl2, para 100 ml com água deionizada. Usar
imediatamente.
Se acaso formar um precipitado branco, jogar fora.

13
Solução Padrão de Fluorsilicato de Sódio (Na2SiF6) - 100 µg/ml Si-SiO2-2
Dissolver 0,6714 g de Na2SiF6 em  400 ml de água deionizada, aquecer até completar a
dissolução. Resfriar e diluir com água até um volume final de 1000 ml. Estocar em frasco
de polietileno.

CURVA PADRÃO - SILICATO (SiO2-2)


Estoque Diluição (ml de Concentração
(ml) água deionizada) desejada (mg/l)
0,5 100 0,5
1,0 100 1,0
1,5 100 1,5
2,0 100 2,0
2,5 100 2,5
3,0 100 3,0
5,0 100 5,0
10,0 100 10,0
20,0 100 20,0

* 0,1 a 5,0 mg de Si-SiO2-2 usar SnCl2


* 5,0 a 20,0 mg de Si-SiO2-2 não usar SnCl2

Procedimento:

20,0 ml da amostra
2,0 ml de solução de molibdato de sódio
Agitar e deixar em repouso durante 15 minutos
5,0 ml de H2SO4 1:1
Agitar muito bem
Leitura a 365 nm, em cubeta de 1 cm
* Se a solução ficar com a coloração AMARELA MUITO CLARA, não é possivel a leitura
no espectrofotômetro, então fazer a redução com SnCl2:
Adicionar 1 ml da solução diluída de SnCl2.
A solução apresentará coloração azul.
Leitura, após a redução a 815 nm, em cubeta de 1cm.

Método dos Mínimos Quadrados para Ajuste de Curva Padrão

Y = a.X + b onde Y é a concentração (µg/l) e X é a absorbância (%)

n   ( xi.yi) -  xi   yi 1
a= ; b=  ( yi  a   xi)
n   xi  (  xi)
2 2
n

n é o número de concentrações (ou absorbâncias) a serem trabalhados;


a deve ser calculado primeiro, pois b depende de a.

14
DETERMINAÇÃO DE CLOROFILA a e FEOFITINA
Conforme metodologia descrita em NUSH (1980)

Extração com Etanol 80 % a quente

Procedimento com a amostra

Filtrar determinado volume da amostra (500 ml = 0,5 l), em filtro AP-20 ou GF-C.
Manter os filtros no freezer em temperatura menor que 0 ºC, envoltos em papel alumínio
com as informações sobre a amostra (local, data, profundidade, estação, hora, e volume
filtrado).
Conservar o Etanol a 80 % na geladeira. Para Etanol P.A. 95% usar 760 ml de etanol e
diluir para 1000 ml.

Procedimento da extração

Tirar os filtros, no mínimo 6 horas (máximo 12 horas) do freezer antes da determinação


Transferir os filtros para frascos (tubos) com volume aferido
Anotar tubos (no) e local, data, estação, etc., e volume filtrado em litros
Colocar o filtro dobrado no tubo e 10 ml da solução de Etanol 80%
Colocar os tubos em bequer com água (banho maria), deixar a água atingir 75 ºC, mantendo
durante 5 minutos (75 ºC)
Após isto dar choque térmico, ou seja, passar os tubos direto para água fria
Depois de resfriadas, as extrações devem ser mantidas de 6 a 24 horas em geladeira
Trasferir para frascos de 10 ml com tampa (escuros ou com envoltura de papel alumínio),
descartar os filtros

Leitura espectrofotométrica

CLOROFILA A
Ler a 665 nm, em cubeta de 1 cm, para clorofila (para o branco utilizar etanol 80% puro)
Ler a 750 nm (sequencialmente), para feofitina, (zerar o espectrofotômetro novamente neste
comprimento de onda com etanol)
Voltar a amostra para o frasco original

FEOFITINA
Para determinação da feofitina colocar 0,05 ml de HCl 0,4 N (pH entre 2,6 e 2,8), aferir o
pH e após colocar o ácido, agitar.
Ler a 665 nm e em seguida,
Ler a 750 nm

Para preparar HCl 0,4 N, adicionar 3,36 ml de HCl para 100 ml da água:
HCl , D = 1,19, PM = 37
1 mol HCl  37 g

15
0,4 M  x  x = 14,8 g/l
1000 ml  14,8 g
100 ml  1,48 g
%p = %V x D
%p = 37 x 1,19
%p = 44,03
100%  44,03
x  3,36 ml HCl/100 ml água para sol. 0,4 N
Obs: Para HCl PM = 36,46, T = 0,37 e d = 1,19, usa-se 33,12 ml de HCl/1000ml.

Cálculos das concentrações de clorofila e feofitina


O cálculo é feito utilizando-se as equações apresentadas a seguir:
Clorofila a = 27,9 x (Eb - Ea) x Vs
Feofitina = 27,9 x { (1,7 x Ea) - Eb} x Vs
onde
Eb = Eb" - Eb'
Ea = Ea' - Ea"
Vs é o volume filtrado dividido pelo volume de etanol utilizado
O exemplo apresentado a seguir é de várias profundidades (com réplicas) de uma
determinada data no Reservatório de Barra Bonita (SP). Notar que as maiores
concentrações estão abaixo de 0,75 m. Os resultados são expressos em µg/l (x 10-3 mg/l)
No exemplo Vf (vol. filtrado) = 0,5 l; e Ve (vol. de etanol) = 10 ml,

Vf Ve Vs Eb Eb" Ea' Eb' Ea" Ea


Prof.. V. V. (Ve/Vf) 665 nm 750 nm Cl a Feofit. Media Media
filtrado etanol Cl a Feofit
(m) (litros) (ml) (Eb" - Eb') 665 nm acidif. 750 nm acidif. (Ea' - Ea") µg/l µg/l µg/l µg/l
0.0<20 0,5 10 20 0,058 0,059 0,040 0,001 0,001 0,039 10,602 4,631
0.0<20 0,5 10 20 0,055 0,058 0,039 0,003 0,002 0,037 10,044 4,408 10,323 4,520
0,00 0,5 10 20 0,108 0,110 0,079 0,002 0,006 0,073 19,530 8,984
0,00 0,5 10 20 0,104 0,105 0,072 0,001 0,000 0,072 17,856 10,267 18,693 9,625
0,75 0,5 10 20 0,124 0,130 0,084 0,006 0,003 0,081 23,994 7,645
0,75 0,5 10 20 0,105 0,107 0,069 0,002 0,001 0,068 20,646 5,915 22,320 6,780
1,50 0,5 10 20 0,132 0,136 0,089 0,004 0,004 0,085 26,226 6,975
1,50 0,5 10 20 0,131 0,135 0,086 0,004 0,003 0,083 26,784 5,636 26,505 6,305
2,25 0,5 10 20 0,122 0,127 0,083 0,005 0,005 0,078 24,552 5,915
2,25 0,5 10 20 0,116 0,117 0,078 0,001 0,003 0,075 22,878 6,417 23,715 6,166
3,00 0,5 10 20 0,128 0,131 0,084 0,003 0,002 0,082 25,668 6,361
3,00 0,5 10 20 0,128 0,136 0,090 0,008 0,006 0,084 24,552 8,258 25,110 7,310
4,00 0,5 10 20 0,131 0,133 0,086 0,002 0,002 0,084 26,226 6,584
0,00 0,5 10 20 0,129 0,135 0,088 0,006 0,007 0,081 26,784 4,855 26,505 5,719
5,00 0,5 10 20 0,127 0,129 0,084 0,002 0,002 0,082 25,110 6,919
5,00 0,5 10 20 0,125 0,136 0,088 0,011 0,007 0,081 24,552 7,087 24,831 7,003
10,00 0,5 10 20 0,079 0,082 0,056 0,003 0,004 0,052 15,066 5,245
10,00 0,5 10 20 0,079 0,082 0,056 0,003 0,002 0,054 13,950 7,142 14,508 6,194
15,00 0,5 10 20 0,066 0,072 0,049 0,006 0,006 0,043 12,834 3,962
15,00 0,5 10 20 0,060 0,067 0,044 0,007 0,004 0,040 11,160 4,464 11,997 4,213
20,00 0,5 10 20 0,042 0,042 0,029 0,000 0,001 0,028 7,812 3,125
20,00 0,5 10 20 0,037 0,037 0,027 0,000 0,002 0,025 6,696 3,069 7,254 3,097
22,00 0,5 10 20 0,049 0,052 0,035 0,003 0,002 0,033 8,928 3,962
22,00 0,5 10 20 0,049 0,052 0,042 0,003 0,006 0,036 7,254 6,808 8,091 5,385
Note que Eb" > Ea’ > Eb’

16
OXIGÊNIO DISSOLVIDO (Winckler, modificado)
Segundo Golterman et al (1978)

A concentração de oxigênio dissolvido é muitas vezes limitante em ambientes de água doce.


Apesar de ser mais solúvel na água que o nitrogênio, o oxigênio se encontra em volumes
muito menores. A quantidade de OD é afetada por dois fatores principais: temperatura e
condutividade. Uma diminuição na temperatura acarretará um aumento na solubilidade do
oxigênio na água, enquanto que uma elevação na salinidade (condutividade) acarretará uma
diminuição na solubilidade do oxigênio na água. O OD, na água, é proveniente de duas fontes:
difusão do ar e fotossístese de plantas aquáticas. Na água o suprimento de OD é reduzido pela
respiração dos animais e plantas e decomposição da matéria orgânica.

Principio do Método

Fixação do OD (na hora da coleta)

Mn+2 SO4-2 e NaOH, NaI, NaNz (azida)


Mn +2 + OH -  O 2  MnO 2  H 2 O
precipitado escuro dependendo do teor

A seguir dissolver este precipitado com ácido fosfórico ou sulfúrico.


Águas poluídas possuem grande quantidade de nitritos (NO2) que dão interferência.
NO 2 + I -  H +  N 2 O 2  I 2 + 2H 2 O
-

O nitrito em presença de iodeto e de um meio ácido, forma iodo como produto de reação

Eliminação de interferência
NaNz  H +  HNz + Na +

H   HNOz  NO 2  N 2  N 2 O  H 2 O
Estes compostos são estáveis e não interferem na reação

Precipitação do I2
MnO 2  H   I   Mn 2  I 2  H 2 O
Obtivemos I2 através da adição de O2.

Titulação
Na 2 S 2 O z  I 2  2NaI  Na 2 S 4 O 6
É feita através do amido. Este em presença de iodo, fica azul

Coleta

A coleta de água deve ser feita em frasco âmbar de boca esmerilhada de volume aferido (
250 ml), e durante a realização deve-se evitar a formação de bolhas de ar dentro do frasco.
Portanto recomenda-se o uso de garrafa de Van Dorn ou de Jorg para coleta da água.

17
Com o frasco âmbar cheio, pipetar 2 ml de sol. de sulfato manganoso e 2 ml de sol. de azida
sódica, fechar o frasco e agitar bem. Estável de 24 a 48 horas.

Procedimento da titulação

Adicionar na amostra, antes da titulação, 2 ml de ácido sulfúrico PA ou 4 ml de ácido


fosfórico PA. Agitar e aguardar 20 minutos para proceder a titulação.
Lavar a bureta de titulação com água e solução de tiossulfato de sódio 0,0125 N.
Utilizando-se um balão de 100 ml, adicione 100 ml de amostra em erlenmeyer de 250 ml
(fazer réplicas), coloque o erlenmeyer no agitador e ligue o agitador (com a barra magnética
de agitação dentro do erlenmeyer). Titular com tiossulfato de sódio 0,0125 N, até que a
amostra apresente uma coloração amarelo-palha, em seguida adicione 1,0 ml de solução de
amido (a amostra vai ficar escura), recomece a titular o tiossulfato aos poucos até o ponto de
viragem (de azul para totalmente incolor). Ler o volume gasto de tiossulfato de sódio.

Cálculo

vol. gasto tiossulfato  N tiossulfato  8  1000


mgOD / l 
 vol. frasco - 4 
vol. titulado   
 vol. frasco 
onde:
Ntiosulfato = 0,0125 N
Vtitulado = 100 ml
8 = equivalente químico do oxigênio
1000 = quantidade de mililitros em 1 litro
4 = número de ml utilizado na fixação (sulfato manganoso + azida)

Padronização do tiossulfato de sódio

100 ml de Água deionizada


5,0 ml de KIO3 0,025 Normal
1,0 ml de Azida sódica
2,0 ml de H3PO4 concentrado
1,0 ml de Amido
Fazer 3 titulações (como para a determinação de OD) e obter a média
N1 x V1 = N2 x V2  0,125 = N2 x V2

18
pH e ALCALINIDADE
O pH de águas naturais varia numa taxa ampla. Água cuidadosamente destilada (ou
deionizada), exposta ao ar apresenta um valor de potencial hidrogeniônico próximo ou acima
de 6. Sua acidez moderada é devida à presença de uma pequena quantidade de CO2
dissolvido, que pode combinar com a água e formar ácido carbônico, o qual é ionizado
levemente. A alcalinidade total das águas naturas, expressas em equivalente de CaCO3, varia
desde quase zero até algumas centenas de mg/l, e é a capacidade que a água apresenta de
neutralizar ácidos. As flutuações diurnas de pH em superfície de águas naturais podem
resultar da atividade fotossintética de algas e de outras plantas aquáticas submersas. Durante
as horas de luz, estas plantas utilizam o CO2 livre e extraem algum CO2 do íon bicarbonato.
Dois íons bicarbonatos podem produzir um íon carbonato, uma molécula de CO2 e uma
molécula de hidrogênio. O pH da água então aumenta devido a hidrólise aumentada, mas sua
alcalinidade total não aumenta, um íon carbonato não pode reagir com nenhum íon
hidrogênio. A precipitação e o estabelecimento de CaCO3 pode resultar numa perda de
alcalinidade titulável, embora geralmente esta variação da alcalinidade total é despresível, o
carbonato permanecendo na solução ou suspenso até o processo ser reversível à noite. A
fotossístese termina à noite, mas a respiração das plantas e dos animais continua, aumentando
a concentração de CO2, então resulta uma diminuição do pH.
O pH é um fator importante para a vida das plantas e dos animais, embora geralmente não é
dominante. Os organismos aquáticos podem ser prejudicados quando condições de poluição
levam a valores de pH além da média normal do seu ambiente. Mas geralmente não é a
mudança no pH propriamente dito, mas outras mudanças associadas que são prejudiciais para
a vida aquática.

Determinação do pH e Alcalinidade

Medir a condutividade da amostra (no próprio frasco)


Com auxílio de balão volumétrico, adicione 100 ml de amostra em béquer e fazer réplica
Calibrar o medidor de pH (potenciômetro)
Medir o pH
Utilizando o agitador, a barra magnética, colocar amostra no bequer e introduzir o eletrodo do
medidor de pH dentro da amostra. Adicione H2SO4 0,01 N na amostra, até que o pH seja igual
a 4,35. Anotar o volume de ácido utilizado.

vol. gasto acido  N acido  1000


Alcalinidade (meq / l) 
vol. amostra titulado

onde Nacido é a normalidade do ácido sulfúrico (0,01N)


1000 é o número de ml em 1 litro
O resultado é expresso em miliequivalentes por litro (meq/l)
Para converter a alcalinidade de meq/l para mg/l basta multiplicar o resultado obtido por 50, o
qual é o peso molecular do CaCO3, dividido pela carga do Ca (+2).

19
Padronização do àcido sulfúrico 0,01 N

Lavar a bureta com ácido sulfúrico a ser padronizado (3 vezes)


Calibrar o potenciômetro (4 e 7)
Tome 100 ml de água destilada (fazer réplicas), coloque num béquer de 250 ml e com uma
pipeta adicione 5 ml de carbonato de sódio (Na2CO3 0,02 N)
Ligue o potenciômetro e mergulhe o eletrodo na solução, coloque a barra magnética, ligue o
agitador.
Comece a adicionar ácido com a bureta, aos poucos, até que o potenciômetro marque 4,35.
Anote o volume de ácido gasto

Cálculo

N1 x V1 = N2 x V2  0,02 x 5 = N2 x V2
onde N2 é a normalidade a ser determinada e V2 é o volume gasto de ácido.

PRODUÇÃO PRIMÁRIA DO FITOPLÂNCTON


Para determinação da produção primária fitoplanctônica utiliza-se a metodologia descrita em
VOLENWEIDER (1974), e será baseada no método das trocas gasosas. Tal metodologia
consiste em determinar a concentração de oxigênio dissolvido presente na água no início do
experimento e em frasco claro e frasco escuro após um determinado tempo de incubação. Para
as determinações das concentrações de oxigênio dissolvido (inicial, claro e escuro) é utilizado
o método titulométrico de Winker (modificado pela azida), conforme descrito em
GOLTERMAN et al (1978).
A produtividade primária é a quantidade de matéria orgânica acumulada pelos vegetais,
durante um certo intervalo de tempo num determinado volume (ou área).
A produção primária do fitoplâncton dentro de um viveiro é a base de toda a cadeia
alimentar, alimentando direta ou indiretamente todos os organismos dentro deste ambiente.
Ela varia conforme: o período de luz, condições meteorológicas (sol ou chuva),
profundidade, taxa de renovação das células do fitoplâncton, herbivoria pelo zooplâncton e
peixes fitoplanctófagos.
A produtividade é uma taxa sendo, normalmente, expressa em mgO2/m3.h ou mgC/ m3.h
Determinação: Método das trocas gasosas (frascos claros e escuros)
Método do traçador radioativo carbono 14 (C14)
Método das trocas gasosas:
Frasco claro (C), frasco escuro (E), concentração inicial de O.D. (I)
C e E - incubados por um tempo em uma dada profundidade.
I - é a concentração inicial de O.D. no momento da inclubação de C e E. É a medida do OD
no instante t0 (inicial), e é a concentração de OD presente como resultado de: fotossíntese,
respiração e difusão atmosférica (e entre camadas adjacentes).
Faz-se a determinação da concentração de O.D. dos frascos C e E após ter passado um
intervalo de tempo (normalmente 3 horas, após incubação).

20
C - ganho e perda de O.D. - produção (fotossíntese) e consumo (respiração). É a
concentração de OD, consumido (respriração) e produzido (fotossíntese) durante t (3
horas)
E - perda de O.D. - consumo (respiração). É o OD consumido (respiração) por produtores,
consumidores e decompositores.
 Produtividade primária líquida = C - I
 Produtividade primária bruta = C - E
 Respiração = I - E
Para conversão da produção primária de mgO2/m3.h para mgC/m3.h, utiliza-se do fator de
conversão desenvolvido por STRICKLAND (1960):

0,375
mgO2/m3.h = (mgC / m3.h) x  (mgC / m3.h) x 0,3125
1,2

Em viveiro de larvicultura de pacamã (20 x 30 m) - dia 20/12/95


Valor médio entre superfície e fundo, dados de Estação de Piscicultura de Três Marias -
CODEVASF:

Unidade PPL PPB Respiração


(mgO2/m3.h) 661,43 872,91 211,48
(mgC/m3.h) 248,04 327,34 79,30

DUREZA TOTAL

Os cátions de cálcio e magnésio são os principais responsáveis pela dureza da água,


embora seja também influenciada pela alcalinidade, os sulfatos, os cloretos e outros
compostos. A alcalinidade e a dureza estão amplamente relacionadas. Quando a dureza da
água é menor ou igual a alcalinidade, a dureza de carbonato é igual a dureza total (WALKER,
1978). De acordo com o grau de dureza utilizado nos países como Estados Unidos e Canadá, a
dureza da água pode variar de suave (< 50 mg/l de CaCO3), a moderadamente suave (> 50 e <
150 mg/l), até dura (> 150 mg/l).

Determinação através de titulometria com EDTA

100 ml da amostra
2 ml de solução tampão (pH = 10)
uma pitada de indicador Negro Ericromo T

Titular com EDTA 0,02 M (de vinho para azul)

VgastoEDTA  Molalidade EDTA  100,09  1000


Dureza Total (mg / l de CaCO 3 ) =
Vamostra

21
onde:
100,09 é o peso molecular do CaCO3
1000 é o número de ml em 1 litro

Solução pH 10
Dissolver 64 g de Cloreto de Amônia (NH4+Cl-) em aproximadamente 200 ml de água
deionizada. Adicionar 570 ml de NaOH, e completar o volume para 1000 ml em balão
volumétrico. Solução endotérmica (coloque água aos poucos e agite, pois aumenta de
volume).
Preparar na capela (tóxica)

Solução EDTA 0,02 M


Pesar 10 g de EDTA PA (colocar na estufa 60 a 80 ºC, durante duas horas), em seguida
Dissolver 7,44 g de EDTA PA em 1000 ml de água deionizada.

Sal - indicador Negro Ericromo T

Em 100 g de NaCl (P.A. ou comercial) adicionar 0,5 g de Negro Ericromo T, misturar até
homogeneizar.

MATERIAL EM SUSPENSÃO
Define-se por sólidos totais, aquelas matérias que permanecem como resíduo após
submetermos a amostra a uma temperatura de 100 a 105 ºC. Estes sólidos totais, também
chamamos de resíduos da evaporação e são classificados como: sólidos em suspensão
(material em suspensão) ou sólidos filtráveis, sendo que os sólidos em suspensão são todos
aqueles presentes na água e que, em geral, são partículas superiores a 1 mícron. Estes
sólidos em suspensão podem ser também classificados de acordo com sua volatilidade a
500 ºC. Nesta temperatura, a matéria orgânica presente nos sólidos em suspensão se
volatiliza transformando-se em CO2. A matéria inorgânica, por sua vez permanece como
cinzas, sendo chamada de sólido suspenso fixo.

Coleta:
As amostras para se medir o material em suspensão deverão ser coletadas em galões, sendo
que o volume da amostra a ser filtrada varia de acordo com o local de coleta. Se a água for
residuária ou industrial, filtra-se de 50 a 100 ml, e para amostras não poluídas até 1000 ml.

Procedimento

Queimar os filtros (AP-20) na mufla a 480ºC durante 1h. Esfriar no dessecador em cadinhos
de porcelana. Nunca abra a mufla em temperatura acima de 200 ºC.
Em seguida pese os filtros: utilize pinça para manuseá-los (Ex: Peso= 0,1300 = P1)
Marcar o número do filtro na embalagem (previamente confeccionada para tal)
Agitar bem o frasco de amostra antes de filtrar

22
Anotar o volume filtrado, data, profundidade, local, etc. No laboratório colocar os filtros
numa estufa (se forem analizados imediatamente) se não deixar no dessecador.
Tirar o filtro, esperar secar, dobre-o e guarde nas respectivas embalagens no dessecador
(manter até 15 dias) com vácuo e sílica.
Passar os filtros para cadinhos de porcelana (marcar com lápis no 2, o número do filtro)
Levar os filtros para estufa (deixar 24 horas a temperatura de 60ºC)
Retirar e colocar no dessecador até que esfrie
Em seguida pesar novamente (Ex: Peso= 0,1500 = P2)
(P2 - P1)  1000
= SÓLIDOS TOTAIS (Mat. Suspensão Total) = 0,0200 mg/l, com
Vamostra
Vamostra = 1000 ml
onde P1 é o peso inicial do filtro, P2 e o peso do filtro+amostra, Vamostra é o volume
filtrado e, 1000 é a transformação de g por mg
Em seguida levar aos cadinhos e colocar na mufla por 1 hora a 480 ºC
Abrir a mufla somente quanto a temperatura for menor que 200 ºC, e colocar novamente no
dessecador
Pesar novamente
(P2 - P3)  1000
= Mat. Suspensão Inorgânico = P4
Vamostra
P2 - P4 = Mat. Suspensão Orgânico

DETERMINAÇÃO DE Cd, Cu, Pb (extração com metil isobutilcetona)


Em espectrofotômetro de absorção atômica

(A0)
10 ml de amostra (acertar o pH entre 6,5 e 7,5 com H2SO4 ou NaOH)
1 ml de APDC (ditiocarbonato de pirolidina de amônio 2%)
10 ml de MIBK (metil isobutilcetona)
4 ml de água deionizada
Agitar durante 6 minutos
Centrifugar por 2 minutos

(Ap)
10 ml de amostra (acertar o pH entre 6,5 e 7,5 com H2SO4 ou NaOH)
1 ml de APDC (ditiocarbonato de pirolidina de amônio 2%)
10 ml de MIBK (metil isobutilcetona)
4 ml de padrão estoque
Agitar durante 6 minutos
Centrifugar por 2 minutos

Padrão estoque: 0,15 ppm de Cd, 1,5 ppm de Pb e 0,15 ppm de Cu


Leitura: Cd a 228,8 nm, Pb a 283 nm e Cu a 324,7 nm. Zn leitura direta a 213,618 nm.

Cálculos:

23
0,06  AbsAmostra
Cd (ppm) =
(AbsAp - AbsA0)
0,06  AbsAmostra
Pb (ppm) =
(AbsAp - AbsA0)
0,06  AbsAmostra
Cu (ppm) =
(AbsAp - AbsA0)

SOLUÇÕES GERAIS
SOLUÇÃO ESTOQUE TIOSSULFATO DE SÓDIO 0,1 N (para O.D.)

Dissolver 24,82 g de tiossulfato de sódio (Na2S2O3 . 5H2O) em aproximadamente


500 ml de água deionizada e dilua para 1000 ml em balão volumétrico. Preserve a solução
adicionando 5 ml de clorofórmio ou 1 g de NaOH P.A. (água livre de amônia).

SOLUÇÃO DE TIOSSULFATO DE SÓDIO 0,025 N (para O.D.)

Tomar 250 ml de solução estoque de tiossulfato de sódio 0,1 N, dilua para 1000 ml
em balão volumétrico com água deionizada. Preserve a solução adicionando 4 g de NaOH
P.A. (água livre de amônia).

SOLUÇÃO DE TIOSSULFATO DE SÓDIO 0,0125 N (para O.D.)

Tomar 125 ml de solução estoque de tiossulfato de sódio 0,1 N, dilua para 1000 ml
em balão volumétrico com água deionizada (água livre de amônia).

SOLUÇÃO DE SULFATO MANGANOSO (para O.D.)

Dissolver 364,0 g de sulfato manganoso (MnSO4 . H2O) em aproximadamente 500


ml de água deionizada e dilua para 1000 ml em balão volumétrico. Após completar o balão,
filtrar a solução com funil de vidro e filtro de papel, passando para outro balão.

SOLUÇÃO DE AZIDA SÓDICA (para O.D.)

Dissolver 400 g de hidróxido de sódio (NaOH P.A.) em aproximadamente 600 ml


de água deionizada. Deixe esfriar.
Dissolver 135 g de iodeto de sódio (NaI) ou 150 g de iodeto de potássio (KI) em
aproximadamente 300 ml de água deionizada.
Dissolver 10 gramas de azida sódica em aproximadamente 50 ml de água
deionizada.
Após dissolver os sais, proceda da seguinte maneira:

24
Adicionar a solução de NaI (ou KI) a solução de NaOH, e em seguida adicione a
solução de azida. Após a mistura coloque em balão de 1000 ml e complete com água
deionizada.

SOLUÇÃO DE LUGOL (para fixação de fitoplâncton)

200 ml de ácido acético


200 ml de água deionizada
20 g de iodeto de potássio (KI)
10 g de iodo P.A. (I2)
Dissolva o iodo no ácido acético e o iodeto de potássio na água deionizada. A seguir
misture tudo.

SOLUÇÃO ESTOQUE DE H2SO4 0,1 N (para Alcalinidade)

Em 1000 ml de água deionizada e fervida (livre de amônia), adionar 3 ml de ácido


sulfúrico.

SOLUÇÃO ESTOQUE DE H2SO4 0,01 N (para Alcalinidade)

Em 900 ml de água deionizada, adionar 100 ml de solução estoque H2SO4 0,1 N.

SOLUÇÃO DE AMIDO (para O.D.)

Em béquer de 1000 ml, adicione 800 ml de água deionizada, coloque na chapa e deixe
ferver até começar a ebolir. A seguir tire da chapa e coloque 5 gramas de amido, coloque de
volta na chapa, deixe ferver até começar a ebolir novamente. Retire da chapa e tampe o
bequer com vidro de relógio, enrole com papel alumínio para proteger da luz. Deixe em
repouso durante 24 horas.
Em outro béquer de 1000 ml, adicione a solução preparada anteriormente, deixando um
pouco no fundo do béquer, para dissolver 1,25 g de ácido acetil salicílico (AAS comercial).
A seguir junte as duas soluções.

SOLUÇÃO ESTOQUE DE KIO3 0,1 N (para padronização do tiossulfato de sódio)

Dissolva 3,567 g de KIO3 (seco a 105ºC por 2 h) em água deionizada. Complete para 1000
ml em balão volumétrico

SOLUÇÃO DE KIO3 0,025 N (para padronização do tiossulfato de sódio)

Pipetar 250 ml da solução estoque de KIO3 0,1 N (preparada anteriormente) e complete


para 1000 ml em balão volumétrico, com água deionizada

SOLUÇÃO DE HCl 10 % (para lavagem de vidrarias)

25
Em uma proveta de 1000 ml, adicione 900 ml de água deionizada e 100 ml de HCl P.A. ou
ácido muriático.

SOLUÇÃO DE NaOH 10 % (usado na lavagem de materiais utilizados para amônia)

Dissolver 100 g de NaOH em 1000 ml de água deionizada.

SOLUÇÃO SULFOCRÔMICA

Dissolver 15 g de dicromato de potássio em 100 ml de água deionizada na chapa, a seguir


retire da chapa, espere esfriar, a seguir adicione 1000 ml de H2SO4 P.A.

SOLUÇÃO DE H2SO4 0,5 N

Em uma proveta de 1000 ml, adicione 1000 ml de água deionizada e 14 ml de ácido


sulfúrico

SOLUÇÃO DE Na2CO3 0,02 N

Dissolver 1,06 g de carbonato de sódio (anidro a 140 ºC, 2 h), em 1000 ml de água
deionizada livre de amônia

SOLUÇÃO ESTOQUE DE NaOH 0,1 N

Pese 4,2 g de NaOH e dissolva em 400 ml de água deionizada. Transfira a solução para um
balão volumétrico de 1000 ml. Homogenize. Afira novamente. Homogenize novamente.
Esta solução estoque é aproximadamente 0,1 N.

SOLUÇÃO DE NaOH 0,02 N

Transferir 200 ml de solução estoque de NaOH 0,1 N para um balão de 1000 ml e complete
com água deionizada, homogeneizando a seguir. Determine a normalidade da solução de
NaOH 0,02 N por meio de solução H2SO4 0,02 N, utilizando fenolftaleína como indicador.
Tome 50 ml da solução de NaOH 0,02 N e introduza em erlenmeyer de 250 ml. Adicione 3
gotas de fenolftaleina e titule com H2SO4 0,02 N.

ml de acido  0,02
Normalidade do NaOH =
50

SOLUÇÃO DE NaOH 0,05 N

Transferir 500 ml de solução estoque de NaOH 0,1 N para um balão de 1000 ml e complete
com água deionizada, homogeneizando a seguir. Determine a normalidade da solução de
NaOH 0,05 N por meio de solução H2SO4 0,05 N, utilizando fenolftaleína como indicador.

26
SOLUÇÃO INDICADORA DE FENOLFTALEÍNA

Dissolva 5 g de fenolftaleína em 500 ml de álcool etílico ou isopropílico, e complete para


1000 ml com água deionizada.

SOLUÇÃO DE KCl 1,0 N

Dissolver 74,5 g de KCl em 1000 ml de água deionizada

SOLUÇÃO DE KCl 2,0 N

Dissolver 149,5 g de KCl em 1000 ml de água deionizada

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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