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METODOLOGIA
Metodologias utilizadas no
Laboratório de Limnologia - DEBE - Universidade Federal de São Carlos;
NITROGÊNIO 03
NITRITO 03
NITRATO 05
AMÔNIO 07
NITROGÊNIO TOTAL 09
FÓSFORO 10
FOSFATO TOTAL DISSOLVIDO e FOSFATO INORGÂNICO 10
FOSFATO TOTAL DISSOLVIDO 11
FOSFATO INORGÂNICO 12
FÓSFORO TOTAL 12
SÍLICA 13
SILICATO 13
DETERMINAÇÃO DE CLOROFILA a e FEOFITINA 15
OXIGÊNIO DISSOLVIDO 17
pH e ALCALINIDADE 19
PRODUÇÃO PRIMÁRIA DO FITOPLÂNCTON 20
DUREZA TOTAL 21
MATERIAL EM SUSPENSÃO 22
DETERMINAÇÃO DE Cd, Cu, Pb 23
SOLUÇÕES GERAIS 24
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 27
2
METODOLOGIA PARA NUTRIENTES E OUTRAS
VARIÁVEIS FÍSICAS, QUÍMICAS E BIOLÓGICAS
NITROGÊNIO
O nitrogênio está sempre presente nos ecossistemas aquáticos e mais abundantemente como
um gás. Existem quantidades relativamente prequenas em formas combinadas de amônia,
nitrato, nitrito, uréia e compostos orgânicos dissolvidos (GOLDMAN & HORNE, 1983)
Princípio do Método: Este método baseia-se na reação do nitrito em meio ácido com
sulfanilamida e bicloridrato de n - 1 naftil etilenodiamina formando um composto colorido
róseo, o qual é determinado espectrofotomicamente a 543 nm.
REAGENTES:
a) Sulfanilamida
Dissolver 5 g de sulfanilamida em 50 ml de HCl concentrado + 300 ml de H2O deionizada
(esta solução deve ser preparada antes de adicionar a sulfanilamida).
Em seguida diluir até 500 ml de água deionizada ( 150 ml, aproximadamente). Esta
solução é estável por vários meses; estocar em frasco âmbar na geladeira.
3
KNO2 K = 39,1020 39,1020
N = 14,0067 14,0067
O = 15,9994 15,9994
85,1075
85,1075 14 N-NO2
1,064 x x = 0,175 ou 175 mg/250 ml ou 700mg/1000 ml = 0,7 mg/ml
Procedimento:
25 ml da amostra
0,5 ml de sulfanilamida - Agitar
Repouso de 2 (mínimo) a 8 (máximo) minutos
0,5 ml de n-1 naftil etilenodiamina - Agitar
Leitura a 543 nm em cubeta de 5 cm. Obs: Estável por 2 horas.
Preparar o branco (referência) com água deionizada
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NITRATO (NO3-N) - determinação segundo MACKERETH et al (1978)
A taxa de NO3-N para NH4-N em água doce é variável em relação às fontes de ambas as
formas de nitrogênio combinado. Em áreas onde as fontes naturais de NO3-N são baixas, a
taxa pode aproximar em 1:1; onde ocorre de leve a moderada contaminação por despejos ou
por onde há aplicação de fertilizantes nitrogenados contaminando águas, taxas na faixa de
1:10 são encontradas comumente (WETZEL, 1983). Segundo GOLDMAN & HORNE (1983)
o nitrato, em contraste com outras formas nutrimentais como amônia, fosfato ou íons
metálicos, move-se livremente pelo solo com as superfícies aquáticas. É a forma mais
altamente oxidada de nitrogênio e é usualmente a forma mais abundante de nitrogênio
inorgânico combinado. O nitrato não é tóxico nas quantidades encontradas em lagos e rios
(cerca de 1 mg por litro). Água potável padrão para os humanos devem apresentar menos de
cerca de 10 mg/l de NO3-N; e mesmo em altos níveis os malefícios à saúde provocados pelo
nitrato são aparentemente pequenos.
Princípio do Método:
Reagentes:
a. Solução de HgCl2 a 1 %
Dissolver 10 gramas de HgCl2 em 300 ml de água deionizada. Depois de dissolvido
completar para 1000 ml em balão volumétrico. Guardar em frasco âmbar em temperatura
ambiente.
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e. Solução de Sulfanilamida
Dissolver 5 g de sulfanilamida em 50 ml de HCl concentrado + 300 ml de H2O deionizada
(esta solução deve ser preparada antes de adicionar a sulfanilamida).
Em seguida diluir até 500 ml de água deionizada ( 150 ml, aproximadamente). Esta
solução é estável por vários meses; estocar em frasco âmbar na geladeira.
Procedimento
Em frascos plásticos apropriados, colocar:
0,60 g de cádmio amalgamado
10 ml de amostra
3,0 ml de solução de cloreto de amônia 2,6 %
1,0 ml de solução de bórax 2,1 %
Fechar e levar para agitar 20 minutos
A seguir:
Transferir para tubos de ensaio
7 ml de amostra
1 ml de sulfanilamida. Agitar (Aguardar 4 minutos)
1 ml de N - (1-naftil) - etilenodiamida
Leitura no espectrofotômetro a 543 nm em cubeta de 1 cm
6
Para reamalgamar o cádmio (após utilização)
Retirar o cádmio dos frascos com água deionizada (pinceta), lavando bem
Lavar com solução de HgCl2 2 vezes e na 3ª deixar a solução por 3 minutos.
Lavar com solução de NH4Cl (25 ml NH4Cl completar para 100 ml com água
deionizada) 2 vezes, deixando na 3ª vez a solução para guardar o cádmio
A solução deve cobrir todo o cádmio.
A amônia na água está presente como NH4+ (íons amônio) e NH4OH não dissociado, e é
gerada como produto primário final da decomposição de matéria orgânica por bactérias
heterotróficas (diretamente de proteínas ou de outros compostos nitrogenados). Os íons
amônio são muito mais reativos do que nitrato devido a sua alta energia química. A
importância da amônia está na sua assimilação pelo fitoplâncton com menor gasto energético
que a assimilação de nitrato, o que requer ainda presença de enzima. (WETZEL, 1983;
PAYNE, 1986).
A toxicidade da amônia para animais e plantas aquáticas é de grande importância. O gás
amônia (NH3) dissolve muito facilmente na água e forma hidróxido de amônia (NH4OH), o
qual dissocia produzindo amônio (NH4+) e íons hidroxila (OH-). Em condições ácidas a
porcentagem de NH4OH decresce e em condições alcalinas ela aumenta. O NH4OH não
dissociado é tóxico, mas o íon NH4+ não é perigoso. A toxicidade do NH4OH varia não
somente com o pH, mas também com a temperatura, oxigênio dissolvido, dureza e conteúdo
de sais da água (GOLDMAN & HORNE, 1983).
Princípio do Método
Em solução moderadamente alcalina (pH entre 8,0 e 11,5) o radical amônio reage com
hipoclorito de sódio formando monocloramina. Este produto formado em presença de fenol
e um excesso de hipoclorito catalizado por nitroprussiato iônico forma o azul de indofenol,
o qual obedece a lei de Beir com concentrações inferiores a 500 µg/l de N-NH3.
Reagentes:
a. Todos os reagentes devem ser preparados em água “livre” de amônia (água bideionizada
ou deionizada fervida)
Koroleff recomenda o seguinte método: Para cada litro de água contido em um balão de
destilação, adicionar 15 ml de solução 0,5 N de NaOH e 1 g de H2S2O8. Ferver durante 10
minutos e então conectar ao condensador e destilar até a obtenção de um resíduo de
aproximadamente 150 ml. Preferivelmente utilizar um sistema fechado. O destilado recente
é livre de nitrogênio e amônia.
A água deionizada pode ser usada, mas deverá ser tratada antes de sua utilização. Pode-se
alternativamente ferver a água deionizada durante dez minutos. Evitar contaminação por
fumaça.
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Dissolver 20 g de NaOH em água deionizada livre de amônia e diluir para 1000 ml em
balão volumétrico. Estocar em frasco de polietileno em temperatura ambiente.
c. Reagente Fenol
Dissolver 38 g de Fenol (C6H5OH), 400 mg (4 g) de nitroprussiato de sódio dihidratado
(Na2Fe(CN)5 NO. 2H2O) em 1000 ml de água livre de amônia. O fenol pode apresentar
leve coloração
Estocar em frasco de vidro âmbar em refrigerador bem fechado. Este reagente é estável
durante 1 ano.
e. Reagente de Hipoclorito
Diluir 5,0 ml de solução de Hipoclorito de Sódio P.A. em 95 ml de solução de NaOH 0,5 N
solução que deve ser preparada na hora.
Esta solução deverá ser padronizada frequentemente com tiossulfato de sódio para testar a
quantidade de cloro disponível. Proceder da seguinte maneira: Dissolver aproximadamente
0,5 g de KI ou NaI em 50 ml de H2SO4 0,1 N. Adicionar 10 ml de solução de hipoclorito e
titular o iodo liberado com solução NaS2O3 0,1 N, de maneira usual, utilizando solução de
amido como indicador. 10 ml desta solução de tiossulfato de sódio corresponde a 3,54 mg
de cloro ativo.
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Procedimento
35,0 ml da amostra
1,0 ml da solução de citrato trissódico. Agitar
1,0 ml da solução de fenol. Agitar
1,0 ml do reagente de hipoclorito. Agitar
Manter no escuro ,em repouso, no mínimo durante 3 horas.
Leitura a 630 nm em cubeta de 1 cm.
* A curva padrão para leitura espectrofotométrica é a mesma efetuada para íons amônio
Procedimento:
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FÓSFORO
O fósforo na água ocorre em formas orgânicas e inorgânicas. A maior parte do fosfato
inorgânico presente está na forma de ortofosfato (PO4-3), com menores quantidades de
monofosfato (H PO4-2) e dihidrogeno fosfato (H2 PO4-). Fósforo orgânico dissolvido
usualmente representa o volume do fóstoro solúvel total. Uma pequena fração do fósforo
total é comumente presente na forma coloidal com alto peso molecular. Na maioria dos
ambientes aquáticos, o fósforo total particulado é presente em quantidades muito maiores
que o fósforo solúvel. (GOLDMAN & HORNE, 1983).
Princípio do Método
Reagentes:
10
125 ml de H2SO4 140:900 (solução c)
50 ml de ácido ascórbico (solução d)
Obs: para 10 amostra (com réplicas) preparar apenas metade do reagente misto (12,25: 25:
62,5: 25)
Procedimentos:
Procedimento:
30 ml da amostra
3 ml de solução de K2S2O8 Saturada
Fechar com papel alumínio
Autoclavar por 1 hora, 1 atm, 120 ºC
Esfriar bem
3,0 ml de reagente misto
Leitura a 882 nm em cubeta de 5 cm, após 30 min.
Estável por 2 a 3 horas.
11
FOSFATO INORGÂNICO - STRICKLAND & PARSONS (1960)
Procedimento:
30,0 ml da amosta
3,0 ml do reagente misto
Leitura a 882 nm em cubeta de 5 cm, após 30 min.
Estável por 2 a 3 horas.
Reagentes:
Procedimento
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SÍLICA
Existem duas maiores fontes de sílica nos lagos, uma de fontes externas (entradas) e outra
abaixo da zona eufótica. Certas algas diatomáceas liberam acima de 15 % de sílica que elas
absorvem; estas algas apresentam 25 a 60% do seu peso seco como sílica.
Entre pH 3 e 4 o silicato forma um complexo amarelo (ácido sílico molibdico) pela adição
de molibdato de sódio. Este composto é posteriormente reduzido do azul heteropolar de
molibdênio pelo cloreto estanhoso, tornando o método muito mais sensível.
1 ml 1, 77 g
x 24,5 g ~ x = 13,84 ml 14 ml de H2SO4/l H2O
Usar 1,0 ml da solução estoque de SnCl2, para 100 ml com água deionizada. Usar
imediatamente.
Se acaso formar um precipitado branco, jogar fora.
13
Solução Padrão de Fluorsilicato de Sódio (Na2SiF6) - 100 µg/ml Si-SiO2-2
Dissolver 0,6714 g de Na2SiF6 em 400 ml de água deionizada, aquecer até completar a
dissolução. Resfriar e diluir com água até um volume final de 1000 ml. Estocar em frasco
de polietileno.
Procedimento:
20,0 ml da amostra
2,0 ml de solução de molibdato de sódio
Agitar e deixar em repouso durante 15 minutos
5,0 ml de H2SO4 1:1
Agitar muito bem
Leitura a 365 nm, em cubeta de 1 cm
* Se a solução ficar com a coloração AMARELA MUITO CLARA, não é possivel a leitura
no espectrofotômetro, então fazer a redução com SnCl2:
Adicionar 1 ml da solução diluída de SnCl2.
A solução apresentará coloração azul.
Leitura, após a redução a 815 nm, em cubeta de 1cm.
n ( xi.yi) - xi yi 1
a= ; b= ( yi a xi)
n xi ( xi)
2 2
n
14
DETERMINAÇÃO DE CLOROFILA a e FEOFITINA
Conforme metodologia descrita em NUSH (1980)
Filtrar determinado volume da amostra (500 ml = 0,5 l), em filtro AP-20 ou GF-C.
Manter os filtros no freezer em temperatura menor que 0 ºC, envoltos em papel alumínio
com as informações sobre a amostra (local, data, profundidade, estação, hora, e volume
filtrado).
Conservar o Etanol a 80 % na geladeira. Para Etanol P.A. 95% usar 760 ml de etanol e
diluir para 1000 ml.
Procedimento da extração
Leitura espectrofotométrica
CLOROFILA A
Ler a 665 nm, em cubeta de 1 cm, para clorofila (para o branco utilizar etanol 80% puro)
Ler a 750 nm (sequencialmente), para feofitina, (zerar o espectrofotômetro novamente neste
comprimento de onda com etanol)
Voltar a amostra para o frasco original
FEOFITINA
Para determinação da feofitina colocar 0,05 ml de HCl 0,4 N (pH entre 2,6 e 2,8), aferir o
pH e após colocar o ácido, agitar.
Ler a 665 nm e em seguida,
Ler a 750 nm
Para preparar HCl 0,4 N, adicionar 3,36 ml de HCl para 100 ml da água:
HCl , D = 1,19, PM = 37
1 mol HCl 37 g
15
0,4 M x x = 14,8 g/l
1000 ml 14,8 g
100 ml 1,48 g
%p = %V x D
%p = 37 x 1,19
%p = 44,03
100% 44,03
x 3,36 ml HCl/100 ml água para sol. 0,4 N
Obs: Para HCl PM = 36,46, T = 0,37 e d = 1,19, usa-se 33,12 ml de HCl/1000ml.
16
OXIGÊNIO DISSOLVIDO (Winckler, modificado)
Segundo Golterman et al (1978)
Principio do Método
O nitrito em presença de iodeto e de um meio ácido, forma iodo como produto de reação
Eliminação de interferência
NaNz H + HNz + Na +
H HNOz NO 2 N 2 N 2 O H 2 O
Estes compostos são estáveis e não interferem na reação
Precipitação do I2
MnO 2 H I Mn 2 I 2 H 2 O
Obtivemos I2 através da adição de O2.
Titulação
Na 2 S 2 O z I 2 2NaI Na 2 S 4 O 6
É feita através do amido. Este em presença de iodo, fica azul
Coleta
A coleta de água deve ser feita em frasco âmbar de boca esmerilhada de volume aferido (
250 ml), e durante a realização deve-se evitar a formação de bolhas de ar dentro do frasco.
Portanto recomenda-se o uso de garrafa de Van Dorn ou de Jorg para coleta da água.
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Com o frasco âmbar cheio, pipetar 2 ml de sol. de sulfato manganoso e 2 ml de sol. de azida
sódica, fechar o frasco e agitar bem. Estável de 24 a 48 horas.
Procedimento da titulação
Cálculo
18
pH e ALCALINIDADE
O pH de águas naturais varia numa taxa ampla. Água cuidadosamente destilada (ou
deionizada), exposta ao ar apresenta um valor de potencial hidrogeniônico próximo ou acima
de 6. Sua acidez moderada é devida à presença de uma pequena quantidade de CO2
dissolvido, que pode combinar com a água e formar ácido carbônico, o qual é ionizado
levemente. A alcalinidade total das águas naturas, expressas em equivalente de CaCO3, varia
desde quase zero até algumas centenas de mg/l, e é a capacidade que a água apresenta de
neutralizar ácidos. As flutuações diurnas de pH em superfície de águas naturais podem
resultar da atividade fotossintética de algas e de outras plantas aquáticas submersas. Durante
as horas de luz, estas plantas utilizam o CO2 livre e extraem algum CO2 do íon bicarbonato.
Dois íons bicarbonatos podem produzir um íon carbonato, uma molécula de CO2 e uma
molécula de hidrogênio. O pH da água então aumenta devido a hidrólise aumentada, mas sua
alcalinidade total não aumenta, um íon carbonato não pode reagir com nenhum íon
hidrogênio. A precipitação e o estabelecimento de CaCO3 pode resultar numa perda de
alcalinidade titulável, embora geralmente esta variação da alcalinidade total é despresível, o
carbonato permanecendo na solução ou suspenso até o processo ser reversível à noite. A
fotossístese termina à noite, mas a respiração das plantas e dos animais continua, aumentando
a concentração de CO2, então resulta uma diminuição do pH.
O pH é um fator importante para a vida das plantas e dos animais, embora geralmente não é
dominante. Os organismos aquáticos podem ser prejudicados quando condições de poluição
levam a valores de pH além da média normal do seu ambiente. Mas geralmente não é a
mudança no pH propriamente dito, mas outras mudanças associadas que são prejudiciais para
a vida aquática.
Determinação do pH e Alcalinidade
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Padronização do àcido sulfúrico 0,01 N
Cálculo
N1 x V1 = N2 x V2 0,02 x 5 = N2 x V2
onde N2 é a normalidade a ser determinada e V2 é o volume gasto de ácido.
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C - ganho e perda de O.D. - produção (fotossíntese) e consumo (respiração). É a
concentração de OD, consumido (respriração) e produzido (fotossíntese) durante t (3
horas)
E - perda de O.D. - consumo (respiração). É o OD consumido (respiração) por produtores,
consumidores e decompositores.
Produtividade primária líquida = C - I
Produtividade primária bruta = C - E
Respiração = I - E
Para conversão da produção primária de mgO2/m3.h para mgC/m3.h, utiliza-se do fator de
conversão desenvolvido por STRICKLAND (1960):
0,375
mgO2/m3.h = (mgC / m3.h) x (mgC / m3.h) x 0,3125
1,2
DUREZA TOTAL
100 ml da amostra
2 ml de solução tampão (pH = 10)
uma pitada de indicador Negro Ericromo T
21
onde:
100,09 é o peso molecular do CaCO3
1000 é o número de ml em 1 litro
Solução pH 10
Dissolver 64 g de Cloreto de Amônia (NH4+Cl-) em aproximadamente 200 ml de água
deionizada. Adicionar 570 ml de NaOH, e completar o volume para 1000 ml em balão
volumétrico. Solução endotérmica (coloque água aos poucos e agite, pois aumenta de
volume).
Preparar na capela (tóxica)
Em 100 g de NaCl (P.A. ou comercial) adicionar 0,5 g de Negro Ericromo T, misturar até
homogeneizar.
MATERIAL EM SUSPENSÃO
Define-se por sólidos totais, aquelas matérias que permanecem como resíduo após
submetermos a amostra a uma temperatura de 100 a 105 ºC. Estes sólidos totais, também
chamamos de resíduos da evaporação e são classificados como: sólidos em suspensão
(material em suspensão) ou sólidos filtráveis, sendo que os sólidos em suspensão são todos
aqueles presentes na água e que, em geral, são partículas superiores a 1 mícron. Estes
sólidos em suspensão podem ser também classificados de acordo com sua volatilidade a
500 ºC. Nesta temperatura, a matéria orgânica presente nos sólidos em suspensão se
volatiliza transformando-se em CO2. A matéria inorgânica, por sua vez permanece como
cinzas, sendo chamada de sólido suspenso fixo.
Coleta:
As amostras para se medir o material em suspensão deverão ser coletadas em galões, sendo
que o volume da amostra a ser filtrada varia de acordo com o local de coleta. Se a água for
residuária ou industrial, filtra-se de 50 a 100 ml, e para amostras não poluídas até 1000 ml.
Procedimento
Queimar os filtros (AP-20) na mufla a 480ºC durante 1h. Esfriar no dessecador em cadinhos
de porcelana. Nunca abra a mufla em temperatura acima de 200 ºC.
Em seguida pese os filtros: utilize pinça para manuseá-los (Ex: Peso= 0,1300 = P1)
Marcar o número do filtro na embalagem (previamente confeccionada para tal)
Agitar bem o frasco de amostra antes de filtrar
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Anotar o volume filtrado, data, profundidade, local, etc. No laboratório colocar os filtros
numa estufa (se forem analizados imediatamente) se não deixar no dessecador.
Tirar o filtro, esperar secar, dobre-o e guarde nas respectivas embalagens no dessecador
(manter até 15 dias) com vácuo e sílica.
Passar os filtros para cadinhos de porcelana (marcar com lápis no 2, o número do filtro)
Levar os filtros para estufa (deixar 24 horas a temperatura de 60ºC)
Retirar e colocar no dessecador até que esfrie
Em seguida pesar novamente (Ex: Peso= 0,1500 = P2)
(P2 - P1) 1000
= SÓLIDOS TOTAIS (Mat. Suspensão Total) = 0,0200 mg/l, com
Vamostra
Vamostra = 1000 ml
onde P1 é o peso inicial do filtro, P2 e o peso do filtro+amostra, Vamostra é o volume
filtrado e, 1000 é a transformação de g por mg
Em seguida levar aos cadinhos e colocar na mufla por 1 hora a 480 ºC
Abrir a mufla somente quanto a temperatura for menor que 200 ºC, e colocar novamente no
dessecador
Pesar novamente
(P2 - P3) 1000
= Mat. Suspensão Inorgânico = P4
Vamostra
P2 - P4 = Mat. Suspensão Orgânico
(A0)
10 ml de amostra (acertar o pH entre 6,5 e 7,5 com H2SO4 ou NaOH)
1 ml de APDC (ditiocarbonato de pirolidina de amônio 2%)
10 ml de MIBK (metil isobutilcetona)
4 ml de água deionizada
Agitar durante 6 minutos
Centrifugar por 2 minutos
(Ap)
10 ml de amostra (acertar o pH entre 6,5 e 7,5 com H2SO4 ou NaOH)
1 ml de APDC (ditiocarbonato de pirolidina de amônio 2%)
10 ml de MIBK (metil isobutilcetona)
4 ml de padrão estoque
Agitar durante 6 minutos
Centrifugar por 2 minutos
Cálculos:
23
0,06 AbsAmostra
Cd (ppm) =
(AbsAp - AbsA0)
0,06 AbsAmostra
Pb (ppm) =
(AbsAp - AbsA0)
0,06 AbsAmostra
Cu (ppm) =
(AbsAp - AbsA0)
SOLUÇÕES GERAIS
SOLUÇÃO ESTOQUE TIOSSULFATO DE SÓDIO 0,1 N (para O.D.)
Tomar 250 ml de solução estoque de tiossulfato de sódio 0,1 N, dilua para 1000 ml
em balão volumétrico com água deionizada. Preserve a solução adicionando 4 g de NaOH
P.A. (água livre de amônia).
Tomar 125 ml de solução estoque de tiossulfato de sódio 0,1 N, dilua para 1000 ml
em balão volumétrico com água deionizada (água livre de amônia).
24
Adicionar a solução de NaI (ou KI) a solução de NaOH, e em seguida adicione a
solução de azida. Após a mistura coloque em balão de 1000 ml e complete com água
deionizada.
Em béquer de 1000 ml, adicione 800 ml de água deionizada, coloque na chapa e deixe
ferver até começar a ebolir. A seguir tire da chapa e coloque 5 gramas de amido, coloque de
volta na chapa, deixe ferver até começar a ebolir novamente. Retire da chapa e tampe o
bequer com vidro de relógio, enrole com papel alumínio para proteger da luz. Deixe em
repouso durante 24 horas.
Em outro béquer de 1000 ml, adicione a solução preparada anteriormente, deixando um
pouco no fundo do béquer, para dissolver 1,25 g de ácido acetil salicílico (AAS comercial).
A seguir junte as duas soluções.
Dissolva 3,567 g de KIO3 (seco a 105ºC por 2 h) em água deionizada. Complete para 1000
ml em balão volumétrico
25
Em uma proveta de 1000 ml, adicione 900 ml de água deionizada e 100 ml de HCl P.A. ou
ácido muriático.
SOLUÇÃO SULFOCRÔMICA
Dissolver 1,06 g de carbonato de sódio (anidro a 140 ºC, 2 h), em 1000 ml de água
deionizada livre de amônia
Pese 4,2 g de NaOH e dissolva em 400 ml de água deionizada. Transfira a solução para um
balão volumétrico de 1000 ml. Homogenize. Afira novamente. Homogenize novamente.
Esta solução estoque é aproximadamente 0,1 N.
Transferir 200 ml de solução estoque de NaOH 0,1 N para um balão de 1000 ml e complete
com água deionizada, homogeneizando a seguir. Determine a normalidade da solução de
NaOH 0,02 N por meio de solução H2SO4 0,02 N, utilizando fenolftaleína como indicador.
Tome 50 ml da solução de NaOH 0,02 N e introduza em erlenmeyer de 250 ml. Adicione 3
gotas de fenolftaleina e titule com H2SO4 0,02 N.
ml de acido 0,02
Normalidade do NaOH =
50
Transferir 500 ml de solução estoque de NaOH 0,1 N para um balão de 1000 ml e complete
com água deionizada, homogeneizando a seguir. Determine a normalidade da solução de
NaOH 0,05 N por meio de solução H2SO4 0,05 N, utilizando fenolftaleína como indicador.
26
SOLUÇÃO INDICADORA DE FENOLFTALEÍNA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GOLDMAN, C.R., HORNE, A.J. Limnology. New York: McGraw-Hill Book Company,
1983. 464 p.
GOLTERMAN, H.L., CLYMO, R.S., OHNSTAD, M.A.M. Methods for chemical analysis
of freshwater. (IBP Handbook, n. 8 2nd ed.). Oxford: Blackwell Scientific
Publications, 1978. 213 p.
KOROLEFF, F. Determination of nutrients. In: GRASSHOFF, K., Ed. Methods of sea
water analysis. Verlag. Chemie Weinhein., 1976. p. 117-181.
MACKERETH, F.J.H., HERON, J., TALLING, J.F. Water analysis: Some revised methods
for limnologists. Freshwater Biological Association. Scientific Association. Kendall:
Titus Wilson & Son Ltd, 1978. 117 p.
NUSH, E.A. Comparison of different methods for chlorophyll and phaeopigment
determination. Arch. Hydrobiol. Beih. (Ergebn. Limnol.), v. 14, p. 14-36, 1980
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