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Lavras – MG

Novembro/2015
Empuxo
Relatorio Nº 2
Turma 32C
Data da realização do experimento: 13/11/15
Data da conclusão do relatório: 18/11/15

Integrantes do grupo:

Diego Chaves Barboza


Gabriel Ribeiro Cabral

2. OBJETIVOS

Calcular o empuxo realizado sobre os cilindros, e com os resultados, verificar


sua relação com as seguintes grandezas: massa, volume e densidade.

3. INTRODUÇÃO TEÓRICA

O empuxo é definido como a força resultante exercida por um fluido sobre


determinado corpo, e tem sentido oposto ao peso, exercido pela gravidade. No SI
(Sistema Internacional), o empuxo é medido em Newtons (N).

O estudo do empuxo é importante, pois nos faz compreender como os navios se


mantém flutuando, como o submarino se mantém submerso, e por que temos sensação
de leveza ao entrarmos em uma piscina.

Ainda antes de Cristo, o matemático, engenheiro, físico e astrônomo grego


Arquimedes de Siracusa (Siracusa, 287 a.C. – 212 a.C.) descobriu como calcular o
empuxo através do seu princípio de Peso Aparente.
Segundo ele, todo corpo imerso em um fluido em equilíbrio, dentro de um campo
gravitacional, fica sujeito à ação de uma força vertical aplicada pelo mesmo, de
instensidade igual à do Peso do fluido ocupado pelo corpo.

Assim foi definido o empuxo:

𝐸 = 𝑑×𝑉×𝑔
Onde:

𝐸 = Empuxo (N)
𝑉 = Volume deslocado do fluido (m³)
𝑑 = Densidade do Fluido (kg/m³)
𝑔 = Acelerão da gravidade (m/s²)

4. MATERIAIS UTILIZADOS e PROCEDIMENTO


EXPERIMENTAL

4.1 Materiais utilizados

• Paquímetro (± 0,005 cm);

• Balança de precisão (± 0,001 g);

• 2 Cilindros de aço;

• 2 Cilindros de plástico;

• Béquer 600 ml;

• Haste;

• Dinamômetro (± 0,05 N);

4.2 Procedimento experimental

4.2.1 Inicialmente foi mensurada a massa dos cilindros, utilizando a


balança de precisão (± 0,001 g).
4.2.2 Em seguida, com o paquímetro (± 0,005 cm), foram medidas suas
alturas e seus diâmetros, a fim de encontrar seus respectivos volumes.
4.2.3 Com o dinamômetro (± 0.05 N) preso à haste, colocaram-se os
cilindros presos às extremidades do dinamômetro (como mostra a Figura 01) com o
intuito de aferir seus pesos.
4.2.4 Encheu-se o béquer com certa quantia de água, de modo que o
cilindro preso ao dinamômetro ficasse totalmente submerso e sem tocar o fundo do
recipiente.
• 4.2.5 E então, para cada cilindro, foram mensurados novamente os

valores de seus pesos registrados pelo dinamômetro (± 0,05 N).

• 4.2.6 Com o cilindro ainda preso no dinamômetro (± 0,05 N), foi posto o

béquer sobre a balança (± 0,001 g), de modo que o cilindro utilizado ficasse

submerso sem tocar o fundo, com o intuito de encontrar a massa registrada.

Figura 01: Procedimento 4.2.3.


Figura 02: Sistema com haste/dinamômetro/béquer 600 ml/balança de precisão.

5. RESULTADOS
5.1 Dados experimentais
Dados experimentais obtidos em laboratório:
Peso Massa
N Peso(N) Massa (g) Altura(cm) Raio(cm)
submerso(N) Submerso(g)
1 0,96 0,85 96,84 11,36 4,000 0,950
2 0,15 0,03 14,06 11,54 4,030 0,963
3 0,97 0,85 97,13 11,45 4,015 0,955
4 0,53 0,08 53,71 45,87 7,050 1,450
Tabela 1 – Valores experimentais
A coluna 1 representa cada cilindro utilizado, e as colunas 2,3,4,5,6 e 7 suas
respectivas medidas.
5.2 Cálculos dos dados
5.2.1 Inicialmente, foram encontrados os volumes dos cilindros através do
produto entre a área da base pela altura em cm³, então convertido para litros, com o
intuito de fazer os cálculos do empuxo.
𝑉 = ℎ𝜋𝑅²
Sendo:
𝑉 = Volume do cilindro
R = Raio do cilindro
h = Altura do cilindro
Exemplo de aplicaçao com o cilindro N1 (com π em 15 digitos):
V=4×0,95×π
V= 11,341149 cm³
V=0,0113411 dm³ = litros
5.2.2 Com os quatro valores do volume, foi possível aplicá-los na formula do
empuxo, apresentada abaixo:
𝐸 =𝑑×𝑉×𝑔
Sendo:
𝐸 = Empuxo
𝑑 = Densidade
𝑉 = Volume
𝑔 = Gravidade (9,78 m/s² - local)

Exemplo de aplicaçao com o cilindro N1:


𝐸 = 1 × 11,341149 × 9,78
𝐸 = 110,9164 Newton (N)

5.2.3 Para definir os respectivos erros sobre os valores encontrados, foram feitas
derivadas parciais sobre as respectivas fórmulas, como pode notar-se a seguir:

𝑉 = ℎ𝜋𝑅²
∆𝑉 = 𝜋𝑅²∆ℎ + 2𝜋𝑟ℎ∆𝑅
∆𝑉 = 𝜋𝑅²∆𝑥 + 2𝜋𝑟ℎ∆𝑥

Como se utilizou o mesmo instrumento para mensurar altura e raio dos cilindros,
∆h e ∆R podem ser representados como ∆x, significando o erro do paquímetro, sendo
tal valor igual a 0,005cm.

Exemplo de aplicaçao
𝑉 = 𝜋(0,95)² × 0,005 + 2𝜋 × 0,95 × 4 × ∆𝑥
𝑉 =0,133557 cm³

Como apenas a medida do volume foi encontrada em laboratório, para o erro do


empuxo, apenas esta unidade haveria erro sobre os valores encontrados, sendo o restante
considerado como constantes no momento da realização da propagação de erros. Por
fim, dividiu-se o valor por 1000 para conversão de g×m/s² para kg×m/s².

Exemplo de aplicaçao:
∆𝑉×𝑑×𝑔
∆E = 1000
(0,133557×1×9,78)
∆E = 1000
∆E = 0,001 kg×m/s²

Para os valores encontrados, por convenção, foi adotado um algarismo


significativo. A seguir, com os dados encontrados após cada procedimento, mensurou-
se a tabela abaixo.

N Volume(dm³) ∆V(dm³) Empuxo(N) Erro empuxo(N)


1 11,3 ±0,1 0,111 ±0,001
2 11,7 ±0,1 0,115 ±0,001
3 11,5 ±0,1 0,113 ±0,001
4 46,6 ±0,4 0,455 ±0,003
Tabela 2 – Dados obtidos após cada procedimento contidos em 5.2.

Assim, após efetuar os cálculos, foi feita a tabela a seguir, com os valores
registrados entre a diferença do peso e o peso submerso, para o empuxo registrado pelo
dinamômetro e a massa do cilindro quando submerso, multiplicada pela gravidade e
dividida por 1000, para conversão de g×m/s² para kg×m/s² para o empuxo registrado
pelas balanças, os quais se encontram na tabela 1, e por fim, incluso o empuxo
calculado, para a realização da análise de dados e averiguação do valor calculado.

N Empuxo Dinamômetro (N) Empuxo balança (N) Empuxo Calculado (N)


1 0,11 ±0,05 0,11 0,111 ±0,001
2 0,11 ±0,05 0,11 0,115 ±0,001
3 0,11 ±0,05 0,11 0,113 ±0,001
4 0,45 ±0,05 0,45 0,455 ±0,003
Tabela 3 – Comparação de dados.
6. ANÁLISES E CONCLUSÕES

Por meio da análise dos dados obtidos através do experimento, pôde-se concluir
que o empuxo independe da massa e do tipo de material do corpo. De acordo com a
tabela 3, corpos de mesmo volume obtiveram empuxos semelhantes, mesmo sendo de
materiais e massas distintas, enquanto que, cilindros de mesmo material, porém de
diferentes volumes, tiveram grande distinção no valor do empuxo. Deste modo, o
experimento nos mostra que apenas o volume do cilindro realmente importa no cálculo
do empuxo.

Para a análise de dados, foram realizadas três medições de empuxo (presentes na


tabela 3). Para averiguação de tais dados, verificou-se que os valores, juntamente aos
erros, estavam dentro da faixa de variação de cada medição. Assim, councluiu-se que os
valores obtidos em laboratótrio foram devidamente precisos.

Quanto aos erros:

Por parte do operador, podem ter ocorrido erros de leitura do paquímetro e


dinamômetro.

Em relação aos equipamentos utilizados, certos erros podem ter sido


ocasionados pela má calibração dos mesmos. Estes erros são considerados erros
sistemáticos, causando assim desvios regulares nas medições.

Para experimentos futuros, pretende-se garantir maior isolamento do ambiente


em que o experimento é realizado, a fim de evitar problemas causados por fatores
externos.

Mesmo considerando tais erros, o experimento foi bem sucedido, já que os


valores encontrados estão de acordo com a teoria.
7. BIBLIOGRAFIA

1. Halliday, D., Resnick, R. e Warker J., Fundamentos de Física: Mecânica – Vol.


1, 6ª Edição, (Editora LTC, São Paulo, 2001).
2. Efeitos do empuxo. Instrumentação para ensino – F 809, Unicamp.
3. SERWAY, Raymond A.; JEWETT, John W. Princípios de Física : Movimento
ondulatório e termodinâmica, Vol. 2 . São Paulo: Cengage Learning, 2008.

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