Sei sulla pagina 1di 14

Recebido: 21/05/2015

Aprovado: 06/07/2015

Reorganização do arranjo físico da caldeiraria de uma


empresa do setor metalomecânico por meio do método
de Planejamento Sistemático de Layout – SLP
Rearrangement of the layout of the welding equipment of a company in the
metal mechanical sector using the Systematic Layout Planning method (SLP)

Silvio Alexsandro Turati1 – Centro Educacional de Araras Dr. Edmundo Ulson – UNAR
Elio Moroni Filho2 – Centro Educacional de Araras Dr. Edmundo Ulson – UNAR

RESUMO O arranjo físico correto é relevante para a eficiência operacional da empresa. Este trabalho propõe a reorga-
nização do arranjo físico da caldeiraria de uma empresa metalomecânica localizada na cidade de Araras/SP,
tendo por objetivo a melhoria do fluxo de produção. Utilizou-se o método do Planejamento Sistemático de
Layout (SLP), sendo que a pesquisa de campo foi dividida nas etapas: obtenção de informações detalhadas
sobre o processo e o produto; reuniões com as partes interessadas; determinação do inter-relacionamento
das atividades; análise das necessidades de espaço; desenvolvimento do novo arranjo físico. O novo arranjo
físico alocou espaço para aquisição de novas máquinas; redistribuiu o maquinário existente por centros de
especialidade; transferiu o descarregamento de matéria-prima para dentro do barracão, maximizando o uso
das pontes rolantes e mantendo o estoque próximo ao almoxarifado; reduziu o fluxo de empilhadeiras; foram
demarcados novos corredores de movimentação; e as áreas de pintura foram isoladas. Concluiu-se que o mé-
todo SLP mostrou-se eficiente na criação de um arranjo físico.

Palavras-chave Arranjo físico. Layout. Caldeiraria. Planejamento Sistemático de Layout. SLP.

ABSTRACT The correct physical layout is relevant to the operational efficiency of the company. This study proposes rear-
ranging the layout of the welding equipment of a company in the metal mechanical sector, which is located in
Araras/SP, aiming to improve the production workflow. The Systematic Layout Planning method (SLP) was
used, with the field research divided into steps: obtaining detailed information about the process and the pro-
duct; meetings with stakeholders; determining inter-related activities; analyzing space requirements; developing
a new layout. The new layout has space allocated for the purchasing of new machinery, the existing machinery
has been redistributed by specialty, and the unloading of raw materials has been transferred to the shed, maxi-
mizing the use of overhead cranes and keeping the stock close to the warehouse. In addition, forklift traffic flow
has decreased; new movement corridors were demarcated; and painting areas were isolated. In conclusion, the
SLP method proved efficient in creating a layout.

Keywords Physical arrangement. Layout. Welding. Systematic Layout Planning. SPL.

1. Avenida Oswaldo Menegasso, n. 399, Bairro Santa Eliza, Araras, São Paulo. CEP 13.605-274, silvioturati@gmail.com
2. moronifilho@hotmail.com.br
TURATI, S. A.; FILHO, E. M. Reorganização do arranjo físico da caldeiraria de uma empresa do setor metalomecânico por meio do método de Planeja-
mento Sistemático de Layout – SLP. GEPROS. Gestão da Produção, Operações e Sistemas, Bauru, Ano 11, nº 2, abr-jun/2016, p. 39-51.
DOI: 10.15675/gepros.v11i2.1391
Reorganização do arranjo físico da caldeiraria de uma empresa do setor metalomecânico por meio do método de Planejamento Sistemático de Layout – SLP

1. INTRODUÇÃO
Pela importância exercida dentro da organização, a produção é o setor que demanda maior
atenção da administração. Administrar a produção é planejar, organizar e controlar o processo
produtivo, trabalhando em prol da produtividade melhorando a eficiência do sistema produtivo
quando considera-se a relação entre as entradas e saídas do processo. O arranjo físico correto
é relevante para a eficiência operacional da empresa, ao proporcionar a combinação ótima dos
elementos envolvidos na produção de bens e serviços. Portanto, ao se trabalhar o arranjo físico,
trabalha-se em prol da máxima produtividade. O modelo de procedimentos do Planejamento Sis-
temático de Layout (SLP) proposta por Muther em 1973 pode ser aplicado tanto na elaboração do
arranjo físico geral quanto na elaboração do arranjo físico detalhado. Por sua abrangência, o mo-
delo de procedimentos representa um roteiro completo de aplicação do SLP no projeto e na análise
de layouts (SANTOS; GOHR; LAITANO, 2012). Isso faz com que o SLP represente uma metodo-
logia de aplicabilidade nos modernos sistemas de produção. Este trabalho propõe a reorganização
do arranjo físico da caldeiraria de uma empresa metalomecânica localizada na cidade de Araras
(SP), objetivando a melhoria do fluxo de produção e consequente aumento da produtividade e da
segurança dos trabalhadores.

2. REFERENCIAL TEÓRICO
As funções operacionais do sistema produtivo são resumidas em três funções básicas: finan-
ças, produção e marketing, e o sucesso do sistema produtivo depende de como essas três funções
relacionam-se (TUBINO, 2000).
Pode-se dizer que a função produção é a central para a organização porque produz os bens e
serviços que são a razão da existência de uma empresa (SLACK, 2009).
O mesmo autor, Slack (2009), ainda define que a função produção, envolve um conjunto de
recursos (entradas ou input) usado para transformar algo ou para ser transformado em bens ou
serviços (saídas ou outputs).
Tubino (2000), classifica os sistemas de produção pelo grau de padronização dos produtos
(padronizados ou sob medida); pelo tipo de operação que sofrem os produtos (contínuos, repe-
titivos em massa, repetitivos em lote, por projeto) e pela natureza do produto (bens ou serviços).
A classificação dos sistemas produtivos tem por finalidade facilitar o entendimento das ca-
racterísticas inerentes a cada sistema de produção e sua relação com a complexidade das atividades
de planejamento e controle desses sistemas (TUBINO, 2000).
É fundamental o entendimento do papel estratégico e dos objetivos da produção e a obser-
vação de sua importância para o objetivo geral da organização relativo a desempenho, qualidade,
prazos e custos. Para tanto, deve-se observar, a capacidade produtiva, os planos e objetivos da pro-
dução bem como as oportunidades de melhoria contínua (NOGUEIRA; DINIZ OLIVEIRA, 2009).
Ainda citando Nogueira e Diniz Oliveira (2009), a produtividade é um fator fundamental na
produção, é influenciada por inúmeras variáveis de todo o processo e possibilita avaliar o resultado
das ações e estratégias implementadas na produção.

40 GEPROS. Gestão da Produção, Operações e Sistemas, Bauru, Ano 11, nº 2, abr-jun/2016, p. 39-51
Silvio Alexsandro Turati, Elio Moroni Filho

Ao se trabalhar em prol da produtividade consideram-se e constituem-se consequentes as


melhorias na satisfação dos clientes, a redução de desperdícios de estoques de matéria-prima, esto-
ques em processos e de produtos acabados e há melhora na eficiência do sistema produtivo quando
considerada em relação às entradas e saídas de todo o processo (MARTINS, 2005 apud NOGUEI-
RA; DINIZ OLIVEIRA, 2009).
Pode-se afirmar que planejar o arranjo físico ou layout de um sistema produtivo é trabalhar em
prol da produtividade, pois, segundo Slack (2009), os objetivos gerais, ao planejar o layout ou arranjo
físico, estão relacionados a: segurança inerente; extensão do fluxo; clareza de fluxo; conforto para
os empregados; coordenação gerencial; acessibilidade; uso do espaço; e flexibilidade a longo prazo.
Ainda segundo Slack (2009), o arranjo físico de uma operação produtiva diz respeito ao po-
sicionamento físico dos seus recursos transformadores. Isso significa decidir onde colocar todas as
instalações, máquinas, equipamentos, pessoal de operação e determinar a maneira segundo a qual
os recursos transformadores fluem pela operação.
O mesmo autor também define cinco tipos básicos de arranjo físico, que servem de base para
a maioria dos arranjos físicos, sendo eles: arranjo físico posicional, neste caso são os insumos que
se deslocam em torno do produto; arranjo físico funcional ou por processo, normalmente utilizado
em produtos personalizados e em lotes pequenos; arranjo físico celular, no qual os recursos passam
por células de produção que atendem suas necessidades de forma imediata e particular; arranjo
físico por produto, também conhecido como arranjo físico em linha ideal para acomodar poucos
projetos de produtos, grandes quantidades e pouca variedade; arranjos físicos mistos, que é a com-
binação de dois ou mais tipos de arranjos. No caso do presente estudo, dependendo do produto a
ser fabricado, o arranjo físico pode ser posicional ou funcional.

2.1. Metodologia SLP


De acordo com Muther (1973), o modelo de procedimentos do SLP pode ser aplicado tanto na
elaboração do arranjo físico geral quanto na elaboração do arranjo físico detalhado (fases II e III
da estrutura do SLP). Por sua abrangência, o modelo de procedimentos representa um roteiro com-
pleto de aplicação do SLP no projeto e na análise de layouts (SANTOS; GOHR; LAITANO, 2012).
Isso faz com que o Planejamento Sistemático de Layout (Systematic Layout Planning - SLP)
represente uma metodologia que tem uma grande aplicabilidade no projeto e no reprojeto de
layout, especialmente em layouts funcionais. Embora tenha sido proposto há bastante tempo por
Muther (1973), o sistema SLP ainda apresenta uma grande aplicabilidade nos modernos sistemas
de produção e serve de referência para projetos de instalações produtivas e também para pesquisas
na área (SANTOS; GOHR; LAITANO, 2012).
O SLP é composto por uma estrutura de fases, um modelo de procedimentos e uma série de
convenções para identificação, avaliação e visualização dos elementos e das áreas envolvidas no
planejamento (SANTOS; GOHR; LAITANO, 2012). São elas:

• Fase I – Localização. Nesta fase deve-se determinar a área geográfica a ser utilizada para o
planejamento das instalações do novo layout;
• Fase II – Arranjo físico geral. Representa a organização geral entre as diversas áreas. Nesta
fase são definidos os fluxos e as inter-relações entre as áreas, resultando no que se chama de
arranjo de blocos;
• Fase III – Arranjo físico detalhado. No planejamento detalhado é estabelecida a localização
relativa das máquinas e equipamentos, assim como toda a infraestrutura física necessária
para a produção do produto; e
• Fase IV – Implantação.

GEPROS. Gestão da Produção, Operações e Sistemas, Bauru, Ano 11, nº 2, abr-jun/2016, p. 39-51 41
Reorganização do arranjo físico da caldeiraria de uma empresa do setor metalomecânico por meio do método de Planejamento Sistemático de Layout – SLP

Todas as fases são inter-relacionadas, são compatíveis e equivalentes aos níveis de análise
adotados em procedimentos do SLP. Estes procedimentos pressupõem que o projeto de um arranjo
físico deve estar apoiado em três conceitos fundamentais: inter-relações, espaço e ajuste (MU-
THER; WHEELER, 2000).
Com base nestes três conceitos, constitui-se o módulo de procedimentos do SLP conforme a
Figura 1.

Figura 1 – Módulo de Procedimentos SLP.

Fonte: Tompkins et al., 1996.

No estudo de caso a ser apresentado a seguir, aplica-se as Fases II e III da metodologia SLP. A
Fase I não foi abordada, pois será estudado uma readequação de layout e a Fase IV que trata da im-
plantação também não foi abordada, pois o objetivo é apresentar uma proposição de novo layout.

42 GEPROS. Gestão da Produção, Operações e Sistemas, Bauru, Ano 11, nº 2, abr-jun/2016, p. 39-51
Silvio Alexsandro Turati, Elio Moroni Filho

3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
3.1. Objeto de estudo
A unidade-caso está localizada na cidade de Araras, Estado de São Paulo. A empresa atua no
setor metalomecânico, possuindo três plantas nessa cidade: máquinas e equipamentos; instalações
industriais; e, caldeiraria média. O estudo foi desenvolvido na planta de caldeiraria, que produz
tanques e plataformas em aço carbono e aço inoxidável para os mais diversos tipos de operações
e clientes.
Situada numa área de 10.000 m², a planta da caldeiraria conta com um galpão de 3.000 m²
com três pontes rolantes, jatos de granalha de aço carbono e aço inox, cabine de pintura e capacida-
de produtiva de 200 toneladas/mês. Fabrica produtos por encomenda, projetados especificamente
para as necessidades dos clientes.
O autor do presente trabalho integrava o quadro de empregados da fábrica, exercendo a fun-
ção de Coordenador Administrativo e tendo como uma de suas atividades a coordenação do PPCP
da caldeiraria.

3.2. Procedimentos de coleta de dados


A pesquisa de campo, feita através de entrevistas, observação direta e análise documental, foi
dividida nas seguintes etapas:

• Reuniões com as partes interessadas para definição dos objetivos e premissas da proposta de
reestruturação do layout da caldeiraria;
• Obtenção de informações detalhadas sobre o produto através de observação e análise docu-
mental;
• Observação do roteiro e fluxo de materiais;
• Medição dos tempos de operação;
• Análise dos serviços de suporte necessários às operações;
• Determinação de proximidade das atividades;
• Análise das inter-relações das atividades e setores da caldeiraria; e
• Análise das necessidades de espaço para cada setor da fábrica e elaboração do diagrama de
inter-relações de espaço, mostrando-se espaços ociosos. Nesta fase foram realizadas medi-
ções das áreas disponíveis, das máquinas e das áreas necessárias para execução das ativida-
des, visando obtenção de informações precisas sobre espaços disponíveis necessários.

GEPROS. Gestão da Produção, Operações e Sistemas, Bauru, Ano 11, nº 2, abr-jun/2016, p. 39-51 43
Reorganização do arranjo físico da caldeiraria de uma empresa do setor metalomecânico por meio do método de Planejamento Sistemático de Layout – SLP

3.3. Procedimentos de análise de dados


Através da análise documental pode-se classificar o arranjo físico da caldeiraria como misto,
combinando elementos do arranjo físico posicional (produtos muito grandes, por exemplo, um
tanque, em que os recursos transformadores “movem-se” ao redor do produto) e do arranjo físico
funcional (por exemplo, fabricação de uma plataforma de aço, em que os insumos seguem uma
sequência de processos). A análise de dados também identificou diversas oportunidades de melho-
rias no sistema de produção, tais como:

• Melhorar distribuição das células de produção;


• Organizar as células de produção por centros de especialidades como corte, dobra, furação,
usinagem, montagem e solda;
• Maximizar a utilização da ponte rolante;
• Reduzir a utilização de empilhadeiras;
• Demarcar novos corredores maiores;
• Segregar as atividades críticas.

4. RESULTADOS
No arranjo físico atual, o maquinário estava concentrado na entrada do prédio, próximo
às áreas administrativas e técnicas, ocupando aproximadamente apenas 1/3 (um terço) do espa-
ço disponível. Os corredores – pelos quais circulam empilhadeiras e peças de até sete metros de
comprimento – possuem largura irregular e são estreitos, com larguras que variam de um à três
metros, além de possuírem curvas. A aglomeração do maquinário provoca os seguintes problemas:

• Dificuldade de supervisão das atividades;


• Desorganização do ambiente de trabalho;
• Exposição dos trabalhadores a riscos relacionados às atividades próximas;
• Dificuldade de movimentação de cargas, veículos e pessoas, obrigando alguns processos a
interromperem suas atividades para que o produto possa ser movimentado de um processo
para outro. O arranjo físico atual está representado na Figura 2.

44 GEPROS. Gestão da Produção, Operações e Sistemas, Bauru, Ano 11, nº 2, abr-jun/2016, p. 39-51
Silvio Alexsandro Turati, Elio Moroni Filho

Figura 2 – Arranjo físico atual.

Fonte: Elaborado pelo autor (2013).

GEPROS. Gestão da Produção, Operações e Sistemas, Bauru, Ano 11, nº 2, abr-jun/2016, p. 39-51 45
Reorganização do arranjo físico da caldeiraria de uma empresa do setor metalomecânico por meio do método de Planejamento Sistemático de Layout – SLP

A proposta de reestruturação do arranjo físico foi discutida e formalizada durante as reuni-


ões com representantes dos setores engenharia, administração, segurança do trabalho, encarrega-
dos e líderes da produção envolvidos na resolução dos problemas. Foi decidido, pela Diretoria da
empresa, que a proposta de reestruturação deva obedecer aos seguintes objetivo e premissas:

• Objetivo: Reorganizar o layout a fim de melhorar o fluxo da produção, buscando aumento


de produtividade, melhoria da organização do ambiente de trabalho e aumento da segurança
dos trabalhadores.
• Premissa 1: Não deve ocorrer reformas ou ampliação do prédio;
• Premissa 2: Atividades de recepção e estoque de chapas e perfis devem ser colocadas dentro
do prédio, para utilização da ponte rolante para descarregamento, aumentando a segurança
da operação e buscando diminuir o fluxo das empilhadeiras;
• Premissa 3: Relocação obrigatória das máquinas de corte a laser, corte a plasma, perfiladeiras
e tornos, da planta de equipamentos para a planta de caldeiraria.

Nas reuniões também foi reforçada a definição do produto: a caldeiraria da empresa desen-
volve projetos por encomenda com início, meio e fim definidos. Esses projetos são únicos e com
particularidades exclusivas do cliente, portanto, o processo produtivo fica classificado como bens
produzidos sob medida através de projetos. A definição do produto permitiu compreender os ar-
ranjos físicos adotados para o processo.
Essas informações foram utilizadas na elaboração do fluxograma (Figura 3) que permitiu a
visualização do fluxo de materiais proposto.

Figura 3 – Fluxograma do processo.

Fonte: Elaborado pelo autor (2014).

46 GEPROS. Gestão da Produção, Operações e Sistemas, Bauru, Ano 11, nº 2, abr-jun/2016, p. 39-51
1
1 A
LMO
XAR
IF
ADO 2
I Silvio Alexsandro Turati, Elio Moroni Filho
- 3
E
2 V
EST

RIO 4 4
I E
- 4 5
A I
3 E
SCR
.TÉ
CN. 9 - 6
Seguindo a Ametodologia
I doISLP, foi elaborado o Diagrama de Relações (Figura 4), sintetizan-
4 - - 7
do informações sobre A a proximidade
I I necessária entre os setores da fábrica, entre as máquinas e
4 R
ECE
PÇÃO
entre as atividades,
A
a9partir
I
do
- objetivo
I
- e das
I
8 premissas definidas pela empresa.
9 - - - 9
5 S
ALAR
EUNI
à O 4 – DiagramaU
Figura
I
de Relações.
8 -
I
-
I
- 1
0
U U I I I
8 8 - 1-
1 -
6 GUI
LHO
TI
NA U U1 I I I
(
gr
upoco
rt
e1
) ALMOXARI
FADO
8 8 2 - - - 1
2
A U IU I I I
3 8 -8 3 - - - 1
3
SE
R R
A2 VES
TIÁRI
OE U E
4U 4 I I I
7 (
gru
pocort
e) 1 8 I 8E - - - 14
E E -U 4 U5 I I I
3 ESCR.T
É
1CN. 1 8A I
8 - - - 1
5
METALEI
RA E E A
9
UI
-
U
6
I I I
8 (
gru
pofu
raç
ão/us
inag
em) RECEP 1 1 4 8-
I
-8 7 - - - 1
6
4 Ç
AÃO E EA9
I
U
-
I
-U 8 I I I
3 1 A1 I 8 I 8I - - - 17
EXC
ÊNTRIC
A A E 9 U E- I -U I - U 9 I I I
9 (
gru
pofu
raç
ão/us
i5
nag
em) SALARE UNI
à O
3 1 81 - 8- I
8
- 0 -
1 - - 18
A A UE U A I UI IU I I E
3 3 81 8 3 - 8- -8 1 1 - - 5 19
FUR
AD E
IRAS GUIL
H OT
INA U U I I I
6 A I 8A A- U -U 1 I I U
1
0 (
gru
pofu
raç
ão/us
inag
em)
(
g r
upoco
rt
e)3 - A 3U
8
U3
-
I 8 I 8I
2
- - 8 20
A I 3I 8 A 8 E- I -U I - U 1
3 I U U
SERRA E U U I
7 (
g r
up 3
oco
rt
e) - - 3 1 8 8 - 8 8 2
1
R
AD I
AL I E E
1
EE
8
UI
8 -
U A I
-
UI
-
II
1
4
U U A
1
1 (
gru
pofu
raç
ão/us
inag
em) METAL 1 1 8 8 - - - 15
EI
RA- 1 E
1 E -U 3
U I
8 I -I 8 8 3 22
8 (
gru
pofur
açãI
o/
usi
nag
e E
m) E1 I
1 8A 8 I- I
- -U 1 6 U I I
- 1 A1 E - E 3U U- I - I 8I 8 - - 23
CAL
AN DRA
S AE E 3 AI 1 1I 8 E 8 E- I -U I - U 17 I I I
1
2 (
gr
upodobr
a9
) (
EXCÊ
N TR
IC
1 1 3- 1
E
-1
E U
1
U
81 8-
I
8 8 - - - 2
4
gru
pofur
ação
E
/
usi
nag
em)
E AI A I E AA
8
UE
-
U U I UI
-
EI
1
E I I
1 1 3- 3 - 1 33 81 8 8 - 8- 5- 1 9 4 - - 2
5
OX
ICORTE FURADEI
RAS A I A A U U I I U
1
0 E I 3 I - A3 I 8U U- I 8 I 2 I I I
1
3 (
gru
pocort
e)
(
gru
pofur
ação/
usi
na
1
g
em) - A -I I3
3
A - E 8U
8
U8
-
I - U - U
0
- - -
A A 3I - A - I3 1U 8 U 8 I- 8I 8 I2 1 U I 1
RADI
AL I E E I A U I U U A
1
1 (
gru
pofur
açã3
o/
usi
nag
e 3
m) -- 3
1 1- - 83 8
8 -- 8 -8 -
3 22 8 -
PLASMA E E I AE EI I U A UI II U I U I IU I 2
1
4 (
gru
pocort
e) CALANDRAS1 1 - E 31 E 1- I - 8 3 8- E --U 8 U
I
- 8 I -- I -8 I 23 -
I E
1
2 (
grup
odIo
bra) A I1 I
1 -U - U1 I
1 8 I 8 I- U
- - I 2 4 3
- 3 E- E - I 8I A8 E - U -U I- E 8 I -I
P
ERF
ILADEI
RA A E 1 E1 -U - U 3 I1 8I 8 I - I4 -I -4 2 5
1
5 (
gr
upodobr
a1
3
)
OXI
CORTE
3 1
E
11
I
8-
I A
8
I
-- 8
U
-8
U I
-
I
- - -
I
--
I I
(
g r
upoc
E
o
rt
e) I AE
-
A U I UA
3
II U I U II
-
II I E U 5I
-
1
1 - 31 3 8 - 83 I --U 8 U - 8 I -- I -- I - U 1 8 I -2
LASE
R14 P
LASMA E E A
I E U U I I I I E 6
1
6 (
gru
pocort
e)
(
g r
upoco
rt
e)- 1 I
1
8A
1
I8
3 -
I - U
8
-U
8
I-
- -
I - I
-
1 U
8
I
-
3
I -U 3 U - - 8I 8 I - - -E 8 7 -
P
ERFI
LADEI
RA I A E E
I U U I I
I I I I 4
1
5 (
grup
od-o
bra) - 83 8
1 1- 8 -8 -
- -- - 1- -
T
OR NO E U E UI EI U I U II II I E I 8E 5
1
7 (
gru
pofu
raç
ão/us
inag
em) LASER 1 8 1 8- 1- 8 - 8 -- -- - 1 - 1
I E U U I I I I E 6
1
6 (
g r
upoI
co
rt
e) U U- I
1 8 I 8 I- I
- -E - 9 1
- 8 I8 I - U -U I- I - I 1I E 7
U U - I- 8I 8 I - I- -E -10 1
1
8 E
STO
QUECHAPASEB
7A
1 RRA
S TORNO
8 8
E
-
U
-
U I
-
I
-
I
1
I E 8
(
gru
pofur
ação/
usi
nag
em) 1 8 8 - - - - 1
U U II U I U II II I E I 1 1E 9
8 8 -- 8 - 8 -- I -- I - 1 - 1
U U I I E 1
0
1
8 E
STO
QUECHA P
ASEBA
URRA
S I I I I E 12
1
9 PREP
ARAÇÃOSUPERF
ÍC
IE 8 - U
8
-U
8
I-
- -
I - I
-
1I
-
E
1
11
E A 8I 8 I - I- -E -13 1
U I I I I E 1
2
1
9 PREP
ARAÇÃO1S
UPERF
ÍC
IE
3 -8 -
- -- - 1- 1 VALOR PROX I
MIDA DE
I I E IA II I E I 1 4E 1
3 A Ne c
essá r
ioPróxi
mo
2
0 PI
NTURA - - 1 I -3 I -- I - 1 - 1 V
ALO
ER P
ROX
I
mI
MI
pD
oA
rD
tE
antePróxi
mo
I E 1
4 A Nec
ess
ár
ioPr
óximo
2
0 P
INTU
IRA E I- I
- -E - 15 1 EI I
mport
ant
ePI
n
r
ód
xii
mf
e
orent
e
- 1 I- E - I 1I E 15 IO I
nI
mp
di
f
ero
er
n
tt
eanteD i
sta
nte
E I - EI 1 -
E I -1 6 1 O
U I
mport
a
Nn
et
eD
c
ei
s
st
sa
ánt
e
r
ioDist
ant
e
2
1 PATI
O/
EXPEDI
ÇÃ
2
1 O PATIO
/EXPE
DIÇÃ
1O - 1 -
I
- 1 -
E
1
1
6 U Nec
ess
ár
ioDi
st
a nt
e

E U EU U I U 1 7I 1
7
1
1 8 8I 8 U - 8 U - 18 C
ódi
go Razã
o
2
2 INS
PEÇÃOI U -U 8 18 8 Códi
go R azã
o
2
2 I
NSPEÇÃO - 8 E 8I U 19
1
21 Uti
li
z

F
ã
l
od
ux
od
eeq
eMa
F
ul
i
pu
t
x
c
o
e
o
r
i
md
a
u
l
e
n
sM
/c
ua
s
tt
e
osr
i
al
1
E I U I -1 9
I
8
2
0
3
4
2 UtMe
i
l
F
r
i
z
e
s
a
q
u
maS
ç
ê
ã
n
o
c
i
up
d
aC
e
r
e
o
n
v
i
e
t
s
q
a
ã
t
o
u
o
s
i
p comuns
/c
ust
os
2
3 A
C A
BA M
1E
NTO - 8- - 53 Nec es
sár
ioM
S
ue
ps
em
r
v.a
PeS
su
s
op
ae
lr
vis
ão
I I E 20 I 2
1 64 Le
g i
s
laF
ç
ãr
e
o/
Sq
eu

un
r
ac
ni
çaC
a onta
tos
2
3 A
CABAMENTO - - 1 I - 22 7
8
5 Ur g
R
ê
n
u
c
í
d
i
ad
N
o
e
s
/
eP
V
c
e
i
b
r
e
s
r
s
s
a
ç
t
a
á
õ
ç
r
e
s
ã
i
o
/
oS
O
S
d
e
u
o
r
v
p
r
e
i
ç
e
s
o
rs
v.Pe
ss
oal
2
4 SOLD
EA I 21 - 96 Conv
eL
ne
i
êg
ni
cs
i
al
a


sso
o
a/
S
leguran
ça
1 - E 23 7 U r
gê nc
iadeP r
estaç
ãoSer
vi
ços
I 2 1 24
2 8 Ruídos/
Vib r
ações/O
dor
es
2
4 S
OL DA25 MO NTAG
EM- 9 Con veniênci
aP es
soa
l
E 23 2
5
1
24
2
5 MO
NTA
GEM Elaborado pelo autor (2014).
Fonte:
2
5

GEPROS. Gestão da Produção, Operações e Sistemas, Bauru, Ano 11, nº 2, abr-jun/2016, p. 39-51 47
Reorganização do arranjo físico da caldeiraria de uma empresa do setor metalomecânico por meio do método de Planejamento Sistemático de Layout – SLP

Tendo por finalidade integrar as informações do fluxograma com as informações sobre a


proximidade relativa entre as áreas da caldeiraria, foi elaborado o Diagrama de Relações das Ati-
vidades (Figura 5).
Para facilitar a leitura, separou-se o diagrama em três diagramas menores:

I. Diagrama para Necessário Próximo (A), visto em amarelo na carta de interligação;


II. Diagrama para Importante Próximo (E), visto em verde na carta de interligação;
III. Diagrama para Necessário Distante (U), visto em laranja na carta de interligação.

Fazendo uma análise dos diagramas, nota-se que eles indicam que as especialidades deve-
riam ficar juntas formando os centros de especialidades (corte, dobra, usinagem). Também deveria
existir um fluxo de materiais, sendo estes distribuídos pelos centros de especialidades, assim como
os maiores riscos (preparação de superfície e pintura) deveriam ficar distantes dos centros de es-
pecialidades e escritórios.
O próximo passo do módulo de procedimento do SLP está relacionado à quantidade e ne-
cessidade de espaço. Para este passo, ao invés de montar uma folha das áreas e características das
atividades, preferiu-se já desenvolver o desenho base (Figura 5) definindo não só o tamanho das
máquinas, mas também o tamanho das áreas necessárias. Portanto este elemento do módulo do
SLP foi incorporado na primeira etapa quando produziu-se o desenho base. Seguiu-se então para
o desenho do novo layout, conforme apresentado na Figura 6.

Figura 5 – Diagrama de Relações das Atividades.

Fonte: Elaborado pelo autor (2014).

48 GEPROS. Gestão da Produção, Operações e Sistemas, Bauru, Ano 11, nº 2, abr-jun/2016, p. 39-51
Silvio Alexsandro Turati, Elio Moroni Filho

Figura 6 – Layout proposto.

Fonte: Elaborado pelo autor (2014).

GEPROS. Gestão da Produção, Operações e Sistemas, Bauru, Ano 11, nº 2, abr-jun/2016, p. 39-51 49
Reorganização do arranjo físico da caldeiraria de uma empresa do setor metalomecânico por meio do método de Planejamento Sistemático de Layout – SLP

5. DISCUSSÕES
Analisando o layout proposto, pode-se notar que a premissa de descarregar e estocar chapas
e perfis dentro do barracão por meio de ponte rolante foi atendida e manteve-se esse estoque perto
do almoxarifado para facilitar o controle. Também foi alocado espaço para as novas máquinas,
e conseguiu-se distribuir os maquinários por centros de especialidades. Isso tudo possibilitou a
criação de líderes e treinamentos de funcionários por centro e não mais por máquina, criando os
operadores de centros.
Na segurança do trabalho, melhorou-se os espaços entre as máquinas, o que permite otimi-
zar a organização e, consequentemente, colaborar com a segurança. Também demarcou-se cor-
redores de movimentação de cargas mais largos e retos, facilitando a operação. As áreas críticas
como jato e pintura ficaram distantes do restante da produção e dos escritórios. Como o estoque
ficou na área de atuação da ponte rolante, diminui-se o fluxo de empilhadeiras o que também
contribui para a segurança, diminui a emissão de gases dentro da área de produção e reduz custos.
Para avaliar todas essas alterações propostas foi fabricada uma maquete na escala de 1:12,5m
para o prédio e todos os elementos que formam a planta de operação. Muther (2000), afirma que
somente fazendo uma avaliação tão objetiva e imparcial quanto possível, pode-se apresentar a me-
lhor decisão. A maquete demonstrou ser uma ferramenta que atende muito bem a afirmação aci-
ma permitindo uma avaliação de projetos de arranjo físico com muita precisão. Sabe-se que, na
prática, implantar projetos desse tipo pode ser oneroso e arriscado pois envolvem muitas variáveis
como: parada de produção, custos com as mudanças propostas no projeto, custo com treinamento
dos funcionários para o novo layout, entre outros.

6. CONCLUSÃO
A dinâmica da produção moderna exige das empresas um aperfeiçoamento constante em
todos os níveis operacionais e principalmente na administração da produção. Nesse nível, o layout
do arranjo físico tem papel de destaque pela sua relevância nos custos de produção e na eficiência
operacional. A estruturação do layout deve ser objetiva e imparcial pois se trata de uma atividade
complexa e de elevado custo, onde erros podem gerar interrupções e atrasos na produção, insatis-
fação de clientes internos e externos, ineficiência do arranjo, custos não projetados, entre outros.
Porém a eficiência e produtividade da planta aumentam, quando o layout de processo produtivo,
máquinas e departamentos é bem planejado e executado. Esta combinação de resultados melhora a
competitividade da organização e consequente aumento de sua vida útil. Neste contexto a utiliza-
ção do SLP como metodologia para definição de layout apareceu como uma ótima solução abran-
gendo os mais diversos tipos de operação na empresa estudada. Sua combinação com a construção
de maquetes para testes aumentou a assertividade do projeto e minimizou os riscos, gerando re-
sultados favoráveis para o projeto.

50 GEPROS. Gestão da Produção, Operações e Sistemas, Bauru, Ano 11, nº 2, abr-jun/2016, p. 39-51
Silvio Alexsandro Turati, Elio Moroni Filho

REFERÊNCIAS
MARTINS, P. G.; LAUGENI, F. P. Administração da Produção. São Paulo: Saraiva, 2005.

MUTHER, R.; WHEELER, J. D. Planejamento sistemático e simplificado de layout. São Paulo:


IMAM, 2000.

NOGUEIRA, N. F.; DINIZ OLIVEIRA, A. P. V. Análise do sistema produtivo de uma empresa me-
talúrgica de pequeno porte. SynThesis Revista Digital FAPAM, Pará de Minas, v. 1, n. 1, p. 231-
260, 2009. Disponível em: <http://www.fapam.edu.br/revista/volume1/l%20natalia%20231-260.pdf>.
Acesso em: 25 jun. 2014.

ROSA, G. P.; CRACO, T.; REIS, Z. C.; NODARI, C. H. A reorganização do layout como estratégia
de otimização da produção. Revista Gestão da Produção, Operação e Sistemas, GEPROS. Bauru,
v. 9, n. 2, p. 130-154, 2014.

SANTOS, L. C.; GOHR, C. F.; LAITANO, J. C. A. Planejamento Sistemático de Layout: Adaptação


e Aplicação em Operações de Serviços. Revista Gestão Industrial, Ponta Grossa, v. 8, n. 1, p. 1-21,
2012. Disponível em: <http://revistas.utfpr.edu.br/pg/index.php/revistagi/article/view/801>. Aces-
sado em: 26 jun. 2014.

SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da Produção. Tradução Henrique


Luiz Corrêa. São Paulo: Atlas, 2009.

TOMPKINS, J. A.; WHITE, J. A.; BOZER, Y. A.; FRAZELLE, E. H. Facilities planning. New York:
John Wiley & Sons, Inc., 1996.

TORTORELLA, G. L.; FOGLIATTO, F. S. Planejamento sistemáticos de layout com apoio de análi-


se de decisão multicritério. Revista Produção, v. 18, n. 3, p. 609-624, 2008. Disponível em: <http://
www.scielo.br/pdf/prod/v18n3/a15v18n3>. Acesso: 25 jun. 2014.

TUBINO, D. F. Manual de planejamento e controle da produção. São Paulo: Atlas, 2000.

GEPROS. Gestão da Produção, Operações e Sistemas, Bauru, Ano 11, nº 2, abr-jun/2016, p. 39-51 51

Potrebbero piacerti anche