Sei sulla pagina 1di 12

Instituto Bíblico da Assembleia de Deus de

Brasília - IBADEB

O Cristianismo Ortodoxo Oriental

O cristianismo ortodoxo oriental,


pesquisa para disciplina cristianismo,
como trabalho solicitado para
obtenção de nota avaliativa do curso
de Bacharel em Teologia livre do
Instituto Bíblico da Assembleia de
Deus de Brasília - IBADEB.
Solicitado pelo Professor José
Queiroz.

Docentes:
Suely Maria da Conceição Martins Texeira
Gleuciane D. P. da Silva

Prof. José Queiroz


Discente

Apresentado em:____/_____/____

Conceito: ______________________

Belém-Pa
2019
INTRODUÇÃO
A Igreja Ortodoxa Oriental não é apenas uma igreja, mas um grupo de 13
igrejas independentes cujos nomes variam de acordo com as suas localidades
(ex: a Igreja Ortodoxa grega, Igreja Ortodoxa Russa, etc.). Todas estão de
acordo com os sacramentos, doutrinas, liturgia e governo da igreja, mas cada
uma cuida de seus próprios interesses.
O cabeça de cada igreja Ortodoxa é chamado de "patriarca" ou "metropolitano".
O patriarca de Constantinopla (Istambul, Turquia) é considerado o patriarca
ecumênico ou universal. Ele é a figura que mais se parece com o Papa da Igreja
Católica Romana. Ao contrário do Papa, que é conhecido como VICARIUS
FILIUS DEI (o vigário do Filho de Deus), o bispo de Constantinopla é conhecido
como PRIMUS INTER PARES (o primeiro entre iguais). Ele tem honra especial,
mas não tem nenhum poder para interferir com as outras doze igrejas ortodoxas.
A Igreja Ortodoxa clama ser a única igreja verdadeira de Cristo, e procura traçar
sua origem aos apóstolos originais através de uma corrente contínua de
sucessão apostólica. Os filósofos ortodoxos debatem o estado espiritual dos
Católicos Romanos e Protestantes e alguns os consideram hereges. Assim
como os Católicos e Protestantes, no entanto, os fiéis ortodoxos defendem a
Trindade, a Bíblia como sendo a Palavra de Deus, Jesus como o Filho de Deus,
e muitas outras doutrinas bíblicas. No entanto, em relação à doutrina, eles têm
muito mais em comum com os Católicos Romanos do que com os crentes
Protestantes.
A doutrina da justificação através da fé é praticamente inexistente na história e
teologia da Igreja Ortodoxa. Na verdade, a Ortodoxia enfatiza theosis
(literalmente significa “divinização”), o processo pelo qual os Cristãos se tornam
mais e mais como Cristo. O que muitos da tradição Ortodoxa falham em
compreender é que “divinização” é o resultado progressivo da salvação... não
um requisito para que a salvação ocorra. Outras crenças ortodoxas que não
concordam com os ensinos bíblicos são:
• A autoridade semelhante da tradição da igreja e das Escrituras;
• As pessoas não são encorajadas a interpretar a Bíblia
independentemente das tradições;
• A virgindade perpétua de Maria;
• Oração pelos mortos;
• Batismo de bebês sem qualquer referência à responsabilidade individual
e fé;
• A possibilidade de salvação depois da morte;
• A possibilidade de perder a salvação
É verdade que grandes vozes da fé Cristã fizeram parte da Igreja Ortodoxa, e
também é verdade que muitos dos seus seguidores têm um genuíno
relacionamento de salvação com Jesus Cristo. No entanto, a igreja em si não
proclama uma mensagem clara que concorde com o Evangelho de Cristo. A
grande chamada dos reformadores para acreditar "apenas nas Escrituras,
apenas através da Fé, apenas na graça e apenas em Cristo" está em falta nesse
ramo do Cristianismo, e esse tesouro é precioso demais para ficarmos sem.
ORIGEM E HISTÓRICO
Os ortodoxos são os seguidores da Igreja Ortodoxa, uma Igreja cristã com
aproximadamente dois mil anos. Também conhecida como Igreja Católica
Apostólica Ortodoxa ou Igreja Cristã Ortodoxa, este grupo enxerga-se como a
verdadeira Igreja instituída por Jesus Cristo. Apesar disso, sua doutrina é
parecida com a da Igreja Católica, valorizando costumes como o uso de vestes
litúrgicas nos seus cultos, o respeito a ícones e preservação dos sete
sacramentos.
Foi durante o século XI que ocorreu a separação entre a Igreja Católica
Apostólica Romana e a Igreja Ortodoxa. Devido a isto, os cristãos ortodoxos não
reconhecem o Papa como autoridade e renegam alguns dogmas mais atuais
como o da infalibilidade do Papa e o da Imaculada Conceição, além de não
considerarem a validade dos sacramentos feitos por confissões cristãs que não
sejam ortodoxas.
Ortodoxia
Esta divisão e conflito de interesses entre as duas Igrejas tem um longo
histórico. Sua história é comum apenas até a chegada do século XI. Antes disso,
o Primeiro Concílio de Niceia, ocorrido em 325, havia estabelecido a Pentarquia,
na qual a Igreja teria sua organização sob os cinco patriarcas: bispos da
Constantinopla, Jerusalém, Alexandria, Antioquia e Roma, sendo o bispo
romano o primeiro (primus) entres os patriarcas.
Porém, em 1054 houve a Grande Cisma entre as Igrejas Cristãs, que separou a
Igreja entre a Igreja Católica no Ocidente e a Igreja Ortodoxa no Leste (Grécia,
Rússia e terras eslavas, Anatólia, Síria, Egipto, entre outros). Historiadores
latinos alcunharam essa divisão como Cisma do Oriente, já os orientais e anglo-
saxões chamam-na de Grande Cisma.
Esta divisão entre grupos que divergiam ocorreu devido a diversos
acontecimentos históricos. Entres estes fatores, está a transferência da
residência papal para a Constantinopla no ano de 330 d.C. Assim, o Bispo
romano acaba por perder influência para o Bispo de Constantinopla nas igrejas
do oriente. A divisão foi agravada com o início de um distanciamento entre Roma
e os outros patriarcados. Após a separação do Império Romano (395) e o
fracasso de Justiniano na reunificação, Ocidente e Oriente tornam-se dois
impérios diferentes.
Diferenças
Ao contrário da Igreja Católica Apostólica Romana, que tem o Papa Romano
como patriarca, o chefe espiritual das Igrejas Ortodoxas é o Patriarca de
Constantinopla. A maioria das Igrejas ortodoxas usa o rito bizantino, que possui
aproximadamente 1600 anos. Outra diferença é que, para os ortodoxos, há um
único chefe da Igreja, sem representantes, que é Jesus Cristo. O Santo Sínodo
Ecumênico é a autoridade suprema da Igreja Ortodoxa. Ele é formado pelos
arcebispos-primazes das igrejas autônomas e pelos patriarcas chefes das
igrejas autocéfalas, que são reunidos pelo Patriarca Ecumênico de
Constantinopla.
DIVISAO E SUBDIVISÃO
As diferenças de interpretação religiosa geraram o Cisma do Oriente entre
bizantinos e católicos. O Cisma do Oriente é o nome dado à divisão da Igreja
Católica, ocorrida em 1054, entre a Igreja chefiada pelo papa, em Roma, e a
igreja chefiada pelo patriarca, em Constantinopla (antiga Bizâncio e atual
Istambul). O Cisma foi o resultado de um constante distanciamento entre as
práticas cristãs efetuadas pelas duas vertentes do catolicismo, além de
representar uma disputa pelo poder político e econômico na região
mediterrânica.
Antes da cisão entre as duas igrejas havia uma unidade entre elas em
decorrência da estrutura do Império Romano. Em Roma, localizava-se o papa,
exercendo no continente europeu a autoridade máxima, além da existência de
duas outras autoridades com o mesmo poder, um patriarca em Alexandria, no
Egito, e outro patriarca em Constantinopla. O patriarca de Alexandria perdeu sua
importância após a anexação do Egito ao Império Muçulmano.
Com as invasões bárbaras ao Império Romano do Ocidente, esse caiu em 476,
restando apenas o Império Romano do Oriente, conhecido posteriormente como
Império Bizantino. A divisão dos Impérios por Deocleciano, em 286, resultou no
plano religioso em um paulatino afastamento entre a concepção doutrinária das
duas vertentes do cristianismo.
Na igreja cristã de Constantinopla surgiram algumas práticas religiosas,
consideradas heréticas pelo ocidente, por ir contra a fé estabelecida. As
principais heresias existentes no Império Bizantino foram as práticas dos
monofisistas e dos iconoclastas.
Os monofisistas acreditavam que Jesus Cristo tinha uma existência unicamente
divina, visão teológica que se opunha à prerrogativa ocidental da natureza
humana e divina de Cristo. Contrariavam ainda o dogma católico da Santíssima
Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo) como representação de Deus. O
movimento dos monofisitas iniciou-se no século V e alcançou sua maior força
com o reinado de Justiniano.
Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)
Já o movimento dos iconoclastas caracterizava-se pela oposição à adoração de
imagens, levando-os a destruírem os ícones religiosos. Afirmavam, dessa forma,
uma percepção religiosa de caráter mais espiritual. Tais posições distanciavam-
se do cristianismo pregado pelo papa em Roma.
Essas heresias e sua aceitação por parte das autoridades cristãs de
Constantinopla inseriam-se na necessidade de manter a unidade do Império
Bizantino, aceitando a assimilação de características religiosas dos povos
asiáticos mais ligados à espiritualidade.
As heresias causavam instabilidade social em virtude da ação de seus
divulgadores, levando os imperadores a intervirem na estrutura administrativa da
Igreja de Constantinopla. Essa prática ficou conhecida como cesaropapismo,
que consistia na supremacia do Imperador, o eleito de Deus, sobre a Igreja. O
objetivo era administrar os conflitos decorrentes das heresias e manter a unidade
do Império e da Igreja.
Ao longo dos séculos, essas diferenças foram se acentuando, passando a ser
consideradas como uma crise de autoridade sobre a verdade da crença cristã.
Em 867, a Igreja de Constantinopla, dominada pelo imperador bizantino, não
reconheceu mais a autoridade da Igreja de Roma, em virtude, principalmente, da
independência e do poder que esta havia constituído no continente europeu.
O Cisma do Oriente ocorreria em 1054, após o patriarca Miguel Cerulário ser
excomungado pelo papa de Roma. Com essa decisão, Cerulário proclamou a
separação oficial entre as duas igrejas, já que, para os orientais, Roma afastara-
se das pregações originais de Jesus Cristo. A partir daí surgiria a Igreja Ortodoxa
ou Igreja Católica do Oriente, com sede em Constantinopla, e
O Cristianismo não tinha subdivisões até o Concílio de Éfeso realizado em 431.
Portanto, a partir daquele ano surgiram as ramificações do Cristianismo. A
seguir, está a lista de denominações cristãs, ou grupos que se identificam como
cristãos, ordenados por relacionamentos históricos, doutrinários e cronológicos.
.Catolicismo
.Nestorianismo
.Ortodoxia oriental (Miafisismo)
.Ortodoxia
.Protestantismo
.Anglicanismo
.Restauracionismo
.Outros
LITURGIA E DOGMAS
Igreja Ortodoxa adora a Deus com o mesmo espírito com o qual ele é
adorado no Céu (segundo as revelações presentes em Isaías, Ezequiel e no
Apocalipse). Isso supõe a utilização de elementos externos como o incenso, as
velas, as vestes litúrgicas, as prostrações, do momento em que adorar a Deus
na terra comporta uma experiência que envolve também o corpo. A Igreja venera
a cruz, os evangelhos, as imagens de Cristo e, por extensão, todos os ícones
dos santos. Prestando-lhes homenagem, o fiel se volta ao Protótipo por ele
representado (Cristo).
Todo ato litúrgico da Igreja Ortodoxa não é, absolutamente, vivido como uma
ostentação triunfalística, pois os sinais servem para convidar o fiel a voltar o
próprio olhar sobre si e não para fora de si. A Liturgia não quer atingir a
imaginação nem seu fim é doutrinar e submeter os fiéis ao poder de outros
homens que decidam por eles. A Igreja e a Liturgia outra coisa não são do que
um ambiente no qual saímos de nós fisicamente e espiritualmente para
conseguir sempre mais e sempre melhor voltar o próprio olhar em si mesmo,
lugar no qual Deus se revela. Para tal fim, é indispensável abrir os olhos do
coração, isto é, da própria interioridade.
O primeiro exercício que o fiel deve cumprir é o de afastar-se dos pensamentos
e das fantasias da vida mundana, fazer um profundo silêncio sobre si. Somente
assim os sinais e os símbolos litúrgicos começam a interpelar e a interagir com
a interioridade do homem.
A Liturgia, com os seus gestos e palavras, entra, envolve e “prende” o cristão de
dentro para fora. O resultado é aquele de sentir de maneira clara e sensível a
intervenção de algo novo, de uma força anteriormente desconhecida. Tal força,
que se faz sentir claramente em quem começa a abrir os olhos diante deste tipo
de experiência, tradicionalmente é chamado pela Igreja com o termo “Graça”. É
somente assim que a Igreja, em lugar de ser transformada pelo mundo,
transforma o mundo e, através do culto prestado a Deus, confessa aquilo que
crê e que vive, terminando por irradiar uma realidade que não é humana (“Eu
vos dou a paz, minha paz eu vos dou. Não como o mundo a dá, eu a dou para
vós...” Jo 14,27).
Naturalmente, sendo como uma reunião, a Liturgia exige empenho. As palavras
cantadas devem, tornar-se mentalidade e vida de quem as canta e isso pode
perturbar o cansado e ignorante cristão moderno.
Outro elemento que particularmente perturba o homem de hoje é o tempo
dedicado ao culto. No Ocidente, uma Missa dominical que supere meia hora traz
cansaço. No Cristianismo Ortodoxo, a Divina Liturgia (a Santa Missa) dura ao
menos uma hora e meia. Se ainda é precedida de algum outro ofício, dura duas
horas e meia. Dá-se o caso em que diversos ofícios com a Divina Liturgia durem
também 12-13 horas, tendo início à tarde e terminando na manhã seguinte.
Neste caso, estamos diante das assim chamadas “Vigílias”ou “Agripnie”.
Experiências deste tipo mostram a extrema relatividade do tempo e fazem entrar
num outro tipo de dimensão onde Liturgia e vida coincidem. Tudo isso nada mais
é do que uma antecipação daquilo que será o Paraíso no qual não existirá o
tempo, mas um eterno presente.
Contudo, o tempo litúrgico é um elemento que o cristão ortodoxo vive de modo
profundamente diverso em comparação com o cristão ocidental. Enquanto que
no Ocidente o cristão é “obrigado” a permanecer firme em seu posto, a estar
atento, a não sair da igreja antes do tempo, no Oriente o cristão se aproxima da
Liturgia com o espírito com que o sedento se aproxima da fonte. Quanto maior a
sede, maior sua vontade de beber. E a fonte não pára de jorrar água, estando ali
para isso.
Estás cansado? Ninguém te obriga a permanecer (na Ortodoxia não existe o
preceito festivo, ou seja, a obrigação de ir a Missa no domingo). Estás com sono?
Por um momento, dorme! (Às vezes os visitantes não ortodoxos ficam um pouco
desconcertados quando vêm algum monge dormindo na igreja durante os longos
ofícios matutinos).
Dogmas
Um dogma é uma verdade revelada sobre a Fé Absoluta, definitiva,
imutável, infalível, inquestionável e absolutamente segura sobre a qual não pode
pairar nenhuma dúvida.
Os dogmas têm estas características porque os católicos romanos confiam que
um dogma é uma verdade que está contida, implícita ou explicitamente, na
imutável Revelação divina ou que tem com ela uma "conexão necessária". Para
que estas verdades se tornem em dogmas, elas precisam ser propostas pela
Igreja Católica diretamente à sua fé e à sua doutrina, através de uma definição
solene e infalível pelo Supremo Magistério da Igreja (Papa ou Concílio
ecuménico com o Papa) e do posterior ensinamento destas pelo Magistério
ordinário da Igreja. Para que tal proclamação ou clarificação solene aconteça,
são necessárias duas condições: o sentido deve estar suficientemente
manifestado como sendo uma autêntica verdade revelada por Deus;
A verdade ou doutrina em causa deve ser proposta e definida solenemente pela
Igreja como sendo uma verdade revelada e uma parte integrante da fé católica.
Mas, "a definição dos dogmas ao longo da his-tó--ria da Igreja não quer dizer
que tais ver-dades só tardiamente tenham sido re-veladas, mas que se tornaram
mais cla-ras e úteis para a Igreja na sua progres-são na fé". Por isso, a definição
gradual dos dogmas não é contraditória com a crença católica de que a
Revelação divina é inalterável, definitiva e imutável desde a ascensão de Jesus.
Os mais importantes dog-mas, que tratam de assuntos como a Santíssima
Trindade e Jesus Cristo, "fo-ram definidos nos primeiros concílios ecuménicos;
o Concílio Vaticano I foi o último a definir verdades dogmá-ti-cas (primado e
infalibilidade do Papa)". As definições de dogmas "mais recentes estão a da
Imaculada Conceição [...] (1854) e da Assunção de Nossa Senhora [...] (1950)".

Lista dos dogmas proclamados pela Igreja Católica


A Igreja Católica proclama a existência de muitos dogmas, sendo 44 o número
dos principais. Eles estão subdivididos em 8 categorias diferentes:
.Dogmas sobre Deus
.Dogmas sobre Jesus Cristo
.Dogmas sobre a criação do mundo
.Dogmas sobre o ser humano
.Dogmas marianos
.Dogmas sobre o Papa e a Igreja
.Dogmas sobre os sacramentos
.Dogmas sobre as últimas coisas
PRINCIPAIS PAIS DA IGREJA
Historicamente a alguns líderes cristãos, surgiu devido à reverência que
muitos nutriam pelos bispos dos primeiros séculos. A estes chamavam
carinhosamente de “Pais” devido ao amor e zelo que tinham pela Igreja, mais
tarde, porém, este termo foi sacralizado pelos escritores eclesiásticos, por volta
de 1073 Gregório VII reivindica com exclusividade o termo “PAPA”, ou seja, “Pai
dos pais”.
Ele tem sua originalidade na Igreja do Ocidente, do século II. Os “Pais
Apostólicos” foram homens que tiveram contato direto com os apóstolos, ou que
foi citado por alguns deles. Para três indivíduos – Clemente de Roma, Inácio e
Policarpo – esta titulação é regularmente aplicada. Principalmente Policarpo,
para o qual existem evidências de contato direto com os apóstolos.
No final do século I morre em Éfeso o último dos apóstolos, João, após ter
servido ao seu mestre fielmente durante toda sua vida é agora recolhido ao seu
lado no lar celestial. Terminava assim a era apostólica. Mas Deus já havia
preparado homens capazes para cuidar do seu rebanho. Começa um período
novo para a igreja, a obra que os apóstolos receberam de seu Salvador e a
desenvolveram tão arduamente acha-se agora nas mãos de novos líderes que
tinham a incumbência de desenvolver a vida litúrgica da igreja como fizeram
aqueles. O período que comumente é chamado de pós-apostólico é de intenso
desenvolvimento do pensamento cristão. Por isso é de suma importância
analisar a doutrina dos chamados “Pais da igreja”, pois eles foram os
responsáveis pelo povo de Deus daquela época e pela teologia que construíram,
sendo que até hoje serve de base para a Igreja. Do século II até o século IV,
nomes como o de Clemente de Roma, Clemente de Alexandria, Inácio de
Antioquia, Policarpo, Justino o mártir, Irineu de Lião, Origines, Tertuliano e
outros, que foram os responsáveis por transmitir os ensinamentos bíblicos,
merecem não pouco reconhecimento por sua fé, virtude e zelo que nutriam pelo
corpo de Cristo na terra – a Igreja. Entretanto, devemos lembrar que mesmo
homens como esses não ficaram isentos de erros e até mesmo foram
considerados como heréticos por seus resvalos teológicos. Esse foi o caso de
Orígenes, por exemplo, que teve muitos de seus ensinos condenados pelo II
concílio de Constantinopla em 553.
A maior parte dessas obras foram escritas em grego e latim, embora haja
também muitos escritos doutrinários em aramaico e outras línguas orientais.
Patrística é o corpo doutrinário que se constituiu com a colaboração dos
primeiros pais da igreja, veiculado em toda a literatura cristã produzida entre os
séculos II e VIII, exceto o Novo Testamento.
OS ORTODOXOS HOJE COMO ESTÃO DIVIDIDOS E ATUANDO
Orientação Católica
Sede Vaticano, Roma
Número de membros 1 bilhão e 299 milhões (17,8% da população mundial)
Número de igrejas 24
Países em que atua no mundo inteiro, principalmente na América Latina, Europa
Ocidental e Filipinas
Existem ainda as igrejas nacionais, principalmente no continente americano, do
Norte, Central e Sul, que não estão vinculadas a Roma, são em sua maioria
descendentes da Igreja Católica Apostólica Brasileira, uma dissidência da Igreja
de Roma surgida em 1945 e que hoje está presente em muitos países, inclusive
na Ásia e África. Existem ainda Igrejas independentes que, não sendo fruto de
nenhuma cisão e beneficiando-se de uma suposta sucessão apostólica válida
conferida por ex-bispos romanos membros, se definem também como sendo
"católica"s, como por exemplo a Igreja Católica Apostólica Carismática.
CONCLUSÃO
A Igreja Ortodoxa expandiu-se com os Apóstolos e se edificou sobre o
sangue dos mártires. Apesar da triste separação entre os cristãos do Oriente e
Ocidente e anos mais tarde vieram se reconciliar tornando-se igrejas
independentes administrativamente da outra, mas unidas pela fé e
espiritualmente comuns. Sua unidade fundamental está baseada na identidade
de doutrina, vida sacramental e culto, que distingue o cristianismo ortodoxo. Com
seus ensinamentos e sua fé vive em Cristo e tem a promessa divina de que
existirá até o fim dos séculos. Semelhança de seu divino Mestre e fundador
Nosso Senhor Jesus Cristo, seguirá confiante com suas palavras: “Eu estarei
convosco até a consumação dos séculos, e as portas do Inferno não
prevalecerão contra Ela”.
Referências bibliográficas
https://pt.mwikipedia.org/wiki/lista-de-denominacao-cristãs
www.ecclesia.com.br
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/dogmas-da-igreja-catolicas
Igreja-ortodoxaantioquia.org.br/site/?pag
www.cacp.org.br/quem-foram-os-pais-da-igreja/

Potrebbero piacerti anche