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Princípios constitucionais do
Direito da Família
Normas constitucionais sobre a família:
Concordata de 2004
Art. 16
1. As decisões relativas à nulidade e à dispensa pontifícia do casamento rato e
não consumado pelas autoridades eclesiásticas competentes, verificadas
pelo órgão eclesiástico de controlo superior, produzem efeitos civis, a
requerimento de qualquer das partes, após revisão e confirmação, nos
termos do direito português, pelo competente tribunal do Estado.
2. Para o efeito, o tribunal competente verifica:
a) Se são autênticas;
b) Se dimanam do tribunal competente;
c) Se foram respeitados os princípios do contraditório e da igualdade;
d) Se nos resultados não ofenderem os princípios da ordem pública
internacional do Estado Português.
1.2 Admissibilidade do divórcio em todos os casamentos
36.º, n.º 2, in fine
Conceito constitucional de família > família jurídica (relevo jurídico das uniões de
facto)
Críticas:
a. Direito de constituir família tem conteúdo útil que não se
confunde com a união de facto – família natural e adoptiva
b. Direito de contrair casamento e união de facto apareceriam,
naquela interpretação, como alternativas no art. 36.º, n.º 1
c. Cfr. art. 16.º DUDH – interpretação não abrange o
reconhecimento das uniões de facto
d. Trabalhos preparatórios da CRP
e. Família = estabilidade e projecção externa (UF =
constituição e dissolução por mera vontade das partes,
independentemente de registo)
• Tutela constitucional das uniões de facto (e convivência em
economia comum) – art. 26.º, n.º 1 CRP – direito ao livre
desenvolvimento da personalidade
1. Protecção da família
67.º