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• curvas de fermentação
CARACTERÍSTICAS DA ÁGUA
• pH (íons H+ ou OH-)
• ácido < 7
• neutro = 7
• básico > 7)
• composição (sais e íons)
• dureza (Ca e Mg)
• alcalinidade (CO3 e HCO3)
• alcalinidade residual (dureza x alcalinidade)
INFLUENCIA DO pH
pH IDEAL
Ca (cálcio)
Mg (magnésio)
Na (sódio)
Zn (zinco)
Cl- (cloreto)
SO4-- (sulfato)
HCO3- (bicarbonato)
Fe (ferro)
Cl (cloro)
Cu (cobre)
ALCALINIDADE DA ÁGUA
• dureza: Ca e Mg
• Sais comuns: NaHCO3, CaCO3, CaCl-, CaSO4
Ca Mg SO4 Cl-
Lupuladas Pale Ale / IPA 80 60 175 15
Maltadas Red, Amber 80 150 75 15
* alcalinidade residual
INFLUÊNCIA DOS ÍONS
4bicarbonato de sódio
4fórmula: NaHCO3
4peso % do sódio (Na): 27%
4peso % do bicarbonato (HCO3): 73%
4carbonato de cálcio
4fórmula: CaCO3
4peso % do cálcio (Ca): 40%
4peso % do carbonato (CO3): 60%
Calculadora de massa molecular e composição elementar dos
elementos nas fórmulas:
http://pt.webqc.org/mmcalc.php
• John Palmer
• http://howtobrew.com/assets/img/assets/Palmers-Wa-
ter-Adj-Liters-4pt0.xls
• Franklin Homebrewers
• http://www.franklinbrew.org/tools/rac2.html
• EZ water calculator
• http://www.ezwatercalculator.com/
• Brunwater
• https://sites.google.com/site/brunwater/
• Brisbane Amateur Beer Brewers
• http://nomograph.babbrewers.com/
• Brewers Friend
• https://www.brewersfriend.com/water-chemistry/
• Web QC
• http://pt.webqc.org/mmcalc.php
• Water Hardness Calculator
• http://www.lenntech.com/ro/water-hardness.htm
VOLUME DE ÁGUA PRIMÁRIA E ÁGUA DE LAVAGEM
• Mostura espessas:
• 2,0 - 2,5 litros de água para cada quilo de grãos
• oferece maior proteção térmica as alfa amilases
• útil para mosturas que previlegiam em rampas
mais elevadas
• Mostura média:
• 3,0 - 3,5 litros de água para cada quilo de grãos
• mostos com adjuntos (trigo, aveia) e rampas mais
equilibradas
• Mostura diluída:
• 4,0 - 5,0 litros de água para cada quilo de grãos
• mostos com mais adjuntos como trigo, aveia (pou-
co utilizado)
• Pale Ale 2-row americano (1-20L): Malte de cor clara. Pode ser utilizado
sem adição de outros maltes na elaboração de cervejas claras ou como
fonte de extrato para qualquer estilo de cerveja. Sabor mais neutro do que
maltes europeus. Deve-se ter atenção com relação à temperatura e ao pH
da água durante a lavagem para não extrair polifenóis de sua casca.
• Pale Ale 6-row americano (1-20L): Parecido com o malte acima, porém
com mais casca e com teor de proteína mais alto. Pode produzir cervejas
mais turvas. Muito usado em cervejas que levam adição de milho e arroz.
Descanso proteico pode ser recomendado.
• Pale Ale Inglês (3-40L): Apresenta diversas variedades, sendo Maris Oter
a mais reconhecida por possuir um sabor mais acentuado de malte, bem
como Golden Promisse, um malte escocês muito usado em Scottish Ales.
• Pilsen (10L): Malte mais claro dentre todos os outros. Normalmente utiliza-
do como malte base na produção de cervejas alemãs como Kölsch e Helles.
Em alguns casos, pode ser utilizado como único malte na composição de
estilos como o estilo Pilsner.
• Viena (40L): Realça o paladar e aroma do malte. Pode ser utilizado em
100% da receita, produzindo uma cerveja mais dourada e com sabor mais
acentuado do malte.
• Munique (6-80L): Apresenta cor dourada / avermelhada e intenso sabor de
malte, quando utilizado exclusivamente. Pode ser usado como malte comple-
mentar em estilos como IPA e Brown Ales para dar maior complexidade. Tradicio-
nalmente utilizado em estilos lager alemães, como Bock, Dunkel e Märzenbier.
MALTE ESPECIAL
• Exemplo:
• Volume da receita: 5 galões
• 9 lbs malte base (38 PPG)
• 9 x 38 / 5 = 68,4 (GU do malte base nesta receita)
• 1 lbs. malte munich (38 PPG)
• 1 x 38 / 5 = 7,6 (GU do malte munich nesta receita)
• 1 lbs. malte crystal 150 (34 PPG)
• 1 x 34 / 5 = 6,8 (GU do malte crystal nesta receita)
• Dados da receita:
• malte: pilsen
• potencial = 1.037 (PPG)
• rendimento = 81%
• quantidade = 5 kg
• volume da receita = 20 litros
• utilização do malte (considerando a humidade de 4%) = 4,8 (5 Kg - 4%)
• peso do extrato = 3,88 Kg (81% de 4,8 kg)
• peso do extrato por litro = 0,194 kg/litro (3,80 ÷ 20) ou 19,4 mg/litro
• brix (0B) ou plato (0P) = mg/litro
• densidade máxima (0P) = 19,4 0P (19,4 mg/litro)
• S.G. = (0P x 4) + 1.000
• S.G. máxima (O.G.) = 1.077
Exemplo de prático:
• volume na panela de fervura = 20 litros (5,28 galões)
• SG pré fervura obtida = 1.059 (59 GU por galão)
• SG pré fervura esperada = 1.068 SG (68 GU por galão)
Subtraindo o total desejado pelo total obtido, calculamos o total que ainda
falta adicionar para chegar a densidade esperada
• GU total para alcançar a densidade esperada = 359 - 311
• GU total que faltou no mosto = 48 (deve ser adicionado ao mosto)
Aproximações:
• 1lbs DME acrescenta 1.008 SG em 5 galões*
• 1lbs Extrato líquido acrescenta 1.007 SG em 5 galões*
• 1lbs açúcar acrescenta 1.009 SG em 5 galões*
* aproximadamente 20 litros
• DME
• aumenta o corpo
• eleva OG
• confere maior dulçor residual
• reduz a percepção de amargor
• eleva o teor alcoólico
• Açúcar
• reduz o corpo da cerveja e a torna mais seca
• aumenta a percepção de amargor
• reduz nutrientes da levedura
• eleva o teor alcoólico
TÉCNICAS DE CORREÇÃO DE DENSIDADE
Logo:
• volume corrigido = 58 x 30 / 54
• volume corrigido = 32,22
• volume medido = 30
• Composição do amido
• amilose (cadeias lineares de glicose)
• amilopectina (cadeias ramificadas de glicose)
• Processo de sacarificação (quebra dos amidos em açúcares)
• gelatinização do amido (entumecimento)
• ocorre durante a malteação (maltes)
• No caso de grãos duros como milho e arroz é necessário cozinhar
em panela separada para gelatinizar antes de adicionar a mostura
• solubilização parcial do material sólido (hidrólise parcial)
• ocorre durante a mostura
• sacarificação (ação enzimática - principalmentes a alfa e beta amilase)
• ocorre durante a mostura
• Alfa amilase
• endo-enzima (quebra o amido pelas extremidades da cadeia linear)
• principal produto resultante: dextrinas
• ação rápida
• Beta amilase
• exo-enzima (quebra o amido pelas ligações no meio da cadeia linear)
• principal produto resultante: maltose
• ação lenta
PRINCIPAIS ENZIMAS QUE ATUAM NO PROCESSO CERVEJEIRO
• Fitase
• quebra ácido fítico em fosfato de cálcio
• reduz o pH
• pH: 5,0 - 5,5
• faixa de temperatura ótima: 30 - 52
• não é mais utilizado por demorar muitas horas
• Esterase feruloyl
• quebra ácido fenólico em ácido felúrico, que é o precursor do 4-vi-
nyl-guaiacol (aroma de cravo em weiss) obtido durante a fermentação
• pH: 5,6 - 5,8
• faixa de temperatura ótima: 40 - 46
• Proteinase (endo-enzima)
• enzima proteolítica (degrada proteína)
• quebra proteínas maiores em médias, amino ácidos e peptídeos
• pH: 4,6 - 5,3
• temperatura: 50 - 60
• auxiliar a formação e estabilidade da espuma, corpo e estabilidade coloidal
• Peptidase (exo-enzima)
• enzima proteolítica (degrada proteína)
• quebra proteínas médias e peptideos em moléculas menores e FAN (aminoáci-
dos livres que servem de nutrição para a levedura)
• pH: 4,6 - 5,3
• temperatura: 40 - 50
PRINCIPAIS ENZIMAS QUE ATUAM NO PROCESSO CERVEJEIRO
• Dextrinase limite
• decomposição do amido ramificado (amilopectina) em maltose e
maltotriose
• pH: 5,0 - 5,2
• temperatura: 55 - 60
• Beta amilase
• decomposição do amido em maltose
• pH: 5,0 - 5,5
• faixa de temperatura ótima: 60 - 65
• Alpha amilase
• enzima amiolítica (degrada amido)
• decomposição do amido em dextrinas
• pH: 5,3 - 5,8
• faixa de temperatura ótima: 70 - 75
TÉCNICAS DE MOSTURA
• Infusão simples
• rampa única
• Rampas de temperatura
• rampa descendente
• rampa acendente
• Decocção
• Top Mashing
• Cold Steeping
• Parti-Gyle
TÉCNICAS DE MOSTURA
• Infusão Simples
• rampa única na faixa de 66-69°C. As duas enzimas trabalham jun-
tas com menor eficiência, mas garantindo total conversão dos ami-
dos em açúcares fermentáveis e não-fermentáveis. É recomen-
davél realizar a mostura por cerca de 90 minutos. Quanto mais
próximo de 66°C, mais fermentável será o mosto e mais seca será a
cerveja, e quanto mais próximo de 69°C menos fermentável será
o mosto e, consequentemente mais encorpada será a cerveja.
• Rampas de temperatura
• rampa descendente
• Técnica para iniciante. Garante a atuação da beta e alfa amilase,
com performance inferior, porém eficiente. Inicia a mostura em
68°C (acima desta temperatura a beta amilase será inativada) e
deixa a temperatura cair até 62°C. É recomendavél realizar a mos-
tura por cerca de 90 minutos para garantir a completa conversão.
• rampa acendente
• Duas ou mais rampas de temperatura. Permite maior controle da
conversão do amido em açúcares fermentáveis e não fermentáveis.
Beta e alfa amilase podem trabalhar em temperaturas ideias ofere-
cendo melhor performance. Se usar duas rampas, a primeira será
entre 60-65°C, e irá trabalhar, essencialmente, a beta amilase que-
brando o amido em açúcares menores e fermentáveis e promov-
endo uma cerveja mais seca e com maior potencial alcoólico. A se-
gunda rampa tem, em geral, temperatura que varia entre 70-75°,
onde a alfa amilase irá atuar quebrando o amido restante em açú-
cares maiores e não fermentáveis, promovendo uma cerveja mais
encorpada e menos alcoólica. Esta técnica favorece a conversão
mais rápida, em geral 60 minutos. Veja exemplos de rampas:
• cerveja mais seca, mais fermentável e mais alcoólica:
• 50 min (ß-amilase) + 10 min (∂-amilase)
• cerveja mais encorpada e menos alcoólica:
• 40 min (ß-amilase) + 25 min (∂-amilase)
• Outras faixas de temperatura intermediárias (entre 66°C e
69°C) podem ser usadas para atingir diferentes propósitos,
como por exemplo, estimular o início da atuação da ∂-amilase
em conjunto com a ß-amilase
• Sacarificação
• Única rampa obrigatória em qualquer programa de brassagem.
• Responsável pela conversão do amido em açúcares fermentáveis
e açúcares não fermentáveis
• Duas enzimas atuam nesta faixa que começa em 60°C e termina
em 75°C
• ß-amilase atua com melhor performance entre 60°C e 65°C, porém
matem alguma atividade até por volta de 68°C - 69°C. É capaz de
converter todo o amido em açúcar em cerca de 90 minutos. Porém,
o reultado trará uma quantidade maior de açúcares fermentáveis
e pouco açúcar não fermentável, resultando em uma cerveja mais
seca e com pouco corpo.
• ∂-amilase atua com melhor performance entre 70°C e 75°C,
porém, já inicia sua atuação, de maneira progressiva, a partir de
66°C e matem alguma atividade até por volta de 78°C. É capaz de
converter todo o amido em açúcar em apenas 20 minutos. Porém, o
reultado trará uma quantidade maior de açúcares não fermentáveis,
resultando em uma cerveja mais encorpada e adocicada.
• ∂-amilase se torna menos ativa e estável em mostos com baixo
teor de cálcio. Neste caso, é importante providenciar a adição deste
íon por meio dos sais cervejeiros.
• ∂-amilase se beneficia de mostos mais densos com a relação água/
grão entre 1,5 e 2 kg por litro de água.
• Entre 66°C e 69°C ambas as enzimas atuam conjuntamente,
porém, fora da faixa que garante a melhor atuação. Esta faixa é
muito utilizada na técnica de infusão simples ou rampa descenden-
te. Demanda um período mais longo de mostura.
• ATENÇÃO: Ao decidir sobre um programa mash, você pre-
cisa considerar o seu tipo de malte, o seu estilo de cerveja e suas
características desejadas e, por vezes, até mesmo a sua insta-
lação de cerveja. Tenha em mente que um programa mais com-
plicado mash não necessariamente resulta em cerveja melhor.
• Decocção
• Essa técnica começou em uma época em que não havia meios de con-
trole de temperatura. Assim, retiravam uma parte do mosto principal e
ferviam separadamente em outra panela. Em seguida, retornavam esta
parte fervida para aquecer o mosto principal, criando rampas de tem-
peratura que permitissem trabalhar com cada uma das enzimas (protein-
ase, alfa, beta...) em suas respectivas faixas de temperatura ideal.
• Cada panela trabalha em diferentes faixas de temperatura promoven-
do diferentes tipos de reações enzimaticas (alfa ou beta).
• Favorece a clarificação da cerveja por meio da maior coagulação das
proteínas. Por isso, pode ser uma boa opção para Pilsners.
• A fervura da decocção facilita a solubilização do amido e a atuação das
enzimas, aumentando a eficiência.
• Provoca reação de Maillard e influencia no sabor, aroma e cor da cerveja
• Maillard: reação que ocorre entre certos tipos de proteínas ou
amino ácidos e certos tipos de açúcares, por conta da temperatura
e sem a atuação de enzimas. Confere cor, aroma e sabor aos alimen-
tos (frango assado, bolo).
• Há diferentes métodos de decocção, classificados de acordo com o
número de vezes em que parte do mosto é fervido. As decocções mais
comuns são: s simples, a duplas e a triplas, sendo esta última a mais
clássica.
• Decocções triplas ainda são usadas para certos estilos de cerveja lager
claras, como por exemplo as pilsners. Decocções simples, geralmente
são usadas para as cervejas de trigo claras para evitar que o excesso de
fervura escureça o mosto demasiadamente. Enquanto decocção dupla
são mais comuns para cervejas lagers escuras do tipo bock, dopplebock
e dunkel, weizendunkel, por conta do impacto no sabor da cerveja.
• O método clássico, usado por exemplo na Urquell, é o de decocção
tripla, com os repousos: ácido, proteico, sacarificação e mash-out, com
uma decocção entre cada um.
• Outros métodos evitam um ou mais repousos, ou então, usam aquec-
imento direto com fonte de calor (fogareiro ou resistência) ou ainda,
água quente em algumas passagens
• No caso das cervejas de trigo pode-se realizar o repouso de ácido
ferúlico, para maximizar os precursores do fenólico, que conferem aro-
ma e sabor de cravo, comuns em cervejas deste estilo.
• Em geral, o volume que é retirado e fervido, necessário para atingir
os patamares seuintes é de aproximadamente 1/3. Em alguns casos,
1/4 ou até mesmo 1/2. Veja alguns padrões de volume:
• A parte a ser fervida deve fazer um curto repouso, de pelo menos uns
15 minutos, em algum patamar de sacarificação, para converter parte
do amido.
Veja ALGUNS exemplos de rampas comuns:
Simples
Dupla
Tripla
Entenda-se que estes são apenas alguns exemplo de rampas de decocção. É
possível trabalhar rampas simples, duplas ou triplas de diferentes mandeiras,
em diferentes momentos do processo e com diferentes volumes dependendo
do objetivo da receita ou do estilo (mais seca, mas encorpada, mais escura, mais
caramelizada...).
Onde:
• Cold Steeping
• Técnica usada também para colorir a cerveja sem adicionar fortes no-
tas de torra e acidez. Faça a infusão à frio do malte torrado em água
suficiente para cobrir os grãos e deixe repousando durante a noite. No
dia seguinte, filtre o líquido com a ajuda de um filtro de café e adicione
a cerveja, após a maturação, até obter a cor desejada.
• Parti-Gyle
• Técnica antiga, muito utilizada na Grã-Betanha no passado. Com essa
técnica é possível produzir duas ou até mesmo três diferentes cervejas
a partir de um único mosto. Para isso, deve-se produzir um mosto alta-
mente concentrado (high-gravity) e disponibilizar duas ou três panelas
de fervura. Ao final da mostura, retire a primeira parcela do mosto, mais
concentrada e coloque em uma das panela de fervura. Em seguida, re-
tire a segunda parcela, enquanto realiza a lavagem, e reserve este mos-
to em uma segunda panela de fervura. Caso o mosto que ainda se en-
contra na panela de mostura tenha uma boa concentração de açúcares
(acima de 1.012 SG), prossiga com a lavagem para obter um mosto mais
diluido, que possa ser usado para produzir uma cerveja mais leve e clara
como por exemplo, uma Ordinary Bitter. Prossiga com as fervuras inde-
pendentes, bem como as adições de lúpulo e inoculação de leveduras
separadamente em cada parte.
CUIDADOS DURANTE A MOSTURA
COMPOSIÇÃO DO LÚPULO
(valores aproximados)
• Água: 10 %
• Resinas: 10% - 25%
• Óleos essenciais: 0,2% - 2%
• ceras e lipídios: 3%
• Croteínas: 12% - 22%
• Polifenóis: 4% - 14%
• Carboidratos: 2% - 44%
• Minerais: 7% - 10%
• Celulose: 10% - 17%
RESINAS DO LÚPULO
• Alfa-ácido
• humulona
• cohumulona (algumas fontes conferem ao cohumulona a geração de
amargor menos agradável. verificar o inbdice deste alfa ácido no lupulo)
• adhumulona
• Beta-ácido
• lupulona
• colupulona
• adlupulona
RELAÇÃO ALFA E BETA ÁCIDOS
• Amargor
• alfa contribui com a maior parte do amargor
• beta-ácidos contrinuem com cerca de apenas 1/9
• Beta-ácidos atuam com maior ação bacteriostática
LIGHT STRUCK
• Safra do lúpulo
• Momento da adição durante a fervura: solubilidade e volatilidade
• Fermentação: ocorrem transformações químicas (biotrasnsformação)
• Maturação: adsorsão, temperatura da cerveja, tempo de contato
• Uso de diferentes espécies versus uso de perfil aromático similar (ex: cítrico)
• Single Hop (utilização de um único tipo de lúpulo)
• Uso em diferentes etapas do processo (fervura, fermentação, maturação)
• Excesso: provoca saturação olfativa
• Combinação de perfis semelhantes de lúpulo: intensifica o perfil do aroma
• Combinação de perfis diferentes de lúpulo: harmonização de perfis
• Lúpulos contém polifenóis (taninos) que são antioxidante natural que pro-
movem estabilidade sensorial e que inibem presença de microrganismos
patogênicos, conservando e promovendo estabilidade sensorial da cerveja
FORMAS DE LÚPULO
APROVEITAMENTO
PROPORÇÃO
Formula para encontrar o impacto com relação ao IBU, a partir de uma quan-
tidade pré-definida de um tipo de lúpulo com com determinado teor de ál-
fa-ácido
U% x A.A.% x Pesogramas x 1000
IBU = —————————————
Volumelitros x Cgravity*
U% = taxa de conversão
Esta tabela mostra o valor que deve ser aplicado nas fórmulas acima na variável U%
Pale ale - 1 / 0,5 / 1 | Helles - 1 / 0,25 / 0,5 | American IPA - 1 / 0,5 / 1,5
TÉCNICAS DE LUPULAGEM PARA AROMA E SABOR
• First Wort Hopping (FWH): Segundo indícios, este método nasceu na Ale-
manha e era utilizado principalmente em cervejas do estilo pilsen e outras que
utilizam lúpulos nobres (baixo alfa-ácido). Neste método, transferimos parte da
quantidade de lúpulos que seriam adicionados no final da fervura como lúpulos
de aroma (cerca de 30% do total de lúpulos utilizados na receita) para antes da
fervura, mais precisamente, no início da lavagem. Ou seja, esta fração de lúpulos
é adicionada diretamente a panela de fervura no momento em que a parte ini-
cial do mosto (com densidade mais alta) começa a ser transferida da panela de
brassagem para a panela de fervura.
• Como proceder: A recomendação é que sejam usados 30% do total de lúpu-
los da receita no FWH. Ou seja, transfira parte dos lúpulos de aroma que seriam
usados no final da fervura (correspondente a 30% do total de lúpulos da receita)
para o início da lavagem.
• A explicação é que nesse momento os óleos essenciais dos lúpulos, re-
sponsáveis pelo aroma e sabor da planta e que volatilizam durante a fervura,
sofrem processos físico-químicos e se tornam menos voláteis, contribuindo com
aroma e sabor, e ainda com boa parte do amargor, uma vez que permanecem
do tempo todo durante a fervura, quando ocorre a conversão dos alfa-ácidos
em iso-alfa-ácidos (principais responsáveis pelo amargor da cerveja).
• Alguns estudos indicam que o amargor gerado pelo FWH seja mais suave, do
que pode ser uma vantagem em receitas que contam com grão torrados que
costumam contribuir com parte do amargor e de uma forma mais rascante.
• FWH é mais indicado para estilos que se beneficiam do uso de lúpulos
nobres com baixo teor de alfa ácidos. No entanto, de acordo com
alguns experimentos, FWH não deve ser utilizado quando se deseja obter aro-
mas mais frutados de lúpulos
• Adição durante a fervura: Conforme visto anteriormente, dependendo do
momento em que o lúpulo for adicionado haverá maior contribuição de am-
argor, sabor ou aroma. Quanto maior o tempo de contato, maior o amargor.
Quanto menor o tempo de contato maior o sabor ou aroma
• São formados por pelo menos duas unidades de isoprenos que possuem,
cada, 5 atomos de carbono ligados a atomos de hidrogenio (ex: C5H8), por
isso, são classificados como hidrocarbonos.
• Alguns dos terpenos mais conhecidos dos cervejeiros são: o mentol, linalol
e citral, também presentes na hortelã, na alfazema e no capim-limão. Dentre
outros terpenos conhecidos estão o humuleno, cariofileno, farneseno, myrce-
no, além do limoneno e pineno, encontrados respectivamente nas essências
de limão e do pinheiro.
• Alguns terpenos como linalool and geraniol possuem em sua composição
alcoóis. Outros como o geraniol possuem ésters que contribuem, por exemplo
com aromas de frutas como grapefruit e abacaxi.
• Os óleos mais procurados são mirceno, linalol, cariofileno, e humuleno. Es-
tes terpenos são os mais comuns em estilos como IPA devido as suas carac-
terísticas.
• Alguns dos terpenos mais voláteis são mirceno, linalol, geraniol, limoneno,
terpineol, dentre outros (geralmente, são óleos com aromas cítricos, gramí-
neos e floral). São melhor aproveitados quando em forma de flor (antes de
serem secos). Porém deve-se ficar atento ao fato de que são estremamente
sensíveis ao oxigênio e é importante conserva-lo ao abrigo de O2.
• Dentre os terpenos mais pesados, e portanto menos voláteis estão o humu-
leno, cariofileno, farneseno (Geralmente, são óleos com aromas mais amadei-
rados, e condimentados)
• Escolha lúpulos que tenham um total de óleo de no mínimo 1,5 ml/100 gr.
• É usual utilizar 1 a 2 gr. por litro. Para cervejas mais aromáticas a quantidade
pode chegar a 5 gr. por litro. A dose mínima gira em torno de 0,5 a 1 gr. por litro
• Após a fermentação primária, trocar de balde para fazer o dry hopping
pode ser positivo, especialmente se for em temperatura mais elevada, devido
a interferência das leveduras.
• TEMPO DE CONTATO: Há divergencias com relação ao tempo ideal de
contato do lúpulo com a cerveja. Alguns especialistas sustentam que não se
deve passar de 5 dias, e que 3 dias já é o suficiente. Enquanto outros afirmam
que é importante deixar por pelo menos 7 dias, podendo extender por 14
dias. De todo modo, o resultado pode variar muito dependendo do tipo de
lúpulo utilizado. Em alguns casos, se deixarmos o lúpulo por muito tempo em
contato com a cerveja, há chances de se extrair alguns aromas indesejáveis,
que remetem a gramíneos e vegetais. Uma boa técnica é adicionar porções
menores de lúpulo por cerca de 3 a 5 dias, depois retira-lo e realizar nova
adição com lúpulo novo. O processo poderá ser repetido algumas vezes.
Cuidado com saturação olfativa.
• Lager
• saccharomyces uvarum (pastoranus) ou carlsberguensis
• leveduras de baixa fermentação (atuam na parte baixa do tanque)
• aromas: limpo, neutro, floral, malte
• faixa de temperatura de atuação mais comum: 90 - 140 C
• Ale
• saccharomyces cerevisiae
• leveduras de alta fermentação (atuam na parte de alta do tanque)
• aromas: mais complexos, frutados, fenólicos
• faixa de temperatura de atuação mais comum: 160 - 240 C
• Brettanomyces
• saccharomycetaceae
• há diferentes cepas como bruxellensis, claussenii e lambicus.
• aromas: mais complexos e acéticos que remetem a couro, fenólicos.
• faixa de temperatura de atuação mais comum: 180 - 260 C
• Respiração
• levedura na presença de glicose e oxigênio (O2):
• 1 molécula glicose + 6O2 = 6CO2 + 6H2O + 38 ATP + Biomassa
• Fermentação
• levedura na presença de glicose e SEM a presença de oxigênio (O2):
• 1 molécula glicose = 2CO2 + 2 H6OC2 (etanol) + 2 ATP
• Ésteres:
• banana (weiss), frutado, solvente (fermentação primária)
• Fenol:
• cravo (weiss), solvente, plástico, band-aid (fermentação primária)
• Compostos sulfurosos SO2:
• fósforo queimado, ovo (fermentação primária)
• Alcoóis superiores:
• alcoólico, solvente (fermentação primária)
• Diacetil:
• manteiga, iogurte (fermentação primária ou alpha-aceto-lactato)
FASES DA FERMENTAÇÃO
Atenção: De uma forma geral, estas bactérias são evitadas são evitadas na
produção de cerveja. Porém, algumas destas bactérias podem ser usadas
durante a fermentação para ajudar a construir o perfil sensorial de alguns
estilos como por exemplo, as Sour Beers e as Wood Aged Beers.
AERAÇÃO E OXIGENAÇÃO DO MOSTO CERVEJEIRO
• Em ambos os casos:
• mais eficiente com temperatura do mosto mais baixa
• quanto menor a OG, mais eficiente é a aeração ou a oxigenação do
mosto. Quanto maior mais difícil.
DOSAGEM CORRETA DE O2
O PROCESSO
TI para Ales mais esterificadas = 0,5 x 106 cel/ml/0P (500 mil x 0P)
TI para Ales menos esterificadas = 0,75 x 106 cel/ml/0P (750 mil x 0P)
TI para Lagers mais esterificadas = 1,0 x 106 cel/ml/0P (1 milhão x 0P)
TI para Lagers menos esterificadas = 1,5 x 106 cel/ml/0P (1,5 milhão x 0P)
Exemplo:
Para calcular a concentração de fermento (CF) para uma cerveja Ale, mais
esterificada e com densidade inicial da cerveja (OG) de 120P
CF = TI x 0P
CF = (0,5 x 106) x 12
CF = 6 milhões de célular por cada ml
CALCULANDO A QUANTIDADE TOTAL DE FERMENTO (QF) PARA A RECEITA
• Para calcular a quantidade total de fermento (QF) necessária, basta mul-
tiplicar a concentração de fermento (CF) pelo volume do mosto em ml
QF = CF x Volume (ml)
QF = 6 milhões x 20.000
QF = 120 bilhões de células
% = (V - ƒ) x T
QV = QI x Viabilidade
Exemplo:
% = 95 - 0,5 x 30
% = 80%
Ou seja, o tubo que tinha 100 bilhões de células viáveis quando saiu da fábri-
ca, possou a conter 80 bilhões de células viáveis após 30 dias.
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DICAS IMPORTANTES