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pensamentos
Hobbes é conhecido por ser um autor da nobreza e do absolutismo. Seu conjunto de teorias tem
como objetivo não só justificar, mas também legitimar as atitudes do rei. Para isso, ele afirma que o
contrato criou a soberania em si, e não o rei. O soberano não assina o acordo, logo não deve nada a
ninguém. Independente de quem assuma o cargo supremo, tal pessoa deve priorizar a manutenção da
ordem, podendo tomar qualquer conduta para concretizá-la, mesmo que seja tirano e corrupto. Uma
vez que um homem é condenado à morte pelo soberano, o contrato é desfeito; o indivíduo volta a ter
o direito e a liberdade de rebelar e lutar por sua vida.
John Locke, em contrapartida, reconhece que no estado de natureza do homem não há regularidade
da defesa e da punição, e utiliza desta alegação para fundamentar a necessidade do contrato social.
Sendo um idealista do liberalismo, acaba por defender o poder da burguesia, juntamente com a
propriedade privada. Em estado natural as pessoas detêm propriedade, porém não se garante sua
segurança. Para amenizar os conflitos e a situação de instabilidade, ocorre a criação do pacto social,
no qual os homens renunciam ao direito de defesa e de fazer justiça. A sociedade deve se certificar
que o governo está cumprindo o acordo – caso o contrário, pode retirá-lo e substituí-lo.
Jean Jacques Rousseau, filósofo do séc. XVIII é considerado o primeiro revolucionário a definir o
povo como melhor forma de governo. Acreditando que o homem nasce livre, mas por toda parte
encontra-se aprisionado por conta da sua vaidade e pensamento racionalista, deparou-se com a
seguinte questão: como conservar a liberdade do homem e ao mesmo tempo garantir a segurança e
uma vida boa em sociedade? A resposta seria a criação do contrato social, a partir do qual cada um
deve doar-se com todos os seus direitos à comunidade e o governo deve submeter-se ao povo.
Rousseau refere-se ao pacto social como um ato de vigilância para impedir a corrupção e a
degeneração, sendo a vontade geral tem mais importante que a individual. Além disso, defende a
ideia de que este acordo não só pode como deve ser refeito constantemente. O soberano, ao ocupar o
seu cargo, precisa apenas satisfazer a vontade coletiva, abrindo mão da própria.
DESIGUALDADE
Até o século XVII, prevalecia a noção de que a desigualdade entre os seres humanos era natural,
aceitável e até desejável. A partir de então, passam a vigorar teorias baseadas no jusnaturalismo e no
contratualismo, que demandavam uma ordem natural de igualdade entre os homens. Nessa época
não se pensava no tema como algo ruim, pelo contrário, a natural desigualdade entre os homens
garantia a harmonia da sociedade, na medida em que todos aceitassem sua própria condição social.
Para Hobbes, a desigualdade não era natural, mas constituída a partir da formação do Estado. Os
homens, no estado de natureza, ficariam igualmente vulneráveis à violência e com seus apetites
igualmente insaciáveis. Uma vez reconhecidos como iguais, eles se submetem a um poder soberano
que lhes assegure a conservação da vida. A sociabilidade humana, para Hobbes, era uma imposição
do Estado, fora do qual prosperava uma condição de guerra de todos contra todos – estado de guerra.
Assim, a igualdade natural dos homens era vista pelo pensador como algo ruim, já que resultava no
estado de guerra, e o seu oposto, sendo formado pelo Estado, era considerado desejável, visto que
regulava os apetites animalescos dos homens e restabelecia a paz.
Locke compartilha da visão de Hobbes sobre a igualdade entre os homens no estado de natureza. No
entanto, esse estado de igualdade não seria necessariamente um estado de guerra, como na teoria
hobbesiana. Apesar da possibilidade da conflagração de um estado belicoso, o estado de natureza
tende a ser pacífico e os homens viveriam num estado livre.
Rousseau reafirma a tese contratualista de Hobbes e Locke, mas discorda de ambos quanto à índole
do homem no estado de natureza. Enquanto, para ele, a igualdade vincula-se a um estágio primitivo
de felicidade, a ser recuperada com o contrato social, para Hobbes ela liga-se a uma condição
miserável e belicosa, e a desigualdade do pacto social é benéfica.
LIBERDADE
O contexto social e político em que viviam os autores determinam sua forma de defender ou não a
noção de liberdade.
Para Hobbes, que tinha como objetivo defender o absolutismo, seria uma ideia retórica, pois o
homem, livremente, teria cedido sua liberdade e poder ao soberano. Essa situação seria suportável e
justificável, uma vez que garantiria aos homens sua sobrevivência. Para ele, a liberdade deve ser
pensada de acordo com o poder que a pessoa possui, o que desqualifica a noção de liberdade como
princípio humano. Apenas quando condenado à morte o homem pode ser considerado livre, uma
vez que retorna ao seu estado de natureza.
Já Locke, ideólogo do liberalismo, sustenta a liberdade como direito natural, uma vez que seu
objetivo era defender a burguesia, que precisava de uma justificativa para crescer economicamente
sem os obstáculos definidos pela monarquia. Para ele, diferente de Hobbes, a liberdade é um direito
natural e, portanto, inalienável. Seria uma propriedade que o homem possui como direito natural –
além da vida e de seus bens. No estado de natureza, o homem é proprietário natural de sua pessoa,
portanto, prevalecem os princípios de igualdade e liberdade. Além disso, a liberdade é um dos
fundamentos do Estado Civil. Nele, ela é necessária para estabelecer a sociedade e a forma de
governo que irão reger.
A rigor, Locke defende unicamente a burguesia. Por exemplo, o autor sobrepõe à liberdade a noção
de propriedade à vida, o que legitima a escravidão. Fica claro que, antes de pensar quais são os
princípios e direitos do homem, o autor pretende proteger a classe burguesa e suas necessidades e
objetivos de crescimento financeiro.
Além disso, uma vez que a liberdade natural já não existe, seria preciso encontrar uma forma de
legitimar a liberdade civil através do pacto social. Nessas condições, Rousseau não torna a liberdade
um direito exclusivo de determinada classe, como faz Locke, nem determina que os homens
abdiquem de serem livres em nome de um soberano. Pelo contrário, existem condições para a
existência da liberdade civil: a igualdade entre os homens, que, abrindo mão de seus direitos
individuais, permitiriam a liberdade coletiva. E fidelidade à vontade geral, que visa o bem de todos.
PROPRIEDADE PRIVADA
Quando se trata da defesa do direito à propriedade privada, dos pensadores discutidos até então,
apenas Locke era a favor.
Hobbes afirmava que esta não seria um direito natural do homem, sendo apenas o Soberano
(Leviatã) o único responsável por tudo que existe, móvel ou imóvel; podendo ainda legislar sobre a
vida e a morte (“Fazer morrer, deixar viver”). Foi considerado um autor maldito pela burguesia –
força econômica hegemônica – que defendia que, se isso fosse colocado em prática, haveria uma
grande desestabilidade na região pré-industrial.
Em contra partida, o liberal Locke defendia que a propriedade privada, além de direito natural, era
inviolável. Através do trabalho, seu fundamento originário, poderia até se tornar ilimitada a partir de
capital. Seria também um bem protegido pelo Estado que, incentivando a dedicação ao trabalho,
garantia o empirismo e ainda legitimava a desigualdade. Para Locke, a propriedade privada seria o
valor máximo de uma sociedade.
Já Rousseau era categórico: dizia que o “bem” em questão era a transformação da usurpação em
direito, que seria ainda o princípio da desigualdade material entre a população, permitindo que,
através de uma primeira delimitação de posse, uns possuam mais bens que outros.
Visto que a burguesia tomava um lugar cada vez mais importante na sociedade europeia vigente, o
pensamento lockeano acabou servindo de base para a ascensão do capitalismo industrial, além de
fundamentar a ética protestante vigente.
VISÃO DE ESTADO
Hobbes defende um Estado absolutista em que todo indivíduo tem direito a vida privada. Assim
como Locke, esse filósofo defende que o povo não deve servir ao Estado e sim o contrário. Quando
o Estado coloca em risco ou vai contra a vida de alguém, este tem o direito de rebelar-se, defender-
se.
Locke defende um Estado liberal que deve garantir uma lei natural, a qual pode ser dividida em:
vida, defesa da própria vida e propriedade. O Estado pode ser dividido entre os poderes legislativo
(tem o dever de formular leis) e executivo (executa as leis criadas pelo primeiro). Cada indivíduo
detém deveres, sendo um deles não abdicar de seus direitos. Assim como Hobbes, Locke defende a
resistência da parte dos indivíduos caso o Estado interfira em seus direitos.
Rousseau defende o Estado Convencional onde o povo é maior que o rei. O direito legal não é
proveniente de um direito divino, mas de um direito decorrente da soberania popular, da vontade
geral (a vontade da maioria dos indivíduos).
Este filósofo sustenta o direito de revolução para promover o bem comum. Caso o governo não seja
justo e não corresponda aos anseios do povo, este tem o direito de substituí-lo, refazendo o contrato.
Fazendo um paralelo simplificado entre esses autores temos: Hobbes defendendo a proteção à vida,
Locke a proteção da propriedade e Rousseau assegurando a liberdade.
Faltou dizer quais as semelhanças que os caracterizam como contratualistas. Para eles, a sociedade
antecedeu o Estado. Primeiramente, os indivíduos se uniram em grupos, que eram a princípio
desorganizados do ponto de vista do poder político. A ausência de uma autoridade geral e de regras
de convivência, fazia com que se instalasse a lei do mais forte. Ao surgir um conflito de interesses
entre dois ou mais indivíduos, satisfaria sua pretensão aquele que fosse forte o suficiente para
dominar os demais. A esse estágio, os contratualistas chamam de estado de natureza, caracteriza-se
pela insegurança, pela incerteza e pelo medo, que consiste no homem como a predominância da força,
sendo somente a violência o meio para sanar conflitos. Os contratualistas pregavam que, em
determinado momento, desejando instaurar a segurança e a paz social, os homens reuniram-se e
chegaram em um acordo, haveria um contrato, o qual chamaram de contrato social, Através deste,
todos concordaram em abrir mão de parte ou de toda sua liberdade, transferindo-a para um soberano,
que teria a função de organizar a sociedade e manter a paz, diminuindo assim as desigualdades
relacionadas à força física.
É a partir desse ponto que os autores começam a divergir. Cada um favorece uma forma de governo, e
defende um projeto político, além de relatar as conseqüências provenientes de uma eventual
instauração.
Durante o período entre os séculos XVI ao XVIII surgiram correntes teóricas que visava refletir
e tentar explicar como provavelmente se deu a criação do Estado, como a sociedade se
comportava antes deste e quando os indivíduos sentiram a necessidade de sua criação. Os
pensadores desta corrente filosófica tinham como base que o Estado havia sido criado por
meio de um suposto contrato social. Entre os contratualistas mais famosos estão Thomas
Hobbes, John Locke e Jean-Jacques Rousseau. Apesar de que todos os três acreditavam que
o Estado havia se formado a partir de um contrato social, existem algumas divergências no
pensamento de cada um em relação ao caminho tomado para a consolidação do pacto.
Thomas Hobbes (1588 – 1679) em sua obra “Leviatã” discorre sobre o estado de natureza, o
contrato social que os indivíduos tiveram necessidade de firmar e o governo soberano. Para
Hobbes, os homens no estado de natureza são todos iguais, até mesmo o mais forte não
possui a garantia de poder sobre os demais. Possuem, ademais, a mesma inteligência,
entretanto devido à vaidade humana (requisito comum a todos) cada indivíduo se sente e se
considera mais inteligente que o seu semelhante. Para Hobbes, quando dois homens desejam
a mesma coisa e esta não pode satisfazer a ambos, e como estes se sentem possuidores de
inteligência e capacidade de possuíla, tornar-se-ão inimigos e irão intentar de todas as formas,
cada um a sua maneira, se sobressair em relação ao outro. No entanto, apesar do confronto
entre iguais, um indivíduo nunca sabe o que seu semelhante está pensando ou planejando, o
que gera insegurança e receio em relação a uma eventual tentativa de ataque. Logo, na visão
de Hobbes, os seres humanos no estado de natureza estão sempre supondo o que o outro
pode estar planejando fazer contra o seu semelhante. A insegurança em relação à
possibilidade de uma atitude hostil leva ao ataque seja para vencer o outro ou como meio para
se defender de uma possível agressão. Está declarada a guerra de todos contra todos.
Hobbes não acredita em uma natureza boa do homem, pelo contrário, ele é egoísta e
egocêntrico não sentindo nenhum prazer na convivência com os seus demais. Hobbes afirma,
aliás, que existem três causas que provocam discórdia entre os homens: competição,
desconfiança e glória. A liberdade do homem enquanto no estado de natureza gera guerras,
conflitos e instabilidades ao passo que este se vê livre para fazer o que deseja visando a
realização dos seus interesses particulares. Os indivíduos sentem então a necessidade de um
pacto social e para que este pacto se formule é necessário que todos abram mão de sua
liberdade e dos direitos que possuíam no estado de natureza. O pacto social é formado para
garantir paz e segurança aos indivíduos em troca da sua liberdade e direitos. É um pacto de
submissão ao passo que todos transportam ao Estado todo o poder visando garantir a
segurança.
Outro aspecto do contrato é a escolha de um suserano, este deverá possuir poderes ilimitados
tornando-se assim o Estado do povo. Cabe ao suserano garantir a paz e a segurança dos
indivíduos e para que isto seja cumprido satisfatoriamente é necessário que seu poder seja
total e ilimitado. Pois se fosse limitado haveria alguém para julgar se o suserano estava sendo
justo ou injusto se tornando, este que julga, o possuidor do poder pleno. Hobbes não vê outra
escolha, o poder deve ser absoluto e o suserano deve manter temerosos os súditos para que
obedeçam ao seu poder máximo. Entretanto, quando o escolhido para governar deixa de
cumprir o dever de proteger um determinado indivíduo este prejudicado não precisa mais lhe
dever sujeição, contudo aos outros não é permitida a escolha de se rebelar, pois o suserano
ainda os protege. Na verdade a não necessidade do cumprimento de sujeição é escolha do
suserano, que não mais confia no súdito, destituindo dele a obrigação de sujeição. Para
Hobbes o pior que se pode acontecer é um eventual retorno ao estado de natureza.
John Locke (1632 – 1704) difere consideravelmente da teoria de Hobbes. Locke em “Segundo
tratado sobre o governo civil” acredita que os homens no estado de natureza viviam em relativa
harmonia e paz. Nesse momento, os homens eram dotados de razão e tinham sua
propriedade. Propriedade para o autor, em uma primeira acepção, significava: vida, liberdade e
bens. A segunda acepção de propriedade faz relação aos bens móveis adquiridos pelos
indivíduos. Para o pensador a terra é um direito comum a todos, já que, foi dada por Deus e a
partir do trabalho o homem a torna sua propriedade privada. Sendo esta terra sua, ele atribui
um direito próprio excluindo todos os outros de possuí-la. O estado de guerra para Locke se dá
a partir do momento em que há uma violação da propriedade privada fazendo-se necessário a
criação de um contrato social. A finalidade principal do contrato era proteger a propriedade
privada e preservar os direitos que cada um possuía no estado de natureza. Este acordo, para
Locke, levou os homens a unirem e estabelecerem livremente o que ele vai chamar de
“contrato de consentimento” diferentemente do “contrato de submissão” denominado por
Hobbes.
Jean- Jacques Rousseau (1712 – 1778) em suas duas obras “Discurso sobre a origem e os
fundamentos da desigualdade entre os homens” e “O contrato social” discorre na primeira
sobre a criação do pacto social, que para ele foi um pacto injusto, e na segunda propõe como
poderia ser feito o contrato na medida em que todos fossem beneficiados. No “Discurso sobre a
origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens” Rousseau diz que os homens no
estado de natureza são amorais, não tem conhecimento do que é bom ou mau, entretanto não
conseguem ver seu semelhante sofrer. Não fala como se deu o processo do estado da
natureza para a sociedade civil, entretanto, afirma que o pacto social foi injusto, já que, iludidos
pelo discurso de homens ambiciosos, homens grosseiros e inocentes perderam sua liberdade
natural para a servidão. Ou seja, os indivíduos abriram mão da sua liberdade em troca do
trabalho, da servidão e da miséria.
☺São notáveis as várias diferenças nas teorias dos três contratualistas. Ao passo que Hobbes
acredita em um ser humano egoísta e competitivo por natureza, Locke crê que este só se torna
cruel no momento em que há a violação dos seus bens. Já Rousseau pensa que o indivíduo é
amoral, não suporta ver seu semelhante sofrer, entretanto perde sua inocência ao passo que
se integra cada vez mais na sociedade. O contrato social também possui visões díspares, em
Hobbes os homens entram em acordo para firmar o pacto visando garantir segurança e paz,
abrindo mão de todos os seus direitos e liberdade. Locke acredita que o contrato é firmado
para preservar os direitos naturais e a propriedade privada e Rousseau não vê o pacto social
como uma saída eficaz, pois faz o homem perder sua liberdade e se tornar servo. Logo, este
último propõe outro tipo de contrato que seria o ideal, também divergente do contrato de
Hobbes e de Locke. Enquanto Rousseau não acredita em um retorno ao estado de natureza,
Locke propõe que este se dá através do surgimento de um estado tirânico que coloca a
preservação da propriedade privada em risco. Hobbes acredita ser inconcebível um retorno ao
estado de natureza, já que, o súdito não tem o direito a se rebelar contra o suserano, contudo
não descarta a possibilidade de isto acontecer.
☺Em relação a liberdade, Hobbes acredita que num primeiro momento o homem tem
direito de natureza (jus naturale) que confere ao homem a liberdade de usar os seus
sentidos e a sua força da maneira que preservar sua vida. A partir do momento em que
os homens se unificaram e firmaram um pacto para transferir o direito natural que cada
um possui a um soberano para a liberdade virou um valor retórico, isto é, o homem
entregou sua liberdade para o Estado. Já em Locke o Estado é o responsável por garantir
a liberdade de pensamento dos governados. Locke, diferencia-se de Hobbes, exatamente
por entender que os direitos naturais dos homens não são transferíveis e devem ser
garantidos. Rousseau considera o pacto social o fim da liberdade natural do homem, a
propriedade fixa a desigualdade entre os indivíduos. Para legitimar a liberdade civil já
que a liberdade natural não existe é necessário criar condições de igualdade entre as
partes contratantes do pacto social. Por isso a comunidade é totalmente alienada dos
seus direitos em relação à comunidade. A vontade geral tem sempre ser maior que a
vontade de um individuo.
Através da leitura de “Os clássicos da política” e de seu artigo, concordo com a análise e a
comparação entre os três autores. Locke com uma visão mais liberalista e defensora da
liberdade do homem, contra a renuncia dos direitos naturais pelo homem,enquanto Hobbes
é mais a favor do Estado, de um contrato que dê limites e controle a natureza humana, assim
limitando a natureza humana. Já Rousseau é mais radical e total contra o Estado, defendendo
uma vida humana natural e independente do resto da sociedade, considera o povo como
verdadeiro “soberano”, e não o Estado. Esta foi a visão da qual compartilho e que também
encontrei no texto. Apreciei muito a análise.