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A Importância da Água

A Importância da Água na vida do planeta é de tamanha proporção, posto que é um


elemento essencial para a sobrevivência de animais e vegetais na Terra. Nesse sentido,
quando falta água, a vida está ameaçada, uma vez que a água é a fonte de vida do
planeta.
Estamos tão habituados à presença da água que só damos conta da sua importância
quando ela nos faz falta. Note que a maior parte das células de nosso corpo possui água,
sendo que os vegetais e animais precisam dela para viver.

Ciclo da Água
Cerca de dois terços da superfície da Terra são cobertos pela água, em estado líquido
(oceanos mares, lagos, rios e água subterrâneas) ou em estado sólido (geleiras e neve).
Uma parcela significativa dessas águas encontram-se em permanente circulação, sob a
ação do calor do sol e dos ventos. Essas águas se transformam em vapor, constituindo o
chamado ciclo da água ou ciclo hidrográfico. A importância do ciclo hidrográfico é vital
para a biosfera, o conjunto dos seres vivos da Terra e seus habitats.
Parte desse vapor é produzido também pela transpiração dos organismos vegetais e
animais. Para exemplificar, note que num só dia, uma árvore de grande porte pode
chegar a evaporar até 300 litros de água.
Nas partes mais altas, a atmosfera fica tão fria que o vapor se condensa em pequenas
gotas de água, flocos de neve e cristais de gelo, que formam as nuvens. Ao serem
levadas pelo vento para regiões mais frias, ocorrem as precipitações de chuva, neve ou
granizo.
Se no momento da precipitação as camadas inferiores da atmosfera estão mais quentes,
a água cai em forma de chuva. Se a temperatura perto da superfície estiver abaixo de
zero, a precipitação se dará sob a forma de neve ou granizo.

Preservação da Água
Preservar o ciclo vital da água é preservar a natureza. Em muitas regiões da terra, o
ciclo natural vem sofrendo muitas alterações. Os intensos desmatamentos fazem com
que a água precipitada em forma de chuva escorra mais rapidamente, reduzindo a
infiltração no solo e a sustentação dos cursos d'água. Isto acaba levando ao
desaparecimento no período de estiagem (seca).
A impermeabilização do solo das cidades, intensificada pelo uso do asfalto, cimento e
calçamento, reduz a infiltração da água, deixando também de abastecer os cursos
subterrâneos. Muitas cidades precisam dessa água, retirada com a perfuração de poços
para atender as suas necessidades.
A preservação dos rios é muito importante pois preserva grande parte da vida. Muitas
cidades são formadas próximas a rios. As águas fluviais servem para abastecimento,
alimento, uso doméstico, irrigação, produção industrial, fonte de energia, e meio de
transporte.
A distribuição da água pelo planeta não é regular. Em muitos lugares ela é escassa,
dificultando a ocupação do espaço e seu aproveitamento pelo homem.
Existem algumas formas de resolver esse problema, entre elas, a construção de represas,
lagos, açudes, canais ou desvios dos cursos dos rios, beneficiando as áreas secas. Existe,
ainda, a possibilidade de transformar água salgada em água doce pelo processo de
dessalinização.

Poluição da Água
A poluição representa uma ameaça real à qualidade da água, à saúde e ao meio
ambiente.
Produtos químicos tóxicos, como metais pesados, cádmio e mercúrio, empregados nas
indústrias, produzem detritos que são despejados diretamente nos rios, lagos ou águas
costeiras.
Estes detritos podem matar os organismos vivos e se acumular nos tecidos dos peixes e
crustáceos. Estes animais fazem parte da cadeia alimentar humana, e sua ingestão pode
provocar graves danos à saúde.
Nitratos e pesticidas utilizados na agricultura contaminam o lençol freático e são
associados ao desenvolvimento de vários tipos de doenças.
A poluição térmica, produzida pela água utilizada no sistema de refrigeração das usinas
de energia, também reduz a sustentabilidade de rios e lagos.
Por isso, preservar os cursos de água e usá-la de forma sustentável deve ser a grande
preocupação de uma sociedade responsável.
Pela qualidade de vida hoje e pela sobrevivência das gerações futuras, é preciso proteger
os mananciais, recuperar rios poluídos, incentivar a educação ambiental e o uso
consciente da água.

Desperdício e Racionamento
A água captada e tratada para distribuição nas torneiras, se perde em cerca de 40%, pelo
mau uso da população.
Banhos demorados, torneiras abertas enquanto ensaboam a louça ou escovam os dentes,
lavagem de carro e calçadas com o uso de mangueiras, são alguns hábitos que levam a
grandes desperdícios de água.
A simples descarga de um vaso sanitário, com tecnologia antiquada, pode gastar até 30
litros de água.
Algumas regiões do Nordeste sofrem com o racionamento da água, onde a distribuição é
feita em dias alternados, em consequência da pouca quantidade de água em seus
reservatórios.

Água Potável
A Água potável é aquela isenta de substâncias e micro-organismos prejudiciais à saúde
humana. Há inúmeras substâncias que podem contaminar a água, tornando-a perigosa
para o consumo dos seres vivos.
Os produtos tóxicos ou poluentes mais perigosos são aqueles que contêm mercúrio ou
chumbo em grande quantidade. Os derivados de petróleo (gasolina óleo e querosene),
também poluem a água.
Entre os micro-organismos nocivos encontram-se as bactérias e os protozoários em
geral. Esses micro-organismos são originários de águas contaminadas pelas fezes de
pessoas portadoras de doenças. Eles contaminam a água através de esgotos despejados
em rios e lagos.
A água mineral, dependendo da fonte, apresenta diferentes minerais entre eles, o
bicarbonato, o cloreto, o sulfato, o sódio, o magnésio, o potássio etc. O dia mundial da
água é comemorado em 22 de março.

Dia Mundial da Água


O “Dia Mundial da Água” (DMA) é celebrado em todos os países do mundo em 22 de
março.

Origem
A data foi instituída pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 22 de Fevereiro de
1992, com o intuito de alertar a população mundial sobre a preservação dos bens
naturais, e, sobretudo, da água.
Na ocasião, a ONU divulgou a “Declaração Universal dos Direitos da Água”,
documento composto de 10 artigos que focam na condição essencial da água para o
planeta Terra e para continuidade da vida.
Destaca portanto, a importância da consciência ambiental de todas as pessoas, e que os
recursos hídricos do planeta devem ser preservados e protegidos. Assim, segundo o
Artigo 4 do documento:
A escolha de um dia dedicado a esse grande patrimônio natural do planeta, ressalta sua
grande importância na vida das pessoas, bem como a necessidade de conscientizar a
população a cuidar e preservar desse bem tão valioso, que desde muito tempo vem
sendo explorado indiscriminadamente pelo homem.

Importância da Água
A água, assim como o Sol, é um recurso natural indispensável à vida no planeta Terra.
Possui um enorme valor económico, ambiental e social, fundamental à sobrevivência do
Homem e dos ecossistemas no nosso planeta. As primeiras formas de vida surgiram nos
oceanos há cerca de 4 milhões de anos. A água é fundamental porque é um recurso
natural único, escasso e essencial à vida de todos os seres vivos. Por muitos milhares de
anos, subsistiu a ideia de que a água era um recurso infinito, esta ideia tinha como base
a abundância deste recurso natural na Natureza.

Nos nossos dias, o desperdício aliado ao aumento na procura deste recurso, tornou-se
num problema que requer a atenção de todos, devido à decrescente disponibilidade de
água doce no nosso planeta. Se tivermos em conta que diariamente usamos a água nas
mais diversas atividades na nossa vida (higiene pessoal, alimentação, rega e limpeza,
indústria e agricultura), e nem sequer temos a noção da sua importância, temos aqui a
prova de que ainda temos muito que aprender relativamente à importância deste recurso
na nossa sobrevivência.

É sabido que a Água é essencial à vida na Terra. Sem água nenhuma espécie vegetal ou
animal, incluindo o ser humano, poderia sobreviver. Cerca de 70% da nossa
alimentação e do nosso próprio corpo são constituídos por água.
Infelizmente, apesar de ser o composto mais abundante no planeta, a água hoje é um
bem escasso. Menos de 0,01% do volume total de água existente na Terra está
disponível para ser usada pelo ser humano. De facto, a maior parte da água não pode ser
consumida pois é salgada ou encontra-se sob a forma de gelo, pelo que nos resta a água
vinda dos rios, lagos e aquíferos subterrâneos. Além disso, 70% dessas águas
subterrâneas encontram-se a grandes profundidades, dificultando a sua utilização
económica.

De década para década, as questões relacionadas com a água disponível têm-se


agravado, revelando uma preocupação com múltiplas vertentes. Pensando no ciclo
natural da água, sabe-se que, do total de precipitação anual sobre os continentes
(110.000 Km3), 65% volta à atmosfera e que, do restante, a maior parte é escoamento
subterrâneo e que 30% é escoamento superficial. Ora, neste ciclo natural o ser humano
foi introduzindo um elo que altera o equilíbrio global e que apresenta duas facetas: os
níveis de consumo de água e a poluição da mesma.

A nível de consumo, o aumento da procura de água, não só à superfície como também


no subsolo, devido a factores como o estilo de vida dos cidadãos dos países
desenvolvidos, tem levado à sobre-exploração de “depósitos” que podem levar muito
tempo a recuperarem para, assim, reequilibrarem o ciclo da água.

Em regiões onde a situação de falta de água já atinge índices críticos de disponibilidade,


como nos países do Continente Africano, a média de consumo de água por pessoa é de
19 m3/dia. Segundo a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), menos da
metade da população mundial tem acesso à água potável. A irrigação corresponde a
73% do consumo de água, 21% vai para a indústria e apenas 6% destina-se ao consumo
doméstico.

No nosso país, enquanto que a norte, o balanço entre as necessidades e os consumos


ainda são positivos, da zona da Estremadura para sul, as necessidades e os consumos
são maiores do que a disponibilidade de água. Estes consumos distribuem-se, a nível
nacional, pelo sector agrícola, gastando a rega 74,5% de toda a água fornecida; pelo
sector energético que consome 14%; a água para abastecimento residencial que ocupa
6,7%; a indústria com 4,4% e o turismo com 0,4% do total (Fonte: Relatório do Estado
do Ambiente – 2001).

Às modificações na quantidade de água disponível nos “depósitos” do ciclo da água


soma-se a faceta desse elo relacionada com a poluição. A contaminação das águas que
são devolvidas pelo ser humano ao meio receptor (rios, mar ou solo) tem tomado a
formas de esgotos domésticos incluindo detergentes, poluição industrial (ex. produtos
químicos vários) e agrícola, causada por práticas intensivas (ex. pesticidas e
fertilizantes).
No caso concreto da Maia, na zona norte do Concelho há muitos locais com forte
tradição na exploração pecuária, nomeadamente, na produção de gado bovino.
Das produções de gado bovino resultam efluentes líquidos que incluem chorumes
(constituídos essencialmente por mistura de fezes, urina e água); estrumes (dejectos e
quantidades significativas de material utilizado na cama dos animais); águas sujas
(resultam das operações de lavagem de salas de ordenha e áreas adjacentes, bem como
das águas das chuvas com os dejectos dos parques descobertos) e águas lixiviantes dos
silos (resultantes dos processos de fermentação que ocorrem na ensilagem de forragens).
Estes resíduos possuem um elevado potencial de poluição/valor fertilizante, já que o
teor em matéria orgânica no caso dos chorumes pode atingir os 175.000 mg CBO5/L
(uma água residual urbana pode atingir o valor de 400 mg/L), possuindo ainda cargas
elevadas de azoto e fósforo. No caso de não serem convenientemente tratados, os
resíduos constituem potenciais fontes de poluição orgânica não urbana, com
consequências graves para o ambiente e para a saúde pública da população.

Daí a crescente preocupação que tem havido em diagnosticar a situação para, assim,
traçar uma estratégia de minimização dos impactos desta actividade agrícola.

Quando se fala de gestão dos recursos hídricos, o trinómio água-ambiente-saúde deve,


assim, estar lado a lado. Daí a importância do controlo da qualidade da água que
consumimos todos os dias. Nesse sentido, as análises à água para o nosso consumo são
sempre realizadas em dois pontos: na fonte onde é captada e à saída das torneiras
(tendo a água, entretanto, passado por uma estação de tratamento de águas (ETA).

A classificação da qualidade da água é feita de acordo com uma série de parâmetros


para os quais existem:
> Valores Máximos Recomendáveis (VMR), para que a água possa ser considerada
em óptimas condições;
> Valores Máximos Admissíveis (VMA), acima dos quais a água deve ser
considerada imprópria para consumo.

Em suma, o aumento exponencial do consumo aliado à crescente adição de substâncias


estranhas e tóxicas aos recursos hídricos, têm feito diminuir a quantidade de recursos
hídricos disponíveis e, consequentemente, tem crescido a necessidade de se pensar em
novas opções de gestão, a nível local, regional e global, deste bem tão precioso e nem
sempre suficientemente valorizado.

Pegada Hídrica
Portugal tem uma das mais elevadas “pegadas hídricas” por habitante do mundo (em
inglês, “water footprint”). Entre os seis países que têm a mais elevada pegada hídrica
(de um total de 140) estão cinco da região Mediterrânica: Grécia, Itália, Espanha e
Chipre, além de Portugal.

A pegada hídrica de um país é um conceito relativamente recente, mas cada vez mais
importante, sempre que falamos em escassez de água.

Define-se como o volume total de água usado globalmente para produzir os bens e
serviços consumidos pelos seus habitantes, tanto em território nacional como no
estrangeiro, no caso dos bens importados. A World Wildlife Fund (WWF) estima que,
em Portugal, a utilização de água seja aproximadamente de 52 m³/pessoa/ano, variando
entre cerca de 130 litros (nos Açores) e mais de 290 litros (no Algarve).

De acordo com o Relatório da Pegada Hídrica em Portugal 2010 produzido pela WWF,
cada habitante do nosso País é responsável pela utilização de 2.264m3/ano. Mais de
80% desse valor diz respeito à produção e consumo de produtos agrícolas, e mais de
metade corresponde à importação de bens para consumo – ou seja, 54% da pegada
hídrica em Portugal é externa.

A pouca eficiência do sector agrícola nacional, a dependência dos bens agrícolas que
importamos (principalmente de Espanha), e as diferenças geográficas internas, com
problemas de escassez de água a sul (em particular na bacia do Guadiana), são as
principais causas da elevada pegada hídrica nacional.

Com a escassez de água cada vez maior no nosso país, é necessário tomar algumas
medidas urgentes de poupança de água. Cada um de nós tem a responsabilidade de
poupar água no seu dia-a-dia.

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