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Publicado em NOVA ESCOLA 31 de Janeiro | 2019

Educação Infantil

Brincar é para todos


Crianças com e sem deficiência se beneficiam de brincadeiras inclusivas na
Educação Infantil
NOVA ESCOLA

Foto: Fundação Volkswagen

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2

O brincar, o aprender e o conhecer andam juntos. Ato natural e aprendizagem cultural ao mesmo
tempo, o brincar é essencial na vida das crianças e deve ser prioridade diária em uma concepção
inclusiva de educação. Independentemente de suas condições físicas, sensoriais, intelectuais ou
sociais, as crianças precisam brincar, e as unidades de Educação Infantil são lugares onde elas podem
dar vazão à criatividade e à imaginação. Mas, para que isso aconteça, os professores precisam
incentivar a autonomia e garantir espaço, tempo e materiais para a brincadeira. A gestão escolar é
responsável por apoiar as iniciativas dos docentes e por envolver toda a equipe e as famílias no
processo educativo.

Com o propósito de aprimorar as práticas inclusivas nas Escolas Municipais de Educação Infantil
(EMEIs) de São Paulo, a Fundação Volkswagen criou o Projeto Brincar, para formar gestores,
professores e demais educadores. Durante dois anos, consultores da OSCIP Mais Diferenças
trabalharam em conjunto com profissionais da rede pública para buscar, pensar, criar, experimentar e
consolidar atividades pedagógicas que garantem o brincar para todos – crianças com e sem
deficiência.

Em todo o Brasil, são vários os desafios que se apresentam para os educadores. O principal deles é
como colocar em prática nas salas de aula – em geral com turmas numerosas e que seguem uma
rotina –, ideias inovadoras ou até bem simples, mas que valorizam os saberes, respeitam o tempo e os
interesses das crianças.

“É possível potencializar tanto o aprender quanto o


brincar por meio de contextos culturais planejados,
construídos com espaços, materiais e interações que
enriquecem e permitem escolhas e o protagonismo da
criança, além de profissionais bem formados.”
Tizuko Morchida Kishimoto, professora e pesquisadora da Faculdade de Educação da
Universidade de São Paulo (USP) e consultora acadêmica do Projeto Brincar.

Utilizar materiais acessíveis, mudar a disposição da sala e estimular a expressão por meio da arte
foram apenas algumas das propostas da formação do Projeto Brincar. Quer um exemplo? Mesas
viradas de ponta-cabeça tiveram sua base envolta em filme plástico. Com tintas e pincéis, algumas
crianças pintavam no material transparente do lado de fora; outras, sentadas sobre o tampo invertido,
na parte de dentro, encostavam o rosto no plástico para que seus colegas desenhassem contornos ou
criassem livremente sobre os relevos da face.

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Diferentes linguagens, como artes visuais, teatro, corpo e movimento, cinema, audiovisual, fotografia,
livro, literatura e letramento, foram abordadas nos encontros de formação. Depois, aconteceram
práticas nas unidades escolares, em acompanhamentos contínuos, que possibilitaram aos educadores
exercitar novas formas de brincar e abrir seu leque de atividades. O objetivo da experimentação
conjunta, no dia a dia da Educação Infantil, foi uma mudança sensível de olhar. A ideia era deixar de
lado atividades diferenciadas e adaptadas para as crianças com deficiência e planejar brincadeiras
diversificadas, propondo novas formas de interação e incluindo toda a turma.

98% dos participantes acreditam que o Projeto Brincar trouxe contribuições para o
desenvolvimento de alunos com e sem deficiência

Fonte: avaliação de 2017 do Projeto Brincar


Os principais conceitos abordados na formação e muitos
exemplos de práticas do Projeto Brincar podem ser
consultados pelos educadores de todo o país na publicação
Caderno Brincar – Volume 2, iniciativa da Fundação
Volkswagen em parceria com Nova Escola. Brincadeiras e
inclusão podem também transformar e aprimorar o
cotidiano de sua escola, para isso entenda quais são as
temáticas mais relevantes para leitura e imersão – tratadas
em capítulos ilustrados com fotos das Escolas Municipais de
Educação Infantil. Veja como:

Ressaltar aimportância do brincar no currículo.


Montar oficinas para aproximar as famílias.
Reorganizar os espaços e o tempo.
Estimular interações e descobertas.
Oferecer linguagens e sensações para as crianças.
Registrar e refletir sobre a prática pedagógica.

Completam a publicação entrevistas com Tizuko Morchida Kishimoto, professora da Faculdade de


Educação da Universidade de São Paulo (USP) e estudiosa do brincar, das pedagogias e das culturas da
infância, e Gabriel de Andrade Junqueira Filho, professor da Faculdade de Educação da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), defensor da ideia de protagonismo compartilhado entre as
crianças e os educadores. Um material essencial para a consulta de diretores, coordenadores e
professores.

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