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O Exército do Rei Demônio Invade

Parte 2

Hospedaria [Alívio]—

Aquela que está cuidadosamente limpando a sala de jantar vazia era a


ídolo da casa, Mei. Já assava do meio dia e normalmente a este horário o
salão estaria transbordando de fregueses.

— Fuu...

Ela era uma jovem Panteriana com cabelos castanho-claros cortados a


altura dos ombros. Nesse momento ela estava fazendo uma expressão
séria, quando de repente, a porta da entrada foi empurrada e o sino
instalado soou. Mei imediatamente colocou um sorriso radiante e foi até a
entrada para receber o visitante.

— Bem-vindo a Alívio, nya! Eu sou a idooa desta hospedaria, Mei-chan ☆]

— Ahaha… Foi mal.

Aquela que chegou dando um sorriso sem jeito foi a Mestra da Guilda de
Aventureiros, Sylvie.

Ela costuma usar roupas demasiadamente expositivas. Apesar de ter a


aparência de uma criança, na verdade isso se deve a uma característica de
sua raça chamada Grasswalkers cujo a aparência física não muda mesmo
após chegarem a faze adulta. Em verdade, Sylvie é uma Aventureira de
longa carreira.

Rudy: Pelos meus cálculos a Sylvie deve ter pelo menos algo em torno de
50 anos. Ela participou da última guerra contra o Rei Demônio junto ao
Galford ‘-‘
Mei serrou friamente os seus olhos.

— Tch, então não era um cliente.

— Mesmo assim eu sou meio que a Mestra da Guilda dos Aventureiros,


sabe? Estou patrulhando a cidade para ver se está tudo bem.

Mei deu de ombros para Sylvie, que parecia estar dando uma desculpa
para seu real objetivo.

— Se você está procurando por Diablo-san e as outras, eles ainda não


chegaram.

— Entendi...

Frequentemente Sylvie tem vindo até a hospedaria Alívio sob o pretexto


de estar patrulhando. Há relatos de que um aventureiro incomparável seja
um cliente regular da hospedaria, apesar de que Mei nunca viu o seu
poder em combate.

— O perigo é assim tão grande?

— Não, não é para tanto~

Sylvie a respondeu de maneira despreocupada, mas aquilo tornou tudo


ainda mais suspeito.

— Se isso fosse verdade você não viria aqui com tanta frequência atrás
deles...

— Hahaha… É sério, está tudo bem. A cidade tem uma barreira que repele
qualquer Ser Demoníaco. Esqueça até mesmo as Bestas Demoníacas, nem
mesmo um Rei Demônio conseguiria entrar.

Ao redor de Faltra há esplêndidas muralhas de pedra e junto a elas, existe


torres que atuam como amplificadores da barreira. É dito que o
suprimento de Poder Mágico é realizado pela Chefe da Associação dos
Feiticeiros, Celestine Bordorel. Enquanto Celes residir na cidade, a
barreira será gerada pela torre da associação e amplificada pelas torres da
muralha — graças a isso, aqueles afiliados aos Seres Demoníacos seriam
incapazes de adentrar Faltra.

Embora ciente de tudo isso, a ansiedade de Mei ainda não desaparecia.

— Os soldados irão lutar, certo?

— Eu não sei de nada quando se trata do exército, mas as tropas


estacionadas na Cidade de Faltra são algo como o exército privado do
Lorde Feudal, afinal. Acho que tudo vai depender da decisão de Galrfor-
san.

— E quanto aos Aventureiros?

— Eles todos estão ávidos em participar! Todo mundo foi lutar para
proteger a cidade, então pode ficar tranquila!

Mei colocou a ponta do dedo em seu lábio, pensativa.

— Hmm, eu tenho um monte de conhecidos entre os Aventureiros, então


estou preocupada com eles, nya.

— Obrigada por isso, mas proteger as raças contra os Reis Demônios é


dever que todo Aventureiro possui.

Já estava na hora de ir para o próximo local de patrulha — dizendo isso,


Sylvie deu meia volta e abriu a porta. Como se para assegurar algo, ela fez
um pedido a Mei.

— Se o Diablo-san retornar, diga a ele para vir até a Guilda.

— Eu sei, mas~ não vai ser de graça, entendeu, nya?

— Eh!?
Mei levantou um dedo.

— Depois de expulsarem o exército do Rei Demônio, todo mundo da


Guilda vai vir para a Alívio para uma rodada de nossas renomadas
salsichas!

— ...Fufufu, é uma promessa, então. Até mais~

Sylvie fechou a porta e o interior do salão tornou-se quieto mais uma vez.

◇◇◇

Cidade Fronteiriça de Faltra, Portão Oeste—

— ABRAM O PORTÃO! ABRAM O PORTÃO! — Um homem montado


gritou para os soldados no topo da muralha.

Sendo da Raça humana, sem armadura e nem ao menos uma espada, ele
não parecia ser um soldado também. Apesar disso, os guardas no portão
reconheceram sua face.

— É o Boris! Podem abrir!

A ordem para abrir o portão foi imediatamente dada e as barras de aço


que bloqueavam a passagem após a ponte, foram imediatamente içadas
pelas correntes.

Um único cavalo, Boris montado nele e, na garupa, havia mais uma


pessoa. Um corpo imóvel estava sendo carregado. Quando entrou nas
muralhas, os guardas correram até lá.

— Bom trabalho! Então, como foi!?


— O Exército do Rei Demônio foi avistado!

Vozes de surpresa se levantaram ao redor.

— Você fez bem em conseguir voltara salvo.

— Não… como nós criamos uma isca, acabamos perdendo nossos


equipamentos e um cavalo.

Deixando a armadura de lado, eles prepararam um espantalho usando


apenas palha e o colocaram em um cavalo na rodovia. Caso tudo desse
certo, eles pensaram em recuperar o cavalo mais adiante, mas
infelizmente ele foi facilmente estraçalhado por um Ser Demoníaco alado.
Se eles tivessem sido vistos, provavelmente teriam morrido.

Enquanto os Seres Demoníacos estavam distraídos com o cavalo, Boris e


Massa escaparam pela floresta e retornaram para Faltra. Massa estava
cobrindo a boca com uma face pálida.

— Urgh... Boris, acho que vou vomitar…

— Vo-você está bem, cara? Pode descer agora e descanse. Deixa que eu
mesmo faço o relatório.

— Valeu mesmo. O Tenente General é assustador… URGH! — Massa


nunca foi bom com cavalgadas.

Os guardas agradeceram aos dois pelos seus esforços e tomaram as rédeas


do cavalo de Boris.

— Não se preocupe por ter perdido um cavalo e os equipamentos. Mais


importante agora, vá relatar ao Tenente General.

— Entendido!

Seguindo pela muralha do portão oeste até a porção norte, havia


guarnição do exército. Barracas, estábulos, campos de treinamento,
arsenal, suprimentos... e então, o quartel general. Normalmente, apenas
oficiais seriam permitidos a entrar naquele edifício de tijolos, mas fazendo
continencia, Boris facilmente entrou.

— Soldado Boris retornando do Forte da Ponte Ulg! Permissão para


relatar os acontecimentos ao Tenente General!

— Permissão concedida!

O vigia deu continência e Boris foi permitido entrar. Atravessando o


corredor, ele chegou até uma porta na área mais interna da construção.
Passando por diversas portas semelhantes, ele finalmente chegou até a
sala de comando do Lorde Feudal da Cidade Fronteiriça de Faltra, o
Tenente General Chester Lay Galford.

Na sala de comando—

O Tenente General estava atrás de uma grande mesa. Pilhas de papeis


estavam enfileiradas de uma ponta a outra da mesa e os oficiais de
escritório estavam presentes também. O cheiro de suor, tinta e ferro
preenchia a sala.

Como a última vez que Boris viu Galford havia sido durante o começo do
ano, então fazia quase um ano que o encontravam. Entre o Tenente
General de suas memórias e o homem de expressão carrancuda a sua
frente, a diferença foi tamanha que nem parecia ser a mesma pessoa de
um ano atrás.

As rugas em seu rosto haviam aumentado, sua pele acinzentou-se e havia


mechas brancas misturadas ao seu cabelo. No entanto, com um brilho
afiado em seus olhos, ele encarou Boris.

— Você avistou o exército do Rei Demônio… é isso?

— Sim, senhor! Havia oito Bestas Demoníacos de tamanho colossal,


[Grandes Tartarugas]! No casco de cada uma delas, um largo número de
Seres Demoníacos liderando Bestas Demoníacas de porte médio! O
número estimado deles é de aproximadamente mil! A velocidade do seu
avanço está no nível de uma pessoa correndo e atravessaram a Ponte Ulg
por volta das 11 da manhã de hoje!

Ao som de “Você disse, mil!?”, vindo dos oficiais, uma atmosfera sombria
dominou a sala. Mesmo o número de 100 já seria o suficiente para colocar
a todos em uma situação de desespero. Pelos anais da história, nunca
aconteceu de o Exército das Raças enfrentar um número tão elevado de
Seres Demoníacos.

Um conselheiro de idade já avançada levantou-se.

— Você tem alguma prova de que realmente os avistou?

— …Considerando o passo deles, acredito que devam chegar ao anoitecer.

— Mumumu…

Outro oficial decidiu questioná-lo.

— Na mesma velocidade que uma pessoa correndo, hein… Uma


carruagem seria capaz de escapar, então?

— Isso se estivermos falando das Grandes Tartarugas, mas… eu, não, nós
fomos atacados por um Ser Demoníaco alado. Ele era mais rápido que um
cavalo e conseguiu partir o cavalo e uma armadura ao meio com um único
golpe.

— Céus…

O objetivo do Exército do Rei Demônio era a aniquilação de todas as


Raças. Negociações de paz ou rendição não existiam. O que poderia ser
feito nesta situação? Os oficiais discutiam repetidamente entre si até que
Galford fez uma pergunta.

— E quanto ao Grande Rei Demônio? Por acaso você viu Modinalaam?


Boris balançou a cabeça negativamente.

— Eu não tenho certeza. No topo da Besta Demoníaca que estava


liderando havia um Ser Demoníaco semelhante a uma coruja e alguma
outra coisa que parecia ser importante…

— Este provavelmente é Owlrou. Ele conhecido por ser o mais antigo dos
Seres Demoníacos.

— Compreendo…

— Você viu outros?

Boris falou sobre a Ser Demoníaca com asas e cauda de dragão e o Ser
Demoníaco com cabeça de sapo.

— Ah, também tinha uma caixa.

— Uma caixa?

— Ela estava presa por correntes na Grande Tartaruga e tinha uma


espécie de… designe sombrio… na superfície…

Lembrando-se da aparência da caixa, uma ânsia de vômito o preencheu.

— Fumu. — Galford cruzou os braços e começou a ponderar.

Neste momento, a porta atrás de Boris foi aberta e a voz de uma mulher
soou.

— Ainda estão perdendo tempo aqui latindo? A paciência de vocês é


impressionante.

— Lamnites-dono!?

Um dos oficiais gritou o nome dela. A estonteante mulher a entrar na sala


foi Farnis Lamnites, ex-Lorde Feudal da Cidade de Torre Zircônia.
Não era a primeira vez que Boris a via. Ela era uma mulher vestindo um
deslumbrante uniforme militar vermelho, com seios tão abundantes que
não pareciam humanos e seus cabelos escarlates pareciam brilhar. Ela
tinha cílios longos, lábios lustrosos e uma aura sedutora que atraia todos
os olhares na sala. Boris foi inconscientemente encantado pela sua beleza
e parecia entrar em um estado de transe.

Lamnites era uma brava general que foi capaz de repelir anteriormente o
Exército do Rei Demônio. No entanto, com o renascimento do Grande Rei
Demônio, ela determinou que a Cidade de Torre Zircônia não poderia ser
defendida, a abandonando, e então estacionando suas tropas em Faltra.

Agindo como se ela mesma fosse a comandante, começou a reprimir os


oficiais.

— Não importa que sejam mil ou dois mil, correto? Afinal, não importa
quantos peixes pequenos se juntem, eles não são o problema.

— Mas eles não são peixes pequenos, Lamnites-dono… Estamos falando


de Bestas e Seres Demoníacos.

— Hah! Tremendo que nem uma menina em sua noite de núpcias!

— O-o quê!?

— Não tema. No momento em que o comandante oficial for derrotado, o


exército do Rei Demônio irá ruir. Embora sua força individual seja grande,
eles não passam de uma massa desordenada. Não há nada com que se
preocupar.

Desta vez foi Galford quem abriu a boca.

— Aquele que lidera este exército é outro senão o próprio Grande Rei
Demônio, Modinalaam. Se ele for derrotado, então a batalha terminará
com a vitória das Raças… Eu entendo muito bem isso.
— Sendo assim, isso faz a conversar ser mais rápida. Reuna uma força de
elite e combata o Grande Rei Demônio. Não há melhor escolha, correto?

— Uma solicitação de auxílio foi feita à Capital Real.

Lamnites bufou ameaçadoramente.

— Como se aquele covarde fosse mover os cães de guarda que o protegem!

— Sua Majestade é uma pessoa sagaz.

— Se o Rei fosse realmente um governante bravo e sagaz, ele já teria


mandado os heróis subjugarem o Grande Rei Demônio, exatamente como
os reis do passado fizeram! Quantos dias você acha que já passaram desde
que a cidade de Torre Zircônia caiu?

— Estou certo de que ele tem um plano.

— Você também se tornou um covarde, Galford!?

— Vou te dar um aviso — Quando se está lutando contra um Rei Demônio,


lutar em sincronia pelo bem comum de todas as Raças é essencial. Não
importa como você realmente se sente por dentro, nós nunca venceremos
se os oficiais e soldados começaram a duvidar de seu Rei.

— Se seguirmos um imbecil, então as Raças perecerão, você não sabe!?

— Você é que não sabe. Discutir assim entre nós é que fará as Raças
perecerem.

Lamnites estalou a língua.

— Hmph… Muito bem, enquanto não houver alternativa melhor, nossa


única escolha é lutar. O fato de que não devemos esperar por reforço da
capital é um ponto comum que você e eu compartilhamos. Para início de
conversa, discutir sobre o que passa na cabeça de um idiota é um absurdo.
— Peço para que falte com respeito ao Rei na frente dos oficiais.

— A chegada do Exército do Rei Demônio será ao anoitecer, correto? Irei


me preparar para a batalha. Além de mim e você… há amis algum soldado
que possa vir a ser útil?

— [...]

Galford ficou em silêncio. A cidade Fronteiriça de Faltra era uma


importante linha de separação com o território do Rei Demônio, então as
tropas estacionadas aqui eram compostas por soldados de elite.
Entretanto, aqueles que foram capazes de superar os limites das Raças
foram poucos.

Pessoas que transbordavam de talento foram todas levadas para a Capital


Real. A promoção de um subordinado sempre foi um evento de celebração,
mas o fato era que aquele soldado jamais retornaria para as linhas de
frente.

Lamnites fez uma pergunta.

— Diablo ainda não tem retornado?

— A informação que temos é que ele partiu cidade do Mestre Espadachim,


[Sodmas].

O Senhor Feudal de Faltra avia apontado Diablo como objeto de vigilância,


enviando espiões proficientes para mantê-lo de olho e não os convocou de
volta mesmo depois que deixaram a cidade. Ele inclusive havia o mantido
sob observação mesmo durante os eventos em Torre Zircônia e até mesmo
na Capital.

— Sodmas? E o que ele tem feito por lá?

— Não tenho informação precisa, mas… parece que ele comprou uma
larga quantidade de fertilizante e subiu a montanha…
— Ele não estão começando uma fazenda ou algo assim, está!?

— Estamos falando de um Aventureiro… Não podemos contar com a sua


força.

— Preciso que você sabia de uma coisa… A presença ou não dele pode ser
de grande influência nesta guerra.

— As notícias já foram espalhadas. Se ele virá ou não, está fora do meu


alcance.

Galford deixou os ombros caírem e Lamines deu um pesado suspiro.

Quanto a Boris, ele teve um pensamento.

“Diablo-san, você é realmente incrível.”

Para que duas pessoas tão importantes estivessem tão complacentes sobre
sua presença era algo extraordinário. Tente voltar de alguma forma o
mais breve possível — rezar era a única coisa que Boris poderia fazer.

Ele casualmente virou seu olhar para o oeste. A muralha podia ser vista
pela janela e o sol lentamente descia. Conforme o tempo passava, sua
ansiedade ficava maior.

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