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Aula 06
1 INTRODUÇÃO
Quando uma massa de solo ou rocha apresenta uma superfície permanentemente inclinada com a
horizontal, diz-se que ela constitui um TALUDE.
Todos os taludes apresentam a tendência natural de buscar uma forma mais estável, em direção à
horizontal ou seja, encontram-se numa situação de instabilidade, sujeitos a movimentos e a
rupturas.
Contenção é todo elemento ou estrutura destinado a contrapor-se a empuxos ou tensões geradas
em maciço cuja condição de equilíbrio foi alterada por algum tipo de escavação, corte ou aterro.
As contenções devem suportar os empuxos exigidos pelo terreno, para garantir sua estabilidade,
fazendo as funções de paramento e de escoramento. O paramento está ligado à estabilidade local
e o escoramento à estabilidade global.
A relação entre a resistência do maciço e a resultante das ações (peso do maciço, água,
sobrecargas etc), evolui desfavoravelmente com o aumento da profundidade (usualmente com o
quadrado da profundidade).
Muros são estruturas corridas de contenção constituídas de parede vertical ou quase vertical
apoiada numa fundação rasa ou profunda. Podem ser construídos em alvenarias (de tijolos ou
pedras) ou em concreto (simples ou armado) ou ainda, de elementos especiais. Sua fundação
pode ser direta, rasa e corrida ou profunda, em estacas ou tubulões.
Escoramentos são estruturas provisórias executadas para possibilitar a construção de outras
obras. São utilizados mais comumente para permitir a execução de obras enterradas ou o
assentamento de tubulações embutidas no terreno.
Cortinas são contenções ancoradas ou apoiadas em outras estruturas, caracterizadas pela
pequena deslocabilidade.
Reforços do terreno são construções em que um ou mais elementos são introduzidos no solo com
a finalidade de aumentar sua resistência para que possa suportar as tensões geradas por um
desnível abrupto. Nesta categoria enquadram-se o Solo Reforçado, a Terra Armada e o Solo
Grampeado ou Pregado.
2 EMPUXOS DE TERRA
As estruturas de arrimo são utilizadas quando se necessita manter uma diferença de nível na
superfície do terreno, mas o espaço disponível não é suficiente para vencer o desnível através de
taludes.
As estruturas podem ser:
- rígidas: a forma da estrutura não se altera com a pressão lateral de terra e experimenta,
somente, rotação e translação como um todo.
a) Contenção
b) Muros
São estruturas corridas de contenção constituídas de parede vertical ou quase vertical apoiada
numa fundação rasa ou profunda. Podem ser construídos em alvenarias (de tijolos ou pedras) ou
em concreto (simples ou armado) ou ainda, de elementos especiais. Sua fundação pode ser direta,
rasa e corrida ou profunda, em estacas ou tubulões.
c) Escoramentos
São estruturas provisórias executadas para possibilitar a construção de outras obras. São
utilizados mais comumente para permitir a execução de obras enterradas ou o assentamento de
tubulações embutidas no terreno.
d) Cortinas
e) Reforços do terreno
São construções em que um ou mais elementos são introduzidos no solo com a finalidade de
aumentar sua resistência para que possa suportar as tensões geradas por um desnível abrupto.
Nesta categoria enquadram-se o Solo Reforçado, a Terra Armada e o Solo Grampeado ou
Pregado.
Empuxo de terra é o esforço exercido pela terra contra o muro. O empuxo de terra pode ser ativo
ou passivo.
O empuxo é passivo quando atuar do muro contra a terra (escoramentos de valas e galerias).
O empuxo é ativo designa-se pela resultante da pressão da terra contra o muro, o qual é chamado
simplesmente de empuxo.
a) Corte do Terreno
A figura a seguir mostra um caso hipotético de um terreno no seu estado natural de repouso. O
maciço se mantém no seu equilíbrio estável indefinido, desde que não seja afetado pela erosão.
Decorrido certo intervalo de tempo (dias, meses ou anos), o terreno adjacente ao corte, na parte
superior, apresenta as primeiras fendas. Isto representa o início da manifestação do empuxo;
observa-se também o começo da desagregação do solo, com ligeiro deslocamento da superfície
cortada, o que já é uma situação de equilíbrio instável.
Segue-se, a qualquer instante, a ruptura, com o deslizamento de uma cunha de terra, tomando o
corte a forma da figura a seguir. Nesta situação a ação do empuxo foi total.
Para que não haja ruptura, é necessário que à à , sendo também designado como ângulo de
repouso do material ou talude natural ou ângulo de atrito interno do material (solo).
Na situação limite, tg =
b) Aterro
O empuxo ativo, nos casos dos aterros, assemelha-se ao caso anterior, porém, com ação mais
imediata quando se atinge a altura prevista no projeto ou um valor de altura crítica, a depender do
tipo de solo.
Seja, por exemplo, o caso em que se deseja aplainar um terreno, executando-se o movimento de terra pela compensação
do corte C, transportando e depositando a terra em A, conforme a figura a seguir.
À medida que a areia vai sendo depositada, naturalmente vai se amontoando e assumindo a
inclinação de talude, formando o ângulo à com a horizontal. Nesta situação, as paredes não
recebem empuxo.
Prosseguindo-se no enchimento da caixa, o material fora da zona de talude natural passa a fazer
pressão nas paredes da caixa.
Fato semelhante ocorre com os aterros junto aos muros de arrimo (embora no caso do solo, a
pressão seja aliviada em parte pela coesão, lembrando a equação de resistência ( = c + tg ).
Voltando ao caso do aterro, compactando ou apiloando a terra junto ao muro, podemos chegar às
condições idênticas de resistência ( = c + tg ), como primitivamente se encontravam os grãos
de solo no corte (grau de compactação 90%).
A boa norma de execução recomenda o apiloamento com soquete manual ou mecânico (sapo) em
camadas sucessivas de 20 cm, com um grau de umidade que dê ao solo seu maior peso específico,
conforme representado a seguir:
Convém lembrar que o excesso de umidade e o encharcamento d'água no solo, aumentam o efeito
do empuxo, razão pela qual se coloca obrigatoriamente a drenagem de brita e barbacans (tubos)
ao longo da altura do muro.
As primeiras teorias foram formuladas por Coulomb em 1773, Poncelet em 1840 e Rankine em
1856, conhecidas como Teorias Antigas, e que ainda tem dado resultados satisfatórios para o caso
de muros de peso, construídos de alvenaria ou concreto ciclópico.
Abordando o problema do empuxo à luz da teoria matemática da elasticidade para muros
elásticos, construídos em concreto armado, há as chamadas Teorias Modernas, entre elas as de
Resal, Caquot, Boussinesque, Müller Breslau, sendo que, nos últimos 30 anos, as recomendações
de Terzaghi e seus adeptos apresentaram resultados práticos.
a) Teoria de Coulomb
A direção da componente Q do peso da cunha forma com a normal ao plano de ruptura um ângulo
, cuja tangente é igual ao ângulo de atrito do terreno.
à à àcoeficiente de atrito terra contra terra
Temos, portanto:
O peso P da cunha decomposta em E e Q.
E aluando no muro.
Q atuando no plano de ruptura, também chamado plano de escorregamento ou deslizamento.
Para o projeto do muro, interessa saber o valor do empuxo E.
A grandeza de E pode ser considerada como uma pressão distribuída a longo da altura do muro,
cujo diagrama de distribuição, para simplificação do cálculo, admite-se linear, em analogia com o
empuxo proveniente da pressão hidrostática, e cuja área representa o valor de E.
Para levar em conta, no caso do solo, o atrito entre as partículas, a rugosidade do muro e a
inclinação do terreno em relação à horizontal, introduz-se um coeficiente K, a saber:
Os solos considerados até estes pontos foram aqueles cuja equação de resistência se dá pela
expressão = tg à à à à
Nos solos coesivos, argilas, a equação de resistência será acrescida do valor da coesão c, portanto
= à à tg
A coesão pode ser considerada como uma carga negativa que reduz o valor do empuxo E.
Segundo Coulomb:
Na prática, geralmente não se leva em conta o valor da coesão, pois a mesma pode ser alterada
com o decorrer do tempo. Só será considerada em obras de controle técnico permanente da
drenagem do terreno superficial, como no caso de estradas.
Devido às variações climáticas do grau de umidade, os solos coesivos variam de volume.
Durante a estação seca, o solo perde umidade e se contrai, formando-se fissuras.
Com as chuvas, a água penetra no solo. Este sofre inchamento e exerce nos muros pressões com
ação do empuxo ativo, muito maior do que aquele inicialmente calculado, pondo em risco a
estabilidade do muro.
à à à à à
à à à à à à
à à à à à à
à à à à reático no terreno
à à à à
As determinações dos empuxos de terra seguem os seguintes tipos de tratamento:
- teórico: tratamento matemático, através de modelos que traduzem a relação tensão x
deformação dos solos (dificuldades no processo matemático);
- empírico-experimental: apoiado em recomendações colhidas em observações em modelo de
laboratório e em obras instrumentadas.
Na experiência da figura foi colocada areia pura, atrás de um anteparo vertical, que pode sofrer
movimentos de translação.
Foram determinadas as forças resultantes da pressão da areia sobre os anteparos (EMPUXO), nas
seguintes situações:
C à v à
b) Teoria de Rankine
O método de RANKINE (1856) consiste na integração, ao longo da altura do muro, das tensões
horizontais atuantes, calculadas através expressões analíticas obtidas a partir de construções
gráficas dos Círculos de Mohr, tangentes à envoltória de resistência ao cisalhamento.
Assume as seguintes hipóteses básicas:
- maciço homogêneo de extensão infinita e de superfície plana horizontal.
- maciço num dos estados possíveis de plastificação, ativo ou passivo (estados de plastificação de
Rankine).
- muro de parede vertical, perfeitamente lisa.
No estado passivo de Rankine, os planos de ruptura formam um ângulo de ± (45 - graus com a
direção do plano horizontal.
3 ESTRUTURAS DE ARRIMO
3.1 MUROS
a) Muros de Gravidade são estruturas corridas, massudas, que se opõem aos empuxos horizontais
pelo peso próprio. Em geral são empregadas para conter desníveis pequenos ou médios, inferiores
a cerca de 5 m. Podem ser construídos de concreto simples, ciclópico ou com pedras,
argamassadas ou não.
A largura da seção transversal é da ordem de 40% da altura a ser arrimada.
Solo compactado, solo-cimento compactado, Enrocamento, Solo Ensacado ou Saco com Argamassa de Cimento
Fonte: IP-DE-C00/005 - DER/SP
Solo envelopado
Fonte: IP-DE-C00/005 - DER/SP
Concreto Ensacado
Fonte: IP-DE-C00/005 - DER/SP
d) Mistos - São muros com características intermediárias entre os supracitados, que funcionam,
portanto, parcialmente pelo peso próprio e parcialmente a flexão, utilizando parte do terrapleno
como peso para atingir uma condição geotêxtil de equilíbrio.
e) Muros de Contrafortes são os que possuem elementos verticais de maior porte, chamados
contrafortes ou gigantes, espaçados, em planta, de alguns metros, e destinados a suportar os
esforços de flexão pelo engastamento na fundação. O paramento do muro, nesse caso, é formado
por lajes verticais que se apoiam nesses contrafortes, conforme a figura a seguir:
Como nos muros de flexão, o equilíbrio externo da estrutura é conseguido tirando-se proveito do
peso próprio do maciço animado, o qual se apóia sobre a sapata corrida ou laje de fundação. A
diferença em relação aos muros de flexão é essencialmente estrutural. Os gigantes ou contrafortes
podem ser construídos para o lado externo do paramento vertical ou embutidos no terrapleno
animado.
A largura das fundações, no caso de se tratar de sapata corrida é, em média, da ordem de 40% da
altura a ser arrimada.
Com fundação direta, em geral a condição crítica de equilíbrio é a relativa à translação, o que pode
exigir a construção de um dente vertical na fundação para mobilizar uma parcela maior de
resistência a esse deslocamento.
f) Muros de Gabiões são muros de gravidade constituídos pela superposição de "gaiolões" de
malhas de arame galvanizado cheios com pedras cujos diâmetros mínimos devem ser superiores à
abertura de malha das gaiolas. São empregados para faixas de alturas da mesma ordem de
grandeza das dos muros de gravidade.
São construídos posicionando-se os gabiões no local em que deverão ficar, enchendo-os com
pedras de mão para formar as sucessivas fiadas que formarão um arrimo de gravidade.
Tipos de Muros de Gabiões:
- Caixa: em forma de paralelepípedo retângulo
- Colchões Reno: reduzida espessura: 15, 20 ou 30 cm.
- Cilíndricos ou dos tipos sacos ou bolsa: constituídos por um único pano de tela que forma um
cilindro aberto em uma extremidade (do tipo saco), ou do lado (do tipo bolsa).
Gabião
Fonte: IP-DE-C00/005 - DER/SP
g) "Crib Wall" (Parede de engradados) são estruturas formadas por elementos pré-moldados de
concreto armado ou de madeira ou aço, que são montados no local, em forma de "fogueiras"
justapostas e interligadas longitudinalmente, cujo espaço interno é cheio de preferência com
material granular graúdo.
São construídas montando-se as peças pré-moldadas das sucessivas "fogueiras", no próprio local e
enchendo os espaços centrais, de preferência, com material granular graúdo (brita grossa ou
pedras de mão). São estruturas capazes de se acomodar a recalques das fundações e funcionam
como arrimos de gravidade.
Fonte: <http://www.dicionario.pro.br/dicionario/index.php/Crib_wall>
3.2 CORTINAS
Cortinas são contenções que, pelo fato de serem ancoradas ou acopladas a outras estruturas, mais
rígidas, apresentam menor deslocabilidade, o que pode levar os maciços contidos a comportar-se
em regime elastoplástico, dando origem a solicitações maiores do que as calculadas no equilíbrio
limite. Nessas condições, a "rigidez relativa" da cortina tem influência na distribuição e na
intensidade dos empuxos sobre a cortina, os quais, por sua vez, dependem dos deslocamentos e
das deformações na interface "solo-cortina".
Qualitativamente, diz-se que uma cortina ou parede é flexível quando seus deslocamentos, por
flexão, são suficientes para influenciar significativamente a distribuição de tensões aplicadas pelo
maciço. Rígidas são cortinas cujas deformações podem ser desprezadas.
As ancoragens são barras ou tirantes embutidos no próprio maciço a ser arrimado, localizadas em
planos perpendiculares a uma cortina, funcionando a tração, com um comprimento que lhe confira
capacidade para se contrapor aos empuxos gerados por esse maciço, servindo, na extremidade
livre, de apoio à própria cortina de arrimo.
Fonte: <http://www.geosonda.com.br/cortina.php>
3.3 ESCORAMENTOS
3.4 PARAMENTOS
a) Estacas-Prancha
As estacas-prancha metálicas são implantadas através de cravação por percussão ou por vibração.
Devido ao sistema de ligação entre as estacas pranchas, elas formam um paramento estanque que
evita o fluxo d'água e o carreamento de material para o interior das escavações e, portanto,
dependendo do comprimento de sua "ficha'' e das características do subsolo, podem dispensar,
muitas vezes, a utilização de sistemas de rebaixamento do lençol freático.
Podem ser utilizadas com qualquer tipo de escoramento.
O escoramento inferior das estacas-prancha é proporcionado pelas próprias "fichas" que, também,
suportam os esforços verticais atuantes no paramento.
b) Perfil Pranchado
Este tipo de paramento é muito utilizado em obras de contenções implantadas acima do lençol
freático e em solos que podem, por um efeito de arqueamento (areias) ou devido à sua coesão
(siltes e argilas), permanecer estáveis, ao menos temporariamente, de modo a permitir a
escavação do terreno, entre perfis, para instalação do prancheamento.
O espaço necessário para a sua implantação é, geralmente, pequeno (20 cm a 40 cm).
O perfil pranchado pode ser utilizado com qualquer tipo de escoramento.
Abaixo do N.A., geralmente só podem ser implantadas com auxílio de sistemas de rebaixamento
do lençol freático.
Fonte: <http://sete.eng.br>
==f3d2d==
Fonte: <http://sete.eng.br>
São cortinas constituídas por estacões escavados com lama bentonítica, estacões revestidos com
camisas metálicas e também cortinas de tubulões executados a céu aberto.
Solução muito adotada na execução de contenções em que o solo a ser contido é constituído por
argilas médias, rijas e duras ou solos, acima do N.A., que apresentam uma certa coesão que
permite espaçar os estacões ou tubulões para compensar o maior consumo de concreto e aço, por
m2 de paramento, decorrente de sua forma circular.
No caso de estacões justapostos, sempre haverá entre eles um espaço de pelo menos 5 cm a 10
cm ou até mais, no caso de contenções profundas (problema de vertical idade), por onde fluirá
para dentro da escavação água e solo. Este problema pode ser resolvido fazendo-se um
tratamento das juntas através de injeções químicas (injeções de cimento são pouco eficazes) ou
através de colunas Jet Grout.
Estacas de pequeno diâmetro não são os elementos mais apropriados para serem utilizados como
paramento de uma contenção, pois, tendo pouca capacidade para resistir a momentos fletores
devido a sua reduzida seção transversal, exigem um maior número de pontos escorados, e
apresentam, como no caso dos estacões, os mesmos problemas de justaposição com o agravante
de se ter um maior número de juntas por m2 de paramento.
Seu emprego tem sido limitado a situações onde outros sistemas se mostram inviáveis.
Tudo o que foi dito com relação às cortinas constituídas por estacões se aplica às cortinas
executadas com estacas tipo hélice.
Devido ao processo executivo, elas apresentam como vantagem em relação aos estacões o fato de
não utilizarem lama bentonítica e ou camisas metálicas para conter o terreno e ter uma velocidade
de execução bem maior.
O processo de colocação da armadura, neste tipo de estaca, não permite que ela, dependendo do
seu comprimento, seja totalmente armada. Por este motivo a sua utilização em contenções fica
limitada a paramentos cuja altura incluindo o comprimento da ficha seja igual ou inferior ao
comprimento da estaca possível de ser armado.
g) Estruturas de Gravidade
h) Muros de Flexão
i) Cortinas
j) Paredes-diafragma
4 QUESTÕES COMENTADAS
1. (70 - EBSERH/2018 Cespe/Cebraspe)
Os muros de gravidade e os muros de flexão são estruturas de contenção que devem ser
executadas conjuntamente com um sistema de drenagem adequado para controlar a pressão
da água e evitar o aumento do empuxo.
Comentários:
Conforme vimos na aula, o excesso de umidade e o encharcamento d'água no solo aumentam o
efeito do empuxo, razão pela qual se coloca obrigatoriamente a drenagem de brita e barbacans
(tubos) ao longo da altura do muro.
Gabarito: Correta
No caso de solos não coesivos, o ponto de aplicação do empuxo ocorre a 1/3.z a partir da base e
no caso de solos coesivos, verifica-se o ponto de aplicação a 1/3 da altura da área de aplicação dos
esforços sobre o muro, o que resulta em altura inferior a 1/3.z a partir da base.
Contudo, segundo Moliterno (1980), na prática, geralmente não se leva em conta o valor da
coesão, pois a mesma pode ser alterada com o decorrer do tempo. Só será considerada em obras
de controle técnico permanente da drenagem do terreno superficial.
Com isso, pode-se considerar o ponto de aplicação a 1/3 da altura do muro a partir da base.
Gabarito: A
Dados:
àá à à à à à à à à à à à à à à à
àM à à à à à à à N 3
.
à à à à à à à à à 30º
K0 à à
onde: K0 = coeficiente de empuxo em repouso.
à à à à à à à à
O empuxo total, em kN, que a areia média exerce sobre o muro de arrimo na situação de
repouso é
(A) 109,20.
(B) 54,60.
(C) 40,95.
(D) 13,65.
(E) 4,55
Comentários
Conforme vimos:
De acordo com Moliterno (1980), para paramento interno liso, vertical e terreno adjacente
horizontal (caso usual dos muros de concreto armado), pode-se adotar a seguinte fórmula para o
coeficiente K:
Fundações por permitir realizar com relativa facilidade, segurança e economia, escavações
profundas mesmo junto a edificações já existentes.
As paredes-diafragma têm um desempenho melhor que os outros tipos de paramento, pois:
- podem ser implantadas em quase qualquer tipo de terreno, mesmo em areias finas submersas,
sem rebaixamento do lençol freático;
- podem ser implantadas sem provocar vibrações, mesmo em camadas de areias muito compactas
e argilas muito duras;
- formando um paramento "estanque", evitam o fluxo de água para o interior da escavação
possibilitando que esta, entre os paramentos, seja executada, na maioria das vezes, somente com
esgotamento superficial;
- executadas usualmente com espessuras variando de 30 cm até 120 cm (em obras especiais já
foram executadas paredes com espessuras de 240 cm), podem ser utilizadas em contenções de
pequena ou grande altura;
- se conformam melhor ao perímetro da contenção e podem ser utilizadas com qualquer tipo de
escoramento.
<http://www.infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/15/artigo258468-1.aspx>
Gabarito: C
“ à à à F à àC à “ àG à àR àI àU ào
grampeamento de solo é um procedimento de contenção aplicado a cortes em maciços de terra. O
sistema utiliza, basicamente, chumbadores, concreto projetado e drenagem, e tem como objetivo
estabilizar taludes de corte de forma temporária ou, o que é mais comum, permanente. Tem
execução relativamente rápida e custo relativamente baixo se comparado a outras tecnologias. A
contenção ocorre por conta da ancoragem de chumbadores sub-horizontais, que atuam de forma
passiva, e são introduzidos no maciço e depois fixados com calda de cimento.
<http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/2/artigo213006-2.aspx>
Na contenção com solo grampeado, a ancoragem é feita em toda a extensão do chumbador e não
apenas no nicho final. A superfície é recoberta com uma tela metálica e revestida com concreto
projetado. A aplicação do sistema permite a contenção de taludes por meio da instalação de uma
ancoragem passiva, ou seja, que só atua quando o terreno se movimenta. É uma solução associada
a cortes na encosta, embora possa ser utilizado em aterros instáveis. A técnica é menos
dispendiosa que a cortina atirantada e aplicável apenas em solos firmes; do contrário, a terra pode
escorrer por entre os grampos. Pode ser empregada em diversas situações, principalmente em
taludes ou escavações íngremes em solos, sendo um meio mais econômico quando comparado
com sistemas de contenção atirantados.
Gabarito: E
que se apoia no interior do solo. Por isso, é imprescindível aprofundar os tirantes até que fiquem
fora da zona de movimentação. Do contrário, a estrutura é carregada em caso de deslizamento.
Por isso, embora seja citada pelos especialistas como uma estrutura de contenção em áreas
urbanas, é preciso observar as condições do terreno para sua execução. As desvantagens ainda são
o alto custo e o prazo (longo) de execução.
Gabarito: A
(A) H / 3
(B) H / 2
(C) 2 H / 3
(D) B / 3
4. (54 MPE-AM/2013 FCC)
Considere o muro de arrimo da figura a seguir:
Dados:
àá à à à à à à à à à à à à à à à
àM à à à à à à à N/m3.
à à à à à à à à à 30º
K0 à à
onde:
K0 = coeficiente de empuxo em repouso.
à à à à à à à à
O empuxo total, em kN, que a areia média exerce sobre o muro de arrimo na situação de
repouso é
(A) 109,20.
(B) 54,60.
(C) 40,95.
(D) 13,65.
(E) 4,55
6 GABARITO
1) Correta 2) Correta 3) A 4) C
5) B 6) Errada 7) C 8) Correta
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Barbosa, Fábio R. F. Parede Diafragma moldada in loco. TCC. São Paulo: 2003.
- Lima, Maria José C. Porto de. Mecânica dos Solos Volume II. Apostila do Curso de Fortificação e
Construção. Instituto Militar de Engenharia IME. 1998.
- Moliterno, Antônio. Caderno de Muros de Arrimo. 2ª Edição. São Paulo. Edgard Blucher: 1980.
- Vários Autores. Fundações: Teoria e Prática. 2ª Edição. São Paulo. Pini: 1998.