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Toda mitologia, desde as mais antigas até as modernos, tem um local que seria submundo.
Esse local recebe diferentes nomes em diferentes culturas, em alguns casos nem chega a
ser um lugar propicio à punição, mas apenas um abrigo para os mortos. Fato é que todos
esses submundos tem seu gestor, que sempre é uma divindade, seja para o bem ou para o
mal.
Nesse post vamos conhecer essas divindades que tomam conta dos submundos, que o
cristianismo chama de "Inferno",
Deus da morte no Egito Antigo, mumificação, origem, funções, religião egípcia, mitologia do
Egito, deuses egípcios. De acordo com a mitologia do Egito Antigo, Anúbis era o deus da
morte, da mumificação e do submundo. Anúbis era representado nas pinturas com o corpo
de homem com a cabeça de um chacal.
Os egípcios acreditavam que no julgamento de um morto o coração dele era pesado numa
balança e a Pena da Verdade (que pertencia à consorte de Toth, Maat, a deusa da
verdade). Caso o coração fosse mais pesado que a pena o defunto era comido por Ammit
(um demônio cujo corpo era composto por partes híbridas de leão, hipopótamo e crocodilo),
mas caso fosse mais leve a pessoa em questão poderia ter acesso ao paraíso ou a alma
voltaria ao corpo. Anúbis era quem guiava a alma dos mortos.
Mitologia Hitita - ILUIANCA
Não é bem uma divindade, mas a mitologia hitita é muito remota e pelo que se sabe hoje,
essa serpente é a maior representação de uma divindade do submundo.
A serpente Iluianca, através de peripécias pouco inteligíveis, entra em luta com o Grande
Deus, inimigos que eram há muito tempo. Depois que a serpente Iluianca o atacou, o deus
queixa-se amargamente e quer que a castiguem. Então o deus Inara prepara uma grande
festa e enche bilhas e bilhas com diversas bebidas; enfeita-se e convida a Grande
Serpente a sair da sua cova e vir comer e beber; e a serpente Iluianca veio com seus
filhotes; comeram e beberam, esvaziaram todas as bilhas e aplacaram a vontade de beber;
de sorte que não puderam mais entrar na cova. Então aproveitaram a ocasião e amarraram
a Grande Serpente; o Grande Deus, auxiliado de outras divindades, a exterminou. Esse
mito parece ser uma réplica da história de Tiamat, o Caos (um dragão) e da Grande
Serpente que o deus Asar vigiava, na literatura babilônica.
Na mitologia grega, Hades era o deus responsável por governar o mundo subterrâneo e as
almas após a morte. Era filho de Cronos e de Réia, irmão de Zeus (deus dos deuses) e de
Poseidon (deus dos mares).
Hades costuma apresentar um papel secundário na mitologia, pois o fato de ser o
governante do Mundo dos Mortos faz com que seu trabalho seja "dividido" entre outras
divindades, tais como Tânato, deus da morte, ou as Queres (Ker) - estas últimas retratadas
na Ilíada recolhendo avidamente as almas dos guerreiros, enquanto Tânato surge nos
mitos da bondosa Alceste ou do astuto Sísifo. Como o senhor implacável e invencível da
morte, é Hades o deus mais odiado pelos mortais, como registrou Homero (Ilíada
9.158.159). Platão acentua que o medo de falar o seu nome fazia usarem no lugar
eufemismos, como Plutão (Crátilo 403a).
Mitologia Romana - PLUTÃO
O mesmo que o Hades pra os gregos. Deus da riqueza e da morte, senhor do mundo
inferior. Irmão de Júpiter e Netuno.
Ereshkigal era uma das grandes divindades sumérias, filha de Anu o antigo senhor do Céu
e Nammu, a senhora dos oceanos e irmã gêmea de Enki. O seu nome significa "Senhora
da Grande Habitação Inferior" ou ainda "Senhora dos Vastos Caminhos", tal nome indica
que é a rainha do inferno, pois "vastos caminhos" tanto como "terras vastas" eram
eufemismos para se falar do Inferno, terra cujos caminhos são infindáveis e sem rumo
certo. Assim, Ereshkigal é a rainha de Kur-Nu-Gia "A Terra do Não Retorno".
Apesar de ser a rainha do inferno e governante dos demônios e dos deuses obscuros,
Ereshkigal é uma dos grandes deuses Anunnaki, a quem Anu delegou o dever de ser a
juíza das almas dos mortos. Ela é quem julga os casos dos homens e mesmo dos deuses,
mesmo depois de já julgados pelo grande conselho dos 12 deuses, como aconteceu com
Enlil, quando do seu crime de violentar a jovem deusa Ninlil.
Mitologia Nórdica - HELA
Na mitologia nórdica, Hela (Hel ou Hell) é a deusa do Reino dos Mortos, igualmente
designado por Hel. É filha de Loki e da gigante Angurboda, irmã mais nova de Fenrir e da
serpente Jörmungandr, do oceano que circunda Midgard.
Hel foi banida por Odin para o mundo inferior que recebeu seu nome, Helheim, que fica nas
profundezas de Niflheim. Helheim fica às margens do Rio Nastronol, que equivale ao Rio
Aqueronte da mitologia grega. Lá, recebeu o poder de dominar nove mundos ou regiões,
onde distribui aqueles que lhe são enviados, isto é, aqueles que morrem por velhice ou
doença.
A personalidade da deusa Hel difere das dos deuses do mundo inferior das demais
mitologias: Ela não é boa e nem má, simplesmente justa. Quando os espíritos dos
bondosos, dos doentes e dos idosos eram trazidos à sua presença, ela cuidava deles e
lhes dava conforto. Mas àqueles a quem ela julgava como maus, impiedosamente os
arremessava nas profundezas geladas de Niflheim.
Existe um jogo de videogame XBOX ONE e PS4 chamado Hellblade, que mostra o
caminho para chegar à Hela, jogo perfeito, no que se trata de mitologia.
Na Mitologia Japonesa, Izanami (J イザナミ significando "Ela que convida") é uma deusa
tanto da criação como da morte, e também esposa e irmã de Izanagi, com encargos de
criar os deuses inferiores e o homem. O nascimento do deus Fogo causou-lhe a morte.
Ioruba - NANÃ
De forma alguma representa o mal, trata-se de uma divindade mito respeitada, que cuida
dos mortos, por assim dizer.
Nanã é um vodun e orixá das chuvas, dos mangues, do pântano, da lama, senhora da
morte, e responsável pelos portais de entrada (reencarnação) e saída (desencarne).
Identificada no jogo do merindilogun pelo odu ejilobon e representado materialmente no
candomblé através do assentamento sagrado denominado igba nanã.
Afirma-se que Nanã era a rainha de um povo e que tinha poder sobre os mortos. Para
roubar esse poder, Oxalá desposou-a, mas não ligava para ela. Nanã, então, fez um feitiço
para ter um filho. Tudo aconteceu como ela queria mas, por causa do feitiço, o filho, Omolu
nasceu todo deformado. Horrorizada, Nanã jogou-o no mar para que morresse. Como
castigo pela crueldade, quando Nanã engravidou de novo, Orunmilá disse que o filho seria
lindo mas se afastaria dela para correr mundo. Assim, nasceu Oxumaré, que, durante seis
meses do ano, vive no céu como o arco-íris, e nos outros seis é uma cobra que se arrasta
no chão.
Hindu - YAMA
Yama (em sânscrito: यम) é o deus da morte e o senhor do Samsara no Hinduísmo, primeiro
registro feito nos Vedas. Yama pertence às primeiras camadas da mitologia indo-ariana. Na
tradição védica Yama foi considerado ser o primeiro mortal que morreu e espiou o caminho
para a morada celestial, e em virtude da sua precedência ele tornou-se o regente dos
mortos. Em algumas passagens, entretanto, ele já é considerado deus da morte. O nome
Yama pode ser interpretado pelo significado de "gêmeo", pois em alguns mitos ele faz par
com sua irmã gêmea Yamī.
Yama é assistido por Chitragupta que é encarregado da tarefa de manter registros
completos das ações dos seres humanos na Terra, até a sua morte, decidindo como
recomenda-los enviando para o paraíso ou o inferno, dependendo das suas ações na Terra
(Karma).
Yama é também o senhor da justiça e é as vezes referido como Dharma, em referencia a
sua dedicação sem reservas em manter a ordem e a apegada à harmonia. Ele é dito
também ser o mais sábios dos devas.
Islã - IBLIS
No Voodoo e Vodou haitiano, Baron Samedi é um dos aspectos do Baron, um dos loa. Ele
é um loa dos mortos, junto com inúmeras outras encarnações do Barão, Baron Cimetière,
Baron La Croix, e Baron Kriminel. É um espírito muito temido ou Lwa na religião vodou
haitiano. Ele é concebido como um assassino que foi condenado à morte, sendo chamado
a pronunciar-se em julgamentos rápidos.
Baron Samedi é usualmente descrito com um chapéu branco, terno preto, óculos escuros,
e algodão tampando as narinas, semelhante a um cadáver vestido e preparado para o
enterro no estilo haitiano. Ele tem a cara freqüentemente parecida a uma caveira branca
(ou de fato tem uma caveira como cara) e fala com uma voz nasal. Ele é o cabeça da
Guédé família de Loa, ou um aspecto deles, ou possivelmente o seu pai espiritual. Sua
esposa é a loa Maman Brigitte. 'Samedi' significa 'sábado' em francês, embora haja
etimologia alternativa.
Baron Samedi de pé nos cruzamentos, onde as almas dos humanos mortos passem a
caminho de Guinee. Bem como sendo o loa sábio da morte, ele é um loa sexual,
freqüentemente representado por símbolos fálicos e famoso pela perturbação,
obscenidade, deboche, e tendo uma predileção especial para o tabaco e o rum. Além disso,
ele é o loa do sexo e ressurreição, e nesta última capacidade que ele muitas vezes é
invocado por aqueles que estão perto da morte ou a morte se aproxima, para cicatrização,
já que é apenas o Barão que aceita um indivíduo no reino dos mortos. Ele é considerado
um juiz sábio, e um mágico poderoso.
Cristianismo - LÚCIFER
O mais belo dos anjos.
A palavra Lúcifer significa “Portador da Luz” e foi usada como termo genérico para se referir
a Vênus. Ao longo da História, Lúcifer foi o nome utilizado para, como na música acima,
falar a respeito do “coisa ruim”. Em Isaías 14:12 há o trecho “Como caíste desde o céu, ó
Lúcifer, filho da alva!”. O trecho pode nos fazer entender que, de fato, Lúcifer é o “anjo
caído”, como também é conhecido
Na verdade, no mesmo livro, um pouco antes, em 12:4, há o começo da passagem: “Então
proferirás este provérbio contra o rei de Babilônia”, sendo que o final da passagem, em
14:22, conclui: “Porque me levantarei contra eles, diz o Senhor dos Exércitos, e extirparei
de Babilônia o nome, e os sobreviventes, o filho e o neto, diz o Senhor”.
Ou seja: no Antigo Testamento, Lúcifer se refere a um determinado Rei da Babilônia, que é
considerado, no cristianismo, uma metáfora para o Príncipe do Mal. No cristianismo, Lúcifer
não é o nome do demônio; na verdade, o uso de “Portador da Luz” tem a ver com Vênus,
que some durante o dia.
Lúcifer é a tradução da Bíblia em Latim de Luciferum , aparece apenas uma vez na Bíblia
Hebraica e de acordo com a influência da versão do Rei Jaime significa "o brilhante, estrela
da manhã, Lúcifer". A palavra Lúcifer provém da Vulgata, Isaías 14:12 significando "a
estrela da manhã, o planeta Vênus", ou, como um adjetivo, "portador da luz" , um nome,
literalmente "o que traz o anoitecer", para a estrela da manhã.
A religião judaica não possui um ser todo malévolo, que combata contra o Criador. Por
outro lado, o nome hilel ben shachar (filho d'alva), achado nos livros dos Profetas Isaías e
Ezequiel a quem muitos atribuem ao Diabo, no contexto judaico relevo nenhum tem, pois
se trata de uma referência ao rei da Babilônia, Nabucodonosor, que era daquela alcunha
chamado. Atribui-se ao erro de interpretação, segundo a visão hebraica, a leitura da frase
fora do contexto geral, pelo qual o profeta fazia uma exortação direta ao monarca.
De acordo com São Jerônimo, Lúcifer era o nome do principal anjo caído, e seu nome em
hebraico, helel, é derivado do verbo lamentar, pois ele lamenta a sua queda e a perda do
seu brilho. Esta visão prevaleceu entre os Padres da Igreja, de forma que Lúcifer não fosse
o nome próprio do diabo, mas apenas o seu estado anterior à queda.
Conforme o teólogo e parapsicólogo, Óscar G. Quevedo, Lúcifer passou a ser identificado
como Satã, após Orígenes, sendo a passagem de Isaías 14:12 como sendo uma queda do
reinado tirânico de Nabucodonosor II, rei da Babilônia; a queda de Hélél ben Shadar da
mitologia fenícia. Sendo assim, uma ameaça divina meramente metafórica, sendo
posteriormente materializada por judeus e cristãos, convertendo esses deuses pagãos em
demônios, algo alheio a revelação, ou seja, metafórico. Não existindo nada com relação ao
um anjo caído, nem relação direta com a terminologia Diabo, que provem do latim, Satã
originária do hebraico ou demônio que provem do grego.
A questão é que a humanidade dá nome às coisas desde que o mundo é mundo. Quando o
assunto envolve o imaginário maligno que seria capaz de explicar algumas fatalidades, a
variedade de nomenclaturas é realmente grande, principalmente se levarmos em
consideração períodos históricos e crenças religiosas diferentes.
DYBBUK: essa é uma figura do mal para a cultura judia. Trata-se do espírito de um
pecador que, de vez em quando, decide invadir o corpo de algumas pessoas. A vítima pode
demorar algum tempo para perceber que está com o Dybbuk no corpo, mas, assim que a
alma demoníaca se manifesta, o “hospedeiro” vai viver alguns dias de sofrimento.
Os judeus acreditam que esse espírito maligno só invade corpos de pessoas pecadoras, o
que sustentaria o argumento de que é preciso “andar na linha” para evitar ser possuído
pelo demônio.
Ao que tudo indica, porém, a característica de anjo teve fim, afinal algumas descrições
falam dele como uma figura maligna em um trono de vermes, comandando um exército de
gafanhotos em forma de cavalos com rostos humanos e rabos de escorpião.